4. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Segunda Tg 5.7,8
“Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do
Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso
fruto da terra, aguardando-o com paciência,
até que receba a chuva temporã e serôdia.
Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso
coração, porque já a vinda do Senhor está
próxima.”
Pacientes até a vinda do Senhor
Terça Tg 5.9
“Irmãos, não vos queixeis uns contra os
outros, para que não sejais condenados. Eis
que o juiz está à porta.”
Não nos acusemos mutuamente
Quarta Tg 5.10,11
“Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e
paciência os profetas que falaram em nome
do Senhor.
Eis que temos por bem-aventurados os que
sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e
vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o
Senhor é muito misericordioso e piedoso.”
O exemplo da paciência de jó
5. Assembléia de Deus
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Quinta Tg 5.12
“Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem
pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer
outro juramento; mas que a vossa palavra seja
sim, sim e não, não, para que não caiais em
condenação.”
Ninguém seja falso
Sexta Tg 5.13-16
“Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém
contente? Cante louvores. Está alguém entre vós
doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem
sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do
Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o
Senhor o levantará; e, se houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as
vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos
outros, para que sareis; a oração feita por um
justo pode muito em seus efeitos.”
A oração da fé
Sábado 1Rs 8.46
“Quando pecarem contra ti (pois não há
homem que não peque), e tu te
indignares contra eles, e os entregares
nas mãos do inimigo, para que os que os
cativarem os levem em cativeiro à terra
do inimigo, quer longe ou perto esteja;”
Não há quem não peque
6. Assembléia de Deus
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Tg 5.7-20
7 Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o
precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã
e serôdia.
8 Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do
Senhor está próxima.
9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis
que o juiz está à porta.
10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em
nome do Senhor.
11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência
de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e
piedoso.
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais
qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para
que não caiais em condenação.
13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
7. Assembléia de Deus
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Tg 5.7-20
14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.
A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não
chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
19 Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
20 Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará
da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.
8. Assembléia de Deus
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1 – O VALOR DA PACIÊNCIA E A PROIBIÇÃO DO JURAMENTO (Tg 5.7-12)
1.1 O valor da paciência e da perseverança (vv.7,8).
1.2 O valor da tolerância de uns para com os outros (v.9).
1.3 Aflição, sofrimento e juramento (vv.10-12).
2 – A UNÇÃO DE ENFERMOS E COMO DEUS OUVIU A ELIAS (Tg 5.13-18)
2.1 Oração e cânticos (Tg 5.13).
2.2 A oração da fé (vv. 14,15).
2.3 Oração e confissão (v.16-18).
3 – A IMPORTÂNCIA DA CONVERSÃO DE UM IRMÃO (Tg 5.19,20)
3.1 O cuidado de uns para com os outros (v.19).
3.2 A proximidade do ensino de Tiago com o de Jesus.
9. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O meio-irmão do Senhor Jesus dá inicio a sua carta trazendo
aos crentes uma palavra de encorajamento, pois ao que tudo indica, eles
estavam sendo duramente provados (1.2,3). Sabemos que as provações
não são para nos abater, mas para nos lapidar, fortalecer e amadurecer.
Tiago finda sua carta, também com uma consolação. Ele fala a respeito
da paciência em meio às aflições e cita Jó como exemplo de vida e
paciência (5.11). Este servo de Deus, depois de experimentar terríveis
sofrimentos, recebe do Todo-Poderoso a sua vitória. Tiago lembra aos
irmãos que Jesus em breve voltará e que toda tribulação terá o seu fim,
pois desfrutaremos da misericórdia e bondade de Deus para todo o
sempre.
10. Assembléia de Deus
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Unção substantivo feminino
1. .Ação ou efeito de ungir ou untar, com uma substância oleosa, qualquer parte do
corpo.
2. [Figurado] [Figurado] Sentimento piedoso.
