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Radioproteção na 
Indústria 
Por: Luciano Santa Rita Oliveira 
http://www.lucianosantarita.pro.br 
http://lattes.cnpq.br/8576030547171431
Revisão ddee ffííssiiccaa ee PPrrootteeççããoo 
rraaddiioollóóggiiccaa :: CCoonncceeiittooss 
• Revisão de Conceitos Básicos de Física e Proteção 
Radiológica 
– Radioatividade e tipos de radiação; 
– Radiações Diretamente e indiretamente Ionizantes; 
– Contaminação x Irradiação; 
– Grandezas e Unidades em Radioproteção.
CCoonncceeiittooss ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo 
IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD 
• Origem ddaa rraaddiiaaççããoo iioonniizzaannttee 
– As radiações são constituídas por ondas eletromagnéticas 
ou partículas que se propagam com alta velocidade e 
portando energia, e que, ao interagir podem produzir 
variados efeitos sobre a matéria. SSããoo ddeennoommiinnaaddaass 
iioonniizzaanntteess qquuaannddoo pprroodduuzzeemm ííoonnss.. 
• RRaaddiiooaattiivviiddaaddee 
– É a emissão espontânea de radiação ionizante corpuscular 
e eletromagnética, por um núcleo atômico que se encontra 
num estado excitado de energia.
Conceitos ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo 
IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD
CCoonncceeiittooss ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo 
IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD 
• Características de penetração ddaass rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess
CCoonncceeiittooss ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo 
IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD 
• No processo de transferência de energia de uma radiação 
incidente para a matéria, as radiações qquuee tteemm ccaarrggaa, como 
elétrons, partículas α , atuam principalmente por meio de seu 
campo elétrico e transferem sua energia para muitos átomos ao 
mesmo tempo, e são denominadas rraaddiiaaççõõeess ddiirreettaammeennttee 
iioonniizzaanntteess. 
• As rraaddiiaaççõõeess qquuee nnããoo ppoossssuueemm ccaarrggaa, como as radiações 
eletromagnéticas ionizantes e os nêutrons, são chamadas de 
rraaddiiaaççõõeess iinnddiirreettaammeennttee iioonniizzaanntteess, pois interagem 
individualmente transferindo sua energia para elétrons, que irão 
provocar novas interações.
Conceitos ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo 
IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD 
● A ccoonnttaammiinnaaççããoo se 
caracteriza pela pprreesseennççaa 
de um material indesejável 
em determinado local. 
● A iirrrraaddiiaaççããoo é a 
eexxppoossiiççããoo de um objeto 
ou de um corpo à 
radiação. PPooddee hhaavveerr 
iirrrraaddiiaaççããoo sseemm eexxiissttiirr 
ccoonnttaammiinnaaççããoo.
Grandezas RRaaddiioollóóggiiccaass ee UUnniiddaaddeess 
• Além das grandezas que conhecemos e suas 
unidades no Sistema Internacional (SI), existem 
outras grandezas, que são aplicadas as radiações 
ionizantes e radioproteção: 
– Atividade ; 
– Atividade específica; 
– Exposição; 
– Dose absorvida; 
– Dose equivalente; 
– Dose efetiva.
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: AAttiivviiddaaddee 
• É caracterizada pelo número desintegrações ou 
transformações nucleares que ocorrem em um certo 
intervalo de tempo, sendo proporcional ao número de 
átomos excitados presentes no elemento radioativo. 
AA == AA00 .. ee--λλtt 
• A unidade no SI de atividade é o Becquerel. 
– 1 Bq = 1dps 
– Unidade antiga Curie (Ci) → 11CCii == 3377GGBBqq 
– Alguns múltiplos desta grandeza: 
• 1 kBq (1 kilobecquerel) = 103 dps; 
• 1 MBq (1 megabecquerel) = 106 dps; 
• 1 GBq (1 gigabecquerel) = 109 dps. 
11 
tt = 
λλ 
.. llnn ((AA00//AA))
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: 
AAttiivviiddaaddee EEssppeeccííffiiccaa 
• DDeetteerrmmiinnaammooss a atividade específica de um certo elemento 
ddiivviiddiinnddoo aa ssuuaa aattiivviiddaaddee ppoorr ssuuaa mmaassssaa. Normalmente a 
atividade específica é medida em Curies / Grama ou Bq / Grama. 
• Essa medida é iimmppoorrttaannttee ppoorrqquuee ddeetteerrmmiinnaa aass ddiimmeennssõõeess 
ffííssiiccaass ddaa ffoonnttee ddee rraaddiiaaççããoo. 
• FFoonntteess confeccionadas com elementos de aallttaa aattiivviiddaaddee 
eessppeeccííffiiccaa ppoossssuueemm ddiimmeennssõõeess mmeennoorreess qquuee aass ffeeiittaass ccoomm 
eelleemmeennttooss ddee bbaaiixxaa aattiivviiddaaddee eessppeeccííffiiccaa. Esse fato implica num 
aumento de qualidade radiográfica, melhorando as condições 
geométricas da exposição.
• Intervalo de tempo, em que teremos no material radioativo 
exatamente a metade do número inicial de átomos 
excitados; 
• Este tempo é característico de cada fonte radioativa; 
• A Meia-Vida é representada pelo símbolo “T1/2” e pode ser 
determinada pela seguinte equação: 
00,,669933 
TT11//22 = 
λλ 
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: 
MMeeiiaa--VViiddaa 
LLnn 22 
λλ 
=
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass 
• Meia – Vida de ffoonntteess uussaaddaass eemm ggaammaaggrraaffiiaa 
SSee--7755 →→ 111199,,7788 ddiiaass IIrr--119922 →→ 7744,,44 ddiiaass CCoo--6600 →→ 55,,2244 aannooss
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: AAttiivviiddaaddee 
EExxeemmpplloo 
• Uma equipe de trabalho operará uma fonte de Ir-192 durante 12 
meses. Sabendo que o trabalho exige uma fonte com atividade 
mínima de 370 GBq (10 Ci) e que a fonte utilizada apresenta 
uma atividade (no início do trabalho) de 2960 GBq (80 Ci), 
podemos afirmar que: 
– A equipe concluirá o serviço sem substituir a fonte; 
– A equipe necessitará substituir a fonte após 7,5 meses de trabalho; 
– A equipe necessitará substituir a fonte após 6 meses de trabalho; 
– A equipe necessitará substituir a fonte após 4 meses de trabalho.
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: EExxppoossiiççããoo 
• É a soma das cargas elétricas de todos os íons de mesmo sinal 
(positivos ou negativos) produzidos no ar quando todos os 
elétrons gerados pelos fótons incidentes em uma massa são 
completamente freados no ar. 
• Unidade de Exposição será C/kg ou R; 
– 11RR == 22,,5588 xx1100--44 CC//kkgg . 
• Taxa de exposição; 
– 11RR//hh == 00,,225588 mmCC//kkgg..hh .
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee AAbbssoorrvviiddaa 
• Dose absorvida é a energia média cedida pela radiação 
ionizante à matéria por unidade de massa dessa matéria; 
• A unidade atual a dose absorvida é o gray (Gy) : 
– 11 JJ // kkgg == 11 ggrraayy ((GGyy)) 
• Nas unidades antigas a dose era medida em rad : 
– 11GGyy == 110000 rraadd
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: 
DDoossee EEqquuiivvaalleennttee ((HHTT)) 
• Grandeza expressa por HHTT == DDTT xx wwRR, onde DT é dose 
absorvida média no órgão ou tecido e wR é o fator de 
ponderação da radiação (fator de peso) que caracteriza o 
tipo de radiação incidente. 
