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Universidade Federal do
    Tocantins – UFT




                          SEMINÁRIO:
                          CÂNCER DE
                          MAMA
                           Acadêmicos: Jaqueline
                          Milhomem e Thiessa Vieira.
ANATOMIA DAS MAMAS
PATOGENIA DO CÂNCER MAMA
            Tumores esporádicos- RE +

  Exposição
  hormonal-
  estrógeno
                      Estimula a
                   proliferação de
                  células mamárias
    Seus                             Coloca células
 metabólitos                         em risco para
podem gerar                          dano no DNA
mutações ou
radicais livres
Tumores RE -
Superexpressão dos
                           Intensa proliferação
receptores TRKs da
                                  celular
   família ERBB



            Tumores hereditários

Mutação hereditária
                                Mutação do
em um dos alelos de
                               segundo alelo
 BRCA1 ou BRCA2


                Proliferação
                desregulada
EPIDEMIOLOGIA
 Neoplasiamais incidente nas mulheres,
 exceto pele não-melanoma  49 casos
 novos/100 mil em 2010;

 Regiãosudeste- apresenta mais casos:
 65/100 mil;

 Tocantins-   16,97/100 mil;

 1º
   em mortalidade entre mulheres- 11,49/100
 mil em 2007.
FATORES DE RISCO

 Idade  acima de 50 anos;
 Não ter filhos;
 Primeira gestação após os 30 anos;
 Exposição significativa a raio X;
 Primeira menstruação cedo;
 Menopausa tardia;
 Dieta rica em gorduras;
 Uso prolongado de ACO (ainda discutível);
   Mulheres com parente de 1o grau (mãe, irmã ou
    filha) e diagnóstico de câncer de mama < dos
    50 anos;
   Mulheres com parente de 1o grau com
    diagnóstico de câncer de mama bilateral ou
    câncer de ovário, em qualquer idade;
   Mulheres com história de câncer de mama
    masculino;
   Mulheres com diagnóstico histopatológico de
    lesão mamária proliferativa com atipia ou
    neoplasia lobular in situ;
   Histórico psicossocial de etilismo e tabagismo;
   Obesidade.
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA
 Classificado
            de acordo com o crescimento e
  espalhamento  se ductal ou lobular.


                               Lobular
             Carcinoma in
                 situ
                               Ductal
CA de Mama

                              Medular, colóide,
                  Tumores     papilífero, lobular,
                 invasivos   tubular, moléstia de
                             Paget e inflamatório
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Nóduloou tumor no seio, acompanhado ou
 não de dor;

 Alteraçõesna pele- abaulamentos,
 retrações ou aspecto de “casca de laranja”;

À expressão da papila, secreção
 sanguinolenta;

 Nódulos   palpáveis na axila.
SEMIOLOGIA DAS MAMAS
               ANAMNESE
 Nódulo
 Dor
 Derrame    papilar
 Antecedentes gineco-obstétricos
 Antecedentes mastológicos
 Antecedentes familiares
 Perfil psicossocial
EXAME FÍSICO
 Inspeção   estática

 Inspeção   dinâmica

 Palpação
EXAMES COMPLEMENTARES
 Mamografia
     Rastreamento
     Avaliação complementar
     Seguimento



 Ultrassonografia
     Diferenciação entre lesões
     Avaliação de mamas densas
     Detecção de lesões intra-císticas
     Punção e demarcação de lesões impalpáveis
CLASSIFICAÇÃO BI-RADS
DIAGNÓSTICO

1- Exame Clínico
                          Anamnese

                      Inspeção estática e
                           dinâmica

                     Palpação das axilas e
                          das mamas
2- Diagnóstico das lesões
           palpáveis


Mulheres < 35      Mulheres = ou
    anos            > 35 anos


    USG             Mamografia
Citológico-
                                PAAF
              Confirmação
 Lesões                     Histológico-
suspeitas                       PAG

                               Biópsia
                            convencional



Lesões palpáveis com
  imagem negativa
lesões não-palpáveis
  3- Diagnóstico das

                          Nos casos Categoria 3 (BI-RADS ) devem ser
                        realizados 2 controles radiológicos com intervalo
                       semestral, seguidos de dois controles com intervalo
                                              anual


                       Nas lesões Categoria 4 e 5 (BI-RADS ) está indicado
                       estudo histopatológico, que pode ser realizado por
                        meio de PAG, mamotomia ou biópsia cirúrgica*




                       * Biópsia deve ser precedida por marcação
4- Diagnóstico citopatológico

    Padrões: benigno, + para
    malignidade, malignidade
    indeterminada e suspeito
        para mailgnidade


