O documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Modelagem de Processos. Ele descreve os objetivos gerais e específicos, competências, conteúdo programático, critérios de avaliação e bibliografia. O conteúdo programático inclui introdução a processos, ferramentas de mapeamento, modelagem de processos de negócios, linguagem UML e modelagem comportamental e de arquitetura de negócios.
3. Plano de Ensino – Modelagem de Processos
Objetivos Geral e Específico
• Entender, analisar e escrever modelos de processos, incluindo aspectos
estáticos e dinâmicos, utilizando a UML e demais ferramentas da
modelagem de processos.
• Aplicar o conhecimento de modelagem em disciplinas relacionadas ao
desenvolvimento de software. Entender, analisar e escrever modelos de
negócio, utilizando a notação UML, com o apoio e conhecimento de
especialistas no domínio de aplicação.
• Realizar o mapeamento de sistemas de software alinhados aos objetivos
expressos no modelo de negócio.
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4. Competências
• Mapear ;
• Modelar processos de negócios utilizando ferramentas de BPMN.
• Reconhecer e utilizar notações UML.
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5. Conteúdo Programático
1. Processo
1.1 Histórico e conceito de processo
1.2 Tipos de Processos
1.3 Gestão por Processos
1.4 Mapeamento e Modelagem de Processos
2. Ferramentas e Metodologias de Mapeamento de Processos
2.1 Fluxograma
2.2 Workflow
2.3 Outras ferramentas e metodologias
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6. Conteúdo Programático
3. Modelagem de Processos de Negócios
3.1 Conceito e histórico
3.2 Notação de Modelagem de Processos de Negócio (BPMN)
3.3 Utilização do BPMN
4. Linguagem Unificada de Modelos (UML)
4.1 A UML e o Processo Unificado
4.2 Engenharia de software e processos de software
4.3 Os processos denominados de ágeis
4.4 O Processo Unificado – UP
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7. Conteúdo Programático
5 Modelo Conceitual da UML
5.1 Visão geral e arquitetura da UML
5.2 Modelagem estrutural
6. Diagramas de Classes de Objetos da UML
6.1 Introdução
6.2 Papeis e classes
6.3 Agregação e composição
6.4 Conceitos intermediários e avançados
7 Modelagem Comportamental
7.1 Introdução
7.2 Modelo de casos de uso
7.3 Diagrama de atividades
7.4 Diagrama de sequência
7.5 Diagramas de estado (máquina de estado)
8 Modelagem da Arquitetura do Negócio
8.1 Introdução
8.2 Modelagem de Negócio
8.3 OCL 8.4 Integração com o desenvolvimento de software
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8. Critério de Avaliação
• Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso
4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada
disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar
(PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada
disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre.
• A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10.
• Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0;
• É Exigida a frequência mínima de 75%.
• O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
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9. Bibliografia Básica
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• PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos,
métodos e padrões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
• VALLE, R. Análise e modelagem de processos de negócio: foco na notação
BPMN (Business Process Modeling Notation). Atlas, 2013.
• LIMA, A. S. UML 2.5: do requisito à solução. São Paulo: Érica, 2014
10. Bibliografia Complementar
• DENNIS, A.; WIXOM, B. H.; ROTH, R. M. Análise e Projeto de Sistemas.
São Paulo: LTC, 2014.
• STADLER, Adriano (org). Gestão de Processos com suporte em
tecnologia da informação. Curitiba: Intersaberes, 2013. KERR, Eduardo
Santos. Gerenciamento de Requisitos. São Paulo: Pearson, 2015.
• SEIFFERT, P. Q. Empreendendo novos negócios em corporações:
estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2012.
• LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões: uma introdução à análise e
ao projeto orientados a objetos e desenvolvimento iterativo. Porto Alegre:
Bookman, 2011.
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11. E para iniciar os trabalhos..
Metodologia Ativa: Jogo das formas geométricas
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Tudo começou no Taylorismo que foi onde surgiram as primeiras ideias a favor da
simplificação do trabalho a partir da busca sistemática da melhoria na forma de
execução das atividades.
Estas ideias de gestão de processos foram vistas pela primeira vez também no
Fordismo, que da referência a produção em massa com a instituição da linha de
montagem na produção de carros, no início do século passado nos EUA.
Primeira onda: melhoria de processos Já no Japão, por volta de 1960, surge uma
metodologia chamada Lean, que significa enxuto.
Este conceito surgiu na Toyota e também é conhecido como sistema Toyota de
produção. Ela baseia-se na visão holística do negócio, entendendo que não se
pode ter a compreensão do todo somente com um olhar focado em partes.