• A unidade atual a dose absorvida é o sievert (Sv) : 
– 11 JJ // kkgg == 11 ssiieevveerrtt ((SSvv)) 
• Nas unidades antigas a dose era medida em rem : 
– 11SSvv == 110000 rreemm
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: 
DDoossee EEqquuiivvaalleennttee ((HHTT)) 
• Fator de ponderação da radiação wR .
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee EEffeettiivvaa 
• É o produto da dose equivalente por um fator de peso de cada 
órgão ou tecido, e os resultados são somados para o corpo todo 
• onde HT é a dose equivalente no tecido ou órgão e wT é o fator de 
ponderação do órgão ou tecido. 
• A unidade atual a dose absorvida é o sievert (Sv) : 
– 11 JJ // kkgg == 11 ssiieevveerrtt ((SSvv)) 
• Nas unidades antigas a dose era medida em rem : 
– 11SSvv == 110000 rreemm
Grandezas RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee EEffeettiivvaa 
• Fator de ponderação 
do tecido ou órgão wT.
GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass ee UUnniiddaaddeess 
OObbsseerrvvaaççããoo:: EEnneerrggiiaa ((eeVV)) 
• A unidade mais usada para medir a energia das radiações é 
o elétron-volt (eV) - 11 eeVV == 11,,66 xx 1100-1199 JJoouulleess;; 
• Normalmente são empregados múltiplos dessa unidade, da 
seguinte forma: 
– quiloelétron-volt = 1 keV = 1.000 eV ; 
– megaelétron-volt = 1 MeV = 1.000.000 eV;
IInntteerraaççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa 
• Interação ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass ((1100KKeeVV aa 1100MMeeVV));; 
• IInntteerraaççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo eelleettrroommaaggnnééttiiccaa iioonniizzaannttee;; 
• CCooeeffiicciieennttee ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ));; 
• CCaammaaddaa sseemmii-rreedduuttoorraa ((HHVVLL oouu CCSSRR));; 
• CCaammaaddaa ddéécciimmoo-rreedduuttoorraa ((TTVVLL oouu CCDDRR));; 
• FFaattoorr ddee rreedduuççããoo oouu aatteennuuaaççããoo..
IInntteerraaççããoo ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass 
((100KKeeVV aa 100MMeeVV)) 
• Partículas carregadas, ao passarem através da matéria podem 
interagir com elétrons (maior probabilidade) e núcleos de 
átomos ou moléculas carregados positivamente; 
• À medida que penetram na matéria, sofrem colisões e 
interações com perda de energia até que, a uma dada 
espessura do material, toda energia é dissipada e a partícula, 
para de se deslocar; 
• A distância média percorrida (alcance), em uma dada direção, 
depende de vários fatores, os mais importantes são: 
➔ EEnneerrggiiaa;; 
➔ MMaassssaa;; 
➔ CCaarrggaa;; 
➔ DDeennssiiddaaddee ddoo mmeeiioo..
IInntteerraaççããoo ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass 
((100KKeeVV aa 100MMeeVV)) 
• PPaarrttííccuullaass αα, mais pesadas com carga 
+2, interagem muito intensamente com 
a matéria; 
• AAllttoo ppooddeerr de iioonniizzaaççããoo, perdendo 
toda a energia em poucos micrometros 
de material sólido ou em alguns 
centímetros de ar. 
• Isso significa que o ppooddeerr de 
ppeenneettrraaççããoo das partículas alfa é muito 
pequeno.
IInntteerraaççããoo ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass 
((100KKeeVV aa 100MMeeVV)) 
• PPaarrttííccuullaass ββ, pelo fato de 
possuírem massa muito menor do 
que a das partículas α e, ainda, 
uma carga menor, também 
apresentam ppooddeerr de iioonniizzaaççããoo 
mais bbaaiixxoo. 
• Isto significa que seu ppooddeerr de 
ppeenneettrraaççããoo é mmaaiioorr do que o das 
partículas α e, portanto, é 
necessária uma espessura maior 
de material para que ocorra a 
perda de toda sua energia.
IInntteerraaççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo eelleettrroommaaggnnééttiiccaa 
iioonniizzaannttee 
• Os ffóóttoonnss são aabbssoorrvviiddooss ou ddeessvviiaaddooss de sua trajetória 
original por meio de uma úúnniiccaa interação com um elétron 
orbital. 
• Este elétron liberado, denominado elétron secundário, pode 
possuir quase tanta energia quanto um fóton inicial e, por sua 
vez, produzir novas ionizações até consumir toda sua energia. 
• Em outras palavras, pode-se considerar que a iioonniizzaaççããoo da 
mmaattéérriiaa, quando atravessada por ffóóttoonnss, é conseqüência de 
elétrons secundários. 
• Os pprriinncciippaaiiss eeffeeiittooss decorrentes da iinntteerraaççããoo das radiações 
γ e X com a matéria são fotoelétrico, compton e formação de 
pares
Interação da radiação eelleettrroommaaggnnééttiiccaa 
iioonniizzaannttee
CCooeeffiicciieennttee ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ)) 
• Quanto mmaaiioorr aa eessppeessssuurraa de um material, mmaaiioorr aa 
qquuaannttiiddaaddee de rraaddiiaaççããoo que ela absorve, ou seja, mmeennoorr a 
intensidade do feixe que aattrraavveessssaa o material; 
• Como a absorção obedece a uma lei exponencial, a intensidade 
diminui, porém nunca se anula completamente; 
• A capacidade de absorção varia de material para material. Isso 
se explica através de ccooeeffiicciieennttee de aabbssoorrççããoo “μμ”, que é uma 
característica de cada material em particular e rreepprreesseennttaa a 
pprroobbaabbiilliiddaaddee, por unidade de comprimento, de que o ffóóttoonn 
seja rreemmoovviiddoo do feixe (por absorção ou espalhamento); 
• Esse ccooeeffiicciieennttee depende, principalmente de duas 
características: do material (densidade “d”) e da energia da 
radiação.
Coeficiente ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ))
CCooeeffiicciieennttee ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ)) 
• Exemplo: Alumínio e Chumbo 
– Chumbo (Z = 82 e d = 11,348 g/cm3) 
– Alumínio ( Z = 13 e d = 2,78 g/cm3 ), 
– Para uma radiação de energia aproximadamente 0,409 MeV, o 
coeficiente “μ” de atenuação do chumbo é dez vezes mais 
elevado que a do alumínio, para esta faixa de energia; 
• Mesma eessppeessssuurraa:: alumínio aabbssoorrvvee mmeennooss qquuee chumbo.
CCaammaaddaa sseemmii--rreedduuttoorraa ((HHVVLL oouu CCSSRR)) 
• Um outro conceito importante no cálculo simplificado de 
blindagem é o de camada semi-redutora (CSR), que 
ccoorrrreessppoonnddee à eessppeessssuurraa nneecceessssáárriiaa para rreedduuzziirr a 
intensidade do feixe à mmeettaaddee do valor inicial, estando 
relacionada com o coeficiente de atenuação μ . 
• A lei de atenuação exponencial pode ser expressa 
• Quando I = I0 /2, pode ser facilmente demonstrado que
Camada décimo-rreedduuttoorraa ((TTVVLL oouu CCDDRR)) 
• A Camada décimo-Redutora (CDR) é a espessura necessária 
para atenuar em 1/10 o feixe de fótons incidentes, é também 
muito utilizada no cálculo de espessura de blindagem.
Fator de redução oouu aatteennuuaaççããoo 
• Outro parâmetro empregado 
para estimar a espessura do 
material de blindagem é o 
Fator de Redução ou 
atenuação (FR) definido pela 
relação: FR = IO / I.
