SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
O CONCEITO ONTOLÓGICO
FENOMENOLÓGICO DA INFORMAÇÃO:
    UMA INTRODUÇÃO TEORICA



        R ob s on As h toffe n
     M arcos Lu iz M u ch e roni
Q u e s tionam e ntos


•   Inform ação
•   S ocie d ad e
•   F e nom e nologia
•   Ser
•   T écnica
•   D ocu m e nto
•   C iência
•   O qu e é inform ação?
•   O qu e é conce ito d e inform ação?
Ontologia e as ciências

- C rítica d e L úkacs
- C iência e m d ivórcio com a
m e tafís ica
 Te oria C rítica – R az ão Ins tru m e ntal
   Lu k ács e ontologia d o s e r s ocial
Ontologia e as ciências
• “ N ão p e rgu nte is a u m ge ólogo o qu e é o
  te m p o: is to o u ltrap as s a; ne m a u m p rofis s ional
  d a m e c ânica com o s ão p os s íve is açõe s e
  re açõe s : e le n ão p od e rá tratar d e las . M u ito te m
  a faze r u m p s ic ólogo s e m s e ocu p ar d a qu e s tão
  d e s ab e r com o p od e e le e as cons ciências q u e
  e le e s tu d a conh e ce re m u m m e s m o m u nd o
  e xte rior. H á b as tante s p rob le m as qu e n ão
  e xis te m d e b aixo d e ce rtos p ontos d e vis ta, s ão
  p rob le m as e s s e nciais , e os qu e b ra-cab e ças d a
  m e tafís ica s ão os p rob le m as m ais im p ortante s
  qu e e xis te m p ara qu e m qu is e r p e ne trar a fu nd o
  na íntim a cons titu ição d o u nive rs o vis u alizad o
Ontologia e as ciências
• C rítica à id e ologia nas ciências
• N e op os itivis m o – N e u tralid ad e
• “ Tanto d e s vane ce u o id e alis m o kantiano no cu rs o d o
  s écu lo X IX qu e s u rgiu u m a corre nte id e alis ta no
  p os itivis m o d irigid a n ão ap e nas contra o m ate rialis m o,
  m as com a p re te ns ão d e criar u m m e io filos ófico qu e
  e xtrad ita d o cam p o d o conh e cim e nto tod a vis ão d e
  m u nd o, tod a ontologia e , igu alm e nte , cria u m - p re te ns o
  - te rre no gnos iológico qu e ne m m ate rialis ta-ob j tivo e
                                                               e
  qu e , j s tam e nte ne s ta ne u tralid ad e , p od e ofe re ce r
          u
  garantia d e u m conh e cim e nto cie ntífico p u ro. O s
  m om e ntos iniciais d e s ta te nd ência re m ontam à M ach ,
  Ave nariu s , P oincaré e tc...” (LU K ÁC S , 1 984, p . 6).
Henri Bergson – A evolução criadora
• “Nunca será demasiado insistir sobre o que há de artificial na
  forma matemática de uma lei física e, por consequência, no
  nosso conhecimento científico das coisas. As nossas unidades
  de medida são convencionais e, se assim é lícito dizer, alheias
  às intenções da natureza: como admitir que esta tenha feito
  depender todas as modalidades de calor da dilatação de uma
  mesma massa de mercúrio, ou das modificações de pressão de
  uma mesma massa de ar mantida em um volume constante?
  (...) medir é uma operação inteiramente humana, que implica
  sobreporem-se realmente ou idealmente dois objetos um ao
  outro, um certo número de vezes. A natureza não pensou em tal
  sobreposição. Ela não mede, tampouco conta. Todavia, a física
  conta, mede, relaciona umas com as outras variações
  ‘quantitativas’ para chegar assim a leis e acerta.” (BERGSON,
  Henri; p.241)
Henri Bergson – A evolução criadora
• “ S e a ord e m m ate m ática fos s e cois a p os itiva, s e
  e xis tis s e m im ane nte s à m atéria, le is com p aráve is
  às d os nos s os c ód igos , o s u ce s s o d a nos s a
  ciência s e ria m iracu los o” (BE R G S O N , H e nri;
  p .241 )
• C om p re e nd e r-s e -à as s im qu e a nos s a ciência
  s e j continge nte , re lativa às variáve is p or e la
       a
  e s colh id as , re lativa à ord e m e m qu e p ôs
  s u ce s s ivam e nte os p rob le m as , e qu e n ão
  ob s tante triu nfe .” (BE R G S O N , H e nri; p .242)
Henri Bergson – A evolução criadora

