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SINAISDOAUTISMO
APARECEMNOOLHARDE
RECÉM-NASCIDOS.
WarrenJoneseAmiKlin,doCentrodeAutismo
Marcus,noChildren’sHeathcareofAtlantaeda
EscoladeMedicinadaUniversidadeEmory,
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Segundo pesquisadores
dos EUA, a partir do
segundo mês de vida,
bebês que têm o
distúrbio apresentam
dificuldade de
estabelecer um contato
visual com a mãe e
outros cuidadores.
A descoberta poderá
contribuir para o
diagnóstico precoce do
problema
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Antes mesmo de engatinhar ou andar,
os bebês exploram o mundo de forma
muito intensa apenas olhando para ele.
Observando atentamente o movimento
das pessoas, as expressões dos rostos,
as cores e as formas de objetos nunca
vistos. Essa investigação natural das
novidades que os rodeiam é necessária
para o desenvolvimento infantil e
prepara o terreno para o crescimento
cerebral e suas funções cognitivas.
Crianças autistas, no entanto, têm como
característica uma maneira diferente de
explorar esse mundo e, principalmente,
de olhar para ele. É nesse ponto-chave
do distúrbio que dois pesquisadores
norte-americanos pretendem encontrar
uma maneira de diagnosticar o
problema a partir dos 2 meses de idade.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Warren Jones e Ami Klin, do Centro
de Autismo Marcus, no Children’s
Heathcare of Atlanta e da Escola de
Medicina da Universidade Emory,
usaram uma tecnologia de
rastreamento ocular para medir a
maneira como 110 crianças de até 3
anos observavam e respondiam a
estímulos sociais.
Eles foram capazes de identificar
sinais de autismo já nos primeiros
meses de vida de bebês, com
diagnóstico confirmado
posteriormente.
O estudo, publicado na revista
científica Nature, dividiu os
participantes em dois grupos.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
O primeiro foi composto por crianças
com grande possibilidade de
desenvolver transtornos do espectro
de autismo (ASD, em inglês).
Esse risco foi medido a partir da
existência de parentes em primeiro
grau, especialmente irmãos, que já
tinham sido diagnosticados com o
déficit.
Fizeram parte do segundo grupo bebês
que não tinham relação próxima — de
primeiro, segundo ou terceiro graus —
com o diagnóstico clínico.
De acordo com os pesquisadores, o
fator hereditário pode aumentar em 20
vezes o risco de a criança ter o
autismo.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Seguindo esses bebês desde o
nascimento e intensamente dentro
dos primeiros seis meses de vida,
fomos capazes de coletar grandes
quantidades de dados muito antes
que sintomas evidentes fossem
tipicamente vistos”. Relata o autor
principal do estudo, Warren Jones.
No desenvolvimento típico, os
processos normais de interação social
emergem extremamente cedo.
A partir das primeiras horas e
semanas de vida, a atenção
preferencial para vozes familiares,
rostos, estímulos similares a rostos e
movimentos biológicos guiam o
desenvolvimento das crianças.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Esses processos são
altamente conservados no
âmbito filogenético, do
processo evolutivo, e
estabelecem as bases para a
especialização interativa da
mente e do cérebro, fazendo
com que os bebês
incorporem os sinais sociais
de seus cuidadores.
Na pesquisa, os cientistas testaram
quanto as medidas desses processos
de desenvolvimento inicial podem
revelar o momento de ruptura do
autismo, buscando um ponto anterior à
manifestação dos sintomas já
conhecidos.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Nós medimos a atenção preferencial
pelos olhos dos outros, uma
habilidade presente em lactentes
típicos, mas significativamente
prejudicada em crianças de 2 anos
com o espectro. Imaginamos que, em
crianças mais tarde diagnosticadas
com ASD, a atenção preferencial aos
olhos dos outros pode começar a
diminuir desde o nascimento”,
explicou Jones.
Equipes médicas avaliaram as
crianças durante os dois primeiros
anos de vida em 10 períodos.
Os resultados do diagnóstico foram,
então, confirmados quando as
crianças completaram 3 anos.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Os pesquisadores
avaliaram os dados dos
primeiros meses dos
bebês para identificar
quais fatores separaram
aqueles que receberam
um diagnóstico de
autismo daqueles
diagnosticados sem a
desordem.
