Este documento define os procedimentos para a execução de sarjetas e valetas de drenagem para conduzir águas pluviais. Ele estabelece os materiais, equipamentos, recursos humanos e procedimentos a serem seguidos, incluindo preparação do terreno, marcação, concretagem e assentamento de canaletas. O documento também descreve os controles de perigos e danos e equipamentos de proteção individual e coletiva necessários.
1. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
SERVIÇO
PES-HJ- 001
Rev.0
Drenagem - Sarjetas e valetas
Data: 17/09/2022
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias
FOLHA DE APROVAÇÃO E CONTROLE
1.1. APRESENTAÇÃO
Este PES documento define a sistemática a ser adotada pela H.J. RODRIGUES
MELO LTDA na execução de sarjetas e valetas de drenagem destinadas a
conduzir as águas que incidem sobre o corpo estradal.
Este procedimento tem como objetivo estabelecer os procedimentos a serem
seguidos na execução de sarjetas e valetas, revestidas ou não, coletoras dos
deflúvios, que escoam transversalmente à plataforma e às áreas adjacentes,
conduzindo-os a pontos previamente estabelecidos para lançamento
1.2. CONTROLE DE REVISÕES
Revisão no Data da Emissão Descrição da Revisão
0 17/09/2022 Emissão original.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta metodologia de serviços visa descrever as especificações técnicas para a
realização dos serviços e deverá ser aplicada pela H.J. RODRIGUES MELO
LTDA na execução da obra de pavimentação asfáltica e drenagem, incluindo
uma ponte no município de Paraíba do Sul/RJ, Estrada Tiradentes.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NORMA DNIT 018/2006 Drenagem - Sarjetas e valetas -Especificação de serviço
2. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
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DEFINIÇÕES
Sarjetas
Dispositivos de drenagem longitudinal construídos lateralmente às pistas de
rolamento e às plataformas dos escalonamentos, destinados a interceptar os
deflúvios, que escoando pelo talude ou terrenos marginais podem comprometer a
estabilidade dostaludes, a integridade dos pavimentos e a segurança do tráfego, e
geralmente têm, por razões de segurança, a forma triangular ou semicircular.
Valetas
Dispositivos localizados nas cristas de cortes ou pés de aterro, conseqüentemente
afastados das faixas de tráfego, com a mesma finalidade das sarjetas, mas que por
escoarem maiores deflúvios ou em razão de suas características construtivas têm
em geral a forma trapezoidal ou retangular.
RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
Função Atividades desempenhadas
Servente de Obras Executa a limpeza da localidade com ferramentas manuais.
Executa a regularização da Superfície com utilização de
ferramentas manuais;
Executa a escavação rasa com ferramentas manuais;
Posiciona e assenta as canaletas manualmente e executa a
produção de argamassa com ferramentas manuais;
Auxilia o Pedreiro;
Pedreiro Executam o assentamento das canaletas com ferramentas
manuais;
Operador de patrol Transporta os materiais com retro escavadeira;
Supervisor de Obras Analisa projetos e dá diretrizes para a execução, coordena
a equipe;
Engenheiro Civil Coordena o Projeto e revisa, verifica a conformidade dos
serviços executados, executa o planejamento., executa o
planejamento.
Realiza reuniões e acompanha o cliente.
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MATERIAIS
Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas
normas vigentes da ABNTe do DNIT.
Material Utilização
Canaletas em concreto
meia cana
É utilizada para o escoamento de águas pluviais em
grandes áreas abertas que podem correr "ao céu-aberto".
Trabalhamos nas medidas de 20, 30 ,40, 50, 60 e 80 cm.
Seu encaixe é perfeito, pois tem ponta e bolsa tal qual o
tubo;
Concreto Magro É um tipo de concreto sem função estrutural, com baixo
consumo de cimento, muito agregado e pouca água. É
utilizado para regularização e proteção de superfícies (solo)
que posteriormente receberão concreto armado (ex:
fundações);
Argamassa É utilizada na união entre blocos de concreto ou cerâmicos,
em alvenaria de vedação ou estrutural.
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Descrição Utilização
Retro escavadeira Transporte de materiais do canteiro de obras para as frentes de
trabalho. Carregamento de caminhão com resíduos oriundos da
escavação. Em casos excepcionais regulariza barrancos e
realiza abertura de valas rasas.
