SlideShare a Scribd company logo
1 of 30
Aula 1
Modelagem de Processos
Profa. Ma. Priscila Facciolli
1
Profa. Ma. Priscila Facciolli
2
Apresentação da Docente
Plano de Ensino – Modelagem de Processos
Objetivos Geral e Específico
• Entender, analisar e escrever modelos de processos, incluindo aspectos
estáticos e dinâmicos, utilizando a UML e demais ferramentas da
modelagem de processos.
• Aplicar o conhecimento de modelagem em disciplinas relacionadas ao
desenvolvimento de software. Entender, analisar e escrever modelos de
negócio, utilizando a notação UML, com o apoio e conhecimento de
especialistas no domínio de aplicação.
• Realizar o mapeamento de sistemas de software alinhados aos objetivos
expressos no modelo de negócio.
3
Competências
• Mapear ;
• Modelar processos de negócios utilizando ferramentas de BPMN.
• Reconhecer e utilizar notações UML.
4
Conteúdo Programático
1. Processo
1.1 Histórico e conceito de processo
1.2 Tipos de Processos
1.3 Gestão por Processos
1.4 Mapeamento e Modelagem de Processos
2. Ferramentas e Metodologias de Mapeamento de Processos
2.1 Fluxograma
2.2 Workflow
2.3 Outras ferramentas e metodologias
5
Conteúdo Programático
3. Modelagem de Processos de Negócios
3.1 Conceito e histórico
3.2 Notação de Modelagem de Processos de Negócio (BPMN)
3.3 Utilização do BPMN
4. Linguagem Unificada de Modelos (UML)
4.1 A UML e o Processo Unificado
4.2 Engenharia de software e processos de software
4.3 Os processos denominados de ágeis
4.4 O Processo Unificado – UP
6
Conteúdo Programático
5 Modelo Conceitual da UML
5.1 Visão geral e arquitetura da UML
5.2 Modelagem estrutural
6. Diagramas de Classes de Objetos da UML
6.1 Introdução
6.2 Papeis e classes
6.3 Agregação e composição
6.4 Conceitos intermediários e avançados
7 Modelagem Comportamental
7.1 Introdução
7.2 Modelo de casos de uso
7.3 Diagrama de atividades
7.4 Diagrama de sequência
7.5 Diagramas de estado (máquina de estado)
8 Modelagem da Arquitetura do Negócio
8.1 Introdução
8.2 Modelagem de Negócio
8.3 OCL 8.4 Integração com o desenvolvimento de software
7
Critério de Avaliação
• Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso
4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada
disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar
(PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada
disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre.
• A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10.
• Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0;
• É Exigida a frequência mínima de 75%.
• O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
8
Bibliografia Básica
9
• PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos,
métodos e padrões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
• VALLE, R. Análise e modelagem de processos de negócio: foco na notação
BPMN (Business Process Modeling Notation). Atlas, 2013.
• LIMA, A. S. UML 2.5: do requisito à solução. São Paulo: Érica, 2014
Bibliografia Complementar
• DENNIS, A.; WIXOM, B. H.; ROTH, R. M. Análise e Projeto de Sistemas.
São Paulo: LTC, 2014.
• STADLER, Adriano (org). Gestão de Processos com suporte em
tecnologia da informação. Curitiba: Intersaberes, 2013. KERR, Eduardo
Santos. Gerenciamento de Requisitos. São Paulo: Pearson, 2015.
• SEIFFERT, P. Q. Empreendendo novos negócios em corporações:
estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2012.
• LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões: uma introdução à análise e
ao projeto orientados a objetos e desenvolvimento iterativo. Porto Alegre:
Bookman, 2011.
10
E para iniciar os trabalhos..
Metodologia Ativa: Jogo das formas geométricas
11
Vamos começar os estudos pessoal?
12
1. Processo
13
14
1. 1 Histórico e conceito de processo
15
Tudo começou no Taylorismo que foi onde surgiram as primeiras ideias a favor da
simplificação do trabalho a partir da busca sistemática da melhoria na forma de
execução das atividades.
Estas ideias de gestão de processos foram vistas pela primeira vez também no
Fordismo, que da referência a produção em massa com a instituição da linha de
montagem na produção de carros, no início do século passado nos EUA.
Primeira onda: melhoria de processos Já no Japão, por volta de 1960, surge uma
metodologia chamada Lean, que significa enxuto.
Este conceito surgiu na Toyota e também é conhecido como sistema Toyota de
produção. Ela baseia-se na visão holística do negócio, entendendo que não se
pode ter a compreensão do todo somente com um olhar focado em partes.
A Era Industrial
16
Já no Japão, por volta de 1960, surge uma metodologia chamada Lean, que
significa enxuto.