O que eles descobriram
foi surpreendente.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
QUEDA DE ATENÇÃO
Segundo Ami Klin, as
análises revelaram um
declínio constante na atenção
aos olhos de
outras pessoas, desde os
2 meses aos 2 anos, em
crianças mais tarde
diagnosticadas com autismo.
As diferenças mostraram-se
evidentes, mesmo nos
primeiros 6 meses, o que tem
implicações profundas para o
campo.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
QUEDA DE ATENÇÃO
Em primeiro lugar, esses
resultados revelam que existem
diferenças mensuráveis e
identificáveis presentes já antes
dos seis meses de vida.
E, em segundo lugar, observou-
se a fixação dos olhos em
declínio ao longo do tempo, em
vez de uma ausência absoluta.
Ambos os fatores têm o
potencial de mudar
dramaticamente as
possibilidades futuras de
estratégias para a intervenção
precoce.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
O contato visual
desempenha um papel
fundamental na
interação social e no
desenvolvimento, e, no
estudo, as crianças
cujos níveis de contato
com os olhos diminui
mais rapidamente
também foram
aquelas mais
deficientes na vida
adulta.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
QUEDA DE ATENÇÃO
O contato visual desempenha um papel
fundamental na interação social e no
desenvolvimento, e, no estudo, as
crianças cujos níveis de contato com os
olhos diminui mais rapidamente também
foram aquelas mais deficientes na vida
adulta.
Essa diferença inicial de
desenvolvimento também dá aos
cientistas uma visão fundamental para
estudos futuros.
Os pesquisadores advertem, no
entanto, que o observado não seria
visível a olho nu, requer tecnologia
especializada e coleta de dados do
desenvolvimento da criança ao longo de
meses.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
QUEDA DE ATENÇÃO
ESSE MOTIVO, ALERTAM AOS PAIS
QUE NÃO SE PREOCUPEM CASO
UMA CRIANÇA NÃO OLHE PARA OS
OLHOS DE SEUS CUIDADORES A
CADA MOMENTO.
“Usamos tecnologia muito
especializada para medir as diferenças
de desenvolvimento acumuladas ao
longo do tempo, da mesma forma que
as crianças assistiram a cenas muito
específicas de interação social”, reforça
Jones.
Para ele, as principais implicações do
estudo se relacionam com as
descobertas em torno do
desenvolvimento precoce de deficiência
social.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Embora os resultados indiquem que a
atenção aos olhos dos outros está em
declínio já nos 2 a 6 meses de bebês
diagnosticados mais tarde com o
autismo, é importante perceber que
essa mesma atenção não é
completamente ausente. “Esse
mecanismo básico de adaptação social
do olho não é imediatamente reduzido
em crianças mais tarde diagnosticadas
com o distúrbio. Em vez disso: o
contato ocular parece ter níveis normais
antes da queda”, frisa Jones.
Segundo a dupla de pesquisadores, se
a identificação do distúrbio for feita
precocemente, as intervenções
poderiam obter mais sucesso nos níveis
de contato com os olhos que
permanecem.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Segundo Guilherme Polanc-zyk,
coordenador do Programa de
Diagnóstico e Intervenções Precoces do
Serviço de Psiquiatria da Infância e
Adolescência do Instituto de Psiquiatria
do Hospital de Clínicas da Universidade
de São Paulo, é exatamente o fator de
as crianças não diferirem até os 2
meses que chama a atenção nas
descobertas de Jones e Klin.
“O grande diferencial do trabalho é
mostrar que, diferentemente do
imaginado até então, existe uma
diferenciação aos 2 meses de
idade. Até esse período, tanto os
que vão desenvolver o autismo,
quanto os que não vão ter a
desordem apresentam a mesma
interação ocular.”
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Polanczyk explica que uma das
características bastante presentes no
autismo é a dificuldade de interação
social, que se dá de diferentes formas.
“A primeira delas é a interação com o
contato ocular, o olho no olho.
