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Apresentação
BRASIL: o fim de um modelo ou
um ajuste cíclico?

Novembro 2013
O Plano de Negócios da Quest e a economia brasileira










A Quest tem procurado – em seus 11 anos de existencia - ajustar sua carteira de
produtos à evolução da economia brasileira;
Em 2005 nos convencemos que a melhora continuada de nossos termos de troca em
função do crescimento da China provocaria um periodo de crescimento economico
sustentado e passamos a aumentar a participação de um grupo de ações brasileiras em
nossa carteira dos fundos multimercados;
Em 2006 decidimos criar um grupo de fundos voltados somente para o mercado de
ações, trazendo uma equipe nova para serem seus gestores e analistas de empresas
listadas;
Em 2009 em função da volatilidade da captação de recursos via o sistema bancario
decidimos priorizar a gestão de investidores institucionais e criamos um canal de
relacionamento com este segmento do nosso mercado de capitais;
Hoje a participação deste segmento nos neg cios da Quest é majoritaria e parte
importante de nossos recursos humanos estão voltados para atender a necessidade de
nossos clientes institucionais;
O Plano de Negócios da Quest e a economia brasileira
– Hoje, olhando para os próximos anos e baseado em nosso leitura da economia
estamos novamente ajustando nosso plano de negócios e criando uma nova area
na estrtura operacional da Quest;
– Nossa visão é a de que o Brasil esta entrando em um periodo de crescimento
menos vigoroso – por questões conjunturais e estruturais – mas sem os riscos de
um descontrole maior de nosso equilibrio macro economico;
– Por outro lado, as mudanças que ocorreram na sociedade principalmente a partir
de 2005 garante o crescimento de areas novas de nosso tecido economico na
medida em que a sociedade ajusta seus habitos de consumo a esta nova realidade;
– Isto já vem acontecendo nos ultimos tres anos e os resultados dos fundos que
buscaram uma diversificação de port foglio como o Quest Small Caps são mostra
disto;
– Nossa previsão é de que este processo de busca de novos vencedores deve
continuar nos próximos anos para assegurar aos investidores uma rentabilidade
acima da media;
O Plano de Negócios da Quest e a economia brasileira

Para nos capacitar a responder com sucesso a estes novos desafios a Quest criou
uma nova area de Fundos de investimentos voltado para empresas em inicio de
implantação de novos negocios;
Escolhemos dois setores da economia que nos parecem
Rendimento Real
Estimativa do Rendimento Médio Real Nacional*
(A preços de 2012)
1100

FHC 1

1000

FHC 2

Lula 2

Lula 1

Dilma

1976/94: -0.7% aa
(média R$ 540)
Ex-1994: -2.4% aa

900
800
700

Linha pontilhada:
1993-2014: 4.2% aa
1994-2014: 3.0% aa

600
500

FHC
3.5% aa
(média R$ 746)
ex-1995: -0.6% aa

400

Lula
2.8% aa
(média R$ 801)

Dilma
2.0% aa
(R$ 952)

300
1978

1982

1986

1990

1994

1998

(*) Pessoas de 10 anos ou mais. A partir de 2010, projeções Quest Investimentos.
Fonte: Quest Investimentos a partir de números do IBGE.

2002

2006

2010

2014
Evolução da Renda Real per capita

Período
1979 a 1993
1993 a 2010
1994 a 2002
1993 a 2002
2003 a 2010
Fonte: IBGE e Quest Investimentos

Crescimento ao ano
-2,2%
4,7%
3,5%
6,3%
4,0%
Novo Padrão de Consumo
O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020


Uma sociedade com uma extensiva malha de regulação visando:
–
–
–
–
–
–

Proteção do consumidor
Proteção dos direitos do trabalhador
Extensa e custosa rede de proteção social
Politica ambiental sofisticada e extensiva;
Proteção de setores chamados estrategicos
Um sistema juridico legal que protege de forma intensa os direitos dos cidadãos e empresas;
O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020


