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Higiene e Sanidade Animal I                                        Enfermagem Veterinária




           VACINAÇÃO ANIMAL


                                           Grupo nº 1
                                           Adelaide Farias            nº 1634
                                           Pedro Carvalho             nº 1637



                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                                     1
Organização Internacional de Epizootia
                                   (O.I.E.)

A O.I.E. é uma organização intergovernamental criada por uma convenção
internacional de 25 de Janeiro de 1924, constituída por 28 países. Em
Março de 2004, a O.I.E. contava com 166 países membros e a sua sede
fica em Paris. As incursões da peste bovina na Europa e particularmente a
epizootia que se produziu na Bélgica em 1920, foram o motivo pelo que se
criou a Organização Internacional de Epizootia em 1924.




                      Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                      Veterinária                       2
Adjectivo do latim




                     Vaccinae
                     (de vaca)




                         Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                         Veterinária                3
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                4
Raiva


Cólera


                                Carbúnculo
                                Bacteriano

Tuberculose




    Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                    Veterinária                5
1950




                       Frenkel



Vallée
                                                    Capstik




          Waldman




         Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                         Veterinária                          6
Vacinação Animal



   Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                   Veterinária                7
Vacinação


Única medida, disponível para prevenir doenças infecciosas.


                  Vantagens                               Único método disponível



               Prevenir, Curar
           Ausência espectros virais




               Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                               Veterinária                                          8
Ambiente
                                    Aumentar bem estar animal




Prevenção sofrimento causado                  Consequente tratamento
        pela doença                                  curativo



                                                    •Resistência aos antibióticos
                                                    •Resíduos nos alimentos


                     Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                     Veterinária                                    9
Prevenir infecção

Vacina
s


                                                Prevenir sinais
                                             clínicos da doença




         Produzir imunidade estéril




                      Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                      Veterinária                 10
Vacinas DIVA




                                               Animais
                 +
 Testes diagnostico




                                 (distinção)
                                               vacinados / infectados
           Animais previamente
               vacinados




Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                                             11
As razões para desenvolver vacinas veterinárias agora
são múltiplas:

Para proteger a saúde dos animais - Para eliminar / erradicar uma
infecção,
Para melhorar o bem-estar animal,
Para proteger a saúde pública,
Para proteger os consumidores de alguns riscos que podem estar
ligados a produtos derivados de animais produtores de alimentos,
Para proteger o ambiente e a biodiversidade,
Para evitar a emergência de agentes patogénicos resistentes a drogas
disponíveis,
 Promover uma agricultura sustentável.


                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                     12
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                13
Politica dos 3 R`s
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                                     14
As vacinas, ao contrário dos tratamentos terapêuticos, são a
melhor maneira de evitar o sofrimento dos animais, uma vez que
impede a doença evitando a necessidade de abate, como parte da
implementação do abate sanitário.


Além disso, devido à curta vida de muitos animais de produção,
só precisam de ser vacinados uma vez, enquanto que os
tratamentos geralmente exigem intervenções repetidas.




                    Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                    Veterinária                   15
Outra área de melhoria do bem-estar animal é o uso de vacinas para
imunocastração de machos suínos para evitar a castração cirúrgica. O uso de
vacinas, nos sistemas de produção animal é muitas vezes também mais
ambiental, uma vez que reduz o uso de produtos químicos.




De especial interesse é os ensaios realizados na Austrália para reduzir o
metano emitido pelos ruminantes vacinando-os contra a Archeobacteria do
rumem, embora, infelizmente, isso tem tido pouco sucesso por enquanto.




                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                      16
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                17
A varíola foi a primeira doença infecciosa extinta
da face da Terra pela vacinação preventiva. A
história   da   vacina   anti-varíola       merece          ser
relembrada pela magnitude da vitória alcançada e
pela esperança que o método nos trouxe de obter a
erradicação de outras doenças infecciosas.
Em 1980, menos de 200 anos após a descoberta
                                                                       Fig.1:
da vacina, a Organização Mundial de Saúde                              Edward Jenner (1749-1823)

declarava erradicada a varíola da face da Terra.
                                                                   varíola humana (smallpox)
                                                                   varíola bovina (cowpox)
                            Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                            Veterinária                                            18
A vacina contra a varíola, apesar de suas particularidades, serviu de
inspiração para o desenvolvimento de uma campanha de vacinação contra
outras doenças.




                      “une maladie, un vaccin”




                       Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                       Veterinária                       19
A história da vacina contra a varíola, uma
                                                doença do Homem, desconhecendo qualquer
                                                reservatório animal, pode ser resumida como a
                                                substituição da inoculação com varíola humana
                                                por inoculação com cowpox, um procedimento de
                                                Edward Jenner.
                                                A utilização de cowpox é geralmente visto como
                                                um notável avanço.

