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CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL SONHO FELIZ

PROJETO LITERATURA INFANTIL

TURMA: Berçário

PROFESSORAS:

Alessandra
Alexsandra
Deise
Juliana
Shirley

SÃO FRANCISCO DO SUL
2013
OBJETIVO GERAL:


Levar a criança ao mundo da imaginação e ao mesmo tempo a descobrirem

o maravilhoso universo da literatura infantil

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


Confrontar realidade e fantasia;



Organizar ideias e pensamentos;



Desenvolver a linguagem oral e ampliar o vocabulário;



Estimular a criatividade;



Interessar-se por leitura de histórias;



Descobrir o mundo sonoro à sua volta e valorizá-lo;



Explorar o esquema corporal;



Ampliar progressivamente a destreza de deslocar-se no espaço (engatinhar,

andar, correr, saltar, etc.);


Experimentar situações de interação com a música, canções e movimentos

corporais;


Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;



Participar de atividades que integrem músicas e histórias;



Desenvolver o gosto por histórias, estimulando a imaginação, o lúdico e o

faz-de-conta;


Manusear diversos portadores de textos (revistas, encartes, livros de papel,

de borracha e de pano, etc.);


Estimular a emissão de sons, balbucios e palavras cantando músicas,

imitando os personagens das histórias, etc.;



Desenvolver a motricidade fina e ampla;


táteis;

Desenvolver a percepção visual e auditiva;

Desenvolver a percepção sensorial, experimentando diferentes sensações
JUSTIFICATIVA:
A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação,
emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. É importante para a formação
de qualquer criança ouvir muitas e muitas histórias, pois é através dos livros e contos
infantis que a criança enfoca a importância de ouvir, contar e recontar histórias.
As crianças do berçário encontram-se na fase do realismo imaginário, onde
pensam que a imitação representa a realidade. Para elas, as coisas são vivas e dotadas
de intenções e sentimentos. Aproveitando também, que nesta fase as crianças
apresentam maior capacidade de concentração, fixam como ouvintes, e conquistam sua
própria linguagem, montamos este projeto abrangendo contos e histórias acreditando que
o conto deve ser prazeroso e não repetitivo e mecânico, de forma que nos permita viajar
em outro mundo proporcionando momentos de risos, novos conhecimentos e sonhos.
Incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se
formam, isto é, na infância, é muito importante. Neste sentido a literatura infantil é uma
peça fundamental para este desenvolvimento. Quanto mais cedo a criança tiver contato
com os livros e perceber o prazer que a leitura traz, maior será a chance de torna-la um
adulto leitor, pensante e crítico socialmente.
A literatura infantil, então , deve fazer parte da rotina de adultos e crianças, tanto na
escola, quanto em casa, uma vez que através da literatura infantil podemos levar nossas
crianças para qualquer lugar, mágico ou real.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Cada criança chega à escola com uma bagagem própria e exclusiva de
experiências, ansiedades, sentimentos e atitudes. Por isso, criar e narrar histórias é, antes
de tudo, ajudar a guiar e a transformar a vida delas. Porque de um simples conto pode
brotar o estímulo necessário para desencadear uma mudança necessária em sua vida
que irá marcá-la com bons sentimentos para a vida toda.
Machado (2002) afirma que não explorar a literatura desde cedo com as crianças é
uma tolice, pois permite que a criança adquira o gosto pela leitura podendo viajar de
diversas maneiras para infinitos lugares, dando margem a imaginação das crianças.
Portanto para que as crianças em iniciação hoje e para que os adultos de amanhã tenham
gosto pela leitura, é preciso iniciar desde cedo à leitura, tanto em casa nas famílias
quanto na Educação Infantil.
Nesta faixa etária, os bebês adquirem muitas conquistas: caminhar, correr,
balbuciar, falar as primeiras palavrinhas, ter mais autonomia, tudo isso em um espaço
curto de tempo e as histórias contribuem muito neste desenvolvimento. Ela é um
excelente instrumento para desenvolver a audição, a fala e a expressão corporal e
representa uma fonte rica em estímulos.
Machado (2002) vê a leitura também como uma brincadeira infantil, afinal segundo
ela quando as crianças passam pelas viagens fictícias elas brincam de “faz-de-conta”. Por
sua vez, Amarilha (2004) discute a importância da literatura na formação cognitiva,
linguística, comunicativa e psicológica da criança. Argumenta a necessidade de
implementar práticas pedagógicas prazerosas e regulares, como contar e ler textos dos
contos de fadas, para assegurar uma relação escolar bem- sucedida, visto que a leitura é
ferramenta instrumental na cultura brasileira.
Na literatura e na vida cotidiana, facilmente uma criança entra em contato com
metáforas. Assim, através de palavras novas e significados conhecidos, palavras
conhecidas e significados novos, ou mesmo apenas se detendo à sonoridade da palavra
conhecida ou desconhecida, a criança pode exercer a sua imaginação, construir sentidos
e desenvolver a sua linguagem. Um personagem pode ser uma metáfora: a criança pode
experimentar, através de um personagem e suas características, uma ideia ou sentimento
que pode ser para ela conhecida ou desconhecida.
Vygotsky (1998) concorda com o próprio Freud quando este compara a fantasia
que a criança vivencia na brincadeira fantasia vivenciada na arte. Vygotsky, na Psicologia
da Arte, cita o que Freud diz a esse respeito em “Escritores criativos e devaneios”,
capítulo da sua obra Totem e Tabu. Veja:

Seria errado supor que a criança não leva esse mundo a sério; ao contrário, leva
muito a sério a sua brincadeira e nela dispende muita emoção. A antítese de
brincadeira não é o que é sério, mas o que é real. Apesar de toda a emoção com
que a criança catexiza seu mundo de brinquedo, ela o distingue perfeitamente da
realidade, e gosta de ligar os seus objetivos e situações imaginados às coisas
visíveis e tangíveis do mundo real. O escritor criativo faz o mesmo que a criança
que brinca. Cria um mundo de fantasia que ela leva muito a sério, isto é, no qual
investe uma grande quantidade de emoção, enquanto mantém uma separação
nítida entre esse mundo e a realidade. (VYGOTSKY, 1998, p. 84).

Na contação de história, o mundo representado pela criança não é totalmente o
mundo que ela vê, mas, simultaneamente, o mundo que ela fantasia. Do mesmo modo, a
representação que ela faz de si mesma é, ao mesmo tempo, resultado de múltiplas
interações. A forma como ela se vê resulta do olhar dos pais, do olhar das pessoas
próximas, das pessoas com as quais ela se relaciona na escola e, progressivamente,
esse círculo vai aumentando.
Quando conta-se histórias para crianças, o principal vínculo entre quem conta e
aquelas que ouvem é o som da palavra falada. O som da palavra falada seria, então, o
estímulo inicial percebido pelas crianças e, também, a forma pela qual a literatura se
apresenta a elas como objeto estético.
Fazer do som das palavras uma experiência estética requer que se tenha com elas
uma relação diferente da cotidiana. Requer trata-las como objeto estético, moldando-as
com sensibilidade pela entonação, pelas pausas e pelos gestos e olhares que
acompanham a nossa fala.
Os primeiros registros que marcaram o nascimento da literatura infantil ocorreram
nos meados do SECXVII (17), na França. É importante destacar que o sentido da
literatura deve ser compreendido como a arte da palavra. Para tanto concepção da
literatura focalizada numa dimensão e associar a varias coisas. A literatura tem como
função essencial atuar e saber o pensamento oportunizando o leitor a ampliação,
enriquecimento de sua própria experiência de vida. Segundo essa concepção a leitura
infantil é considerada literatura, portanto é arte emoções que representam o homem por
meio da infância. A literatura possibilita uma visão de conjunto proporcionando muitos
aprendizados no plano social e cognitivo, mas especificamente por meio da literatura
infantil muitas vezes a criança encontra formas de divisão, reflexões internas que nutrem
despertam a imaginação e a criatividade registrando as experiências e a cultura da
humanidade, sendo ela fabulas, lendas, mitos e os contos de fadas.

“... como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias,
muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser
um leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de
compreensão do mundo...” (ABRAMOVICH 2008)

Assim, justificamos a escolha da literatura infantil como tema de nosso projeto,
sendo explorada de forma lúdica, prazerosa e divertida. Acreditamos que através da
exploração de histórias, podemos contemplar todas as formas de expressão, integrando
diversas áreas do conhecimento, tornando-as mais ricas, além de proporcionar aos bebês
vivências e possibilidades muito maiores.
METODOLOGIA:


Histórias infantis narradas.



Contação de historias com fantasias.



Teatros de fantoches e dedoches.



