Cartografia de Risco de Incêndio Florestal com Software Open Source

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Cartografia de Risco de Incêndio Florestal
com Software Open Source
Pedro Venâncio (pedrongvenancio@yahoo.com)
Câmara Municipal de Pinhel
2 de Novembro de 2011

SumárioSumárioSumárioSumário
Cartografia de Risco de Incêndio Florestal com Software Open SourceCartografia de Risco de Incêndio Florestal com Software Open Source
1. Introdução
2. Enquadramento
3. Material
4. Métodos e Resultados
5. Validação da Cartografia
6. QGIS/GRASS vs. ArcGIS
7. Aplicação da metodologia à elaboração do POM 2011 - Pinhel
8. Conclusões

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
● A cartografia de risco de incêndio florestal constitui uma ferramenta de apoio à
prevenção do risco de incêndio, permitindo identificar as áreas mais susceptíveis ao
fenómeno e as áreas com maior potencial de perda;
● Existem em Portugal duas metodologias de cálculo da perigosidade e do risco de
incêndio florestal:
● Metodologia CRIF (Grupo CRISE – IGP), baseada na metodologia de análise
multi-critério sujerida por Almeida et al. (1995) e por Chuvieco et al. (1989);
● Metodologia AFN (Autoridade Florestal Nacional), cuja utilização é recomendada
nos Guias Técnicos para Elaboração do PMDFCI e POM (2007 e 2008);
● O objectivo do presente trabalho foi demonstrar a apetência do software Open Source
para SIG na elaboração da Cartografia de Risco de Incêndio Florestal.

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
● Seguiu-se o modelo da Autoridade Florestal Nacional, baseado em 4 componentes
fundamentais: probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade e valor económico.
Componentes do Modelo de Risco (AFN).

EnquadramentoEnquadramentoEnquadramentoEnquadramento

MaterialMaterialMaterialMaterial
Dados de base utilizadosDados de base utilizados
● Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2009.0 (IGP);
● Carta Militar de Portugal, escala 1:25.000, série M888, folhas 151, 160, 161, 170, 171,
172, 181, 182, 183, 192 e 193, em formato vectorial e raster (IGeoE);
● Cartografia CORINE Land Cover 2006 para Portugal Continental, escala 1:100.000
(IGP);
● Cartografia Nacional de Áreas Ardidas 1990-2008 (AFN);
● Bacias de Visão dos Postos de Vigia Nacionais, versão de 2000 (Grupo CRISE - IGP);
● Cartografia de Vulnerabilidade a Incêndios Florestais do Concelho de Pinhel (CMP);
● Cartografia de Valor Económico dos Elementos em Risco no Concelho de Pinhel
(CMP);
● Estatísticas sobre os Incêndios Florestais de 1980 a 2009 (AFN);
● Rede viária do concelho de Pinhel (AMCB, 2009);
● Rede viária florestal do concelho de Pinhel (CMP, 2007)

SoftwareSoftware
● Open Office;
● GIMP;
● Quantum GIS;
● GRASS GIS;
● gvSIG com a Extensão Network Analysis;
● FWTools.

● Adoptou-se o Sistema de Referência PT-TM06 / ETRS89, pelo facto dos restantes
serem considerados obsoletos pelo IGP.
● Para fazer a transformação de datum de dados geográficos noutros sistemas de
referência espacial, adoptou-se o método das grelhas com recurso ao FWTools,
fazendo uso das grelhas NTv2 disponíveis em
http://www.fc.up.pt/pessoas/jagoncal/coordenadas/parte1.htm.

Métodos e ResultadosMétodos e ResultadosMétodos e ResultadosMétodos e Resultados
Importação dos Dados para o GRASSImportação dos Dados para o GRASS
● Carregou-se a informação no QGIS e criou-se um projecto do GRASS - Mapset -
(através do QGIS) para onde se importaram todos os shapefiles referenciados
anteriormente, com a ferramenta v.in.ogr.qgis.

