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Humor Aquoso
O que é? De onde vem? Pra onde vai?
Pietro B. de Azevedo
Fellow Glaucoma HCPA
Mestrando UFRGS
08.02.2017
O QUE É?
Funções
Ótica
Nutricional Metabólica
ProteçãoEstrutural
Humor = líquido biológico Aquoso = água (óbvio!)
Características
VOLUME:
COMPOSIÇÃO:
VISCOSIDADE:
ÍNDICE DE REFRAÇÃO:
0,20 a 0,25 ml
99,69% de água
1,025 a 1,04 > H2O
1,336
Solutos
Levemente Hipertônico
Levemente Ácido
Ascorbato 
Cloreto  Ácido Lático 
Proteína 
Na+  HCO3-  CO2  glicose 
Concentrações variáveis
Aminoácidos hialuronato de sódio,
noradrenalina fatores de coagulação
ativador do plasminogênio tecidual
atividade latente da colagenase
*em relação ao plasma
DE ONDE VEM?
Formação
EPITÉLIO NÃO PIGMENTADO DO CORPO CILIAR
MECANISMOS
• SECREÇÃO
• Transporte Ativo
• Bomba de Na+/K+ ATPase + ATP
• Movimento moléculas contra gradiente de concentração
• DIFUSÃO
• Gradiente de pressão osmótica
• ULTRAFILTRAÇÃO
• Gradiente de pressão hidrostática
VELOCIDADE
2,0-3,0 l/minuto
De onde vem?
Corpo Ciliar
LIMITES
Anterior: esporão escleral
Posterior: ora serrata
FORMATO
Corte sagital: Triangular
Face anterior: raiz da íris e trabeculado
Face externa: esclera e espaço supraciliar (contínuo com espaço supracoroideo)
Face interna: pars plicata ciliares e pars plana ciliares
Corpo Ciliar
PARS PLANA CILIARES
2/3 posteriores
PARS PLICATA CILIARES
1/3 anterior
• PROCESSOS CILIARES
• formação do humor aquoso
• Número = 70
• MÚSCULO CILIAR
• escoamento do humor aquoso
• acomodação
Corpo Ciliar
CÉLULAS EPITELIAIS
Camada dupla
• Externa: pigmentada
• Células cubóides
• Grânulos de pigmento.
• Continuação de EPR
• Interna: não pigmentada
• Células colunares
• Continuação da camada sensorial da retina
• Tight junctions
PRA ONDE VAI?
Pra onde vai?
Pra onde vai?
Pra onde vai?
sclera
cornea
trabecular meshwork
LS
TP
EE
CC
Vasos sanguíneos normalmente não
passam do esporão escleral !
Estruturas do Ângulo
Malha Trabecular
ORIGEM: Crista neural
CAMADA ENDOTELIAL ÚNICA
3 porções
1. Uveal
2. Córneo-escleral
3. Justa-canalicular
Canal de Schlemm
Canais coletores intraesclerais
Veias episclerais e conjuntivais
Malha Trabecular
UVEAL
Espaços abertos: 25-27 m na porção mais interna
Fibras elásticas: menor quantidade
CÓRNEO-ESCLERAL
Espaços abertos: até 15 m na porção mais externa
Fibras elásticas: menor quantidade
Malha Trabecular
JUSTA-CANALICULAR
Várias camadas celulares
Espaço intercelular: 10 m de espessura
Maior resistência para drenagem HA.
Resistência aumentada devido ao acesso estreito e
pela presença de proteoglicanos e glicoproteínas.
FATOR LIMITANTE PRIMÁRIO DA FACILIDADE
DE ESCOAMENTO
Canal de Schlemm
Tubo circular
Endotélio é monocelular e não fenestrado.
Presença de tight juntions.
CANAIS COLETORES INTRA-ESCLERAIS
Número de 25-30
Drenam para:
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2) Plexo venoso intraescleral
3) Plexo venoso episcleral: veias aquosas
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VIA TRABECULAR
Clássica
85-95%
Depende da PIO
VIA ÚVEO-ESCLERAL
5-15% (10-50%)
Não depende da PIO
Espaços intermusculares, Espaços supra-ciliar e supra-coroidal
Esclera, Espaços perivasculares
Ausência de barreira epitelial entre CA e espaço supra-ciliar  Fluxo constante
E POR QUE É IMPORTANTE?
Pressão intraocular
Fluxoentrada= Fluxotrabeculado + Fluxouveal
PIO = (Fluxoentrada - Fluxouveal) x Resistência + Pressão Venosa Episcleral
Fluxoentrada= (PIO - Pressão Venosa Episcleral) + Fluxouveal
Resistência
PIO
PIO = (Fluxoentrada - Fluxouveal) + Pressão Venosa Episcleral
Facilidade de Escoamento
Fluxouveal = 0,5 L/min
Pressão Venosa Episcleral = 10 mmHg (8-12 mmHg)
Fluxoentrada = 2,0 – 3,0 L/min
=
Equação de Goldmann
Modificada
Facilidade de Escoamento = 0,22 - 0,28 L/min/mmHg
Pressão intraocular
População Brasileira: 13,0 ± 2,1 mmHg
Hipertensão ocular: PIO > 21 mmHg
Ritmo circadiano:
Níveis máximos: 6-11 horas
Níveis mínimos: 24-2 horas
Variação normal da PIO: 2-6 mmHg
Diferenças de PIO > 4 mmHg devem ser consideradas suspeitas
OBRIGADO
azevedoMD@gmail.com