E portanto um sistema produtivo caro e complexo:
–
–
–

Custos trabalhistas elevados;
Custos ambientais elevados e com grande dose de riscos de aões legais ex post;
Sistema tributario com alta complexidade e elevados custos operacionais;
O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020


Como decorrencia destes fatores, a busca pela proteção em relação às importações é
uma constante e a tendencia é de fechamento continuo da economia levando a :
–
–
–
–
–

Uma perda de competitividade das empresas que preferem aumentar seus preços a buscar ganhos de
eficiencia e a enfrentar as demandas sociais sobre as empresas;
A rodadas constantes de proteção;
A um processo de ganhadores e perdedores em função da capacidade de lobby de cada setor;
O melhor exemplo disto é o caso da agricultura e seu lobby politico que é a chamada bancada ruralista;
Outro setor ganhador é o de serviços dada a baixa penetração das importações;
O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020


A grande dificuldade de se alterar este quadro dentro de um regime democratico
como o nosso pois,
–
–
–
–
–

A sociedade é sensível ao sistema de proteção em função da distribuição de renda atual;
O sistema politico pulverizado leva ao que se chama de governo de coalizão;
Este sistema de governo é muito fragil para vencer a busca da sociedade por mais proteção do que é
visto como seus direitos naturais;
Outra força que atua sobre o sistema politico e que fragiliza a governança do pais são as burocracias
publicas, seja na area politica seja na area administrativa;
Mais recentemente, com o PT no poder federal os sindicatos aumentaram sua força politica e trouxeram
mais uma força contra a busca de um sistema economico mais eficiente e capaz de competir com outros
paises;
A armadilha economica em que estamos



A economia brasileira vive hoje uma armadilha classica criada pelo longo periodo
de crescimento economico que vivemos entre 1993 e 2010;
–

–

A demanda interna fez com que ocupassemos os espaços ociosos que existiam na economia até 2007
e, em função do descuido com o investimento, vivemos hoje com gargalos de oferta muito
importantes;
Esta mesma dinamica ocorreu com a parte extern da economia que passou de um superavit comercial
de cerca de 45 do PIB em 2005 para um deficit de quase 4% do PIB neste ano;
Como sair desta armadilha?
Uma nova politica economica que reconheça a armadilha conjuntural atual
e ganhe tempo para que seja articulado:
1.

um programa de investimentos privados nas areas criticas da

2.

um conjunto de reformas que devolva ao setor produtivo condições de superar o estagio
atual de baixa produtividade;
uma redefinição dos instrumentos de defesa dos interesses de grupos que hoje exercem uma
força desproporcional sobre o funcionamento do tecido economico, como por exemplo as
licenças ambientais e certos direitos trabalhistas;

3.

infra estrutura economica;
Apr-13

Nov-12

Jun-12

Jan-12

Aug-11

Mar-11

Oct-10

May-10

Dec-09

Jul-09

Feb-09

Sep-08

Apr-08

Nov-07

Jun-07

Jan-07

Aug-06

Mar-06

Oct-05

May-05

Dec-04

PIB Total

Jul-04

Feb-04

Sep-03

Apr-03

Nov-02

Jun-02

Jan-02

Aug-01

Mar-01

Oct-00

May-00

Dec-99

Jul-99

Feb-99

Sep-98

Apr-98

Nov-97

Jun-97

Jan-97

Aug-96

Mar-96

190.00
Consumo das Famílias

170.00

150.00

130.00

110.00

90.00

70.00

50.00
Consumo das Familias como % PIB
Termos de Troca – Batendo no teto
140

140

Termos de Troca e Média 1992/2012
Base 2006=100 - Ajustado Sazonalmente

130

130

120

120

110

110

Média 1992-2012
100

100

90

90

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

Fonte: Funcex e Quest Investimentos.

1999

80

80
Pressão sobre a conta corrente
6

6

Exportações Líquidas - % do PIB
4

4

2

2

0

0

-2

-2

Mar 13

Mar 12

Mar 11

Mar 10

Mar 09

Mar 08

Mar 07

Mar 06

Mar 05

Mar 04

Mar 03

Mar 02

Mar 01

-4

Mar 00

Fonte: IBGE e Quest Investimentos.

