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TEXTO I 
Com que é que se parece um professor? 
Ngunga tinha um princípio: se havia algum problema, ele preferia 
resolvê-lo logo. Deveria esperar que o Comandante o chamasse. Mas não 
esperou. Foi ele mesmo falar ao Comandante. Para quê ter medo? O 
Comandante Mavinga estava divertido com a conversa. Falou: 
— És um rapaz esperto e corajoso. Por isso deves estudar. Chegou 
agora um professor que vai montar uma escola aqui perto. Deves ir para lá, 
aprender a ler e a escrever. Não queres? 
Ngunga ficou silencioso. Escola? Nunca vira. Ouvira falar, isso sim. Era 
um sítio onde tinha de se estar sempre sentado, a olhar para uns papéis 
escritos. Não devia ser bom. 
— Prefiro ser guerrilheiro. Se não me querem aqui, então vou para outro 
sítio. 
— Ngunga, tu és pequeno demais para ser guerrilheiro. Aqui já te disse 
que não podes ficar. Andar só, como fazes, não é bom. Um dia vai acontecer-te 
uma coisa má. E não estás a aprender nada. 
— Como? Estou a ver novas terras, novos rios, novas pessoas. Oiço o 
que falam. Estou a aprender. 
— Não é a mesma coisa. Numa escola aprendes mais. E assim vais 
conhecer o professor. Já viste um professor? Diz-me com que é que se parece 
um professor? Vais conhecer a escola. Eu parto amanhã e tu vais comigo. 
Sem o saber, Mavinga encontrou o que podia convencer Ngunga. Com 
que é que se parecia um professor? Sim, precisava de conhecer o professor. 
Se não gostasse da escola, o seu saquito era fácil de arrumar. Vendo bem as 
coisas, não perdia nada em experimentar. 
A escola era só uma cubata¹ de capim² para o professor e, numa 
sombra, alguns bancos de pau e uma mesa. Ngunga imaginara-a de outra 
maneira. Também o professor o surpreendeu. Julgava que ia encontrar um 
velho com cara séria. Afinal era um jovem, ainda mais novo que o 
Comandante, sorridente e falador. Esse aí sabia mesmo para ensinar aos 
outros? 
Mavinga apresentou-o. Disse que ele não tinha família. 
— Tem de ficar a viver aqui comigo! — disse o professor — Também já 
tenho o Chivuala, que veio comigo do Guando. Os outros alunos são externos, 
vivem nos quimbos³ e vêm só receber aulas. Para estes dois, vai haver o 
problema da alimentação. 
— Não há problema! — respondeu o Comandante — Vou falar com o 
povo. Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um 
pouco para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como 
nós. Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? Se não trabalhares 
bem, eu vou saber. E, se fugires da escola, eu encontrar-te-ei. 
— Eu nunca fujo! — respondeu Ngunga — Quando quiser, digo que vou 
embora e vou mesmo. Não preciso de fugir como um porco-de-mato. 
O professor riu. 
— Espero então que não queiras ir embora. Vais ver como gostarás da 
escola. 
Pepetela, As aventuras de Ngunga (trecho). LeYa, 2014.
Notas: ¹cubata — habitação tradicional africana; ²capim — planta gramínea que cresce 
espontaneamente nos campos; ³quimbo — aldeia (termo angolano). 
QUESTÃO 1 
Assinale a alternativa que destaca em negrito as conjunções encontradas neste 
trecho do conto de Pepetela: 
(A) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco 
para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. 
Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? 
(B) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco 
para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. 
Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? 
(C) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco 
para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. 
Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? 
(D) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco 
para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. 
Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? 
QUESTÃO 2 
Considere o seguinte trecho: 
Também o professor o surpreendeu. Julgava que ia encontrar um velho com 
cara séria. Afinal era um jovem, ainda mais novo que o Comandante, sorridente 
e falador. Esse aí sabia mesmo para ensinar aos outros? 
O último período do trecho destacado acima revela, em relação ao professor, 
um sentimento de 
(A) surpresa. 
(B) medo. 
(C) dúvida. 
(D) frustração. 
QUESTÃO 3 
Assinale a alternativa em que a palavra “se” tem o mesmo sentido que em “se 
havia algum problema, ele preferia resolvê-lo logo”: 
(A) Com que é que se parecia um professor? 
(B) Se não gostasse da escola, o seu saquito era fácil de arrumar 
(C) Diz-me com que é que se parece um professor? 
