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Prof. Antonio Daud
Direito do Trabalho
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FCC – CM FORTALEZA – AGENTE ADMINISTRATIVO
31. Gustavo, superior hierárquico de Estêvão, verificou que o subordinado não estava
conseguindo concluir a elaboração de um complexo e importante parecer técnico em um
processo administrativo. Preocupado, Gustavo determinou a Estêvão que lhe encaminhasse
os autos do processo administrativo, pois ele próprio se encarregaria de elaborar o parecer.
Posteriormente,
justificou no processo administrativo a decisão de assumir a tarefa. No relato supra, a decisão
adotada por Gustavo consiste em ato de
(A) revogação.
(B) ratificação.
(C) avocação.
(D) delegação.
(E) encampação.
Comentários
O superior hierárquico chamou para si uma atribuição que, inicialmente, era de seu subordinado.
Assim sendo, não há dúvidas de que estamos diante da avocação do ato, medida excepcional e
justificada, que se dá no bojo de uma relação hierárquica.
Gabarito (C)
32. O Estado X pretende criar uma entidade da Administração Indireta, para desempenho de
funções tipicamente estatais. Sabe-se que a existência legal da referida entidade não
depende de inscrição de seus atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas ou na
junta comercial. Diante de tais características, tal entidade é uma
(A) empresa pública.
(B) autarquia.
(C) sociedade de economia mista.
(D) fundação de direito privado.
(E) empresa privada paraestatal.
Comentários
O enunciado mencionou duas características marcantes das autarquias: (1) desempenho de
atividade típica do Estado e (2) criação “automática” pela lei (CF, art. 37, XIX).
Assim, aproveito para diferenciar tais aspectos entre as entidades descentralizadas:
Entidade Personalidade Lei Atividade(s)
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Autarquia Direito público Cria
atividades típicas do
Estado
Fundação Pública
Direito público Cria atividades de interesse
socialDireito privado Autoriza
Sociedade de Economia
Mista
e
Empresa Pública
Direito privado Autoriza
atividade econômica
ou
serviços públicos
Consórcio Público
Direito público ou
privado
Autoriza
serviços públicos
(via cooperação entre
entes federativos)
Gabarito (B)
33. A Constituição Federal atribui ao Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas
complementares à lei, “para sua fiel execução”. Trata-se do poder
(A) regulamentar, que é exercido por meio da edição de decretos e regulamentos.
(B) disciplinar, que é exercido por meio da edição de resoluções.
(C) complementar, que é exercido por meio da edição de decretos.
(D) normativo autônomo, que é exercido por meio da edição de medidas provisórias.
(E) normativo impróprio, que é exercido por meio de leis delegadas.
Comentários
Trata-se da competência do chefe do Executivo para expedir decretos regulamentares:
CF, art. 84, Compete privativamente ao Presidente da República: (..)
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;
Lembro que, seguindo sua tradição, a FCC tem adotado uma acepção restrita de “poder
regulamentar”, como aquele utilizado para expedição de decretos regulamentares (CF, art. 84, IV)
e autônomos (art. 84, VI). Dessa forma, o gabarito está na letra (A).
Além disso, vale destacar que as letras (D) e (E) estão incorretas, visto que a edição de medidas
provisórias e leis delegadas não ocorre de modo complementar às leis ou “para sua fiel execução”,
contrariando assim o enunciado.
Gabarito (A)
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8
34. A Constituição Federal de 1988 estabelece algumas diferenciações de tratamento entre o
servidor titular de cargo efetivo e o servidor ocupante de cargo em comissão, de livre
nomeação e exoneração, sendo um aspecto em que ocorre esse tratamento diferenciado
(A) a submissão ao teto remuneratório.
(B) a possibilidade de exercício do direito de greve.
(C) a irredutibilidade dos vencimentos.
(D) a possibilidade de associação sindical.
(E) o regime previdenciário.
Comentários
As letras (A), (B), (C) e (D) mencionam direitos e sujeições que são comuns a ocupantes de cargos
efetivos (concursados) e em comissão. Em ambos os casos, os servidores estarão sujeitos ao teto
remuneratório (CF, art. 37, XI), têm assegurado como regra geral o direito de greve (art. 37, VII), a
irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV) e a associação sindical (art. 37, VI).