A Era Industrial
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Já no Japão, por volta de 1960, surge uma metodologia chamada Lean, que
significa enxuto.
Este conceito surgiu na Toyota e também é conhecido como sistema Toyota de
produção. Ela baseia-se na visão holística do negócio, entendendo que não se
pode ter a compreensão do todo somente com um olhar focado em partes.
É uma estratégia de negócio que visa a satisfação do cliente, entregando os
produtos por ele desejados, na hora certa, com preço justo e para isso usando o
mínimo de recursos.
É também na primeira onda em que há a combinação de análise de processo e a
tecnologia passa a direcionar os processos de negócio.
Primeira Onda: Melhoria de Processos
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O conceito é o Seis Sigma, que surgiu por volta 1987, abriu a segunda onda de
processos de negócio.
É um método que foi desenvolvido pela Motorola e consiste em uma associação
de análise de processo com técnicas estatísticas de controle da qualidade e um
programa de recompensas organizacionais.
É um conjunto de práticas que visa o aprimoramento contínuo de processos,
produtos e serviços, tendo como foco central sempre o resultado para o
cliente. Sua grande meta é a redução da variação e defeitos nos processos.
Seus princípios essenciais são: reduzir continuamente a variação em processos e
eliminar defeitos em produtos e serviços.
Na sequência a metodologia do Business Process Improvement (BPI),
desenvolvida na década de 1990. Ela tinha como abordagem a ideia de que os
processos das organizações deveriam ser analisados em sua situação atual. A
partir dessa análise é que se deveria então propor a situação desejada com
as possíveis melhorias.
Segunda Onda: Reengenharia de Processos
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Terceira Onda: Gestão de Processos de Negócio
Nos anos 2000, surgem os conceitos sobre BPM ou Gestão de processos de
Negócio.
Nesse momento a Tecnologia da Informação passou a fazer parte da visão de
gestão de processos.
Foram unidas as metodologias citadas anteriormente as seguintes atividades:
• a representação dos processos por meio da modelagem;
• a definição de regras de negócio com automação;
• o monitoramento do desempenho dos processos executados com o auxílio de
softwares específicos.
Até aqui percebe-se que a Gestão de Processos de Negócio é uma abordagem que
reúne vários aspectos, uma série de metodologias e práticas.
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Tipos de Processos
Estabelecer os tipos de processos é sempre um exercício de redução, por
essa razão é importante esclarecer que a categorização dos processos é
relativa.
Se fizermos uso prático da classificação que apresentaremos a seguir,
devemos estar atentos para o tamanho e a complexidade da organização
e dos seus processos.
Estabelecida essa advertência, podemos classificar os processos da
seguinte forma:
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Tipos de Processos
Por Níveis
a) Macroprocessos
Conjunto de processos fundamentais ou críticos para o cumprimento da
missão organizacional. Esses processos estão diretamente relacionados com
fornecedores e clientes. Eles se voltam para a obtenção de soluções integradas
de produtos e serviços capazes de satisfazer às necessidades dos cliente.
Revisando...
Processos: são conjuntos de atividades inter-relacionadas ou interativas que
transformam insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas) que têm valor
para um grupo específico de clientes ou usuários.
Subprocessos: São conjuntos de atividades necessárias e suficientes para a
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Tipos de Processos
Por Tipo:
a) Processos Finalísticos: Compõem as atividades-fim da organização,
diretamente envolvidos no atendimento às necessidades dos clientes ou
usuários. Eles se relacionam com a razão de ser ou com a essência do
funcionamento da organização, relacionam-se com os fundamentos
estratégicos da organização: missão, visão de futuro e objetivos estratégicos.
Exemplo: Em um Órgão Público, um típico exemplo de processo finalístico
poderia ser o de Prestação de Serviços ao Cidadão (emissão de certidões
e/ou documentos, concessão de aposentadoria, benefícios e outros
b) Processos de Apoio: Fornecem suporte às atividades de natureza finalística
da organização. Essa categoria de processos está diretamente relacionada à
gestão dos recursos internos da organização (atividades-meio). Exemplos
clássicos de processos de apoio são os que envolvem a gestão de pessoas, a
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Tipos de Processos
Cadeia Cliente-Fornecedor
Refere-se ao conjunto de processos integrados que compõem a organização,
caracterizado pelo fato de que um processo ora é cliente do processo que o
antecede, ora é fornecedor do processo ou subprocesso que o sucede.