Fig.2:
Decisão do tribunal soberano de Lorraine e
Barrois
proíbe a inoculação da varíola (1765)
Fonte: Reproduzido de Mémoires des vaches et
des boeufs publicados
por Equinoxe




                                       Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                                       Veterinária                            20
Durante o século XIX tornou-se necessário
revacinar, a fim de reactivar a imunidade, uma
vez que esta tende a diminuir ao longo dos anos.
 A necessidade de revacinar complicou a tarefa
dos serviços de saúde e a incompreensão por
parte do público, obrigando-o a repetir um
procedimento ao qual tinham sido levados a
acreditar ser permanente.
A rápida disseminação por todo o mundo sobre
aos resultados da vacina levam os governos a
tomar medidas favoráveis para que se reduzam                           Fig.3:
                                                                       Histórico tratado sobre os perigos do vacina
os efeitos devastadores da epizootia nas suas                          por P. Chappon, 1803
                                                                       Fonte: P.-P. Pastoret, colecção pessoal

populações.
                            Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                            Veterinária                                                        21
Ao observar a origem das vacinas modernas é
                                                inevitavelmente um confronto com a lenda de
                                                Louis Pasteur, que apresenta uma imagem de um
                                                homem de génio.
                                                 De facto, ao rastrear o caminho de sua
                                                investigação científica, é fácil identificar quem fez
                                                o seu trabalho possível e cujos nomes foram
                                                apagados por sua glória.
                                                Ele obteve informações de profissionais e
                                                especialistas veterinários, agrónomos, cirurgiões,
                                                agricultores e vaqueiros.
Fig.4:
Retrato de Louis Pasteur (1822-1895) em 1865
                                                Destes, os                veterinários   e   criadores
                                                desempenharam um papel preponderante.

                                         Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                                         Veterinária                               22
‘We now have virus vaccines. These vaccines can
       protect against death, without being lethal themselves”



Na época ele tinha apenas duas vacinas disponíveis, sendo que ambas
foram vacinas veterinárias, uma ave doméstica contra a Cólera e
outra contra   o   Anthrax         (carbúnculo). Os               Veterinários   foram
tradicionalmente muito envolvidos na tentativa de encontrar formas de
prevenir as doenças que iam desfalcando os rebanhos.
A descoberta dos micróbios, a demonstração de sua patogénica,
particularmente, a sua cultura em laboratório preparou o caminho para o
desenvolvimento de novas técnicas de prevenção, enquanto que ao
mesmo tempo, fornece modelos animais necessários para experiencias
na medicina humana.


                       Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                       Veterinária                                       23
Fig.5: Louis Pasteur com a sua equipa em 1894

Da esquerda para a direita (atrás): Eugène Viala, Paul Reboud, Marcel Mérieux, Auguste Chaillou, Amédée Borrel, Louis Marmier, Auguste Marie,
Andrien Veillon, Ernest Fernbach, Auguste Fernbach.

Da esquerda para a direita (frente): Albert Calmette, Louis Martin, Emile Roux, Louis Pasteur, Edmond Nocard, Henri Pottevin, Félix Mesnil
Fonte: Reproduzido da Merial (




                                                 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                                                 Veterinária                                                                 24
“Se a raiva pode ser atribuída a acção de um organismo microscópico,
seria talvez através dos recursos naturais da ciência encontrar um meio de
atenuar a acção do vírus da presente doença e posteriormente colocá-la,
em primeiro lugar para proteger os cães e, em seguida, para proteger os
seres humanos.”
                                                                     Louis Pasteur (1822-1895)




 A pedra principal da ciência Pasteuriana foi a vacina contra a raiva e a
colaboração com veterinários foi a prova mais importante.
Trata-se de uma vacina humana contra uma doença animal.
 Os seres humanos só se tornam infectados com um infeliz acidente e não
desempenham um papel no ciclo natural da raiva, pois uma vez que o doença se
desenvolve num paciente humano, virtualmente nunca é transmitida a outros.

                          Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                          Veterinária                                  25
Antraz era uma fonte constante de preocupação para os agricultores
confrontados com o gravidade dos surtos que afectavam os rebanhos em
pastagem, os chamados champs maudits ( campos amaldiçoados).


A equipe de trabalho, com Louis Pasteur tentou atenuar as bactérias em
laboratório, comparando diferentes métodos.




                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                       26
Henry Toussaint, propôs que, se os animais fossem vacinados com sangue
aquecido a 55 ° C então eles poderiam sobreviver a outra inoculação letal.
Ele imunizou com sucesso cinco ovelhas utilizando esta técnica e aplicou o método
laboratorial no campo sendo a prova decisiva.

Louis Pasteur sujeitou-se ainda a sua famosa reputação, numa exploração em
Pouilly-le-Fort, perto de Paris.
 No presença de um vasto público constituído por agricultores e veterinários, ele
comparou o comportamento dos ovinos vacinados e não vacinados. Inicialmente, a
vacina consistiu de uma cultura atenuada pelo simples aquecimento, contudo,
discípulos de Pasteur convenceram-no a tomar a precaução de utilizar uma cultura
atenuada também contendo um anti-séptico conhecidos por inibir a formação de
esporos «o segredo de Pouilly-le-Fort e, dessa forma, salvou o dia.