Por outro lado, os ocupantes de cargos efetivos seguem regime próprio de previdência social
(RPPS), ao passo que os comissionados estão sujeitos ao regime geral da previdência social (RGPS),
tornando a letra (E) incorreta.
Lembro que o próprio STF já considerou inconstitucional1
lei do estado de Minas Gerais que
estendeu o regime próprio aos ocupantes de cargos em comissão.
Gabarito (E)
35. Em processo administrativo disciplinar, a Comissão processante tomou o depoimento de
determinada testemunha, porém esqueceu-se de fazê-la assinar o termo lavrado à ocasião.
Tal ato administrativo apresenta vício do elemento
(A) sujeito, o que impede sua convalidação.
(B) motivo, o que torna possível sua convalidação.
(C) forma, o que torna possível sua convalidação.
(D) finalidade, o que torna possível sua convalidação.
(E) objeto, o que torna impossível sua convalidação.
Comentários
A assinatura da testemunha faz parte da forma do ato praticado. Sua ausência, no entanto, pode
ser facilmente superada mediante a aposição da assinatura da testemunha, caracterizando-se
assim a convalidação daquele ato.
Gabarito (C)
1
ADI 3106 MG, rel. Min. Nelson Jobim, 8/1/2004
4
8
36. O dirigente máximo de autarquia estadual de proteção ambiental decide interditar uma
indústria, sendo a única autoridade no âmbito da autarquia que possui competência para a
prática deste ato. Sabe-se que a autarquia atua sob supervisão do Secretário Estadual do
Meio Ambiente. Diante dessa decisão, a indústria sancionada pode interpor, na esfera
administrativa,
(A) recurso hierárquico impróprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio
Ambiente, independentemente de previsão legal.
(B) recurso hierárquico próprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio
Ambiente, desde que haja previsão legal.
(C) pedido de reconsideração, que será apreciado pelo dirigente autárquico, ad referendum
do Secretário Estadual do Meio Ambiente.
(D) recurso hierárquico impróprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio
Ambiente, desde que haja previsão legal.
(E) pedido de revisão, que será apreciado diretamente pelo Governador, independente de
previsão legal.
Comentários
Consoante leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro2
, o recurso hierárquico próprio é dirigido à
autoridade imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. O
hierárquico próprio decorre da hierarquia e, por este motivo, não depende de previsão legal.
Já o recurso hierárquico impróprio é “dirigido a autoridade de outro órgão não integrado na
mesma hierarquia daquele que proferiu o ato”. Como não há hierarquia entre a autoridade que irá
apreciar o recurso e aquele que proferiu a decisão recorrida, o recurso leva o nome de impróprio.
Outra decorrência da ausência de hierarquia é que esta modalidade somente será cabível se
previsto expressamente em lei.
Aproveito para trazer um quadro resumo – que consta do nosso material – diferenciando estas
duas espécies:
recurso hierárquico próprio recurso hierárquico impróprio
dirigido à autoridade imediatamente
superior à que praticou o ato (dentro
do mesmo órgão)
dirigido a autoridade de outro órgão
(em outra estrutura organizacional)
não depende de previsão legal depende de previsão legal expressa
Gabarito (D)
2
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. Ed. GenMétodo. 31ª ed. 2018. eBook. tópico
17.3.2.2
5
8
38. Em ato administrativo de nomeação para cargo público, devidamente publicado em
Diário Oficial, constatou-se que o nome do destinatário do ato de provimento saiu grafado
incorretamente. Diante de tal situação e sabendo-se que não há outros vícios no ato
administrativo, a Administração deverá promover sua
(A) anulação.
(B) convalidação.
(C) conversão.
(D) revogação.
(E) cassação.
Comentários
A questão menciona ato praticado com vício em sua forma (grafia incorreta do nome do servidor
nomeado). Neste caso, não recaindo sobre elemento essencial da forma, tal vício será considerado
sanável e, portanto, passível de ser convalidado.
Além disso, registro que, nos atos de nomeação, em geral, a Administração faz constar outras
informações da pessoa nomeada, como número de RG, entre outros. Assim sendo, à luz do
formalismo moderado, podemos concluir que a mera grafia incorreta provavelmente não geraria
prejuízos à Administração ou ao interessado.