-4
Taxa de Câmbio
4,0

4,0

Taxa de Câmbio Nominal (BRL/USD)
3,5

3,5

3,0

3,0

2,5

2,5

2,0

2,0
Fonte: Reuters e Quest Investimentos.

20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13

1,5

1,5
Investimentos (% do PIB)
20

20

Investimento - % PIB
19

19

18

18

17

17

16

16

15

15

Mar 13

Mar 12

Mar 11

Mar 10

Mar 09

Mar 08

Mar 07

Mar 06

Mar 05

Mar 04

Mar 03

Mar 02

Mar 01

Fonte: IBGE e Quest Investimentos.

Mar 00

14

14
Taxa de Desemprego
10

10

Taxa de Desemprego (%) - Comparação Ano a Ano

t
t-1
t-2
t-3
t-4

9
8

9
8

7

7

6

6

5

5

Dec

Nov

Oct

Sep

Aug

Jul

Jun

May

Apr

Feb

Jan

4

Mar

Fonte: IBGE e Quest Investimentos.

4
Taxa de Desemprego
9%

Taxa de Desemprego Metropolitano
Ajustes Quest Investimentos
Dessazonalizado
Trend

8%

9%

8%

7%

7%

6%

6%
Fonte: IBGE e Quest Investimentos.

5%

09

10

11

12

13

5%
Comprometimento da Pessoa Física – Batendo no teto
24

Comprometimento da Renda Mensal com Serviço da Dívida
(%, a.s.)

22

24
22

Total
Ex-Crédito Imobiliário

20

20

18

18

16

16

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

14

2005

Fonte: BCB e Quest Investimentos

14
Brasil: Limites ao Crescimento
 Alavancas do crescimento no período Lula estão perdendo força e reduzindo o
crescimento econômico:
1. Crédito bancário aos consumidores está chegando a seus limites saudáveis;

2. Os membros da nova classe media, criada nos últimos anos, estão atingindo limites a seu
endividamento e começando a ter dificuldades para honrar seus compromissos;
3. Maiores taxas de desemprego até 2007 criavam alguma folga no mercado de trabalho
permitindo a expansão do emprego sem e forçar os salários;

4. Pequeno déficit em Transações Correntes abria espaço para o crescimento das importações;
5. Fortalecimento do real acima da sua taxa natural de equilíbrio, associado ao aumento de custos
internos de produção, está reduzindo fortemente a competitividade de nossa indústria;
6. Existência de alguma folga na infraestrutura do país (portos, estradas e geração de energia)
chegou ao fim e está pressionado os custos internos;
Brasil: Limites ao Crescimento
Baixo nível de desemprego (menor que a NAIRU) e a escassez de mão-de-obra
qualificada elevam os salários acima da produtividade (Curva de Phillips);

O recente ganho real nos salários, tanto do setor público quanto do privado, é reflexo de
um mercado de trabalho apertado e do poder dos sindicatos;
Pontos de estrangulamentos na infraestrutura criando pressões de custos e perda de
eficiência na logística do país. Um dos setores mais críticos é o da geração de energia
elétrica (fontes mais caras);
Os custos de produção das empresas brasileiras, ao crescer em ritmo acima dos ganhos de
produtividade, reduzem a competitividade local e favorecem as importações (mesmo no
setor agrícola como o do etanol e do açúcar).
Brasil: Limites ao Crescimento
Perda de qualidade da Política Monetária devido ao novo conjunto de prioridades do
governo e à influência do Ministério da Fazenda;
Mudanças na condução do Sistema de Metas de Inflação;

