SlideShare uma empresa Scribd logo
INCOMPATIBILIDADE RH
Grupo Sanguíneo
Grupos Sanguíneos
Existem dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os
sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em
relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem
existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a
presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:

•

Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;

•

Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;

•
•

Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
Grupo O – não possui aglutinogênios.
•

No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas
aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma
maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário,
ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode
entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo
pode levar a pessoa à morte.
Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes
em cada grupo sanguíneo:

Grupo sanguíneo

Aglutinogênio

Aglutinina

A

A

anti-B

B

B

anti-A

AB

AeB

Não possui

O

Não possui

anti-A e anti-B
Incompatibilidade Rh
O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue
humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro,
Rh – (Rh negativo). A existência de uma substância denominada fator Rh no
sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui
essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator
Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um
macaco Rhesus. Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh -) não possui aglutininas
anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir
aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas ocorre de forma
relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh + para um
receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão,
deverá haver considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh
produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes
para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os organismos.
Eritroblastose fetal
É uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue
materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente
ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto,
positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos
anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela
volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na
gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto.
Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas
ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.

O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que
os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh.
No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira
gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .
Sintomas
A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os
sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez,
paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia,
anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto.
Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a
hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo
fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.
Problemas apresentados pelas crianças com DHR
• Morte intra-uterina;
• Morte logo após o parto;
• Anemia grave;
• Crianças surdas ou deficientes mentais;

• Icterícia (coloração amarela anormal devido ao derrame da bílis no corpo e
no sangue, deviso às bilirrubinas);
• Insuficiência Hepática.
Diagnóstico
A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal
exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é
Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse
exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti Rh.
Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina
anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação
deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após
aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica.
Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a
mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto
não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª
semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.
Tratamento e prevenção
A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade
de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.
No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é
substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será
destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da
placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão
substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer
por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.
Recomendações
•

Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de
engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com
parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a
presença de anticorpos anti-Rh no sangue;

•

Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade
sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que
os anticorpos anti-Rh sejam destruídos.

•

Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do
próximo filho.
TURMA - TACT
Ana Karoline
Giane Suelen
Graziele Fontes
Greyciele Fontes
Isabelly Massud

Profª Enfª Carla Mallmann

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
URCA
 
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_20133 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
CotucaAmbiental
 
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 20153S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015Ionara Urrutia Moura
 
Apresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalApresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetal
Fernanda Marinho
 
Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010
Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010
Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010guest900530
 
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013Ionara Urrutia Moura
 
Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Alelos múltiploshipaciabio
 
Aloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multipla
Aloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multiplaAloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multipla
Aloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multipla
Mari Sousa
 
Profilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacaoProfilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacaouccarcozelo
 
Técnicas de diagnóstico
Técnicas de diagnósticoTécnicas de diagnóstico
Técnicas de diagnóstico
Adila Trubat
 
Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Lista de exercícios genetica I - 3º ano 2016 - profo james martins
Lista de exercícios   genetica I - 3º ano 2016 - profo james martinsLista de exercícios   genetica I - 3º ano 2016 - profo james martins
Lista de exercícios genetica I - 3º ano 2016 - profo james martins
James Martins
 
A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica SEMED de Santarém/PA
 
Aloimunizacao
AloimunizacaoAloimunizacao
Aloimunizacao
Letícia Spina Tapia
 
Frente 1 aula 12 O Fator Rh
Frente 1 aula 12 O Fator RhFrente 1 aula 12 O Fator Rh
Frente 1 aula 12 O Fator Rh
Colégio Batista de Mantena
 
Aloimunização Rh
Aloimunização RhAloimunização Rh
Aloimunização Rh
Rafael Bruns
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
Eduardo Tuba
 

Mais procurados (19)

Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Os alelos múltiplos
Os alelos múltiplosOs alelos múltiplos
Os alelos múltiplos
 
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_20133 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
 
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 20153S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015
 
Apresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalApresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetal
 
Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010
Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010
Tipagem Sanguinea E Alelos MúLtiplos 22032010
 
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
 
Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Alelos múltiplos
 
Aloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multipla
Aloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multiplaAloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multipla
Aloimunização materno –fetal e Assistência de Enfermagem a gestação multipla
 
Profilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacaoProfilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacao
 
Técnicas de diagnóstico
Técnicas de diagnósticoTécnicas de diagnóstico
Técnicas de diagnóstico
 
Mutação2
Mutação2Mutação2
Mutação2
 
Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Alelos múltiplos
 
Lista de exercícios genetica I - 3º ano 2016 - profo james martins
Lista de exercícios   genetica I - 3º ano 2016 - profo james martinsLista de exercícios   genetica I - 3º ano 2016 - profo james martins
Lista de exercícios genetica I - 3º ano 2016 - profo james martins
 
A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica
 
Aloimunizacao
AloimunizacaoAloimunizacao
Aloimunizacao
 
Frente 1 aula 12 O Fator Rh
Frente 1 aula 12 O Fator RhFrente 1 aula 12 O Fator Rh
Frente 1 aula 12 O Fator Rh
 
Aloimunização Rh
Aloimunização RhAloimunização Rh
Aloimunização Rh
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 

Semelhante a Incompatibilidade rH e grupo sanguíneo

Tipos sanguineos
Tipos sanguineosTipos sanguineos
Tipos sanguineos
Sanclé Porchéra
 
Aula 14 sistema abo
Aula 14   sistema aboAula 14   sistema abo
Aula 14 sistema abo
Jonatas Carlos
 
Sistema ABO e Fator Rh.pdf
Sistema ABO e Fator Rh.pdfSistema ABO e Fator Rh.pdf
Sistema ABO e Fator Rh.pdf
Gilmargomesdasilva7
 