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Fisiologia do Humor Aquoso

  • 1. Humor Aquoso O que é? De onde vem? Pra onde vai? Pietro B. de Azevedo Fellow Glaucoma HCPA Mestrando UFRGS 08.02.2017
  • 3. Funções Ótica Nutricional Metabólica ProteçãoEstrutural Humor = líquido biológico Aquoso = água (óbvio!)
  • 4. Características VOLUME: COMPOSIÇÃO: VISCOSIDADE: ÍNDICE DE REFRAÇÃO: 0,20 a 0,25 ml 99,69% de água 1,025 a 1,04 > H2O 1,336
  • 5. Solutos Levemente Hipertônico Levemente Ácido Ascorbato  Cloreto  Ácido Lático  Proteína  Na+  HCO3-  CO2  glicose  Concentrações variáveis Aminoácidos hialuronato de sódio, noradrenalina fatores de coagulação ativador do plasminogênio tecidual atividade latente da colagenase *em relação ao plasma
  • 7. Formação EPITÉLIO NÃO PIGMENTADO DO CORPO CILIAR MECANISMOS • SECREÇÃO • Transporte Ativo • Bomba de Na+/K+ ATPase + ATP • Movimento moléculas contra gradiente de concentração • DIFUSÃO • Gradiente de pressão osmótica • ULTRAFILTRAÇÃO • Gradiente de pressão hidrostática VELOCIDADE 2,0-3,0 l/minuto
  • 9. Corpo Ciliar LIMITES Anterior: esporão escleral Posterior: ora serrata FORMATO Corte sagital: Triangular Face anterior: raiz da íris e trabeculado Face externa: esclera e espaço supraciliar (contínuo com espaço supracoroideo) Face interna: pars plicata ciliares e pars plana ciliares
  • 10. Corpo Ciliar PARS PLANA CILIARES 2/3 posteriores PARS PLICATA CILIARES 1/3 anterior • PROCESSOS CILIARES • formação do humor aquoso • Número = 70 • MÚSCULO CILIAR • escoamento do humor aquoso • acomodação
  • 11. Corpo Ciliar CÉLULAS EPITELIAIS Camada dupla • Externa: pigmentada • Células cubóides • Grânulos de pigmento. • Continuação de EPR • Interna: não pigmentada • Células colunares • Continuação da camada sensorial da retina • Tight junctions
  • 16. LS TP EE CC Vasos sanguíneos normalmente não passam do esporão escleral ! Estruturas do Ângulo
  • 17. Malha Trabecular ORIGEM: Crista neural CAMADA ENDOTELIAL ÚNICA 3 porções 1. Uveal 2. Córneo-escleral 3. Justa-canalicular Canal de Schlemm Canais coletores intraesclerais Veias episclerais e conjuntivais
  • 18. Malha Trabecular UVEAL Espaços abertos: 25-27 m na porção mais interna Fibras elásticas: menor quantidade CÓRNEO-ESCLERAL Espaços abertos: até 15 m na porção mais externa Fibras elásticas: menor quantidade
  • 19. Malha Trabecular JUSTA-CANALICULAR Várias camadas celulares Espaço intercelular: 10 m de espessura Maior resistência para drenagem HA. Resistência aumentada devido ao acesso estreito e pela presença de proteoglicanos e glicoproteínas. FATOR LIMITANTE PRIMÁRIO DA FACILIDADE DE ESCOAMENTO
  • 20. Canal de Schlemm Tubo circular Endotélio é monocelular e não fenestrado. Presença de tight juntions. CANAIS COLETORES INTRA-ESCLERAIS Número de 25-30 Drenam para: 1) Plexo venoso profundo 2) Plexo venoso intraescleral 3) Plexo venoso episcleral: veias aquosas
  • 21. Vias de drenagem VIA TRABECULAR Clássica 85-95% Depende da PIO VIA ÚVEO-ESCLERAL 5-15% (10-50%) Não depende da PIO Espaços intermusculares, Espaços supra-ciliar e supra-coroidal Esclera, Espaços perivasculares Ausência de barreira epitelial entre CA e espaço supra-ciliar  Fluxo constante
  • 22. E POR QUE É IMPORTANTE?
  • 23. Pressão intraocular Fluxoentrada= Fluxotrabeculado + Fluxouveal PIO = (Fluxoentrada - Fluxouveal) x Resistência + Pressão Venosa Episcleral Fluxoentrada= (PIO - Pressão Venosa Episcleral) + Fluxouveal Resistência PIO PIO = (Fluxoentrada - Fluxouveal) + Pressão Venosa Episcleral Facilidade de Escoamento Fluxouveal = 0,5 L/min Pressão Venosa Episcleral = 10 mmHg (8-12 mmHg) Fluxoentrada = 2,0 – 3,0 L/min = Equação de Goldmann Modificada Facilidade de Escoamento = 0,22 - 0,28 L/min/mmHg
  • 24. Pressão intraocular População Brasileira: 13,0 ± 2,1 mmHg Hipertensão ocular: PIO > 21 mmHg Ritmo circadiano: Níveis máximos: 6-11 horas Níveis mínimos: 24-2 horas Variação normal da PIO: 2-6 mmHg Diferenças de PIO > 4 mmHg devem ser consideradas suspeitas

Notas do Editor

  1. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  2. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  3. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  4. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  5. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  6. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  7. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  8. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  9. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  10. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  11. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  12. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  13. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  14. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  15. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  16. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  17. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  18. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA
  19. Olho – anatomi – segmento anterior – anatomia HA