Enxada Regularização manual de terreno, preparação de argamassa e
concreto
Chibanca Escavação manual e regularização de barranco
Pá de bico e pá bico quadrado Escavação manual e remoção manual de materiais
Colher de pedreiro Assentamento de canaleta
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da
execução doserviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o
que não será autorizada a sua utilização.
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PROCEDIMENTO
CONDIÇÕES GERAIS
As sarjetas e valetas especificadas referem-se a cortes, aterros e ao terreno
natural, marginal à área afetada pela construção, que por ação da erosão
poderão tersua estabilidade comprometida.
Os dispositivos abrangidos por esta Norma serão construídos de acordo com as
dimensões, localização, confecção e acabamento determinados no projeto.
Na ausência de projeto específico deverão ser utilizadosos dispositivos
padronizados que constam do Álbum de projetos–tipo de dispositivos de drenagem
do DNER.
PROCEDIMENTO
As sarjetas e valetas revestidas de concreto poderão sermoldadas “in loco” ou pré-
moldadas atendendo ao disposto no projeto ou em consequência de imposições
construtivas.
A execução das sarjetas de corte deverá ser iniciada após a conclusão de todas as
operações de pavimentação que envolvam atividades na faixa anexa à plataforma
cujos trabalhos de regularização ou acerto possam danificá-las.
No caso de banquetas de escalonamentos e valetas de proteção, quando
revestidas, as sarjetas serãoexecutadas logo após a conclusão das operações de
terraplanagem, precedendo a operação de plantio ou colocação de revestimento
dos taludes.
O preparo e a regularização da superfície de assentamento serão executados com
operação manual envolvendo cortes, aterros ou acertos com utilização de
ferramentas manuais ou retroescavadeira, de forma a atingir a geometria projetada
para cada dispositivo.
No caso de valetas de proteção de aterros ou cortes admite-se, opcionalmente, a
associação de operações manual e mecânica, mediante emprego de lâmina de
motoniveladora, pá carregadeira equipada com retroescavadeira ou valetadeira
adequadamente dimensionada para o trabalho.
Os materiais empregados para camadas preparatórias para o assentamento das
sarjetas serão os própriossolos existentes no local, ou mesmo, material excedente
da pavimentação, no caso de sarjetas de corte.
Em qualquer condição, a superfície de assentamento deverá ser compactada de
modo a resultar uma base firme e bem desempenada.
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Os materiais escavados e não utilizados nas operações de escavação e
regularização da superfície de assentamento serão destinados a bota-fora, cuja
localização será definida de modo a não prejudicar o escoamento das águas
superficiais.
Para marcação da localização das valetas serão implantados gabaritos
constituídos de guias de madeira servindo de referência para concretagem, cuja
seção transversal corresponda às dimensões e forma de cada dispositivo, e com a
evolução geométrica estabelecida no projeto, espaçando-se estes gabaritos em
3,0m, no máximo.
A concretagem da base das canaletas (magro) envolverá um plano executivo,
prevendoo lançamento do concreto feito mediante o emprego de ferramentas
manuais, em especial de uma régua que, apoiada nas duas guias adjacentes
permitirá a conformação da sarjeta ou valeta à seção pretendida.
A retirada das guias dos segmentos concretados será feita logo após constatar-se
o início do processo de curado concreto.
O assentamento e acabamento das canaletas de concreto pré moldadas (meia
cana) será feito manualmente posicionando a canaleta sobre a base de concreto
na valeta e realizando o assentamento nas juntas com argamassa respeitando o
alinhamento e caimento apoio da réguade desempeno no próprio concreto dos
trechos adjacentes.
NOTA: Quando especificado no projeto, será aplicado revestimento vegetal de
forma a complementar oacabamento do material apiloado contíguo ao dispositivo.
As saídas d´água das sarjetas serão executadas deforma idêntica às próprias
sarjetas, sendo prolongadas por cerca de 10m a partir do final do corte, com
deflexãoque propicie o seu afastamento do bordo da plataforma (bigodes).
Esta extensão deverá ser ajustada às condições locais de modo a evitar os efeitos
destrutivos de erosão.
CONTROLE DOS PERIGOS E DANOS
Perigos Danos Comentários / Controles
Colisão e abalroamento de
veículos
Luxação, Traumas, Fraturas,
Morte
1- Sinalizar a via antes e depois do local de
trabalho nos dois sentidos.
