O documento descreve uma visita ao terraço no topo do Arco da Rua Augusta em Lisboa, oferecendo uma vista panorâmica única sobre a cidade. O acesso é feito através de uma pequena porta e escadas em caracol, subindo mais de cem degraus até chegar a um amplo terraço com vista sobre a Baixa, o Castelo, o Tejo e além. A vista proporciona uma nova perspetiva sobre o tamanho do Arco e das estátuas que o adornam.
2. Um amigo
conseguiu a
proeza de
marcar uma
visita ao Arco
da Rua
Augusta.
Fez o favor
de me
estender o
convite e eu
não me fiz
rogado.
3. O acesso ao interior do arco está discretamente escondido sob a
forma de uma pequena porta verde. A porta dá acesso a uma
apertada escada em caracol .
4. A apertada escada em caracol leva-nos, depois de vencidas umas boas
dezenas de degraus, a uma câmara vazia ,ao nível dos telhados dos
ministérios, e que é soberbamente iluminada através de uma claraboia.
5. Mas o melhor está lá em cima. Depois de mais algumas dezenas de degraus em
caracol, mais de cem ao todo, chega-se a um amplo terraço, de onde se tem uma vista
única sobre a Baixa, o Castelo, o Terreiro do Paço, o Tejo e ainda mais além (o que
também mostraria, tivesse eu uma máquina apropriada).
7. Àquela distância da rua, o bulício da Baixa cala-se e o único som que
se ouve é o do mecanismo do relógio, iluminado pelos raios de sol
vindos do tecto.
8. Só ali me apercebi do tamanho descomunal do Arco, da altura a que está da rua e
da dimensão brutal das estátuas (que representam a Glória coroando o Génio e o
Valor), coisas de que não nos apercebemos ao nível do solo.