• “ S e j p os ição e m qu e s e coloqu e u m d e s s e s
          a
  b one cos d e cortiça com b as e d e ch u m b o, qu e r
  d e ite m os d e cos tas , ou d e cab e ça p ara b aixo,
  qu e r o lance m os ao ar, e le ficará s e m p re d e p é,
  au tom aticam e nte . O m e s m o s e p as s a com a
  m atéria: p od e m os p e g á-la p or qu alqu e r p onta e
  m anip u lá-la s e j d e qu e m ane ira for, e la re cairá
                      a
  s e m p re e m qu alqu e r d os nos s os qu ad ros
  m ate m áticos , p orqu e te m u m las tro d e
  ge om e tria”
Documento não é memória
• A m e m ória, conform e te ntam os p rovar, n ão é a facu ld ad e d e
  clas s ificar re cord açõe s nu m a gave ta ou d e as ins cre ve r nu m
  re gis tro. N ão h á re gis tro, n ão h á gave ta, n ão h á s e qu e r, aqu i,
  p rop riam e nte u m a facu ld ad e , p orq u e u m a facu ld ad e age p or
  inte rm itências , q u and o q u e r ou qu and o p od e , ao p as s o q u e o
  am ontoar-s e d o p as s ad o s ob re o p as s ad o p ros s e gu e s e m trégu as .
  N a re alid ad e , o p as s ad o cons e rva-s e p or s i p róp rio,
  au tom aticam e nte . Acom p anh a-nos , s e m d úvid a, p or inte iro, a cad a
  ins tante : aqu ilo qu e s e ntim os , p e ns am os e q u is e m os d e s d e a
  nos s a p rim e ira infância ali e s tá, inclinad o s ob re o p re s e nte q u e s e
  lh e vai j ntar, faze nd o p re s s ão s ob re a p orta d a cons ciência, q u e
             u
  p re te nd e ria d e ix á-lo lá fora. [...] P ois , o q u e s om os n ós , o q u e é o
  nos s o carát , s e n ão a cond e ns ação d a h is tória qu e vive m os d e s d e
                 er
  o nos s o nas cim e nto, e até ante s d e te rm os nas cid o, j qu e   á
  traze m os conos co d is p os içõe s p ré-natais ?
  É com o nos s o p as s ad o inte iro, até m e s m o com a cu rvatu ra
  p rim ord ial d a nos s a alm a, q u e d e s e j os , qu e re m os e agim os .
                                                    am

H e nri Be rgs on – A E volu ção C riad ora, p gs . 1 9-20
Conceito de Informação


• A inform ação é ante s u m a qu e s tão
• O p rob le m a d a d e finição – De-finire
• S ch rad e r, 1 983. M ais d e 700
  d e finiçõe s
Conceito de Informação

• C once ito O ntológico-
  F e nom e nológico
• O ntologia – S e r
• F e nom e nologia – H e id e gge r
• P roce s s o – “ P e ns ar inform ação é
  u m a ação inform ativa qu e através
  d o p róp rio cam inh o s e d e s cob re as
  p os s ib ilid ad e s d e cam inh ar.”
Fenomenologia
• Método fenomenológico
• Fenomenologia como possibilidade
• Crítica
• Technè é antes um saber
• “[...] a transformação do mundo, exige antes,
  que o pensamento se transforme, assim como já
  se oculta uma modificação do pensamento atrás
  da aludida exigência.” Martin Heidegger
• A questão da instrumentalização da Ciência
  Moderna
• E tim ologia – BU E N O , 1 963; M AC H AD O ,
  1 990; S AR AIVA, 1 924; S C H E LLE R , 1 835;
  G LAR E , 1 982
• D ar form a / id e a, re p re s e ntation, to fram e
  in th e m ind / d ar form a no e s p írito
• In – form are
• R e lação (s e p aração) S u j ito-O b j to
                                   e        e
  (Ad orno)
• “ Q u antificar a inform ação é criar
  e nu nciad os s e m u m fu nd am e nto
  ontológico; é d e s titu ir d o conce ito d e
  inform ação s u a e s s ência.”
Conceito de Informação
• Aris tóte le s
• P otência e Ato
• “ (...) a árvore , a p lanta qu e p rovém d a
  s e m e nte . A s e m e nte é a m atéria, a p lanta, a
  form a. E s s a form a é o ob j tivo, o fim qu e o
                                    e
  d e s e nvolvim e nto d a s e m e nte p e rs e gu e ; (...)
  e s s e d e vir te m s u a cau s a na ne ce s s id ad e d e
  re alizar a form a, na ne ce s s id ad e d e tornar-s e
  p lanta, d e m od o qu e é a atração d a form a qu e
  cau s a o m ovim e nto e a form a é re alm e nte
  cau s a m otora, ao m e s m o te m p o e m qu e cau s a
  final.” H e nri Be rgs on
Conceito de Informação