2- Manter funcionário controlando o fluxo de
veículos estranhos ao trabalho.
Tombamento de caminhões e
equipamentos
Luxação, Traumas, Fraturas,
Morte
1- Sinalizar a via antes e depois do local de
trabalho nos dois sentidos.
2- Manter funcionário controlando o fluxo de
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veículos estranhos ao trabalho.
Uso inadequado de ferramentas
e/ou equipamentos
Lesões contusas e cortantes
1-treinar equipe para utilização adequada de
ferramentas e equipamentos;
2- Somente autorizar utilização de ferramentas e
equipamentos por pessoal treinado e
credenciado.
Atropelamento
Luxação, Traumas, Fraturas,
Morte
1- Sinalizar a via antes e depois do local de
trabalho nos dois sentidos.
2- Manter funcionário controlando o fluxo de
veículos estranhos ao trabalho.
Trabalho sujeito à projeção e
impacto de partículas
Lesões oculares, lesões
contusas e cortantes
1- Utilizar os EPI’s adequados tipo proteção facial
(óculos ou mascara dependendo do equipamento
a ser utilizado), capacete, luvas contra agentes
mecânicos para execução das atividades.
Exposição a ruído (Maquinas e
equipamentos)
Perda auditiva, Estresse,
Surdez Ocupacional e
Fadiga
1- Utilização de protetor auricular na execução da
atividade.
2- Nas atividades com ruídos muito intensos
utilizar dupla proteção (concha e plug)
Contato com produtos químicos
Dermatite, Intoxicação
aguda e crônica
1- Utilização de luva de Látex para realização da
tarefa.
2- Treinar os funcionários que irão manusear os
produtos pela FISPQ.
Prensamento de membros Luxação, Traumas, Fraturas
1- Utilização de Luvas de proteção de Vaqueta
para manuseio de agentes mecânicos
Exposição aos raios solares em
trabalho a céu aberto
Insolação, desidratação
1- Utilização de protetor ou bloqueador solar.
2- Manter garrafa de água fresca no local de
trabalho e cobertura com sombra.
EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
a) Capacete de segurança
b) Óculos de proteção
c) Botina de segurança
d) Uniforme (calça e camisa de manga comprida de brim)
e) Protetor auricular (plug e/ou concha)
f) Luvas de Vaqueta, látex, Multitato
g) Colete Refletivo
h) Capa de chuvas
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EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
a) Sinalizar e identificar o acesso e a área com placas alusivas ao risco e a pessoas
presentas na estrada;
b) Manter cones e cavaletes de proteção em locais com presença e movimentação de
maquinas;
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
a) Realizar a Análise preliminar dos riscos e elaborar a APR;
b) Informar aos empregados sobre os riscos inerentes à atividade;
c) Manter a APR no local de serviço com as devidas assinaturas dos responsáveis e
envolvidos;
d) Realizar o Diálogo de segurança, Meio Ambiente e Saúde antes do inicio das atividades;
e) Manter pessoas estranhas ao serviço ou sem a devida proteção fora do perímetro de
trabalho.
f) Manter sinaleiro na via para realizar controle do tráfego e alertas motoristas sobre a
existência da obra;
8 CONTROLE DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
ATIVIDADE ASPECTOS IMPACTOS PLANO DE AÇÃO
Movimentação de
terra com
equipamentos
móveis
Vazamento/Derramamento
de óleo
Contaminação do solo
e das águas.
1- Manter no local equipe
treinada e KIT de mitigação
(bandeja coletora, material
absorvente e pá para remoção
dos resíduos) para mitigação e
coleta dos produtos;
2- Acionar equipe de
manutenção para realização
das devidas correções;
Geração de Resíduos de
Solo
Sobrecarga de aterro
1-Reutilizar material de boa
qualidade na própria via
quando autorizado pelas
normas técnicas;
2- Enviar o material não
servível para bota-fora
autorizado;
Capina e/ou
supressão de
vegetação
Geração de Resíduos
Esgotamento ou
redução de recursos
naturais.
1- Enviar o material não
servível para bota-fora
autorizado
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LISTA DE TREINAMENTO
NOME FUNÇÃO ASSINATURA