(D) Era um sítio onde tinha de se estar sempre sentado 
QUESTÃO 4
No trecho “Ngunga tinha um princípio: se havia algum problema, ele preferia 
resolvê-lo logo. Deveria esperar que o Comandante o chamasse”, as palavras 
destacadas fazem referência aos seguintes termos, respectivamente: 
(A) Comandante – Ngunga – Comandante 
(B) Ngunga – problema – Ngunga 
(C) Comandante – princípio – problema 
(D) Ngunga – problema – princípio 
TEXTO II 
Enquanto remava um demorado regresso, me vinham à lembrança as velhas 
palavras de meu velho avô: a água e o tempo são irmãos gémeos, nascidos do 
mesmo ventre. E eu acabava de descobrir em mim um rio que não haveria 
nunca de morrer. A esse rio volto agora a conduzir meu filho, lhe ensinando a 
vislumbrar os brancos panos da outra margem. 
Mia Couto, Estórias abensonhadas (trecho). Companhia das Letras, 2012. 
QUESTÃO 5 
A característica da literatura de Mia Couto mais evidente no TEXTO II é 
(A) a construção poética do discurso, através de neologismos e inventivas 
construções frasais, como “a esse rio volto agora a conduzir meu filho”. 
(B) o engajamento político, reforçado pela experiência pessoal do escritor como 
militante da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique). 
(C) a revalorização das raízes culturais africanas, crioulas e populares, 
representada pelo conceito de “negritude”. 
(D) a relação íntima entre o velho e o novo, o passado e o presente, tendo o 
tempo como unidade fundamental para a integração desses elementos. 
TEXTO III 
— Mas, António... Tu não achas que cada um deve mandar no seu país? Os 
portugueses tavam aqui a fazer o quê? 
— Ê!, menino, mas naquele tempo a cidade estava mesmo limpa... tinha tudo, 
não faltava nada... 
— Ó António, não vês que não tinha tudo? As pessoas não ganhavam um 
salário justo, quem fosse negro não podia ser diretor, por exemplo... 
— Mas tinha sempre pão na loja, menino, os machimbombos funcionavam... — 
ele só sorrindo. 
— Mas ninguém era livre, António... não vês isso? 
— Ninguém era livre como assim? Era livre sim, podia andar na rua e tudo... 
— Não é isso, António — eu levantava-me do banco. — Não eram angolanos 
que mandavam no país, eram portugueses... E isso não pode ser... 
Ondjaki, Bom dia, camaradas (trecho). Companhia das Letras, 2014. 
QUESTÃO 6 
Pode-se afirmar que o diálogo travado entre o protagonista do romance e o 
personagem António tem por assunto o seguinte fato da história de Angola:
(A) a colonização portuguesa, vivida pelo país até o ano de 1975 
(B) o tráfico de escravos para o Brasil, no século XIX 
(C) o golpe de Estado conhecido como Fraccionismo, dado pelo MPLA 
(Movimento Popular de Libertação de Angola) em 1976 
(D) a Confederação Brasílica, movimento popular cujo objetivo era unir Angola 
ao Brasil, então recém-independente 
TEXTO IV 
MIR - Música de Intervenção Rápida 
Azagaia 
Eu falo em nome da Declaração Universal dos Direitos Humanos 
Falo em nome da Constituição que rege os moçambicanos 
Eu nem sequer sou formado em Direito 
Mas sei que me manifestar neste país é meu direito 
Contra policia violenta disparo o artigo quarenta 
Se a lei não representa eu preparo o oitenta 
Depois o trinta e cinco, quarenta e oito, quarenta e três 
Aprendam de uma vez, Estado não são só vocês 
Ilustres funcionários com interesses partidários 
Perto de exonerá-los por esse tipo de comentários 
Capaz de provocar uma febre nacional 
Imaginem se se convocar uma greve geral 
Haverá tanta polícia para tanta justiça? 
Gás lacrimogéneo para tanto oxigénio? 
Haverá tanta água para tanta mágoa? 
Até quando a ditadura numa nação democrática? 
QUESTÃO 7 
A que termo fazem referência os termos destacados em “se a lei não 
representa eu preparo o oitenta/depois o trinta e cinco, quarenta e oito, 
quarenta e três”? 
