Este documento descreve um projeto de ensino de língua inglesa para alunos do 4o ano usando contos de fadas. O projeto teve como objetivo principal promover o letramento dos alunos de forma lúdica através de atividades como a leitura e produção de um conto em inglês e a criação de um e-book de receitas culinárias com vocabulário aprendido. O documento relata os detalhes do projeto e avalia seus resultados positivos no desenvolvimento das habilidades linguísticas e digitais dos alunos
1. Práticas em Língua Inglesa: dos contos de fadas
à construção do e-book
Caroline Bona1
, Tamires Andréia Nardelli3
, Caique Fernando da Silva Fistarol3
(1)
Estudante de Letras – Português/Inglês e bolsista do PIBID – Subprojeto Interdisciplinar Linguagens; Fundação
Universidade Regional de Blumenau - FURB; Blumenau, Santa Catarina; carol_bona@hotmail.com. (2)
Estudante de
Letras – Português/Inglês e bolsista do PIBID – Subprojeto Interdisciplinar Linguagens; Fundação Universidade
Regional de Blumenau - FURB; Blumenau, Santa Catarina; tamiresnardelli@gmail.com; (3)
Supervisor do Subprojeto
Interdisciplinar de Linguagens do PIBID da Universidade Regional de Blumenau (FURB); caique.fstarol@yahoo.com.br
RESUMO: Este relato de experiência busca mostrar a aplicação de um projeto de letramento
com contos de fada pelo Subprojeto Interdisciplinar “Linguagens” do PIBID (Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência)- FURB. O objetivo dessa prática aplicada é de promover o
letramento de forma lúdica. Este trabalho é focado na experiência vivida pelas bolsistas nas aulas
de Língua Inglesa com uma turma de 4° ano na escola que o subprojeto atua, em Blumenau, na
Escola Básica Municipal Annemarie Techentin. O projeto visa letrar o aluno na língua estrangeira
a partir de contos e fábulas infantis. Durante a sequência didática “João e Maria” surgiu a ideia
aliada à necessidade de se criar um produto final que envolvesse o vocabulário referente à
comida e ao uso de tecnologias em sala de aula: a produção de um e-book de receitas culinárias.
O presente trabalho fundamenta-se nos estudos de Kleiman, Rojo, Martins.
Palavra Chave: séries iniciais; língua inglesa; práticas.
INTRODUÇÃO
Com o intuito de minimizar as dificuldades encontradas pelos docentes ao entrarem pela
primeira vez em uma sala de aula, surge o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID), o qual busca promover a interação entre o ensino superior e a educação
básica, nos ambientes de ensino-aprendizagem.
Um dos subprojetos que o PIBID oferece na FURB é de linguagens. Este atuou no ano de
2014, na Escola Annemarie Techentin, com o intuito de letrar os alunos de um quarto ano em
língua inglesa, através de uma sequência didática com o conto “João e Maria”. Depois da
contação foram feitas atividades relacionadas ao conto. Estas atividades envolveram outros
gêneros orais e escritos e o uso de ferramentas digitais. Elencado os conteúdos do idioma foram
elencados na sequência aplicada.
Esta oportunidade de vivenciar prática de um professor de Inglês e podendo ter respaldo
do que pode ser melhorado é fundamental. O projeto trás segurança aos futuros docentes. Neste
sentido o objetivo deste trabalho é compartilhar experiências que o subprojeto linguagens obteve
no ensino de língua inglesa nas séries iniciais.
O presente trabalho tem o objetivo de socializar a experiência dos bolsistas do PIBID/
FURB- Linguagens com o passaporte de leitura que configurou-se como o produto final do projeto
e ferramenta para o incentivo à leitura das crianças envolvidas.
METODOLOGIA
Nossa primeira atividade consistiu em fazer leituras prévias sobre letramento (Kleiman,
1995) e discutirmos a organização do projeto a ser realizado com os alunos. Em seguida, fomos
observar uma aula para identificação dos alunos, interesses e dados da escola. Nos primeiros
momentos parece que não iremos dar conta, ou com muita aflição, pois ainda não nos sentimos
seguros em mostrar nossas capacidades. Ao mesmo tempo temos certeza que iremos alcançar
nossos objetivos, pois temos reuniões, com nossos supervisores e coordenadores, nas quais são
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
2. sanadas as dúvidas pertinentes aos planejamentos ou
conhecimentos didáticos.