                                   Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                                   Veterinária                 27
Vacinação contra zoonoses de importância económica e social



Doença mortal em                         Vectores vacinados                           Vectores não vacinados
Humanos
Raiva                                    Cão, gato, vida selvagem                     Morcego
Influenza (aviaria)                      Broilers, suínos                             Pássaros selvagens
Encefalite viral                         Cavalos, suínos                              Pássaros selvagens
Sindroma agudo                           Nenhum *                                     Morcego, gato
respiratório
 Quadro nº 1

 * Para esta doença não há método prático para administrar vacinas na vida selvagem



                                       Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                                       Veterinária                                             28
Tuberculosis
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                29
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                30
A vacinação contra a tuberculose ainda é baseada na vacina de Calmette
e Guérin, BCG, (Bacilo de Calmette e Guérin), fruto da colaboração entre
um médico e um veterinário.


Em 1882, Robert Koch (1843-1910) descobriu o bacilo responsável pela
tuberculose no ser humano e em bovinos.


                   Mycobacterium tuberculosis

                   Mycobacterium bovis



                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                        31
“O     gado    não adquire      100%         de      protecção,           embora   todas    as
precauções tinham sido tomado durante a experiencia.”



     Em França o primeiro ensaio clínico da BCG tomou local, envolvendo
     um recém-nascido numa família com um histórico de tuberculose.


     O pediatra, Weill-Hallé, administrou várias doses da BCG com uma
     colher. Confrontados com a perspectiva de uma quase inevitável
     contaminação,    os   pais       haviam          preferido         tentar   uma   vacina
     desconhecida em vez de ter de enviar a criança para fora de casa.


                             Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                             Veterinária                                        32
Durante os anos que se seguiram, a investigação científica foi marcada
por uma cruzamento constante entre tuberculose humana e bovina.


Por seu lado, Calmette demonstrou a redução na mortalidade por
tuberculose   em     crianças vacinadas               com          a   vacina   após    um
acompanhamento de vários anos, sendo a expansão do BCG humana
um argumento a favor da vacinação bovina.

O uso do BCG não foi incluída na legislação francesa para a protecção
dos    bovinos     contra     a      tuberculose,            votada       em    1933,
e manteve-se ao critério dos agricultores.


                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                                          33
Até a presente data, a vacina BCG em humanos tem continuado a
desenvolver uma solitária discussão. Ainda não foi substituída por uma
vacina   geneticamente      modificada,           embora            várias   equipas   estão
activamente aliciadas na investigação, nomeadamente no Instituto Pasteur
em Paris.


Devido à sua inocuidade, como claramente demonstrado durante um
século de utilização em seres humanos, a BCG também foi pensada como
um possível vector, através de a utilização da engenharia genética, a
vacina de antigénios para prevenir doenças que não a tuberculose.


                         Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                         Veterinária                                           34
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                35
Gaston Ramon desenvolveu uma vacina
anti-tétano em 1924, constituída pela toxina
do tétano tratada com formaldeído e calor, a
que ele chamava de 'anatoxin‘.
Esta descoberta veio a revelar-se um
modelo para muitos aplicações posteriores.


Ele propôs também que a eficácia desta
"anatoxin" poder ser melhorada através da
utilização,   dos   antígenios      específicos,
substâncias conhecidas como adjuvantes
de imunidade, tais como o hidróxido de                      Fig.6:
                                                            Gaston Ramon (1886-1963)
                                                            Veterinário do Instituto Pasteur e posteriormente
alumínio,     criando    assim a          primeira          Director Geral da World Organization for Animal Health
                                                            (OIE) desde 1949 até 1959
adjuvanted vaccine.
                          Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                          Veterinária                                                         36
A utilização destes "anatoxin“        em associação com hidróxido de alumínio
deveriam ser adaptados num programa de vacinação, contribuindo assim para
evitar a temida ocorrência na forma de difteria infantil ainda hoje conhecida
como "crupe", que tinha sido há muito tempo uma praga em toda as áreas
rurais da Europa, e tétano, uma doença que naqueles dias provaram
frequentemente ser fatal quando mesmo as mais superficiais das feridas eram
infectadas com o bacilo.


Durante a Segunda Guerra Mundial, o doença teve um pesado tributo entre
os soldados feridos durante batalhas. Posteriormente, parece injusto que este
avanço fundamental na prevenção de infecções de toxinas não trouxe ao seu
descobridor um reconhecimento universal.


                           Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                           Veterinária                      37
Exemplos de Ajuvant:


Adjuvant                                          Activação do Adjuvant
CpG ácido desoxirribonucleico                     Ovelhas. suínos, macacos, animais de
                                                  laboratório, Humanos
péptidos                                          Animais de laboratório
Ácido ribonucleico simples                        Macacos, animais de laboratório
poliphosphonases                                  Ovelhas, animais de laboratório

Quadro nº2




                             Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                             Veterinária                                 38
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                39
Na Europa, a peste bovina foi a principal praga do gado até ao final do
século XIX, quando foi eliminada. Ao mesmo tempo a peste bovina foi
introduzida com efeitos devastadores em África, onde se dizimou em grande
escala bovinos e populações de búfalos (Syncerus caffer), juntamente com
outros ruminantes domésticos e muitas espécies selvagens.

