1. Prefeitura Municipal de Campinas
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Desenvolvimento Urbano - SEPLAN
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TERMO DE REFERÊNCIA
PROJETO BÁSICO
BASE CARTOGRÁFICA MUNICIPAL
1
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INDICE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................5
OBJETO...................................................................................................................... 5
JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO.......................................................................6
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO BÁSICO - MEMORIAL DESCRITIVO............7
1.1. QUANTITATIVOS..................................................................................................9
METODOLOGIA E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS................................................10
1.2. RELATÓRIO DE PLANEJAMENTO...................................................................10
1.3. REFERENCIAIS GEODÉSICOS........................................................................11
1.4. EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS E MATERIAIS..............................................11
1.4.1. AERONAVE PARA VÔO APOIADO................................................................11
1.4.2. A CÂMERA AEROFOTOGRAMÉTRICA DIGITAL .......................................12
1.5. EXECUÇÃO DA COBERTURA AEROFOTOGRAMÉTRICA............................13
1.5.1. PLANO DO VÔO..............................................................................................13
1.5.2. EXECUÇÃO DO VÔO FOTOGRAMÉTRICO...................................................14
1.5.3. RELATÓRIO DE BORDO................................................................................15
1.5.4. IMAGENS OBTIDAS POR CÂMERAS DIGITAIS..........................................16
1.5.5. MONTAGEM E REPRODUÇÃO DO FOTOÍNDICE........................................16
1.6. FOTOGRÁFIAS GEORREFERENCIADAS DAS FACHADAS DOS IMÓVEIS. 17
1.7. ALTIMETRIA - COBERTURA AÉREA COM PERFILAMENTO A LASER (LIDAR)
........................................................................................................................18
1.7.1. PLANEJAMENTO DO VÔO PARA O PERFILAMENTO A LASER...............19
1.7.2. EXECUÇÃO DO VÔO DO PERFILAMENTO A LASER.................................20
1.7.3. DADOS DO PERFILAMENTO A LASER........................................................20
1.7.4. APOIO DE CAMPO.........................................................................................21
1.7.5. APOIO DE CAMPO SUPLEMENTAR.............................................................22
1.7.6. APOIO SUPLEMENTAR PLANIMÉTRICO.....................................................23
1.7.7. APOIO SUPLEMENTAR ALTIMÉTRICO........................................................24
1.7.7.1 CARTA GEOIDAL LOCAL..................................................................24
2
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1.7.7.2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO..........................................................25
1.7.8. PONTOS DE CONTROLE DE QUALIDADE..................................................25
1.8. AEROTRIANGULAÇÃO......................................................................................27
1.8.1. PLANEJAMENTO DA AEROTRIANGULAÇÃO............................................27
1.8.2. EXECUÇÃO DA AEROTRIANGULAÇÃO .....................................................27
1.8.3. MEDIÇÃO DE PONTOS FOTOGRAMÉTRICOS............................................28
1.8.4. RESULTADOS DO AJUSTAMENTO DA AEROTRIANGULAÇÃO..............29
1.8.5. MODELO DIGITAL DE SUPERFÍCIE E DE TERRENO.................................29
1.8.6. GERAÇÃO DE LINHAS DE QUEBRA DO TERRENO...................................29
1.8.7. GERAÇÃO DO MODELO DIGITAL DE SUPERFÍCIE...................................30
1.8.8. MDS A PARTIR DO PERFILAMENTO A LASER..........................................30
1.9. GERAÇÃO DO MODELO DIGITAL DO TERRENO..........................................31
1.9.1. MDT A PARTIR DO PERFILAMENTO A LASER...........................................31
1.9.2. GERAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL...............................................................31
1.10. GERAÇÃO DE ORTOFOTOS DIGITAIS..........................................................32
1.11. GERAÇÃO DE ORTOMOSAICOS....................................................................32
1.12. GERAÇÃO DE ORTOFOTOCARTAS..............................................................33
1.13. RESTITUIÇÃO ESTEREOFOTOGRAMÉTRICA DIGITAL – ESCALA 1:1.00034
GRUPO DE NÍVEIS DE INFORMAÇÃO ..................................................................34
1.14. ESPECIFICAÇÕES PARA OS NÍVEIS DE INFORMAÇÃO.............................37
REAMBULAÇÃO E GEORREFERENCIAMENTO ..................................................39
GEORREFERENCIAMENTO DE QUADRA/LOTE SEM MATERIALIZAÇÃO.........39
1.15. REVISÃO E EDIÇÃO.........................................................................................40
ARQUIVOS DIGITAIS- PREPARAÇÃO PARA GEOPROCESSAMENTO..............41
GERENCIAMENTO...................................................................................................44
1.16. PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES.................................................................44
1.17. RESPONSABILIDADE......................................................................................45
1.18. CONTROLE DE QUALIDADE...........................................................................45
1.19. RECURSOS A SEREM DISPONIBILIZADOS PELA SEPLAN........................46
1.20. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA.....................46
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PRODUTOS DE ENTREGA......................................................................................47
1.21. ENTREGA EM 30 DIAS APÓS O VÔO:...........................................................48
1.22. PRODUTOS FINAIS DE ENTREGA.................................................................48
1.22.1. COBERTURA AEROFOTOGRAMÉTRICA ..................................................48
1.22.2. APOIO DE CAMPO E AEROTRIANGULAÇÃO............................................49
1.22.3. COBERTURA COM PERFILADOR A LASER AEROTRANSPORTADO....49
1.22.4. RESTITUIÇÃO ESTEREOFOTOGRAMÉTRICA...........................................49
1.22.4.1 GERAÇÃO DE ORTOFOTOS DIGITAIS (Formato GeoTIFF com
cabeçalho incluso no formato TFW)................................................50
1.22.5. GERAÇÃO DE CARTAS (FORMATO DXF E SHP)......................................50
1.22.6. GEOCODIFICAÇÃO e GEORREFERENCIAMENTO DE LOTES, QUADRAS
E LOGRADOUROS....................................................................................................50
1.22.7. FOTOGRAFIAS GEORREFERENCIADAS DAS FACHADAS DOS IMÓVEIS
EDIFICADOS E TERRITORIAIS................................................................................50
1.22.8.
RELATÓRIO
TÉCNICO
CONCLUSIVO
DOS
TRABALHOS
DESENVOLVIDOS......................................................................................................51
VISITA TÉCNICA...................................................................................................... 51
PRODUTOS RELACIONADOS NO CRONOGRAMA FÍSICO.................................52
PRODUTOS A SEREM ENTREGUES......................................................................53
ANEXO I....................................................................................................................53
ANEXO II...................................................................................................................54
ANEXO III...................................................................................................................56
ANEXO IV..................................................................................................................57
4
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INTRODUÇÃO
O presente termo de referência, destina-se a promover a descrição detalhada
do objeto que a Prefeitura Municipal de Campinas pretende contratar através de
licitação, que servirá como base para a elaboração das propostas por parte das
licitantes.
A execução da Base Cartográfica, os outros produtos advindo de sua
constituição e os especificados neste Termo de Referência devem obedecer as
Normas Técnicas que regem o assunto, bem como os
instrumentos a serem
utilizados.
OBJETO
Contratação de empresa de engenharia
especializada na execução de Base Cartográfica Digital para todo o Município de
Campinas, a partir de cobertura aerofotogramétrica, compreendendo as seguintes
atividades:
•
Relatório de planejamento
•
Elaboração
de
Base
Cartográfica
Digital
a
partir
de
cobertura
aerofotogramétrica na escala 1:1.000
•
Restituição estereofotogramétrica digital
•
Perfilamento aéreo a laser
•
Ortofotocarta digital colorida
•
Carta cadastral planialtimétrica
•
Fornecimento e preparação do material para uso em sistema de informações
geográficas (SIG)
5
6. Prefeitura Municipal de Campinas
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•
Georreferenciamento e geocodificação
•
Fotos das fachadas dos imóveis e demais serviços complementares.
JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO
Constituem justificativas para a elaboração da Base Cartográfica digital do
município:
1. O artigo 99 da lei complementar nº 15 - Plano Diretor do Município –
aprovada em dezembro de 2006, estabelece como um dos instrumentos de
gestão a base cartográfica digital georreferenciada;
2. A
SEPLAN
tem
sob
sua
responsabilidade,
conforme
atribuições
estabelecidas na lei nº 10.248/99, a manutenção e atualização do Cadastro
Técnico Imobiliário do Município;
3. Na construção de uma base cartográfica para fins cadastrais deve ser
elaborado conforme o estabelecido nas normas técnicas e jurídicas
aplicáveis às atividades da cartografia quanto à precisão dimensional e
posicional compatíveis com a destinação do Cadastro Técnico Multifinalitário
- CTM;
4. A partir do CTM são elaboradas, dentre outros documentos, as certidões e
as fichas informativas destinadas ao processo de licenciamento urbanístico
e ambiental e também no registro imobiliário;
5. A utilização de uma base cartográfica com precisão adequada é de grande
valia para o planejamento urbano e elaboração de projetos de infraestrutura
e saneamento básico;
6. A nova base cartográfica digital, que será gerenciada pela SEPLAN, será
disponibilizada para todos os órgãos da administração servindo como
instrumento para a espacialização das demandas na gestão das políticas
públicas, assim como pela comunidade técnica e sociedade em geral;
6
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7. A Portaria Nº 511 de 07 de dezembro de 2009 do Ministério das Cidades
estabelece as “Diretrizes para a criação, instituição e atualização do
Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) nos municípios brasileiros”;
8. O decreto federal 6666/08 que institui a Infraestrutura Nacional de Dados
Espaciais - INDE e estabelece as diretrizes para o compartilhamento das
informações espaciais pelos entes públicos;
9. A única Base Cartográfica disponível do município já conta com mais 30
anos, não retrata a realidade da cidade, inviabilizando o planejamento
urbano e tomadas de decisões rápidas;
10. A Secretaria de Planejamento não possui todos os recursos humanos e
equipamentos necessários à realização desses trabalhos, necessitando,
portanto, contratar esses serviços de engenharia cartográfica com empresa
especializada.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO BÁSICO - MEMORIAL DESCRITIVO
O objetivo deste Projeto Básico é o estabelecimento de normas, metodologia
e especificações técnicas para a execução de serviços técnicos especializados para
geração de produtos cartográficos, compatíveis com a escala 1:1.000, padrão de
exatidão cartográfica (PEC) Classe A, conforme estabelecido no Decreto n°
89.817/84, e resolução do pixel no terreno, Ground Sample Distance (GSD) de
10cm, conforme segue:
1. Imagens aéreas digitais da cobertura aerofotogramétrica com resolução
espacial (GSD) de 10cm, sobreposição estereoscópica longitudinal de 60% e
lateral de 30%, compreendendo a área total do município e a faixa de
municípios limítrofes onde houver conurbação, totalizando aproximadamente
900 km²;
2. Imagens aéreas digitais da cobertura aerofotogramétrica com resolução
espacial (GSD) de 10cm, sobreposição estereoscópica longitudinal de 80% e
7
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lateral de 40%, compreendendo a área central do município, totalizando
aproximadamente 60km²;
3. Perfilamento a laser com densidade mínima de 2 pontos por metro quadrado,
em área de aproximadamente 900km²;
4. Restituição estereofotogramétrica digital na escala 1:1.000, da área urbana
do município, com todo o grupo de nível de informação indicados no item 6,
tendo aproximadamente 420 km2;
5. Restituição estereofotogramétrica digital na escala 1:1.000, da área rural do
município (caminhos, estradas, rodovias, vegetação, hidrografia, ferrovia,
linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão, obra de arte,
cemitérios, escolas, área construída e demais itens relevantes) com
aproximadamente 380 km2;
6. Ortofotocartas digitais coloridas reamostradas com GSD de 10 cm, na escala
de 1:1.000 da área de 900km2;
7. Preparação dos arquivos digitais para a utilização em Sistemas de
Informação Geográfica - SIGs;
8. Codificação de quadras, lotes, glebas, sistema viário e espaços públicos com
a vinculação da chave de banco de dados existentes, ou definidos pela
CONTRATANTE;
9. Fotografias georreferenciadas das fachadas dos imóveis do município
vinculada a chave de banco de dados existente;
