O documento descreve o sono como um fenómeno cíclico essencial à vida que varia em duração de acordo com a idade. Aborda as funções do sono como a manutenção do corpo, a consolidação de memórias e o equilíbrio emocional. Discutem-se também as perturbações do sono como a insônia, apneia do sono e narcolepsia e seus efeitos na saúde e bem-estar.
3. SONO
SONO
Fenómeno cíclico, caracterizado por uma
a lteração revers ível do esta do de
co nsciência e da reatividade a estímulos
ambientais, essencial à vida e ao equilíbrio
físico e psíquico do ser humano.
4. SONO NORMAL
Rec ém Nasc ido – 13 a 17h
Aos 2 anos – 9 a 13h
Aos 10 anos – 10 a 11h
Entre 16 e 65 anos – 6 a 9h
M ais de 65 Anos – 6 a 8 h
SONO
5. SONO NORMAL
Proporciona uma perceção subjectiva de:
Sono repousante ⇒“n oite b em d ormid a ” ;
Bem - estar matina l a s s oc ia do a o descanso
co rporal;
SONO
7. FUNÇÃO DO SONO
SONO
MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO da “ máquina
corporal” ;
LIBERTAÇÃO DA HO RMO NA DO CRESCIMENTO ;
CO NSO LIDAÇÃO DE MEMÓ RIAS E
EXPERIÊNCIAS (por vezes acordamos com a
solução para um problema do dia anterior);
8. FUNÇÃO DO SONO
SONO
A JUDA A MELHO RAR AS CO MPET ÊNCIAS
INDIVIDUAIS ;
ESSENCIAL NO EQUILÍBRIO SO MÁTICO E
AFETIVO - COGNITIVO (estabilidade
emocional, atenção - concentração, memória,
raciocínio, aprendizagem).
10. SONO
Há pessoas que necessitam de
dormir menos de 7 horas, mas
são uma excepção.
11. SONO
O sono suficiente não se mede
em horas absolutas, mas sim se
a pessoa acorda repousada e
restabelecida.
12. SONO
Uma pessoa que fique acordada
24H tem a mesma agilidade
mental do que uma pessoa com
um grau de alcoolemia de 1.0
g/litro de sangue (lei: max. 0.5
g/l).
14. INFLUÊNCIAS
SONO
O Sono é influenciado por fatores
intríns ecos (biológ icos ) e fatores ex trínsecos
(luz e aspetos sociais).
Dormir poucas horas reflete - se a nível
fisiológico, intelectual e psicológico (relação
entre o sono, o sonho, o comportamento, a
aprendizagem e a memória).
15. INFLUÊNCIAS
A esca ssa exposição à luz solar é
co nsiderada um dos aspetos que conduz a
perturbações do s ono, pois esta suprime a
secreção de melatonina (hormona que
regula o sono).
SONO
16. SONO
Poucas horas de sono (4h)
metabolismo glicose
(capacidade processar açúcar)
Retenção de gorduras e aumento de
tamanho das células adiposa;
Possibilidade de desenvolvimento da diabetes;
18. FASES DO SONO
SONO
VIGÍLIA – i ndi víduo consci ente e al erta:
Sono profundo ou não - rem (NREM);
Sono paradoxal ou REM( rapid eye movement
– movimento ocular rápido).
20. ARQUITETURA
SONO
Existem ciclos repetitivos de sono que duram
entre 90 a 120 minutos.
Cada ciclo acaba na fase REM. A pós cada
c iclo REM entra - s e prog res s iva mente em
estágios cada vez mais profundos de
inconsciência.