• M e io E lu cid ativo – E lu cid ativu s , tornar
  lúcid o.

•   A língu a
•   A cu ltu ra
•   A m oral
•   A vivência
•   A p s iqu é
Conceito de Informação

• Informar-se
• Contingências
• Conceito ontológico de Informação, o
  informar-se
• Ser-no-mundo
• Je est un autre
          “Eu é um outro” Rimbaud
Conceito de Informação

C om p re e nd e r – cu m p re h e nd e re –
“ cap tar com os co-variante s qu e s e
coord e nam nu m a coop e ração cap az d e
criar u m a re alid ad e .” M ário F e rre ira d os
S antos
C onh e ce r – co-gnos ce re – “ N as ce r
j nto”
 u
Inform ar, C om u nicar, C onh e ce r,
Q u e s tionar, Trans form ar
Conceito de Informação



• Inform ação é e s s e ncialm e nte o
   qu e s tionar-s e , é o vir-a-s e r d a
             trans form ação.
• C om u nicação e fe tiva (p ráxis ) e ntre
  as ciências
• C iência d a Inform ação?
• E s p e cialização
• A qu e m inte re s s a a “ Inform ação” ?
• A u nive rs id ad e e os p rob le m as d a
  s ocie d ad e
• Ética
• C iência articu lad ora
   – E d u cação
   – Te cnologia
   – C u ltu ra
• D is tanciam e nto ontológico d o conce ito
• M u d an ça d e vis ão d e m u nd o
• Welanschauung
       t
• Inform ar – E d u car – C riticar –
  Trans form ar
• Je e s t u n au tre


           “ E u é u m ou tro” R im b au d
“ P e ns e m os Inform ação s ob a
crítica, analis and o s u a
trans form ação h is tórica a p artir d e
s e u s ignificad o e tim ológico, s e u s
u s os p e las ciências , e p od e nd o
as s im , p rop or ou tra ab ord age m a
p artir d e u m a m u d an ça d e vis ão d e
m u nd o p ara com a Inform ação no
m ovim e nto contrário ao
e s qu e cim e nto d o s e r.”
“ M as ond e h á p e rigo, cre s ce tam b ém a
                 s alvação”
          F rie d rich H öld e rlin



     rob s on.as h toffe n@ gm ail.com

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen

Vigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagemVigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagemlidysara
 
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duraçãoRh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duraçãoHelio Smoly
 
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdfA_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdfmaria367173
 
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...Luiz Miranda-Sá
 
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...Luiz Miranda-Sá
 
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...Luiz Miranda-Sá
 
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_Alice Lirio
 
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013Armin Caldas
 
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergenteTexto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergenteLiana Pereira Borba
 
Uma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebrosUma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebrosMiriusca
 
A Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptxA Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptxTatiPetar
 
Projeto carrossel atual
Projeto carrossel atualProjeto carrossel atual
Projeto carrossel atualVera Kovalski
 
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...Scarrr Estudiar UBA
 
Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00Katia Gama
 
Friday april20 f
Friday april20 fFriday april20 f
Friday april20 fFALE - UFMG
 
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012IBGileade 2012
 

Semelhante a Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen (20)

Concepção análoga do ser
Concepção análoga do serConcepção análoga do ser
Concepção análoga do ser
 
Vigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagemVigotsky pensamento e linguagem
Vigotsky pensamento e linguagem
 
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duraçãoRh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
Rh 62 -_abr-jun_-_1965_-_fernand_braudell_longa_duração
 
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdfA_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
A_concepcao_de_imagem_em_Deleuze_e_Bergs.pdf
 
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...3   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
3 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
 
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...2   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
2 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
 
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...1   transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
1 transtono (disorder) não é um conceito científico nem a cid é uma classif...
 