10. Demais serviços complementares detalhados nesse projeto.
Os serviços deverão ser executados conforme Cronograma Físico indicado no
ANEXO I, seguindo a metodologia e especificações técnicas deste projeto básico,
com utilização de câmera digital, sendo obrigatório o perfilamento aéreo a laser para
obtenção dos dados altimétricos do terreno, com precisão PEC-A. (melhor que
25cm, ideal <= 15cm de precisão altimétrica) para geração de curvas de nível na
ordem de 0,50m sistema LIDAR (Light Detection And Ranging) ou ALTM (Airborne
Laser Terrain Mappers).
8
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1.1.
QUANTITATIVOS
O proponente deverá apresentar o preço unitário, total por item e global
conforme a tabela abaixo e indicados no ANEXO II (planilha de preços):
Subitem
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
ETAPA
Autorização de aerolevantamento e o plano de vôo
do Ministério da Defesa e Mobilização das Equipes
Vôo 1 – GSD de 10 cm com sobreposição de 60%
longitudinal e 30% lateral.
Vôo 2 – GSD de 10 cm com sobreposição de 80%
longitudinal e 40% lateral.
Perfilamento a Laser Aerotransportado
Apoio Terrestre
Revisão dos marcos geodésicos existentes da Rede
de Referência Cadastral Municipal
Aerotriangulação
Geração de Ortofotocartas com GSD de 10 cm –
Escala 1:1000 – referente ao Vôo 1
Geração de Ortofotocartas – Escala 1:1000 –
referente ao Vôo 2
Restituição Digital área urbana - Escala 1:1.000,
com contorno das áreas construídas
Restituição Digital área rural - Escala 1:1.000
Reambulação de campo
Edição da Restituição
Geração do eixo (segmentos) de Logradouro
Geocodificação e inserção da chave de banco de
dados das quadras existentes
Geocodificação e inserção da chave de banco de
dados existente dos Imóveis (construídos e terrenos
livres)
Geocodificação
dos eixos (segmentos)
de
Logradouros
Fotografias das fachadas dos imóveis e vinculação
com a chave de banco de dados existente
UNIDADE
QUANTIDADE
Unidade
1
Km²
900
Km²
60
Km²
Km²
900
900
Unidade
24
Km²
900
Km²
900
Km²
60
Km²
420
Km²
Km²
Km²
Unidade
380
800
420
40.000
Quadras
17.000
Imóveis
312.000
Unidade
40.000
Construção
312.000
Observação: Os quantitativos indicados na tabela acima são meramente
indicativos. Os pagamentos serão liberados com base nos relatórios de produção
que indicarão os quantitativos efetivamente entregues.
9
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METODOLOGIA E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A áreas de interesse na realização deste trabalho compreende todo o
território do Município de Campinas, Estado de São Paulo bem como as áreas de
influências, em torno de 900km2, sendo a área urbanizada em torno de 420km 2. A
Figura a seguir apresenta a localização da área de interesse.
1.2.
RELATÓRIO DE PLANEJAMENTO
Após a assinatura do contrato a CONTRATADA deverá elaborar um Relatório
de Planejamento, contendo todos os serviços a serem realizados, com a finalidade
de planejar as ações de execução e definir a forma de relacionamento com a
CONTRATANTE. O início das atividades deverá ocorrer em até 10 dias após o
recebimento da Ordem de Início dos Serviços.
A execução dos serviços deverá levar em consideração as discussões prévias
com a CONTRATANTE e os representantes da CONTRATADA, a fim de definir as
metodologias a serem utilizadas no desenvolvimento dos trabalhos. Deverá ser
detalhada toda as atividades previstas em cada etapa dos serviços, indicando os
coordenadores responsáveis por cada atividade e as respectivas equipes.
10
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1.3.
REFERENCIAIS GEODÉSICOS
Para a execução dos serviços objeto desse Projeto Básico, quando não
especificado em contrário, deverão ser utilizadas as coordenadas plano-retangulares
com representação no Sistema de Projeção U.T.M. ( Universal Transversa de
Mercator) e deverão ser calculadas no Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), definido
pelo Elipsóide de Referência SIRGAS2000 e também calculadas no:
a)
Sistema de Referência: Plano Topográfico Local - PTL – vinculado à Rede de
Referência Cadastral do Município (existente).
b)
Sistema de Referência Geodésico: SAD 69/96;
c)
Sistema de Referência Geodésico: Córrego Alegre;
d)
Datum vertical: Marégrafo de Imbituba/SC;
Os produtos finais e intermediários deverão ser entregues nas versões: SIRGAS
2000, PTL, SAD-69/96 e Córrego Alegre.
1.4.
EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS E MATERIAIS
Os
equipamentos
a
serem
utilizados
na
execução
da
cobertura
aerofotogramétrica deverão satisfazer as seguintes condições:
1.4.1. AERONAVE PARA VÔO APOIADO
A aeronave para vôo apoiado deverá:
a)
ser homologada para a tomada de fotografias aéreas métricas, junto ao
Ministério da Defesa (Decreto Lei n° 243/67 e Decreto n° 89.817/84);
b)
Possuir piloto automático;
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c)
possuir sistema GPS para a orientação da aeronave de acordo com o
plano de vôo;
d)
Estar equipada com câmera aerofotogramétrica digital de grande formato,
com todos os acessórios;
e)
Estar equipada com o planejamento do vôo em meio digital;
f)
Estar equipada com perfilador a laser;
g)
Possuir sistema GPS de dupla frequência, para vôo apoiado integrado a
câmera aerofotogramétrica para registro do evento no momento da tomada da
imagem;
h)
Possuir sistema inercial (INS/IMU) e GPS/GNSS integrado à câmera e
aeronave para registros dos dados de atitude da câmera e aeronave;
i)
Possuir instalações de antena GPS e INS/IMU, integrados a câmera, para
vôo apoiado;
j)
Possuir sistema de gerenciamento, registro e armazenamento dos dados
do vôo;
k)
Estar equipada com sistema de gerenciamento de vôo (FMS) e apresentar
plano de vôo, dados e informações das estações de base GPS de dupla
frequência L1 e L2, utilizados na cobertura aérea.
1.4.2. A CÂMERA AEROFOTOGRAMÉTRICA DIGITAL
A câmera aerofotogramétrica digital deverá:
a)
Possuir certificado de calibração expedido em data não anterior a dois
anos da abertura da licitação. Este certificado deverá ser datado e assinado por
órgão técnico reconhecido nacionalmente ou internacionalmente.
b)
Possuir grande formato, com cobertura de área equivalente a área de uma
câmera grande angular, quadro 23x23cm. Possuir resolução espectral que
atendam o intervalo espectral de 0,4 a 0.7µm (faixa do visível);
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c)
Possuir dispositivos eletrônicos para o gerenciamento e controle da
câmera para manter a conformidade da cobertura aérea do objeto do trabalho;
d)
Possuir sensor com resolução geométrica melhor ou igual 10µm;
e)
Possuir resolução radiométrica mínima de 12 bits (4.096 tons de cinza) por
banda RGB;
f)
ser dotada com dispositivo para correção do arrasto da imagem, tipo FMC
(Forward Motion Compensation);
g)
Possuir sistema de filtros;
h)
Possuir plataforma giro-estabilizada para minimizar os efeitos dos
movimentos de rotação da aeronave;
i)
Possuir GPS e sistema inercial (IMU) integrado a câmera apto para vôo
apoiado.
j)
Possuir unidades e sistemas de captura, registro, armazenamento,
transferência e processamento de imagens;
k)
1.5.
Não serão admitidos degraus ou distorções nas edificações
EXECUÇÃO DA COBERTURA AEROFOTOGRAMÉTRICA
1.5.1. PLANO DO VÔO
A cobertura aerofotogramétrica deverá ser executada a partir de um plano de
vôo previamente aprovado pela CONTRATANTE, devendo possuir no mínimo os
seguintes aspectos:
a)
Indicador da direção do vôo de cada faixa de imagens;
b)
Altitude do vôo;
c)
Altura do vôo, máxima e mínima;
d)
Quantidades de faixas do vôo;
e)
Numeração das faixas do vôo;
f)
Quantidades de Fotografias;
13
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g)
Disposição planejada com a formação das faixas de vôo e dos modelos, com
indicação das coordenadas geográficas-geodésicas nas extremidades das
faixas;
h)
Quantidade e tipo de filme a ser utilizado, no caso de câmera analógica;
i)
Aeroporto base das operações de vôo;
j)
A localização da área a ser mapeada com as faixas e fotos sobrepostos
graficamente;
k)
Em cada faixa, em seus extremos, os pontos principais das duas primeiras e
das duas últimas exposições deverão encontrar-se fora dos limites fixados para
a área de trabalho;
l)
Apresentar planejamento do posicionamento das estações de base GPS no
solo para o caso do vôo apoiado.