Depois de um caminho de observações e conhecimentos adquiridos, os bolsistas são
colocados para trabalhar em sala de aula, sempre com o supervisor auxiliando. Como somos
bolsistas que cursam Letras, optamos por voltarmos nossa pedagogia ao ensino do inglês.
Projeto
Um projeto muito interessante que começamos a aplicar a partir abril de 2014 foi o uso de
contos de fadas nas aulas de língua inglesa do quarto ano A. Esse método incentiva a leitura,
além de focar também na oralidade e compreensão da Língua Estrangeira nas séries iniciais.
Primeiramente, antes de começar a contação, fazemos a introdução do vocabulário básico na
língua alvo, pois contamos a história inglês. Citação penny UR É interessante verificar o interesse
dos alunos, mesmo que não compreendam tudo que é dito. Através do auxílio de imagens
percebemos que os alunos ficaram mais interessados e entenderam um pouco mais. “Assim, criar
condições de leitura não implica apenas alfabetizar ou propiciar acesso aos livros. Trata-se antes,
de dialogar com o leitor sobre a sua leitura, isto é, sobre o sentido que ele dá a mesma”
(MARTINS, 2007, p. 34).
Pq uso da leitura em le, pagina 9 citação kleimann
Na segunda aula foi feita a contação do conto João e Maria, as bolsistas utilizaram
personagens e cenário de papel para auxiliar a compreensão da história. Logo após a contação,
os alunos foram questionados sobre os acontecimentos e foi feita a leitura da história pelos
alunos. O texto era na língua materna, mas algumas palavras grifadas eles teriam que falar na
língua inglesa. Isso faz com que memorizem o vocabulário novo além de praticarem o speaking.
Percebesse que alunos dessa idade são mais propícios a atividades lúdicas e orais. A atividade da
leitura do conto pelos alunos foi demorada, pois todos quiseram participar, assim também
verificamos a motivação dos alunos na aprendizagem.
Os alunos produziram um resumo sobre o que se lembravam da história. Ensinamos a
ordem dos fatos, começo meio e fim, de maneira sucinta. Assim como apresenta Dias:
Nossa tarefa, como educadores, seria abordar os mais variados tipos de textos em sala de aula, analisando as
semelhanças e diferenças, a estrutura textual de cada um, o vocabulário utilizado, buscando incentivar a leitura, a
interpretação e a produção pelos próprios alunos dos mais variados portadores de textos existentes e utilizados em
nossa sociedade (2001, p. 25).
Pelo conto foi possível focarmos no vocabulário de alimentos. Foram realizadas quatro atividades
relacionadas a alimentos até chegarmos ao produto final, o e-book de receitas culinárias.
Primeiro introduzimos vocabulário de doces e sobremesas e a partir de então foi pensado em
como criar uma receita, nas aulas seguintes introduzimos vocabulário de ingredientes, exemplo de
receita de cupcake e por ultimo os alunos foram a sala de informática. (a sala de informática não
tem os recursos necessários, mas ser professor é assim, temos sempre imprevistos).Procuraram
a receita de uma das sobremesas ensinadas. Neste dia os alunos estavam bem agitados por
usarem computadores, mas poucos sabiam usar o Word ou fazer uso de qualquer outra
ferramenta senão o Google. Posteriormente foram ensinados a utiliza a ferramenta de tradução
online e juntamente com seus conhecimentos, traduziram a receita do português para o inglês.
Finalizando com imagens e formatação de texto para produção d e-book.
durante as aulas na sala de informática houve muitos imprevistos, modificando o andamento do
projeto, pois seriam os alunos que fariam o e-book, mas pela falta de disponibilidade da sala e
recursos, como também conhecimento de informática dos alunos não foi possível realizar.
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_marcia_cristina_so
uza_fajardo.pdf
temos que ensinar os alunos a usar a intenet Não é suficiente se ter a capacidade de ler e
escrever ou se ter acesso à Internet e ser um “surfista” hábil; é necessário também que se saiba o
que procurar na rede; senão iremos aonde o surfe e não os nossos corações e nossas mentes” MEY,
Jacob L. As vozes da sociedade: letramento, consciência e poder. Tradução de Maria da Glória de
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
3. Morais. Tradução de The voices of society: literacy,
consciencioness and power. In.: DELTA, vol.14, nº2, p. 336. 1998.