Gabarito (B)
39. José é servidor municipal e foi encarregado de supervisionar um concurso público para
cargo de oficial administrativo. Atendendo a pedido de um compadre, que desejava ver o
filho no cargo, José vazou o gabarito da prova para o afilhado. Descoberta a fraude, o
Ministério Público ajuizou ação de improbidade contra o servidor. Nos termos da Lei no
8.429/1992, José cometeu ato de improbidade administrativa
(A) importando enriquecimento ilícito, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da
função pública e suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
(B) que atenta contra os princípios da Administração pública, estando sujeito, dentre outras
penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
(C) que importa em ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro
ou tributário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão
dos direitos políticos de cinco a oito anos.
(D) que causa lesão ao erário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública
e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
(E) que importa em desvio de finalidade, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da
função pública e à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
Comentários
6
8
Tema que treinamos bastante durante nossas aulas! O ato que frustra a licitude de concurso
público é enquadrado como violador de princípios da Administração, previsto no art. 11 da Lei de
Improbidade:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às
instituições, e notadamente:
(..)
V - frustrar a licitude de concurso público;
Gabarito (B)
40. Uma viatura policial do Estado, em perseguição a um criminoso, atropelou um pedestre
que se encontrava na calçada. Nesse caso, acerca do regime de responsabilidade do Estado,
aplica-se a responsabilidade
(A) objetiva, sujeita a pretensão de reparação à prescrição quinquenal.
(B) subjetiva, sendo a pretensão de reparação de natureza imprescritível.
(C) subsidiária, sujeita a pretensão de reparação à prescrição decenal.
(D) objetiva, sujeita a pretensão de reparação à prescrição trienal.
(E) integral, sujeita a pretensão de reparação à prescrição vintenária.
Comentários
Trata-se de dano causado a particular por uma ação supostamente de agente público agindo nessa
condição. Tal circunstância enseja a responsabilidade objetiva do Estado (teoria do risco
administrativo – CF, art. 37, §6º).
Além disso, o particular terá um prazo para cobrar do Estado a indenização que lhe é devida, que é
de 5 anos (Decreto 20.910/1932, art. 1º; Lei 9.494/1997, art. 1o
-C)
Gabarito (A)
41. Na rede de saúde pública municipal, percebe-se que a quantidade de uso de um
medicamento antigripal varia muito ao longo do ano, sendo que há também sensíveis
variações da demanda a cada ano, tendo em vista a sazonalidade da moléstia e a variedade
dos tipos de vírus. Sabe-se que também não é conveniente manter o remédio no estoque por
mais de seis meses, visto que se trata de componente sensível, que pode se estragar
facilmente. Diante da situação relatada, para a aquisição de tal medicamento, visando o
atendimento da rede durante o período de um ano, recomenda-se
(A) concorrência, pois é a modalidade licitatória destinada a favorecer a competitividade
entre os licitantes, devendo ser estipulado no edital, como critério para seleção da proposta
mais vantajosa, o percentual de variação da aquisição mensal do medicamento.
7
8
(B) contratação direta do fornecedor, promovendo-se o fracionamento da compra em tantas
parcelas quantas forem necessárias ao longo do ano, desde que não superem o limite de
dispensa de licitação.
(C) realização de concurso, modalidade licitatória que permite a seleção de fornecedores,
mas que não obriga à realização da contratação, que será realizada de forma discricionária
pela Administração, conforme sua necessidade.
(D) pregão, visto que se trata de modalidade licitatória destinada a selecionar a proposta
mais vantajosa para o fornecimento de bens e serviços considerados comuns, sendo que
deve ser estipulado no edital que a entrega será parcelada conforme a necessidade da
administração, não havendo garantia de aquisição mínima dos produtos.
(E) utilização do sistema de registro de preços, visto que permite a aquisição de forma
eventual, conforme a necessidade da Administração, desde que o preço registrado
permaneça compatível com os preços praticados no mercado.
