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Maquiavel Locke Rousseau
AAUTONOMIA DA POLÍTICA
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MAQUIAVEL
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• O PRÍNCIPE
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HOBBES E O PODER ABSOLUTO
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A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE
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Os indivíduos isolados no
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A institucionalização do poder
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Critica toda forma de
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Os indivíduos viviam
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ROUSSEAU E A DEMOCRACIA
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  • 2. AUTONOMIA DA POLÍTICA Maquiavel era maquiavélico?
  • 3. MAQUIAVEL OBRAS DE MAQUIAVEL • O PRÍNCIPE • COMENTÁRIOS SOBRE A PRIMEIRA DÉCADA DE TITO LÍVIO
  • 4. MAQUIAVEL VIRTÙ • No sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro civil, que tem a capacidade de perceber o jogo de forças da política.
  • 5. MAQUIAVEL FORTUNA • Para agir bem o príncipe não deve deixar escapar a ocasião oportuna, ser astuto, aproveitando-se das circunstâncias.
  • 6. A POLÍTICA COMO CATEGORIA AUTÔNOMA MAQUIAVEL • A política de Maquiavel é realista, ao se basear em “como o homem age de fato”.
  • 7. A POLÍTICA COMO CATEGORIA AUTÔNOMA MAQUIAVEL • A moral política distingui-se da moral privada, pois a ação política deve ser julgada a partir das circunstâncias vividas.
  • 8. MAQUIAVEL REPUBLICANO Analisa os riscos da corrupção, que faz prevalecer os interesses particulares sobre os coletivos.
  • 9. SOBERANIA E ESTADO MODERNO É a soberania que mantém a unidade de todos os membros e partes que formam o corpo da república. JEAN BODIN 1530-1596
  • 10. SOBERANIA E ESTADO MODERNO O soberano é “absolvido do poder das leis”, e cabe a ele o poder de “dar e anular a lei”JEAN BODINJEAN BODIN 1530-1596
  • 11. AS TEORIAS CONTRATUALISTAS O poder absoluto dos reis foi sustentado pela teoria do direito divino dos reis foram defendidas na França e na Inglaterra. Robert Filmer Jacques-Bénigne Boussuet
  • 12. AS TEORIAS CONTRATUALISTAS A secularização do pensamento político a legitimidade do poder passou a ser compreendida através do contrato social de Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jaques Rousseau.
  • 13. AS TEORIAS CONTRATUALISTAS A legitimidade do poder não se funda mais no divino, mas na representatividade e no consenso.
  • 14. HOBBES E O PODER ABSOLUTO DO ESTADO Obras • DE CIVE • LEVIATÃ
  • 15. HOBBES E O PODER ABSOLUTO DO ESTADO O sentimento de independência em relação ao papado e a crítica á teoria do direito divino dos reis revelavam a tendência à laicização do pensamento.
  • 16. HOBBES E O PODER ABSOLUTO DO ESTADO A TEORIA HOBBESIANA • ESTADO DE NATUREZA • O CONTRATO SOCIAL • A SOBERANIA
  • 17. A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE OBRAS • Ensaio sobre o entendimento humano • Dois tratados sobre o governo civil
  • 18. A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE Estado de natureza e contrato Os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante o contrato social para constituir a sociedade civil.
  • 19. A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE A institucionalização do poder Estabelece a distinção entre o público e o privado, âmbitos que devem ser regidos por leis diferentes.
  • 20. A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE O conceito de propriedade Num sentido amplo, é “tudo o que pertence” a cada indivíduo: sua vida, sua liberdade e seus bens.
  • 21. A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE Todos são proprietários: Mesmo quem não possui bens é proprietário de sua vida, seu corpo, seu trabalho, dos frutos do seu trabalho. O conceito de propriedade
  • 22. A TEORIA POLÍTICA DE LOCKE Possuindo bens ou não, todos são considerados membros da sociedade civil, mas apenas os que tem fortuna podem ter plena cidadania. O conceito de propriedade
  • 23. O LIBERALISMO CLÁSSICO Conjunto de idéias éticas, políticas e econômicas da burguesia, em oposição à visão de mundo da nobreza feudal. Conceito de Liberalismo
  • 24. O LIBERALISMO CLÁSSICO À burguesia interessava separar Estado e sociedade, entendendo nesta última o conjunto das atividades particulares do indivíduo, sobretudo as de natureza econômica. Conceito de Liberalismo
  • 25. O LIBERALISMO DO SÉCULO XVIII As esperanças depositadas na ciência e na técnica, instrumentos capazes de dominar a natureza, com a idéia de que a razão é fonte de progresso material, intelectual e moral levam à crença e à confiança na perfectibilidade.
  • 26. MONTESQUIEU Desenvolve a teoria do governo que alimenta as idéias fecundas do constitucionalismo, onde a autoridade é distribuída por meios legais, de modo a evitar o arbítrio e a violência. Autonomia dos poderes
  • 27. MONTESQUIEU Conclui que “só o poder freia o poder”, daí a necessidade de cada poder: executivo, legislativo e judiciário manter-se autônomo e constituído por pessoas diferentes. Autonomia dos poderes
  • 28. MONTESQUIEU Critica toda forma de despotismo, mas prefere a monarquia moderada e não aprecia a idéia de ver o povo assumindo o poder. Autonomia dos poderes
  • 29. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA Os indivíduos viviam em estado de natureza, até que surgiu a propriedade e uns passaram a trabalhar para outros, gerando escravidão e miséria. O estado de natureza e o contrato social
  • 30. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA O indivíduo que surge da desigualdade é corrompido pela sociedade e esmagado pela violência. O estado de natureza e o contrato social
  • 31. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA Cada associado se aliena totalmente, abdica sem reserva de todos os seus direitos em favor da comunidade. O estado de natureza e o contrato social
  • 32. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA O indivíduo é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer à lei, obedece a si mesmo e portanto, é livre. Soberano e governo
  • 33. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA Preconiza a democracia direta ou participativa, mantida por meio de assembléias frequentes de todos os cidadãos. Soberano e governo
  • 34. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA Cada indivíduo particular também pertence ao espaço público, faz parte de um corpo coletivo, com interesses comuns. A vontade geral
  • 35. ROUSSEAU E A DEMOCRACIA DIRETA A pessoa é livre na medida em que dá o livre consentimento à lei, e consente por considerá-la válida e necessária. A vontade geral