Interação da rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa 
• Exemplo 1: 
– Uma instalação radioativa dotada de paredes de concreto com 
espessura de 20 cm, foi construída para operar com aparelhos de 
Raios X com até 300 kV. Devido às necessidades da empresa, 
uma fonte de Ir-192 com 30 Ci de atividade será utilizada em 
substituição ao aparelho de Raios X. O levantamento radiométrico 
resultou em uma taxa de dose a 2 m da parede do lado externo 
em 40 μSv/h. Qual deve ser a espessura do revestimento de 
chumbo do lado interno, necessário para reduzir a taxa de dose 
para 20 μSv/h ? 
➢ Observar tabela para coeficiente de atenuação linear para Ir-192
Interação da rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa 
• Exemplo 2: 
– Uma sala opera com um aparelho de Raios-X ajustado para 250 
kV, e nestas condições o valor da dose anual de radiação do 
lado externo à parede da sala é de 3,5 mSv/ano. Qual a 
espessura do revestimento de chumbo adicional que deverá ser 
colocada para reduzir a dose de radiação externa a níveis 
recomendados pela legislação? 
➢ Observar tabela para CSR ou HVL para raios X de 250kV
Interação da rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa 
• Exemplo 3: 
– Uma equipe de trabalho operará uma fonte de Se-75 com 
atividade 3330 GBq durante a realização de ensaios não 
destrutivos (END) em uma seção de um gasoduto. Os ensaios 
terão duração de 6 meses. Sabendo que a atividade mínima 
necessária é de 830 GBq, pergunta-se: 
a)Qual a atividade da fonte em 6 meses? 
b)Os ensaios poderão ser concluídos com esta fonte?
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo
MMééttooddooss ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Princípios de operação ddooss ddeetteeccttoorreess ddee rraaddiiaaççããoo;; 
• DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddeetteeccttoorreess àà ggááss;; 
• DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddeetteeccttoorreess cciinnttiillaaddoorreess;; 
• DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddeetteeccttoorreess sseemmiiccoonndduuttoorreess;; 
• DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddoossíímmeettrrooss ddee lleeiittuurraa ddiirreettaa ee 
iinnddiirreettaa;; 
• CCaalliibbrraaççããoo ddooss iinnssttrruummeennttooss ddee mmeeddiiççããoo..
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector de radiação ionizante 
– É um ddiissppoossiittiivvoo que, colocado em um meio onde exista um 
campo de radiação, é ccaappaazz de iinnddiiccaarr a sua pprreesseennççaa. 
– Existem ddiivveerrssooss pprroocceessssooss pelos quais diferentes radiações 
podem interagir com o meio material utilizado para medir ou 
indicar características dessas radiações. 
– Entre esse pprroocceessssooss os mais utilizados são os que envolvem a 
ggeerraaççããoo de ccaarrggaass eellééttrriiccaass, a geração de lluuzz, a sseennssiibbiilliiddaaddee 
de ppeellííccuullaass fotográficas, a ccrriiaaççããoo de ttrraaççooss (buracos) no 
material, a geração de ccaalloorr e alterações da dinâmica de certos 
pprroocceessssooss qquuíímmiiccooss. 
– Normalmente a detecção da radiação é oobbttiiddaa através do 
elemento ou mmaatteerriiaall sseennssíívveell à radiação (o detector) e um 
ssiisstteemmaa que ttrraannssffoorrmmaa esses eeffeeiittooss em um valor relacionado a 
uma ggrraannddeezzaa de mmeeddiiççããoo dessa radiação.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Propriedades de um detector 
– Para que um dispositivo seja ccllaassssiiffiiccaaddoo como um detector 
apropriado é nneecceessssáárriioo que além de ser adequado para a 
medição do mensurando, aapprreesseennttee nas suas seqüências de 
medição algumas características, tais como: 
• RReeppeettiittiivviiddaaddee;; 
• RReepprroodduuttiibbiilliiddaaddee;; 
• EEssttaabbiilliiddaaddee;; 
• EExxaattiiddããoo;; 
• PPrreecciissããoo;; 
• SSeennssiibbiilliiddaaddee;; 
• EEffiicciiêênncciiaa..
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Propriedades de um detector 
– Repetitividade – grau de concordância dos resultados obtidos sob as 
mesmas condições de medição; 
– Reprodutibilidade - grau de concordância dos resultados obtidos em 
diferentes condições de medição; 
– Estabilidade – aptidão em conservar constantes suas características de 
medição ao longo do tempo; 
– Precisão - grau de concordância dos resultados entre si, normalmente 
expresso pelo desvio padrão em relação a média; 
– Sensibilidade – razão entre a variação da resposta de um instrumento e 
a correspondente variação do estímulo; 
– Eficiência – capacidade de converter em sinais de medição os estímulos 
recebidos.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Fatores que definem a escolha de um detector 
– Tipo de radiação – as radiações interagem de forma diferente com a 
matéria. Um detector pode ser eficiente para um e ineficiente para outro; 
– Intervalo de tempo de interesse – detectores ativos ou passivos; 
– Precisão e resolução – depende da incerteza envolvida, em ambiental 
incerteza de 20% é aceitável e na produção de padrões para medição de 
atividade incerteza de 0,5% é muito alta; 
– Condições de trabalho do detector – trabalho de campo desejável 
robustez, portabilidade e autonomia; 
– Tipo de informação desejada – taxa de contagens, de exposição ou de 
dose; 
– Características operacionais e custo – facilidade de operação, 
manutenção e custo.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Monitores de radiação 
– É um detector ccoonnssttrruuííddoo e aaddaappttaaddoo para radiações e 
finalidades eessppeeccííffiiccaass aassssoocciiaaddoo a uma eelleettrrôônniiccaa originando 
instrumentos de medição imediata da radiação, apresentando as 
seguintes propriedades regidas pela norma ISO 4037-1: 
• LLiimmiittee ddee ddeetteeccççããoo aaddeeqquuaaddoo;; 
• PPrreecciissããoo;; 
• RReepprroodduuttiibbiilliiddaaddee 
• RReeppeettiittiivviiddaaddee;; 
• BBaaiixxaa ddeeppeennddêênncciiaa eenneerrggééttiiccaa;; 
• BBaaiixxaa ddeeppeennddêênncciiaa ddiirreecciioonnaall;; 
• BBaaiixxaa ddeeppeennddêênncciiaa ddee ffaattoorreess aammbbiieennttaaiiss..
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detecção utilizando detectores à gás 
– Câmara metálica (cheia de gás), que faz papel do 
cátodo, e um fio positivamente polarizado, que serve de 
ânodo. 
– A radiação ionizante gera pares de íons que são 
coletados no filamento central e uma corrente elétrica 
ou pulso é gerado e medido por um circuito externo.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Regiões de trabalho 
de um detector à gás
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Tipos de detectores à gás 
– Câmara de ionização 
• A corrente gerada é função do no de interações com os fótons 
incidentes sendo influenciada pela energia da radiação incidente. 
– Contador proporcional 
• O sinal gerado é função do no de interações com os fótons e 
partículas multiplicado por um fator constante. Existe uma 
proporcionalidade entre a energia da partícula incidente e o número 
de íons coletados. 