Este conceito surgiu na Toyota e também é conhecido como sistema Toyota de
produção. Ela baseia-se na visão holística do negócio, entendendo que não se
pode ter a compreensão do todo somente com um olhar focado em partes.
É uma estratégia de negócio que visa a satisfação do cliente, entregando os
produtos por ele desejados, na hora certa, com preço justo e para isso usando o
mínimo de recursos.
É também na primeira onda em que há a combinação de análise de processo e a
tecnologia passa a direcionar os processos de negócio.
Primeira Onda: Melhoria de Processos
17
O conceito é o Seis Sigma, que surgiu por volta 1987, abriu a segunda onda de
processos de negócio.
É um método que foi desenvolvido pela Motorola e consiste em uma associação
de análise de processo com técnicas estatísticas de controle da qualidade e um
programa de recompensas organizacionais.
É um conjunto de práticas que visa o aprimoramento contínuo de processos,
produtos e serviços, tendo como foco central sempre o resultado para o
cliente. Sua grande meta é a redução da variação e defeitos nos processos.
Seus princípios essenciais são: reduzir continuamente a variação em processos e
eliminar defeitos em produtos e serviços.
Na sequência a metodologia do Business Process Improvement (BPI),
desenvolvida na década de 1990. Ela tinha como abordagem a ideia de que os
processos das organizações deveriam ser analisados em sua situação atual. A
partir dessa análise é que se deveria então propor a situação desejada com
as possíveis melhorias.
Segunda Onda: Reengenharia de Processos
18
Terceira Onda: Gestão de Processos de Negócio
19
Terceira Onda: Gestão de Processos de Negócio
Nos anos 2000, surgem os conceitos sobre BPM ou Gestão de processos de
Negócio.
Nesse momento a Tecnologia da Informação passou a fazer parte da visão de
gestão de processos.
Foram unidas as metodologias citadas anteriormente as seguintes atividades:
• a representação dos processos por meio da modelagem;
• a definição de regras de negócio com automação;
• o monitoramento do desempenho dos processos executados com o auxílio de
softwares específicos.
Até aqui percebe-se que a Gestão de Processos de Negócio é uma abordagem que
reúne vários aspectos, uma série de metodologias e práticas.
20
Mas... O que é Processo?
21
Mas... O que é Processo?
22
Componentes de um Processo
23
Características-chave
24
Processos X Projetos
25
Observações.....
26
Tipos de Processos
Estabelecer os tipos de processos é sempre um exercício de redução, por
essa razão é importante esclarecer que a categorização dos processos é
relativa.
Se fizermos uso prático da classificação que apresentaremos a seguir,
devemos estar atentos para o tamanho e a complexidade da organização
e dos seus processos.
Estabelecida essa advertência, podemos classificar os processos da
seguinte forma:
27
Tipos de Processos
Por Níveis
a) Macroprocessos
Conjunto de processos fundamentais ou críticos para o cumprimento da
missão organizacional. Esses processos estão diretamente relacionados com
fornecedores e clientes. Eles se voltam para a obtenção de soluções integradas
de produtos e serviços capazes de satisfazer às necessidades dos cliente.
Revisando...
Processos: são conjuntos de atividades inter-relacionadas ou interativas que
transformam insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas) que têm valor
para um grupo específico de clientes ou usuários.
Subprocessos: São conjuntos de atividades necessárias e suficientes para a
28
Tipos de Processos
Por Tipo:
a) Processos Finalísticos: Compõem as atividades-fim da organização,
diretamente envolvidos no atendimento às necessidades dos clientes ou
usuários. Eles se relacionam com a razão de ser ou com a essência do
funcionamento da organização, relacionam-se com os fundamentos
estratégicos da organização: missão, visão de futuro e objetivos estratégicos.
Exemplo: Em um Órgão Público, um típico exemplo de processo finalístico
poderia ser o de Prestação de Serviços ao Cidadão (emissão de certidões
e/ou documentos, concessão de aposentadoria, benefícios e outros
b) Processos de Apoio: Fornecem suporte às atividades de natureza finalística
da organização. Essa categoria de processos está diretamente relacionada à
gestão dos recursos internos da organização (atividades-meio). Exemplos
clássicos de processos de apoio são os que envolvem a gestão de pessoas, a
29
Tipos de Processos
Cadeia Cliente-Fornecedor
Refere-se ao conjunto de processos integrados que compõem a organização,
caracterizado pelo fato de que um processo ora é cliente do processo que o
antecede, ora é fornecedor do processo ou subprocesso que o sucede.
FIM
30
Até a próxima aula!!!

