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Divers for Sharks Tubarões no Limite

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Divers for Sharks Tubarões no Limite

  1. 2. <ul><li>Projeto de preservação dos tubarões </li></ul><ul><li>DIVERS FOR SHARKS </li></ul><ul><li>Criado em 2009 com as primeiras ações populares iniciadas em novembro de 2010 </li></ul>
  2. 3. TUBARÕES NO LIMITE ?
  3. 4. TUBARÕES NO LIMITE ? O que é o tubarão?
  4. 5. TUBARÕES NO LIMITE ? O que é o tubarão? Um monstro, uma fera?
  5. 6. TUBARÕES NO LIMITE ? O que é o tubarão? Um monstro, uma fera? Um recurso pesqueiro?
  6. 7. TUBARÕES NO LIMITE ? O que é o tubarão? Um monstro, uma fera? Um recurso pesqueiro? Um animal não humano!
  7. 8. TUBARÕES NO LIMITE
  8. 9. Tubarões: Muito mais do que a gente imagina Uma pequena amostra da diversidade... Existem mais de 350 espécies conhecidas de tubarões
  9. 10. Tubarões: Grandes e Pequenos Diversidade de tamanhos e nichos ecológicos O tubarão-baleia chega a 10 metros de comprimento – do tamanho de um ônibus. O cação-espinho tem menos de 25 cm – do tamanho de um sapato.
  10. 11. Tubarões: Mais pequenos do que grandes Tubarões são essencais às teias alimentares. 80 % ds espécies conhecidas são menores que o homem e 50% têm menos de um metro de comprimento..
  11. 12. Onde se encontram tubarões? Em todos os lados! Os tubarões moldam a evolução nos oceanos. Cada espécie evoluiu para ocupar um ambiente distinto – mar aberto, regiões abissais, águas polares ou tropicais. <ul><li>Enorme diversidade de tamanhos, formas e hábitos. </li></ul>
  12. 13. Tubarões: Essenciais aos ecossistemas marinhos Haveria menos diversidade no mar sem tubarões. <ul><li>Ao caçar presas mais velhas, fracas e/ou doentes, contribuem para a saúde /fitness das populações de espécies predadas , </li></ul><ul><li>Ao consumir animais doentes, evitam a disseminação de doenças no meio marinho. </li></ul>A maioria dos tubarões preda no topo da cadeia – como leões e lobos.
  13. 14. Tubarões são perigosos? Menos que um coco. Cocos, abelhas e raios matam mais que tubarões. Nenhum tubarão – nem mesmo o grande branco – vê gente como presa. Mais gente morre todo ano de queda de cocos, ataque de cachorros ou abelhas do que por ataque de tubarão.
  14. 15. E os ataques em Pernambuco??? Burrice e descaso. Desequilíbrio ambiental + imprudência = ataques. Numa faixa de poucos quilômetros que concentra o maior número de ataques por área do planeta, o descaso continua fazendo vítimas. A culpa é dos tubarões??...
  15. 16. Se não comem a gente... Comem o que? Algumas espécies passam semanas sem comer. Todos são carnívoros... De mamíferos a zooplâncton.
  16. 17. Tubarões são ‘inteligentes’: Encontrar presa exige miolos. A relação presa-predador molda a evolução. O cérebro dos tubarões é o maior e mais complexo dentre os peixes. Muitos são curiosos, aprendem por experiência e podem caçar de forma cooperativa. <ul><li>Tubarões-martelo estão entre as espécies de maior tamanho relativo do cérebro </li></ul>