– Geiger-Müller 
• O sinal de saída é função de uma avalanche de elétrons gerados a 
partir da interação inicial, sendo independente da mesma, não sendo 
possível discriminar a radiação incidente.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) 
– Os detectores Geiger-Müller (GM) foram introduzidos em 11992288 e 
em função de sua simplicidade, baixo custo, e facilidade de 
operação e manutenção, são utilizados até hoje; 
– Apesar de versáteis na detecção de diferentes tipos de radiação, 
nnããoo permitem a ddiissccrriimmiinnaaççããoo do tipo de radiação e nem de sua 
energia; 
– São uuttiilliizzaaddooss para detecção de radiação ggaammaa e rraaiiooss XX e 
também de ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass (α e β) com tanto que o 
detector possua jjaanneellaass com mmaatteerriiaall ffiinnoo, permitindo a 
passagem destas radiações; 
– Os detectores GGMM podem ser utilizados para eessttiimmaarr grandezas 
como dose e exposição, uuttiilliizzaannddoo aarrttiiffíícciiooss de instrumentação e 
metrologia.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM)
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector GM 
– UUttiilliizzaaççããoo
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) 
• RReellaaççããoo eennttrree TTaaxxaa ddee DDoossee ee AAttiivviiddaaddee ddaa ffoonnttee 
.. AA 
D = Г. 
dd22 
.. 
– D = taxa de dose em mSv/h; 
– A = atividade da fonte em GBq; 
– d = distância entre fonte e ponto de medição, em metros; 
– Г = constante para taxa de dose em (mSv . m2) / (h . GBq)
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) 
• CCoonnssttaannttee ddee ttaaxxaa ddee ddoossee ((ГГ)) ddee ffoonntteess uussaaddaass eemm ggaammaaggrraaffiiaa 
SSee--7755 :: 
00,,005533 mmSSvv..mm22//hh..GGBBqq 
IIrr--119922 :: 
00,,1133 mmSSvv..mm22//hh..GGBBqq 
CCoo--6600 :: 
00,,335511 mmSSvv..mm22//hh..GGBBqq
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) 
11..QQuuaall sseerráá aa ttaaxxaa ddee ddoossee eeffeettiivvaa aa 55 mm ddee ddiissttâânncciiaa ddee 
uummaa ffoonnttee ddee IIrr--119922 ccoomm aattiivviiddaaddee ddee 440000 GGBBqq qquuee 
eessttáá sseennddoo uuttiilliizzaaddaa nnaa rreeaalliizzaaççããoo ddee EENNDD eemm uumm 
dduuttoo?? 
22..UUmmaa ffoonnttee ddee IIrr--119922 ccoomm aattiivviiddaaddee ddee 11225500 GGBBqq sseerráá 
uuttiilliizzaaddaa nnaa rreeaalliizzaaççããoo ddee EENNDD ppaarraa aa aaffeerriiççããoo ddee 
jjuunnttaass ssoollddaaddaass.. AA qquuee ddiissttâânncciiaa aa ttaaxxaa ddee ddoossee sseerráá 
rreedduuzziiddaa ppaarraa 44 mmSSvv // hh ??
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Exercícios 
1. Uma empresa deve realizar um serviço de radiografia 
industrial numa área sem blindagens ou paredes de 
proteção, onde o nível de radiação medido na posição dos 
operadores é de 50 uSv/h. Considerando as doses máximas 
recomendadas , para efeito de planejamento, quantas horas 
por mês os operadores poderão trabalhar ? 
2. Qual a dose efetiva em mSv, recebida por um grupo de 
trabalhadores expostos durante 2 horas às radiações devido 
a uma fonte de Ir - 192 com 222 GBq de atividade , numa 
distância de 4 metros ? (Ir – 192: Γ = 0,13 mSv.m2/h.GBq)
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detecção utilizando detectores cintiladores 
– Alguns materiais eemmiitteemm lluuzz quando irradiados chamamos esta 
luz de cintilação. 
– A medida da luz emitida por cintiladores irradiados só foi possível 
após a descoberta das vváállvvuullaass ffoottoommuullttiipplliiccaaddoorraass, em 11994477. 
– Usados em conjunto, cintilador e fotomultiplicadora, o ddeetteeccttoorr é 
ccaappaazz de mmeeddiirr taxas de contagens de radiação ionizante. 
– Estes detectores podem ser considerados os mmaaiiss eeffiicciieenntteess na 
medida de raios γ e raios X eemm ffuunnççããoo de sua alta sensibilidade e 
eficiência. 
– A grande vantagem do cintilador é que a lluuzz pprroodduuzziiddaa é 
pprrooppoorrcciioonnaall a eenneerrggiiaa do fóton incidente e conseqüentemente o 
pulso produzido pela fotomultiplicadora, o que permite a 
discriminação de fótons de energias diferentes.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detecção utilizando detectores cintiladores
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detecção utilizando detectores semicondutores 
– O semicondutor é um material que pode atuar como 
isolante e sob determinadas condições (temperatura e 
impurezas) como elemento condutor; 
– Os materiais semicondutores mais utilizados como 
meio detector de radiação ionizante são o Germânio e 
Silício. 
– A principal característica, que tornam estes material 
adequados para utilização em medidores de radiação, 
baseia–se na sua aallttaa rreessoolluuççããoo possibilitando a 
ddiissccrriimmiinnaaççããoo da energia da radiação incidente, com 
pequena flutuação e incerteza na medida.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detector semicondutor 
– UUttiilliizzaaççããoo
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Detecção utilizando dosímetros 
– Dosímetros são monitores de radiação que reproduzem dose 
efetiva ou equivalente; 
– Baseiam-se em materiais que a radiação induz alterações físicas 
ou químicas (filme dosimétrico, TLD), que posteriormente serão 
medidas através de um determinado processo; 
– Podem ser ccllaassssiiffiiccaaddooss como de lleeiittuurraa iinnddiirreettaa, acumulam os 
efeitos da interação da radiação para posterior leitura (ex.: TLD, 
filmes dosimétricos) ou de lleeiittuurraa ddiirreettaa que possibilitam a 
visualizam imediata das interações ocorridas (ex.: caneta 
dosimétrica e dosímetros eletrônicos).
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Dosímetros de leitura indireta – TLD
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Dosímetros de leitura indireta – Filme dosimétrico
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Dosímetros de leitura direta – Eletrônico
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Dosímetros de leitura direta – Caneta dosimétrica
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Calibração dos instrumentos de medição 
– Por causa das propriedades e efeitos biológicos das radiações 
ionizantes, os resultados das medições das chamadas grandezas 
radiológicas devem ser extremamente confiáveis; 
– Os ddeetteeccttoorreess, principalmente os utilizados em condições de 
campo, sofrem alterações em seu funcionamento e ddeevveemm sseerr 
ccaalliibbrraaddooss com uma periodicidade, definida em norma dos órgãos 
reguladores, para garantir a manutenção de suas propriedades de 
medição; 
– A ccaalliibbrraaççããoo dos detectores éé ffeeiittaa comparando-se suas 
características de medição com aparelhos padrões nacionais, sob 
condições rigorosamente controladas; 
– Essas ccoonnddiiççõõeess são eessttaabbeelleecciiddaass nos laboratórios da rede de 
calibração, os quais são rastreados ao sistema internacional de 
metrologia.
Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo 
• Calibração dos instrumentos de medição das radiações 
ionizantes (Rio de Janeiro) 
– Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) - Laboratório de 
Dosimetria Padrão Secundário (IAEA, WHO 1976) 
• Tipos de detectores: a gás, cintiladores e semicondutor 
» http://ird.gov.br 
– Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR – UERJ) 
• Tipos de detectores: a gás; 
» http://www.lcr.uerj.br
Equipamentos ddee rraaddiiaaççããoo ppaarraa uussoo 
iinndduussttrriiaall 
• Equipamentos Emissores de Radiação Gama para 
Aplicações Industriais 
• Equipamentos de Medição de Nível e Controle de 
Espessuras ou Densidades 
• Armazenamento, Transporte e Sinalização dos 
Equipamentos de Radiação 
• Equipamentos Emissores de Raios-X para Aplicações 
Industriais
Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo 
ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss
Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo 
ggaammaa -- IIrrrraaddiiaaddoorreess
Irradiadores -- FFoonntteess ee uuttiilliizzaaççããoo 
SSee--7755 :: 
• FFaaiixxaa ddee uuttiilliizzaaççããoo mmaaiiss 
eeffeettiivvaa == 44 aa 3300 mmmm ddee 
aaççoo.. 