Comentários
O enunciado menciona cenário típico de utilização do sistema de registro de preços (SRP),
sobretudo ao citar:
(i) o atendimento pelo prazo de 1 ano (“atendimento da rede durante o período de um
ano”)– Lei 8.666, art. 15, §3º, III –
(ii) a conveniência de entregas parceladas (“não é conveniente manter o remédio no
estoque por mais de seis meses”) – Decreto 7.892/2013, art. 3º, II
(iii) a dificuldade de se definir previamente o quantitativo a ser contratado (“a quantidade
de uso de um medicamento antigripal varia muito ao longo do ano”) – Decreto 7.892/2013, art. 3º,
IV.
Ressalto, ainda, que não seria obrigatória a utilização do SRP, mas inegavelmente seria mais
“recomendável” do que a realização de licitação não destinada a registro de preços.
Gabarito (E)
42. Rafael é titular do cargo público efetivo de pesquisador científico no Museu de Ciências
Naturais do Estado, situado na Capital do Estado, com jornada diária de 6 horas, a partir das 9
horas da manhã. Recentemente, foi aprovado em concurso público para o cargo de professor
de biologia na rede municipal de ensino da Capital, para assunção de classes no período
noturno. Em vista de tal situação, Rafael
(A) pode exercer ambos os cargos, visto que há compatibilidade de horários e são cargos
acumuláveis, segundo a Constituição Federal.
(B) não poderá tomar posse no cargo de professor, pois o regime constitucional da profissão
docente exige dedicação exclusiva.
(C) pode exercer ambos os cargos, pois são cargos de níveis federativos distintos, o que afasta
a regra da Constituição Federal que limita a acumulação.
8
8
(D) pode exercer ambos os cargos, mas deverá optar pela remuneração de um deles, pois a
Constituição Federal não admite que haja remuneração acumulada pelo exercício de dois
cargos públicos.
(E) deverá se licenciar do cargo de pesquisador científico, caso queira tomar posse do cargo
de professor, pois a Constituição Federal apenas admite a cumulação de dois cargos de
professor.
Comentários
O enunciado menciona dois cargos que são acumuláveis: professor + professor.
Além disso, tomou o cuidado de destacar que há compatibilidade de horários, visto que um será
exercido das 9 às 15hs e o outro em período noturno. Portanto, é possível a acumulação
remunerada dos referidos cargos.
Relembrando a regra do art. 37, XVI, da CF:
Notem que é irrelevante o fato de um cargo ser da esfera estadual e o outro municipal. A regra
geral da vedação à acumulação remunerada alcança até mesmo cargos de diferentes esferas de
governo, tornando a letra (C) incorreta.
Quanto à letra (D), incorreta, vale destacar que, admitindo-se a hipótese excepcional de
acumulação, o servidor receberá ambas as remunerações.
Gabarito (A)

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  • 1. Prof. Antonio Daud Direito do Trabalho www.estrategiaconcursos.com.br 1 8 FCC – CM FORTALEZA – AGENTE ADMINISTRATIVO 31. Gustavo, superior hierárquico de Estêvão, verificou que o subordinado não estava conseguindo concluir a elaboração de um complexo e importante parecer técnico em um processo administrativo. Preocupado, Gustavo determinou a Estêvão que lhe encaminhasse os autos do processo administrativo, pois ele próprio se encarregaria de elaborar o parecer. Posteriormente, justificou no processo administrativo a decisão de assumir a tarefa. No relato supra, a decisão adotada por Gustavo consiste em ato de (A) revogação. (B) ratificação. (C) avocação. (D) delegação. (E) encampação. Comentários O superior hierárquico chamou para si uma atribuição que, inicialmente, era de seu subordinado. Assim sendo, não há dúvidas de que estamos diante da avocação do ato, medida excepcional e justificada, que se dá no bojo de uma relação hierárquica. Gabarito (C) 32. O Estado X pretende criar uma entidade da Administração Indireta, para desempenho de funções tipicamente estatais. Sabe-se que a existência legal da referida entidade não depende de inscrição de seus atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas ou na junta comercial. Diante de tais características, tal entidade é uma (A) empresa pública. (B) autarquia. (C) sociedade de economia mista. (D) fundação de direito privado. (E) empresa privada paraestatal. Comentários O enunciado mencionou duas características marcantes das autarquias: (1) desempenho de atividade típica do Estado e (2) criação “automática” pela lei (CF, art. 37, XIX). Assim, aproveito para diferenciar tais aspectos entre as entidades descentralizadas: Entidade Personalidade Lei Atividade(s)