Menor independência do Banco Central;
Riscos com uma nova política cambial;
Maiores gastos com seguridade social e salários dos servidores públicos ( itens de difícil
alteração por conta das restrições legais) resultam em aumento contínuo das despesas do
governo;
Nova presidente mais inclinada ideologicamente com a participação direta do governo na
economia quando comparada com seu antecessor (Presal, Petrobrás, BNDES, Telebrás).
Brasil: Desafios à Frente
Os salários reais em dólares, ajustados pela produtividade no Brasil e nos USA, estão
crescendo continuadamente e já superam o nível verificado em 1996 durante o Plano Real;
O governo e as empresas terão que desenvolver um eficiente programa de treinamento
profissional para suprir a escassez de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho;
O investimento do setor privado, por meio de privatizações ou concessões, será necessário
para atender o setor de infraestrutura (portos, estradas, aeroportos e geração de energia).
Porém, ainda existe uma forte restrição política dentro do PT e dos sindicatos;
A combinação de fatores como a elevação dos custos de produção, valorização da moeda
e aumento da participação dos componentes importados pode acarretar em uma segunda
rodada de desindustrialização;
Necessidade de uma expressiva redução dos gastos do governo se existir uma real
intenção de diminuir a carga tributária do setor privado.
Brasil: Limites ao Crescimento
O desafio maior nos próximos 2 anos será convergir a inflação para meta do Banco Central
evitando, dessa forma, perder os benefícios criados por 16 anos de estabilidade da política
econômica;

Entre as principais restrições para atingir tal objetivo será o mercado de trabalho apertado
(Curva de Phillips), a inflação do setor de serviços e um BC mais leniente com a inflação;
Para que este objetivo seja alcançado será preciso:
1. Aceitação pelo governo de que, sem mudanças estruturais, o limite de crescimento é hoje
inferior a 3,0% ao ano;
2. O governo deve acelerar a exploração de serviços públicos pelo setor privado;
3. Será preciso retomar o controle dos gastos públicos e ancorar novamente o superávit
primário, mesmo que em nível inferior ;
4. O governo deve adotar uma política menos agressiva de aumento real do salário mínimo
para os próximos anos;
Brasil: Riscos da nova política econômica
Pensamento Econômico da UNICAMP aplicado com radicalismo cria novos riscos:
1.

Manter a inflação em um dígito é um objetivo secundário;

2.

O objetivo central de política econômica é promover o crescimento, mesmo as custas
de
uma
inflação mais alta;

3.

Para atingir este objetivo é essencial proteger a indústria doméstica mesmo diante do
custo de maiores preços internos via canal do cambio desvalorizado e mantido fixo
pela ação do BC;

4.

Gasto do governo , por meio de consumo e transferências, é um instrumento
fundamental para afetar a demanda agregada em uma economia de mercado;

5.

O juro real ex ante pode ficar negativo, trazendo de volta os movimentos por ativos
reais ;

6.

Independência do Banco Central é um conceito liberal que não deve ser aplicado.
A economia em 2014
Hipóteses principais:
•

A China consegue manter o crescimento econômico acima de 7% ao ano;

•

A Europa consegue evitar uma ruptura mais grave e vive um longo período de baixo
crescimento econômico;

•

Os USA conseguem manter o equilíbrio atual de política monetária expansionista e
um ajuste fiscal forte, chegando a um déficit abaixo dos 3% do PIB ainda em 2014;
com isto a economia americana cresce a uma taxa media acima de 2% ao ano, com
fortalecimento do dólar e aumento da confiança na economia;

•

Governo Dilma reconhece – e aceita – o limite estrutural de crescimento para os
próximos três anos enquanto novos investimentos maturam;

•

Em função disto, reduz os estímulos ao consumo e a expansão de créditos subsidiados
a certos setores da economia, volta a ter uma política fiscal definida e procura
deslanchar as concessões de serviços públicos para aumentar os investimentos na infra
estrutura;

•

Se isto acontecer a economia brasileira pode retomar - a partir de 2015/2016 - um
crescimento mais acelerado, aproveitando-se também de um novo ciclo de crescimento
internacional;
A inflação em 2014
Hipóteses principais:
•

A taxa de câmbio deve subir para algo ao redor de R$ 2,50 por dólar;

•

O BC eleva a taxa SELIC em pelo menos 100 pontos adicionais;;