É notável que foi eliminada da Europa até ao final do século XIX pela
simples aplicação de medidas sanitárias, antes da natureza do agente
infeccioso ser conhecido.
De facto, a capacidade de controlar a peste bovina foi muitas vezes
considerada                    como                              uma   medida
de qualidade dos serviços veterinários do país.


                            Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                            Veterinária                    40
Quando a    peste   bovina      foi    reintroduzida              na   Bélgica   em   1920,
e novamente eliminada exclusivamente por medidas sanitárias, no espaço
de sete meses e sem propagação aos países vizinhos, a história da
medicina profilática contra a peste bovina ilustra a evolução do pensamento
médico.

O sucesso do isolamento do vírus em cultura de células levou ao
desenvolvimento in vitro de uma cepa atenuada e a partir desta, a
produção de um vacina segura e altamente eficaz.




                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                                        41
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                42
A protecção dos rebanhos contra as consequências da febre aftosa tem sido
uma preocupação para os criadores de gado ao longo dos séculos,
provavelmente     desde      a       antiguidade.         A     vacinação       é     um     recente
desenvolvimento (entre as duas Guerras Mundiais) na história da exploração
animal, e foi precedida por várias medidas alternativas, todas elas orientadas
para proteger os animais e as perdas induzidas pela ameaça da doença.

A mais antiga conhecida estratégia utilizada pelos criadores de gado
no passado para conferir protecção activa no seu rebanho foi a pratica
“aphtisation”   logo   que       o    primeiro         caso       de    febre       aftosa   fosse
observado no rebanho ou na vizinhança.



                             Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                             Veterinária                                          43
O efeito do Programa Nacional de Vacinação em França entre 1962 e 1992.




                     Gráfico nº 1




                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                       44
Os efeitos comparativos do Programa de Vacinação Nacional em França e
na Alemanha.




                       Gráfico nº 2




                        Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                        Veterinária                     45
Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                Veterinária                46
O espantoso desenvolvimento de novas tecnologias leva a que hoje se
estude a genética microbiana e animal.


Estes estudos possibilitam uma melhor compreensão das vias moleculares
da biologia , dos agentes patogénicos no sistema imunitário dos hospedeiros
e as inter-relações entre hospedeiro e agente patogénico.


As rápidas mutações originadas pelas replicações e recombinações do
material genético, da afinidade de certas estirpes em infecções simultâneas
provocam a variabilidade antigénica do RNA do vírus.



                         Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                         Veterinária                      47
Entre os vírus que apresentam variabilidade antigénica podemos
mencionar a Influenza suína, a Febre aftosa e a Língua azul.


Para a eficácia de uma vacinação sobre estes vírus precisamos de recorrer
também a programas de vigilância.


Dos serótipos circulantes e da sua evolução afim de assegurar que as
estirpes vacinais neutralizam o vírus de campo, a O.I.E. estabeleceu regras
internas de caracterização de serótipos para que uma rápida vacina se
possa obter para comercialização/ autorização.



                         Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                         Veterinária                      48
Por exemplo o aparecimento e a propagação da Língua Azul na Europa
intensificaram a avaliação da inocuidade e eficácia das vacinas em particular
a protecção cruzada contra cada serótipos e entre eles.




                    Figura nº 7




                                  Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                                  Veterinária                   49
Diagrama que mostra a aproximação Genómica para obter vacinas




Figura nº 8


                            Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                            Veterinária                 50
Língua Azul em África / diferentes classificações




Figura nº 9


                             Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                             Veterinária                51
Localização da Língua Azul no Continente Africano com os intervalos de
     tempo e o registo dos serótipos.




Figura nº 10


                            Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                            Veterinária                       52
A bioinformática tornou-se uma poderosa abordagem na concepção de
vacinas.


O impacto da aplicação da bioinformática no desenho racional de
vacinas será muito importante no futuro.


Péptidos sintéticos têm sido considerados ser a próxima geração de
vacinas, no entanto, existem diversas dificuldades técnicas na utilização de
péptidos como vacinas muitos dos obstáculos podem ser superados pela
abordagem á bioinformática.


                          Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
                                          Veterinária                      53
Actualmente, existem muitos desafios nas áreas da saúde animal da
doença, prevenção e erradicação.


A Bioinformática pode permitir-nos tomar em consideração todas as
informações relevantes, incluindo a diversidade genética dos hospedeiros e
patogénicos,   para   formular vacinas          que       têm        efeitos   mais   amplos,
independentemente das variações.