  • 2. 2 8 Autarquia Direito público Cria atividades típicas do Estado Fundação Pública Direito público Cria atividades de interesse socialDireito privado Autoriza Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública Direito privado Autoriza atividade econômica ou serviços públicos Consórcio Público Direito público ou privado Autoriza serviços públicos (via cooperação entre entes federativos) Gabarito (B) 33. A Constituição Federal atribui ao Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas complementares à lei, “para sua fiel execução”. Trata-se do poder (A) regulamentar, que é exercido por meio da edição de decretos e regulamentos. (B) disciplinar, que é exercido por meio da edição de resoluções. (C) complementar, que é exercido por meio da edição de decretos. (D) normativo autônomo, que é exercido por meio da edição de medidas provisórias. (E) normativo impróprio, que é exercido por meio de leis delegadas. Comentários Trata-se da competência do chefe do Executivo para expedir decretos regulamentares: CF, art. 84, Compete privativamente ao Presidente da República: (..) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; Lembro que, seguindo sua tradição, a FCC tem adotado uma acepção restrita de “poder regulamentar”, como aquele utilizado para expedição de decretos regulamentares (CF, art. 84, IV) e autônomos (art. 84, VI). Dessa forma, o gabarito está na letra (A). Além disso, vale destacar que as letras (D) e (E) estão incorretas, visto que a edição de medidas provisórias e leis delegadas não ocorre de modo complementar às leis ou “para sua fiel execução”, contrariando assim o enunciado. Gabarito (A)
  • 3. 3 8 34. A Constituição Federal de 1988 estabelece algumas diferenciações de tratamento entre o servidor titular de cargo efetivo e o servidor ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração, sendo um aspecto em que ocorre esse tratamento diferenciado (A) a submissão ao teto remuneratório. (B) a possibilidade de exercício do direito de greve. (C) a irredutibilidade dos vencimentos. (D) a possibilidade de associação sindical. (E) o regime previdenciário. Comentários As letras (A), (B), (C) e (D) mencionam direitos e sujeições que são comuns a ocupantes de cargos efetivos (concursados) e em comissão. Em ambos os casos, os servidores estarão sujeitos ao teto remuneratório (CF, art. 37, XI), têm assegurado como regra geral o direito de greve (art. 37, VII), a irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV) e a associação sindical (art. 37, VI). Por outro lado, os ocupantes de cargos efetivos seguem regime próprio de previdência social (RPPS), ao passo que os comissionados estão sujeitos ao regime geral da previdência social (RGPS), tornando a letra (E) incorreta. Lembro que o próprio STF já considerou inconstitucional1 lei do estado de Minas Gerais que estendeu o regime próprio aos ocupantes de cargos em comissão. Gabarito (E) 35. Em processo administrativo disciplinar, a Comissão processante tomou o depoimento de determinada testemunha, porém esqueceu-se de fazê-la assinar o termo lavrado à ocasião. Tal ato administrativo apresenta vício do elemento (A) sujeito, o que impede sua convalidação. (B) motivo, o que torna possível sua convalidação. (C) forma, o que torna possível sua convalidação. (D) finalidade, o que torna possível sua convalidação. (E) objeto, o que torna impossível sua convalidação. Comentários A assinatura da testemunha faz parte da forma do ato praticado. Sua ausência, no entanto, pode ser facilmente superada mediante a aposição da assinatura da testemunha, caracterizando-se assim a convalidação daquele ato. Gabarito (C) 1 ADI 3106 MG, rel. Min. Nelson Jobim, 8/1/2004
  • 4. 4 8 36. O dirigente máximo de autarquia estadual de proteção ambiental decide interditar uma indústria, sendo a única autoridade no âmbito da autarquia que possui competência para a prática deste ato. Sabe-se que a autarquia atua sob supervisão do Secretário Estadual do Meio Ambiente. Diante dessa decisão, a indústria sancionada pode interpor, na esfera administrativa, (A) recurso hierárquico impróprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, independentemente de previsão legal. (B) recurso hierárquico próprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, desde que haja previsão legal. (C) pedido de reconsideração, que será apreciado pelo dirigente autárquico, ad referendum do Secretário Estadual do Meio Ambiente. (D) recurso hierárquico impróprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, desde que haja previsão legal. (E) pedido de revisão, que será apreciado diretamente pelo Governador, independente de previsão legal. Comentários Consoante leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro2 , o recurso hierárquico próprio é dirigido à autoridade imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. O hierárquico próprio decorre da hierarquia e, por este motivo, não depende de previsão legal. Já o recurso hierárquico impróprio é “dirigido a autoridade de outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato”. Como