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Súmário



As organizações e seus profissionais estão enfrentando, cada vez mais, um mundo de grandes
transformações através da competitividade global, das exigências promovidas pelo mercado, pela falta de
previsibilidade de algumas economias e também pelas demandas dos stakeholders que relacionam
diretamente e indiretamente com sua área de atuação.

O fator mudança no cenário dos negócios é algo inevitável, porém como comentou Charles Darwin, na
teoria da evolução, não serão os mais fortes ou inteligentes que sobrevivem mas aqueles mais adaptáveis
ao novo ambiente.

Assim, abordar o tema da Inovação nas organizações passa a ser um fator-chave para o seu sucesso. A
grande questão e o principal desafio é como abordá-la no ambiente corporativo, já que o tema é amplo e
sujeito a várias interpretações.

Este documento, tem como objetivo ser uma referência inicial sobre a conceituação de Inovação do ponto
de vista corporativo e principalmente prover algum referencial teórico para sua promoção e gestão.


Notas: Todos os nomes de marcas e produtos utilizados neste material são nomes de marcas, marcas de serviços, marcas comerciais
ou marcas registradas de seus respectivos donos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou parte, sob
quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônicos, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem a permissão expressa
do autor.




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Introdução

        Segundo Govindarajan e Trimble (2010), os anos 1990 trouxeram um movimento oposto ao
posicionamento estratégico dos anos 1980 que destaca a forte defesa e resistência de uma posição já
conquistada no mercado. Segundo os autores, os anos 1990 trazem uma nova abordagem, pois apenas
focar na defesa provocaria a queda de todas as vantagens competitivas ao longo do tempo. A estratégia
não poderia ser a manutenção do status quo e sim Inovar.

       Collins e Porras (1995) destacaram que as empresas visionárias são mais do que bem sucedidas,
são duradouras, elas enfrentam contratempos e erram em alguma fase de suas vidas, no entanto – e este
é um ponto muito importante – tem uma incrível capacidade de recuperação, conseguindo dar a volta por
cima das adversidades.

        Todos os setores estão sujeitos a tendências externas que afetam seus negócios ao longo do tempo
como foi o caso da ascensão da internet mas a maioria das empresas se adapta de forma gradual e um
tanto passiva mas o aspecto principal é observação sobre a mudança de valor que estas tendências tem
para os Clientes e como impactará os modelos de negócios da empresa ( Kim e Mauborgne, 2005).

        Para Kaplan e Norton (1996), os ciclos de vida dos produtos continuam diminuindo. A vantagem
competitiva numa geração da vida de um produto não garante a liderança na próxima plataforma
tecnológica.

        Para se obter sucesso, não bastará simplesmente intensificar as estratégias de gestão existentes.
Os líderes terão que pensar em maneira diferente sobre como concorrer e serem lucrativos ( Tapscott e
Williams, 2006).




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Inovação – O Conceito

       Ao abordar o tema da Inovação nas organizações, promovendo uma discussão aberta sobre o
tema, gerará uma grande profusão de idéias e comentários, porém de forma efetiva, esta iniciativa terá
pouca valia se não houver um entendimento inicial claro do que é Inovação e principalmente do que não é
Inovação.

        Asssim, iniciamos abordando o conceito da Inovação, através de uma suscinta revisão bibliográfica
sobre algumas das principais abordagens sobre tema que ajudarão ao leitor olhar e compreender o tema
por dimensões distintas mas que conjuntamente observam o mesmo fenômeno, a Inovação em si.

Autor(es)                  Abordagem        Definição
                                            A Inovação é a ferramenta-chave dos gestores, o meio pelo
                                            qual exploram a mudança como uma oportunidade para um
                           Conceito:
                                            negócio ou serviço diferente. É passível de ser apresentada
Drucker (1985)             A Inovação
                                            como uma disciplina, de ser ensinada e aprendida, de ser
                                            praticada.
                                            A Inovação sem valor tende a ser movida a tecnologia,
                           Conceito:
                                            promovendo pioneirismo ou futurismo que talvez se situem
Kim e Mauborgne            Inovação e
                                            além do que os compradores estejam dispostos a aceitar e
(2005)                     Valor
                                            comprar.
                                            A Inovação é muito mais que invenção. A invenção envolve a
                           Conceito:        criação de uma nova idéia e sua materialização. A Inovação
Freeman e Soete            Inovação e       de forma mais abrangente, engloba todas as atividades que
(2007)                     Invenção         são requeridas para a sua comercialização de uma nova
                                            tecnologia.
                                            O modelo de diferenciação de valor incorpora, explicitamente,
                           Conceito:        a criação e a evolução de conceitos na organização e em sua
Takeushi e Nonaka          Diferenciação    administração. A diferenciação de valor, descortina um novo
(2008)                     de Valor         horizonte para a organização do processo de Inovação do
                                            conceito de produto.
                                            As organizações atualmente bem sucedidas precisam fomentar
                           Conceito:        a Inovação e dominar a arte da mudança, ou serão candidatas
                           Inovação e       à extinção. O sucesso irá para as organizações que mantem
Robbins (2009)
                           Comportamento    sua flexibilidade, continuamente aprimoram sua qualidade e
                           Organizacional   enfrentam a concorrência colocando no mercado um constante
                                            fluxo de produtos e serviços inovadores.
                                            A empresa deve buscar, e não evitar, as pressões e os desafios.
                           Conceito:
                                            Parte da estratégia consiste em se beneficiar do ambiente do
                           Inovação -
Porter (1999)                               próprio país, de modo a criar o ímpeto para a Inovação.
                           Pressões e
                                            ...tratar os funcionários como colaboradores permanentes,
                           Desafios
                                            para estimular a melhoria das habilidades e da produtividade.

