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Advertimos a urgente necessida-
de do estudo continuado do Livro dos
Médiuns, um compêndio insuperável
para o entendimento e prática da me-
diunidade. No item 200, de O Livro
dos Médiuns, Allan Kardec deixa claro
que não há senão um único meio de
constatar a existência da faculdade
mediúnica em alguém: a
experimentação. Ou seja,
só poderemos saber se
uma pessoa é médium, ob-
servando se ela é, efetiva-
mente, capaz de servir de
intermediária aos espíritos
desencarnados
Incorre em erro grave
quem queira forçar, a todo
custo, o desenvolvimento
de uma faculdade que ain-
da não aflorou, pois, como
sabemos todos os homens têm o seu
grau de mediunidade, nas mais varia-
das posições evolutivas. Ninguém de-
verá forçar o desenvolvimento dessa
ou daquela faculdade, porque, nesse
terreno, toda a espontaneidade é ne-
cessária; observando-se, contudo, a
floração mediúnica espontânea, nas
expressões mais simples, deve-se
aceitar o evento com as melhores dis-
posições de trabalho e boa-vontade.
Recordemos, porém, que a edu-
cação mediúnica promovida nos cen-
tros espíritas não deve, jamais, ser
entendida como aprendizado de téc-
nicas e métodos para fazer surgir a
mediunidade, mas, exclusivamente,
como aperfeiçoamento e
norteamento eficaz para o
equilíbrio das faculdades
brotadas naturalmente.
Isso conduz ao aper-
feiçoamento moral do mé-
dium por meio do estudo
sério e de seus esforços
continuados para o ajuste
de suas práticas às reco-
mendações evangélicas. O
exercício da mediunidade
nas tarefas espíritas exige
larga disciplina mental, moral e físi-
ca, assim como grande equilíbrio das
emoções.
Mediunidade sem estudo sério da
Doutrina Espirita e sem Jesus sedi-
menta a emissão e recepção de forças
mentais deletérias, abrindo espaço à
perseguição dos espíritos envolvidos
com o mal.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano VI, Número 54 - Março/2020.
Editorial / Jorge Hessen
Sobre a mediunidade, uma reflexão
Boletim
O PAE
Órgão de divulgação Espírita Cristão

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Mensagem dos amigos espirituais
Venerável mediunidade
Nos mecanismos do desenvolvimento da alma, diferentes experiências
desafiadoras surgirão a fim de que advenha o necessário ajuizamento da
conduta pessoal, sob a ótica das prováveis conquistas intelecto-morais. A
cada dia surgem ocorrências como legítimos apelos às reflexões individuais,
que são instrumentos imprescindíveis para aferição do progresso espiritual.
Ao abraçarmos o exercício mediúnico como instrumentos de reajuste da
própria consciência, é urgente conquistarmos a atitude de autoavaliação. Se
não nos permitirmos ociosidades, ante as tarefas cristã, pelos arrastamentos
da preguiça moral, haveremos de conquistar a recompensa relativa a pleni-
tude.
Sempre sob o apoio dos convites de Jesus, os nossos passos de serviços
espirituais serão para frente e para o alto e sem espaços possíveis para
recuos ou estacionamentos improfícuos. O bom desempenho dos compro-
missos assumidos consigo mesmo, visando o exercício do bem, constituirá
a caminhada por logradouros seguros, propiciando o necessário resgate das
pendências dos deslizes cometidos no pretérito.
No exercício da sacrossanta mediunidade é constituído o inevitável mo-
mento da conquista da atual trajetória reencarnatória. Por isso mesmo, não
será através do menor esforço que nos reergueremos dos abismos do pas-
sado delituoso, pois somente através do emprego justo da disciplina, da vi-
gilância e do esforço contínuos que os vanguardeiros mediadores das duas
dimensões da vida conseguirão , não somente resistir aos óbices da cami-
nhada, mas sobretudo escalar os degraus rumo às mais elevadas culminân-
cias do além-tumba.
O exercício da mediunidade com Jesus é a sublime oportunidade da defi-
nitiva ascensão espiritual. Os desafios diários surgirão como amorosos con-
vites do Excelso Criador da vida, visando o processo do autoburilamento no
campo emotivo e sentimental. Desta forma, a mediunidade não deve ser
interpretada como um compromisso sacrificial , porém como uma inadiável
oportunidade que o senhor nos concede para a decisiva conquista da autoilu-
minação.
Não se pode ceder a entraves que incitem o médium à deserção. Cora-
gem e entusiasmo são virtudes conquistáveis para aqueles que amam com
boa-fé o exercício da mediunidade com Jesus.
Que os espíritos que coordenamos as tarefas espirituais deste grupo con-
tinuemos investindo os ânimos do desinteresse e do entusiasmo nos cora-
ções de todos.
Paz !
Irmã Miguelina
Psicografado no grupo de desobsessão do sábado - 08/02/2020.

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Espaço da Codificação ............
O Livro dos Médiuns
Cap. XXXI, Sobre os médiuns
Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para
o bem, quando sabem escutá-lo. Agora, que uns se comuniquem diretamente
com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem
senão com o coração e com a inteligência, pouco importa: não deixa de ser um
Espírito familiar quem os aconselha. Chamai-lhe espírito, razão, inteligência,
é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis.
Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa
razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde
no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que
eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas,
chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça
o filósofo, arroubo que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não
pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais
que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao
desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom gênio, que incessantemente vos fala, e
chegareis progressivamente a ouvir o vosso anjo guardião, que do alto dos céus
vos estende as mãos. Repito: a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Es-
píritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns. (Channing).
Livro: O Consolador
Questão: 383
Médium: Chico Xavier / Editora: FEB
É justo considerarmos todos os homens como médiuns?
-Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições
evolutivas, e esse atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas per-
cepções para o homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo,
as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos. Na
atualidade, porém, temos de reconhecer que no campo imenso das potencialida-
des psíquicas do homem existem os médiuns com tarefa definida, precursores das
novas aquisições humanas.
É certo que essas tarefas reclamam sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de
provações ásperas; todavia, se o operário busca a substância evangélica para a exe-
cução de seus deveres, é ele o trabalhador que faz jus ao acréscimo de misericórdia
prometido pelo Mestre a todos os discípulos de boa-vontade.
Refletindo com Emmanuel

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Equipe DIJ
Nos domínios
da mediunidade
André Luiz-Cap. 13
Pensamento e mediunidade
(...) Para conquistar a posição de
trabalho a que nos destinamos de con-
formidade com os princípios superiores
que nos enaltecem o roteiro, é necessá-
rio concretizar-lhes a essência em nossa
estrada, por intermédio do testemunho
de nossa conversão ao amor santifican-
te.
Não bastará, portanto, meditar a gran-
deza de nosso idealismo superior. É pre-
ciso substancializar-lhe a excelsitude em
nossas manifestações de cada dia.
(...) Nossos pensamentos geram nos-
sos atos e nossos atos geram pensa-
mentos nos outros.
Inspiremos simpatia e elevação, no-
breza e bondade, junto de nós, para que
não nos falte amanhã o precioso pão da
alegria.
(...) Mediação entre dois planos dife-
rentes, sem elevação de nível moral, é
estagnação na inutilidade.