1.5.2. EXECUÇÃO DO VÔO FOTOGRAMÉTRICO
A execução do vôo deverá seguir as seguintes prescrições:
a)
A superposição longitudinal entre fotografias não deverá apresentar variação
superior a ± 5%;
b)
A superposição lateral entre faixas de vôo contíguas não deverá apresentar
variação superior a ± 5%;
c)
A deriva do vôo não deverá exceder 3° (três graus) em relação à linha de vôo
projetada;
d)
Em cada faixa, os pontos principais das duas primeiras e das duas últimas
exposições deverão encontrar-se fora dos limites fixados para a área de
trabalho;
e)
A tomada das fotografias deverá ser feita quando o sol estiver situado acima
do círculo de altura de 30° (trinta graus), em horário que garanta o máximo
aproveitamento;
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f)
O tempo de exposição das fotografias deverá garantir que o arrastamento das
imagens fotográficas não seja superior a 12,5 micrômetros;
g)
Será admitida uma variação na escala de vôo de ± 5%, em relação à escala
planejada;
h)
Quando houver interrupção na faixa de vôo, a retomada da execução da faixa
de vôo deverá ser feita de modo a haver uma superposição de, no mínimo, dois
modelos fotogramétricos;
i)
A tomada das fotografias deverá ser feita em dias claros, sem brumas, com
céu limpo e condições atmosféricas favoráveis. Não será admitida a obtenção
de fotografias com superexposição e subexposição;
j)
A incidência de nuvens, fumaça e sombras delas derivadas não serão
aceitas. Casos excepcionais deverão ser submetidos para aprovação pela
CONTRATANTE;
k)
A cobertura aérea deverá ser realizada em condições apropriadas (lentes, luz,
filtros e tempo de exposição entre outros) que evitem os efeitos de vinhete
(vignette);
1.5.3. RELATÓRIO DE BORDO
O Relatório e planilhas de Bordo, bem como o relatório do controle de qualidade do
recobrimento aéreo, deverão ser entregues juntamente com os produtos da
cobertura aérea, e deverão ser submetidos e aprovados pela CONTRATANTE e terá
que apresentar os seguintes dados:
a)
Nome da empresa responsável pelo vôo;
b)
Tipo de aeronave e respectivo prefixo;
c)
Relação de nomes da tripulação;
d)
Condições meteorológicas do dia do vôo;
e)
Tipo, modelo e número de série da câmera utilizada;
f)
Distância focal nominal e calibrada;
g)
período do vôo;
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16. Prefeitura Municipal de Campinas
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h)
Número da Autorização de Aerolevantamento do Ministério da Defesa;
i)
Número de identificação das faixas de vôo aprovadas;
j)
Número de identificação das fotografias aprovadas;
k)
Número de identificação das faixas de vôo rejeitadas;
l)
Número de identificação das fotografias rejeitadas
m)
Superposição lateral de cada faixa de vôo (mínima, média e máxima);
n)
Superposição longitudinal de cada faixa de vôo (mínima, média e máxima);
o)
Horário de início e término da execução de cada faixa de vôo;
p)
Escala média da faixa de vôo, avaliada pela CONTRATADA;
q)
Altura do vôo executada da faixa;
r)
Altitude de vôo executada;
s)
Deriva máxima executada;
1.5.4. IMAGENS OBTIDAS POR CÂMERAS DIGITAIS
a) As imagens digitais obtidas por câmeras digitais deverão ser coloridas com
intervalo espectral de 400nm a 700nm;
b) As imagens de aquisição deverão possuir resolução radiométrica de 12bits por
banda (4.096 níveis de cinza);
c) As imagens deverão apresentar uniformidade de cor e de densidade e devem
estar isentas de ruídos, presenças de manchas, riscos, elementos distorcidos da
cena original causados por problemas de processamento ou de aquisição da
imagem;
d) A resolução das imagens digitais processadas deverá ser suficiente para atender
a geração de ortofotos com GSD de 10cm.
1.5.5. MONTAGEM E REPRODUÇÃO DO FOTOÍNDICE
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17. Prefeitura Municipal de Campinas
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O fotoíndice digital deverá ser elaborado com as imagens digitais,
reamostradas para uma resolução inferior, adequada para a função de índice de
imagens. O fotoíndice deverá apresentar:
a)
Numeração de todas as faixas;
b)
Números das fotos podendo ser de forma alternada se a numeração for
sequencial. Nos casos, em que numeração das imagens não for sequencial,
indicar números;
c)
Indicação das coordenadas geográficas nas extremidades do canto direito
superior e canto esquerdo inferior;
d)
Toponímia principal: rios, rodovias, represas, aeroportos, reservas e principais
parques.
1.6.
FOTOGRÁFIAS GEORREFERENCIADAS DAS FACHADAS DOS IMÓVEIS
•
Deverá ser apresentado o levantamento fotográfico das fachadas dos
imóveis de forma contínua, sem interrupções, ao longo do eixo do
logradouro, representado no mapa por pontos justapostos e alinhados aos
eixos.
•
O levantamento fotográfico deverá ser georreferenciado as coordenadas
UTM.
•
Os pontos de captação deverão distar até 5 metros uns dos outros, de
forma a permitir a sobreposição de informações das fachadas.
•
As fotos deverão ser captadas com ângulo e distância padronizados em
relação aos imóveis e sobreposição lateral de, no mínimo, 50% entre
fotos.
•
A resolução das fotografias deverá ser suficiente para garantir a
visualização do imóvel e interpretação do número, de forma clara.
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•
Todas as fotografias deverão ser associadas aos respectivos pontos de
captação e associada à localização cartográfica (chave de banco de
dados existente), através do nome do arquivo da fotografia.
•
Metodologia alternativa à apresentada para a obtenção das fotografias das
fachadas dos imóveis poderá ser utilizada, desde que contemple os itens
descritos e seja aceita pela CONTRATANTE.
1.7.
ALTIMETRIA - COBERTURA AÉREA COM PERFILAMENTO A LASER
(LIDAR)
Os dados altimétricos do terreno deverão ser obtidos através da tecnologia de
perfilamento a laser aerotransportado. A cobertura aérea com o perfilador a laser
deverá ser realizada com as seguintes condições:
a)
Aeronave
homologada
para
esta
finalidade,
com
certificado
de
aeronavegabilidade válido na data de apresentação da proposta bem como
formulário SEGVÔO contendo a homologação do sensor a ser utilizado.
b)
Apresentar equipamentos e sistemas embarcados na aeronave compatíveis
com a execução e atendimento ao objeto deste Termo;
c)
Utilizar marcos da rede geodésica de primeira ordem do IBGE (tipo SAT e
RRNN) disponíveis na localidade. Se a distribuição, disposição e qualidade
destes marcos não forem adequadas ao propósito, a CONTRATADA deverá se
encarregar de levantar os pontos de base necessários para o perfilamento a
laser. Este levantamento deverá ser realizado com GPS de dupla frequência.
As coordenadas dos pontos de apoio deverão ser determinadas por
levantamento GPS, com receptores GPS de dupla frequência, através de
posicionamento diferencial, método estático ou estático rápido. As coordenadas
finais dos pontos de apoio não deverão apresentar erro superior a 10cm por
ponto.
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1.7.1. PLANEJAMENTO DO VÔO PARA O PERFILAMENTO A LASER
Antes de iniciar as atividades de cobertura aérea para a execução do
perfilamento a laser, a CONTRATADA deverá apresentar um planejamento da
cobertura aérea com os seguintes requisitos:
a)
Obtenção de uma malha de pontos com densidade mínima de dois pontos por
metro quadrado (2 pts./m²);
b)
Altura de vôo condicionada a obtenção da precisão e exatidão necessária
para atendimento ao objeto deste Projeto;
c)
Largura das faixas de perfilamento (varredura);
d)
Comprimento das faixas de perfilamento;
e)
Velocidade do vôo;
f)
Ângulo de abertura (swath wide) para varredura do sistema;
g)
Ângulo de incidência;
h)
Superposição lateral, que deverá ser de no mínimo 20%;
i)
Número de faixas;
j)
Número de pontos medidos (perfilados) numa linha de varredura laser;
k)
Frequência de varredura (scan); densidade de pontos (espaçamento de
pontos em x e em y); largura da faixa de varredura longitudinal; largura da faixa
de varredura (perfilamento) lateral;
l)
Apresentação gráfica das linhas de vôo planejadas com coordenadas iniciais
e finais de cada faixa;
m)
Indicação da localização das estações de base GPS no solo;
n)
Indicação da localização das estações de base e áreas de calibração;
o)
Configurações dos equipamentos e componentes: GPS para estações de
base, GPS/INS integrados ao sistema de perfilamento a laser; softwares e
hardwares a serem utilizados na cobertura aérea;
p)
Indicar a precisão de cada equipamento a ser utilizado;
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q)
Indicação posicional de cada marco geodésico que será utilizado como
estações de base durante a cobertura aérea;
r)
Apresentar dados de calibração do sistema de perfilamento a laser por órgão
técnico reconhecido nacionalmente ou internacionalmente;
1.7.2. EXECUÇÃO DO VÔO DO PERFILAMENTO A LASER
O relatório de bordo deverá fornecer os resultados atingidos em relação ao
planejado.
As condicionantes são:
a)
Os resultados da execução da cobertura aérea com a finalidade do
perfilamento a laser não deverá divergir em até 5% do apresentado no
planejamento, não sendo admissível apresentar valores inferiores que sejam
prejudiciais ao atendimento do objeto deste Termo;
b)
Planilha comparativa dos dados de vôo planejados com os dados adquiridos.
c)
Relatórios dos arquivos GPS e IMU/INS da aeronave/câmera, informando as
condições de levantamento e precisões atingidas durante a cobertura aérea;
d)
Arquivos das estações base e “rover” dos receptores GPS/GNSS ou
GPS/GNSS e IMU registrados no perfilamento a laser;
1.7.3. DADOS DO PERFILAMENTO A LASER
A CONTRATADA deverá apresentar:
a)
Dados pré-processados do perfilamento a laser sem filtragem devem ser
entregues no formato ‘LAS’ (ASPRS LIDAR Data Exchange Format Standard versão 1.1 ou superior), formato ‘ASCII’ (X, Y, Z) e DXF;
b)
Dados tratados e classificados de modo a obter os seguintes produtos: Modelo
Digital de Terreno (MDT), correspondente aos pontos ao nível do solo e Modelo
Digital de Superfície (MDS), correspondente a superfície do terreno, incluindo
20
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os objetos de interesse a ele superpostos. Os arquivos de MDT e MDS deverão
ser entregues em formatos DXF;
c)
Testes de qualidade demonstrando que 90% das cotas altimétricas bem
definidas não apresentam erro maior que a metade da equidistância das curvas
de nível. Quanto à qualidade horizontal, a CONTRATADA deverá garantir o
atendimento ao padrão de exatidão cartográfica (PEC) Classe A.
d)
Relatórios técnicos do planejamento dos processos de controle de qualidade e
dos resultados alcançados com planilhas demonstrando a verificação e
validação da qualidade.