Acumulação de Ignições no concelho de PinhelAcumulação de Ignições no concelho de Pinhel
((HotspotsHotspots))
● Os dados são disponibilizados pela AFN, sob a
forma de tabela com coordenadas XY;
● Para calcular a densidade de pontos usou-se a
ferramenta v.kernel do GRASS;
● O resultado permitiu identificar os locais com
mais ignições no período em análise.

Bacias de VisãoBacias de Visão
● O cálculo da carta de visibilidade foi feito no modelo de dados raster;
● A conversão dos shapes para raster foi feita com a ferramenta v.to.rast.attr do GRASS,
tendo sido previamente definida a resolução da region (g.region) para 25m;
● Para obter a carta de visibilidades bastou somar os rasters obtidos, com a calculadora
de mapas do GRASS e aplicar uma tabela de cores (r.colors) ryg.

● O resultado apresenta o número de postos de
vigia que observam cada área do território.

Tempos de Percurso a partir do quartel dos Bombeiros de PinhelTempos de Percurso a partir do quartel dos Bombeiros de Pinhel
● Para a verificação dos tempos de percurso, calculou-se a carta de isócronas (zonas
com igual valor de tempo de deslocação), com centro no quartel do Corpo de
Bombeiros de Pinhel.
Tipo de Via Velocidade média estimada
AE / IP 80 Km/h
Estrada Nacional 45 Km/h
Estrada Municipal 33 Km/h
Caminho Municipal 28 Km/h
Rua 20 Km/h
Outros caminhos 15 Km/h
Fonte: AFN

● Para a execução desta carta, usou-se a shapefile da Rede Viária Florestal (RVF);
● Em termos de software, utilizou-se o gvSIG com a extensão Network Analysis, que
permitiu criar a topologia de rede e calcular os tempos de percurso com a ferramenta
Service Area.

Modelo Digital de Terreno e Produtos Derivados (Declives, Exposições, RelevoModelo Digital de Terreno e Produtos Derivados (Declives, Exposições, Relevo
Sombreado, Perfil topográfico)Sombreado, Perfil topográfico)
● O GRASS possui diversos algoritmos de interpolação que permitem construir
superfícies contínuas a partir da dados discretos;
● Optou-se pelo interpolador Spline Tensionada Regularizada (v.surf.rst), pois permite
trabalhar directamente com os dados vectoriais, possui um conjunto alargado de
parâmetros que podem ser ajustados e gera uma validação cruzada da superfície
obtida;
● A partir do MDT criaram-se as cartas de Declives e Exposições das Vertentes com a
ferramenta r.slope.aspect, sendo-lhes aplicada uma reclassificação (r.reclass), de
acordo com as regras do Guia Técnico da AFN:
Declives
0 thru 5 = 2
6 thru 10 = 3
11 thru 15 = 4
16 thru 20 = 5
21 thru 58 = 6
Exposições
0 thru 45 = 1 Este
46 thru 135 = 2 Norte
136 thru 225 = 3 Oeste
226 thru 315 = 4 Sul
316 thru 360 = 1 Este

● O relevo sombreado também pode ser obtido a partir do MDT (r.shaded.relief);
● Sobrepondo (r.his) o relevo sombreado ao MDT, obtém-se uma imagem de grande
qualidade.

● O GRASS permite traçar perfis topográficos de forma bastante simples.

● Com o QGIS é possível criar rampas de
cores para aplicar a rasters.

Cálculo da ProbabilidadeCálculo da Probabilidade
● A probabilidade traduz a verosimilhança de ocorrência anual de um incêndio num
determinado local;
● O cálculo da probabilidade baseia-se no histórico de incêndios em cada pixel de
território.
● Converteu-se a cartografia de áreas ardidas para ETRS89/PT-TM06, separaram-se os
polígonos por ano (com o Vector), ficando com 19 shapefiles separados, convertendo-
se de seguida para raster no GRASS (v.to.rast.contant);
● Efectuou-se o somatório das áreas ardidas (f) na calculadora de mapas do GRASS. O
resultado dividiu-se por 19 (A) e multiplicou-se por 100.