       O quadro acima não esgota a conceituação do tema mas permite ter um ponto inicial para
compreender o conceito da Inovação. Literaturas adicionais são recomendadas na bibliografia que se
encontra no final deste documento.

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Inovação – Tipologia

        A palavra Inovação remete o público em geral em pensar em produtos com sofisticada tecnologia
embarcada, entretanto a Inovação nas organizações podem se manifestar de várias outras formas. A
tipologia da Inovação é muito mais complexa e sofisticada do que o entendimento por boa parte dos leigos
no assunto.

       A abordagem dos tipos de Inovação, pode ajudar ao leitor a identificar oportunidades de
Inovação na sua organização, considerando variáveis de sua magnitude e formas de aplicação.

Autor(es)                  Abordagem       Definição
                                           •     Inovação de Produto – mudanças nas coisas
                                                 (produtos/serviços) que uma empresa oferece;
                                           •     Inovação de Processo – mudanças nas formas em
                                                 que as coisas (produtos/serviços) são criadas e
                           Conceito:
Bessant e Tidd                                   ofertadas ou apresentadas ao consumidor;
                           Os 4 P´s da
(2007)                                     •     Inovação de Posição – mudanças no contexto em que
                           Inovação              produtos/serviços são introduzidos;
                                           •     Inovação de Paradigma – mudanças nos modelos
                                                 mentais básicos que norteiam o que a empresa faz.

                                           •     Tecnologias Sustentadas – tecnologias que
                                                 promovem a melhoria do desempenho de um produto
                           Conceito:             existente.
                           Inovação        •     Tecnologias Disruptivas – são aquelas que trazem
                           através de
Christensen (1997)                               novo valor de preposição ao mercado referente ao que
                           Tecnologias           havia antes deles. Normalmente são mais baratos,
                           Sustentadas e         simples, pequenos e normalmente mais conveniente ao
                           Disruptivas
                                                 uso. (exemplo: tablets )

                                           •     Inovação Incremental – menor grau de novidade
                           Conceito:             envolvida.
Bessant e Tidd             Inovação        •     Inovação Radical – maior grau de novidade
(2007)                     Incremental e
                                                 envolvida.
                           Radical
                                           •     Inovação Fechada – desenvolvida com recursos
                           Conceito:             exclusivamente internos e focada na lógica.
                           Inovação        •     Inovação Aberta – combina idéias internas e
Chesbrough (2006)          Aberta e
                                                 externas em arquiteturas e sistemas que os
                           Inovação              requerimentos são definidos por um modelo de negócio.
                           Fechada


        Os conceitos podem ser aplicados de forma não exclusiva, ou seja, podem ser combinadas conforme
a estratégia da organização, recursos disponíveis e intensidade desejada da Inovação.



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As falácias e mitos sobre Inovação

       A partir dos conceitos e tipologias abordadas, colocamos o leitor         em contato com o que não
representa ou não é relativo a Inovação dentro das organizações:

         •          Uma atividade pontual dependente exclusivamente de um único profissional criativo;
         •          A Inovação é um evento discreto dentro das organizações e não um processo contínuo;
         •          Qualquer mudança na organização é uma Inovação;
         •          A Inovação não pode ser ensinado pois é algo nato dos indivíduos;
         •          Ter mais recursos e investimentos tornam empresas mais inovadoras.

       Corroborando com os itens acimas, o Manual de Inovação – Roteiro para Crescimento Disruptivo
– da Havard Business School, apresenta 5 grandes mitos sobre Inovação:

         1.         Inovação é Tecnologia;
         2.         Mais recursos = Mais Inovação;
         3.         Grandes mudanças é que conta para o sucesso;
         4.         É um processo aleatório e imprevisível;
         5.         Você não pode ensinar as pessoas a serem mais inovadoras.




As Barreiras e Como promover a Inovação

        As barreiras para a Inovação estão presentes de forma formal ou informa, as vezes visíveis ou
invisíveis dentro das organizações. É necessário identifica-las e trabalhar para sua redução ou anulação.
Koupolos (2009), estabeleceu os 10 comportamentos que geram as barreiras para a Inovação. São elas:

              1.    Acreditar que a Inovação acontecerá sozinha;
              2.    Criar expectativas para criação de um ambiente Inovador e não materializando-a;
              3.    Previlegiar um grupo e coloca-los como únicos responsáveis pelo suscesso da Inovação;
              4.    Obstruir de forma sucessiva novas idéias;
              5.    Rechaçar o “novo” e o “diferente” por achar ruim;
              6.    Designar departamentos com cultura burocrática para o desenvolvimento das boas idéias;
              7.    Temer demasiadamente o erro e o fracasso;
              8.    Inovar quando é apenas preciso;
              9.    Deixar os “inovadores” resolverem seus problemas sozinhos;
              10.   Inovação = caixa de sugestão