3. Acentuação penetrante e doce no falar.
unção dos enfermos
• Sacramento que se administra aos moribundos. = EXTREMA-UNÇÃO
Paciência (latim patientia, -ae) substantivo feminino
1. Capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades. = RESIGNAÇÃO ≠
IMPACIÊNCIA
2. Sossego com que se espera uma coisa desejada.
3. Perseverança.
11. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Depois de estudarmos os principais assuntos da Epístola de Tiago, nessa
última lição do trimestre, chegamos às seções finais da carta (vv.7-20). Nessa ocasião,
analisaremos os ensinos práticos e atuais que o meio-irmão do Senhor escreveu para
os seus leitores. São conselhos bíblicos práticos, perenes e necessários ao nosso
relacionamento com Deus e a uma boa convivência na igreja local bem como em
sociedade.
12. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A vida cristã aqui, é alternada por momentos de alegria e aflição e tristeza.
Para cada um deles, no entanto, a Palavra de Deus indica os meios da graça disponíveis
ao crente. Em ocasiões de alegria, louvar e adorar ao Senhor é a atitude mais
apropriada. Nos momentos de doença, tristeza e aflição, o caminho é a oração da fé,
que, feita por um justo, “pode muito em seus efeitos”.
Tiago conclui a sua epístola com uma série de recomendações úteis à vida do crente, em
particular, e da Igreja de forma geral. Ele faz recomendações quanto à conduta cristã,
envolvendo assuntos tais como: juramento, irrepreensão na palavra, aflição e oração,
alegria e louvor, doença, unção com óleo e cura, confissão e perdão, e restauração de
desviados à comunhão da Igreja.
13. Assembléia de Deus
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1. O valor da paciência e da perseverança (vv.7,8).
2. O valor da tolerância de uns para com os outros (v.9).
3. Aflição, sofrimento e juramento (vv.10-12).
14. Assembléia de Deus
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No versículo sete Tiago evoca uma imagem agrícola para exemplificar o
valor da paciência e da perseverança. Tal imagem é comum aos destinatários de sua
época. O líder da Igreja em Jerusalém nos ensina que tanto a paciência quanto a
perseverança são valores que devem ser cultivados, não em alguns momentos, mas
durante a vida toda. A fim de vencermos as dificuldades, privações, inquietações e
sofrimentos da existência terrena, precisaremos da paciência e da perseverança. Essas
características também estão relacionadas à nossa esperança na vinda do Senhor.
Sejamos pacientes e perseverantes em aguardá-la, pois ela, conforme nos diz as
Escrituras, está próxima (Fp 4.5; Hb 10.25,37; 1 Jo 2.18; Ap 22.10,12,20).
15. Assembléia de Deus
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Tiago não tenta provar a doutrina da Segunda Vinda, nem anunciá-la. Para
ele, a Segunda Vinda é uma esperança viva para a Igreja Primitiva. Ele cita a iminência e
realidade da vinda (parousia) do Senhor como um motivo para os cristãos
permanecerem firmes: Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor (v. 7). Dois
tipos de paciência são sugeridos. O primeiro diz: Sede [...] pacientes (v, 7) — não se
apressem em retaliar contra as injustiças cometidas contra vocês por homens
descritos nos versículos 1-6. O segundo diz: Sede [...] pacientes (v. 8) — aceitando
pacientemente a demora de Deus em relação ao retorno do nosso Senhor. A ilustração
da época de plantio e colheita foi tirada da experiência palestina. O fruto da terra é a
colheita de grãos. Ele era precioso porque a vida do lavrador e sua família dependiam
dele. Durante todo tempo, o agricultor espera pacientemente pela colheita. A razão da
sua paciência é sua esperança confiante na colheita. Tiago interpreta sua própria
parábola: Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do
Senhor está próxima (v. 8).
16. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Mais uma vez a Palavra do Senhor reitera o cuidado com a língua, pois se
não soubermos usá-la acabaremos por cometer falsos julgamentos contra as pessoas.
No versículo nove, Tiago adverte-nos acerca do dia do juízo divino. O Juiz está às
portas! Ele sim julgará com retidão e, justamente por isso, não podemos nos ocupar
emitindo opiniões e comentários falsos contra quaisquer pessoas, quer sejam estas
parte da igreja, quer não.