Cálculo da ProbabilidadeCálculo da Probabilidade

Cálculo da SusceptibilidadeCálculo da Susceptibilidade
● A susceptibilidade de um território expressa as condições que esse território
apresenta para a ocorrência e potencial de um fenómeno danoso.
● Para o cálculo da susceptibilidade usaram-se os declives (com a reclassificação
apresentada anteriormente);
● E a carta de ocupação CORINE Land Cover 2006, reclassificada em 4 classes.
Importou-se a shapefile para o GRASS (v.in.ogr.qgis) e converteu-se para raster
(v.to.rast.attr), tendo por base o campo com os valores de susceptibilidade.

Cálculo da PerigosidadeCálculo da Perigosidade
● Esta carta apresenta o potencial de um território para a ocorrência de incêndios
florestais;
● A perigosidade resulta da multiplicação da probabilidade pela susceptibilidade (na
calculadora de mapas do GRASS):
Perigosidade = Probabilidade x Declives reclassificados x Ocupação reclassificada
● O resultado foi depois reclassificado (r.reclass) em 5 classes quantílicas (r.quantile) (e
confirmado calculando os percentis 20, 40, 60 e 80 “manualmente”):
● Atribuiu-se a tabela de cores gyr (r.colors) e gerou-se o relatório estatístico (r.report)
com as áreas e proporções.
Perigosidade
0 thru 6 = 1 Muito Baixa
7 thru 8 = 2 Baixa
9 thru 30 = 3 Media
31 thru 75 = 4 Alta
76 thru 888 = 5 Muito Alta

26%
14%
21%
18%
20%
Classes de Perigosidade (% da área total)
Muito Baixa Baixa Media Alta Muito Alta
Muito Baixa Baixa Media Alta Muito Alta
0
20
40
60
80
100
120
140
Classes de Perigosidade
Área(Km2)

● O r.report permite ainda obter resultados complexos, como por exemplo, a
perigosidade por classe de ocupação do solo:
Muito baixa Baixa Media Alta Muito Alta
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Perigosidade por classe de Ocupação
Tecido urbano Áreas de extracção de inertes Culturas temporárias Culturas permanentes Pastagens permanentes
Áreas agrícolas heterogéneas Florestas Florestas abertas, vegetação arbustiva e herbácea Zonas descobertas e com pouca vegetação Planos de água
Área(Km2)

Vulnerabilidade e Valor Económico (Dano Potencial)Vulnerabilidade e Valor Económico (Dano Potencial)
● A vulnerabilidade expressa o grau de perda a que um elemento em risco está sujeito;
● O valor pretende quantificar o investimento necessário para recuperar um elemento,
em função da sua vulnerabilidade.

Cálculo do RiscoCálculo do Risco
● Esta carta vai representar o potencial de perda em face do fenómeno.
● O cálculo da carta de Risco de Incêndio Florestal obtém-se pela multiplicação da
Perigosidade pelo Dano Potencial:
Risco = Perigosidade x Vulnerabilidade x Valor
● A carta de risco foi também reclassificada em 5 classes quantílicas e colorida com a
mesma tabela de cores gyr:
Risco
0 thru 12 = 1
13 thru 52 = 2
53 thru 116 = 3
117 thru 295 = 4
296 thru 15141922 = 5

21%
26%
14%
20%
20%
Classes de Risco (% da área total)
Muito Baixo Baixo Medio Alto Muito AltoMuito Baixo Baixo Medio A lto Muito A lto
0
20
40
60
80
100
120
140
Classes de Risco
Área(Km2)

Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Risco por Classe de Ocupação
Tecido urbano Áreas de extracção de inertes Culturas temporárias Culturas permanentes
Pastagens permanentes Áreas agrícolas heterogéneas Florestas Florestas abertas, vegetação arbustiva e herbácea
Zonas descobertas e com pouca vegetação Planos de água
Área(Km2)

21%
22%
4%
23%
30%
Classes de Risco na Freguesia de Alverca da Beira
30%
19%
20%
22%
10%
Classes de Risco na Freguesia de Atalaia
11%
20%
16%
21%
33%
Classes de Risco na Freguesia de Azêvo
22%
31%
15%
14%
19%
Classes de Risco na Freguesia de Bogalhal
28%
26% 9%
14%
22%
Classes de Risco na Freguesia de Bouça Cova
34%
14%
6%
20%
25%
Classes de Risco na Freguesia de Cerejo

13%
28%
14%
29%
16%
Classes de Risco na Freguesia de Cidadelhe
37%
34%
5%
7%
16%
Classes de Risco na Freguesia de Ervas Tenras
6%
19%
14%
26%
35%
Classes de Risco na Freguesia de Ervedosa
22%
40%
7%
13%
19%
Classes de Risco na Freguesia de Freixedas
10%
37%
26%
14%
13%
Classes de Risco na Freguesia de Gouveias
23%
27% 26%
15%
9%
Classes de Risco na Freguesia de Lamegal

16%
39% 18%
13%
13%
Classes de Risco na Freguesia de Lameiras
35%
21%
12%
21%
10%
Classes de Risco na Freguesia de Manigoto
13%
18%
7%
43%
19%
Classes de Risco na Freguesia de Pala
22%
21%
14%
26%
17%
Classes de Risco na Freguesia de Pereiro
14%
18%
11%
24%
33%
Classes de Risco na Freguesia de Pinhel
37%
34%
11%
9%
9%
Classes de Risco na Freguesia de Pínzio

28%
25%
22%
16%
8%
Classes de Risco na Freguesia de Pomares
18%
11%
11%
26%
34%
Classes de Risco na Freguesia de Póvoa D' El Rei
36%
47%
5%
3%
9%
Classes de Risco na Freguesia de Safurdão
19%
29%
14%
6%
32%
Classes de Risco na Freguesia de Santa Eufémia
17%
30%
12%
13%
28%
Classes de Risco na Freguesia de Sorval
13%
22%
7%
30%
28%
Classes de Risco na Freguesia de Souropires

31%
20%
6%
25%
18%
Classes de Risco na Freguesia de Valbom
12%
13%
8%
29%
36%
Classes de Risco na Freguesia de Vale de Madeira
21%
24%
20%
22%
14%
Classes de Risco na Freguesia de Vascoveiro

Locais Estratégicos de EstacionamentoLocais Estratégicos de Estacionamento
● Constituem pontos no território onde se considera óptimo o posicionamento de
unidades de primeira intervenção;
● Foram usados 4 critérios para a sua demarcação:
● Risco de incêndio alto a muito alto;
● Grande densidade de ignições;
● Visibilidade inferior a 3 postos de vigia;
● Tempo de deslocação a partir do quartel dos bombeiros superior a 20 minutos;

Locais Estratégicos de EstacionamentoLocais Estratégicos de Estacionamento
● Tecnicamente, usou-se essencialmente
a ferramenta r.reclass e a calculadora de
mapas do GRASS.

Validação da CartografiaValidação da CartografiaValidação da CartografiaValidação da Cartografia
Validação da cartografia de Perigosidade de 2008, com as áreas ardidas de 2009Validação da cartografia de Perigosidade de 2008, com as áreas ardidas de 2009
Descrição Área (hectares) % absoluta % relativa
|1| Muito Baixa 12366,23 25,78 0,46
2009 57,07 6,33
|2| Baixa 6945,01 14,48 1,2
2009 83,57 9,27
|3| Média 10212,4 21,29 1,69
2009 172,64 19,15
|4| Alta 8864,44 18,48 0,63
2009 55,5 6,16
|5| Muito Alta 9586,11 19,98 5,56
2009 532,66 59,09
TOTAL Área das Classes 47974,19
TOTAL Área Ardida 901,44
● 65% da área ardida em 2009 ocorreu em áreas classificadas como de Alta e Muito Alta
Perigosidade, sendo que estas áreas apenas ocupam 38% do concelho.