(A) direito 
(B) Constituição 
(C) artigo 
(D) polícia 
QUESTÃO 8 
Em “Se a lei não representa eu disparo o oitenta” (6º verso), a conjunção tem o 
valor semântico de 
(A) condição 
(B) concessão 
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(D) tempo
QUESTÃO 9 
No oitavo verso da canção “Aprendam de uma vez, o estado não são só 
vocês”, a palavra destacada permite a seguinte inferência: 
(A) para o eu-lírico, o Estado não deveria existir 
(B) o Estado é formado apenas pela Força de Intervenção Rápida 
(C) os políticos têm uma visão progressista sobre o Estado 
(D) o povo também representa o Estado 
TEXTO V 
LENDA DO DILÚVIO (lenda indígena) 
Há muito tempo atrás existiu um venerando homem chamado Tamandaré que 
ouvira dizer pela própria boca de Tupã (Deus) que o mundo ia ser inundado. 
Começou então a chover torrencialmente e as águas já alcançavam os mais 
altos montes. No cume de um deles ostentava uma alterosa palmeira. No olho 
dela, procuraram refúgio. Tamandaré e a sua família alimentaram-se durante o 
domínio das águas com os seus saborosos frutos. Quando as águas baixaram, 
desceram e repovoaram a terra. 
Disponível em: http://www.velhobruxo.tns.ufsc.br/Lenda010.html 
QUESTÃO 10 
Há muito tempo atrás (...) 
Esta oração expressa a noção de tempo. Em relação ao momento é possível 
dizermos que é: 
(A) anterior e determinado 
(B) anterior e indeterminado 
(C) posterior e indeterminado 
(D) simultâneo e indeterminado 
QUESTÃO 11 
As lendas tentam explicar determinados mistérios que são, na verdade, do 
próprio ser humano. Desse modo, podemos observar que os textos se 
relacionam. Assim, a lenda acima se relaciona com um mito: 
(A) grego 
(B) egípcio 
(C) africano 
(D) bíblico 
QUESTÃO 12
No trecho “No cume de um deles ostentava uma alterosa palmeira”, o pronome 
demonstrativo “deles” substitui que palavra mencionada anteriormente? 
(A) mundo 
(B) montes 
(C) frutos 
(D) águas 
GABARITO 
01 – C 
02 – C 
03 – B 
04 – B 
05 – D 
06 – A 
07 – C 
08 – A 
09 – D 
10 – A 
11 – D 
12 – B
No trecho “No cume de um deles ostentava uma alterosa palmeira”, o pronome 
demonstrativo “deles” substitui que palavra mencionada anteriormente? 
(A) mundo 
(B) montes 
(C) frutos 
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GABARITO 
01 – C 
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Atividade de português/ literatura

  • 1. TEXTO I Com que é que se parece um professor? Ngunga tinha um princípio: se havia algum problema, ele preferia resolvê-lo logo. Deveria esperar que o Comandante o chamasse. Mas não esperou. Foi ele mesmo falar ao Comandante. Para quê ter medo? O Comandante Mavinga estava divertido com a conversa. Falou: — És um rapaz esperto e corajoso. Por isso deves estudar. Chegou agora um professor que vai montar uma escola aqui perto. Deves ir para lá, aprender a ler e a escrever. Não queres? Ngunga ficou silencioso. Escola? Nunca vira. Ouvira falar, isso sim. Era um sítio onde tinha de se estar sempre sentado, a olhar para uns papéis escritos. Não devia ser bom. — Prefiro ser guerrilheiro. Se não me querem aqui, então vou para outro sítio. — Ngunga, tu és pequeno demais para ser guerrilheiro. Aqui já te disse que não podes ficar. Andar só, como fazes, não é bom. Um dia vai acontecer-te uma coisa má. E não estás a aprender nada. — Como? Estou a ver novas terras, novos rios, novas pessoas. Oiço o que falam. Estou a aprender. — Não é a mesma coisa. Numa escola aprendes mais. E assim vais conhecer o professor. Já viste um professor? Diz-me com que é que se parece um professor? Vais conhecer a escola. Eu parto amanhã e tu vais comigo. Sem o saber, Mavinga encontrou o que podia convencer Ngunga. Com que é que se parecia um professor? Sim, precisava de conhecer o professor. Se não gostasse da escola, o seu saquito era fácil de arrumar. Vendo bem as coisas, não perdia nada em experimentar. A escola era só uma cubata¹ de capim² para o professor e, numa sombra, alguns bancos de pau e uma mesa. Ngunga imaginara-a de outra maneira. Também o professor o surpreendeu. Julgava que ia encontrar um velho com cara séria. Afinal era um jovem, ainda mais novo que o Comandante, sorridente e falador. Esse aí sabia mesmo para ensinar aos outros? Mavinga apresentou-o. Disse que ele não tinha família. — Tem de ficar a viver aqui comigo! — disse o professor — Também já tenho o Chivuala, que veio comigo do Guando. Os outros alunos são externos, vivem nos quimbos³ e vêm só receber aulas. Para estes dois, vai haver o problema da alimentação. — Não há problema! — respondeu o Comandante — Vou falar com o povo. Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? Se não trabalhares bem, eu vou saber. E, se fugires da escola, eu encontrar-te-ei. — Eu nunca fujo! — respondeu Ngunga — Quando quiser, digo que vou embora e vou mesmo. Não preciso de fugir como um porco-de-mato. O professor riu. — Espero então que não queiras ir embora. Vais ver como gostarás da escola. Pepetela, As aventuras de Ngunga (trecho). LeYa, 2014.