       Para promover a Inovação, as organizações devem estar preparadas em seu ambiente
organizacional. O´Brien (1995), afirma que as organizações no século XXI tem que apresentar quatro
capacidades necessárias para atuarem neste novo século:


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              1. Aprender a dispersar poder de maneira ordenada, não caótica, que significa aplicar o
                 empowerment, ou seja, conceder o poder, de modo que a autodisciplina possa em grande
                 parte substituir a disciplina imposta;
              2. O entendimento sistêmico, significando entender sistemas e suas interrelações;
              3. A capacidade de conversação, que constitui a maior ferramenta de aprendizado da
                 organização – mais importante do que os recursos computacionais ou pesquisa sofisticada;
              4. A adesão voluntária, segundo a qual a maioria de nossos líderes deve conquistar
                 seguidores de forma espontânea e não pensar em termos de controlá-los.




Liderando a Inovação

        Segundo Koulopoulos (2009), o único elemento consistente encontrado nas organizações que
realmente sustenta a inovação é a liderança. Os líderes que esperam que suas organizações alcance altos
índices de Inovação sustentada, precisam superar a inércia organizacional e se concentrar em quatro
objetivo distintos que promovem a Inovação. São eles:

              1. Distinguir e separar as competências essenciais do núcleo do modelo de negócios da
                 empresa;
              2. Criar e fortalecer uma cultura de Inovação;
              3. Equilibrar a tendência de acomodação em virtude de sucessos anteriores;
              4. Estabelecer uma estrutura organizacional que facilite a Inovação.




Inovação – A Gestão

       Segundo Bessant e Tidd (2009), as empresas inteligentes sabem o risco de ficar para trás no
ambiente turbulento e complexo dos dias atuais e investem tempo e esforçam-se para criar sistemas,
estruturas e processos a fim de garantir um fluxo ininterrupto de Inovação.




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        Para a gestão da Inovação, Dodgspon et.al ( 2008) destacam a mudança da natureza da gestão nos
dias atuais, conforme mostra o quadro abaixo:

                                          Paradigmas de Gestão
                Velho Paradigma                                          Novo Paradigma
- Disciplina Organizacional                             - Aprendizado Organizacional
- Rigidez Organizacional                                - Flexibilidade Organizacional
- Comando e Controle                                    - Empowerment
- Mercados Hierarquizados                               - Redes
- Estratégia como plano prescritivo                     - Estratégia como processo, construção de consenso
                                                        e unidade
- Síndrome do “não se inventa aqui”                     - Receptividade a inputs externos
- Tecnologia digirida por unidades estratégicas de      - Tecnologia dirigida por núcleos de competências
negócios
- Estruturas Funcionais                                 - Estruturas por Processos de Negócios
- Conhecimento é periodicamente útil e reside em        - Conhecimento é uma fonte chave da
poucas pessoas                                          competitividade e sua criação e difusão são
                                                        estimuladas na organização como um todo.




       Compreender o novo paradigma, irá facilitar a gestão da Inovação nas organizações pois ele é
muito mais propício para o desenvolvimento de um ambiente que fomente a Inovação de forma
sustentável.

        Na mesma linha, Campos (2002), destaca a maior relevância da Inovação Organizacional frente a
criatividade individual, transcrevendo o trabalho desenvolvido por Hill e Amabile (1993) com relação a
motivação instrínsica e criatividade na educação e ambiente corporativo, ressaltando os fatores básicos
que compõe a organização criativa:

                  Recursos – dizem respeito a fundos, materiais, pessoas e informações disponíveis para
                   realizar o trabalho. Tais recursos, entretanto, podem ou não ser usados de forma criativa;
                  Técnicas – incluem competências no gerenciamento de Inovação, presentes nos distintos
                   níveis da organização e voltadas para a concepção, desenvolvimento e implementação de
                   ideias criativas;
                  Motivação – esse fator é considerado o componente mais importante tanto no nível
                   individual como organizacional. Lembram Hill e Amabile, que os recursos e competências
                   de gerenciamento tornam a Inovação possível, considerando, entretanto que o elemento
                   catalisador é a motivação para Inovar, que engloba uma orientação para o futuro e uma
                   visão voltada para o risco, sobretudo por parte dos escalões superiores da organização.

       Outros aspectos para a gestão da Inovação devem ser contempladas como uma política formal de
Pesquisa e Desenvolvimento bem como as métricas de avaliação com indicadores de desempenho
pertinentes para sua mensuaração.

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Inovação Aberta – uma mudança de paradigma

       A Inovação Aberta é um paradigma que assume que as organizações podem e devem usar ideia
externas bem como as internas além de meios internos e externos como formas de avançar em seus
processos de Inovação (Chesbrough, 2006) .

       Besstant e Tidd (2009) comentam que mesmos as principais empresas que mantém sua estrutura
de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) interna estão começando a precerber as razões para uma
abordagem de “Inovação Aberta”, que está relacionada também com fontes de pesquisa em qualquer outro
lugar.

       Koulopoulos (2009) comenta que se predermos a um único fluxo de ideias, sem jamais criar uma
dinâmica para rompê-lo, não seremos capazes de identificar ou de aproveitar novas tendências,
oportunidades e opções quando elas surgem.