Manuseio de livros, revistas, encartes, etc.



Livros de pano, papel e borracha.



Brincadeiras de roda cantada.



CD e DVD de histórias narradas.



Contar, dramatizar, criar, ilustrar diferentes histórias.



Caixa mágica de histórias, com vários livros para serem lidos, trocados,

contados, desenhados ou reescritos.


Criar suspense antes de contar a história, explorar a capa do livro, suas

ilustrações.


Usar voz expressiva animando a leitura, fazendo perguntas e comentários,

imitando e inventando vozes para cada um dos personagens, montando cenários e
enfatizando situações emocionantes.


Recontar a história com fantoches, com uso de “microfone”, de fantasias, na

televisão.


Caracterizar personagens.



Confecção de mascaras.



Cantar, recitar músicas e poemas relacionados a história.



Trazer objetos que fazem parte da história.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo, bem como nas reuniões de estudo aqui relatadas, enfatiza-se que a
fantasia, a imaginação, tem importância fundamental no desenvolvimento da criança e
que compreender a infância, é defender que cada criança é única e que possui formas de
pensar e agir diferentes dos adultos. Ouvir e contar histórias é uma atividade que dentre
outras, pode desenvolver o emocional da criança, ajudá-la a se organizar e socializar
além de auxiliá-la no processo de alfabetização.Assim os contos de fada são
considerados um instrumento pedagógico prazeroso e de grande auxílio no processo de
construção da aprendizagem da criança.Concluí-se que o grupo de estudo aqui
apresentado é um recurso valioso na formação dos acadêmicos, especialmente por
proporcionar aos sujeitos envolvidos a possibilidade de ampliar seus conhecimentos na
área além de levá-los a refletir sobre a prática vivenciada.As crianças necessitam de
histórias, histórias estas que levam ao encantamento e divertimento, estimulando sua
inteligência, promovendo a socialização, enriquecendo seu vocabulário, linguagem,
imaginação e atenção, desenvolvendo sua sensibilidade e ao mesmo tempo aumentando
seu interesse pela leitura.

REFERÊNCIAS:
ABROMOVICH, Fanny. Leitura Infantil – gostosuras e bobices. 2. Ed. São Paulo:
Scipione, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A Tragédia de Hampelot, Príncipe da Dinamarca. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
MACHADO, Ana Maria, Como e Porque Ler os Clássicos Universais Desde Cedo. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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Projeto literatura infantil