•

Governo Dilma reconhece – e aceita – o limite estrutural de crescimento para os
próximos três anos enquanto novos investimentos maturam;

•

Em função disto, reduz os estímulos ao consumo e a expansão de créditos subsidiados
a certos setores da economia, volta a ter uma política fiscal definida e procura
deslanchar as concessões de serviços públicos para aumentar os investimentos na infra
estrutura;

•

Se isto acontecer a inflação medida pelo IPCA deve manter-se perto dos 6,0% em 2014

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A economia brasileira os desafios do restante da decada nov 2013

  • 1. Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Novembro 2013
  • 2. O Plano de Negócios da Quest e a economia brasileira      A Quest tem procurado – em seus 11 anos de existencia - ajustar sua carteira de produtos à evolução da economia brasileira; Em 2005 nos convencemos que a melhora continuada de nossos termos de troca em função do crescimento da China provocaria um periodo de crescimento economico sustentado e passamos a aumentar a participação de um grupo de ações brasileiras em nossa carteira dos fundos multimercados; Em 2006 decidimos criar um grupo de fundos voltados somente para o mercado de ações, trazendo uma equipe nova para serem seus gestores e analistas de empresas listadas; Em 2009 em função da volatilidade da captação de recursos via o sistema bancario decidimos priorizar a gestão de investidores institucionais e criamos um canal de relacionamento com este segmento do nosso mercado de capitais; Hoje a participação deste segmento nos neg cios da Quest é majoritaria e parte importante de nossos recursos humanos estão voltados para atender a necessidade de nossos clientes institucionais;
  • 3. O Plano de Negócios da Quest e a economia brasileira – Hoje, olhando para os próximos anos e baseado em nosso leitura da economia estamos novamente ajustando nosso plano de negócios e criando uma nova area na estrtura operacional da Quest; – Nossa visão é a de que o Brasil esta entrando em um periodo de crescimento menos vigoroso – por questões conjunturais e estruturais – mas sem os riscos de um descontrole maior de nosso equilibrio macro economico; – Por outro lado, as mudanças que ocorreram na sociedade principalmente a partir de 2005 garante o crescimento de areas novas de nosso tecido economico na medida em que a sociedade ajusta seus habitos de consumo a esta nova realidade; – Isto já vem acontecendo nos ultimos tres anos e os resultados dos fundos que buscaram uma diversificação de port foglio como o Quest Small Caps são mostra disto; – Nossa previsão é de que este processo de busca de novos vencedores deve continuar nos próximos anos para assegurar aos investidores uma rentabilidade acima da media;
  • 4. O Plano de Negócios da Quest e a economia brasileira Para nos capacitar a responder com sucesso a estes novos desafios a Quest criou uma nova area de Fundos de investimentos voltado para empresas em inicio de implantação de novos negocios; Escolhemos dois setores da economia que nos parecem
  • 5. Rendimento Real Estimativa do Rendimento Médio Real Nacional* (A preços de 2012) 1100 FHC 1 1000 FHC 2 Lula 2 Lula 1 Dilma 1976/94: -0.7% aa (média R$ 540) Ex-1994: -2.4% aa 900 800 700 Linha pontilhada: 1993-2014: 4.2% aa 1994-2014: 3.0% aa 600 500 FHC 3.5% aa (média R$ 746) ex-1995: -0.6% aa 400 Lula 2.8% aa (média R$ 801) Dilma 2.0% aa (R$ 952) 300 1978 1982 1986 1990 1994 1998 (*) Pessoas de 10 anos ou mais. A partir de 2010, projeções Quest Investimentos. Fonte: Quest Investimentos a partir de números do IBGE. 2002 2006 2010 2014
  • 6. Evolução da Renda Real per capita Período 1979 a 1993 1993 a 2010 1994 a 2002 1993 a 2002 2003 a 2010 Fonte: IBGE e Quest Investimentos Crescimento ao ano -2,2% 4,7% 3,5% 6,3% 4,0%
  • 7. Novo Padrão de Consumo