IIrr--119922 :: 
• FFaaiixxaa ddee uuttiilliizzaaççããoo mmaaiiss 
eeffeettiivvaa == 1100 aa 4400 mmmm ddee 
aaççoo.. 
CCoo--6600 :: 
• FFaaiixxaa ddee uuttiilliizzaaççããoo mmaaiiss 
eeffeettiivvaa == 6600 aa 220000 mmmm 
ddee aaççoo..
Irradiadores -- TTééccnniiccaass ddee 
EExxppoossiiççããoo RRaaddiiooggrrááffiiccaa 
• TTééccnniiccaa ddee PPaarreeddee SSiimmpplleess –– PPSSVVSS 
– É a principal técnica utilizada na inspeção radiográfica, é assim chamada pois no 
arranjo entre a fonte de radiação, peça e filme, somente a seção da peça que está 
próxima ao filme será inspecionada e a projeção será em apenas uma espessura do 
material.
Irradiadores -- TTééccnniiccaass ddee 
EExxppoossiiççããoo RRaaddiiooggrrááffiiccaa 
• TTééccnniiccaa ddee PPaarreeddee DDuuppllaa 
AA)) VViissttaa SSiimmpplleess ((PPDDVVSS)):: utilizada em inspeções de juntas soldadas, as quais não 
possuem acesso interno, por exemplo tubulações com diâmetros maiores que 3½ 
polegadas, vasos fechados, e outros; 
BB)) VViissttaa DDuuppllaa ((PPDDVVDD)):: usada para inspeção de juntas soldadas em tubulações com 
diâmetros menores que 3½ polegadas.
Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo 
ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss
Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo 
ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss 
• IIrrrraaddiiaaddoorreess ddee ggrraannddee ppoorrttee:: rraaddiiaaççããoo ggaammaa
Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo 
ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss 
• IIrrrraaddiiaaddoorreess ddee ggrraannddee ppoorrttee:: rraaddiiaaççããoo ggaammaa
Equipamentos ppaarraa mmeeddiiççããoo ddee NNíívveell ee 
CCoonnttrroollee ddee EEssppeessssuurraass ee DDeennssiiddaaddeess 
• Os medidores de nível, e de 
espessuras, são dotados de 
fontes radioativas com meia-vida 
muito longa, como Cs-137 ou 
Co-60, com atividades da ordem 
de mCi, sendo sua operação 
bastante segura, uma vez que 
opera dentro da blindagem.
Equipamentos ppaarraa MMeeddiiççããoo ddee NNíívveell ee 
CCoonnttrroollee ddee EEssppeessssuurraass ee DDeennssiiddaaddeess
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• Símbolo internacional de presença de 
radiação com suas cores e dimensões 
oficiais.
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• NNoorrmmaa CCNNEENN NNEE--55..0011:: TTrraannssppoorrttee ddee mmaatteerriiaaiiss rraaddiiooaattiivvooss
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• Recomendações para verificação do transporte de 
materiais radioativos 
1. O veículo que transporta o irradiador contendo a fonte radioativa 
está em boas condições de conservação e sinalizado com 
rótulos e painéis de segurança nas laterais e na traseira?
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• Recomendações para verificação do transporte de materiais 
radioativos 
2. O veículo que transporta o irradiador contendo a fonte radioativa 
dispõe dos seguintes equipamentos de emergência: cordas, 
blindagens, pinças de no mínimo 1 metro de comprimento, 
recipientes de chumbo, sinais luminosos e placas de sinalização? 
3. O veículo que transporta o irradiador contendo a fonte radioativa 
tem a seguinte documentação da carga: ficha e envelope de 
emergência, ficha de monitoração da carga e do veículo e da 
declaração do expedidor?
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• Recomendações para verificação do transporte de materiais 
radioativos 
4. O irradiador contendo a fonte radioativa é acondicionado em caixa 
metálica fixada no veículo, mantida trancada e contendo o símbolo 
internacional de radiação e sinalizada com os dizeres "MMaatteerriiaall 
rraaddiiooaattiivvoo ddeevvee sseerr mmaanniippuullaaddoo ssoommeennttee ppoorr ppeessssooaass qquuee 
rreecceebbeerraamm ttrreeiinnaammeennttoo aaddeeqquuaaddoo”; Nome da firma; telefone para 
contato?
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• Recomendações para verificação do transporte de materiais 
radioativos 
5. Os dados das placas de identificação da fonte e do irradiador estão 
legíveis e há correspondência entre as informações contidas nestas 
placas com os dados correspondentes contidos no relatório de 
vistoria?
Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo 
ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo 
• Recomendações para verificação 
do transporte de materiais 
radioativos 
6. O irradiador tem relatório de vistoria 
dentro do pprraazzoo ddee vvaalliiddaaddee (12 
meses)?
Equipamentos de Raios XX ppaarraa UUssoo IInndduussttrriiaall
Equipamentos de Raios XX ppaarraa UUssoo IInndduussttrriiaall 
• Equipamento gerador de Raios X 
industrial, direcional, pesando 24 kg 
e a mesa de comando 13 kg, 
tamanho focal 1,5 mm, com tensão 
de 20 a 200 kV e corrente de 0,5 a 
10 mA. (extraído “Proteção 
Radiológica – Ricardo Andreucci )
Equipamentos de Raios XX ppaarraa UUssoo IInndduussttrriiaall 
• Equipamentos aceleradores lineares 
– São equipamentos dotados de sistemas especiais que aceleram 
partículas carregadas, como por exemplo elétrons a grandes 
velocidades, que se chocam contra um alvo com pequeno ponto 
focal, liberando altas energias de radiação eletromagnética (Raios 
X) até 4 MeV para os aparelhos industriais, capazes de atravessar 
com facilidade 100 mm até 300 mm de aço. 
– Estes equipamentos não são portáteis e necessitam de instalação 
adequada, para movimentação do aparelho e as espessuras das 
paredes de concreto, que podem alcançar cerca de 1 metro.
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Tempo, blindagem e distância 
• Limites primários anuais de dose efetiva e 
equivalente 
• Plano de radioproteção
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
BBlliinnddaaggeemm
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
TTeemmppoo
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
DDiissttâânncciiaa
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Princípios da Radioproteção 
– Justificação da prática 
– Otimização (da proteção radiológica) 
– Limitação da dose individual
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Limites primários anuais de dose efetiva e 
equivalente 
– Os lliimmiitteess de doses individuais são valores de 
ddoossee eeffeettiivvaa ou de ddoossee eeqquuiivvaalleennttee nos órgãos 
ou tecidos de interesse, estabelecidos para 
eexxppoossiiççããoo ooccuuppaacciioonnaall e eexxppoossiiççããoo ddoo 
ppúúbblliiccoo decorrentes de pprrááttiiccaass aauuttoorriizzaaddaass, 
cujas magnitudes não devem ser excedidas.
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Posição regulatória 3.01 / 004 
– Restrição de dose, níveis de referência 
ocupacionais e classificação de áreas 
• Restrição de dose 
– Nível de registro 
– Nível de investigação 
• Classificação de áreas 
– Áreas controladas 
– Áreas supervisionadas
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Restrição de dose (PR-3.01/004) 
– NNíívveell ddee rreeggiissttrroo: 
• monitoração individual mensal de IOE deve ser igual 
ou inferior a 00,,2200 mmSSvv para dose eeffeettiivvaa. 