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
Formação trabalhadores e_jovens_espiritas_
 
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
ACABAR COM A INCERTEZA - 2013
 
Jogos Lúdicos
Jogos LúdicosJogos Lúdicos
Jogos Lúdicos
 
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergenteTexto aula 6 rinaldi curriculo emergente
Texto aula 6 rinaldi curriculo emergente
 
Uma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebrosUma mente dois cerebros
Uma mente dois cerebros
 
A Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptxA Cultura do Solo.pptx
A Cultura do Solo.pptx
 
Projeto carrossel atual
Projeto carrossel atualProjeto carrossel atual
Projeto carrossel atual
 
Dois cerebros
Dois cerebrosDois cerebros
Dois cerebros
 
Manipulação mediática
Manipulação mediáticaManipulação mediática
Manipulação mediática
 
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
LA POSCIENCIA - Las ciencias formales en la era posmoderna, SILVIA RIVERA - C...
 
Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00Didatica da-matematica-00
Didatica da-matematica-00
 
Friday april20 f
Friday april20 fFriday april20 f
Friday april20 f
 
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012Mensagem 05   Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
Mensagem 05 Como fazer de sua atitude sua melhor qualidade - 15abr2012
 

Último

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 

Último (20)

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 

Aula de Ontologias Digitais - A Informação e o Ser Robson Ashtoffen

  • 1. O CONCEITO ONTOLÓGICO FENOMENOLÓGICO DA INFORMAÇÃO: UMA INTRODUÇÃO TEORICA R ob s on As h toffe n M arcos Lu iz M u ch e roni
  • 2. Q u e s tionam e ntos • Inform ação • S ocie d ad e • F e nom e nologia • Ser • T écnica • D ocu m e nto • C iência • O qu e é inform ação? • O qu e é conce ito d e inform ação?
  • 3. Ontologia e as ciências - C rítica d e L úkacs - C iência e m d ivórcio com a m e tafís ica Te oria C rítica – R az ão Ins tru m e ntal Lu k ács e ontologia d o s e r s ocial
  • 4. Ontologia e as ciências • “ N ão p e rgu nte is a u m ge ólogo o qu e é o te m p o: is to o u ltrap as s a; ne m a u m p rofis s ional d a m e c ânica com o s ão p os s íve is açõe s e re açõe s : e le n ão p od e rá tratar d e las . M u ito te m a faze r u m p s ic ólogo s e m s e ocu p ar d a qu e s tão d e s ab e r com o p od e e le e as cons ciências q u e e le e s tu d a conh e ce re m u m m e s m o m u nd o e xte rior. H á b as tante s p rob le m as qu e n ão e xis te m d e b aixo d e ce rtos p ontos d e vis ta, s ão p rob le m as e s s e nciais , e os qu e b ra-cab e ças d a m e tafís ica s ão os p rob le m as m ais im p ortante s qu e e xis te m p ara qu e m qu is e r p e ne trar a fu nd o na íntim a cons titu ição d o u nive rs o vis u alizad o
  • 5. Ontologia e as ciências • C rítica à id e ologia nas ciências • N e op os itivis m o – N e u tralid ad e • “ Tanto d e s vane ce u o id e alis m o kantiano no cu rs o d o s écu lo X IX qu e s u rgiu u m a corre nte id e alis ta no p os itivis m o d irigid a n ão ap e nas contra o m ate rialis m o, m as com a p re te ns ão d e criar u m m e io filos ófico qu e e xtrad ita d o cam p o d o conh e cim e nto tod a vis ão d e m u nd o, tod a ontologia e , igu alm e nte , cria u m - p re te ns o - te rre no gnos iológico qu e ne m m ate rialis ta-ob j tivo e e qu e , j s tam e nte ne s ta ne u tralid ad e , p od e ofe re ce r u garantia d e u m conh e cim e nto cie ntífico p u ro. O s m om e ntos iniciais d e s ta te nd ência re m ontam à M ach , Ave nariu s , P oincaré e tc...” (LU K ÁC S , 1 984, p . 6).