         Segundo Chesbrough (2006) , os princípios da Inovação Aberta são:

                 Nem todas as pessoas inteligentes trabalham para nós. Precisamos trabalhar com estas
                  pessoas dentro e fora de nossa organização
                 P&D externo pode criar valor significativo. P&D interno é necessária para reinvidicar
                  parte deste valor;
                 Não necessariamente precisamos ser a origem da pesquisa para que possamos lucrar com
                  ela;
                 Ter um melhor modelo de negócios é melhor que ser o primeiro a chegar ao mercado;
                 Se fizermos o melhor uso das ideias internas e externas, nós venceremos;
                 Nós podemos, tanto lucrar a partir do uso por terceiros de nossos processos de inovação
                  como nós podemos adquirir de terceiros o processo de inovação, a qualquer momento que
                  isto permita avançar em nosso próprio modelo de negócio.




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Considerações e Reflexões sobre Inovação

        Como abordado anteriormente, o assunto Inovação é muito abrangente e este material não esgota
toda a abordagem possível do tema. Este mateiral serve como um ponto de partida para um estudo mais
profundo sobre os aspectos que envolvem o processo de Inovação nas organizações. Porém, com base nos
pontos abordados, pode-se afirmar que :

                 Inovação não é apenas Criatividade Individual;
                 Inovação não é apenas a adoção de uma nova Tecnologia;
                 Inovação é um processo contínuo e não um evento isolado dentro das organizações;
                 Existem vários modelos de inovação com base em sua intensidade e abordagens;
                 Além de contínuo, a Inovação é um processo coletivo;
                 Deve ter indicadores de desempenho e consequentemente processos de avaliação;
                 Envolve necesariamente toda organização e pode envolver fontes externas;
                 Envolve metodologia , gestão e liderança bem como alinhamento estratégico.



         Recomendamos também leituras sobre temas correlatos e complementares como ;

                 Liderança
                 Estratégia
                 Gestão do Conhecimento
                 Controle Gerencial
                 Gereciamento por Processos de Negócios
                 Design Thinking
                 Business Model Generation




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Sobre o Autor: Yogui,R.

          •       Sócio-Diretor da RYO CONSULTING
          •       Membro do conselho diretor do Centro para Inovação e Competitividade – CIC
          •       Professor da PUC-Rio, sendo membro do grupo MIPS – Modelagem de Informações para
                  Projetos Sustentáveis

         Possui mais de 20 anos de experiência profissional em Inovação - de Processos, Tecnológica,
         Modelos de Negócios e Desenvolvimento de Produtos - servindo organizações como Grupo Ultra,
         Metagal, Flag Tecnologia e Bentley Systems. Como executivo, foi responsável por
         desenvolvimento de negócios nos segmentos de Infraestrutura, Tecnologia e Engenharia no Brasil
         e América do Sul. Contribuiu para introdução na indústria nacional de tecnologias e conceitos
         como Rapid Prototyping, Laser Scanning, Maquetes Eletrônicas Inteligentes, Workface Planning,
         ISO 15926 & Interoperabilidade, Realidade Virtual, Construction Simulation e Construtibilidade

Formação Acadêmica:
      •     Mestrando pelo IBMEC-RJ
      •     MBA em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e atualmente Mestrando em Administração
            pelo IBMEC-RJ
      •     Pós-graduado em Marketing pela ESPM/SP
      •     Engenheiro formado pela Faculdade de Engenharia Industrial – FEI/SP




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Referência Bibliográfica



BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo – editora Bookman – 2009

CAMPOS, C. A Organização Inconformista – 2 ed. - editora FGV – 2002

CHESBROUGH, H. Open Innovation; a new imperative for creating and profiting from technology –
editora Harvard Business School - 2006

CHRISTENSEN, C.M. The innovator´s dilemma; when technologies causes great firms to fail - editora
Harvard Business School - 1997

COLLINS, J.; PORRAS, J. Feitas para Durar - Práticas bem-sucedidas de empresas visionárias – 3 ed. –
editora Rocco - 1995

DODGSON,M.; GANN, D.; SALTER,A. The Management of technological Innovation – editora Oxford
University Press - 2008

DRUCKER,P. Innovation and Enterpreneurship – 1985

FREEMAN,C.; SOETE,L. Developing science, technology and innovation indicators: what we can learn –
2007

HILL,K.G.; AMABILE, T.M. A social psychology perspective in creativity; intrinsic motivation and
creativity in the classroom and workplace – 1993

Innovation Handbook – a roadmap to disruptive growth – Havard Business School Publishing

GOVINDARAJAN, V.; TRIMBLE, C. O outro lado da Inovação – editora Campus - 2010

KAPLAN,R.S.; NORTON,D. P. A estratégia em ação – 14 ed. - editora Campus - 1996

KIM,C.W.; MAUBORGNE, R. A Estratégia do Oceano Azul – 11 ed. - 2005

KOULOPOULOS, T. M Inovação com resultado – editora Senac - 2009

O´BRIEN, W. Por que dar-se ao trabalho?; uma perspectiva do CEO - 1995

PORTER, M.        Competição – Estratégias Competitivas Essenciais – 12 ed. - 1999