More Related Content

Similar to Aula 01.pptx

Dheka - Portfólio de Treinamentos
Dheka - Portfólio de TreinamentosDheka - Portfólio de Treinamentos
Dheka - Portfólio de Treinamentosdheka
 
Modelação de processos de negócio análise comparativa de linguagens
Modelação de processos de negócio   análise comparativa de linguagensModelação de processos de negócio   análise comparativa de linguagens
Modelação de processos de negócio análise comparativa de linguagensRosa Domingues
 
Aula 1 automação de processos
Aula 1   automação de processosAula 1   automação de processos
Aula 1 automação de processosMaurício Botelho
 
Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...
Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...
Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...Iris Nunes, PMP®, PSM I
 
Concepção e desenvolvimento de projectos 6 sigma
Concepção e desenvolvimento de projectos 6 sigmaConcepção e desenvolvimento de projectos 6 sigma
Concepção e desenvolvimento de projectos 6 sigmaCarlos Neves
 
Apostila gestão e análise de processos organizacional
Apostila gestão e análise de processos organizacionalApostila gestão e análise de processos organizacional
Apostila gestão e análise de processos organizacionalRizia Santos
 
Introdução ao BPM - André Venâncio
Introdução ao BPM - André VenâncioIntrodução ao BPM - André Venâncio
Introdução ao BPM - André VenâncioAndré Venâncio
 
Apresentação- transformação organizacional com bpm
Apresentação-  transformação organizacional com bpmApresentação-  transformação organizacional com bpm
Apresentação- transformação organizacional com bpmCelebroni BPM
 
Bpm office escritorio de processos
Bpm office   escritorio de processosBpm office   escritorio de processos
Bpm office escritorio de processosGiovani Gomes
 
Como Implementar Escritório de Processos
Como Implementar Escritório de Processos Como Implementar Escritório de Processos
Como Implementar Escritório de Processos Rildo (@rildosan) Santos
 
TDC2018FLN | Trilha DT - Process Design Thinking
TDC2018FLN | Trilha DT - Process Design ThinkingTDC2018FLN | Trilha DT - Process Design Thinking
TDC2018FLN | Trilha DT - Process Design Thinkingtdc-globalcode
 
AE Rio 2011 - ABPMP - Gart Capote
AE Rio 2011 - ABPMP - Gart CapoteAE Rio 2011 - ABPMP - Gart Capote
AE Rio 2011 - ABPMP - Gart CapoteFernando Botafogo
 
Isa Show 2009 Cr 259.09 Francisco Salvador
Isa Show 2009   Cr 259.09   Francisco SalvadorIsa Show 2009   Cr 259.09   Francisco Salvador
Isa Show 2009 Cr 259.09 Francisco SalvadorFrancisco Salvador
 
Curso BPM e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPM  e Gestao por Processos de NegociosCurso BPM  e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPM e Gestao por Processos de NegociosGrupo Treinar
 

Similar to Aula 01.pptx (20)

PM Congress 2016 - Case de Maturidade
PM Congress 2016 - Case de MaturidadePM Congress 2016 - Case de Maturidade
PM Congress 2016 - Case de Maturidade
 