Combinar Genómica, biotecnologia e bioinformática pode nos fornecer um
conhecimento mais detalhado para o desenvolvimento de uma vacina. No
entanto, as ferramentas e infra-estruturas para facilitar estas aplicações na
saúde dos animais têm ainda de ser totalmente desenvolvidas.
                          Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem
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  • 1. Higiene e Sanidade Animal I Enfermagem Veterinária VACINAÇÃO ANIMAL Grupo nº 1 Adelaide Farias nº 1634 Pedro Carvalho nº 1637 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 1
  • 2. Organização Internacional de Epizootia (O.I.E.) A O.I.E. é uma organização intergovernamental criada por uma convenção internacional de 25 de Janeiro de 1924, constituída por 28 países. Em Março de 2004, a O.I.E. contava com 166 países membros e a sua sede fica em Paris. As incursões da peste bovina na Europa e particularmente a epizootia que se produziu na Bélgica em 1920, foram o motivo pelo que se criou a Organização Internacional de Epizootia em 1924. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 2
  • 3. Adjectivo do latim Vaccinae (de vaca) Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 3
  • 4. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 4
  • 5. Raiva Cólera Carbúnculo Bacteriano Tuberculose Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 5
  • 6. 1950 Frenkel Vallée Capstik Waldman Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 6
  • 7. Vacinação Animal Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 7
  • 8. Vacinação Única medida, disponível para prevenir doenças infecciosas. Vantagens Único método disponível Prevenir, Curar Ausência espectros virais Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 8
  • 9. Ambiente Aumentar bem estar animal Prevenção sofrimento causado Consequente tratamento pela doença curativo •Resistência aos antibióticos •Resíduos nos alimentos Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 9
  • 10. Prevenir infecção Vacina s Prevenir sinais clínicos da doença Produzir imunidade estéril Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 10
  • 11. Vacinas DIVA Animais + Testes diagnostico (distinção) vacinados / infectados Animais previamente vacinados Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 11
  • 12. As razões para desenvolver vacinas veterinárias agora são múltiplas: Para proteger a saúde dos animais - Para eliminar / erradicar uma infecção, Para melhorar o bem-estar animal, Para proteger a saúde pública, Para proteger os consumidores de alguns riscos que podem estar ligados a produtos derivados de animais produtores de alimentos, Para proteger o ambiente e a biodiversidade, Para evitar a emergência de agentes patogénicos resistentes a drogas disponíveis,  Promover uma agricultura sustentável. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 12
  • 13. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 13
  • 14. Politica dos 3 R`s Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 14
  • 15. As vacinas, ao contrário dos tratamentos terapêuticos, são a melhor maneira de evitar o sofrimento dos animais, uma vez que impede a doença evitando a necessidade de abate, como parte da implementação do abate sanitário. Além disso, devido à curta vida de muitos animais de produção, só precisam de ser vacinados uma vez, enquanto que os tratamentos geralmente exigem intervenções repetidas. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 15
  • 16. Outra área de melhoria do bem-estar animal é o uso de vacinas para imunocastração de machos suínos para evitar a castração cirúrgica. O uso de vacinas, nos sistemas de produção animal é muitas vezes também mais ambiental, uma vez que reduz o uso de produtos químicos. De especial interesse é os ensaios realizados na Austrália para reduzir o metano emitido pelos ruminantes vacinando-os contra a Archeobacteria do rumem, embora, infelizmente, isso tem tido pouco sucesso por enquanto. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 16
  • 17. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 17
  • 18. A varíola foi a primeira doença infecciosa extinta da face da Terra pela vacinação preventiva. A história da vacina anti-varíola merece ser relembrada pela magnitude da vitória alcançada e pela esperança que o método nos trouxe de obter a erradicação de outras doenças infecciosas. Em 1980, menos de 200 anos após a descoberta Fig.1: da vacina, a Organização Mundial de Saúde Edward Jenner (1749-1823) declarava erradicada a varíola da face da Terra. varíola humana (smallpox) varíola bovina (cowpox) Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 18
  • 19. A vacina contra a varíola, apesar de suas particularidades, serviu de inspiração para o desenvolvimento de uma campanha de vacinação contra outras doenças. “une maladie, un vaccin” Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 19
  • 20. A história da vacina contra a varíola, uma doença do Homem, desconhecendo qualquer reservatório animal, pode ser resumida como a substituição da inoculação com varíola humana por inoculação com cowpox, um procedimento de Edward Jenner. A utilização de cowpox é geralmente visto como um notável avanço. Fig.2: Decisão do tribunal soberano de Lorraine e Barrois proíbe a inoculação da varíola (1765) Fonte: Reproduzido de Mémoires des vaches et des boeufs publicados por Equinoxe Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 20
  • 21. Durante o século XIX tornou-se necessário revacinar, a fim de reactivar a imunidade, uma vez que esta tende a diminuir ao longo dos anos.  A necessidade de revacinar complicou a tarefa dos serviços de saúde e a incompreensão por parte do público, obrigando-o a repetir um procedimento ao qual tinham sido levados a acreditar ser permanente. A rápida disseminação por todo o mundo sobre aos resultados da vacina levam os governos a tomar medidas favoráveis para que se reduzam Fig.3: Histórico tratado sobre os perigos do vacina os efeitos devastadores da epizootia nas suas por P. Chappon, 1803 Fonte: P.-P. Pastoret, colecção pessoal populações. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 21
  • 22. Ao observar a origem das vacinas modernas é inevitavelmente um confronto com a lenda de Louis Pasteur, que apresenta uma imagem de um homem de génio.  De facto, ao rastrear o caminho de sua investigação científica, é fácil identificar quem fez o seu trabalho possível e cujos nomes foram apagados por sua glória. Ele obteve informações de profissionais e especialistas veterinários, agrónomos, cirurgiões, agricultores e vaqueiros. Fig.4: Retrato de Louis Pasteur (1822-1895) em 1865 Destes, os veterinários e criadores desempenharam um papel preponderante. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 22