ROBBINS,S. Fundamentos do Comportamento Organizacional – 8 ed. – 2009

TAKEUCHI,H; NONAKA,I. Gestão do Conhecimento – editora Bookman – 2008

TAPSCOTT,D.; WILLIAMS, A. D. Wikinomics – Como a colaboração em massa pode mudra o seu negócio
- 2006

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  • 1. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR P r a i a d e B o t a f o g o , 5 0 1 – B l . 0 1 – s l . 1 0 1 – R i o d e J a n e ir o – R J  T e l : + 5 5 2 1 2 5 8 6 6 3 5 3  i n f o @ r y o - c o n s u l t i n g . c o m RYO CONSULTING INOVAÇÃO PROMOVER E GERENCIAR Yogui,R Julho de 2011 ® 2011 – Direito Autoral RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com
  • 2. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Súmário As organizações e seus profissionais estão enfrentando, cada vez mais, um mundo de grandes transformações através da competitividade global, das exigências promovidas pelo mercado, pela falta de previsibilidade de algumas economias e também pelas demandas dos stakeholders que relacionam diretamente e indiretamente com sua área de atuação. O fator mudança no cenário dos negócios é algo inevitável, porém como comentou Charles Darwin, na teoria da evolução, não serão os mais fortes ou inteligentes que sobrevivem mas aqueles mais adaptáveis ao novo ambiente. Assim, abordar o tema da Inovação nas organizações passa a ser um fator-chave para o seu sucesso. A grande questão e o principal desafio é como abordá-la no ambiente corporativo, já que o tema é amplo e sujeito a várias interpretações. Este documento, tem como objetivo ser uma referência inicial sobre a conceituação de Inovação do ponto de vista corporativo e principalmente prover algum referencial teórico para sua promoção e gestão. Notas: Todos os nomes de marcas e produtos utilizados neste material são nomes de marcas, marcas de serviços, marcas comerciais ou marcas registradas de seus respectivos donos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônicos, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem a permissão expressa do autor. RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 2
  • 3. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Introdução Segundo Govindarajan e Trimble (2010), os anos 1990 trouxeram um movimento oposto ao posicionamento estratégico dos anos 1980 que destaca a forte defesa e resistência de uma posição já conquistada no mercado. Segundo os autores, os anos 1990 trazem uma nova abordagem, pois apenas focar na defesa provocaria a queda de todas as vantagens competitivas ao longo do tempo. A estratégia não poderia ser a manutenção do status quo e sim Inovar. Collins e Porras (1995) destacaram que as empresas visionárias são mais do que bem sucedidas, são duradouras, elas enfrentam contratempos e erram em alguma fase de suas vidas, no entanto – e este é um ponto muito importante – tem uma incrível capacidade de recuperação, conseguindo dar a volta por cima das adversidades. Todos os setores estão sujeitos a tendências externas que afetam seus negócios ao longo do tempo como foi o caso da ascensão da internet mas a maioria das empresas se adapta de forma gradual e um tanto passiva mas o aspecto principal é observação sobre a mudança de valor que estas tendências tem para os Clientes e como impactará os modelos de negócios da empresa ( Kim e Mauborgne, 2005). Para Kaplan e Norton (1996), os ciclos de vida dos produtos continuam diminuindo. A vantagem competitiva numa geração da vida de um produto não garante a liderança na próxima plataforma tecnológica. Para se obter sucesso, não bastará simplesmente intensificar as estratégias de gestão existentes. Os líderes terão que pensar em maneira diferente sobre como concorrer e serem lucrativos ( Tapscott e Williams, 2006). RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 3
  • 4. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Inovação – O Conceito Ao abordar o tema da Inovação nas organizações, promovendo uma discussão aberta sobre o tema, gerará uma grande profusão de idéias e comentários, porém de forma efetiva, esta iniciativa terá pouca valia se não houver um entendimento inicial claro do que é Inovação e principalmente do que não é Inovação. Asssim, iniciamos abordando o conceito da Inovação, através de uma suscinta revisão bibliográfica sobre algumas das principais abordagens sobre tema que ajudarão ao leitor olhar e compreender o tema por dimensões distintas mas que conjuntamente observam o mesmo fenômeno, a Inovação em si. Autor(es) Abordagem Definição A Inovação é a ferramenta-chave dos gestores, o meio pelo qual exploram a mudança como uma oportunidade para um Conceito: negócio ou serviço diferente. É passível de ser apresentada Drucker (1985) A Inovação como uma disciplina, de ser ensinada e aprendida, de ser praticada. A Inovação sem valor tende a ser movida a tecnologia, Conceito: promovendo pioneirismo ou futurismo que talvez se situem Kim e Mauborgne Inovação e além do que os compradores estejam dispostos a aceitar e (2005) Valor comprar. A Inovação é muito mais que invenção. A invenção envolve a Conceito: criação de uma nova idéia e sua materialização. A Inovação Freeman e Soete Inovação e de forma mais abrangente, engloba todas as atividades que (2007) Invenção são requeridas para a sua comercialização de uma nova tecnologia. O modelo de diferenciação de valor incorpora, explicitamente, Conceito: a criação e a evolução de conceitos na organização e em sua Takeushi e Nonaka Diferenciação administração. A diferenciação de valor, descortina um novo (2008) de Valor horizonte para a organização do processo de Inovação do conceito de produto. As organizações atualmente bem sucedidas precisam fomentar Conceito: a Inovação e dominar a arte da mudança, ou serão candidatas Inovação e à extinção. O sucesso irá para as organizações que mantem Robbins (2009) Comportamento sua flexibilidade, continuamente aprimoram sua qualidade e Organizacional enfrentam a concorrência colocando no mercado um constante fluxo de produtos e serviços inovadores. A empresa deve buscar, e não evitar, as pressões e os desafios. Conceito: Parte da estratégia consiste em se beneficiar do ambiente do Inovação - Porter (1999) próprio país, de modo a criar o ímpeto para a Inovação. Pressões e ...tratar os funcionários como colaboradores permanentes, Desafios para estimular a melhoria das habilidades e da produtividade. O quadro acima não esgota a conceituação do tema mas permite ter um ponto inicial para compreender o conceito da Inovação. Literaturas adicionais são recomendadas na bibliografia que se encontra no final deste documento. RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 4
  • 5. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Inovação – Tipologia A palavra Inovação remete o público em geral em pensar em produtos com sofisticada tecnologia embarcada, entretanto a Inovação nas organizações podem se manifestar de várias outras formas. A tipologia da Inovação é muito mais complexa e sofisticada do que o entendimento por boa parte dos leigos no assunto. A abordagem dos tipos de Inovação, pode ajudar ao leitor a identificar oportunidades de Inovação na sua organização, considerando variáveis de sua magnitude e formas de aplicação. Autor(es) Abordagem Definição • Inovação de Produto – mudanças nas coisas (produtos/serviços) que uma empresa oferece; • Inovação de Processo – mudanças nas formas em que as coisas (produtos/serviços) são criadas e Conceito: Bessant e Tidd ofertadas ou apresentadas ao consumidor; Os 4 P´s da (2007) • Inovação de Posição – mudanças no contexto em que Inovação produtos/serviços são introduzidos; • Inovação de Paradigma – mudanças nos modelos mentais básicos que norteiam o que a empresa faz. • Tecnologias Sustentadas – tecnologias que promovem a melhoria do desempenho de um produto Conceito: existente. Inovação • Tecnologias Disruptivas – são aquelas que trazem através de Christensen (1997) novo valor de preposição ao mercado referente ao que Tecnologias havia antes deles. Normalmente são mais baratos, Sustentadas e simples, pequenos e normalmente mais conveniente ao Disruptivas uso. (exemplo: tablets ) • Inovação Incremental – menor grau de novidade Conceito: envolvida. Bessant e Tidd Inovação • Inovação Radical – maior grau de novidade (2007) Incremental e envolvida. Radical • Inovação Fechada – desenvolvida com recursos Conceito: exclusivamente internos e focada na lógica. Inovação • Inovação Aberta – combina idéias internas e Chesbrough (2006) Aberta e externas em arquiteturas e sistemas que os Inovação requerimentos são definidos por um modelo de negócio. Fechada Os conceitos podem ser aplicados de forma não exclusiva, ou seja, podem ser combinadas conforme a estratégia da organização, recursos disponíveis e intensidade desejada da Inovação. RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 5
  • 6. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral As falácias e mitos sobre Inovação A partir dos conceitos e tipologias abordadas, colocamos o leitor em contato com o que não representa ou não é relativo a Inovação dentro das organizações: • Uma atividade pontual dependente exclusivamente de um único profissional criativo; • A Inovação é um evento discreto dentro das organizações e não um processo contínuo; • Qualquer mudança na organização é uma Inovação; • A Inovação não pode ser ensinado pois é algo nato dos indivíduos; • Ter mais recursos e investimentos tornam empresas mais inovadoras. Corroborando com os itens acimas, o Manual de Inovação – Roteiro para Crescimento Disruptivo – da Havard Business School, apresenta 5 grandes mitos sobre Inovação: 1. Inovação é Tecnologia; 2. Mais recursos = Mais Inovação; 3. Grandes mudanças é que conta para o sucesso; 4. É um processo aleatório e imprevisível; 5. Você não pode ensinar as pessoas a serem mais inovadoras. As Barreiras e Como promover a Inovação As barreiras para a Inovação estão presentes de forma formal ou informa, as vezes visíveis ou invisíveis dentro das organizações. É necessário identifica-las e trabalhar para sua redução ou anulação. Koupolos (2009), estabeleceu os 10 comportamentos que geram as barreiras para a Inovação. São elas: 1. Acreditar que a Inovação acontecerá sozinha; 2. Criar expectativas para criação de um ambiente Inovador e não materializando-a; 3. Previlegiar um grupo e coloca-los como únicos responsáveis pelo suscesso da Inovação; 4. Obstruir de forma sucessiva novas idéias; 5. Rechaçar o “novo” e o “diferente” por achar ruim; 6. Designar departamentos com cultura burocrática para o desenvolvimento das boas idéias; 7. Temer demasiadamente o erro e o fracasso; 8. Inovar quando é apenas preciso; 9. Deixar os “inovadores” resolverem seus problemas sozinhos; 10. Inovação = caixa de sugestão Para promover a Inovação, as organizações devem estar preparadas em seu ambiente organizacional. O´Brien (1995), afirma que as organizações no século XXI tem que apresentar quatro capacidades necessárias para atuarem neste novo século: RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 6