5- Diagnóstico histopatológico


   Características da neoplasia,
   dos linfonodos e das margens
             cirúrgicas
ESTADIAMENTO- TNM
 Tamanho   do tumor;

 Comprometimento       nodal;

 Metástase.
TAMANHO DO TUMOR
   Tx - tumor não pode ser avaliado
   Tis - carcinoma in situ
   T1 - tumor com até 2 cm em sua maior dimensão
       T1 mic - carcinoma microinvasor (até 1 mm)
       T1a - tumor com até 0,5 cm em sua maior dimensão
       T1b - tumor com mais de 0,5 - 1 cm em sua maior dimensão
       T1c - tumor com mais de 1 cm - 2 cm em sua maior dimensão
   T2 - tumor com mais de 2 - 5 cm em sua maior dimensão
   T3 - tumor com mais de 5 cm em sua maior dimensão
   T4 - qualquer T com extensão para pele ou parede
    torácica
       T4a extensão para a parede torácica
       T4b edema (peau d'orange), ulceração da pele da mama,
         nódulos cutâneos satélites na mesma mama
       T4c associação do T4a e T4b
       T4d carcinoma inflamatório
COMPROMETIMENTO NODAL
   Nx - Os linfonodos não podem ser avaliados
   N0 - Ausência de metástase
   N1      -     Linfonodo(s)   homolateral(is)      móvel(is)
    comprometido(s)
   N2 - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is)
       N2a - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is)
        fixo(s) uns aos outros ou à estruturas vizinhas
       N2b - Metástase aparente somente para linfonodo(s) da
        cadeia mamária interna homolateral, sem evidência de
        metástase axilar
   N3 - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es)
       N3a - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es)
        homolateral(is)
       N3b - Metástase para linfonodo(s) da mamária interna
        homolateral e para linfonodo(s) axilar(es)
       N3c - Metástase para linfonodo(s) supraclavicular(es)
        homolateral(is)
METÁSTASES
 Mxmetástase à distância não pode ser
 avaliada

 M0   ausência de metástase à distância

 M1  presença de metástase à distância
 (incluindo LFN supraclaviculares)
TRATAMENTO
 Loco-regional:   cirurgia e radioterapia;

 Sistêmico:   hormonioterapia e quimioterapia.
CIRURGIA
 Depende   do estadiamento e do tipo
 histológico, pode ser:

    Conservadora  retirada de um segmento da
     mama + gânglios axilares ou linfonodo
     sentinela;

    Não conservadora  mastectomia.

 *Desvantagens: mutilação, mov. do braço,
 linfedema, dormência.
Setorectomia             Quadrantectomia




               Tumorectomia
                 alargada
Mastectomia    Radical
  simples     modificada
RADIOTERAPIA
 Objetivos:
     Matar células remanescentes pós-cirurgia;
     Reduzir o tamanho do tumor pré-cirurgia.


 Indicações:
     Tumores com d > ou = a 5cm;
     Pele comprometida pelo tumor;
     Dissecção inadequada da axila;
     Margens comprometidas;
     4 ou + linfonodos acometidos.
QUIMIOTERAPIA E HORMONIOTERAPIA
 Estadios   I, II e III (operável):
     Baixo risco de recorrência- Tamoxifeno* (TMX)
      por 5 anos;

     Risco elevado- terapêutica condicionada à
      responsividade    aos     hormônios,   ao
      comprometimento nodal e à presença de
      menopausa.

  *O uso prolongado pode duplicar a incidência de
  câncer de endométrio.
 Estadio   III (não-operável):
    Uso de antracíclicos ou CMF (Ciclofosfamida,
     metotrexate e fluoracil) ou TMX por 4 a 6 meses
     na impossibilidade de fazer QMT.


 Estadio   IV (paliativo):
    Hormonioterapia isolada- só para tumores com
     receptor hormonal +;
    QMT- para tumores – para receptores hormonais;
FATORES PROGNÓSTICOS
 Tamanho    do Tumor

 Condição    dos linfonodos axilares

 Nível   socio-econômico

 Idade
 Tipo   histológico

 Grau    histológico

 Angiogênese


 Receptores    hormonais
DETECÇÃO PRECOCE
   Exame clínico da mama em todas a partir de 40
    anos. Parte do atendimento integral à saúde da
    mulher.

   Mamografia 50 - 69 anos, intervalo máximo 2 anos.

   Exame clínico da mama e mamografia a partir dos
    35 anos, para grupos de risco.

   Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e
    seguimento para todas as mulheres com
    alterações.
Auto-exame

                  Em pé, em frente ao espelho. Observe o bico
                  dos seios, a superfície o contorno das mamas.