  • 23. ‘We now have virus vaccines. These vaccines can protect against death, without being lethal themselves” Na época ele tinha apenas duas vacinas disponíveis, sendo que ambas foram vacinas veterinárias, uma ave doméstica contra a Cólera e outra contra o Anthrax (carbúnculo). Os Veterinários foram tradicionalmente muito envolvidos na tentativa de encontrar formas de prevenir as doenças que iam desfalcando os rebanhos. A descoberta dos micróbios, a demonstração de sua patogénica, particularmente, a sua cultura em laboratório preparou o caminho para o desenvolvimento de novas técnicas de prevenção, enquanto que ao mesmo tempo, fornece modelos animais necessários para experiencias na medicina humana. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 23
  • 24. Fig.5: Louis Pasteur com a sua equipa em 1894 Da esquerda para a direita (atrás): Eugène Viala, Paul Reboud, Marcel Mérieux, Auguste Chaillou, Amédée Borrel, Louis Marmier, Auguste Marie, Andrien Veillon, Ernest Fernbach, Auguste Fernbach. Da esquerda para a direita (frente): Albert Calmette, Louis Martin, Emile Roux, Louis Pasteur, Edmond Nocard, Henri Pottevin, Félix Mesnil Fonte: Reproduzido da Merial ( Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 24
  • 25. “Se a raiva pode ser atribuída a acção de um organismo microscópico, seria talvez através dos recursos naturais da ciência encontrar um meio de atenuar a acção do vírus da presente doença e posteriormente colocá-la, em primeiro lugar para proteger os cães e, em seguida, para proteger os seres humanos.” Louis Pasteur (1822-1895)  A pedra principal da ciência Pasteuriana foi a vacina contra a raiva e a colaboração com veterinários foi a prova mais importante. Trata-se de uma vacina humana contra uma doença animal.  Os seres humanos só se tornam infectados com um infeliz acidente e não desempenham um papel no ciclo natural da raiva, pois uma vez que o doença se desenvolve num paciente humano, virtualmente nunca é transmitida a outros. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 25
  • 26. Antraz era uma fonte constante de preocupação para os agricultores confrontados com o gravidade dos surtos que afectavam os rebanhos em pastagem, os chamados champs maudits ( campos amaldiçoados). A equipe de trabalho, com Louis Pasteur tentou atenuar as bactérias em laboratório, comparando diferentes métodos. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 26
  • 27. Henry Toussaint, propôs que, se os animais fossem vacinados com sangue aquecido a 55 ° C então eles poderiam sobreviver a outra inoculação letal. Ele imunizou com sucesso cinco ovelhas utilizando esta técnica e aplicou o método laboratorial no campo sendo a prova decisiva. Louis Pasteur sujeitou-se ainda a sua famosa reputação, numa exploração em Pouilly-le-Fort, perto de Paris.  No presença de um vasto público constituído por agricultores e veterinários, ele comparou o comportamento dos ovinos vacinados e não vacinados. Inicialmente, a vacina consistiu de uma cultura atenuada pelo simples aquecimento, contudo, discípulos de Pasteur convenceram-no a tomar a precaução de utilizar uma cultura atenuada também contendo um anti-séptico conhecidos por inibir a formação de esporos «o segredo de Pouilly-le-Fort e, dessa forma, salvou o dia. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 27
  • 28. Vacinação contra zoonoses de importância económica e social Doença mortal em Vectores vacinados Vectores não vacinados Humanos Raiva Cão, gato, vida selvagem Morcego Influenza (aviaria) Broilers, suínos Pássaros selvagens Encefalite viral Cavalos, suínos Pássaros selvagens Sindroma agudo Nenhum * Morcego, gato respiratório Quadro nº 1 * Para esta doença não há método prático para administrar vacinas na vida selvagem Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 28
  • 29. Tuberculosis Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 29
  • 30. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 30
  • 31. A vacinação contra a tuberculose ainda é baseada na vacina de Calmette e Guérin, BCG, (Bacilo de Calmette e Guérin), fruto da colaboração entre um médico e um veterinário. Em 1882, Robert Koch (1843-1910) descobriu o bacilo responsável pela tuberculose no ser humano e em bovinos. Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium bovis Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 31
  • 32. “O gado não adquire 100% de protecção, embora todas as precauções tinham sido tomado durante a experiencia.” Em França o primeiro ensaio clínico da BCG tomou local, envolvendo um recém-nascido numa família com um histórico de tuberculose. O pediatra, Weill-Hallé, administrou várias doses da BCG com uma colher. Confrontados com a perspectiva de uma quase inevitável contaminação, os pais haviam preferido tentar uma vacina desconhecida em vez de ter de enviar a criança para fora de casa. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 32
  • 33. Durante os anos que se seguiram, a investigação científica foi marcada por uma cruzamento constante entre tuberculose humana e bovina. Por seu lado, Calmette demonstrou a redução na mortalidade por tuberculose em crianças vacinadas com a vacina após um acompanhamento de vários anos, sendo a expansão do BCG humana um argumento a favor da vacinação bovina. O uso do BCG não foi incluída na legislação francesa para a protecção dos bovinos contra a tuberculose, votada em 1933, e manteve-se ao critério dos agricultores. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 33
  • 34. Até a presente data, a vacina BCG em humanos tem continuado a desenvolver uma solitária discussão. Ainda não foi substituída por uma vacina geneticamente modificada, embora várias equipas estão activamente aliciadas na investigação, nomeadamente no Instituto Pasteur em Paris. Devido à sua inocuidade, como claramente demonstrado durante um século de utilização em seres humanos, a BCG também foi pensada como um possível vector, através de a utilização da engenharia genética, a vacina de antigénios para prevenir doenças que não a tuberculose. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 34
  • 35. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 35
  • 36. Gaston Ramon desenvolveu uma vacina anti-tétano em 1924, constituída pela toxina do tétano tratada com formaldeído e calor, a que ele chamava de 'anatoxin‘. Esta descoberta veio a revelar-se um modelo para muitos aplicações posteriores. Ele propôs também que a eficácia desta "anatoxin" poder ser melhorada através da utilização, dos antígenios específicos, substâncias conhecidas como adjuvantes de imunidade, tais como o hidróxido de Fig.6: Gaston Ramon (1886-1963) Veterinário do Instituto Pasteur e posteriormente alumínio, criando assim a primeira Director Geral da World Organization for Animal Health (OIE) desde 1949 até 1959 adjuvanted vaccine. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 36