  • 8. O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020  Uma sociedade com uma extensiva malha de regulação visando: – – – – – – Proteção do consumidor Proteção dos direitos do trabalhador Extensa e custosa rede de proteção social Politica ambiental sofisticada e extensiva; Proteção de setores chamados estrategicos Um sistema juridico legal que protege de forma intensa os direitos dos cidadãos e empresas;
  • 9. O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020  E portanto um sistema produtivo caro e complexo: – – – Custos trabalhistas elevados; Custos ambientais elevados e com grande dose de riscos de aões legais ex post; Sistema tributario com alta complexidade e elevados custos operacionais;
  • 10. O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020  Como decorrencia destes fatores, a busca pela proteção em relação às importações é uma constante e a tendencia é de fechamento continuo da economia levando a : – – – – – Uma perda de competitividade das empresas que preferem aumentar seus preços a buscar ganhos de eficiencia e a enfrentar as demandas sociais sobre as empresas; A rodadas constantes de proteção; A um processo de ganhadores e perdedores em função da capacidade de lobby de cada setor; O melhor exemplo disto é o caso da agricultura e seu lobby politico que é a chamada bancada ruralista; Outro setor ganhador é o de serviços dada a baixa penetração das importações;
  • 11. O ambiente de negocios no Brasil 2014 a 2020  A grande dificuldade de se alterar este quadro dentro de um regime democratico como o nosso pois, – – – – – A sociedade é sensível ao sistema de proteção em função da distribuição de renda atual; O sistema politico pulverizado leva ao que se chama de governo de coalizão; Este sistema de governo é muito fragil para vencer a busca da sociedade por mais proteção do que é visto como seus direitos naturais; Outra força que atua sobre o sistema politico e que fragiliza a governança do pais são as burocracias publicas, seja na area politica seja na area administrativa; Mais recentemente, com o PT no poder federal os sindicatos aumentaram sua força politica e trouxeram mais uma força contra a busca de um sistema economico mais eficiente e capaz de competir com outros paises;
  • 12. A armadilha economica em que estamos  A economia brasileira vive hoje uma armadilha classica criada pelo longo periodo de crescimento economico que vivemos entre 1993 e 2010; – – A demanda interna fez com que ocupassemos os espaços ociosos que existiam na economia até 2007 e, em função do descuido com o investimento, vivemos hoje com gargalos de oferta muito importantes; Esta mesma dinamica ocorreu com a parte extern da economia que passou de um superavit comercial de cerca de 45 do PIB em 2005 para um deficit de quase 4% do PIB neste ano;
  • 13. Como sair desta armadilha? Uma nova politica economica que reconheça a armadilha conjuntural atual e ganhe tempo para que seja articulado: 1. um programa de investimentos privados nas areas criticas da 2. um conjunto de reformas que devolva ao setor produtivo condições de superar o estagio atual de baixa produtividade; uma redefinição dos instrumentos de defesa dos interesses de grupos que hoje exercem uma força desproporcional sobre o funcionamento do tecido economico, como por exemplo as licenças ambientais e certos direitos trabalhistas; 3. infra estrutura economica;
  • 15. Consumo das Familias como % PIB
  • 16.
  • 17. Termos de Troca – Batendo no teto 140 140 Termos de Troca e Média 1992/2012 Base 2006=100 - Ajustado Sazonalmente 130 130 120 120 110 110 Média 1992-2012 100 100 90 90 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 Fonte: Funcex e Quest Investimentos. 1999 80 80
  • 18. Pressão sobre a conta corrente 6 6 Exportações Líquidas - % do PIB 4 4 2 2 0 0 -2 -2 Mar 13 Mar 12 Mar 11 Mar 10 Mar 09 Mar 08 Mar 07 Mar 06 Mar 05 Mar 04 Mar 03 Mar 02 Mar 01 -4 Mar 00 Fonte: IBGE e Quest Investimentos. -4