1.7.4. APOIO DE CAMPO
A finalidade do apoio de campo é a obtenção de coordenadas planialtimétricas,
devidamente referenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, com o objetivo de
determinar as coordenadas do apoio suplementar, o qual é necessário para a
realização dos trabalhos de aerotriangulação e os subsequentes. Devido à
quantidade, distribuição e localização de marcos geodésicos existentes na área de
mapeamento, não será obrigatório o levantamento do apoio básico com a
implantação de novos marcos geodésicos, devendo ser utilizados com esse fim os
marcos geodésicos pertencentes à Rede de Referência Cadastral do Município de
Campinas. Entretanto, existe a possibilidade de se encontrar marcos geodésicos da
rede destruídos ou que podem não atender diretamente ao objeto deste Termo.
Neste caso, serão consideradas duas soluções:
a) Se a quantidade de marcos destruídos (ou que não atenderem diretamente ao
objeto deste Termo) não ultrapassar 25% do total de marcos da rede:
Os marcos destruídos (ou que não atenderem diretamente ao objeto deste
Termo)
deverão
ser
substituídos
e
rastreados
novamente
por
levantamento utilizando receptores GPS ou GNSS. O rastreamento dos
marcos que forem substituídos deverá ser realizado seguindo a mesma
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metodologia executada na implantação da Rede de Referência Cadastral
do Município de Campinas; esta metodologia será fornecida pela
Prefeitura de Campinas.
b) Se a quantidade de marcos destruídos (ou que não atenderem diretamente o
objeto deste Termo) ultrapassar 25% do total de marcos da rede:
Deverão ser substituídos os marcos destruídos (ou que não atenderem
diretamente o objeto deste Termo) e rastreados todos os marcos que
compõem a rede (incluindo os existentes em bom estado e os que foram
substituídos);
O rastreamento da rede deverá ser realizado utilizando receptores GPS ou
GNSS, no modo estático, com período ocupação de 2 horas, seguindo as
recomendações para levantamentos relativos estáticos – GPS do
IBGE de abril de 2008, utilizando a técnica de vetores independentes,
sendo as coordenadas dos marcos, processadas e ajustadas a partir de 2
(duas) estações base, homologadas pelo IBGE, com período de ocupação
de 1 hora para linha de base (tamanho de vetor) de no máximo 20km.
Em relação à altimetria, poderá existir a necessidade de inclusão de novos
marcos, cujas coordenadas altimétricas deverão ser transportadas a partir de RN’s
de primeira ordem do IBGE, que deverá ser executada pela CONTRATADA.
1.7.5. APOIO DE CAMPO SUPLEMENTAR
O apoio de campo suplementar deverá fornecer os pontos necessários à
realização da aerotriangulação, devendo:
a)
Apresentar planejamento detalhado do apoio de campo contendo:
22
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Esquema gráfico da rede de pontos de apoio suplementares em
formato DXF;
Descrição das metodologias de planimetria e de altimetria para a
coleta de pontos de apoio suplementares e para o controle de
qualidade;
Certificados de calibração dos equipamentos topográficos com
validade não superior a 1 (um) ano do início e finalização da obra, no
caso da necessidade do emprego de topografia clássica.
b)
Possuir no mínimo 2 (dois) pontos HVs (Horizontal/Vertical) por modelo nas
extremidades do bloco, tanto em sentido transversal como longitudinal, seja
para o vôo convencional, seja para o vôo apoiado. Na região interior do bloco
poderá ser adotada uma distribuição a critério da CONTRATADA, devendo
atender o objeto deste Termo de Referência;
c)
Serem escolhidos pontos de apoio em coincidência com acidentes artificiais
do terreno, nítidos, identificáveis, preferencialmente no solo, tais como faixas de
pedestre e cantos de calçada bem definidos e compatíveis com a escala final
1:1.000 e em áreas relativamente planas. Outra opção é a utilização de pontos
pré-sinalizados, principalmente, em regiões periféricas;
d)
Possuir monografia específica para cada ponto levantado em campo,
contemplando as seguintes informações:
Identificação do ponto;
Identificação do ponto base oficial do IBGE (tipo SAT) utilizado como
referência;
Croquis gerais;
Croquis detalhados.
1.7.6. APOIO SUPLEMENTAR PLANIMÉTRICO
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Em termos de planimetria, para cada ponto de apoio suplementar, a
CONTRATADA deverá seguir as seguintes especificações:
a)
As coordenadas planimétricas deverão ser determinadas por receptores GPS
e/ou GNSS de dupla frequência e/ou simples frequência, pelos métodos
estático diferencial ou semi-cinemático;
b)
Todas as estações base utilizadas deverão ser vértices homologados pelo
IBGE, ou marcos implantados;
c)
No posicionamento GPS/GNSS todos os vetores deverão ter solução fixa das
ambiguidades;
d)
Observar no mínimo 5 (cinco) satélites que apresentem boa configuração
geométrica e PDOP (Positional Dilution of Precision) igual ou inferior a 6;
e)
os satélites deverão ser rastreados com máscara de elevação de 15º (quinze
graus) ou superior;
f)
A medição da altura do centro de fase da antena sobre o marco deverá ser
efetuada antes e depois de cada sessão, com precisão nominal milimétrica.
A determinação das coordenadas planimétricas dos pontos de controle (apoio
suplementar) deverá seguir especificações mínimas no que se refere aos modos de
levantamento GPS/GNSS:
1.7.7. APOIO SUPLEMENTAR ALTIMÉTRICO
A altitude ortométrica do apoio suplementar poderá ser obtida por meio
do emprego de um geóide local que atenda a finalidade deste projeto, ou por
nivelamento geométrico. As especificações voltadas para cada uma dessas
metodologias são apresentadas a seguir:
1.7.7.1
CARTA GEOIDAL LOCAL
a) Utilização de referências de nível oficiais do IBGE;
24
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b) Densificação de RRNN por meio de nivelamento geométrico se for o caso, a ser
realizada pela CONTRATADA.
c) O atendimento da qualidade da carta geoidal com precisão de 10 cm é de inteira
responsabilidade da CONTRATADA.
1.7.7.2
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
O nivelamento geométrico deverá:
a) Utilizar no levantamento Nível com certificado de calibração válido por pelo
menos 1 ano do início da obra;
b) Realizar o levantamento em circuitos fechados, com nivelamento e contra
nivelamento;
c) Utilizar referências de nível de partida e de chegada distintas e oficiais do IBGE,
sendo realizado o transporte de coordenadas altimétricas;
d) Estacionar o nível sempre equidistante das miras, em visadas nunca superiores a
80m, sendo tolerada uma variação de ± 10m, a ser compensada no lance
seguinte;
e) Utilizar sempre sapatas como suporte das miras;
f) Efetuar visadas nas miras acima de 50cm do solo com leituras do fio médio;
g) Usar extensão máxima do nivelamento de até 5km, em distâncias superiores
deverá ser autorizada pela CONTRATANTE;
h) Adotar tolerância de fechamento: 20mm √k, sendo k a distância nivelada, medida
em km.
1.7.8. PONTOS DE CONTROLE DE QUALIDADE
A finalidade destas medições é a obtenção de coordenadas planialtimétricas
devidamente referenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, com o objetivo de
determinar as coordenadas para a obtenção dos pontos de controle de qualidade da
aerotriangulação. Para isto poderão ser utilizados os marcos geodésicos
25
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homologados pelo IBGE no Município de Campinas, considerando que as distâncias
máximas destes marcos não ultrapassam 20 Km entre eles.
Este controle de qualidade deverá fornecer os pontos necessários devendo:
a)
Ser escolhidos em coincidência com acidentes artificiais do terreno, nítidos,
identificáveis, preferencialmente no solo, tais como faixas de pedestre e cantos
de calçada bem definidos e compatíveis com a escala final 1:1.000 e em áreas
relativamente planas. Outra opção é a utilização de pontos pré-sinalizados,
principalmente, em regiões periféricas;
b)
Possuir monografia específica para cada ponto levantado em campo,
contemplando as seguintes informações:
Identificação do ponto;
Identificação do ponto base oficial do IBGE (tipo SAT) utilizado como
referência;
Croquis gerais;
Croquis detalhado;
Em termos de planimetria, para cada ponto, a CONTRATADA deverá seguir as
seguintes especificações:
a) As coordenadas planimétricas deverão ser determinadas por receptores GPS,
e/ou GNSS de dupla frequência e/ou simples frequência, pelos métodos: estático
diferencial ou semi-cinemático;
b) Todas as estações base utilizadas deverão ser vértices homologados pelo IBGE
ou marcos implantados;
c) No posicionamento GPS/GNSS todos os vetores deverão ter solução fixa das
ambiguidades;
d) Observar, no mínimo, 5 (cinco) satélites que apresentem boa configuração
geométrica e PDOP (Positional Dilution of Precision) igual ou inferior a 6;
e) Os satélites deverão ser rastreados com máscara de elevação de 15º (quinze
graus) ou superior;
26
27. Prefeitura Municipal de Campinas
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f) A medição da altura do centro de fase da antena sobre o ponto deverá ser
efetuada com precisão nominal milimétrica.
1.8.
AEROTRIANGULAÇÃO
O adensamento dos pontos de apoio, para a orientação absoluta planimétrica e
altimétrica dos modelos estereoscópicos, deverá ser realizado através de
aerotriangulação digital, por blocos, em estações fotogramétricas digitais preparadas
adequadamente para o prosseguimento do objeto deste Termo. Todos os pontos de
apoio utilizados, deverão ser materializados com pino de aço.