  • 37. A utilização destes "anatoxin“ em associação com hidróxido de alumínio deveriam ser adaptados num programa de vacinação, contribuindo assim para evitar a temida ocorrência na forma de difteria infantil ainda hoje conhecida como "crupe", que tinha sido há muito tempo uma praga em toda as áreas rurais da Europa, e tétano, uma doença que naqueles dias provaram frequentemente ser fatal quando mesmo as mais superficiais das feridas eram infectadas com o bacilo. Durante a Segunda Guerra Mundial, o doença teve um pesado tributo entre os soldados feridos durante batalhas. Posteriormente, parece injusto que este avanço fundamental na prevenção de infecções de toxinas não trouxe ao seu descobridor um reconhecimento universal. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 37
  • 38. Exemplos de Ajuvant: Adjuvant Activação do Adjuvant CpG ácido desoxirribonucleico Ovelhas. suínos, macacos, animais de laboratório, Humanos péptidos Animais de laboratório Ácido ribonucleico simples Macacos, animais de laboratório poliphosphonases Ovelhas, animais de laboratório Quadro nº2 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 38
  • 39. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 39
  • 40. Na Europa, a peste bovina foi a principal praga do gado até ao final do século XIX, quando foi eliminada. Ao mesmo tempo a peste bovina foi introduzida com efeitos devastadores em África, onde se dizimou em grande escala bovinos e populações de búfalos (Syncerus caffer), juntamente com outros ruminantes domésticos e muitas espécies selvagens. É notável que foi eliminada da Europa até ao final do século XIX pela simples aplicação de medidas sanitárias, antes da natureza do agente infeccioso ser conhecido. De facto, a capacidade de controlar a peste bovina foi muitas vezes considerada como uma medida de qualidade dos serviços veterinários do país. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 40
  • 41. Quando a peste bovina foi reintroduzida na Bélgica em 1920, e novamente eliminada exclusivamente por medidas sanitárias, no espaço de sete meses e sem propagação aos países vizinhos, a história da medicina profilática contra a peste bovina ilustra a evolução do pensamento médico. O sucesso do isolamento do vírus em cultura de células levou ao desenvolvimento in vitro de uma cepa atenuada e a partir desta, a produção de um vacina segura e altamente eficaz. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 41
  • 42. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 42
  • 43. A protecção dos rebanhos contra as consequências da febre aftosa tem sido uma preocupação para os criadores de gado ao longo dos séculos, provavelmente desde a antiguidade. A vacinação é um recente desenvolvimento (entre as duas Guerras Mundiais) na história da exploração animal, e foi precedida por várias medidas alternativas, todas elas orientadas para proteger os animais e as perdas induzidas pela ameaça da doença. A mais antiga conhecida estratégia utilizada pelos criadores de gado no passado para conferir protecção activa no seu rebanho foi a pratica “aphtisation” logo que o primeiro caso de febre aftosa fosse observado no rebanho ou na vizinhança. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 43
  • 44. O efeito do Programa Nacional de Vacinação em França entre 1962 e 1992. Gráfico nº 1 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 44
  • 45. Os efeitos comparativos do Programa de Vacinação Nacional em França e na Alemanha. Gráfico nº 2 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 45
  • 46. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 46
  • 47. O espantoso desenvolvimento de novas tecnologias leva a que hoje se estude a genética microbiana e animal. Estes estudos possibilitam uma melhor compreensão das vias moleculares da biologia , dos agentes patogénicos no sistema imunitário dos hospedeiros e as inter-relações entre hospedeiro e agente patogénico. As rápidas mutações originadas pelas replicações e recombinações do material genético, da afinidade de certas estirpes em infecções simultâneas provocam a variabilidade antigénica do RNA do vírus. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 47
  • 48. Entre os vírus que apresentam variabilidade antigénica podemos mencionar a Influenza suína, a Febre aftosa e a Língua azul. Para a eficácia de uma vacinação sobre estes vírus precisamos de recorrer também a programas de vigilância. Dos serótipos circulantes e da sua evolução afim de assegurar que as estirpes vacinais neutralizam o vírus de campo, a O.I.E. estabeleceu regras internas de caracterização de serótipos para que uma rápida vacina se possa obter para comercialização/ autorização. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 48
  • 49. Por exemplo o aparecimento e a propagação da Língua Azul na Europa intensificaram a avaliação da inocuidade e eficácia das vacinas em particular a protecção cruzada contra cada serótipos e entre eles. Figura nº 7 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 49
  • 50. Diagrama que mostra a aproximação Genómica para obter vacinas Figura nº 8 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 50
  • 51. Língua Azul em África / diferentes classificações Figura nº 9 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 51
  • 52. Localização da Língua Azul no Continente Africano com os intervalos de tempo e o registo dos serótipos. Figura nº 10 Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 52
  • 53. A bioinformática tornou-se uma poderosa abordagem na concepção de vacinas. O impacto da aplicação da bioinformática no desenho racional de vacinas será muito importante no futuro. Péptidos sintéticos têm sido considerados ser a próxima geração de vacinas, no entanto, existem diversas dificuldades técnicas na utilização de péptidos como vacinas muitos dos obstáculos podem ser superados pela abordagem á bioinformática. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 53
  • 54. Actualmente, existem muitos desafios nas áreas da saúde animal da doença, prevenção e erradicação. A Bioinformática pode permitir-nos tomar em consideração todas as informações relevantes, incluindo a diversidade genética dos hospedeiros e patogénicos, para formular vacinas que têm efeitos mais amplos, independentemente das variações. Combinar Genómica, biotecnologia e bioinformática pode nos fornecer um conhecimento mais detalhado para o desenvolvimento de uma vacina. No entanto, as ferramentas e infra-estruturas para facilitar estas aplicações na saúde dos animais têm ainda de ser totalmente desenvolvidas. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 54
  • 55. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 55
  • 56. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 56
  • 57. Higiene e Sanidade Animal 1 - Enfermagem Veterinária 57