  • 19. Taxa de Câmbio 4,0 4,0 Taxa de Câmbio Nominal (BRL/USD) 3,5 3,5 3,0 3,0 2,5 2,5 2,0 2,0 Fonte: Reuters e Quest Investimentos. 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 1,5 1,5
  • 20. Investimentos (% do PIB) 20 20 Investimento - % PIB 19 19 18 18 17 17 16 16 15 15 Mar 13 Mar 12 Mar 11 Mar 10 Mar 09 Mar 08 Mar 07 Mar 06 Mar 05 Mar 04 Mar 03 Mar 02 Mar 01 Fonte: IBGE e Quest Investimentos. Mar 00 14 14
  • 21. Taxa de Desemprego 10 10 Taxa de Desemprego (%) - Comparação Ano a Ano t t-1 t-2 t-3 t-4 9 8 9 8 7 7 6 6 5 5 Dec Nov Oct Sep Aug Jul Jun May Apr Feb Jan 4 Mar Fonte: IBGE e Quest Investimentos. 4
  • 22. Taxa de Desemprego 9% Taxa de Desemprego Metropolitano Ajustes Quest Investimentos Dessazonalizado Trend 8% 9% 8% 7% 7% 6% 6% Fonte: IBGE e Quest Investimentos. 5% 09 10 11 12 13 5%
  • 23. Comprometimento da Pessoa Física – Batendo no teto 24 Comprometimento da Renda Mensal com Serviço da Dívida (%, a.s.) 22 24 22 Total Ex-Crédito Imobiliário 20 20 18 18 16 16 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 14 2005 Fonte: BCB e Quest Investimentos 14
  • 24. Brasil: Limites ao Crescimento  Alavancas do crescimento no período Lula estão perdendo força e reduzindo o crescimento econômico: 1. Crédito bancário aos consumidores está chegando a seus limites saudáveis; 2. Os membros da nova classe media, criada nos últimos anos, estão atingindo limites a seu endividamento e começando a ter dificuldades para honrar seus compromissos; 3. Maiores taxas de desemprego até 2007 criavam alguma folga no mercado de trabalho permitindo a expansão do emprego sem e forçar os salários; 4. Pequeno déficit em Transações Correntes abria espaço para o crescimento das importações; 5. Fortalecimento do real acima da sua taxa natural de equilíbrio, associado ao aumento de custos internos de produção, está reduzindo fortemente a competitividade de nossa indústria; 6. Existência de alguma folga na infraestrutura do país (portos, estradas e geração de energia) chegou ao fim e está pressionado os custos internos;
  • 25. Brasil: Limites ao Crescimento Baixo nível de desemprego (menor que a NAIRU) e a escassez de mão-de-obra qualificada elevam os salários acima da produtividade (Curva de Phillips); O recente ganho real nos salários, tanto do setor público quanto do privado, é reflexo de um mercado de trabalho apertado e do poder dos sindicatos; Pontos de estrangulamentos na infraestrutura criando pressões de custos e perda de eficiência na logística do país. Um dos setores mais críticos é o da geração de energia elétrica (fontes mais caras); Os custos de produção das empresas brasileiras, ao crescer em ritmo acima dos ganhos de produtividade, reduzem a competitividade local e favorecem as importações (mesmo no setor agrícola como o do etanol e do açúcar).
  • 26. Brasil: Limites ao Crescimento Perda de qualidade da Política Monetária devido ao novo conjunto de prioridades do governo e à influência do Ministério da Fazenda; Mudanças na condução do Sistema de Metas de Inflação; Menor independência do Banco Central; Riscos com uma nova política cambial; Maiores gastos com seguridade social e salários dos servidores públicos ( itens de difícil alteração por conta das restrições legais) resultam em aumento contínuo das despesas do governo; Nova presidente mais inclinada ideologicamente com a participação direta do governo na economia quando comparada com seu antecessor (Presal, Petrobrás, BNDES, Telebrás).
  • 27. Brasil: Desafios à Frente Os salários reais em dólares, ajustados pela produtividade no Brasil e nos USA, estão crescendo continuadamente e já superam o nível verificado em 1996 durante o Plano Real; O governo e as empresas terão que desenvolver um eficiente programa de treinamento profissional para suprir a escassez de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho; O investimento do setor privado, por meio de privatizações ou concessões, será necessário para atender o setor de infraestrutura (portos, estradas, aeroportos e geração de energia). Porém, ainda existe uma forte restrição política dentro do PT e dos sindicatos; A combinação de fatores como a elevação dos custos de produção, valorização da moeda e aumento da participação dos componentes importados pode acarretar em uma segunda rodada de desindustrialização; Necessidade de uma expressiva redução dos gastos do governo se existir uma real intenção de diminuir a carga tributária do setor privado.