  • 1. CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL SONHO FELIZ PROJETO LITERATURA INFANTIL TURMA: Berçário PROFESSORAS: Alessandra Alexsandra Deise Juliana Shirley SÃO FRANCISCO DO SUL 2013
  • 2. OBJETIVO GERAL:  Levar a criança ao mundo da imaginação e ao mesmo tempo a descobrirem o maravilhoso universo da literatura infantil OBJETIVOS ESPECÍFICOS:  Confrontar realidade e fantasia;  Organizar ideias e pensamentos;  Desenvolver a linguagem oral e ampliar o vocabulário;  Estimular a criatividade;  Interessar-se por leitura de histórias;  Descobrir o mundo sonoro à sua volta e valorizá-lo;  Explorar o esquema corporal;  Ampliar progressivamente a destreza de deslocar-se no espaço (engatinhar, andar, correr, saltar, etc.);  Experimentar situações de interação com a música, canções e movimentos corporais;  Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;  Participar de atividades que integrem músicas e histórias;  Desenvolver o gosto por histórias, estimulando a imaginação, o lúdico e o faz-de-conta;  Manusear diversos portadores de textos (revistas, encartes, livros de papel, de borracha e de pano, etc.);
  • 3.  Estimular a emissão de sons, balbucios e palavras cantando músicas, imitando os personagens das histórias, etc.;   Desenvolver a motricidade fina e ampla;  táteis; Desenvolver a percepção visual e auditiva; Desenvolver a percepção sensorial, experimentando diferentes sensações
  • 4. JUSTIFICATIVA: A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. É importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas e muitas histórias, pois é através dos livros e contos infantis que a criança enfoca a importância de ouvir, contar e recontar histórias. As crianças do berçário encontram-se na fase do realismo imaginário, onde pensam que a imitação representa a realidade. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos. Aproveitando também, que nesta fase as crianças apresentam maior capacidade de concentração, fixam como ouvintes, e conquistam sua própria linguagem, montamos este projeto abrangendo contos e histórias acreditando que o conto deve ser prazeroso e não repetitivo e mecânico, de forma que nos permita viajar em outro mundo proporcionando momentos de risos, novos conhecimentos e sonhos. Incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é muito importante. Neste sentido a literatura infantil é uma peça fundamental para este desenvolvimento. Quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura traz, maior será a chance de torna-la um adulto leitor, pensante e crítico socialmente. A literatura infantil, então , deve fazer parte da rotina de adultos e crianças, tanto na escola, quanto em casa, uma vez que através da literatura infantil podemos levar nossas crianças para qualquer lugar, mágico ou real.
  • 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Cada criança chega à escola com uma bagagem própria e exclusiva de experiências, ansiedades, sentimentos e atitudes. Por isso, criar e narrar histórias é, antes de tudo, ajudar a guiar e a transformar a vida delas. Porque de um simples conto pode brotar o estímulo necessário para desencadear uma mudança necessária em sua vida que irá marcá-la com bons sentimentos para a vida toda. Machado (2002) afirma que não explorar a literatura desde cedo com as crianças é uma tolice, pois permite que a criança adquira o gosto pela leitura podendo viajar de diversas maneiras para infinitos lugares, dando margem a imaginação das crianças. Portanto para que as crianças em iniciação hoje e para que os adultos de amanhã tenham gosto pela leitura, é preciso iniciar desde cedo à leitura, tanto em casa nas famílias quanto na Educação Infantil. Nesta faixa etária, os bebês adquirem muitas conquistas: caminhar, correr, balbuciar, falar as primeiras palavrinhas, ter mais autonomia, tudo isso em um espaço curto de tempo e as histórias contribuem muito neste desenvolvimento. Ela é um excelente instrumento para desenvolver a audição, a fala e a expressão corporal e representa uma fonte rica em estímulos. Machado (2002) vê a leitura também como uma brincadeira infantil, afinal segundo ela quando as crianças passam pelas viagens fictícias elas brincam de “faz-de-conta”. Por sua vez, Amarilha (2004) discute a importância da literatura na formação cognitiva, linguística, comunicativa e psicológica da criança. Argumenta a necessidade de implementar práticas pedagógicas prazerosas e regulares, como contar e ler textos dos contos de fadas, para assegurar uma relação escolar bem- sucedida, visto que a leitura é ferramenta instrumental na cultura brasileira. Na literatura e na vida cotidiana, facilmente uma criança entra em contato com metáforas. Assim, através de palavras novas e significados conhecidos, palavras conhecidas e significados novos, ou mesmo apenas se detendo à sonoridade da palavra conhecida ou desconhecida, a criança pode exercer a sua imaginação, construir sentidos e desenvolver a sua linguagem. Um personagem pode ser uma metáfora: a criança pode experimentar, através de um personagem e suas características, uma ideia ou sentimento que pode ser para ela conhecida ou desconhecida.