Dheka - Portfólio de Treinamentos
Dheka - Portfólio de TreinamentosDheka - Portfólio de Treinamentos
Dheka - Portfólio de Treinamentos
 
Modelação de processos de negócio análise comparativa de linguagens
Modelação de processos de negócio   análise comparativa de linguagensModelação de processos de negócio   análise comparativa de linguagens
Modelação de processos de negócio análise comparativa de linguagens
 
Desafios de um projeto de BPM [Webinares iProcess 2015]
Desafios de um projeto de BPM [Webinares iProcess 2015]Desafios de um projeto de BPM [Webinares iProcess 2015]
Desafios de um projeto de BPM [Webinares iProcess 2015]
 
Aula 1 automação de processos
Aula 1   automação de processosAula 1   automação de processos
Aula 1 automação de processos
 
O Pensamento A3
O Pensamento A3O Pensamento A3
O Pensamento A3
 
Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...
Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...
Relacionamento entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos d...
 
Concepção e desenvolvimento de projectos 6 sigma
Concepção e desenvolvimento de projectos 6 sigmaConcepção e desenvolvimento de projectos 6 sigma
Concepção e desenvolvimento de projectos 6 sigma
 
Apostila gestão e análise de processos organizacional
Apostila gestão e análise de processos organizacionalApostila gestão e análise de processos organizacional
Apostila gestão e análise de processos organizacional
 
Introdução ao BPM - André Venâncio
Introdução ao BPM - André VenâncioIntrodução ao BPM - André Venâncio
Introdução ao BPM - André Venâncio
 
Apresentação- transformação organizacional com bpm
Apresentação-  transformação organizacional com bpmApresentação-  transformação organizacional com bpm
Apresentação- transformação organizacional com bpm
 
QUALIDADE DE SOFTWARE
QUALIDADE DE SOFTWAREQUALIDADE DE SOFTWARE
QUALIDADE DE SOFTWARE
 
Aula 6 modelos de scm ok
Aula 6 modelos de scm okAula 6 modelos de scm ok
Aula 6 modelos de scm ok
 
Bpm office escritorio de processos
Bpm office   escritorio de processosBpm office   escritorio de processos
Bpm office escritorio de processos
 
Como Implementar Escritório de Processos
Como Implementar Escritório de Processos Como Implementar Escritório de Processos
Como Implementar Escritório de Processos
 
TDC2018FLN | Trilha DT - Process Design Thinking
TDC2018FLN | Trilha DT - Process Design ThinkingTDC2018FLN | Trilha DT - Process Design Thinking
TDC2018FLN | Trilha DT - Process Design Thinking
 
Relat-Gerenciais_TIC_I_2013v2.0.0
Relat-Gerenciais_TIC_I_2013v2.0.0Relat-Gerenciais_TIC_I_2013v2.0.0
Relat-Gerenciais_TIC_I_2013v2.0.0
 
AE Rio 2011 - ABPMP - Gart Capote
AE Rio 2011 - ABPMP - Gart CapoteAE Rio 2011 - ABPMP - Gart Capote
AE Rio 2011 - ABPMP - Gart Capote
 
Isa Show 2009 Cr 259.09 Francisco Salvador
Isa Show 2009   Cr 259.09   Francisco SalvadorIsa Show 2009   Cr 259.09   Francisco Salvador
Isa Show 2009 Cr 259.09 Francisco Salvador
 
Curso BPM e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPM  e Gestao por Processos de NegociosCurso BPM  e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPM e Gestao por Processos de Negocios
 