– NNíívveell ddee iinnvveessttiiggaaççããoo 
• monitoração individual de IOE deve ser, para dose 
eeffeettiivvaa, 6 mSv por ano ou 11 mmSSvv em qualquer mês. 
• dose equivalente para mãos e pés é de 150 mSv por 
ano ou 20 mSv em qualquer mês. 
• dose equivalente para cristalino é 50 mSv por ano ou 6 
mSv em qualquer mês.
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
1.O embalado de uma fonte de Ir-192 está 
identificado como “Categoria III” e apresenta índice 
de transporte (IT) igual a 10. A que distância do 
embalado o IOE estará sujeito a uma taxa de dose 
de 25μSv/h? 
2.Ainda com relação a questão anterior, 
permanecendo a 1m do embalado em quanto 
tempo um IOE, envolvido no transporte, 
ultrapassará a condição de restrição de dose, nível 
de investigação, definida na legislação?
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Classificação de áreas (PR-3.01/004) 
– ÁÁrreeaa ccoonnttrroollaaddaa: 
• Deve ser classificada como área controlada qquuaallqquueerr 
áárreeaa na qual mmeeddiiddaass eessppeeccííffiiccaass de proteção 
radiológica são ou podem ser necessárias para: 
aa))ccoonnttrroollaarr as exposições de rotina e eevviittaarr a 
disseminação da contaminação durante as condições 
normais de operação; 
bb))eevviittaarr ou lliimmiittaarr a extensão das exposições 
potenciais; 
cc))eessttaarr ssuujjeeiittaa a uma fração de 3/10 do limite de dose 
anual.
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Classificação de áreas (PR-3.01/004) 
– ÁÁrreeaa ccoonnttrroollaaddaa: 
• Os titulares devem: 
aa))ssiinnaalliizzaarr a área com o ssíímmbboolloo iinntteerrnnaacciioonnaall ddee 
rraaddiiaaççããoo iioonniizzaannttee, bem como ter instruções 
pertinentes nos pontos de acesso e em outros locais 
apropriados no interior dessas áreas; 
bb))iimmpplleemmeennttaarr as medidas de proteção ocupacional 
estabelecidas no PPllaannoo ddee PPrrootteeççããoo RRaaddiioollóóggiiccaa e 
procedimentos apropriados a essas áreas; 
cc))rreessttrriinnggiirr o acesso por meio de procedimentos 
administrativos e por meio de barreiras físicas. O grau 
de restrição deve ser adequado as exposições 
esperadas;
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Classificação de áreas (PR-3.01/004) 
– ÁÁrreeaa ccoonnttrroollaaddaa: 
• Os titulares devem: 
dd))mmaanntteerr disponível nas entradas dessas áreas, 
conforme apropriado, equipamento e vestimenta de 
proteção e instrumento de monitoração; e 
ee))mmaanntteerr disponível nas saídas dessas áreas, quando 
apropriado: 
ii.. iinnssttrruummeennttaaççããoo ppaarraa mmoonniittoorraaççããoo ddee ccoonnttaammiinnaaççããoo ddee 
ppeellee ee ddee vveessttiimmeennttaa;; 
iiii..iinnssttrruummeennttaaççããoo ppaarraa mmoonniittoorraaççããoo ddaa ccoonnttaammiinnaaççããoo ddee 
qquuaallqquueerr oobbjjeettoo oouu ssuubbssttâânncciiaa sseennddoo rreettiirraaddaa ddaa áárreeaa;; 
iiiiii..mmeeiiooss ppaarraa ddeessccoonnttaammiinnaaççããoo,, ccoommoo cchhuuvveeiirroo oouu ppiiaa;; ee 
iivv..llooccaall aaddeeqquuaaddoo ppaarraa ccoolleettaa ddee eeqquuiippaammeennttooss ee 
vveessttiimmeennttaass ddee pprrootteeççããoo ccoonnttaammiinnaaddooss..
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Classificação de áreas (PR-3.01/004) 
– ÁÁrreeaa ssuuppeerrvviissiioonnaaddaa: 
• Deve ser classificada como área supervisionada 
qquuaallqquueerr áárreeaa ssoobb vviiggiillâânncciiaa não classificada como 
controlada, mas onde as ccoonnddiiççõõeess de exposição 
ocupacional necessitam ser mmaannttiiddaass sob ssuuppeerrvviissããoo. 
• Os titulares devem: 
aa))ddeelliimmiittaarr as áreas por meios apropriados; 
bb))ccoollooccaarr sinalização nos pontos de acesso; e 
cc))rreevveerr periodicamente as condições para determinar 
qualquer necessidade de adoção de novas medidas de 
proteção e segurança .
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Restrição de dose (PR-3.01/004) 
– FFoorraa ddaass áárreeaass designadas como ccoonnttrroollaaddaass ou 
ssuuppeerrvviissiioonnaaddaass, a taxa de dose e o risco de 
contaminação por materiais radioativos devem ser 
baixos o suficiente para assegurar que, em 
condições normais, o nível de proteção para aqueles 
que trabalham no local seja comparável com o nível 
de proteção requerido para eexxppoossiiççõõeess do ppúúbblliiccoo. 
– Tais áreas são denominadas áárreeaass lliivvrreess, do ponto 
de vista de proteção radiológica ocupacional.
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Plano de radioproteção 
– Para se aasssseegguurraarr que as ddoosseess recebidas pelos 
indivíduos estejam ddeennttrroo dos lliimmiitteess aceitáveis e 
que as classificações das áreas dentro da instalação 
radioativa sejam observadas, é nneecceessssáárriioo que seja 
feito um ppllaanneejjaammeennttoo do ponto de vista da 
rraaddiioopprrootteeççããoo. 
– Este ppllaanneejjaammeennttoo é elaborado pelo responsável da 
instalação radioativa e aprovado pela direção da 
instalação, e rreecceebbee o nome de PPllaannoo ddee 
RRaaddiioopprrootteeççããoo, devendo conter todos os itens 
relativos à segurança radiológica.
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Plano de radioproteção 
– A título de orientação, segue abaixo o ccoonntteeúúddoo 
mmíínniimmo de um Plano de Radioproteção para as várias 
áreas no setor industrial. 
• DDaaddooss ccaaddaassttrraaiiss: nome da organização, nome do titular, 
endereço, nome dos SPR, CNPJ; 
• DDeessccrriiççããoo ddaa iinnssttaallaaççããoo: principal atividade no uso de fontes 
de radiação ionizante; 
• DDeessccrriiççããoo ddoo sseettoorr ddee RRaaddiioopprrootteeççããoo: relação do pessoal, 
descrição detalhada dos medidores e monitores de radiação, 
inventário de fontes e equipamentos emissores de radiação; 
• CCoonnttrroollee ee sseegguurraannççaa: descrever os sistemas de segurança 
com fotos, sinalização; 
• PPrrooggrraammaa ddee ccoonnttrroollee ddooss iinnssttrruummeennttooss ddee mmeeddiiççããoo: plano 
de calibração e testes dos instrumentos de medição da 
radiação;
Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess 
aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 
• Plano de radioproteção 
• PPrrooggrraammaa ddee mmoonniittoorraaççããoo ddee áárreeaa:: levantamento 
radiométrico, periodicidade, registros 
• CCllaassssiiffiiccaaççããoo ddaass áárreeaass 
• PPrrooggrraammaa ddee ttrreeiinnaammeennttoo 
• IInnssttrruuççõõeess ddee rraaddiioopprrootteeççããoo 
• DDoossiimmeettrriiaa ppeessssooaall – laboratório contratado 
• EExxaammeess mmééddiiccooss 
• AArrmmaazzeennaammeennttoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss: local e controles 
efetuados 
• PPrrooggrraammaa ddee ttrraannssppoorrttee ddee ffoonntteess 
• PPrrooggrraammaa ddee eemmeerrggêênncciiaa: auditorias, investigação de 
acidentes 
• PPllaannttaa ddaa iinnssttaallaaççããoo 
• TTeerrmmoo ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddoo DDiirreettoorr ddaa IInnssttaallaaççããoo
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Definição de uma emergência radiológica 
• Emergência radiológica com irradiadores de 
gamagrafia 
• Equipamentos de proteção individual - EPI 
• Ação de resposta a emergência radiológica 
• Prática de uso de EPI
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Acidente radiológico 
– Desvio inesperado significativo das condições normais de 
projeto, de atividade, ou de operação ou manutenção de 
instalação radioativa que, a partir de um determinado 
momento, foge ao controle do planejado e pretendido, 
demandando medidas especiais para a retomada de sua 
normalidade, e que possa resultar em exposição de pessoas 
a radiação ionizante, acima dos limites estabelecidos pela 
CNEN, e em danos ao meio ambiente e a propriedade.