1.8.1. PLANEJAMENTO DA AEROTRIANGULAÇÃO
O planejamento da aerotriangulação deverá ser apresentado em forma de
relatório e deverá atender às seguintes regras:
a)
Apresentar um arquivo com a identificação e coordenadas do apoio
suplementar aprovado pela CONTRATANTE;
b)
Fornecer
esquemas
gráficos
dos
blocos
de
aerotriangulação
georreferenciados, com o posicionamento e distribuição dos pontos do apoio
suplementar. Nestes esquemas gráficos, deverão ser identificadas as faixas e
os limites dos modelos;
c)
Apresentar a codificação dos pontos fotogramétricos (passagem de modelos
e ligação de faixas), pontos de controle (horizontal e vertical), pontos de
verificação, pontos de nível d’água, entre outros;
d)
Descrever o processo de controle de qualidade a ser efetuado, informando os
resultados esperados.
1.8.2. EXECUÇÃO DA AEROTRIANGULAÇÃO
A aerotriangulação deverá atender as seguintes regras:
27
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a)
Os pontos fotogramétricos deverão ser medidos de modo automático ou semiautomático ou manual, de modo a permitir uma precisão de subpixel (melhor
que ½ pixel). O refinamento de leitura e medição dos pontos deverá ser
realizado no modo estéreo (tridimensional);
b)
Em cada modelo deverão ser distribuídos, no mínimo, 6 (seis) pontos
fotogramétricos conforme distribuição de Von Grüber;
c)
Nas ligações de modelos adjacentes deverá ter, no mínimo, 3 (três) pontos
fotogramétricos distribuídos conforme região de Grüber;
d)
Nas regiões de sobreposição entre faixas, deverá ser garantida a existência de,
no mínimo, 2 (dois) pontos de ligação distribuídos conforme região de Grüber;
e)
Para processos de medição automática, a distribuição mínima dos pontos
fotogramétricos deverá ser dobrada em todas as posições de Grüber, ficando 2
(dois) pontos por região de Grüber, totalizando, no mínimo, 12 (doze) pontos
fotogramétricos por modelo;
f)
Deverá ser feita uma inspeção visual dos pontos fotogramétricos obtidos por
correlação (passagem e ligação), para eliminar falsas correspondências em
regiões de sombra, objetos em movimento, padrões repetitivos, dentre outras;
g)
Os refinamentos de leitura e medições dos pontos deverão ser realizados no
modo estéreo (tridimensional).
1.8.3. MEDIÇÃO DE PONTOS FOTOGRAMÉTRICOS
Os requerimentos dos resultados na medição de pontos fotogramétricos
(orientação relativa), ou de cada bloco aerotriangulado e ajustado, são:
a)
Os resíduos de paralaxe-y, na formação dos modelos, não deverão exceder
20 (vinte) µm, e o erro médio quadrático não deverão exceder 10 (dez) µm,
considerando a escala da foto;
b)
O erro médio quadrático, para o conjunto de coordenadas dos pontos
fotogramétricos, não deverá exceder 20 (vinte) µm em X e em Y;
28
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c)
O erro médio quadrático, para o conjunto de coordenadas medidas dos
pontos fotogramétricos em Z, não deverá exceder 25 (vinte e cinco) µm;
d)
A redundância média (número de graus de liberdade e superabundância)
para blocos regulares deverá ser maior ou igual a 0,50, para que o resultado
obtido apresente confiabilidade.
1.8.4. RESULTADOS DO AJUSTAMENTO DA AEROTRIANGULAÇÃO
O ajustamento final da aerotriangulação deverá ser alcançado, com um
máximo de discrepâncias (na escala do terreno) a seguir requerido:
a)
O erro médio quadrático dos pontos de controle ajustados não deverá
ultrapassar 15 (quinze) cm;
b)
O erro residual máximo dos pontos fotogramétricos ajustados não deverá
exceder 20 (vinte) cm em X e Y e 25 (vinte e cinco) cm em Z;
c)
As diferenças entre as coordenadas em X e Y (componentes) dos pontos
ajustados, comparadas aos pontos de verificações (check), não deverão
exceder 20 (vinte) cm e 25 (vinte e cinco) cm em Z;
d)
As discrepâncias de pontos de ligação de blocos ajustados adjacentes não
deverão exceder 25 (vinte e cinco) cm em X e Y, e 30 (trinta) cm em Z (altitude).
1.8.5. MODELO DIGITAL DE SUPERFÍCIE E DE TERRENO
A geração do Modelo Digital do Terreno (MDT) e do Modelo Digital de Superfície
(MDS) deverá ser realizada a partir do perfilamento a laser. Na geração do MDT e
do MDS deverão ser inclusas as linhas de quebra do terreno, conforme as
especificações do item 9.8.1.
1.8.6. GERAÇÃO DE LINHAS DE QUEBRA DO TERRENO
As linhas de quebra do terreno e linhas estruturais deverão ser coletadas e
usadas no processo de geração de MDT e ortofotos. As linhas de quebra e
29
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estruturais, podem ser penhascos, paredes de retenção, terraplenagens, pontes,
viadutos, divisores de água, rios, fundos de vale, rodovias, cortes, aterros,
hidrografia, sistema viário e enfim, todas as mudanças abruptas na elevação do
terreno. As linhas de quebras e estruturais deverão:
a)
Ser coletadas de modo a garantir a caracterização do terreno no MDT e de
evitar manchas ou distorções na retificação das imagens para a geração de
ortofotos e, em atendimento ao objeto deste Termo;
b)
Se necessário, em regiões de pontes e viadutos, gerar polígonos
tridimensionais para evitar problemas de distorções na geração de ortofotos.
Esses polígonos, deverão ser apresentados, em nível de informação distinto, ao
nível de linhas de quebras e estruturais.
1.8.7. GERAÇÃO DO MODELO DIGITAL DE SUPERFÍCIE
O Modelo Digital de Superfície deverá ser gerado a partir da nuvem de pontos
do perfilamento a laser.
1.8.8. MDS A PARTIR DO PERFILAMENTO A LASER
A geração do MDS, a partir da nuvem de pontos do perfilamento a laser,
deverá:
a)
Apresentar dados de pontos classificados do solo e objetos de interesse: solo
exposto, edificações, maciço vegetal, hidrografia (cursos d'água, lagoas, lagos,
represas);
b)
Contemplar todas as linhas de quebra necessárias para melhoria de
qualidade do MDT, em atendimento ao objeto deste Termo;
c)
Apresentar MDS com precisão compatível com a escala do mapeamento
1:1000;
d)
Precisão na altimetria melhor que 25cm, conforme PEC-A para curvas de
nível 0,50m, ideal inferior a 15cm
30
31. Prefeitura Municipal de Campinas
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e)
Fornecer arquivos de MDS em malha regular de pontos com espaçamento
horizontal de 1 metro, em formato DXF.
1.9.
GERAÇÃO DO MODELO DIGITAL DO TERRENO
O Modelo Digital de Terreno, usado para a geração de ortofotos deverá
contemplar as linhas de quebra e somente pontos localizados no nível do solo.
1.9.1. MDT A PARTIR DO PERFILAMENTO A LASER
O MDT, a partir dos dados tratados e classificados do perfilamento a
laser, deverá apresentar as seguintes especificações:
a)
Apresentar somente pontos no nível do solo isentos de vegetação e
elementos não pertencentes ao solo, como veículos, placas, postes,
edificações, entre outros;
b)
Deverá ser composto por malha de pontos irregular e triangular (TIN), com as
linhas de quebra do terreno. O espaçamento nominal entre os pontos do TIN
deverá ser de 1 (um) metro. O espaçamento entre os pontos poderá variar,
desde que não ultrapasse 3 (três) metros, pois prejudicará a modelagem do
terreno, influenciando na qualidade final das ortofotos.
1.9.2. GERAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL
A partir dos pontos do MDT deverão ser geradas curvas de nível, com
equidistância vertical de 0,5m (meio metro) e curvas mestras com equidistância
vertical de 5m (cinco metros), com as seguintes especificações:
a)
As curvas de nível deverão ter traçado contínuo (sem interrupção), devendo
compor um nível de informação específico, com os respectivos valores
altimétricos incorporados como atributos;
b)
A edição das curvas de nível deverá ser feita para eliminação do excesso de
pontos e resíduos de curvas.
31
32. Prefeitura Municipal de Campinas
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1.10. GERAÇÃO DE ORTOFOTOS DIGITAIS
O processo de geração de ortofotos deverá atender às seguintes especificações:
a) As ortofotos deverão ser geradas para área de 900km², a partir das imagens e
MDT obtidos;
b) O algoritmo de ortorretificação das imagens deverá ser bilinear ou bicubico
(convolution cubic). A CONTRATADA escolherá aquele que apresentar melhor
qualidade geométrica no processamento;
c) Utilizar somente as partes centrais das imagens, evitando deslocamento radial
maiores do que 0,5mm;
d) O GSD deverá ser de 10cm;
e) Deverão ser aplicados ajustes radiométricos nas imagens, visando a eliminar
mudanças de luminosidade entre imagens adjacentes e uniformizar o contraste
e tonalidade do produto final, sem perda de informações visuais;
f) As ortofotos deverão estar isentas de ruídos, manchas, riscos e deformações.
1.11. GERAÇÃO DE ORTOMOSAICOS
As ortofotos coloridas em 24-bit (16 milhões de combinações de cores) deverão
ser mosaicadas, conforme as especificações a seguir:
a)
Aplicar linhas ou polígonos de “junção” (seamlines) de forma a reduzir as
diferenças radiométricas e geométricas durante a mosaicagem; não será
admitida descontinuidade de áreas e de elementos da imagem decorrente do
processo de junção das ortoimagens. Deverão ser evitadas presenças de
pontos hiper-luminosos (hot-spot) e os fenômenos de vinhetes nas imagens;
b)
Aplicar, se forem necessários, processamentos para homogeneização da
tonalidade das imagens a fim de garantir uma transição contínua das cores.
Deve-se atentar para utilizar uma imagem de referência com melhor contraste e
valores de brilho;
c)
Nas áreas de junções de imagens a radiometria deverá ser contínua;
32
33. Prefeitura Municipal de Campinas
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d)
As feições lineares como estradas, pontes, ferrovias, viadutos, túneis, entre
outros, deverão ser retificadas e sem ondulações;
e)
Incongruências geométricas nas junções das imagens, causadas por
incoerências de modelagem do terreno não serão admitidas;
f)
Deverá ser criado um mosaico com recortes das fotos de 1km², de forma a
facilitar as manipulações em softwares tipo CAD.