A comunicação por meio do olhar entre
a mãe e a criança é a primeira que a
gente estabelece.” Somente a partir do
segundo mês de vida, conforme indica
os resultados da pesquisa, a criança
com desenvolvimento normal terá cada
vez uma atração maior pelo olhar
humano e a criança com autismo
sofrerá uma trajetória diferente. As
descobertas, de acordo com o
especialista, trazem impactos futuros
sobre o desenvolvimento do espectro
na infância, mas não deve gerar tão
cedo uma forma de diagnóstico.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Análise é clínica da Letícia Amorim,
psiquiatra da Associação de Amigos
dos Autistas (AMA) de São Paulo
Sobre o estudo em questão,
os resultados vêm ao
encontro de fatos já
conhecidos, como o de que o
autismo é um transtorno do
desenvolvimento cujos
sintomas estão presentes
antes dos 3 anos de idade e
que o padrão de rastreamento
ocular é diferente quando
comparado com crianças sem
transtornos do
desenvolvimento.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Análise é clínica da Letícia Amorim,
psiquiatra da Associação de Amigos
dos Autistas (AMA) de São Paulo
O achado que contradiz a
hipótese de que acontece uma
falha congênita em
comportamentos sociais
adaptativos e sugere que
alguns desses
comportamentos podem estar
inicialmente intactos é
interessante, mas deve ser
investigado, pois existem
casos de pessoas com
autismo em que ocorre
regressão do desenvolvimento
e outros casos em que não.
SINAIS DO AUTISMO APARECEM
NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Análise é clínica da Letícia Amorim,
psiquiatra da Associação de Amigos
dos Autistas (AMA) de São Paulo
O estudo comparou apenas um
grupo de crianças com diagnóstico
de autismo e outro grupo de
crianças com desenvolvimento
típico. Seria importante também
comparar com grupos de crianças
que têm outros diagnósticos
psiquiátricos, como TDAH
(transtorno do déficit de atenção
com hiperatividade) e deficiência
intelectual. Para finalizar, o
diagnóstico de autismo é
iminentemente clínico, ou seja,
ainda não existem exames ou
marcadores biológicos que
determinem esse procedimento.
REFERENCIAS:
Projeto: Autismo e Educação
Simone Helen Drumond Ischkanian
http://simonehelendrumond.blogspot.com
SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO
OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS.
Letícia Amorim, psiquiatra da Associação de
Amigos dos Autistas (AMA) de São Paulo
NOSSOS
AGRADECIMENTOS À
LETÍCIA AMORIM,
PSIQUIATRA DA
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ANALISES CLINICAS.

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Sinais do autismo aparecem no olhar de recém-nascidos

  • 2.
  • 3. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Segundo pesquisadores dos EUA, a partir do segundo mês de vida, bebês que têm o distúrbio apresentam dificuldade de estabelecer um contato visual com a mãe e outros cuidadores. A descoberta poderá contribuir para o diagnóstico precoce do problema
  • 4. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Antes mesmo de engatinhar ou andar, os bebês exploram o mundo de forma muito intensa apenas olhando para ele. Observando atentamente o movimento das pessoas, as expressões dos rostos, as cores e as formas de objetos nunca vistos. Essa investigação natural das novidades que os rodeiam é necessária para o desenvolvimento infantil e prepara o terreno para o crescimento cerebral e suas funções cognitivas. Crianças autistas, no entanto, têm como característica uma maneira diferente de explorar esse mundo e, principalmente, de olhar para ele. É nesse ponto-chave do distúrbio que dois pesquisadores norte-americanos pretendem encontrar uma maneira de diagnosticar o problema a partir dos 2 meses de idade.
  • 5. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Warren Jones e Ami Klin, do Centro de Autismo Marcus, no Children’s Heathcare of Atlanta e da Escola de Medicina da Universidade Emory, usaram uma tecnologia de rastreamento ocular para medir a maneira como 110 crianças de até 3 anos observavam e respondiam a estímulos sociais. Eles foram capazes de identificar sinais de autismo já nos primeiros meses de vida de bebês, com diagnóstico confirmado posteriormente. O estudo, publicado na revista científica Nature, dividiu os participantes em dois grupos.
  • 6. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. O primeiro foi composto por crianças com grande possibilidade de desenvolver transtornos do espectro de autismo (ASD, em inglês). Esse risco foi medido a partir da existência de parentes em primeiro grau, especialmente irmãos, que já tinham sido diagnosticados com o déficit. Fizeram parte do segundo grupo bebês que não tinham relação próxima — de primeiro, segundo ou terceiro graus — com o diagnóstico clínico. De acordo com os pesquisadores, o fator hereditário pode aumentar em 20 vezes o risco de a criança ter o autismo.
  • 7. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Seguindo esses bebês desde o nascimento e intensamente dentro dos primeiros seis meses de vida, fomos capazes de coletar grandes quantidades de dados muito antes que sintomas evidentes fossem tipicamente vistos”. Relata o autor principal do estudo, Warren Jones. No desenvolvimento típico, os processos normais de interação social emergem extremamente cedo. A partir das primeiras horas e semanas de vida, a atenção preferencial para vozes familiares, rostos, estímulos similares a rostos e movimentos biológicos guiam o desenvolvimento das crianças.
  • 8. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Esses processos são altamente conservados no âmbito filogenético, do processo evolutivo, e estabelecem as bases para a especialização interativa da mente e do cérebro, fazendo com que os bebês incorporem os sinais sociais de seus cuidadores. Na pesquisa, os cientistas testaram quanto as medidas desses processos de desenvolvimento inicial podem revelar o momento de ruptura do autismo, buscando um ponto anterior à manifestação dos sintomas já conhecidos.
  • 9. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Nós medimos a atenção preferencial pelos olhos dos outros, uma habilidade presente em lactentes típicos, mas significativamente prejudicada em crianças de 2 anos com o espectro. Imaginamos que, em crianças mais tarde diagnosticadas com ASD, a atenção preferencial aos olhos dos outros pode começar a diminuir desde o nascimento”, explicou Jones. Equipes médicas avaliaram as crianças durante os dois primeiros anos de vida em 10 períodos. Os resultados do diagnóstico foram, então, confirmados quando as crianças completaram 3 anos.
  • 10. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Os pesquisadores avaliaram os dados dos primeiros meses dos bebês para identificar quais fatores separaram aqueles que receberam um diagnóstico de autismo daqueles diagnosticados sem a desordem. O que eles descobriram foi surpreendente.
  • 11. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. QUEDA DE ATENÇÃO Segundo Ami Klin, as análises revelaram um declínio constante na atenção aos olhos de outras pessoas, desde os 2 meses aos 2 anos, em crianças mais tarde diagnosticadas com autismo. As diferenças mostraram-se evidentes, mesmo nos primeiros 6 meses, o que tem implicações profundas para o campo.
  • 12. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. QUEDA DE ATENÇÃO Em primeiro lugar, esses resultados revelam que existem diferenças mensuráveis e identificáveis presentes já antes dos seis meses de vida. E, em segundo lugar, observou- se a fixação dos olhos em declínio ao longo do tempo, em vez de uma ausência absoluta. Ambos os fatores têm o potencial de mudar dramaticamente as possibilidades futuras de estratégias para a intervenção precoce.
  • 13. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. O contato visual desempenha um papel fundamental na interação social e no desenvolvimento, e, no estudo, as crianças cujos níveis de contato com os olhos diminui mais rapidamente também foram aquelas mais deficientes na vida adulta.
  • 14. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. QUEDA DE ATENÇÃO O contato visual desempenha um papel fundamental na interação social e no desenvolvimento, e, no estudo, as crianças cujos níveis de contato com os olhos diminui mais rapidamente também foram aquelas mais deficientes na vida adulta. Essa diferença inicial de desenvolvimento também dá aos cientistas uma visão fundamental para estudos futuros. Os pesquisadores advertem, no entanto, que o observado não seria visível a olho nu, requer tecnologia especializada e coleta de dados do desenvolvimento da criança ao longo de meses.
  • 15. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. QUEDA DE ATENÇÃO ESSE MOTIVO, ALERTAM AOS PAIS QUE NÃO SE PREOCUPEM CASO UMA CRIANÇA NÃO OLHE PARA OS OLHOS DE SEUS CUIDADORES A CADA MOMENTO. “Usamos tecnologia muito especializada para medir as diferenças de desenvolvimento acumuladas ao longo do tempo, da mesma forma que as crianças assistiram a cenas muito específicas de interação social”, reforça Jones. Para ele, as principais implicações do estudo se relacionam com as descobertas em torno do desenvolvimento precoce de deficiência social.
  • 16. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Embora os resultados indiquem que a atenção aos olhos dos outros está em declínio já nos 2 a 6 meses de bebês diagnosticados mais tarde com o autismo, é importante perceber que essa mesma atenção não é completamente ausente. “Esse mecanismo básico de adaptação social do olho não é imediatamente reduzido em crianças mais tarde diagnosticadas com o distúrbio. Em vez disso: o contato ocular parece ter níveis normais antes da queda”, frisa Jones. Segundo a dupla de pesquisadores, se a identificação do distúrbio for feita precocemente, as intervenções poderiam obter mais sucesso nos níveis de contato com os olhos que permanecem.
  • 17. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Segundo Guilherme Polanc-zyk, coordenador do Programa de Diagnóstico e Intervenções Precoces do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo, é exatamente o fator de as crianças não diferirem até os 2 meses que chama a atenção nas descobertas de Jones e Klin. “O grande diferencial do trabalho é mostrar que, diferentemente do imaginado até então, existe uma diferenciação aos 2 meses de idade. Até esse período, tanto os que vão desenvolver o autismo, quanto os que não vão ter a desordem apresentam a mesma interação ocular.”
  • 18. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Polanczyk explica que uma das características bastante presentes no autismo é a dificuldade de interação social, que se dá de diferentes formas. “A primeira delas é a interação com o contato ocular, o olho no olho. A comunicação por meio do olhar entre a mãe e a criança é a primeira que a gente estabelece.” Somente a partir do segundo mês de vida, conforme indica os resultados da pesquisa, a criança com desenvolvimento normal terá cada vez uma atração maior pelo olhar humano e a criança com autismo sofrerá uma trajetória diferente. As descobertas, de acordo com o especialista, trazem impactos futuros sobre o desenvolvimento do espectro na infância, mas não deve gerar tão cedo uma forma de diagnóstico.
  • 19. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Análise é clínica da Letícia Amorim, psiquiatra da Associação de Amigos dos Autistas (AMA) de São Paulo Sobre o estudo em questão, os resultados vêm ao encontro de fatos já conhecidos, como o de que o autismo é um transtorno do desenvolvimento cujos sintomas estão presentes antes dos 3 anos de idade e que o padrão de rastreamento ocular é diferente quando comparado com crianças sem transtornos do desenvolvimento.
  • 20. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Análise é clínica da Letícia Amorim, psiquiatra da Associação de Amigos dos Autistas (AMA) de São Paulo O achado que contradiz a hipótese de que acontece uma falha congênita em comportamentos sociais adaptativos e sugere que alguns desses comportamentos podem estar inicialmente intactos é interessante, mas deve ser investigado, pois existem casos de pessoas com autismo em que ocorre regressão do desenvolvimento e outros casos em que não.
  • 21. SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Análise é clínica da Letícia Amorim, psiquiatra da Associação de Amigos dos Autistas (AMA) de São Paulo O estudo comparou apenas um grupo de crianças com diagnóstico de autismo e outro grupo de crianças com desenvolvimento típico. Seria importante também comparar com grupos de crianças que têm outros diagnósticos psiquiátricos, como TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e deficiência intelectual. Para finalizar, o diagnóstico de autismo é iminentemente clínico, ou seja, ainda não existem exames ou marcadores biológicos que determinem esse procedimento.
  • 22. REFERENCIAS: Projeto: Autismo e Educação Simone Helen Drumond Ischkanian http://simonehelendrumond.blogspot.com SINAIS DO AUTISMO APARECEM NO OLHAR DE RECÉM-NASCIDOS. Letícia Amorim, psiquiatra da Associação de Amigos dos Autistas (AMA) de São Paulo NOSSOS AGRADECIMENTOS À LETÍCIA AMORIM, PSIQUIATRA DA ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DOS AUTISTAS (AMA) DE SÃO PAULO PELAS ANALISES CLINICAS.