não há hierarquia entre a autoridade que irá apreciar o recurso e aquele que proferiu a decisão recorrida, o recurso leva o nome de impróprio. Outra decorrência da ausência de hierarquia é que esta modalidade somente será cabível se previsto expressamente em lei. Aproveito para trazer um quadro resumo – que consta do nosso material – diferenciando estas duas espécies: recurso hierárquico próprio recurso hierárquico impróprio dirigido à autoridade imediatamente superior à que praticou o ato (dentro do mesmo órgão) dirigido a autoridade de outro órgão (em outra estrutura organizacional) não depende de previsão legal depende de previsão legal expressa Gabarito (D) 2 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. Ed. GenMétodo. 31ª ed. 2018. eBook. tópico 17.3.2.2
  • 5. 5 8 38. Em ato administrativo de nomeação para cargo público, devidamente publicado em Diário Oficial, constatou-se que o nome do destinatário do ato de provimento saiu grafado incorretamente. Diante de tal situação e sabendo-se que não há outros vícios no ato administrativo, a Administração deverá promover sua (A) anulação. (B) convalidação. (C) conversão. (D) revogação. (E) cassação. Comentários A questão menciona ato praticado com vício em sua forma (grafia incorreta do nome do servidor nomeado). Neste caso, não recaindo sobre elemento essencial da forma, tal vício será considerado sanável e, portanto, passível de ser convalidado. Além disso, registro que, nos atos de nomeação, em geral, a Administração faz constar outras informações da pessoa nomeada, como número de RG, entre outros. Assim sendo, à luz do formalismo moderado, podemos concluir que a mera grafia incorreta provavelmente não geraria prejuízos à Administração ou ao interessado. Gabarito (B) 39. José é servidor municipal e foi encarregado de supervisionar um concurso público para cargo de oficial administrativo. Atendendo a pedido de um compadre, que desejava ver o filho no cargo, José vazou o gabarito da prova para o afilhado. Descoberta a fraude, o Ministério Público ajuizou ação de improbidade contra o servidor. Nos termos da Lei no 8.429/1992, José cometeu ato de improbidade administrativa (A) importando enriquecimento ilícito, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. (B) que atenta contra os princípios da Administração pública, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos. (C) que importa em ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos. (D) que causa lesão ao erário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos. (E) que importa em desvio de finalidade, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. Comentários
  • 6. 6 8 Tema que treinamos bastante durante nossas aulas! O ato que frustra a licitude de concurso público é enquadrado como violador de princípios da Administração, previsto no art. 11 da Lei de Improbidade: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (..) V - frustrar a licitude de concurso público; Gabarito (B) 40. Uma viatura policial do Estado, em perseguição a um criminoso, atropelou um pedestre que se encontrava na calçada. Nesse caso, acerca do regime de responsabilidade do Estado, aplica-se a responsabilidade (A) objetiva, sujeita a pretensão de reparação à prescrição quinquenal. (B) subjetiva, sendo a pretensão de reparação de natureza imprescritível. (C) subsidiária, sujeita a pretensão de reparação à prescrição decenal. (D) objetiva, sujeita a pretensão de reparação à prescrição trienal. (E) integral, sujeita a pretensão de reparação à prescrição vintenária. Comentários Trata-se de dano causado a particular por uma ação supostamente de agente público agindo nessa condição. Tal circunstância enseja a responsabilidade objetiva do Estado (teoria do risco administrativo – CF, art. 37, §6º). Além disso, o particular terá um prazo para cobrar do Estado a indenização que lhe é devida, que é de 5 anos (Decreto 20.910/1932, art. 1º; Lei 9.494/1997, art. 1o -C) Gabarito (A) 41. Na rede de saúde pública municipal, percebe-se que a quantidade de uso de um medicamento antigripal varia muito ao longo do ano, sendo que há também sensíveis variações da demanda a cada ano, tendo em vista a sazonalidade da moléstia e a variedade dos tipos de vírus. Sabe-se que também não é conveniente manter o remédio no estoque por mais de seis meses, visto que se trata de componente sensível, que pode se estragar facilmente. Diante da situação relatada, para a aquisição de tal medicamento, visando o atendimento da rede durante o período de um ano, recomenda-se (A) concorrência, pois é a modalidade licitatória destinada a favorecer a competitividade entre os licitantes, devendo ser estipulado no edital, como critério para seleção da proposta mais vantajosa, o percentual de variação da aquisição mensal do medicamento.