  • 6. Henri Bergson – A evolução criadora • “Nunca será demasiado insistir sobre o que há de artificial na forma matemática de uma lei física e, por consequência, no nosso conhecimento científico das coisas. As nossas unidades de medida são convencionais e, se assim é lícito dizer, alheias às intenções da natureza: como admitir que esta tenha feito depender todas as modalidades de calor da dilatação de uma mesma massa de mercúrio, ou das modificações de pressão de uma mesma massa de ar mantida em um volume constante? (...) medir é uma operação inteiramente humana, que implica sobreporem-se realmente ou idealmente dois objetos um ao outro, um certo número de vezes. A natureza não pensou em tal sobreposição. Ela não mede, tampouco conta. Todavia, a física conta, mede, relaciona umas com as outras variações ‘quantitativas’ para chegar assim a leis e acerta.” (BERGSON, Henri; p.241)
  • 7. Henri Bergson – A evolução criadora • “ S e a ord e m m ate m ática fos s e cois a p os itiva, s e e xis tis s e m im ane nte s à m atéria, le is com p aráve is às d os nos s os c ód igos , o s u ce s s o d a nos s a ciência s e ria m iracu los o” (BE R G S O N , H e nri; p .241 ) • C om p re e nd e r-s e -à as s im qu e a nos s a ciência s e j continge nte , re lativa às variáve is p or e la a e s colh id as , re lativa à ord e m e m qu e p ôs s u ce s s ivam e nte os p rob le m as , e qu e n ão ob s tante triu nfe .” (BE R G S O N , H e nri; p .242)
  • 8. Henri Bergson – A evolução criadora • “ S e j p os ição e m qu e s e coloqu e u m d e s s e s a b one cos d e cortiça com b as e d e ch u m b o, qu e r d e ite m os d e cos tas , ou d e cab e ça p ara b aixo, qu e r o lance m os ao ar, e le ficará s e m p re d e p é, au tom aticam e nte . O m e s m o s e p as s a com a m atéria: p od e m os p e g á-la p or qu alqu e r p onta e m anip u lá-la s e j d e qu e m ane ira for, e la re cairá a s e m p re e m qu alqu e r d os nos s os qu ad ros m ate m áticos , p orqu e te m u m las tro d e ge om e tria”
  • 9. Documento não é memória • A m e m ória, conform e te ntam os p rovar, n ão é a facu ld ad e d e clas s ificar re cord açõe s nu m a gave ta ou d e as ins cre ve r nu m re gis tro. N ão h á re gis tro, n ão h á gave ta, n ão h á s e qu e r, aqu i, p rop riam e nte u m a facu ld ad e , p orq u e u m a facu ld ad e age p or inte rm itências , q u and o q u e r ou qu and o p od e , ao p as s o q u e o am ontoar-s e d o p as s ad o s ob re o p as s ad o p ros s e gu e s e m trégu as . N a re alid ad e , o p as s ad o cons e rva-s e p or s i p róp rio, au tom aticam e nte . Acom p anh a-nos , s e m d úvid a, p or inte iro, a cad a ins tante : aqu ilo qu e s e ntim os , p e ns am os e q u is e m os d e s d e a nos s a p rim e ira infância ali e s tá, inclinad o s ob re o p re s e nte q u e s e lh e vai j ntar, faze nd o p re s s ão s ob re a p orta d a cons ciência, q u e u p re te nd e ria d e ix á-lo lá fora. [...] P ois , o q u e s om os n ós , o q u e é o nos s o carát , s e n ão a cond e ns ação d a h is tória qu e vive m os d e s d e er o nos s o nas cim e nto, e até ante s d e te rm os nas cid o, j qu e á traze m os conos co d is p os içõe s p ré-natais ? É com o nos s o p as s ad o inte iro, até m e s m o com a cu rvatu ra p rim ord ial d a nos s a alm a, q u e d e s e j os , qu e re m os e agim os . am H e nri Be rgs on – A E volu ção C riad ora, p gs . 1 9-20
  • 10. Conceito de Informação • A inform ação é ante s u m a qu e s tão • O p rob le m a d a d e finição – De-finire • S ch rad e r, 1 983. M ais d e 700 d e finiçõe s