Aula 01.pptx

  • 1. Aula 1 Modelagem de Processos Profa. Ma. Priscila Facciolli 1
  • 2. Profa. Ma. Priscila Facciolli 2 Apresentação da Docente
  • 3. Plano de Ensino – Modelagem de Processos Objetivos Geral e Específico • Entender, analisar e escrever modelos de processos, incluindo aspectos estáticos e dinâmicos, utilizando a UML e demais ferramentas da modelagem de processos. • Aplicar o conhecimento de modelagem em disciplinas relacionadas ao desenvolvimento de software. Entender, analisar e escrever modelos de negócio, utilizando a notação UML, com o apoio e conhecimento de especialistas no domínio de aplicação. • Realizar o mapeamento de sistemas de software alinhados aos objetivos expressos no modelo de negócio. 3
  • 4. Competências • Mapear ; • Modelar processos de negócios utilizando ferramentas de BPMN. • Reconhecer e utilizar notações UML. 4
  • 5. Conteúdo Programático 1. Processo 1.1 Histórico e conceito de processo 1.2 Tipos de Processos 1.3 Gestão por Processos 1.4 Mapeamento e Modelagem de Processos 2. Ferramentas e Metodologias de Mapeamento de Processos 2.1 Fluxograma 2.2 Workflow 2.3 Outras ferramentas e metodologias 5
  • 6. Conteúdo Programático 3. Modelagem de Processos de Negócios 3.1 Conceito e histórico 3.2 Notação de Modelagem de Processos de Negócio (BPMN) 3.3 Utilização do BPMN 4. Linguagem Unificada de Modelos (UML) 4.1 A UML e o Processo Unificado 4.2 Engenharia de software e processos de software 4.3 Os processos denominados de ágeis 4.4 O Processo Unificado – UP 6
  • 7. Conteúdo Programático 5 Modelo Conceitual da UML 5.1 Visão geral e arquitetura da UML 5.2 Modelagem estrutural 6. Diagramas de Classes de Objetos da UML 6.1 Introdução 6.2 Papeis e classes 6.3 Agregação e composição 6.4 Conceitos intermediários e avançados 7 Modelagem Comportamental 7.1 Introdução 7.2 Modelo de casos de uso 7.3 Diagrama de atividades 7.4 Diagrama de sequência 7.5 Diagramas de estado (máquina de estado) 8 Modelagem da Arquitetura do Negócio 8.1 Introdução 8.2 Modelagem de Negócio 8.3 OCL 8.4 Integração com o desenvolvimento de software 7
  • 8. Critério de Avaliação • Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. • A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. • Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; • É Exigida a frequência mínima de 75%. • O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). 8
  • 9. Bibliografia Básica 9 • PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. • VALLE, R. Análise e modelagem de processos de negócio: foco na notação BPMN (Business Process Modeling Notation). Atlas, 2013. • LIMA, A. S. UML 2.5: do requisito à solução. São Paulo: Érica, 2014
  • 10. Bibliografia Complementar • DENNIS, A.; WIXOM, B. H.; ROTH, R. M. Análise e Projeto de Sistemas. São Paulo: LTC, 2014. • STADLER, Adriano (org). Gestão de Processos com suporte em tecnologia da informação. Curitiba: Intersaberes, 2013. KERR, Eduardo Santos. Gerenciamento de Requisitos. São Paulo: Pearson, 2015. • SEIFFERT, P. Q. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2012. • LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e desenvolvimento iterativo. Porto Alegre: Bookman, 2011. 10
  • 11. E para iniciar os trabalhos.. Metodologia Ativa: Jogo das formas geométricas 11
  • 12. Vamos começar os estudos pessoal? 12
  • 14. 14 1. 1 Histórico e conceito de processo
  • 15. 15 Tudo começou no Taylorismo que foi onde surgiram as primeiras ideias a favor da simplificação do trabalho a partir da busca sistemática da melhoria na forma de execução das atividades. Estas ideias de gestão de processos foram vistas pela primeira vez também no Fordismo, que da referência a produção em massa com a instituição da linha de montagem na produção de carros, no início do século passado nos EUA. Primeira onda: melhoria de processos Já no Japão, por volta de 1960, surge uma metodologia chamada Lean, que significa enxuto. Este conceito surgiu na Toyota e também é conhecido como sistema Toyota de produção. Ela baseia-se na visão holística do negócio, entendendo que não se pode ter a compreensão do todo somente com um olhar focado em partes. A Era Industrial