17. Assembléia de Deus
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O inimigo sempre manejou de forma excelente a arte de “dividir e dominar”.
Alguém que persistir fielmente em seu lugar certamente ficará amargurado e gemerá por
causa de seus amigos. Desse modo, porém, em pensamento já estará julgando (cf. acima o
comentário a Tg 4.11s). E nosso Senhor declara: “Não julgueis, para que não sejais
julgados” (Mt 7.1). Também Tiago nos diz o que está em jogo nesse pensamento (como tal
muito bem inteligível): “Para que não sejais julgados” (novamente notamos que Tiago está
próximo do Sermão do Monte). Em vista do grande juízo final temos de escolher se
enveredaremos pela “via judicial” (“exijo o meu direito!” – contudo desse modo não somos
capazes de “responder nem a uma de mil coisas”, Jó 9.3), ou, então, pela “via da graça”.
Nosso Senhor franqueou este caminho com seu sacrifício e nos convida, consequentemente, a
apresentar nosso “pleito por graça”. “Quem invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2.32).
Quando julgamos ao próximo, “queixando-nos” dele e buscando proceder contra ele pela
“via judicial”, abandonamos também para nós mesmos a “via da graça”. Jesus, por
exemplo, declara: “Com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mt 7.2;
cf. Mt 18.23-35). – “O Juiz está diante da porta”: nosso Senhor virá em breve. Isso faz com
que tudo seja ainda mais atual.
18. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O ensino desses três versículos, primeiramente, alude à aflição e a paciência
dos profetas que falaram em nome do Senhor. De igual modo, posteriormente, trata
da paciência de Jó e o fim que o Senhor lhe concedeu após tamanha aflição e
sofrimento (Ez 14.14,20; Hb 11.23-38). Os crentes a quem Tiago escreveu sentiam-se
orgulhosos por ser comparados aos personagens do Antigo Testamento. Ao
experimentar as aflições, eles sabiam que assim como Deus concedera graça a Jó (Jó
42.10-17), da mesma forma daria a eles. No versículo doze, após o exemplo do poder
de Deus em relação aos seus servos, os profetas e Jó, Tiago admoesta-nos a que não
caiamos no erro de jurar pelo céu ou pela terra. Nossas palavras não são poderosas
para garantir o juramento. Não! Tudo depende de Deus e da sua vontade. Tiago nos
ensina que não devemos fazer tais juramentos, pois a palavra do discípulo de Jesus
deve se resumir ao sim ou ao não (Mt 5.33-37). Isto deve ser suficiente!
Como cristãos devemos cultivar a paciência e a perseverança até a volta de Jesus.
19. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Em Hb 11.17-40 cita-se por nome uma série de pessoas que andaram o caminho antes
de nós e cruzaram a meta. Tiago, porém, menciona somente uma: Jó. “Tendes ouvido da paciência
de Jó”: atingiam-no, golpe após golpe, as “notícias sinistras”. Ele, porém, dizia: “O Senhor o deu e o
Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1.21), bendito apesar de tudo! A pessoa mais
próxima dele, sua esposa, aconselhou-o a renegar a fé: “Amaldiçoa a Deus e morre!” (Jó 2.9). Ele,
porém, ficou firme: “Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó
2.10). Ao prosseguir na leitura do livro, notamos: nem mesmo Jó estava livre de dúvidas. Às vezes
passava bem perto da ira contra Deus.
Há uma tendência de se falar explosivamente e se usar o nome de Deus em vão com
juramentos precipitados e irreverentes. Talvez seja com relação ao versículo 9 que Tiago diz: Mas,
sobretudo — i.e., acima de todas as formas desprotegidas do falar emocional e queixoso — não
jureis. Nesse mandamento o autor está parafraseando as palavras de Jesus (Mt 5.34-37). Nem
Tiago nem Jesus tinham a intenção de proibir o juramento sério ou oficial ordenado nas Escrituras
(cf. Dt 6.13; 10.20; Is 65.16; Jr 4.2; 12.16). Ambos estavam preocupados com o uso irreverente do
nome de Deus e advertiam contra o falar desonesto que requeria um juramento para apoiar
cada afirmação.
20. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
1. A maldade do coração humano.
2. A inveja e a facção instauram a
desordem.
1. Oração e cânticos (Tg 5.13).
2. A oração da fé (vv. 14,15).
3. Oração e confissão (v.16-18).
3. Obras perversas.
21. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Diante das adversidades, ou nos períodos de bonança, a Bíblia nos
recomenda a adorar a Deus. Se estivermos tristes e angustiados, devemos buscar o
Senhor em oração; se estivermos alegres, devemos cantar louvores a Deus. Em ambas
as situações, Deus deve ser adorado! Como é bom sermos acolhidos pelo Senhor. Se
tivermos de chorar, choremos na presença dEle; se tivermos de cantar, entoemos
louvores diante dEle. Dessa maneira, seremos maravilhosamente consolados pelo
Criador.
22. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Tudo deve e precisa servir ao aprofundamento de nossa comunhão com o
Senhor. Paulo escreve: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus” (Rm 8.28).
Tg 5.13 “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração!”: quando o ser humano comum sofre,
acusa Deus e o mundo, fica irado e diz: “Agora é que não creio em mais nada.” Apesar de
toda a compreensão pela angústia interior de pessoas que sofrem pesadamente, não se pode
deixar de dizer: quem fala assim provavelmente nunca terá crido de verdade. O sofrimento
nos impele na mesma direção na qual já estamos caminhando: quando vivemos de costas
para Deus, ele nos impele ainda mais para longe de Deus. Quando estamos voltados para
Deus, o sofrimento nos impele para perto de Deus. Quantos personagens da Bíblia se
deixaram levar à oração por intermédio da aflição: Jacó às margens do Jaboque (Gn 32.23-
32), Moisés na dor por causa do pecado de seu povo (Êx 32-34), Davi e outros por causa da
própria culpa (Sl 51;130), Daniel pela culpa e aflição de seu povo (Dn 9.1-19). Em nosso
Senhor Jesus Cristo, o sofrimento fez com que sua comunhão com o Pai e sua obediência se
destacassem de forma ainda mais maravilhosa: “Aprendeu a obediência pelas coisas que
sofreu” (Hb 5.8).
23. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A orientação de se chamar os presbíteros, ou anciãos da comunidade cristã,
para orar por um enfermo e ungi-lo com azeite, denota a ideia de respeito que os
crentes tinham com esses ministros. Os presbíteros serviam ao povo de Deus com
alegria. Isso também indica que a atitude de ungir o enfermo com o óleo não deve ser
banalizada em nosso meio. Hoje, as pessoas ungem bens materiais, bairros e até
cidades. Isso é esoterismo! A base bíblica em o Novo Testamento fala do acolhimento
ao enfermo para que ele seja curado. É a "oração da fé" que, além de curar o doente,
faz com que ele sinta igualmente o perdão dos seus pecados.
Marcos 16:17-18
“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos
sobre os enfermos, e os curarão.”
24. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Uma característica da igreja primitiva era a sua preocupação com os doentes
e o cuidado para com eles. Aqui Tiago incentiva os doentes para que chamem os
presbíteros da igreja, pedindo aconselhamento e oração. Os presbíteros eram pessoas
espiritualmente amadurecidas, responsáveis pela supervisão das igrejas locais (veja 1
Pe 5.1-4). Os presbíteros iriam orar sobre a pessoa doente, pedindo a cura ao Senhor. A
seguir, eles a ungiriam com azeite em nome do Senhor. A unção era frequentemente
usada pela igreja primitiva nas suas orações pedindo cura. Nas Escrituras, o azeite era
tanto um remédio (veja a parábola do bom samaritano, em Lucas 10.30-37) como um
símbolo do Espírito de Deus (como quando usado para ungir reis; veja 1 Sm 16.1-13).