Em pé, em frente ao espelho, levante os
braços. Observe se com movimento
aparecem alterações de contorno e
superfície das mamas.
Deitada, a mão direita apalpa a mama
                   esquerda.     Faça     movimentos   suaves
                   circulares apertando levemente com a ponta
                   dos dedos.




Deitada, a mão esquerda apalpa a mama
direita. Repita deste lado os movimentos
circulares, apertando levemente com as
pontas dos dedos.
Câncer de Mama: Fatores de Risco e Detecção Precoce

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Câncer de Mama: Fatores de Risco e Detecção Precoce

  • 1. Universidade Federal do Tocantins – UFT SEMINÁRIO: CÂNCER DE MAMA Acadêmicos: Jaqueline Milhomem e Thiessa Vieira.
  • 3.
  • 4. PATOGENIA DO CÂNCER MAMA Tumores esporádicos- RE + Exposição hormonal- estrógeno Estimula a proliferação de células mamárias Seus Coloca células metabólitos em risco para podem gerar dano no DNA mutações ou radicais livres
  • 5. Tumores RE - Superexpressão dos Intensa proliferação receptores TRKs da celular família ERBB Tumores hereditários Mutação hereditária Mutação do em um dos alelos de segundo alelo BRCA1 ou BRCA2 Proliferação desregulada
  • 6. EPIDEMIOLOGIA  Neoplasiamais incidente nas mulheres, exceto pele não-melanoma  49 casos novos/100 mil em 2010;  Regiãosudeste- apresenta mais casos: 65/100 mil;  Tocantins- 16,97/100 mil;  1º em mortalidade entre mulheres- 11,49/100 mil em 2007.
  • 7. FATORES DE RISCO  Idade acima de 50 anos;  Não ter filhos;  Primeira gestação após os 30 anos;  Exposição significativa a raio X;  Primeira menstruação cedo;  Menopausa tardia;  Dieta rica em gorduras;  Uso prolongado de ACO (ainda discutível);
  • 8. Mulheres com parente de 1o grau (mãe, irmã ou filha) e diagnóstico de câncer de mama < dos 50 anos;  Mulheres com parente de 1o grau com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer idade;  Mulheres com história de câncer de mama masculino;  Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ;  Histórico psicossocial de etilismo e tabagismo;  Obesidade.
  • 9. TIPOS DE CÂNCER DE MAMA  Classificado de acordo com o crescimento e espalhamento  se ductal ou lobular. Lobular Carcinoma in situ Ductal CA de Mama Medular, colóide, Tumores papilífero, lobular, invasivos tubular, moléstia de Paget e inflamatório
  • 10. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Nóduloou tumor no seio, acompanhado ou não de dor;  Alteraçõesna pele- abaulamentos, retrações ou aspecto de “casca de laranja”; À expressão da papila, secreção sanguinolenta;  Nódulos palpáveis na axila.
  • 11. SEMIOLOGIA DAS MAMAS ANAMNESE  Nódulo  Dor  Derrame papilar  Antecedentes gineco-obstétricos  Antecedentes mastológicos  Antecedentes familiares  Perfil psicossocial
  • 12. EXAME FÍSICO  Inspeção estática  Inspeção dinâmica  Palpação
  • 13. EXAMES COMPLEMENTARES  Mamografia  Rastreamento  Avaliação complementar  Seguimento  Ultrassonografia  Diferenciação entre lesões  Avaliação de mamas densas  Detecção de lesões intra-císticas  Punção e demarcação de lesões impalpáveis
  • 15. DIAGNÓSTICO 1- Exame Clínico Anamnese Inspeção estática e dinâmica Palpação das axilas e das mamas
  • 16. 2- Diagnóstico das lesões palpáveis Mulheres < 35 Mulheres = ou anos > 35 anos USG Mamografia
  • 17. Citológico- PAAF Confirmação Lesões Histológico- suspeitas PAG Biópsia convencional Lesões palpáveis com imagem negativa
  • 18. lesões não-palpáveis 3- Diagnóstico das Nos casos Categoria 3 (BI-RADS ) devem ser realizados 2 controles radiológicos com intervalo semestral, seguidos de dois controles com intervalo anual Nas lesões Categoria 4 e 5 (BI-RADS ) está indicado estudo histopatológico, que pode ser realizado por meio de PAG, mamotomia ou biópsia cirúrgica* * Biópsia deve ser precedida por marcação
  • 19. 4- Diagnóstico citopatológico Padrões: benigno, + para malignidade, malignidade indeterminada e suspeito para mailgnidade 5- Diagnóstico histopatológico Características da neoplasia, dos linfonodos e das margens cirúrgicas
  • 20. ESTADIAMENTO- TNM  Tamanho do tumor;  Comprometimento nodal;  Metástase.
