SlideShare a Scribd company logo
1 of 17
I  Módulo Inicial   Iniciação à Actividade Filosófica
SUMÁRIO Análise do texto “Alegoria da Caverna”,  de Platão: - caracterização da Filosofia; - valor e utilidade da Filosofia. I  Módulo Inicial Iniciação à Actividade Filosófica
“ Alegoria da Caverna” Manual página 22 Alegoria é uma representação figurativa de uma proeza, de uma virtude, de uma ideia ou ser abstracto, apresentada como ficção, com o objectivo de tornar mais acessível a mensagem.
Guião de leitura •  Quem representam os  homens da caverna?  •  O que representa o mundo da caverna?  •  O que vêem os prisioneiros?   •  O que representa a luz do Sol?  •  Quem representa o prisioneiro que consegue libertar-se?  •  Ao regressar à caverna como é recebido pelos outros prisioneiros?
Proposta de análise Numa alegoria, temos de inventariar as  imagens , depois os  conceito s que elas veiculam, relacionando ambos.   Manual, página 22
Proposta de análise ,[object Object],[object Object],    A caverna O mundo sensível Os prisioneiros Condição humana Trevas Ignorância Confusão sombras/objectos Indistinção   aparência/realidade
Proposta de análise ,[object Object],[object Object],Dificuldade de olhar a luz e os  objectos Força dos hábitos adquiridos Dificuldade do despertar e  resistência dos prisioneiros Perturbação dos prisioneiros ao descobrir o mundo exterior Etapas da ascensão até ao mundo exterior Espanto filosófico Poder do conformismo Progressiva eliminação dos preconceitos
Proposta de análise ,[object Object],[object Object],Contemplação da luz do Sol Conhecimento da verdade Comparação mundo exterior/  vida na caverna O regresso do filósofo à caverna Compreensão da situação na caverna Amor/dever do filósofo Trabalho de análise Tomada de consciência/ mutação do modo de ser Perigosidade de falar a verdade Risco do filósofo
Proposta de análise ,[object Object],[object Object]
Proposta de análise ,[object Object],1. Como libertar-se das trevas e aceder ao conhecimento  (a luz do Sol)? 2. Como mudar se não temos consciência da ignorância?   b.  Problema
Proposta de análise ,[object Object],>>> C.  Tese do autor
Proposta de análise   Tese  do autor       Esta alegoria caracteriza o imobilismo da existência dos humanos;      vivemos mergulhados na ilusão e na inconsciência; acorrentados    à nossa ignorância. Mas podemos libertar-nos e alcançar o conhecimento   Com efeito, segundo Platão:   1.  os humanos (os prisioneiros) vivem num    estado de inconsciência causada pela    ignorância   2.  só uma minoria consegue libertar-se    3.  libertar-se é aceder à Sabedoria através    da Filosofia
Proposta de análise d.  Argumentos ▪  vivemos acorrentados na escuridão, não temos a experiência de outros modos de ver a nossa existência; ▪  não temos consciência da nossa ignorância e por comodismo e medo não queremos mudar; ▪  no entanto, a mudança é possível e vale a pena sair da caverna; ▪  essa mudança exige esforço, aprendizagem contínua e gradual; ▪  aquele que sai e se libertou, compreendeu; ▪  ao compreender alegrou-se, lamentou a situação dos prisioneiros e decide tentar libertá-los.
Conclusão Na Alegoria a  Filosofia  corresponde a uma  actividade difícil  que exige  disciplina intelectual ,  esforço crítico e autocrítico .   CARACTERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FILOSÓFICA •   Lança a  dúvida  sobre o que nos habituamos a considerar verdadeiro sem razões para tal •   Exige que  avaliemos  os nossos  preconceitos , as nossas crenças mais básicas  •  É  crítica,  pressupõe uma análise cuidadosa e imparcial de todas as ideias para determinar as  razões  da sua verdade ou falsidade.
CARACTERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FILOSÓFICA  (cont.) •  A crítica filosófica exerce-se mediante o  pensamento argumentativo •  Pressupõe uma  tomada de posição  devidamente fundamentada, o que corresponde ao uso de um  pensamento livre e autónomo •  Opõe-se ao  dogmatismo APESAR DE DÍFICIL, ESTA AVENTURA VALE A PENA…
Conclusão ,[object Object],[object Object],Aprender  a ver a realidade sob nova perspectiva Libertar-nos  do pseudo-saber Pensar  por nós próprios Procurar  orientação para a existência Alcançar  autonomia  e  liberdade   através do saber
O valor ou utilidade da filosofia  (cont.) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

