O documento discute como enfrentar e vencer as forças espirituais do mal através da fé, oração e jejum. Ele analisa a batalha espiritual de Jesus com um demônio e a incapacidade inicial dos discípulos de expulsá-lo. O texto enfatiza a necessidade de conhecer profundamente o inimigo, não se deixar dominar pelo medo, e crescer na graça e fé através da consagração, oração e jejum.
Como vencer a batalha espiritual através da oração e do jejum
1. BATALHA ESPIRITUAL
Texto: Mt 17.14 – 21
v.21 – “Esta casta não se expele senão por
meio de oração e jejum”
2. OBSERVAÇÕES SOBRE O TEXTO
→ Jesus:
Estava no meio da multidão:
v.14 – “E, quando chegaram para
junto da multidão, aproximou – se
dele um homem, que se ajoelho e
disse...”
3. Jesus tinha compaixão pelas
pessoas:
v.15 – “Senhor, compadece – te
do meu filho, porque é lunático e
sofre muito; pois muitas vezes cai
no fogo, e outras muitas, na água”
4. Jesus tinha atitude diante das
adversidades:
v.17 – “Trazei – me aqui o menino”
Jesus tinha total controle sobre a
situação:
v.18 – “E Jesus repreendeu o
demônio, e este saiu do menino; e
desde aquela hora ficou o menino
curado”
5. → Os discípulos:
Foram surpreendidos pelo demônio
Não imaginavam, nem esperavam
uma resistência tão violenta por parte
do espírito maligno!
v. 16 – “Apresentei – o a teus
discípulos, mas eles não puderam curá
– lo”
6. v.19 – “Por que motivo não
pudemos nós expulsá – lo?”
Lc 10.17 – “Então regressaram
os setenta, possuídos de alegria,
dizendo: Senhor, os próprios
demônios se nos submetem pelo
teu nome!”
7. Foram envergonhados pelo
demônio
Não esperavam uma derrota e
fracasso diante do espírito imundo!
v. 16 – “Apresentei – o a teus
discípulos, mas eles não puderam
curá – lo”
v.19 – “Por que motivo não
pudemos nós expulsá – lo?”
8. Lc 10.17 – “Então regressaram os
setenta, possuídos de alegria,
dizendo: Senhor, os próprios
demônios se nos submetem pelo
teu nome!”
Os discípulos humilhados foram
conversar em particular com Jesus
Mt 17.19
9. Foram causadores de sofrimento em
Jesus
Em não expelir o demônio da criança
diante de multidão e do pai do
menino, os discípulos envergonharam
e entristeceram o seu Mestre.
v. 16 – “Apresentei – o a teus
discípulos, mas eles não puderam curá
– lo”
10. v.17 – “Jesus exclamou: Ó
geração incrédula e perversa! Até
quando estarei convosco? Até
quando vos sofrerei? Trazei – me
aqui o menino”
Os discípulos tinham descido do
Monte da Transfiguração!
11. Nossas atitudes podem
entristecer ao Senhor!
Is 1.14 – “As vossas luas novas, e
as vossas solenidades, a minha
alma as aborrece; já me são
pesadas; estou cansado de as
sofrer”
12. Ef 4.30 – “E não entristeçais o
Espírito de Deus, no qual fostes
selados para o dia da redenção”
A falta de vigilância e oração no
jardim do Getsêmani entristeceram
o Mestre – Mt 26.41 – 46
14. 1° - Conhecendo profundamente com
que estamos lidando v.16, 19, 21
v.16 – “...Eles não puderam curá – lo”
v.19 – “Por que motivo não pudemos
nós expulsá – lo?”
v.21 – “Esta casta não se expele
senão por meio de oração e jejum”
15. →Paulo exortou a igreja em
Éfeso:
“Reverti – vos de toda armadura
de Deus, para poderdes ficar
firmes contra as ciladas do diabo”
(Ef 6.11)
16. →Pedro exortou os crentes da
dispersão:
“Humilhai – vos, portanto, sob a
poderosa mão de Deus, para que ele,
em tempo oportuno, vos exalte. Sede
sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso
adversário, anda em derredor, como
leão que ruge procurando alguém
para tragar” (1 Pe 5.6, 8).
17. → Conhecendo o inimigo:
Nomes do diabo:
Satanás – Jó 1.7; 1 Cr 21.1; Zc
3.1; Mt4.10
Belzebu – Mt 10.25; 12.25; Lc
11.15
18. Serpente – Gn 3.1; 2 Co 11.3; Ap
12.9
Príncipe da potestade do ar Ef
2.2
Príncipe deste mundo – Jo 12.31;
14.30
Maligno – Mt 13.19; 1 Jo 2.13
19. →A origem do diabo:
“Perfeito eras nos teus caminhos,
desde o dia em que foste criado,
até que se achou iniquidade em ti”
(Ez 28.15)
20. →A condição do diabo antes da
queda:
→Era querubim ungido da
guarda de Deus – Ez 28.14
→Era estrela da manhã e filho da
alva – Is 14.12
→Era perfeito nos seus caminhos
Ez 28.15
21. →A queda do diabo:
Soberba – “Tu dizias no teu coração:
Eu subirei ao céu, acima das estreles
de Deus exaltarei o meu trono, e no
monte da congregação me
assentarei...”(Is 14.13)(1 Tm 3.6)
Inveja – “Subirei acima das mais
altas nuvens, e serei semelhante ao
Altíssimo”(Is14.14)
22. Mentira – “...diabo... Ele foi
homicida desde o princípio... É
mentiroso e pai da mentira”(Jo
8.44)
Queda – “Serás precipitado para
o reino dos mortos, no mais
profundo do abismo”(Is 14.15)
23. →O poder do diabo:
Príncipe inteligente e organizado
Ef 2.2; 1 Jo 5.19
Conhecedor, mas não onisciente
Mt 4.1- 11
24. Enganador e astuto – 2 Co 4.4
Homicida – Jo 8.44
Ladrão e destruidor –
Jo 10.10
26. 2° - Não se deixando dominar pelo
medo v.15, 16
O mundo das trevas é tenebroso e
assustador!