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Causas comuns de acidente radiológico 
– Perda ou manipulação inadequada da fonte; 
– Desconsiderar sistemas de segurança; 
– Falhas no uso de instrumentos de vigilância; 
– Capacitação e/ou procedimentos inadequados; 
– Programas de proteção radiológica inadequados; 
– Controle de qualidade ou supervisão inadequada; 
– Fatores humanos.
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Consequências dos acidentes radiológicos 
– Médicas; 
– Ambientais; 
– Psicológicas; 
– Econômicas; 
– Legais.
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
TIPOS DE ACIDENTES - RADIAÇÃO EXTERNA 
Local do acidente tipo de radiação 
instalações nucleares neutron / g 
Exposição hospitais: 
de corpo radioterapia 
inteiro radiodiagnósticos X e g 
indústrias: 
fontes de radiografia 
Exposição instalações nucleares 
Localizada hospitais X, g e b 
indústria
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
TIPOS DE ACIDENTES - CONTAMINAÇÃO 
Local do acidente tipo de radiação 
instalações nucleares neutron /  g 
Externa 
hospitais: 
radioisótopos 
laboratório pesquisas a ,  b ,  g 
indústrias: 
laboratório pesquisas 
estabelecimento de ensino 
Interna 
ferimentos instalações nucleares 
ingestão hospitais a ,  b ,  g 
inalação indústrias 
injeção estabelecimento de ensino
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
ACIDENTES RADIOATIVOS FATAIS RELATADOS PELA IAEA 
Ano local fonte de radiação fatalidades 
trabalhadores público 
1961 Switzerland água triciada 1 - 
1962 México fonte de radiografia - 4 
1963 China irradiador de sementes - 2 
1964 Alemanha água triciada 1 - 
1975 Itália irradiador 1 - 
1978 Argélia fonte de radiografia - 1 
1982 Noruega irradiador 1 - 
1984 Marrocos fonte de radiografia - 8 
1987 GO - Brasil fonte de teleterapia - 4 
1989 El Salvador irradiador 1 - 
1990 Israel irradiador 1 - 
1991 Belarus irradiador 1 - 
1992 China fonte de pesquisa - 3 
1994 Estônia rejeitos - 1 
1996 Geórgia fonte de radioterapia - 1 
TOTAL............................................ 7 24
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia (fonte 
de radioterapia) 
Acidente radiológico do Peru (fonte de 
gamagrafia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico de Goiânia 
(fonte de radioterapia)
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico do Peru 
(fonte de gamagrafia) Fev/1999 
22 de fevereiro de 1999 23 de fevereiro de 1999
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico do Peru 
(fonte de gamagrafia) Fev/1999 
01 de março de 1999 15 de março de 1999
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
Acidente radiológico do Peru 
(fonte de gamagrafia) Fev/1999 
19 de março de 1999 03 de maio de 1999
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Objetivos da Radioproteção 
– Minimizar os riscos de efeitos biológicos no ser humano 
– Limitar a dose em atividades profissionais 
– Diminuir a probabilidade de efeitos a longo prazo 
• Ação de resposta a emergência radiológica 
– TTeemm ppoorr oobbjjeettiivvoo mmiinniimmiizzaarr aass ccoonnsseeqqüüêênncciiaass ppaarraa aass 
ppeessssooaass ((eevviittaannddoo aa ooccoorrrrêênncciiaa ddee eeffeeiittooss 
ddeetteerrmmiinnííssttiiccooss)),, aa ssoocciieeddaaddee ee oo mmeeiioo aammbbiieennttee,, 
ccrriiaannddoo ee mmaanntteennddoo aaççõõeess eeffiiccaazzeess ccoonnttrraa ooss rriissccooss 
rraaddiioollóóggiiccooss eennvvoollvviiddooss eemm uumm aacciiddeennttee rraaddiioollóóggiiccoo.
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
PERDA DA EXPECTATIVA DE VIDA 
(Estudo com população norte americana 1979) 
Causa Redução (dias) Causa Redução (dias) 
Ser solteiro 3.500 Alcolismo 130 
Fumante, sexo masculino 2.500 Diabetes 95 
Doenças cardícas 2.100 Acidentes no trabalho 74 
Ser solteira 1.600 Trabalhar com radiação 40 
Obeso, 30% acima do normal 1.300 Acidentes com armas de fogo 11 
Trabalhar em minas de carvão 1.100 Radiação natural 8 
Câncer 980 Raio X para fins médicos 6 
Fumante, sexo feminino 800 Café 6 
Hemorragia cerebral 520 Anticoncepciomal oral 5 
Acidentes com veículos 207 
Fonte: http://web.cena.usp.br/apostilas/SPR/Radioproteção-Aula04-2004.pdf
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Legislação: os equipamentos de proteção individual, tem o 
seu uso regulamentado, pelo Ministério do trabalho e 
Emprego, em sua Norma Regulamentadora no 6 (NR no 6). 
– Definição: Esta Norma define que equipamento de proteção 
individual é todo dispositivo de uso individual, destinado a 
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Emprego: 
• sempre que as medidas de proteção coletiva forem 
tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção 
contra riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças 
profissionais e do trabalho; 
• enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas, reparadas ou substituídas; 
• para atender a situações de emergência. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Seleção e uso - requisitos básicos: 
• Confortável na temperatura a ser utilizado; 
• Ajustável; 
• Proteção adequada ao risco; 
• Durável; 
• Eficiente; 
• Boa visualização; 
• Resistente às intempéries; 
• Não inflamável; 
• Dificultar penetração de calor e liberar o calor interno; 
• Refratário as radiações não-ionizantes e absorvedor das radiações 
ionizantes. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Proteção do tronco: 
• Aventais de plástico; 
• Aventais de chumbo. 
– Proteção de cabeça, pescoço e extremidade: 
• Gorro, óculos de segurança, protetor de tireóde e luvas. 
– Proteção de corpo inteiro: 
• Macacão de pano; 
• Macacão de Tyvek 
– Tecido sintético não-textil, confeccionado com fibras de 
polietileno aglutinado por pressão e calor. 
– Roupas especiais de proteção química: 
• Nível A, nível B e Nível C. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
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• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Proteção do tronco: 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Proteção de cabeça, pescoço e extremidade: 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Proteção de corpo inteiro: 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Roupas especiais de proteção química: 
• Nível A - utilizada para proteger o usuário contra gases, vapores e 
partículas tóxicas, bem como contra produtos líquidos, 
especialmente em condições de risco extremo, com elevadas 
concentrações de produtos químicos perigosos. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Roupas especiais de proteção química: 
• Nível B - Esta roupa é especial para combate a substâncias 
químicas em condições que não ofereçam risco máximo á pele. 