Validação da CartografiaValidação da CartografiaValidação da CartografiaValidação da Cartografia
Validação da cartografia de Perigosidade de 2008, com as áreas ardidas de 2010Validação da cartografia de Perigosidade de 2008, com as áreas ardidas de 2010
Descrição Área (hectares) % absoluta % relativa
|1| Muito Baixa 12366,23 25,78 0,2
2010 24,69 2,18
|2| Baixa 6945,01 14,48 0,5
2010 35 3,08
|3| Média 10212,4 21,29 0,75
2010 76,19 6,71
|4| Alta 8864,44 18,48 1,75
2010 155,2 13,67
|5| Muito Alta 9586,11 19,98 8,8
2010 844,05 74,36
TOTAL Área das Classes 47974,19
TOTAL Área Ardida 1135,13
●
8888% da área ardida em 2010 ocorreu em áreas classificadas como de Alta e Muito Alta
Perigosidade, sendo que estas áreas apenas ocupam 38% do concelho.

QGIS/GRASS vs. ArcGISQGIS/GRASS vs. ArcGISQGIS/GRASS vs. ArcGISQGIS/GRASS vs. ArcGIS
in Guia Técnico para Elaboração do POM, 2008.
AdvertênciaAdvertência

QGIS/GRASS vs. ArcGIS - PerigosidadeQGIS/GRASS vs. ArcGIS - PerigosidadeQGIS/GRASS vs. ArcGIS - PerigosidadeQGIS/GRASS vs. ArcGIS - Perigosidade

QGIS/GRASS vs. ArcGIS - PerigosidadeQGIS/GRASS vs. ArcGIS - PerigosidadeQGIS/GRASS vs. ArcGIS - PerigosidadeQGIS/GRASS vs. ArcGIS - Perigosidade
GRASS vs
ArcGIS
Área (ha) %
Igual 28957,73 60
Diferente 19016,47 40

QGIS/GRASS vs. ArcGIS - RiscoQGIS/GRASS vs. ArcGIS - RiscoQGIS/GRASS vs. ArcGIS - RiscoQGIS/GRASS vs. ArcGIS - Risco

QGIS/GRASS vs. ArcGIS - RiscoQGIS/GRASS vs. ArcGIS - RiscoQGIS/GRASS vs. ArcGIS - RiscoQGIS/GRASS vs. ArcGIS - Risco
GRASS vs
ArcGIS
Área (ha) %
Igual 14052,59 29
Diferente 33921,61 71

POM 2011 - PinhelPOM 2011 - PinhelPOM 2011 - PinhelPOM 2011 - Pinhel

ConclusõesConclusõesConclusõesConclusões
●
Fica demonstradaFica demonstrada a apetência do software Open Source para elaboração de
Cartografia de Risco de Incêndio Florestal, segundo as recomendações da Autoridade
Florestal Nacional;
● A utilização do QGIS com o plugin GRASS é a forma mais simples de migrar dos
softwares proprietários para os Open Source, pois o modelo de dados e os modos de
utilização são muito semelhantes;
● O facto do software Open Source se basear em standards e de suportar a maioria dos
formatos de dados mais comuns, permite uma perfeita interoperabilidade entre
softwares, permitindo optar pelo que mais convier em cada momento;
● A criação de scripts que automatizem todo o processo é facilitado pela utilização do
GRASS em linha de comandos;
● As poupanças, multiplicadas [pelo menos] por 308 [municípios], podem ser enormes!

