O documento descreve os plastos, orgânulos encontrados em células de plantas e algas. Existem diferentes tipos de plastos, incluindo cloroplastos que contêm clorofila e realizam a fotossíntese, e amiloplastos que armazenam amido. Os plastos evoluíram a partir de antigas bactérias fotossintéticas que estabeleceram relações simbióticas com células eucariontes.
2. Plastos são orgânulos citoplasmáticos
encontrados nas células de plantas e de algas.
Sua forma e tamanho variam conforme o tipo
de organismo. Em algumas algas, cada célula
possui um ou poucos plastos, de grande
tamanho e formas características. Já em outras
algas e nas plantas em geral, os plastos são
menores e estão presentes em grande número
por célula.
3. cromoplastos (do grego chromos, cor), que
apresentam pigmentos em seu interior. O
cromoplasto mais freqüente nas plantas é
o cloroplasto, cujo principal componente é a
clorofila, de cor verde. Há também plastos
vermelhos, os eritroplastos (do grego eritros,
vermelho), que se desenvolvem, por exemplo,
em frutos maduros de tomate.
leucoplastos (do grego leukos, branco), que não
contêm pigmentos.
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5. Em certas situações, os cloroplastos ou os
leucoplastos podem acumular grandes
quantidades de amido, um polissacarídeo
sintetizado a partir da glicose. O amido pode
ocupar totalmente o interior da organela, que se
transforma em uma estrutura conhecida como
amiloplasto ou grão de amido. Os amiloplastos são
grandes reservatórios de amido, que em momentos
de necessidade (se faltar glicose) pode se
reconvertida em glicose e utilizado.
6. A capacidade de multiplicação dos plastos e suas
semelhanças bioquímicas com os seres
procariontes atuais sugerem que essas organelas
tiveram como ancestrais bactérias
fotossintetizantes primitivas, que há centenas de
milhões de anos estabeleceram uma relação de
cooperação com células eucariontes. No decorrer
do processo evolutivo, a dependência entre os dois
tipos de organismos teria se tornado tão grande
que as bactérias fotossintetizantes e a célula
eucarionte hospedeira perderam a capacidade de
viver isoladamente.
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8. Os cloroplastos são orgânulos citoplasmáticos discóides que se
assemelham a uma lente biconvexa com cerca de 10 micrometros
de diâmetro. Eles apresentam duas membranas envolventes e
inúmeras membranas internas, que formam pequenas bolsas
discoidais e achatadas, os tilacóides (do gregothylakos, bolsa).
Os tilacóides se organizam uns sobre os outros, formando
estruturas cilíndricas que lembram pilhas de moedas. Cada pilha é
um granum, que significa grão, em latim (no plural, grana).
O espaço interno do cloroplasto é preenchido por um fluido
viscoso denominado estroma, que corresponde à matriz das
mitocôndrias, e contém, como estas, DNA, enzimas e ribossomos.
As moléculas de clorofila ficam dispostas organizadamente nas
membranas dos tilacóides, de modo a captarem a luz solar com a
máxima eficiência.
9. Nas células vegetais que ficam expostas à luz,
como as das folhas, por exemplo, os proplastos
crescem e se transformam em cloroplastos. A
necessidade de luz para a sua formação explica
porque não existem cloroplastos nas células
das partes não iluminadas das plantas, como as
das raízes ou as das partes internas dos caules.
Se deixarmos uma semente germinar no
escuro, as folhas da planta recém nascida serão
amareladas, e em suas células não serão
encontrados cloroplastos maduros, mas sim
estioplasto
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11. Se as mitocôndrias são as centrais energéticas das células, os
cloroplastos são as centrais energéticas da própria vida. Eles
produzem moléculas orgânicas, principalmente glicose, que
servem de combustível para as mitocôndrias de todos os
organismos que se alimentam, direta ou indiretamente, das
plantas.
Os cloroplastos produzem substâncias orgânicas através do
processo de fotossíntese. Nesse processo, a energia luminosa é
transformada em energia química, que fica armazenada nas
moléculas das substâncias orgânicas fabricadas. As matérias-
primas empregadas na produção dessas substâncias são,
simplesmente, gás carbônico e água.
Durante a fotossíntese, os cloroplastos também produzem e
liberam gás oxigênio (O2), necessário à respiração tanto de
animais quanto de plantas. Os cientistas acreditam que
praticamente todo o gás oxigênio que existe hoje na atmosfera
terrestre tenha se originado através da fotossíntese.