Exames da consulta pré-natal.pdf
Exames da consulta pré-natal.pdfExames da consulta pré-natal.pdf
Exames da consulta pré-natal.pdf
elisa162943
 
Grupos sanguineos
Grupos sanguineosGrupos sanguineos
Grupos sanguineos
Andre Luiz Nascimento
 
Genetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEE
Genetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEEGenetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEE
Genetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEE
MarceloMonteiro213738
 
Folder Genética Sistema ABO.pdf
Folder Genética Sistema ABO.pdfFolder Genética Sistema ABO.pdf
Folder Genética Sistema ABO.pdf
RodrigoBarbassa3
 
Sangue e Sistema abo
Sangue e Sistema aboSangue e Sistema abo
Sangue e Sistema aboaferna
 
Anemia e Coagulopatias
Anemia e CoagulopatiasAnemia e Coagulopatias
Anemia e Coagulopatiastvf
 
Sistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator RhSistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator Rh
Mariana Remiro
 
Hemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de CiênciasHemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de Ciências
André Luiz Vasconcellos Vargas
 
Hemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de CiênciasHemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de Ciências
André Luiz Vasconcellos Vargas
 
Frente 1 módulo 11 Sistema abo
Frente 1 módulo 11 Sistema aboFrente 1 módulo 11 Sistema abo
Frente 1 módulo 11 Sistema abo
Colégio Batista de Mantena
 
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
Colégio Batista de Mantena
 
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
Colégio Batista de Mantena
 
Tipagem sanguinea
Tipagem sanguineaTipagem sanguinea
Sistema abo --
Sistema abo --Sistema abo --
Sistema abo --Elaine
 
SLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptx
SLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptxSLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptx
SLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptx
cristinanatasha
 

Semelhante a Incompatibilidade rH e grupo sanguíneo (20)

Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Sistema abo e fator rh
Sistema abo e fator rhSistema abo e fator rh
Sistema abo e fator rh
 
Tipos sanguineos
Tipos sanguineosTipos sanguineos
Tipos sanguineos
 
Aula 14 sistema abo
Aula 14   sistema aboAula 14   sistema abo
Aula 14 sistema abo
 
Sistema ABO e Fator Rh.pdf
Sistema ABO e Fator Rh.pdfSistema ABO e Fator Rh.pdf
Sistema ABO e Fator Rh.pdf
 
Exames da consulta pré-natal.pdf
Exames da consulta pré-natal.pdfExames da consulta pré-natal.pdf
Exames da consulta pré-natal.pdf
 
Grupos sanguineos
Grupos sanguineosGrupos sanguineos
Grupos sanguineos
 
Genetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEE
Genetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEEGenetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEE
Genetica IV 2012 (1).ppt GENETICAEEEEEEEEE
 
Folder Genética Sistema ABO.pdf
Folder Genética Sistema ABO.pdfFolder Genética Sistema ABO.pdf
Folder Genética Sistema ABO.pdf
 
Sangue e Sistema abo
Sangue e Sistema aboSangue e Sistema abo
Sangue e Sistema abo
 
Anemia e Coagulopatias
Anemia e CoagulopatiasAnemia e Coagulopatias
Anemia e Coagulopatias
 
Sistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator RhSistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator Rh
 
Hemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de CiênciasHemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de Ciências
 
Hemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de CiênciasHemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de Ciências
 
Frente 1 módulo 11 Sistema abo
Frente 1 módulo 11 Sistema aboFrente 1 módulo 11 Sistema abo
Frente 1 módulo 11 Sistema abo
 
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
 
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
2016 Frente 1 módulo 11 sistema abo
 
Tipagem sanguinea
Tipagem sanguineaTipagem sanguinea
Tipagem sanguinea
 
Sistema abo --
Sistema abo --Sistema abo --
Sistema abo --
 
SLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptx
SLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptxSLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptx
SLAID SOBRE GRUPOS SANGUINES E SISTEMA ABO.pptx
 

Último

A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
FeridoZitoJonas
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de casoErgonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
ssuser337f53
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
Klaisn
 
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso PráticoOs Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Amaterasu30
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 

Último (12)

A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de casoErgonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
Ergonomia Cabeleireiro - um estudo de caso
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
 
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso PráticoOs Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 

Incompatibilidade rH e grupo sanguíneo

  • 2. Grupos Sanguíneos Existem dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O. Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado: • Grupo A – possui somente o aglutinogênio A; • Grupo B – possui somente o aglutinogênio B; • • Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B; Grupo O – não possui aglutinogênios.
  • 3. • No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
  • 4. Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte. Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo: Grupo sanguíneo Aglutinogênio Aglutinina A A anti-B B B anti-A AB AeB Não possui O Não possui anti-A e anti-B
  • 5. Incompatibilidade Rh O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro, Rh – (Rh negativo). A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus. Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh -) não possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas ocorre de forma relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh + para um receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão, deverá haver considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os organismos.
  • 6. Eritroblastose fetal É uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”. Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos. O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .
  • 7.
  • 8. Sintomas A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez, paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia, anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto. Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.
  • 9. Problemas apresentados pelas crianças com DHR • Morte intra-uterina; • Morte logo após o parto; • Anemia grave; • Crianças surdas ou deficientes mentais; • Icterícia (coloração amarela anormal devido ao derrame da bílis no corpo e no sangue, deviso às bilirrubinas); • Insuficiência Hepática.
  • 10. Diagnóstico A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti Rh. Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica. Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.
  • 11. Tratamento e prevenção A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar. No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.
  • 12. Recomendações • Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue; • Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos. • Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho.
  • 13.
  • 14.
  • 15. TURMA - TACT Ana Karoline Giane Suelen Graziele Fontes Greyciele Fontes Isabelly Massud Profª Enfª Carla Mallmann