  • 7. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral 1. Aprender a dispersar poder de maneira ordenada, não caótica, que significa aplicar o empowerment, ou seja, conceder o poder, de modo que a autodisciplina possa em grande parte substituir a disciplina imposta; 2. O entendimento sistêmico, significando entender sistemas e suas interrelações; 3. A capacidade de conversação, que constitui a maior ferramenta de aprendizado da organização – mais importante do que os recursos computacionais ou pesquisa sofisticada; 4. A adesão voluntária, segundo a qual a maioria de nossos líderes deve conquistar seguidores de forma espontânea e não pensar em termos de controlá-los. Liderando a Inovação Segundo Koulopoulos (2009), o único elemento consistente encontrado nas organizações que realmente sustenta a inovação é a liderança. Os líderes que esperam que suas organizações alcance altos índices de Inovação sustentada, precisam superar a inércia organizacional e se concentrar em quatro objetivo distintos que promovem a Inovação. São eles: 1. Distinguir e separar as competências essenciais do núcleo do modelo de negócios da empresa; 2. Criar e fortalecer uma cultura de Inovação; 3. Equilibrar a tendência de acomodação em virtude de sucessos anteriores; 4. Estabelecer uma estrutura organizacional que facilite a Inovação. Inovação – A Gestão Segundo Bessant e Tidd (2009), as empresas inteligentes sabem o risco de ficar para trás no ambiente turbulento e complexo dos dias atuais e investem tempo e esforçam-se para criar sistemas, estruturas e processos a fim de garantir um fluxo ininterrupto de Inovação. RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 7
  • 8. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Para a gestão da Inovação, Dodgspon et.al ( 2008) destacam a mudança da natureza da gestão nos dias atuais, conforme mostra o quadro abaixo: Paradigmas de Gestão Velho Paradigma Novo Paradigma - Disciplina Organizacional - Aprendizado Organizacional - Rigidez Organizacional - Flexibilidade Organizacional - Comando e Controle - Empowerment - Mercados Hierarquizados - Redes - Estratégia como plano prescritivo - Estratégia como processo, construção de consenso e unidade - Síndrome do “não se inventa aqui” - Receptividade a inputs externos - Tecnologia digirida por unidades estratégicas de - Tecnologia dirigida por núcleos de competências negócios - Estruturas Funcionais - Estruturas por Processos de Negócios - Conhecimento é periodicamente útil e reside em - Conhecimento é uma fonte chave da poucas pessoas competitividade e sua criação e difusão são estimuladas na organização como um todo. Compreender o novo paradigma, irá facilitar a gestão da Inovação nas organizações pois ele é muito mais propício para o desenvolvimento de um ambiente que fomente a Inovação de forma sustentável. Na mesma linha, Campos (2002), destaca a maior relevância da Inovação Organizacional frente a criatividade individual, transcrevendo o trabalho desenvolvido por Hill e Amabile (1993) com relação a motivação instrínsica e criatividade na educação e ambiente corporativo, ressaltando os fatores básicos que compõe a organização criativa:  Recursos – dizem respeito a fundos, materiais, pessoas e informações disponíveis para realizar o trabalho. Tais recursos, entretanto, podem ou não ser usados de forma criativa;  Técnicas – incluem competências no gerenciamento de Inovação, presentes nos distintos níveis da organização e voltadas para a concepção, desenvolvimento e implementação de ideias criativas;  Motivação – esse fator é considerado o componente mais importante tanto no nível individual como organizacional. Lembram Hill e Amabile, que os recursos e competências de gerenciamento tornam a Inovação possível, considerando, entretanto que o elemento catalisador é a motivação para Inovar, que engloba uma orientação para o futuro e uma visão voltada para o risco, sobretudo por parte dos escalões superiores da organização. Outros aspectos para a gestão da Inovação devem ser contempladas como uma política formal de Pesquisa e Desenvolvimento bem como as métricas de avaliação com indicadores de desempenho pertinentes para sua mensuaração. RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 8
  • 9. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Inovação Aberta – uma mudança de paradigma A Inovação Aberta é um paradigma que assume que as organizações podem e devem usar ideia externas bem como as internas além de meios internos e externos como formas de avançar em seus processos de Inovação (Chesbrough, 2006) . Besstant e Tidd (2009) comentam que mesmos as principais empresas que mantém sua estrutura de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) interna estão começando a precerber as razões para uma abordagem de “Inovação Aberta”, que está relacionada também com fontes de pesquisa em qualquer outro lugar. Koulopoulos (2009) comenta que se predermos a um único fluxo de ideias, sem jamais criar uma dinâmica para rompê-lo, não seremos capazes de identificar ou de aproveitar novas