Desta forma, o azeite pode ter sido um sinal do poder da oração, e pode ter simbolizado
a separação da pessoa enferma para a atenção especial de Deus.
25. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Esse é um texto maravilhoso, mas infelizmente, desprezado por muitos. Ele
rechaça a "confissão entre os irmãos". É um incentivo a koinonia, ou seja, à união e ao
amor fraternal entre os salvos. Como todos somos pecadores, em vez de acusarmo-nos
uns aos outros, devemos realizar confissões públicas para ajudarmo-nos
mutuamente. Uma vez confessada a nossa culpa e tendo orado uns pelos outros,
seremos sarados. Tiago lança ainda mão do conhecido profeta Elias, para mostrar que
até mesmo um homem como ele, que foi usado poderosamente por Deus, era igual a
nós e sujeito às mesmas paixões. Todavia, o profeta orou e Deus ouviu o seu clamor.
De fato, a oração de um justo pode muito em seus efeitos.
Precisamos acolher os enfermos com nossas interseções e orações.
26. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Uma frase genérica sobre a oração no presente contexto (v. 16). “A oração de
um justo”: Tiago não tem em mente a oração de quem defende a “justiça própria”, de
quem pensa que pode produzir pessoalmente sua justiça (cf. Lc 18.11s). Ele diz: “Deus
dá graça aos humildes” (Tg 4.6). E Paulo escreve: “Cristo foi feito pecado por nós, para
que nele nos tornássemos a justiça de Deus” (2Co 5.21). Tiago tem em vista a justiça
perante Deus, que nos foi conquistada e presenteada por Jesus. Em Jesus somos
“justos”, direitos para Deus. – “De muito é capaz, quando tornada eficaz, a súplica do
justo”: Como isso acontece? a) Por parte do ser humano. No v. 17 afirma-se a respeito
de Elias que ele orava “fervorosamente”. Muitas vezes oramos mais seriamente em
causa própria do que na prece em favor de outros. Até mesmo em vista de nós mesmos
às vezes temos de ser conduzidos para a mais grave aflição, até que um grito de oração
autêntica saia de nosso coração. b) Por parte de Deus. Nossa oração é “tornada eficaz”
por intermédio do grande sumo sacerdote Jesus Cristo, que intervém em nosso favor
(Rm 8.34; 1Jo 2.1; Hb 4.14; 7.25s; 8.1), e através do Espírito Santo, que nos “assiste em
nossa fraqueza” e nos representa perante Deus “como lhe convém” (Rm 8.26s).
27. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Um exemplo de oração atendida da história do povo de Deus (v. 17s). Tg
5.17s “Elias era homem semelhante a nós.” Apenas em uma coisa se diferenciava de
muitos: “Ele orava com instância.” Aqui se afirma o que não é mencionado
expressamente em 1Rs 17.1, que Elias também rogou pelo juízo. Sem dúvida não se
tratava de oração para amaldiçoar: “Nada será suficientemente ruim para Acabe e o
povo esquecido de Deus!” Mas percebeu que somente uma disciplina rigorosa é capaz
de deter o povo diante do abismo, para que não perca totalmente sua característica de
eleito, tornando-se apenas um povo “como os demais povos” (1Sm 8.5).
1 Samuel 8:5
“E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora
um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.”
28. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
1. O cuidado de uns para com os outros (v.19).
2. A proximidade do ensino de Tiago com o de Jesus.
29. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Nos versículos finais da epístola, a conversão é ilustrada como literalmente
retornar à verdade original da qual alguém um dia se afastou. A mensagem é bem
clara: só podemos alcançar quem se desviou da verdade se formos em busca de tal
pessoa. Para ir precisamos exercer um cuidado especial e amoroso de uns para com os
outros (Fp 2.4).