1.12. GERAÇÃO DE ORTOFOTOCARTAS
a)
A partir da composição das ortofotos digitais já mosaicadas e com perfeita
coincidência geométrica e radiométrica, deverão ser geradas as ortofotocartas
na escala 1:1.000, em área de 900km²;
b)
As ortofotocartas deverão ser recortadas por folhas do Sistema Cartográfico
Convencional (definido em conjunto com a CONTRATANTE), destinados à
plotagem;
c)
Cada recorte do arquivo (folha SCC) deverá ser inserido numa máscara padrão
onde constem as seguintes informações:
dados dos sistemas de projeção (UTM);
datum horizontal e vertical;
escalas gráfica e numérica;
período do vôo;
articulação das folhas;
declinação magnética e data;
convergência meridiana e coeficiente de deformação linear para o centro da
folha;
coordenadas geográficas geodésicas dos cantos da folha;
coordenadas plano-retangulares UTM do reticulado;
33
34. Prefeitura Municipal de Campinas
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coordenadas planas do PTL do reticulado;
classificação da carta: "Classe A";
fotos utilizadas na elaboração da folha: vôo, faixa e número das fotos;
número de codificação da folha;
entidade contratante;
entidade executora.
1.13. RESTITUIÇÃO ESTEREOFOTOGRAMÉTRICA DIGITAL – ESCALA 1:1.000
a)
A restituição estereofotogramétrica digital (numérica) “on-line”
deverá ser executada através do registro de dados, em meio magnético, obtido
diretamente dos sistemas fotogramétricos digitais. O registro das coordenadas
(x,y,z) deverá ser em metros, com precisão de duas casas decimais;
b)
A restituição estereofotogramétrica deverá ser realizada em níveis
de informações, a fim de possibilitar sua utilização em um Sistema de
Informação Geográfica - SIG, em polígonos fechados quando for o caso,
conforme segue:
GRUPO DE NÍVEIS DE INFORMAÇÃO
Os seguintes elementos serão identificados:
Relevo
o Curvas de Nível a cada metro e curvas mestras cotadas a cada
cinco metros, para todo município.
Meio Ambiente
o Formações rochosas, cortes, aterros, taludes e erosão;
34
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o Vegetação (matas nativas, cerrados, reflorestamentos e árvores
de grande porte);
o Hidrografia (cursos d'água e calhas, lagos e represamentos,
brejos e planície de inundação).
Unidades Territoriais
o Glebas;
o Lotes visíveis;
o Eixos de logradouros, por segmento;
o Quadras;
o Praças;
o Áreas verdes;
o Áreas Institucionais.
Divisão Territorial
o Divisas do município;
o Distritos;
o Perímetro Urbano;
o Loteamentos;
o Favelas e ocupações (contorno).
Infraestrutura
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36. Prefeitura Municipal de Campinas
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o Sistema viário pavimentado;
o Sistema viário não pavimentado;
o Estradas Rurais;
o Caminhos;
o Meio-fio;
o Obras de Arte: pontes, viadutos, etc;
o Canais de drenagem;
o Rodovias Estaduais e Federais;
o Ferrovias e leitos desativados;
o Linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão;
o Postes;
o Bueiros;
o Bocas de lobo.
Equipamentos e Mobiliários Urbanos
o Edificações/Contorno das áreas construídas;
o Estações ferroviárias e rodoviárias;
o Prédios públicos;
o Escolas, faculdades e creches;
o Aeroportos;
o Cemitérios;
36
37. Prefeitura Municipal de Campinas
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o Templos;
o Estações de tratamento de água e de esgoto;
o Reservatórios de água;
o Subestações;
o Antenas de telecomunicações.
Grupos de Informações Complementares
o Coordenadas geográficas;
o Legendas das convenções cartográficas;
o Marcos geodésico;
o Referências de nível.
1.14. ESPECIFICAÇÕES PARA OS NÍVEIS DE INFORMAÇÃO
a)
As polilinhas que representam os níveis de informações deverão ser traçadas
exclusivamente usando-se segmentos de reta, não sendo permitida a utilização
de arcos, círculos ou elipses. Os polígonos devem ser fechados, quando for o
caso (exemplo: área construída, lotes sem construção, etc);
b)
Quando houver polilinhas ou pontos que forem comuns de elementos
diferentes, estes deverão coincidir analiticamente e constar do registro de todas
as entidades e "layers" participantes da coincidência;
c)
A restituição digital na escala 1:1.000, deverá ser realizada em sistemas
fotogramétricos digitais. Seus elementos constituintes deverão ser agrupados
segundo os níveis de informação e representados por traços e/ou simbologia
compatíveis com a escala da planta;
37
38. Prefeitura Municipal de Campinas
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d)
As curvas de nível serão geradas a partir de perfilamento a laser. A inserção
das cotas deverá ser feita sobreposta à curva de nível, não sendo admitida
qualquer interrupção;
e)
As linhas de transmissão deverão observar o mesmo procedimento
das curvas de nível;
f)
A altimetria deverá ser representada por curvas de nível de metro
em metro, com curvas mestras de cinco em cinco metros;
g)
Pontos cotados deverão ser lançados nos lugares onde o relevo do terreno não
tiver sido definido suficientemente pelas curvas de nível, assim como em:
- Bifurcação e interseção de ruas, término de ruas sem saída, avenidas e
outros;
- Passagens de nível;
- Mudanças de greide;
- Picos de elevações;
- Depressões;
- Níveis d'água em rios principais, lagos, lagoas e represas;
- Canais;
- Cabeceiras de pontes;
- Barragens.
h) Deverão constar da restituição, ainda, os pontos de apoio terrestre materializados
bem como, os vértices de primeira ordem existentes na área;
i) A hidrografia deverá ser representada obedecendo-se os seguintes critérios:
- Os rios principais, tributários de I a, 2a e 3a ordens, deverão ser representados
por polilinhas independentes, apresentando-se analiticamente coincidentes nos
pontos de confluência de uns com os outros, com coordenadas tridimensionais
(X,Y,Z);
- Os lagos, lagoas, represas, diques e açudes deverão se representados por
polilinhas com nós nos pontos de entrada e saída do curso d'água formador.
38
39. Prefeitura Municipal de Campinas
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REAMBULAÇÃO E GEORREFERENCIAMENTO
A reambulação deverá ser feita no campo, tendo como base as plotagens
preliminares das restituições digitais dos mapeamentos visando a:
a) Classificar os acidentes naturais e artificiais compatíveis com a escala de planta,
que tenham que constar nos produtos finais dos mapeamentos;
b) Esclarecer as dúvidas sobre detalhes visíveis nas fotografias e de difícil
interpretação durante a restituição;
c) Coletar a toponímia oficial de acidentes naturais, de cursos d'água e de
logradouros públicos;
d) Identificar omissões de detalhes e retificar os erros de interpretação do operador
durante a restituição;
e) Classificar linhas de transmissão (energia elétrica, telefonia e outras) e torres
retransmissoras (radiofonia, microondas);
f) Identificar as principais edificações como edifícios públicos, hospitais, escolas,
aeroportos, centros esportivos, loteamentos, templos religiosos, cemitérios,
adutoras, shopping centers e outros;
g) A Prefeitura Municipal de Campinas fornecerá a localização dos prédios públicos
municipais e dos edifícios tombados para fins de constar na restituição digital.
GEORREFERENCIAMENTO DE QUADRA/LOTE SEM MATERIALIZAÇÃO
Em loteamentos onde não há materialização de quadras, e, a SEPLAN
possua arquivo digital, deverá ser realizado apenas o georreferenciamento do
arquivo digital, obedecendo ao critério abaixo definido:
39
40. Prefeitura Municipal de Campinas
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Em cada arquivo digital do “loteamento” deverá ser coletado pontos
georreferenciados comuns entre o arquivo e o local, coletando no mínimo três
pontos distribuídos sobre a área. A escolha desses pontos deverá ser
aprovada pela CONTRATANTE;
As quadras a serem georreferenciadas deverão ser definidas pela SEPLAN e
deverão ser distribuídas em lotes/grupos sempre obedecendo ao critério de
loteamento. Caso seja necessária a adequação das polilinhas para constituir
polígonos fechados, bem como a vinculação com a chave de banco de dados, a
mesma deverá ser realizada pela CONTRATADA.
1.15. REVISÃO E EDIÇÃO
Na inserção de informações complementares ou correções de toponímia,
resultantes da reambulação, os arquivos digitais gerados na operação de restituição
deverão ser complementados a partir dos dados reambulados no campo, utilizandose para isso estações gráficas computadorizadas e software apropriado.
Os arquivos digitais dos modelos restituídos e revisados deverão ser editados
em dois tipos de recortes, a saber: Plantas de Referência Cadastral (PRCs) visando
sua utilização em aplicações SIG, e em recortes por folhas do Sistema Cartográfico
Convencional (SCC) na escala 1:1.000, destinados à plotagem. Os recortes deverão
ser aprovados pela CONTRATANTE.
No caso dos recortes do SCC, os arquivos digitais revisados serão editados
segundo uma seleção de níveis a ser fornecida pela contratante.
Cada recorte do arquivo (folha SCC) deverá ser inserido numa máscara-padrão
onde constem as seguintes informações:
40
41. Prefeitura Municipal de Campinas
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dados dos sistemas de projeção (UTM);
datum horizontal e vertical;
escalas gráfica e numérica;
período do vôo;
data da restituição, da reambulação e da edição;
articulação das folhas;
quadro das convenções cartográficas;
declinação magnética e data;
convergência meridiana e coeficiente de deformação linear para o centro da
folha;
coordenadas geográficas geodésicas dos cantos da folha;
coordenadas plano-retangulares UTM do reticulado;
coordenadas planas do PTL do reticulado;
classificação da carta: "Classe A";
fotos utilizadas na elaboração da folha: vôo, faixa e número das fotos;
número de codificação da folha;
entidade contratante;
entidade executora.
Para as plotagens finais deverá ser utilizado papel sulfite 120 e deverão ser
realizadas em plotter de alta precisão, a jato de tinta, com resolução mínima de 300
dpi e 16 milhões de cores.