UM DOS OBJETIVOS PRINCIPAIS DA ESCOLA É POSSIBILITAR QUE OS ALUNOS PARTICIPEM DAS VÁRIAS
PRÁTICAS SOCIAIS QUE SE UTILIZAM DA LEITURA E DA ESCRITA NA VIDA, DE MANEIRA ÉTICA,
CRÍTICA E DEMOCRÁTICA. (ROJO 2009, P.98)
HTTP://WWW.FACSAOROQUE.BR/NOVO/PUBLICACOES/PDF/V4-N1-2013/MARCIA.PDF
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como resultados, já que o ebook de receitas é o produto final de uma sequência didática, espera-
se que os alunos sejam capazes de inferir conhecimentos sobre o vocabulário aprendido, sobre
verbos no modo imperativo e conhecimentos da estrutura textual de uma receita. O ebook ainda
auxiliará os alunos a aprenderem a selecionar conteúdos online e buscar recursos que ilustrem e
valorizem a produção escrita.
Verificamos que o uso de atividades lúdicas em lingua estrangeira deixam os alunos bastate
motivados. Neste projeto verificamos que os conhecimentos dos alunos evoluíram, não somente
na lingua inglesa como também na utilização de ferramentas como computadores, internet e
gêneros textuais.
Citações Bibliográficas
Para citações maiores de três linhas, esta deverá vir em bloco único, com fonte 9, com 2 cm
de deslocamento à esquerda.
CONCLUSÕES
Concluímos que o subprojeto está auxiliando muito no crescimento acadêmico e
profissional das bolsistas. O PIBID proporciona oportunidades de desenvolver a futura profissão
com o auxilio de profissionais capacitados. Diferentemente de entrar em uma escola sozinha e
querer aplicar as teorias aprendidas na universidade, mas não saber como motivar e intervir com
os alunos na sala de aula. Como também é difícil muitas vezes cumprir com seu plano por
imprevistos encontrados pelo caminho.
Além disso, no decorrer da sequência didática explorada na seção “metodologia” nos
sentimos motivadas, pois pode-se verificar que os alunos inferiram conhecimentos sobre o
vocabulário aprendido, a estrutura textual de uma receita, bem como auxiliar a selecionar
conteúdos online e buscar recursos que ilustrem e valorizem a escrita.
AGRADECIMENTOS
Dirigimos nossos agradecimentos à Deus, antes de tudo, à Universidade Regional de
Blumenau (FURB) da qual somos alunas, ao supervisor do projeto Caique pelo grande apoio
prestado e professoras coordenadoras Marta e Valéria pelas contribuições sempre bem-vindas.
REFERÊNCIAS
a. Periódicos:
FONSECA, J. A.; MEURER, E. J. Inibição da absorção de magnésio pelo potássio em plântulas de milho
em solução nutritiva. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 21, 47-50, 1997.
b. Livro:
DIAS, Ana Iorio. Ensino da linguagem no Currículo. Fortaleza: Brasil Tropical, 2001
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2007.
KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social
da escrita. Campinas, Mercado das Letras, 1995.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social – São Paulo: Párabola Editorial,
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
4. 2009.
c. Capítulo de livro:
JACKSON, M. L. Chemical composition of soil. In: BEAR, F. E., ed. Chemistry of the soil. 2.ed. New York:
Reinhold, 1964. p.71-141.
d. Trabalho em Anais:
VETTORI, L. Ferro “livre” por cálculo. In: 15º Congresso Brasileiro de Ciência do Solo. Campinas, 1975.
Anais. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1976. p.127-128.
f. Internet:
MENDES, G. El Niño and La Niña. Disponível em: < http://www.stormfax.com/elnino.htm>. Acesso em 15
out. 2000.
http://www.partes.com.br/educacao/pratica.asp
http://www.editorarealize.com.br/revistas/eniduepb/trabalhos/Modalidade_3datahora_04_10_2013_22_
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http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/VI.encontro.2010/GT.17/GT_17_10_2010.pdf
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014_23_59_56_idinscrito_307_b00c565e3c88ae7e5e6703454ca1eb93.pdf
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.