  • 6. Vygotsky (1998) concorda com o próprio Freud quando este compara a fantasia que a criança vivencia na brincadeira fantasia vivenciada na arte. Vygotsky, na Psicologia da Arte, cita o que Freud diz a esse respeito em “Escritores criativos e devaneios”, capítulo da sua obra Totem e Tabu. Veja: Seria errado supor que a criança não leva esse mundo a sério; ao contrário, leva muito a sério a sua brincadeira e nela dispende muita emoção. A antítese de brincadeira não é o que é sério, mas o que é real. Apesar de toda a emoção com que a criança catexiza seu mundo de brinquedo, ela o distingue perfeitamente da realidade, e gosta de ligar os seus objetivos e situações imaginados às coisas visíveis e tangíveis do mundo real. O escritor criativo faz o mesmo que a criança que brinca. Cria um mundo de fantasia que ela leva muito a sério, isto é, no qual investe uma grande quantidade de emoção, enquanto mantém uma separação nítida entre esse mundo e a realidade. (VYGOTSKY, 1998, p. 84). Na contação de história, o mundo representado pela criança não é totalmente o mundo que ela vê, mas, simultaneamente, o mundo que ela fantasia. Do mesmo modo, a representação que ela faz de si mesma é, ao mesmo tempo, resultado de múltiplas interações. A forma como ela se vê resulta do olhar dos pais, do olhar das pessoas próximas, das pessoas com as quais ela se relaciona na escola e, progressivamente, esse círculo vai aumentando. Quando conta-se histórias para crianças, o principal vínculo entre quem conta e aquelas que ouvem é o som da palavra falada. O som da palavra falada seria, então, o estímulo inicial percebido pelas crianças e, também, a forma pela qual a literatura se apresenta a elas como objeto estético. Fazer do som das palavras uma experiência estética requer que se tenha com elas uma relação diferente da cotidiana. Requer trata-las como objeto estético, moldando-as com sensibilidade pela entonação, pelas pausas e pelos gestos e olhares que acompanham a nossa fala. Os primeiros registros que marcaram o nascimento da literatura infantil ocorreram nos meados do SECXVII (17), na França. É importante destacar que o sentido da literatura deve ser compreendido como a arte da palavra. Para tanto concepção da literatura focalizada numa dimensão e associar a varias coisas. A literatura tem como
  • 7. função essencial atuar e saber o pensamento oportunizando o leitor a ampliação, enriquecimento de sua própria experiência de vida. Segundo essa concepção a leitura infantil é considerada literatura, portanto é arte emoções que representam o homem por meio da infância. A literatura possibilita uma visão de conjunto proporcionando muitos aprendizados no plano social e cognitivo, mas especificamente por meio da literatura infantil muitas vezes a criança encontra formas de divisão, reflexões internas que nutrem despertam a imaginação e a criatividade registrando as experiências e a cultura da humanidade, sendo ela fabulas, lendas, mitos e os contos de fadas. “... como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser um leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...” (ABRAMOVICH 2008) Assim, justificamos a escolha da literatura infantil como tema de nosso projeto, sendo explorada de forma lúdica, prazerosa e divertida. Acreditamos que através da exploração de histórias, podemos contemplar todas as formas de expressão, integrando diversas áreas do conhecimento, tornando-as mais ricas, além de proporcionar aos bebês vivências e possibilidades muito maiores.
  • 8. METODOLOGIA:  Histórias infantis narradas.  Contação de historias com fantasias.  Teatros de fantoches e dedoches.  Manuseio de livros, revistas, encartes, etc.  Livros de pano, papel e borracha.  Brincadeiras de roda cantada.  CD e DVD de histórias narradas.  Contar, dramatizar, criar, ilustrar diferentes histórias.  Caixa mágica de histórias, com vários livros para serem lidos, trocados, contados, desenhados ou reescritos.  Criar suspense antes de contar a história, explorar a capa do livro, suas ilustrações.  Usar voz expressiva animando a leitura, fazendo perguntas e comentários, imitando e inventando vozes para cada um dos personagens, montando cenários e enfatizando situações emocionantes.  Recontar a história com fantoches, com uso de “microfone”, de fantasias, na televisão.  Caracterizar personagens.  Confecção de mascaras.  Cantar, recitar músicas e poemas relacionados a história.  Trazer objetos que fazem parte da história.
  • 9.
  • 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste artigo, bem como nas reuniões de estudo aqui relatadas, enfatiza-se que a fantasia, a imaginação, tem importância fundamental no desenvolvimento da criança e que compreender a infância, é defender que cada criança é única e que possui formas de pensar e agir diferentes dos adultos. Ouvir e contar histórias é uma atividade que dentre outras, pode desenvolver o emocional da criança, ajudá-la a se organizar e socializar além de auxiliá-la no processo de alfabetização.Assim os contos de fada são considerados um instrumento pedagógico prazeroso e de grande auxílio no processo de construção da aprendizagem da criança.Concluí-se que o grupo de estudo aqui apresentado é um recurso valioso na formação dos acadêmicos, especialmente por proporcionar aos sujeitos envolvidos a possibilidade de ampliar seus conhecimentos na área além de levá-los a refletir sobre a prática vivenciada.As crianças necessitam de histórias, histórias estas que levam ao encantamento e divertimento, estimulando sua inteligência, promovendo a socialização, enriquecendo seu vocabulário, linguagem, imaginação e atenção, desenvolvendo sua sensibilidade e ao mesmo tempo aumentando seu interesse pela leitura. REFERÊNCIAS: ABROMOVICH, Fanny. Leitura Infantil – gostosuras e bobices. 2. Ed. São Paulo: Scipione, 2004. VYGOTSKY, L. S. A Tragédia de Hampelot, Príncipe da Dinamarca. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MACHADO, Ana Maria, Como e Porque Ler os Clássicos Universais Desde Cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.