ARQUIVOS DIGITAIS- PREPARAÇÃO PARA GEOPROCESSAMENTO
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42. Prefeitura Municipal de Campinas
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Os arquivos digitais gerados nas operações de restituição estereofotogramétrica
deverão passar por uma fase de preparação, a fim de tornar possível seu uso em
Sistema de Informação Geográfica, observando-se as seguintes prescrições:
a) As entidades quadras, praças, açudes, lagos, alagados e outras, identificáveis
pelo processo aerofotogramétrico ou obtidas dos elementos do cadastro,
deverão ser formadas por polilinhas dando como resultado polígonos fechados,
tendo necessariamente fechamento analítico, apresentando coordenadas iniciais
e finais numericamente idênticas;
b) As entidades não completamente definidas fisicamente, não se aplica a
exigência de coincidência analítica das coordenadas iniciais e finais, devendo as
mesmas constar em nível diferenciado;
c) Os polígonos, as polilinhas e pontos comuns de objetos diferentes deverão
coincidir analiticamente e constar do registro de todas as entidades participantes
da coincidência;
d) Considera-se quadra o polígono fechado que tem como limites os lados dos
lotes, edificados ou não, com frente para o logradouro público, distinguindo-se
assim a propriedade pública (rua) da propriedade privada (lote);
e) Todos os detalhes planimétricos e altimétricos deverão ser registrados em suas
três dimensões (X, Y, Z);
f) Todos os arcos e feições circulares ou elípticas deverão ser representados
através de segmentos de reta;
g) Os pontos isolados deverão apresentar coordenadas X, Y, Z;
h) O eixo dos logradouros ou corredores deverá ser representado por polilinhas;
i) Quando, para um mesmo nível de entidade, existirem polígonos internos a outro
polígono, deverá ser feita a divisão deste polígono externo de modo a não
existirem polígonos internos;
j) Geração dos eixos e objetos logradouros entre as quadras;
k) Os eixos e objetos de logradouros serão definidos obedecendo aos critérios
abaixo:
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43. Prefeitura Municipal de Campinas
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l) O eixo de logradouro deverá ter inicio e fim nos cruzamentos de logradouros,
sendo adotado o ponto central do cruzamento referência;
m) Caso haja alguma mudança de direção no logradouro sem cruzamento, deverá
ser adotada uma defleção para representar essa mudança de direção;
n) O objeto logradouro, que constitui um polígono fechado, deverá ser definido
pelas correspondentes faces das quadras
e pelos pontos centrais dos
cruzamentos dos logradouros contíguos;
o) Todas as quadras constantes no arquivo digital da planta da área urbana do
município deverão ser geocodificadas, obedecendo aos critérios abaixo
definidos;
p) O geocódigo será
numérico e formado pela composição das coordenadas
planimétricas do plano topográfico local do município, sendo os 6 primeiros
dígitos da abscissa mais os 6 primeiros dígitos da ordenada, ex: 150000250000;
q) As coordenadas para elaboração do geocódigo serão obtidas levando se em
conta o centróide do objeto quadra;
r) Todos os imóveis (edificados ou não) constantes no arquivo digital da planta da
área urbana do municipio, obtida da restituição aerofotográmetrica, bem como os
não materializados, deverão ser geocodificado e os mesmos vinculados ao
geocódigo, obedecendo aos critérios dos itens e os abaixo definidos:
O geocódigo será numérico e formado pela composição das coordenadas
planimétricas, sendo os 6 primeiro dígitos da abscissa mais os 6 primeiros dígitos
da ordenada, ex: 150000250000;
As coordenadas para elaboração do geocódigo serão obtidas levando se em
conta o centroide do imóvel. No caso de regiões irregulares, onde o centroide
fique fora do imóvel, o mesmo deve ser deslocado dentro do polígono de forma
que fique visualmente no centro.
Deverá ser feita a vinculação do geocódigo do imóvel com o código
cartográfico (chave de banco de dados) existente, ou seja, a criação de um
43
44. Prefeitura Municipal de Campinas
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arquivo em formato TXT com colunas separadas, onde a primeira coluna será o
geocódigo e a segunda o código cartográfico correspondente.
s) Todos os eixos de segmentos de logradouro, constantes no arquivo da planta da
área urbana do município deverão ser codificados, conforme tabela de
logradouros oficiais fornecidos pela SEPLAN.
GERENCIAMENTO
A SEPLAN gerenciará os serviços quanto ao escopo, qualidade, observância das
normas técnicas, prazos, recebimento dos serviços e encaminhamento dos
pagamentos. Poderá, contudo, contratar empresa ou instituição para auxiliá-la nos
trabalhos de gerenciamento.
Deverá ser assegurado à SEPLAN o acesso aos trabalhos de campo e aos
materiais produzidos em todas as suas fases e estágios.
A CONTRATADA deverá sistematizar o planejamento das atividades com a
utilização de software adequado à gestão de projetos, gerando os relatórios
gerenciais necessários.
A SEPLAN indicará técnico coordenador dos trabalhos e coordenará as reuniões
de planejamento, convocando-as na periodicidade adequada ao andamento dos
serviços.
1.16. PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES
O planejamento das etapas de trabalho para a geração dos produtos requeridos
neste objeto de contrato deverá ser entregue com no mínimo 10 (dez) dias de
antecedência antes do início dos trabalhos para ser aprovado pela CONTRATANTE.
Deverão constar minimamente, neste documento, denominado RELATÓRIO DE
PLANEJAMENTO GERAL, os seguintes itens:
a)
Descrição das atividades a serem desenvolvidas;
44
45. Prefeitura Municipal de Campinas
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b)
Descrição da equipe técnica e sua alocação nas atividades a serem
executadas;
c)
Descrição dos recursos materiais a serem alocados nas atividades:
instalações, equipamentos, acessórios e programas (softwares);
d)
Descrição dos processos de controle de qualidade a serem efetuados em
cada etapa de trabalho;
e)
Cronograma físico de desenvolvimento das atividades e entrega dos produtos
intermediários e entrega dos produtos finais.
1.17. RESPONSABILIDADE
A responsabilidade pelo planejamento, execução, qualidade dos produtos,
cronograma e outros itens necessários à execução dos trabalhos é da
CONTRATADA.
1.18. CONTROLE DE QUALIDADE
Todos os serviços deverão ser executados de acordo as disposições do
Decreto–lei nº 1.177, de 21 de Junho de 1971, regulamentado pelo Decreto nº
2.278, de 17 de julho de 1997, e demais legislação pertinente.
Somente serão aceitos os mapeamentos, com seus respectivos produtos, que
atenderem às especificações de precisão aplicáveis a uma carta Classe A, definidas
no Decreto n.º 89.817, de 20 de Junho de 1984.
A CONTRATADA deverá utilizar-se de mecanismos de controle de qualidade de
forma a evitar informações imprecisas, inconsistentes ou incorretas, devendo
informar a natureza destes mecanismos em sua proposta técnica.
A CONTRATADA deverá realizar o controle de qualidade das diversas fases do
projeto, no decorrer das atividades, com a finalidade de evitar informações
imprecisas somente na conclusão da etapa.
45
46. Prefeitura Municipal de Campinas
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Gabinete do Secretário
1.19. RECURSOS A SEREM DISPONIBILIZADOS PELA SEPLAN
A SEPLAN disponibilizará os seguintes recursos:
Planta de localização contendo a delimitação das áreas a serem levantadas;
Arquivos com código cartográfico (chave de banco de dados) e ou códigos
numéricos sequenciais das unidades territoriais;
Plantas de loteamentos e de bairros, além das demais informações
disponíveis.
Informações complementares e orientações que se fizerem necessárias;
1.20. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
a) Responsabilizar-se pela guarda e conservação, das plantas e demais
informações que lhe forem disponibilizadas, devolvendo-os nas condições em
que as tenha recebido.
b) Gerar relatórios gerenciais e cronogramas demonstrando os serviços já
executados e o planejamento das etapas futuras;
c) Permitir e facilitar a fiscalização da execução dos serviços contratados;
d) Participar, sempre que solicitado, de reuniões de trabalho para o
planejamento, controles e definições de ações corretivas para o bom
andamento dos trabalhos;
e) Disponibilizar e manter o efetivo de pessoal necessário à execução dos
serviços, assegurando o cumprimento dos prazos parciais estabelecidos no
cronograma físico;
f) Substituir funcionários que apresentem comportamento inadequado aos
trabalhos, quando solicitado pela contratante;
g) Comprovar o cumprimento das responsabilidades trabalhistas e tributárias;
h) Manter sigilo sobre as informações disponibilizadas e produzidas;
46
47. Prefeitura Municipal de Campinas
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i) Designar responsável técnico e emitir Anotação de Responsabilidade Técnica
– ART correspondente aos serviços.
j) Apresentar currículo dos profissionais envolvidos na execução dos trabalhos.
PRODUTOS DE ENTREGA
A CONTRATADA deverá entregar os produtos e informações descritos a seguir,
durante cada etapa de trabalho, elaborados conforme as especificações deste
projeto. A disponibilização das informações ao longo da execução visa subsidiar o
gerenciamento do projeto por parte de SEPLAN, possibilitando controlar qualidade,
prazos, conformidade com as especificações e as normas técnicas e jurídicas
aplicáveis; a forma como as informações serão disponibilizadas será definida nas
reuniões de planejamento.
Os produtos intermediários deverão ser entregues como especificado no
Cronograma Físico (Anexo I), e são os seguintes:
Plano de trabalho;
Autorização de vôo concedida pelo Ministério da Defesa;
Certificado de calibração da câmera aerofotogramétrica e do equipamento
LIDAR/ALTM;
Certificado de Aeronavegabilidade e Formulário SEGVÔO;
Planos de vôo de todas as áreas com os respectivos relatórios técnicos;
Disponibilização da Aeronave (Aeroporto Amarais) para inspeção dos
equipamentos descritos na metodologia e a apresentação de toda equipe
como responsável geral, tripulação da aeronave e equipes de apoio em
campo;
47
48. Prefeitura Municipal de Campinas
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Gabinete do Secretário
Relatório completo de todos os vôos depois de realizados, apontando as
discrepâncias, caso existam, conforme os planos de vôos;
Localização e relatório técnico das bases de apoio em campo se for o caso,
quando aplicáveis;
Apresentação de todos os locais com as devidas monografias dos pontos de
apoio realizados para a aerotriangulação;
1.21. ENTREGA EM 30 DIAS APÓS O VÔO:
Fotoíndice digital;
Imagens obtidas pelo vôo e da nuvem de pontos;
georreferenciamento e ortoretificação das fotos e os pontos processados e
georreferenciados nos data SIRGAS2000, Córrego Alegre, SAD69 e PTL
1.22. PRODUTOS FINAIS DE ENTREGA
A CONTRATADA deverá entregar os produtos descritos abaixo, ao final de
cada etapa de trabalho, elaborados conforme especificados neste Projeto
Básico. A escolha da mídia digital dos produtos será indicada pela
CONTRATANTE.