tendências, oportunidades e opções quando elas surgem. Segundo Chesbrough (2006) , os princípios da Inovação Aberta são:  Nem todas as pessoas inteligentes trabalham para nós. Precisamos trabalhar com estas pessoas dentro e fora de nossa organização  P&D externo pode criar valor significativo. P&D interno é necessária para reinvidicar parte deste valor;  Não necessariamente precisamos ser a origem da pesquisa para que possamos lucrar com ela;  Ter um melhor modelo de negócios é melhor que ser o primeiro a chegar ao mercado;  Se fizermos o melhor uso das ideias internas e externas, nós venceremos;  Nós podemos, tanto lucrar a partir do uso por terceiros de nossos processos de inovação como nós podemos adquirir de terceiros o processo de inovação, a qualquer momento que isto permita avançar em nosso próprio modelo de negócio. RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 9
  • 10. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Considerações e Reflexões sobre Inovação Como abordado anteriormente, o assunto Inovação é muito abrangente e este material não esgota toda a abordagem possível do tema. Este mateiral serve como um ponto de partida para um estudo mais profundo sobre os aspectos que envolvem o processo de Inovação nas organizações. Porém, com base nos pontos abordados, pode-se afirmar que :  Inovação não é apenas Criatividade Individual;  Inovação não é apenas a adoção de uma nova Tecnologia;  Inovação é um processo contínuo e não um evento isolado dentro das organizações;  Existem vários modelos de inovação com base em sua intensidade e abordagens;  Além de contínuo, a Inovação é um processo coletivo;  Deve ter indicadores de desempenho e consequentemente processos de avaliação;  Envolve necesariamente toda organização e pode envolver fontes externas;  Envolve metodologia , gestão e liderança bem como alinhamento estratégico. Recomendamos também leituras sobre temas correlatos e complementares como ;  Liderança  Estratégia  Gestão do Conhecimento  Controle Gerencial  Gereciamento por Processos de Negócios  Design Thinking  Business Model Generation RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 10
  • 11. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Sobre o Autor: Yogui,R. • Sócio-Diretor da RYO CONSULTING • Membro do conselho diretor do Centro para Inovação e Competitividade – CIC • Professor da PUC-Rio, sendo membro do grupo MIPS – Modelagem de Informações para Projetos Sustentáveis Possui mais de 20 anos de experiência profissional em Inovação - de Processos, Tecnológica, Modelos de Negócios e Desenvolvimento de Produtos - servindo organizações como Grupo Ultra, Metagal, Flag Tecnologia e Bentley Systems. Como executivo, foi responsável por desenvolvimento de negócios nos segmentos de Infraestrutura, Tecnologia e Engenharia no Brasil e América do Sul. Contribuiu para introdução na indústria nacional de tecnologias e conceitos como Rapid Prototyping, Laser Scanning, Maquetes Eletrônicas Inteligentes, Workface Planning, ISO 15926 & Interoperabilidade, Realidade Virtual, Construction Simulation e Construtibilidade Formação Acadêmica: • Mestrando pelo IBMEC-RJ • MBA em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e atualmente Mestrando em Administração pelo IBMEC-RJ • Pós-graduado em Marketing pela ESPM/SP • Engenheiro formado pela Faculdade de Engenharia Industrial – FEI/SP RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 11
  • 12. RYO CONSULTING INOVAR, INSPIRAR E COLABORAR ® 2011 – Direito Autoral Referência Bibliográfica BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo – editora Bookman – 2009 CAMPOS, C. A Organização Inconformista – 2 ed. - editora FGV – 2002 CHESBROUGH, H. Open Innovation; a new imperative for creating and profiting from technology – editora Harvard Business School - 2006 CHRISTENSEN, C.M. The innovator´s dilemma; when technologies causes great firms to fail - editora Harvard Business School - 1997 COLLINS, J.; PORRAS, J. Feitas para Durar - Práticas bem-sucedidas de empresas visionárias – 3 ed. – editora Rocco - 1995 DODGSON,M.; GANN, D.; SALTER,A. The Management of technological Innovation – editora Oxford University Press - 2008 DRUCKER,P. Innovation and Enterpreneurship – 1985 FREEMAN,C.; SOETE,L. Developing science, technology and innovation indicators: what we can learn – 2007 HILL,K.G.; AMABILE, T.M. A social psychology perspective in creativity; intrinsic motivation and creativity in the classroom and workplace – 1993 Innovation Handbook – a roadmap to disruptive growth – Havard Business School Publishing GOVINDARAJAN, V.; TRIMBLE, C. O outro lado da Inovação – editora Campus - 2010 KAPLAN,R.S.; NORTON,D. P. A estratégia em ação – 14 ed. - editora Campus - 1996 KIM,C.W.; MAUBORGNE, R. A Estratégia do Oceano Azul – 11 ed. - 2005 KOULOPOULOS, T. M Inovação com resultado – editora Senac - 2009 O´BRIEN, W. Por que dar-se ao trabalho?; uma perspectiva do CEO - 1995 PORTER, M. Competição – Estratégias Competitivas Essenciais – 12 ed. - 1999 ROBBINS,S. Fundamentos do Comportamento Organizacional – 8 ed. – 2009 TAKEUCHI,H; NONAKA,I. Gestão do Conhecimento – editora Bookman – 2008 TAPSCOTT,D.; WILLIAMS, A. D. Wikinomics – Como a colaboração em massa pode mudra o seu negócio - 2006 RYO CONSULTING Praia de Botafogo, 501 – bloco 01 – sala 101 Botafogo – Rio de Janeiro – RJ - Brasil +55 21 2586 6353 info@ryo-consulting.com 12