22. PERTUBAÇÕES
SONO
PR EVALÊN CIA :
Menos de 40% das pessoas com perturbação
do sono estão corretamente diagnosticadas;
Hoje dorme - se em média menos 1h30m que
os nossos antepassados;
1 em cada 6 port ug ues es afirma tomar
medicamentos para dormir;
23. PERTUBAÇÕES
SIN AIS D E ALERTA
›A interrupção periódica do sono;
›Roncar;
›Sonolência diurna;
›Dor de cabeça pela manhã;
›Desconforto nas pernas ao deitar;
› Vo nta d e d e u r i n a r m u i ta s veze s d u ra nte a n o i te ;
›Demorar mais que 1h para adormecer;
›Levantar-se ou falar durante a noite;
SONO
25. PERTUBAÇÕES
SONO
H IPER SÓN IA
Aumento das horas absolutas de sono em
cerca de 25% mais do que o padrão normal.
As pessoas chegam a dormir 20h. Excessiva
sonolência diurna.
Por vezes vem a compa nha da de depressão,
deterioração da memória ou sintomas
neurológicos anormais.
26. PERTUBAÇÕES
SONO
APN EIA D E SON O
Interrupção do fluxo aéreo que leva a pausas
frequentes da respiração durante o sono.
Leva ao ressonar intenso, despertares
noturnos, episódios de asfixia, dores de
cabeça matinais, hiper - sonolência diurna,
cansaço, Hipertens ã o Arteria l, irritabilidade
e perda do interesse sexual.
27. PERTUBAÇÕES
SONO
N AR C OLEPSIA
Doença neurológica que causa sonolência
diurna excessiva, em que a pessoa adormece
de um momento para o outro, nas situações
mais ex traordinárias, como comer, a
co nversar, a conduzir ou estando em pé.
28. PERTUBAÇÕES
SONO
INSÓNIA
É a incapacidade de obter um sono de
qualidade e dura çã o s ufic ientes , para se
sentir recuperado no dia seguinte.
Sono qualitativamente pobre ou inadequado,
sendo percecionado como insuficiente e/ou
não - reparador
29. PERTUBAÇÕES
SONO
QU EIXAS R EFER EN TES AO SON O:
Dificuldade em iniciar ou manter o sono;
Despertares noturnos ou despertar matinal (precoce);
A c o r d a r ‘c a n s a d o ’ o u c o m a s e n s a ç ã o d e n ã o t e r r e p o u s a d o .
Queixas referentes ao dia -a-dia:
Fadiga;
Perda de energia;
Dificuldades de concentração;
Irritabilidade.
31. INSÓNIA
SONO
TIPO DE INSÓNIA - DURAÇÃO:
Tr a n s i t ó r i a ( < 1 s e m a n a ) – s i t u a ç ã o c o m u m e s e m
consequências graves, relacionada com situações de
stress, alteração do horário ( jetlag, sestas, trabalho
t u r n o s ) , a b u s o d e c a fe í n a o u a l t e r a ç ã o d o a m b i e n t e
(ruído, luz);
Curta duração (1-3 semanas);
Longa duração (>3 semanas) – tende para a
c r o n i c i d a d e p o d e n d o a fe t a r a s a t i v i d a d e s d o d i a - a dia, designadamente a capacidade de trabalhar;
32. INSÓNIA
SONO
INÍCIO DA INSÓN IA
Num período de stress ou ansiedade , existe um
aumento da vigília e a atenção centra -se na
incapacidade de dormir;
Esta incapacidade pode ser conduzir à adoção de
c o m p o r t a m e n t o s d e s a d e q u a d o s – c a fé p a r a s e m a n t e r
acordado; álcool para tentar adormecer;
Menopausa – em mulheres sem terapia hormonal de
substituição, podem surgir insónias;
Problema médico ou psiquiátrico .
33. INSÓNIA
C ONSEQUÊNC IAS D A IN SÓNIA
Psicológica: atitude passiva e derrotista;
Fisiológica: cefaleias, mau estar gástrico,
vasoconstrição das extremidades;
Social: Acidentes de viação, menor desempenho
profissional, menor qualidade de vida;
SONO
34. INSÓNIA
C ONSEQUÊNC IAS D A IN SÓNIA
Fragmentação do sono;
Sono superficial;
Incapacidade para voltar a dormir;
Excesso de sono durante o dia;
Cansaço;
Alterações do humor e do comportamento;
Lapsos de memória.
SONO