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia
ABREU, J., MARRECAS, P. & MONTEIRO, S. – Cartografia de Risco de IncêndioABREU, J., MARRECAS, P. & MONTEIRO, S. – Cartografia de Risco de Incêndio
Florestal - Relatório do Distrito de Viseu (Versão Provisória). IGP, CEGIG, Grupo deFlorestal - Relatório do Distrito de Viseu (Versão Provisória). IGP, CEGIG, Grupo de
Coordenação da RISE, 2004.Coordenação da RISE, 2004.
CAETANO, M., V. NUNES e A. NUNES - CORINE Land Cover 2006 for ContinentalCAETANO, M., V. NUNES e A. NUNES - CORINE Land Cover 2006 for Continental
Portugal. Relatório técnico. Instituto Geográfico Português, 2009.Portugal. Relatório técnico. Instituto Geográfico Português, 2009.
DIRECÇÃO-GERAL DOS RECURSOS FLORESTAIS – Guia Técnico para Elaboração doDIRECÇÃO-GERAL DOS RECURSOS FLORESTAIS – Guia Técnico para Elaboração do
Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Ministério da Agricultura,Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Ministério da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e das Pescas, Agosto de 2007.Desenvolvimento Rural e das Pescas, Agosto de 2007.
DIRECÇÃO-GERAL DOS RECURSOS FLORESTAIS – Guia Técnico para Elaboração doDIRECÇÃO-GERAL DOS RECURSOS FLORESTAIS – Guia Técnico para Elaboração do
Plano Operacional Municipal. Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e dasPlano Operacional Municipal. Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das
Pescas, Março de 2008.Pescas, Março de 2008.
LLOPIS, JUAN PEÑA – Sistemas de Información Geográfica Aplicados a la Gestión delLLOPIS, JUAN PEÑA – Sistemas de Información Geográfica Aplicados a la Gestión del
Território. 1ª Edição. Alicante: Editorial Club Universitário, 2005.Território. 1ª Edição. Alicante: Editorial Club Universitário, 2005.
MATOS, JOÃO – Fundamentos de Informação Geográfica. 5ª Edição Actualizada eMATOS, JOÃO – Fundamentos de Informação Geográfica. 5ª Edição Actualizada e
Aumentada. LIDEL - Edições Técnicas, Setembro de 2008.Aumentada. LIDEL - Edições Técnicas, Setembro de 2008.
REDE DE INFORMAÇÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – Produção de Cartas deREDE DE INFORMAÇÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – Produção de Cartas de
Risco de Incêndio Florestal –Risco de Incêndio Florestal – http://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/producao.htmhttp://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/producao.htm
(Disponível em 20-06-2010).(Disponível em 20-06-2010).

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia
●Atlas do Ambiente Digital [WebPage] http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp - Acedido em 20-06-2010.
●Autoridade Florestal Nacional [WebPage] http://www.afn.min-agricultura.pt/portal - Acedido em 20-06-2010.
●Carta Administrativa Oficial de Portugal [WebPage] http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/inicial.htm – Acedido em 15-06-2010.
●FWTools [WebPage] http://fwtools.maptools.org/
●GIMP [WebPage] http://www.gimp.org/
●GRASS GIS [WebPage] http://grass.itc.it/
●
GRASS GIS 6.4.0 svn Reference Manual [WebPage] http://grass.itc.it/gdp/html_grass64/ - Acedido em 02-07-2010.
●Grupo de Detecção Remota do IGP [WebPage]
http://www.igeo.pt/instituto/cegig/gdr/index.php?princ=PROJECTOS/CLC2006&sessao=m_projectos – Acedido em 20-06-2010.
●gvSIG [WebPage] http://www.gvsig.org/web/
●Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade [WebPage] http://portal.icnb.pt - Acedido em 20-06-2010.
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●Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos [WebPage] http://snirh.pt - acedido em 20-06-2010.

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