1) O documento discute a educação no Brasil Imperial e nas primeiras décadas da República, período de transformações no sistema educacional brasileiro.
2) Houve mudanças significativas na educação já no final da Monarquia, com o Estado tornando-se laico, porém a Igreja Católica ainda dominou as escolas.
3) O escolanovismo marcou o apogeu da profissão docente, porém a escola passou a ser culpabilizada pelos problemas sociais.
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Educação Escolar na Primeira República
1. “ESQUECER É
UMA
NECESSIDADE?”
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Profª: Mariza Gama L. Oliveira
Disciplina: História da Profissão Docente
Alunos: Alice Regina V. Guilherme
Fillipe dos Anjos
Vivilane Ferreira
2. Escolas Imperiais – para poucos
Tradicionalismo educacional
Precariedade escolar
Escolas isoladas e multisseriadas
Educação familiar e doméstica
Constituição de 1824 – gratuidade instrução primária
Novos métodos – Escolas Normais
Ato Adicional 1834
EDUCAÇÃO NO FINAL DO IMPÉRIO
6. Influência do Positivismo
Reconstrução da nação – Ensino Público
Escola-Modelo – 1893
Escola Moderna
Memória de desalento e decepção – Culpa fracasso ao
Ato de 1834
“A República que não foi”
PRIMEIRA REPÚBLICA
7. Escola Modelo de São Paulo – realmente era a melhor?
Novos métodos pedagógicos
Instrumento político
Modernidade pedagógica nas escolas do RJ
Troca de nomes e reformas, nas Escolas do Imperador
Escola Benjamin Constant – marco da criação de grupos escolares
Manipulação da escola pelo governo
Liga Brasileira de Combate ao Analfabetismo
ESCOLA MODERNA
8. ESCOLA DE SÃO PAULO
Alunas numa escola no interior do Estado de São Paulo,
Franca - 1908
15. “ESCOLAS DO IMPERADOR”
A Escola da Freguesia de Nossa Senhora da Glória, na antiga Praça Duque
de Caxias, atual Largo do Machado - Colégio Estadual Amaro Cavalcanti.
19. “ESCOLAS DO IMPERADOR”
A Escola da Freguesia de Santa Rita funciona atualmente
como Centro Cultural José Bonifácio
20. “... Talvez o regime político tivesse trocado de
roupa, sem que tivesse mudado de pele”.
Paráfrase de trecho da obra de Machado de Assis, Isaú e Jacó
25. Principal instância educativa - Escola
Laicidade – Constituição 1891
Principal instância educativa para os religiosos:
família e igreja
Escolanovistas católicos
Escolanovismo – “marco zero” da renovação
educacional
ESCOLANOVISTAS X RELIGIOSOS
26. A crítica à escola tradicional
Discussão sobre sua laicidade
Enfoque na formação do educador
Aluno ativo no processo de ensino-aprendizagem
A luta pela inserção nos sistemas educacionais destas
novas práticas
A elaboração de materiais de ensino concretos e
diversificados
Reestruturação da Escola Normal
ESCOLA NOVA
27. As sugestões para a reorganização de espaço da sala de aula
A proposição de novas formas de organização do ensino
A profissionalização da tarefa educativa com a organização
dos educadores
A crítica a uma escola que tinha as lições como centro da
rotina escolar
A utilização do método científico na escola (observação,
hipótese, verificação, conclusões ou lei geral).
ESCOLA NOVA
30. Escola com papel central na educação;
Possível deslocamento da função familiar na
educação dos indivíduos;
Substituição da família pela escola?
Família e escola: caminho construído junto;
Substituição da atual família pelo governo e escola;
Aluno Sujeito Objeto
FAMÍLIA OU ESCOLA?
31. Art. 22 - Aos pais incumbe o dever de sustento,
guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes
ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais.
Estatuto da Criança e do Adolescente
32. “A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que
experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem
tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da
autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da
liberdade”. (PAULO FREIRE, 2000: 29)
“[...] Para a escola, os alunos são apenas transeuntes
psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza,
um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar
de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos [...]” (Tiba
2002, p.181)
33. Não houveram tantas rupturas como é propagado;
Mudanças significativas na educação ocorreram já no final da Monarquia;
O Estado tornou-se laico mas a religião católica ainda dominou o campo escolar;
A prática de apagar o que foi feito em governos anteriores permaneceu, porém muitas
vezes não ocorre, mera propaganda política;
Com o escolanovismo a profissão de professor viveu o seu apogeu;
A escola passou para um processo de culpabilização aos fracassos da sociedade;
O processo de escolarização no Brasil carece de pesquisas sobre todos os temas e
regiões, ficando fácil para ideias não verdadeiras serem propagadas e arraigadas .
34. REFERÊNCIA:
1- SCHUELER, Alessandra Frota Martinez de.; MAGALDI, Ana Maria Bandeira de
Mello. Educação escolar na Primeira República: memória, história e perspectivas
de pesquisa. Revista Tempo, Rio de Janeiro, v.13, n. 26, p. 32 – 55, 2008.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tem/v13n26/a03v1326.pdf>.
2- CONSTRUIR: um projeto de educação. Disponível em:
<http://http://construircrisrenata.blogspot.com.br/2011/02/as-escolas-do-
imperador.html>. Acesso em: 13 jun.
3- EDUCAÇÃO no início da República brasileira. Disponível em:
<http://gabrieladomiciano.webnode.com.br/>. Acesso em: 13 jun.
4- EDUCAR: a importância da parceria família e escola. Disponível em:
<http://wwwzenieduca.blogspot.com.br/2010/07/importancia-da-parceria-familia-
e.html>. Acesso em: 13 jun.
5- ESTATUTO da Criança e do Adolescente. Normativas Internacionais. Convenções ,
n. 138 e 182, e Recomendação Nº 190, OIT. Portaria Nº 6/2002 – MTE. Ministério
da Justiça / Secretaria de Estado dos Direitos Humanos / Departamento da Criança
e do Adolescente (DCA) / Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda). Brasília : 2002.