Editor's Notes

  1. Resumos (folha A4 a entregar na mesma altura que o cd) i) TÍTULO - O Título deverá ser preciso e indicativo e deve ser digitado a negrito e centralizado, ii) AUTORES - Deverá ser escolhido o “nome de guerra” de cada autor (Ex.: Costa J R) Os nomes dos vários autores devem ser separados por uma vírgula, centralizados e a negrito, ii) FILIAÇÃO - A filiação deverá estar centralizada e a negrito, na linha seguinte à dos autores e conotada a cada autor por uma chamada numérica sobrescrita. Indicar a instituição e o endereço profissional dos autores e não o vínculo com a instituição ou profissão. Informar o endereço eletrónico do autor responsável. iii) CORPO - O corpo do resumo deverá ter no máximo 450 palavras, em formato Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples. Deve resumir os objectivos, material e métodos, resultados e conclusões e não deve incluir referências. Quadros deverão explicativos por si mesmos e colocados no final do texto. Cada um terá seu título completo e será caracterizado por dois traços longos, um acima e outro abaixo do cabeçalho das colunas; entre esses dois traços poderá haver outros mais curtos, para agrupamento de colunas. Não há traços verticais. Os sinais de chamada serão alfabéticos, recomeçando de a em cada Quadro; as notas serão lançadas logo abaixo do Quadro respectivo, do qual serão separadas por um traço curto, à esquerda. Referências , que só incluirá a bibliografia citada no trabalho e a que tenha servido como fonte para consulta indireta, deverá ser ordenada alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor, registrando-se os nomes de todos os autores (em caixa alta e baixa), o título de cada publicação e, abreviado ou por extenso (se tiver dúvida), o nome da revista ou obra, usando as instruções do “Style Manual for Biological Journals” (American Institute for Biological Sciences) e/ou “ Bibliographic Guide for Editors and Authors” (American Chemical Society, Washington, DC.).