  17. 18. Vida sexual: Diferente dos demais peixes Tubarões têm reprodução lenta e poucos filhotes. Tubarões estão entre os poucos peixes que acasalam.
  18. 19. Vida sexual: Madurez tardia, poucas crias Filhotes de tubarão nascem poucos e espaçados. Tubarões se reproduzem tardiamente e a gestação pode levar de um a dois anos. Em geral poucos filhotes, abandonados ao nascer.
  19. 20. Território: Tubarões não costumam estabelecer territórios Pode ser todo um oceano
  20. 21. Tagging: O tagging desvenda rotas e épocas de movimento Uma janela no ciclo de vida dos tubarões
  21. 22. Quem protege os tubarões?: Ninguém. Pesca oceânica é uma matança sem controle. De acordo com a FAO, mais da metade dos tubarões oceânicos migratórios já estão sobreexplotados.
  22. 23. Barbatanas: O Tráfico Genocida Para uma sopa insossa, milhões de mortes. 100.000.000+ de tubarões mortos por ano
  23. 24. <ul><li>A verdade sobre a sopa de barbatana de tubarão: </li></ul><ul><li>Documentário Sulafricado </li></ul><ul><li>“ Shiver” </li></ul><ul><li>Sangue Bom Produções </li></ul>
  24. 25. No Brasil: Nenhum Controle Efetivo Quase nao há fiscalização da pesca no Brasil.
  25. 26. Um mundo sem tubarões? E daí? A falta de predadores prejudica toda a vida marinha = =
  26. 27. Tubarões vivos rendem dividendos econômicos O mergulho com tubarões rende milhões a cada ano
  27. 28. O que fazer para salvar os tubarões? Temos de parar de ignorar a destruição dos oceanos
  28. 29. <ul><li>Estancar o tráfico internacional de barbatanas </li></ul><ul><li>Reduzir o consumo de outros subprodutos (carne, etc.) </li></ul><ul><li>Ampliar a criação de áreas EFETIVAMENTE protegidas marinhas </li></ul><ul><li>FISCALIZAR a pesca </li></ul><ul><li>PARTICIPAR das campanhas e debates de formulação de políticas públicas para a conservação marinha </li></ul>
  29. 30. Os 6 Çãos.... <ul><li>Educação + Informação </li></ul><ul><li>X </li></ul><ul><li>Desmistificação </li></ul><ul><li>X </li></ul><ul><li>Fiscalização + Punição </li></ul><ul><li>= </li></ul><ul><li>Recuperação </li></ul><ul><li>(se ainda der tempo.... ) </li></ul>
  30. 33. Como ajudar o Divers for Sharks: <ul><li>Seja um voluntário multiplicador! Faça parte da equipe e ajude-nos a propagar a mensagem </li></ul><ul><li>Cyber Ativismo: conhece muita gente nas redes sociais?! Traga-as para o ativismo! </li></ul><ul><li>Compareça às reuniões D4S </li></ul><ul><li>Adquira o kit D4S (Camiseta, adesivo, cartaz) </li></ul><ul><li>Captação e levantamento de fundos </li></ul>
  31. 34. Como entar em contato: <ul><li>facebook.com/diversforsharks </li></ul><ul><ul><li>+ 10.000 seguidores em + 80 países do mundo </li></ul></ul><ul><li>Orkut: comundade Divers for Sharks </li></ul><ul><li>Twitter: @diversforsharks </li></ul><ul><li>Jornal O Globo On Line: Blog Imensidão </li></ul><ul><li>[email_address] </li></ul>
  32. 35. Muito obrigado a todos! Facebook.com/diversforsharks

