O documento discute a incompatibilidade sanguínea do sistema Rh, que pode causar eritroblastose fetal quando a mãe tem fator Rh negativo e o feto tem Rh positivo. Isso porque a mãe produz anticorpos contra o fator Rh do feto, que podem destruir as hemácias de fetos subsequentes com Rh positivo. O diagnóstico é feito por exame de Coombs indireto e a prevenção é feita com gamaglobulina anti-Rh após o parto do primeiro filho.
- Aula teórica de imuno-hematologia básica, abordando: sistema ABO e suas peculiaridades, sistema Rh em 2019: panorama atual e AGH: Por que ela é tão revolucionária?.
- Casos clínicos pertinentes.
Professor: Thiago Vianna de Carvalho, MSc.
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- Casos clínicos pertinentes.
Professor: Thiago Vianna de Carvalho, MSc.
"A descoberta dos tipos sanguíneos foi muito importante, pois antes disso muitos acidentes foram causados, inclusive com pacientes indo a óbito por terem recebido um sangue incompatível com o seu. Dessa forma, é de extrema importância que, antes de se fazer uma transfusão sanguínea, se saiba o tipo sanguíneo da pessoa."
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Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
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Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
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Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
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Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
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ISBN 978-85-8114-321-7
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atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Grupos Sanguíneos
Existem dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os
sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em
relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem
existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a
presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:
•
Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
•
Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
•
•
Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
Grupo O – não possui aglutinogênios.
3. •
No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas
aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
4. Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma
maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário,
ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode
entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo
pode levar a pessoa à morte.
Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes
em cada grupo sanguíneo:
Grupo sanguíneo
Aglutinogênio
Aglutinina
A
A
anti-B
B
B
anti-A
AB
AeB
Não possui
O
Não possui
anti-A e anti-B
5. Incompatibilidade Rh
O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue
humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro,
Rh – (Rh negativo). A existência de uma substância denominada fator Rh no
sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui
essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator
Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um
macaco Rhesus. Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh -) não possui aglutininas
anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir
aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas ocorre de forma
relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh + para um
receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão,
deverá haver considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh
produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes
para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os organismos.
6. Eritroblastose fetal
É uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue
materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente
ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto,
positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos
anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela
volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na
gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto.
Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas
ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.
O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que
os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh.
No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira
gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .
7.
8. Sintomas
A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os
sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez,
paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia,
anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto.
Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a
hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo
fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.
9. Problemas apresentados pelas crianças com DHR
• Morte intra-uterina;
• Morte logo após o parto;
• Anemia grave;
• Crianças surdas ou deficientes mentais;
• Icterícia (coloração amarela anormal devido ao derrame da bílis no corpo e
no sangue, deviso às bilirrubinas);
• Insuficiência Hepática.
10. Diagnóstico
A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal
exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é
Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse
exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti Rh.
Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina
anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação
deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após
aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica.
Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a
mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto
não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª
semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.
11. Tratamento e prevenção
A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade
de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.
No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é
substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será
destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da
placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão
substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer
por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.
12. Recomendações
•
Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de
engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com
parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a
presença de anticorpos anti-Rh no sangue;
•
Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade
sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que
os anticorpos anti-Rh sejam destruídos.
•
Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do
próximo filho.
13.
14.
15. TURMA - TACT
Ana Karoline
Giane Suelen
Graziele Fontes
Greyciele Fontes
Isabelly Massud
Profª Enfª Carla Mallmann