  • 7. 7 8 (B) contratação direta do fornecedor, promovendo-se o fracionamento da compra em tantas parcelas quantas forem necessárias ao longo do ano, desde que não superem o limite de dispensa de licitação. (C) realização de concurso, modalidade licitatória que permite a seleção de fornecedores, mas que não obriga à realização da contratação, que será realizada de forma discricionária pela Administração, conforme sua necessidade. (D) pregão, visto que se trata de modalidade licitatória destinada a selecionar a proposta mais vantajosa para o fornecimento de bens e serviços considerados comuns, sendo que deve ser estipulado no edital que a entrega será parcelada conforme a necessidade da administração, não havendo garantia de aquisição mínima dos produtos. (E) utilização do sistema de registro de preços, visto que permite a aquisição de forma eventual, conforme a necessidade da Administração, desde que o preço registrado permaneça compatível com os preços praticados no mercado. Comentários O enunciado menciona cenário típico de utilização do sistema de registro de preços (SRP), sobretudo ao citar: (i) o atendimento pelo prazo de 1 ano (“atendimento da rede durante o período de um ano”)– Lei 8.666, art. 15, §3º, III – (ii) a conveniência de entregas parceladas (“não é conveniente manter o remédio no estoque por mais de seis meses”) – Decreto 7.892/2013, art. 3º, II (iii) a dificuldade de se definir previamente o quantitativo a ser contratado (“a quantidade de uso de um medicamento antigripal varia muito ao longo do ano”) – Decreto 7.892/2013, art. 3º, IV. Ressalto, ainda, que não seria obrigatória a utilização do SRP, mas inegavelmente seria mais “recomendável” do que a realização de licitação não destinada a registro de preços. Gabarito (E) 42. Rafael é titular do cargo público efetivo de pesquisador científico no Museu de Ciências Naturais do Estado, situado na Capital do Estado, com jornada diária de 6 horas, a partir das 9 horas da manhã. Recentemente, foi aprovado em concurso público para o cargo de professor de biologia na rede municipal de ensino da Capital, para assunção de classes no período noturno. Em vista de tal situação, Rafael (A) pode exercer ambos os cargos, visto que há compatibilidade de horários e são cargos acumuláveis, segundo a Constituição Federal. (B) não poderá tomar posse no cargo de professor, pois o regime constitucional da profissão docente exige dedicação exclusiva. (C) pode exercer ambos os cargos, pois são cargos de níveis federativos distintos, o que afasta a regra da Constituição Federal que limita a acumulação.
  • 8. 8 8 (D) pode exercer ambos os cargos, mas deverá optar pela remuneração de um deles, pois a Constituição Federal não admite que haja remuneração acumulada pelo exercício de dois cargos públicos. (E) deverá se licenciar do cargo de pesquisador científico, caso queira tomar posse do cargo de professor, pois a Constituição Federal apenas admite a cumulação de dois cargos de professor. Comentários O enunciado menciona dois cargos que são acumuláveis: professor + professor. Além disso, tomou o cuidado de destacar que há compatibilidade de horários, visto que um será exercido das 9 às 15hs e o outro em período noturno. Portanto, é possível a acumulação remunerada dos referidos cargos. Relembrando a regra do art. 37, XVI, da CF: Notem que é irrelevante o fato de um cargo ser da esfera estadual e o outro municipal. A regra geral da vedação à acumulação remunerada alcança até mesmo cargos de diferentes esferas de governo, tornando a letra (C) incorreta. Quanto à letra (D), incorreta, vale destacar que, admitindo-se a hipótese excepcional de acumulação, o servidor receberá ambas as remunerações. Gabarito (A)