Mt 10.28:“Não temais os que matam
10.28:
o corpo e não podem matar a alma;
temei antes aquele que pode fazer
perecer no inferno tanto a alma como
o corpo”
27. Os discípulos enfrentaram um jovem
tomado por Satanás:
v.15 – “Lunático” “Sofre muito”
“Muitas vezes cai no fogo” “Muitas
vezes cai na água”
Mc 9.17 – “possesso de um
espírito mudo”
28. Mc 9.18 – “Lança – o por terra e ele
espuma, rilha os dentes e definha”
Mc 9.25 – “Vendo Jesus que a
multidão corria...”
No Jardim do Getsêmani os
discípulos fugiram de medo!
Os rituais macabros com sacrifícios
e oferendas a demônios são
assombrosos!
30. 3° - Crescendo na graça e no
conhecimento v.17, 20, 21
Sem fé é impossível agradar a Deus.
Os discípulos foram imaturos na fé.
Eles não exerceram autoridade
espiritual como deveriam (Mt 10. 7,8).
“Até quando estarei convosco?”
A armadura de Deus (Ef 6. 10-20)
31. v.17 – “Jesus exclamou: Ó geração
incrédula e perversa! Até quando
estarei convosco? Até quando vos
sofrerei? Trazei – me aqui o
menino”
v.20 – “Por causa da pequenez da
vossa fé”
v.21 – “Esta casta não se expele
senão por meio de oração e jejum”
32. → A fé dos discípulos:
Durante uma grande tempestade
Mt 8.23 – 27
v.26 – “Acudiu – lhes, então Jesus:
Por que sois tímidos, homens de
pequena fé? E, levantando – se,
repreendeu os ventos e o mar; e
fez grande bonança”
33. Durante a peneira de Satanás
Lc 22.31 – 34
v.32 – “Eu, porém, roguei por ti,
para que tua fé não desfaleça; tu,
pois, quando te converteres,
fortalece os teus irmãos”
34. Depois da morte de Cristo – Jo 21.3
v.3 – “Disse – lhes Simão Pedro:
Vou pescar. Disseram – lhe os
outros: Também nó vamos
contigo. Saíram e entraram no
barco, e naquela noite nada
apanharam”
35. A fé de Paulo durante um naufrágio
At 27.1 – 44
v.24, 25 – “Paulo, não temas; é
preciso que compareça perante
César, e eis que Deus por sua graça
te deu todos quantos navegam
contigo. Portanto, senhores tende
bom ânimo; pois eu confio em Deus,
que sucederá do modo por que me
36. A fé do Centurião romano
Mt 8.5 -13
V.10 – “Ouvindo isto, admirou – se
Jesus, e disse aos que o seguiam:
Em verdade vos afirmo que nem
mesmo em Israel achei fé como
esta”
37. Paulo disse a Timóteo:
“Deus não nos tem dado espírito
de covardia, mas de poder, de
amor e de moderação”(2 Tm1.7).
Somos mais que vencedores!
Nossa luta não é contra a carne,
mas contra os principados.
38. →A vida de santidade e
consagração agrada a Deus
v.21 – “Esta casta não se expele
senão por meio de oração e
jejum”
39. Os exemplos bíblicos deixam claros
que os grandes homens de Deus,
quanto mais se aproximavam
Dele, mais se consagravam e se
santificavam na prática da
humildade, arrependimento,
confissão de pecado, oração e
jejum.
40. →Jesus quando tentado por
Satanás no deserto, jejuou
quarenta dias e quarenta noites
Mt 4.2
→Moisés no monte Horebe jejuou
quarenta dias e quarenta noites
Nm 9.9; Êx 24.18
41. → Israel se preparou para a guerra
contra os filisteus com
arrependimento, confissão de
pecados, lágrimas, jejuns e
orações 1 Sm 7.6
42. → Daniel quando tomou
conhecimento através das
Escrituras acerca do fim do
cativeiro de Israel, orou e jejuou
com pano de saco e cinza em
agradecimento a Deus – Dn 9.3
43. → A igreja primitiva em seu serviço
de adoração a Deus, orava e
jejuava no poder do Espírito
Santo – At 13.2
→ “Esta casta não se expele senão
por meio de oração e jejum”
44. CONCLUSÃO:
“Por que eu estou bem certo de que
nem morte, nem vida, nem anjos,
nem principados, nem coisas do
presente, nem do porvir, nem
poderes, nem altura, nem
profundidade, nem qualquer outra
criatura poderá separar – nos do
amor de Deus, que está em Cristo
Jesus nosso Senhor” Rm 8.38, 39: