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HISTÓRIA DA ARTE
A História da arte é uma disciplina que estuda a
evolução das expressões artísticas, a
constituição e a variação das formas, dos estilos,
dos conceitos transmitidos através das obras de
arte produzidas.
Para compreender a arte contemporânea é
importante o conhecimento da arte produzida no
passado e o caminho que esta percorreu até os dias
de hoje.
Assim, torna-se mais fácil a compreensão dos
valores artísticos seguindo a linha do tempo.
Gótico ao Modernismo Modernismo ao Contemporâneo
COR É LUZ!
A cor não tem existência material.
Ela é uma informação visual, uma
sensação provocada pela ação da
luz sobre o órgão da visão e
decodificada pelo cérebro.
Isaac Newton comprovava que as cores são
propriedade da luz e não dos corpos refratores. Era
a validação da antiga afirmação de Da Vinci: “A luz
branca não é uma cor, senão o resultado de outras
cores”.
A luz natural, ou a luz fluorescente dessa sala, é uma
onda eletromagnética, de comprimento variável, e o
olho humano é sensível a ela. Consideramos que a luz
natural é branca e “carrega” todas as cores em si.
Tamanho das ondas eletromagnéticas de cada cor, do mais quente e mais
comprido ao mais frio e mais curto.
Quando a luz atinge a superfície dos objetos, ela pode refletir por completo, parcialmente
ou não refletir, e revelar a cor presente naquele objeto.
O funcionamento básico das cores pigmentos é este:
A cor resultante depende da composição molecular do objeto em que a luz branca incide.
Porém, existem alguns fatores que podem influenciar nossa percepção das cores.
LUZ BRANCA
LUZ AZUL
LUZ AZUL + LUZ VERMELHA
LUZ AZUL + LUZ VERMELHA + LUZ VERDE
Cores que
tendem ao
branco quando
misturadas são
chamadas de
aditivas.
São as cores luz
Chamamos de
subtrativas cores
que quando
somadas
(misturadas)
tendem à cor
preta.
São as cores
pigmentos.
Ciano (um azul claro), magenta
(um tipo de vermelho) e amarelo
são as cores primárias das
subtrativas, presentes nos
objetos e na produção artística e
gráfica.
CORES PRIMÁRIAS
Vermelho, verde e azul são as
primárias das cores aditivas,
presentes nas luzes e telas
luminosas dos aparelhos
digitais.
A mesma cor pode ser simulada através das telas luminosas dos aparelhos digitais.
Isso acontece pois o entendimento das cores é feito em nosso cérebro.
ESTRANHO, NÃO?
As luzes do semáforo seguem um padrão uniforme ao redor do mundo: verde para
seguir, amarelo para chamar a atenção e vermelho para parar. Você já se perguntou por
quê?
Além disso, o vermelho também é a cor do sangue que corre dentro da gente, e o cérebro deve
ter aprendido em algum estágio da evolução humana que é não muito interessante se deparar
com a cor vermelha do sangue.
Através de um “aprendizado evolutivo”, a civilização
ocidental inconscientemente foi associando
significados às cores.
Talvez algum grupo de cientistas já tenha
comprovado o efeito das cores no cérebro.
E esse conhecimento é levado em conta quando
algum criativo começa a trabalhar em projetos
gráficos, artísticos ou arquitetônicos.
Vamos ver agora alguns destes significados e
conferir um exemplo de uso da cor citada.
Desvio para o Vermelho (1967-1984 ) , obra de Cildo Meireles, Museu do Inhotim, MG, Brasil.
OUTRAS COMBINAÇÕES
Isósceles
Quadrado
Retângulo Hexágono
As cores exercem forte atração visual no
ser humano, compreendê-las e saber
utilizá-las ao nosso favor torna a vida
mais agradável.
Teoria das Cores

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Teoria das Cores

  • 2. A História da arte é uma disciplina que estuda a evolução das expressões artísticas, a constituição e a variação das formas, dos estilos, dos conceitos transmitidos através das obras de arte produzidas. Para compreender a arte contemporânea é importante o conhecimento da arte produzida no passado e o caminho que esta percorreu até os dias de hoje. Assim, torna-se mais fácil a compreensão dos valores artísticos seguindo a linha do tempo. Gótico ao Modernismo Modernismo ao Contemporâneo
  • 3.
  • 5. A cor não tem existência material. Ela é uma informação visual, uma sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão e decodificada pelo cérebro. Isaac Newton comprovava que as cores são propriedade da luz e não dos corpos refratores. Era a validação da antiga afirmação de Da Vinci: “A luz branca não é uma cor, senão o resultado de outras cores”.
  • 6. A luz natural, ou a luz fluorescente dessa sala, é uma onda eletromagnética, de comprimento variável, e o olho humano é sensível a ela. Consideramos que a luz natural é branca e “carrega” todas as cores em si.
  • 7. Tamanho das ondas eletromagnéticas de cada cor, do mais quente e mais comprido ao mais frio e mais curto.
  • 8. Quando a luz atinge a superfície dos objetos, ela pode refletir por completo, parcialmente ou não refletir, e revelar a cor presente naquele objeto. O funcionamento básico das cores pigmentos é este: A cor resultante depende da composição molecular do objeto em que a luz branca incide. Porém, existem alguns fatores que podem influenciar nossa percepção das cores.
  • 11. LUZ AZUL + LUZ VERMELHA
  • 12. LUZ AZUL + LUZ VERMELHA + LUZ VERDE
  • 13. Cores que tendem ao branco quando misturadas são chamadas de aditivas. São as cores luz
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Chamamos de subtrativas cores que quando somadas (misturadas) tendem à cor preta. São as cores pigmentos.
  • 18. Ciano (um azul claro), magenta (um tipo de vermelho) e amarelo são as cores primárias das subtrativas, presentes nos objetos e na produção artística e gráfica. CORES PRIMÁRIAS Vermelho, verde e azul são as primárias das cores aditivas, presentes nas luzes e telas luminosas dos aparelhos digitais.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. A mesma cor pode ser simulada através das telas luminosas dos aparelhos digitais. Isso acontece pois o entendimento das cores é feito em nosso cérebro.
  • 24. As luzes do semáforo seguem um padrão uniforme ao redor do mundo: verde para seguir, amarelo para chamar a atenção e vermelho para parar. Você já se perguntou por quê?
  • 25. Além disso, o vermelho também é a cor do sangue que corre dentro da gente, e o cérebro deve ter aprendido em algum estágio da evolução humana que é não muito interessante se deparar com a cor vermelha do sangue.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Através de um “aprendizado evolutivo”, a civilização ocidental inconscientemente foi associando significados às cores. Talvez algum grupo de cientistas já tenha comprovado o efeito das cores no cérebro. E esse conhecimento é levado em conta quando algum criativo começa a trabalhar em projetos gráficos, artísticos ou arquitetônicos. Vamos ver agora alguns destes significados e conferir um exemplo de uso da cor citada.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Desvio para o Vermelho (1967-1984 ) , obra de Cildo Meireles, Museu do Inhotim, MG, Brasil.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 80. As cores exercem forte atração visual no ser humano, compreendê-las e saber utilizá-las ao nosso favor torna a vida mais agradável.