  • 28. Brasil: Limites ao Crescimento O desafio maior nos próximos 2 anos será convergir a inflação para meta do Banco Central evitando, dessa forma, perder os benefícios criados por 16 anos de estabilidade da política econômica; Entre as principais restrições para atingir tal objetivo será o mercado de trabalho apertado (Curva de Phillips), a inflação do setor de serviços e um BC mais leniente com a inflação; Para que este objetivo seja alcançado será preciso: 1. Aceitação pelo governo de que, sem mudanças estruturais, o limite de crescimento é hoje inferior a 3,0% ao ano; 2. O governo deve acelerar a exploração de serviços públicos pelo setor privado; 3. Será preciso retomar o controle dos gastos públicos e ancorar novamente o superávit primário, mesmo que em nível inferior ; 4. O governo deve adotar uma política menos agressiva de aumento real do salário mínimo para os próximos anos;
  • 29. Brasil: Riscos da nova política econômica Pensamento Econômico da UNICAMP aplicado com radicalismo cria novos riscos: 1. Manter a inflação em um dígito é um objetivo secundário; 2. O objetivo central de política econômica é promover o crescimento, mesmo as custas de uma inflação mais alta; 3. Para atingir este objetivo é essencial proteger a indústria doméstica mesmo diante do custo de maiores preços internos via canal do cambio desvalorizado e mantido fixo pela ação do BC; 4. Gasto do governo , por meio de consumo e transferências, é um instrumento fundamental para afetar a demanda agregada em uma economia de mercado; 5. O juro real ex ante pode ficar negativo, trazendo de volta os movimentos por ativos reais ; 6. Independência do Banco Central é um conceito liberal que não deve ser aplicado.
  • 30. A economia em 2014 Hipóteses principais: • A China consegue manter o crescimento econômico acima de 7% ao ano; • A Europa consegue evitar uma ruptura mais grave e vive um longo período de baixo crescimento econômico; • Os USA conseguem manter o equilíbrio atual de política monetária expansionista e um ajuste fiscal forte, chegando a um déficit abaixo dos 3% do PIB ainda em 2014; com isto a economia americana cresce a uma taxa media acima de 2% ao ano, com fortalecimento do dólar e aumento da confiança na economia; • Governo Dilma reconhece – e aceita – o limite estrutural de crescimento para os próximos três anos enquanto novos investimentos maturam; • Em função disto, reduz os estímulos ao consumo e a expansão de créditos subsidiados a certos setores da economia, volta a ter uma política fiscal definida e procura deslanchar as concessões de serviços públicos para aumentar os investimentos na infra estrutura; • Se isto acontecer a economia brasileira pode retomar - a partir de 2015/2016 - um crescimento mais acelerado, aproveitando-se também de um novo ciclo de crescimento internacional;
  • 31. A inflação em 2014 Hipóteses principais: • A taxa de câmbio deve subir para algo ao redor de R$ 2,50 por dólar; • O BC eleva a taxa SELIC em pelo menos 100 pontos adicionais;; • Governo Dilma reconhece – e aceita – o limite estrutural de crescimento para os próximos três anos enquanto novos investimentos maturam; • Em função disto, reduz os estímulos ao consumo e a expansão de créditos subsidiados a certos setores da economia, volta a ter uma política fiscal definida e procura deslanchar as concessões de serviços públicos para aumentar os investimentos na infra estrutura; • Se isto acontecer a inflação medida pelo IPCA deve manter-se perto dos 6,0% em 2014