More Related Content

What's hot

A classificação das proposições categóricas
A classificação das proposições categóricasA classificação das proposições categóricas
A classificação das proposições categóricasLuis De Sousa Rodrigues
 
Argumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosArgumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosIsabel Moura
 
Relatório biologia 10ºano - membrana celular
Relatório biologia 10ºano - membrana celularRelatório biologia 10ºano - membrana celular
Relatório biologia 10ºano - membrana celularAMLDRP
 
Ficha de trabalho- falácias informais
Ficha de trabalho- falácias informaisFicha de trabalho- falácias informais
Ficha de trabalho- falácias informaisIsabel Moura
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lurdes Augusto
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante""Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"VniaRodrigues30
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formalAlan
 
A falácia da petição de princípio
A falácia da petição de princípioA falácia da petição de princípio
A falácia da petição de princípioLuis De Sousa Rodrigues
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaFilazambuja
 
Resumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11ºResumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11ºmalaiko
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millLuis De Sousa Rodrigues
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoIsabel Moura
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
 
Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Jorge Barbosa
 

What's hot (20)

A classificação das proposições categóricas
A classificação das proposições categóricasA classificação das proposições categóricas
A classificação das proposições categóricas
 
Argumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosArgumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivos
 
Relatório biologia 10ºano - membrana celular
Relatório biologia 10ºano - membrana celularRelatório biologia 10ºano - membrana celular
Relatório biologia 10ºano - membrana celular
 
Ficha de trabalho- falácias informais
Ficha de trabalho- falácias informaisFicha de trabalho- falácias informais
Ficha de trabalho- falácias informais
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Falácias
FaláciasFalácias
Falácias
 
Cantigas de amigo
Cantigas de amigoCantigas de amigo
Cantigas de amigo
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante""Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formal
 
A falácia da petição de princípio
A falácia da petição de princípioA falácia da petição de princípio
A falácia da petição de princípio
 
Comparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhnComparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhn
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosófica
 
Resumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11ºResumo e questões filosofia 11º
Resumo e questões filosofia 11º
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimento
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
DESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANODESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANO
 
Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia
 

Viewers also liked

Viewers also liked (11)

Mito da Caverna de Platão
Mito da Caverna de PlatãoMito da Caverna de Platão
Mito da Caverna de Platão
 
Slides
SlidesSlides
Slides
 
Diferença entre tese e argumento
Diferença entre tese e argumentoDiferença entre tese e argumento
Diferença entre tese e argumento
 
Alegoria da Caverna 4
Alegoria da Caverna 4Alegoria da Caverna 4
Alegoria da Caverna 4
 
O Mito da Caverna - Platão
O Mito da Caverna - PlatãoO Mito da Caverna - Platão
O Mito da Caverna - Platão
 
A alegoria da caverna de platão e ética
A alegoria da caverna de platão e éticaA alegoria da caverna de platão e ética
A alegoria da caverna de platão e ética
 
Mito da caverna de Platão - versão Maurício de Souza (em quadrinhos)
Mito da caverna de Platão - versão Maurício de Souza (em quadrinhos)Mito da caverna de Platão - versão Maurício de Souza (em quadrinhos)
Mito da caverna de Platão - versão Maurício de Souza (em quadrinhos)
 
Simbología Alegoria de la Caverna
Simbología Alegoria de la CavernaSimbología Alegoria de la Caverna
Simbología Alegoria de la Caverna
 
Alegoria da Caverna 10
Alegoria da Caverna 10Alegoria da Caverna 10
Alegoria da Caverna 10
 
O mito da caverna
O mito da cavernaO mito da caverna
O mito da caverna
 
Argumentos
ArgumentosArgumentos
Argumentos
 

Similar to A Alegoria Da Caverna 2008 09

A Alegoria Da Caverna 2008 09
A Alegoria Da Caverna 2008 09A Alegoria Da Caverna 2008 09
A Alegoria Da Caverna 2008 09guest50af8
 
O mito da caverno por marilena chaui
O mito da caverno por marilena chauiO mito da caverno por marilena chaui
O mito da caverno por marilena chauiGlaudemir Lima
 
Alegoria da caverna
Alegoria da cavernaAlegoria da caverna
Alegoria da cavernaCorina Jesus
 
1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf
1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf
1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdfssuser86113f
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasGenilma Sousa
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicaswprrangel
 
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vidaUA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vidaSavioPereira45
 
Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21Filosofia
 
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.pptCAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.pptMarcoAntonio251662
 
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 Revisadoelisamello
 
O mito da caverna de platão
O mito da caverna de platãoO mito da caverna de platão
O mito da caverna de platãoPhyllipe Leen
 

Similar to A Alegoria Da Caverna 2008 09 (20)