  • 2. Notas: ¹cubata — habitação tradicional africana; ²capim — planta gramínea que cresce espontaneamente nos campos; ³quimbo — aldeia (termo angolano). QUESTÃO 1 Assinale a alternativa que destaca em negrito as conjunções encontradas neste trecho do conto de Pepetela: (A) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? (B) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? (C) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? (D) Quando derem comida para o camarada professor, acrescentam um pouco para os dois pioneiros. O Ngunga precisa de estudar, para não ser como nós. Se se portar mal avise-me. Estás a ouvir, Ngunga? QUESTÃO 2 Considere o seguinte trecho: Também o professor o surpreendeu. Julgava que ia encontrar um velho com cara séria. Afinal era um jovem, ainda mais novo que o Comandante, sorridente e falador. Esse aí sabia mesmo para ensinar aos outros? O último período do trecho destacado acima revela, em relação ao professor, um sentimento de (A) surpresa. (B) medo. (C) dúvida. (D) frustração. QUESTÃO 3 Assinale a alternativa em que a palavra “se” tem o mesmo sentido que em “se havia algum problema, ele preferia resolvê-lo logo”: (A) Com que é que se parecia um professor? (B) Se não gostasse da escola, o seu saquito era fácil de arrumar (C) Diz-me com que é que se parece um professor? (D) Era um sítio onde tinha de se estar sempre sentado QUESTÃO 4
  • 3. No trecho “Ngunga tinha um princípio: se havia algum problema, ele preferia resolvê-lo logo. Deveria esperar que o Comandante o chamasse”, as palavras destacadas fazem referência aos seguintes termos, respectivamente: (A) Comandante – Ngunga – Comandante (B) Ngunga – problema – Ngunga (C) Comandante – princípio – problema (D) Ngunga – problema – princípio TEXTO II Enquanto remava um demorado regresso, me vinham à lembrança as velhas palavras de meu velho avô: a água e o tempo são irmãos gémeos, nascidos do mesmo ventre. E eu acabava de descobrir em mim um rio que não haveria nunca de morrer. A esse rio volto agora a conduzir meu filho, lhe ensinando a vislumbrar os brancos panos da outra margem. Mia Couto, Estórias abensonhadas (trecho). Companhia das Letras, 2012. QUESTÃO 5 A característica da literatura de Mia Couto mais evidente no TEXTO II é (A) a construção poética do discurso, através de neologismos e inventivas construções frasais, como “a esse rio volto agora a conduzir meu filho”. (B) o engajamento político, reforçado pela experiência pessoal do escritor como militante da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique). (C) a revalorização das raízes culturais africanas, crioulas e populares, representada pelo conceito de “negritude”. (D) a relação íntima entre o velho e o novo, o passado e o presente, tendo o tempo como unidade fundamental para a integração desses elementos. TEXTO III — Mas, António... Tu não achas que cada um deve mandar no seu país? Os portugueses tavam aqui a fazer o quê? — Ê!, menino, mas naquele tempo a cidade estava mesmo limpa... tinha tudo, não faltava nada... — Ó António, não vês que não tinha tudo? As pessoas não ganhavam um salário justo, quem fosse negro não podia ser diretor, por exemplo... — Mas tinha sempre pão na loja, menino, os machimbombos funcionavam... — ele só sorrindo. — Mas ninguém era livre, António... não vês isso? — Ninguém era livre como assim? Era livre sim, podia andar na rua e tudo... — Não é isso, António — eu levantava-me do banco. — Não eram angolanos que mandavam no país, eram portugueses... E isso não pode ser... Ondjaki, Bom dia, camaradas (trecho). Companhia das Letras, 2014. QUESTÃO 6 Pode-se afirmar que o diálogo travado entre o protagonista do romance e o personagem António tem por assunto o seguinte fato da história de Angola:
  • 4. (A) a colonização portuguesa, vivida pelo país até o ano de 1975 (B) o tráfico de escravos para o Brasil, no século XIX (C) o golpe de Estado conhecido como Fraccionismo, dado pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) em 1976 (D) a Confederação Brasílica, movimento popular cujo objetivo era unir Angola ao Brasil, então recém-independente TEXTO IV MIR - Música de Intervenção Rápida Azagaia Eu falo em nome da Declaração Universal dos Direitos Humanos Falo em nome da Constituição que rege os moçambicanos Eu nem sequer sou formado em Direito Mas sei que me manifestar neste país é meu direito Contra policia violenta disparo o artigo quarenta Se a lei não representa eu preparo o oitenta Depois o trinta e cinco, quarenta e oito, quarenta e três Aprendam de uma vez, Estado não são só vocês Ilustres funcionários com interesses partidários Perto de exonerá-los por esse tipo de comentários Capaz de provocar uma febre nacional Imaginem se se convocar uma greve geral Haverá tanta polícia para tanta justiça? Gás lacrimogéneo para tanto oxigénio? Haverá tanta água para tanta mágoa? Até quando a ditadura numa nação democrática? QUESTÃO 7 A que termo fazem referência os termos destacados em “se a lei não representa eu preparo o oitenta/depois o trinta e cinco, quarenta e oito, quarenta e três”? (A) direito (B) Constituição (C) artigo (D) polícia QUESTÃO 8 Em “Se a lei não representa eu disparo o oitenta” (6º verso), a conjunção tem o valor semântico de (A) condição (B) concessão (C) alternância (D) tempo
  • 5. QUESTÃO 9 No oitavo verso da canção “Aprendam de uma vez, o estado não são só vocês”, a palavra destacada permite a seguinte inferência: (A) para o eu-lírico, o Estado não deveria existir (B) o Estado é formado apenas pela Força de Intervenção Rápida (C) os políticos têm uma visão progressista sobre o Estado (D) o povo também representa o Estado TEXTO V LENDA DO DILÚVIO (lenda indígena) Há muito tempo atrás existiu um venerando homem chamado Tamandaré que ouvira dizer pela própria boca de Tupã (Deus) que o mundo ia ser inundado. Começou então a chover torrencialmente e as águas já alcançavam os mais altos montes. No cume de um deles ostentava uma alterosa palmeira. No olho dela, procuraram refúgio. Tamandaré e a sua família alimentaram-se durante o domínio das águas com os seus saborosos frutos. Quando as águas baixaram, desceram e repovoaram a terra. Disponível em: http://www.velhobruxo.tns.ufsc.br/Lenda010.html QUESTÃO 10 Há muito tempo atrás (...) Esta oração expressa a noção de tempo. Em relação ao momento é possível dizermos que é: (A) anterior e determinado (B) anterior e indeterminado (C) posterior e indeterminado (D) simultâneo e indeterminado QUESTÃO 11 As lendas tentam explicar determinados mistérios que são, na verdade, do próprio ser humano. Desse modo, podemos observar que os textos se relacionam. Assim, a lenda acima se relaciona com um mito: (A) grego (B) egípcio (C) africano (D) bíblico QUESTÃO 12
  • 6. No trecho “No cume de um deles ostentava uma alterosa palmeira”, o pronome demonstrativo “deles” substitui que palavra mencionada anteriormente? (A) mundo (B) montes (C) frutos (D) águas GABARITO 01 – C 02 – C 03 – B 04 – B 05 – D 06 – A 07 – C 08 – A 09 – D 10 – A 11 – D 12 – B
  • 7. No trecho “No cume de um deles ostentava uma alterosa palmeira”, o pronome demonstrativo “deles” substitui que palavra mencionada anteriormente? (A) mundo (B) montes (C) frutos (D) águas GABARITO 01 – C 02 – C 03 – B 04 – B 05 – D 06 – A 07 – C 08 – A 09 – D 10 – A 11 – D 12 – B