  • 21. TAMANHO DO TUMOR  Tx - tumor não pode ser avaliado  Tis - carcinoma in situ  T1 - tumor com até 2 cm em sua maior dimensão  T1 mic - carcinoma microinvasor (até 1 mm)  T1a - tumor com até 0,5 cm em sua maior dimensão  T1b - tumor com mais de 0,5 - 1 cm em sua maior dimensão  T1c - tumor com mais de 1 cm - 2 cm em sua maior dimensão  T2 - tumor com mais de 2 - 5 cm em sua maior dimensão  T3 - tumor com mais de 5 cm em sua maior dimensão  T4 - qualquer T com extensão para pele ou parede torácica  T4a extensão para a parede torácica  T4b edema (peau d'orange), ulceração da pele da mama, nódulos cutâneos satélites na mesma mama  T4c associação do T4a e T4b  T4d carcinoma inflamatório
  • 22. COMPROMETIMENTO NODAL  Nx - Os linfonodos não podem ser avaliados  N0 - Ausência de metástase  N1 - Linfonodo(s) homolateral(is) móvel(is) comprometido(s)  N2 - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is)  N2a - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is) fixo(s) uns aos outros ou à estruturas vizinhas  N2b - Metástase aparente somente para linfonodo(s) da cadeia mamária interna homolateral, sem evidência de metástase axilar  N3 - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es)  N3a - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es) homolateral(is)  N3b - Metástase para linfonodo(s) da mamária interna homolateral e para linfonodo(s) axilar(es)  N3c - Metástase para linfonodo(s) supraclavicular(es) homolateral(is)
  • 23. METÁSTASES  Mxmetástase à distância não pode ser avaliada  M0 ausência de metástase à distância  M1 presença de metástase à distância (incluindo LFN supraclaviculares)
  • 24. TRATAMENTO  Loco-regional: cirurgia e radioterapia;  Sistêmico: hormonioterapia e quimioterapia.
  • 25. CIRURGIA  Depende do estadiamento e do tipo histológico, pode ser:  Conservadora  retirada de um segmento da mama + gânglios axilares ou linfonodo sentinela;  Não conservadora  mastectomia. *Desvantagens: mutilação, mov. do braço, linfedema, dormência.
  • 26. Setorectomia Quadrantectomia Tumorectomia alargada
  • 27. Mastectomia Radical simples modificada
  • 28.
  • 29. RADIOTERAPIA  Objetivos:  Matar células remanescentes pós-cirurgia;  Reduzir o tamanho do tumor pré-cirurgia.  Indicações:  Tumores com d > ou = a 5cm;  Pele comprometida pelo tumor;  Dissecção inadequada da axila;  Margens comprometidas;  4 ou + linfonodos acometidos.
  • 30. QUIMIOTERAPIA E HORMONIOTERAPIA  Estadios I, II e III (operável):  Baixo risco de recorrência- Tamoxifeno* (TMX) por 5 anos;  Risco elevado- terapêutica condicionada à responsividade aos hormônios, ao comprometimento nodal e à presença de menopausa. *O uso prolongado pode duplicar a incidência de câncer de endométrio.
  • 31.  Estadio III (não-operável):  Uso de antracíclicos ou CMF (Ciclofosfamida, metotrexate e fluoracil) ou TMX por 4 a 6 meses na impossibilidade de fazer QMT.  Estadio IV (paliativo):  Hormonioterapia isolada- só para tumores com receptor hormonal +;  QMT- para tumores – para receptores hormonais;
  • 32. FATORES PROGNÓSTICOS  Tamanho do Tumor  Condição dos linfonodos axilares  Nível socio-econômico  Idade
  • 33.  Tipo histológico  Grau histológico  Angiogênese  Receptores hormonais
  • 34. DETECÇÃO PRECOCE  Exame clínico da mama em todas a partir de 40 anos. Parte do atendimento integral à saúde da mulher.  Mamografia 50 - 69 anos, intervalo máximo 2 anos.  Exame clínico da mama e mamografia a partir dos 35 anos, para grupos de risco.  Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para todas as mulheres com alterações.
  • 35. Auto-exame Em pé, em frente ao espelho. Observe o bico dos seios, a superfície o contorno das mamas. Em pé, em frente ao espelho, levante os braços. Observe se com movimento aparecem alterações de contorno e superfície das mamas.
  • 36. Deitada, a mão direita apalpa a mama esquerda. Faça movimentos suaves circulares apertando levemente com a ponta dos dedos. Deitada, a mão esquerda apalpa a mama direita. Repita deste lado os movimentos circulares, apertando levemente com as pontas dos dedos.