A Alegoria Da Caverna 2008 09
A Alegoria Da Caverna 2008 09A Alegoria Da Caverna 2008 09
A Alegoria Da Caverna 2008 09
 
O mito da caverno por marilena chaui
O mito da caverno por marilena chauiO mito da caverno por marilena chaui
O mito da caverno por marilena chaui
 
Apostila 1 filosofia cpia
Apostila 1 filosofia   cpiaApostila 1 filosofia   cpia
Apostila 1 filosofia cpia
 
Conhecer é Agir
Conhecer é AgirConhecer é Agir
Conhecer é Agir
 
Alegoria da caverna
Alegoria da cavernaAlegoria da caverna
Alegoria da caverna
 
1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf
1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf
1o-ano-filosofia-aulas-13-e-14-platao.pdf
 
Filosofia m2 a1
Filosofia m2 a1Filosofia m2 a1
Filosofia m2 a1
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicas
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicas
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicas
 
O mundo e a filosofia
O mundo e a filosofiaO mundo e a filosofia
O mundo e a filosofia
 
Prova filosofia-1b-
Prova filosofia-1b-Prova filosofia-1b-
Prova filosofia-1b-
 
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vidaUA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
 
Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21
 
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.pptCAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
 
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Filosofia 2 Fase Aula 01 E 02 2007 Revisado
 
Platâo
PlatâoPlatâo
Platâo
 
Cap.10.pptx
Cap.10.pptxCap.10.pptx
Cap.10.pptx
 
Alegoria da caverna
Alegoria da cavernaAlegoria da caverna
Alegoria da caverna
 
O mito da caverna de platão
O mito da caverna de platãoO mito da caverna de platão
O mito da caverna de platão
 

A Alegoria Da Caverna 2008 09

  • 1. I Módulo Inicial Iniciação à Actividade Filosófica
  • 2. SUMÁRIO Análise do texto “Alegoria da Caverna”, de Platão: - caracterização da Filosofia; - valor e utilidade da Filosofia. I Módulo Inicial Iniciação à Actividade Filosófica
  • 3. “ Alegoria da Caverna” Manual página 22 Alegoria é uma representação figurativa de uma proeza, de uma virtude, de uma ideia ou ser abstracto, apresentada como ficção, com o objectivo de tornar mais acessível a mensagem.
  • 4. Guião de leitura • Quem representam os homens da caverna? • O que representa o mundo da caverna? • O que vêem os prisioneiros? • O que representa a luz do Sol? • Quem representa o prisioneiro que consegue libertar-se? • Ao regressar à caverna como é recebido pelos outros prisioneiros?
  • 5. Proposta de análise Numa alegoria, temos de inventariar as imagens , depois os conceito s que elas veiculam, relacionando ambos. Manual, página 22
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Proposta de análise Tese do autor Esta alegoria caracteriza o imobilismo da existência dos humanos; vivemos mergulhados na ilusão e na inconsciência; acorrentados à nossa ignorância. Mas podemos libertar-nos e alcançar o conhecimento Com efeito, segundo Platão: 1. os humanos (os prisioneiros) vivem num estado de inconsciência causada pela ignorância 2. só uma minoria consegue libertar-se 3. libertar-se é aceder à Sabedoria através da Filosofia
  • 13. Proposta de análise d. Argumentos ▪ vivemos acorrentados na escuridão, não temos a experiência de outros modos de ver a nossa existência; ▪ não temos consciência da nossa ignorância e por comodismo e medo não queremos mudar; ▪ no entanto, a mudança é possível e vale a pena sair da caverna; ▪ essa mudança exige esforço, aprendizagem contínua e gradual; ▪ aquele que sai e se libertou, compreendeu; ▪ ao compreender alegrou-se, lamentou a situação dos prisioneiros e decide tentar libertá-los.
  • 14. Conclusão Na Alegoria a Filosofia corresponde a uma actividade difícil que exige disciplina intelectual , esforço crítico e autocrítico . CARACTERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FILOSÓFICA • Lança a dúvida sobre o que nos habituamos a considerar verdadeiro sem razões para tal • Exige que avaliemos os nossos preconceitos , as nossas crenças mais básicas • É crítica, pressupõe uma análise cuidadosa e imparcial de todas as ideias para determinar as razões da sua verdade ou falsidade.
  • 15. CARACTERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FILOSÓFICA (cont.) • A crítica filosófica exerce-se mediante o pensamento argumentativo • Pressupõe uma tomada de posição devidamente fundamentada, o que corresponde ao uso de um pensamento livre e autónomo • Opõe-se ao dogmatismo APESAR DE DÍFICIL, ESTA AVENTURA VALE A PENA…
  • 16.
  • 17.