  • 11. Conceito de Informação • C once ito O ntológico- F e nom e nológico • O ntologia – S e r • F e nom e nologia – H e id e gge r • P roce s s o – “ P e ns ar inform ação é u m a ação inform ativa qu e através d o p róp rio cam inh o s e d e s cob re as p os s ib ilid ad e s d e cam inh ar.”
  • 12. Fenomenologia • Método fenomenológico • Fenomenologia como possibilidade • Crítica • Technè é antes um saber • “[...] a transformação do mundo, exige antes, que o pensamento se transforme, assim como já se oculta uma modificação do pensamento atrás da aludida exigência.” Martin Heidegger • A questão da instrumentalização da Ciência Moderna
  • 13. • E tim ologia – BU E N O , 1 963; M AC H AD O , 1 990; S AR AIVA, 1 924; S C H E LLE R , 1 835; G LAR E , 1 982 • D ar form a / id e a, re p re s e ntation, to fram e in th e m ind / d ar form a no e s p írito • In – form are • R e lação (s e p aração) S u j ito-O b j to e e (Ad orno) • “ Q u antificar a inform ação é criar e nu nciad os s e m u m fu nd am e nto ontológico; é d e s titu ir d o conce ito d e inform ação s u a e s s ência.”
  • 14. Conceito de Informação • Aris tóte le s • P otência e Ato • “ (...) a árvore , a p lanta qu e p rovém d a s e m e nte . A s e m e nte é a m atéria, a p lanta, a form a. E s s a form a é o ob j tivo, o fim qu e o e d e s e nvolvim e nto d a s e m e nte p e rs e gu e ; (...) e s s e d e vir te m s u a cau s a na ne ce s s id ad e d e re alizar a form a, na ne ce s s id ad e d e tornar-s e p lanta, d e m od o qu e é a atração d a form a qu e cau s a o m ovim e nto e a form a é re alm e nte cau s a m otora, ao m e s m o te m p o e m qu e cau s a final.” H e nri Be rgs on
  • 15. Conceito de Informação • M e io E lu cid ativo – E lu cid ativu s , tornar lúcid o. • A língu a • A cu ltu ra • A m oral • A vivência • A p s iqu é
  • 16. Conceito de Informação • Informar-se • Contingências • Conceito ontológico de Informação, o informar-se • Ser-no-mundo • Je est un autre “Eu é um outro” Rimbaud
  • 17. Conceito de Informação C om p re e nd e r – cu m p re h e nd e re – “ cap tar com os co-variante s qu e s e coord e nam nu m a coop e ração cap az d e criar u m a re alid ad e .” M ário F e rre ira d os S antos C onh e ce r – co-gnos ce re – “ N as ce r j nto” u Inform ar, C om u nicar, C onh e ce r, Q u e s tionar, Trans form ar
  • 18. Conceito de Informação • Inform ação é e s s e ncialm e nte o qu e s tionar-s e , é o vir-a-s e r d a trans form ação.
  • 19. • C om u nicação e fe tiva (p ráxis ) e ntre as ciências • C iência d a Inform ação? • E s p e cialização • A qu e m inte re s s a a “ Inform ação” ?
  • 20. • A u nive rs id ad e e os p rob le m as d a s ocie d ad e • Ética • C iência articu lad ora – E d u cação – Te cnologia – C u ltu ra
  • 21. • D is tanciam e nto ontológico d o conce ito • M u d an ça d e vis ão d e m u nd o • Welanschauung t • Inform ar – E d u car – C riticar – Trans form ar • Je e s t u n au tre “ E u é u m ou tro” R im b au d
  • 22. “ P e ns e m os Inform ação s ob a crítica, analis and o s u a trans form ação h is tórica a p artir d e s e u s ignificad o e tim ológico, s e u s u s os p e las ciências , e p od e nd o as s im , p rop or ou tra ab ord age m a p artir d e u m a m u d an ça d e vis ão d e m u nd o p ara com a Inform ação no m ovim e nto contrário ao e s qu e cim e nto d o s e r.”
  • 23. “ M as ond e h á p e rigo, cre s ce tam b ém a s alvação” F rie d rich H öld e rlin rob s on.as h toffe n@ gm ail.com