Filipenses 2:4
“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”
30. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
“Alguém entre vós”: Nessa palavra está em questão a tarefa diante daqueles que
deram o passo em direção a Jesus e sua igreja e que depois desertaram do grupo de
seguidores de Jesus. Em uma época em que a grande “apostasia” (2Ts 2.3) se manifesta cada
vez mais nitidamente, essa palavra da Escritura se reveste de singular atualidade. “Que se
desviou da verdade”: o próprio Jesus é essa “verdade” (Jo 14.6). Pode haver diversas razões
por que alguém se separe de Jesus: a) a opinião e o espírito da época colocam trilhos que
levam as pessoas para longe de Jesus; o indivíduo não reflete muito; há poderes ocultos que
dirigem as pessoas. b) A razão pode ser dúvidas intelectuais e o escândalo que se sente
diante da demanda de Jesus: Tolera-se alguém que soluciona a “questão do pão”.
Abandona-se alguém que reclama ser pessoalmente o “pão da vida” (Jo 6.48,66). c) Uma
pessoa pode estar sendo atraída mais pelos prazeres sensuais, pelos bens e pelo poder do
mundo que por Jesus: “Demas passou a amar o presente século” (2Tm 4.10). d) A pessoa
simplesmente tenta manter a vida sob seu controle pessoal, ao invés de seguir a Jesus. Por
exemplo, Deus declara sobre Saul: “Ele deixou de me seguir” (1Sm 15.11). – De todos os lados
a apostasia se apresenta de forma atraente aos cristãos de hoje. É necessário que cerquemos
particularmente as pessoas jovens com nossa intercessão.
31. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
É importante ressaltarmos que o ensino da Epístola de Tiago encontra-se em
plena harmonia com o Evangelho de Jesus (Mc 12.30,31). Com muita clareza
percebemos que o fio condutor que perpassa toda a epístola é justamente o da Lei do
Amor: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração" e o "o teu próximo como a ti
mesmo".
Marcos 12:30-31
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda
a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças;
este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Precisamos buscar aqueles que se desviaram e cuidar destes para que se reconciliem com o
Senhor e sejam restaurados.
32. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O erro do pecador desgarrado é tão grave a ponto de levar à morte — à
morte eterna e espiritual -, se ele não for trazido de volta (veja I Co 11.30; I Jo 5.16).
Mas, quando o crente se arrepende e retorna para junto de Deus, Deus irá perdoar
apagar e esquecer os pecados desta pessoa (Sl 32.1; 1 Pe 4.8). O contexto é um tanto
obscuro sobre a identidade do desgarrado. Trata-se de um crente desviado, ou é uma
pessoa do grupo que não creu verdadeiramente e está se desviando? Os cristãos
discordam se é ou não possível que as pessoas percam a sua salvação, mas todos
concordam que aqueles que se afastam da sua fé ou que não a confessam
genuinamente tem problemas sérios e precisam se arrepender. Entretanto, fica claro o
que este versículo quer dizer: nós devemos trazer de volta o desgarrado - não discutir
sobre se a pessoa estaria ou não perdida se não o fizéssemos. Os crentes devem
prosseguir na sua fé juntos. É Deus quem salva e protege, mas Ele permite que
estejamos envolvidos com a vida de outros cristãos.
33. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Subsídio Bibliológico
"A paciência de Jó (5.10,11)
Esses versos marcam a transição dos ensinamentos de Tiago sobre a nossa responsabilidade por
aqueles que estão fora da comunidade da Igreja, para com os que estão dentro dela, à luz do
julgamento de Deus. Faz essa transição através de dois exemplos que os crentes devem seguir;
'os profetas que falaram em nome do Senhor' (v. 10) e a fidelidade de Jó em suas adversidades
(v. 11). Nos dois exemplos, o ponto que Tiago deseja enfatizar é que devemos considerar
aqueles que perseveram como abençoados. Por saberem que 'o Senhor é muito misericordioso
e piedoso', Jó e os profetas foram pacientes frente às aflições que sofreram.
Os crentes precisam imitar o exemplo da perseverança de Jó sem se 'desviarem da verdade'
(5.19) de que Deus é a imutável fonte de 'toda boa dádiva e de todo dom perfeito' (1.17).
Precisam imitar o exemplo dos profetas falando 'em nome do Senhor', isto é, usando de seu
discurso para mostrar a divina 'misericórdia e piedade' (v.11) para que possamos trazer de volta
aqueles que se desviaram da verdade por atos pecaminosos ou por terem acusados a Deus por
suas dificuldades (1.13). Aqueles que assim fizerem serão abençoados com a vida eterna e com
o perdão de seus pecados (5.20)" (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 1687).
34. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Subsídio Bibliológico
"Cobrindo uma Multidão de Pecados (5.19,20)
Tiago conclui sua carta encorajando-nos a fazer, por nossos semelhantes, o mesmo que ele fez por
meio de seus escritos ao povo de Deus, 'às doze tribos que andam dispersas' (1.1). Se observarmos
uma pessoa 'desviando-se da verdade', a vontade de Deus é que façamos com que ela volte (v. 19),
porque 'o Espírito que em nós habita tem ciúmes' (4.5, nota NVI), quando 'segundo a sua vontade, ele
nos gerou pela palavra da verdade' (1.18). Dessa forma, nós também nos tornamos 'servos de Deus e
do Senhor Jesus Cristo' (1.1). A 'verdade', da qual alguns se 'desviavam', representa a convicção de
Tiago de que Deus é a fonte de 'toda dádiva e de todo dom perfeito' (1.17), e de nada que seja mau ou
pecaminoso. Para Tiago, esse 'erro' teológico (v. 20) tem profundas consequências éticas. Aqueles que
creem que Deus é a fonte de todas as coisas ruins em sua vida (1.13) duvidarão que Deus esteja
disposto e desejoso de lhes conceder como dádiva generosa, a sabedoria de que necessitam (1.5-8).
Seus esforços frustrados de aprender essa sabedoria através das lutas da vida, mostrarão que
permanecem 'inconstantes', desejosos de agradar a Deus, mas ao mesmo tempo possuidores de uma
'concupiscência' que tenta a 'pecar' (1.14,15). Tais pessoas não podem ser trazidas de volta para Deus
através de palavras de condenação (4.11,12), somente sendo novamente convencidas de sua
misericórdia serão capazes de confiar nEle e de 'receber com mansidão a palavra nela enxertada'"
(1.21; cf. 4.7-10)
35. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Chegamos ao fim do estudo panorâmico e conciso da Epístola de
Tiago. Que cada professor e, igualmente cada aluno, não importando a
idade, cresça mais e mais em Cristo, para a glória e o louvor de Deus Pai. O
nosso desejo é que a Igreja do Senhor cresça diariamente no temor de
Deus, em sua santidade, demonstrando a fé em Cristo Jesus através das
boas obras, pois esta é a vontade do nosso Pai (Tg 1.22,23,25).
Revista CPAD
36. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
1. No versículo nove, Tiago adverte-nos acerca do quê?
R. No versículo nove, Tiago adverte-nos acerca do dia do juízo divino. O Juiz está às portas!
2. Como se sentiam os crentes a quem Tiago escreveu?
R. Os crentes a quem Tiago escreveu sentiam-se orgulhosos por ser comparados aos
personagens do Antigo Testamento.
3. Diante das adversidades, ou nos períodos de bonança, o que a Bíblia nos recomenda?
R. A Bíblia nos recomenda adorar a Deus.
4. O que denota a orientação de se chamar os presbíteros, ou anciãos da comunidade
cristã, para orar por um enfermo e ungi-lo com azeite?
R. A orientação de se chamar os presbíteros, ou anciãos da comunidade cristã, para orar
por um enfermo e ungi-lo com azeite, denota a ideia de respeito que os crentes tinham com
esses ministros.
5. Como a conversão é ilustrada nos versículos finais da Epístola de Tiago?
R. Nos versículos finais da epístola, a conversão é ilustrada como literalmente retornar à
verdade original da qual alguém um dia se afastou.