  • 16. 16 Já no Japão, por volta de 1960, surge uma metodologia chamada Lean, que significa enxuto. Este conceito surgiu na Toyota e também é conhecido como sistema Toyota de produção. Ela baseia-se na visão holística do negócio, entendendo que não se pode ter a compreensão do todo somente com um olhar focado em partes. É uma estratégia de negócio que visa a satisfação do cliente, entregando os produtos por ele desejados, na hora certa, com preço justo e para isso usando o mínimo de recursos. É também na primeira onda em que há a combinação de análise de processo e a tecnologia passa a direcionar os processos de negócio. Primeira Onda: Melhoria de Processos
  • 17. 17 O conceito é o Seis Sigma, que surgiu por volta 1987, abriu a segunda onda de processos de negócio. É um método que foi desenvolvido pela Motorola e consiste em uma associação de análise de processo com técnicas estatísticas de controle da qualidade e um programa de recompensas organizacionais. É um conjunto de práticas que visa o aprimoramento contínuo de processos, produtos e serviços, tendo como foco central sempre o resultado para o cliente. Sua grande meta é a redução da variação e defeitos nos processos. Seus princípios essenciais são: reduzir continuamente a variação em processos e eliminar defeitos em produtos e serviços. Na sequência a metodologia do Business Process Improvement (BPI), desenvolvida na década de 1990. Ela tinha como abordagem a ideia de que os processos das organizações deveriam ser analisados em sua situação atual. A partir dessa análise é que se deveria então propor a situação desejada com as possíveis melhorias. Segunda Onda: Reengenharia de Processos
  • 18. 18 Terceira Onda: Gestão de Processos de Negócio
  • 19. 19 Terceira Onda: Gestão de Processos de Negócio Nos anos 2000, surgem os conceitos sobre BPM ou Gestão de processos de Negócio. Nesse momento a Tecnologia da Informação passou a fazer parte da visão de gestão de processos. Foram unidas as metodologias citadas anteriormente as seguintes atividades: • a representação dos processos por meio da modelagem; • a definição de regras de negócio com automação; • o monitoramento do desempenho dos processos executados com o auxílio de softwares específicos. Até aqui percebe-se que a Gestão de Processos de Negócio é uma abordagem que reúne vários aspectos, uma série de metodologias e práticas.
  • 20. 20 Mas... O que é Processo?
  • 21. 21 Mas... O que é Processo?
  • 26. 26 Tipos de Processos Estabelecer os tipos de processos é sempre um exercício de redução, por essa razão é importante esclarecer que a categorização dos processos é relativa. Se fizermos uso prático da classificação que apresentaremos a seguir, devemos estar atentos para o tamanho e a complexidade da organização e dos seus processos. Estabelecida essa advertência, podemos classificar os processos da seguinte forma:
  • 27. 27 Tipos de Processos Por Níveis a) Macroprocessos Conjunto de processos fundamentais ou críticos para o cumprimento da missão organizacional. Esses processos estão diretamente relacionados com fornecedores e clientes. Eles se voltam para a obtenção de soluções integradas de produtos e serviços capazes de satisfazer às necessidades dos cliente. Revisando... Processos: são conjuntos de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas) que têm valor para um grupo específico de clientes ou usuários. Subprocessos: São conjuntos de atividades necessárias e suficientes para a
  • 28. 28 Tipos de Processos Por Tipo: a) Processos Finalísticos: Compõem as atividades-fim da organização, diretamente envolvidos no atendimento às necessidades dos clientes ou usuários. Eles se relacionam com a razão de ser ou com a essência do funcionamento da organização, relacionam-se com os fundamentos estratégicos da organização: missão, visão de futuro e objetivos estratégicos. Exemplo: Em um Órgão Público, um típico exemplo de processo finalístico poderia ser o de Prestação de Serviços ao Cidadão (emissão de certidões e/ou documentos, concessão de aposentadoria, benefícios e outros b) Processos de Apoio: Fornecem suporte às atividades de natureza finalística da organização. Essa categoria de processos está diretamente relacionada à gestão dos recursos internos da organização (atividades-meio). Exemplos clássicos de processos de apoio são os que envolvem a gestão de pessoas, a
  • 29. 29 Tipos de Processos Cadeia Cliente-Fornecedor Refere-se ao conjunto de processos integrados que compõem a organização, caracterizado pelo fato de que um processo ora é cliente do processo que o antecede, ora é fornecedor do processo ou subprocesso que o sucede.