Editor's Notes

  • A idéia é mostrar diversidade de espécvies e dos nichos ecológicos que eles ocupam. De cima pra baixo e da esquerda pra direita: tubarão-azul, branco, uma espécie abissal do Pacífico, martelo, largemouth (um bicho muito raro e pouco conhecido da Ciência); wobbegong australiano que é aproximado ao nosso lambaru, Port Jackson shark, [esse do meio naõ sei], e galha-branca oceânico.
  • Tanto o baleia como cação-espinho ocorrem no Brasil e t~em uma distribuição muito ampla nos mares do mundo.
  • Um comentário: numa faixa de aproximadamente 8 Km, a enorme concentração de ataques de tubarões se deve principalmente à degradação ambiental, com a destruição dos manguezais da região frequentados pelos tubarões, a sobrepesca das presas naturais que fizeram os animais se aproximar mais da costa pra caçar, e a existência de um matadouro que por tr~es décadas jogou sangue e tripas num rio próximo. Ademais, existe abundante sinalização do perigo nas praias, mas os ignorantes continuam desafiando o perigo...
  • Na esquerda, um tubarão-branco atacando um lobo-marinho na África do Sul; na direita, um tubarão-baleia nadando na superfície ‘filtrando’ o plâncton.
  • Os ‘claspers’ são utilizados pelo macho para segurar a f~emea na hora do acasalamento, e permitem diferenciar o sexo nos tubarões e demais elasmobrânquios.
  • Mapa da esquerda acima: migrações dos tubarões-azuis, uma das espécies ainda razoavelnente comuns, e que acasalam na costa da América do Norte e têm os filhotes na costa da Europa e norte da África. Na direita, acima, tubarões brancos marcados na Califórnia fizeram deslocamentos até o Havaí e para uma área de concentração, provavelmente repridutiva, no meio do Pacífico, chamada ‘café do tubarão’; no mapa de abaiaxo, deslocamentos de tubarões-baleia marcados no Parque Marinho de Ningaloo, no oeste da Austrália, e que foram para o Oceano Índico e Indonésia. Todos demonstram que os tubarões podem se deslocar por milhares de quilômetros, em águas internacionais, e que portanto a sua proteção pra ser efetiva tem de ser internacional.
  • Os tags são a forma de se conhecer as rotas e períodos de migração dos tubarões. Acima à qesquerda. Tags para tubarões brancos; à direita, tubarão branco sendo marcado; abaixo esq. E centro, operações de marcação de tubarões-tigre na Austrália (a foto da esq. Mostra um tag acústico sendo implantado debaixo da pele; quando o animal passa por perto de uma estação de escuta, instalada na área de pesquisa, faz um registro da sua presença); à dir. abaixo, marcação de um tubarão-baleia.
  • Tanto em redes como em espinhéis os tubarões estão sendo mortos aos milhões sem qualquer controle ou fiscalização efetivos; as organizações regionais de pesca, que deveriam impor e controlar limites de captura, simplesmente não estão fazendo nada nesse sentido.
  • Mais do que o consumo local nos países onde são pescados, a grande ameaça hoje para os tubarões é o comércio internacional totralmnente descontrolado de barbatanas para os países da Ásia, em particular Japão e China, para fazer as caríssimas sopas de barbatana de tubarão tidas como afrodisíacas e que dão status a quem as serve em festas e eventos sociais.
  • Aqui, tanto a pesca costeira massacra exemplares juvenis como o tubarão-martelo da foto acima à esq.. Como a pesca industrial mata sem qualquer controle os animais adultos para a extração das barbatanas (a foto acima à direita é da APA de São Pedro e São Paulo, supostamente uma Unidade de Conservação, em que as frotas industriais massacram a fauna oceãnica sem qualquer fiscalização. As fotos abaizo são de uma atuação da Sea Shepherd com a Polícia Militar do Rio Grande do Sul apreendendo barbatanas em uma empresa de pesca de Rio Grande. Atualmente apenas o ISSB e o Instituto Justiça Ambiental atuam em parceria para processar e punir os traficantes de barbatanas que as contrabandeiam do Brasil para a Ásia com a coniv~encia das autoridades do Ministério da Pesca., que se recusam a proibir esse tráfico genocida.
  • No Caribe, um estudo comprovou que a remoção dos tubarões do meio marinho levou a um aumento das garoupas-de-coral; estas dizimaram as populações de peixes herbívoros como os budiões, o que levou a que as algas começassem a asfixiar os recifes de coral por falta dos seus consumidores. Apenas um dos muitos exemplos do dano que a retirada dos tubarões em larga escala nos oceanos está causando às teias de vida marinhas.
  • Em centenas de comunidades costeiras em dezenas de países em desenvolvimento, o mergulho tendo os tubarões como principal atrativo rende milhoes de dólares e milhares de empregos. Esse uso susnetável não-letal da biodiversidade marinha está ameaçado globalmente pela pesca predatória . Acima, esq. Tubarão branco na África do Sul; dir. Tubarão-baleia nas Maldivas; abaixo esq. Tubarão-martelo nas Galápagos e dir. Tubarão-tigre nas Bahamas.
  • Há várias iniciativas acontecendo no mundo pra tentar reverter essa onda de matança. A campanha Divers for Sharks, que busca conscientizar os operadores e praticantes de mergulho pra defender os tubarões, levando a voz dessa indústria aos foros internacionais pra confrontar os interesses da pesca e incomodabdo as autoridades aqui mesmo no Brasil por mais medidas de conservação, é uma delas. Em Palau, um país do Pacífico pequeno em área terrestre mas enorme em extensão marinha (o mapa das águas de Palau está aí, são quase 1000Km de lado em cada limite de sua zona juriosdicional), o Presidente proibiu totalmente a pesca de tubarões e queimou em público um carregamento ilegal de barbatanas. As Maldivas fizeram o mesmo e também a Inglaterra com as ilhas Chagos, criando uma das maiores áreas de proibição de pesca industrial do mundo. O desafio agora é fiscalizar essas áreas, mas governos e grandes fundações de conservação estão unindo recursos pra ajudar. Mas o instrumento mais importante pra conservação de tubarões é o TOMATE, que parece que desaprendemos a usar no Brasil. Ele serve pra ser jogado nos políticos coniventes com a devastação ambiental e com o estupro dos nossos oceanos. Precisamos cobrar, exigir, questionar os nossos governantres para a tomada de medidas efetivas de proteção dos tubarões e da biodiversidade marinha contra a mineração criminosa da pesca industrial sem controles nem limites. E jogar tomates em quem não ajudar. O poder de mudança está em cada um de nós, mas temos de começar a nos mexer e fazer valer a nossa opinião e o nosso voto a favor da conservação.

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