1.22.1.
COBERTURA AEROFOTOGRAMÉTRICA
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia(s) compatível(s), dos arquivos digitais das
fotografias aéreas coloridas, no formato ‘TIFF’ não comprimido;
b) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais do
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49. Prefeitura Municipal de Campinas
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fotoíndice da cobertura aerofotogramétrica contendo o respectivo arquivo
vetorial nos formatos ‘SHP’ e ‘DXF’ e as imagens raster no formato ‘GeoTIFF’,
com cabeçalho incluso no formato ‘TFW’.
1.22.2.
APOIO DE CAMPO E AEROTRIANGULAÇÃO
a) Relatório das sessões de observações GPS dos pontos ocupados e dos
marcos implantados, se for o caso;
b) Relatório dos nivelamentos geométricos utilizados para a determinação das
altitudes ortométricas dos pontos de apoio, se for o caso;
1.22.3.
COBERTURA
COM
PERFILADOR
A
LASER
AEROTRANSPORTADO
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais do
conjunto de pontos (nuvem de pontos filtrada) utilizados para a geração do
MDT, em formato ‘LAS’ e ‘ASCII’;
b) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais do
conjunto de pontos (nuvem de pontos bruta) utilizados para a geração do
MDS, em formato ‘LAS’ e ‘ASCII’;
c) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais do Modelo
Digital de Terreno (MDT) e Modelo Digital de Superfície (MDS);
d) Duas (2) licenças de software para manipulação de dados brutos resultantes
do perfilamento a laser;
e) Capacitação e treinamento de 2 técnicos, por 60 horas para utilização do
software com recursos de manuseio dos dados do perfilamento a laser.
1.22.4.
RESTITUIÇÃO ESTEREOFOTOGRAMÉTRICA
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais gerados
na restituição estereofotogramétrica, contendo os níveis de informação
especificados;
49
50. Prefeitura Municipal de Campinas
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1.22.4.1 GERAÇÃO DE ORTOFOTOS DIGITAIS (Formato GeoTIFF com
cabeçalho incluso no formato TFW)
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia(s) compatível(s), dos arquivos digitais das
ortofotos coloridas, articuladas conforme definição da SEPLAN, na escala
predefinida de 1:1000;
b) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais das
ortofotocartas na escala 1:1000;
c) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, do ortofotomosaico.
1.22.5.
GERAÇÃO DE CARTAS (FORMATO DXF E SHP)
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais das cartas
planialtimétricas na escala 1:1000;
b) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, dos arquivos digitais das cartas
planimétricas na escala 1:1000;
c) Uma (1) plotagem colorida das cartas planimétricas na escala 1:1000,
articuladas conforme definição da SEPLAN.
1.22.6.
GEOCODIFICAÇÃO
e
GEORREFERENCIAMENTO
DE LOTES,
QUADRAS E LOGRADOUROS.
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, do nível de informação em
formato ‘SHP’.
1.22.7.
FOTOGRAFIAS GEORREFERENCIADAS DAS FACHADAS DOS
IMÓVEIS EDIFICADOS E TERRITORIAIS.
a) Uma (1) cópia gravada, em mídia compatível, contendo as fotografias digitais
em formato JPG ou PNG das fachadas dos imóveis, cujos nomes deverão
coincidir com o código de localização cartográfica imobiliária (chave de banco
50
51. Prefeitura Municipal de Campinas
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de dados existente) até o lote, devidamente organizados em pastas e
subpastas para cada setor e quadra fiscal, respectivamente.
1.22.8.
RELATÓRIO
TÉCNICO
CONCLUSIVO
DOS
TRABALHOS
DESENVOLVIDOS.
VISITA TÉCNICA
•
Antes de apresentar sua proposta, o licitante deverá analisar todos os
documentos do Edital, realizar à Visita Técnica do local a que se referem
os
serviços,
verificando
as
condições
e
executando
todos
os
levantamentos necessários ao desenvolvimento de seus trabalhos, de
modo a não incorrer em omissões, as quais não poderão ser alegadas em
favor de eventuais pretensões de acréscimo de preços.
•
A vistoria deverá ser realizada por profissional credenciado pela empresa
licitante. O representante credenciado deverá portar a Carteira de
Identidade (ou outro documento equivalente). Não será permitido que um
mesmo preposto represente 02 (duas) ou mais empresas distintas.
•
A visita tem como objetivo a análise do local e dos dados disponíveis, para
conhecimento de peculiaridades que possam vir a influenciar nos preços
ofertados pelos licitantes.
•
A empresa deverá trazer uma Declaração em duas vias, em papel que
identifique a empresa, elaborada de acordo com o Anexo IV deste Termo
de Referência, que será visada pelo Coordenador de Engenharia (ou por
outro Técnico da Coordenação de Engenharia), e constituirá documento a
constar da documentação do envelope de Habilitação da licitante.
51
52. Prefeitura Municipal de Campinas
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Gabinete do Secretário
PRODUTOS RELACIONADOS NO CRONOGRAMA FÍSICO
1. Plano de trabalho, autorização de vôo concedida pelo Ministério da Defesa,
certificado
de
calibração
da
câmera
aerofotogramétrica,
certificado
de
Aeronavegabilidade, formulário SEGVOO, planos de vôo de todas as áreas com
os respectivos relatórios técnicos, disponibilização da Aeronave (Aeroporto dos
Amarais) para inspeção dos equipamentos descritos na metodologia e a
apresentação de toda a equipe, com responsável geral, tripulação da aeronave e
equipes de apoio de campo;
2. Imagens digitais brutas do recobrimento aerofotogramétrico e relatório do vôo;
3. Dados brutos do perfilamento a laser e relatório de vôo;
4. Monografias dos pontos de apoio;
5. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
6. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
52
53. Prefeitura Municipal de Campinas
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Gabinete do Secretário
7. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
8. Relatório da Aerotriangulação;
9. Cartas planialtimétricas;
10. Ortofotocartas, edição e geocodificação;
11. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
12. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
13. Cartas planialtimétricas;
14. Ortofotocartas, edição e geocodificação;
15. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
16. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
17. Cartas planialtimétricas;
18. Ortofotocartas, edição e geocodificação;
19. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
20. Reambulação e fotografias digitais das fachadas dos imóveis;
21. Cartas planialtimétricas, Ortofotocartas, Ortomosaico digital, fotografias digitais
das fachadas do imóveis e relatório final.
PRODUTOS A SEREM ENTREGUES
Ite
m
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7
8
9.
10.
11.
Produto
Plano de trabalho
Autorização do Ministério
da Defesa
Plano de vôo
Imagens digitais brutas
Dados brutos do
recobrimento a laser
Monografias dos pontos de
apoio
44.000 fotografias digitais
44.000 fotografias digitais
44.000 fotografias digitais
Relatórios
200 folhas de cartas
coloridas em escala
1:1.000
Ite
m
Produto
15.
400 folhas de cartas coloridas em escala
1:1.000
16.
800 folhas de ortofotocartas
17.
18.
44.000 fotografias digitais
44.000 fotografias digitais
19.
Relatórios
21.
22.
23.
24.
400 folhas de cartas coloridas em escala
1:1.000
800 folhas de ortofotocartas
44.000 fotografias digitais
Relatórios
44.000 fotografias digitais
25
Relatórios
20.
53
54. Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento Urbano - SEPLAN
Gabinete do Secretário
12.
600 folhas de
ortofotocartas
26.
13.
44.000 fotografias digitais
26.
14.
44.000 fotografias digitais
26.
400 folhas de cartas coloridas em escala
1:1.000
800 folhas de ortofotocartas e Ortomosaico
digital
44.000 fotografias digitais e Relatórios
Obs.: As informações descritas acima são estimativas, que poderá variar no
conteúdo final a ser entregue.
APENDICE I
CRONOGRAMA FÍSICO
54
55. Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento Urbano - SEPLAN
Gabinete do Secretário
APENDICE II
DETALHAMENTO DOS MÓDULOS INSERIDOS NO CRONOGRAMA FÍSICO
MÊS
1º
MÓDULOS
Apresentação do plano de trabalho.
DURAPONTOS DE
PRODUTOS
ÇÃO HOMOLOGAÇÃO A SEREM
(dias) Parciais Totais ENTREGUES
15
100%
1
55
56. Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento Urbano - SEPLAN
Gabinete do Secretário
Obtenção da autorização do Ministério da Defesa e
mobilização da aeronave e equipes.
Planos de vôo.
Recobrimento aerofogramétrico
Recobrimento a laser
15
15
15
15
50%
50%
2º
Recobrimento aerofotogramétrico
Recobrimento a laser
Apoio de campo
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
15
15
30
30
3º
Apoio de campo
Aerotriangulação
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
100%
100%
2
3
50%
50%
50%
10%
100%
100%
4
5
30
30
30
50%
25%
10%
100%
6
Aerotriangulação
Restituição 1:1000
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
30
30
30
25%
14%
10%
100%
Aerotriangulação
Restituição 1:1000
Ortofotos e ortomosaico
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
30
30
30
30
25%
14%
16%
10%
100%
30
30
30
30
30
25%
14%
16%
10%
13%
100%
6º
Aerotriangulação
Restituição 1:1000
Ortofotos e ortomosaico
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
Edição e geocodificação
7º
Restituição 1:1000
Ortofotos e ortomosaico
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
Edição e geocodificação
Produtos finais
30
30
30
30
30
14%
16%
10%
13%
16%
4º
5º
7
8
9
10
11
12
13
14
CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE
Restituição 1:1000
Ortofotos e ortomosaico
8º Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
Edição e geocodificação
Produtos finais
30
30
30
30
30
14%
16%
10%
13%
16%
15
16
17
56
57. Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento Urbano - SEPLAN
Gabinete do Secretário
Restituição 1:1000
Ortofotos e ortomosaico
9º Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
Edição e geocodificação
Produtos finais
30
30
30
30
30
15%
18%
10%
13%
16%
Restituição 1:1000
Ortofotos e ortomosaico
10º Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
Edição e geocodificação
Produtos finais
30
30
30
30
30
15%
18%
10%
13%
16%
20
21
22
Reambulação e fotografias das fachadas dos imóveis
11º Edição e geocodificação
Produtos finais
30
30
30
10%
13%
18%
24
15
30
9%
18%
12º
Edição e geocodificação
Produtos finais
18
23
25
100%
100%
26
57