Portanto, as roupas nível B podem não ser conectadas às luvas e 
botas. No entanto, assim como nas roupas nível A, oferecem 
proteção respiratória máxima pois estão associadas a equipamentos 
respiratórios autônomos. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee 
eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa 
• Equipamentos de proteção individual – EPI 
– Roupas especiais de proteção química: 
• Nível C - O grau de proteção da roupa nível C para a pele é idêntico 
ao nível B, mas o grau de proteção respiratória é inferior. O 
ambiente deve estar caracterizado e as substâncias envolvidas, bem 
como suas concentrações devem ser conhecidas. 
Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela 
e-mail:pauloric@ctex.eb.br
Obrigado 
Luciano Santa Rita Oliveira 
http://www.lucianosantarita.pro.br 
e-mail: tecnologo@lucianosantarita.pro.br

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radioprotecao_industria_2008

  • 1. Radioproteção na Indústria Por: Luciano Santa Rita Oliveira http://www.lucianosantarita.pro.br http://lattes.cnpq.br/8576030547171431
  • 2. Revisão ddee ffííssiiccaa ee PPrrootteeççããoo rraaddiioollóóggiiccaa :: CCoonncceeiittooss • Revisão de Conceitos Básicos de Física e Proteção Radiológica – Radioatividade e tipos de radiação; – Radiações Diretamente e indiretamente Ionizantes; – Contaminação x Irradiação; – Grandezas e Unidades em Radioproteção.
  • 3. CCoonncceeiittooss ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD • Origem ddaa rraaddiiaaççããoo iioonniizzaannttee – As radiações são constituídas por ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com alta velocidade e portando energia, e que, ao interagir podem produzir variados efeitos sobre a matéria. SSããoo ddeennoommiinnaaddaass iioonniizzaanntteess qquuaannddoo pprroodduuzzeemm ííoonnss.. • RRaaddiiooaattiivviiddaaddee – É a emissão espontânea de radiação ionizante corpuscular e eletromagnética, por um núcleo atômico que se encontra num estado excitado de energia.
  • 4. Conceitos ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD
  • 5. CCoonncceeiittooss ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD • Características de penetração ddaass rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess
  • 6. CCoonncceeiittooss ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD • No processo de transferência de energia de uma radiação incidente para a matéria, as radiações qquuee tteemm ccaarrggaa, como elétrons, partículas α , atuam principalmente por meio de seu campo elétrico e transferem sua energia para muitos átomos ao mesmo tempo, e são denominadas rraaddiiaaççõõeess ddiirreettaammeennttee iioonniizzaanntteess. • As rraaddiiaaççõõeess qquuee nnããoo ppoossssuueemm ccaarrggaa, como as radiações eletromagnéticas ionizantes e os nêutrons, são chamadas de rraaddiiaaççõõeess iinnddiirreettaammeennttee iioonniizzaanntteess, pois interagem individualmente transferindo sua energia para elétrons, que irão provocar novas interações.
  • 7. Conceitos ssoobbrree RRaaddiiaaççããoo IIoonniizzaannttee ppaarraa EENNDD ● A ccoonnttaammiinnaaççããoo se caracteriza pela pprreesseennççaa de um material indesejável em determinado local. ● A iirrrraaddiiaaççããoo é a eexxppoossiiççããoo de um objeto ou de um corpo à radiação. PPooddee hhaavveerr iirrrraaddiiaaççããoo sseemm eexxiissttiirr ccoonnttaammiinnaaççããoo.
  • 8. Grandezas RRaaddiioollóóggiiccaass ee UUnniiddaaddeess • Além das grandezas que conhecemos e suas unidades no Sistema Internacional (SI), existem outras grandezas, que são aplicadas as radiações ionizantes e radioproteção: – Atividade ; – Atividade específica; – Exposição; – Dose absorvida; – Dose equivalente; – Dose efetiva.
  • 9. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: AAttiivviiddaaddee • É caracterizada pelo número desintegrações ou transformações nucleares que ocorrem em um certo intervalo de tempo, sendo proporcional ao número de átomos excitados presentes no elemento radioativo. AA == AA00 .. ee--λλtt • A unidade no SI de atividade é o Becquerel. – 1 Bq = 1dps – Unidade antiga Curie (Ci) → 11CCii == 3377GGBBqq – Alguns múltiplos desta grandeza: • 1 kBq (1 kilobecquerel) = 103 dps; • 1 MBq (1 megabecquerel) = 106 dps; • 1 GBq (1 gigabecquerel) = 109 dps. 11 tt = λλ .. llnn ((AA00//AA))
  • 10. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: AAttiivviiddaaddee EEssppeeccííffiiccaa • DDeetteerrmmiinnaammooss a atividade específica de um certo elemento ddiivviiddiinnddoo aa ssuuaa aattiivviiddaaddee ppoorr ssuuaa mmaassssaa. Normalmente a atividade específica é medida em Curies / Grama ou Bq / Grama. • Essa medida é iimmppoorrttaannttee ppoorrqquuee ddeetteerrmmiinnaa aass ddiimmeennssõõeess ffííssiiccaass ddaa ffoonnttee ddee rraaddiiaaççããoo. • FFoonntteess confeccionadas com elementos de aallttaa aattiivviiddaaddee eessppeeccííffiiccaa ppoossssuueemm ddiimmeennssõõeess mmeennoorreess qquuee aass ffeeiittaass ccoomm eelleemmeennttooss ddee bbaaiixxaa aattiivviiddaaddee eessppeeccííffiiccaa. Esse fato implica num aumento de qualidade radiográfica, melhorando as condições geométricas da exposição.
  • 11. • Intervalo de tempo, em que teremos no material radioativo exatamente a metade do número inicial de átomos excitados; • Este tempo é característico de cada fonte radioativa; • A Meia-Vida é representada pelo símbolo “T1/2” e pode ser determinada pela seguinte equação: 00,,669933 TT11//22 = λλ GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: MMeeiiaa--VViiddaa LLnn 22 λλ =
  • 12. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass • Meia – Vida de ffoonntteess uussaaddaass eemm ggaammaaggrraaffiiaa SSee--7755 →→ 111199,,7788 ddiiaass IIrr--119922 →→ 7744,,44 ddiiaass CCoo--6600 →→ 55,,2244 aannooss
  • 13. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: AAttiivviiddaaddee EExxeemmpplloo • Uma equipe de trabalho operará uma fonte de Ir-192 durante 12 meses. Sabendo que o trabalho exige uma fonte com atividade mínima de 370 GBq (10 Ci) e que a fonte utilizada apresenta uma atividade (no início do trabalho) de 2960 GBq (80 Ci), podemos afirmar que: – A equipe concluirá o serviço sem substituir a fonte; – A equipe necessitará substituir a fonte após 7,5 meses de trabalho; – A equipe necessitará substituir a fonte após 6 meses de trabalho; – A equipe necessitará substituir a fonte após 4 meses de trabalho.
  • 14. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: EExxppoossiiççããoo • É a soma das cargas elétricas de todos os íons de mesmo sinal (positivos ou negativos) produzidos no ar quando todos os elétrons gerados pelos fótons incidentes em uma massa são completamente freados no ar. • Unidade de Exposição será C/kg ou R; – 11RR == 22,,5588 xx1100--44 CC//kkgg . • Taxa de exposição; – 11RR//hh == 00,,225588 mmCC//kkgg..hh .
  • 15. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee AAbbssoorrvviiddaa • Dose absorvida é a energia média cedida pela radiação ionizante à matéria por unidade de massa dessa matéria; • A unidade atual a dose absorvida é o gray (Gy) : – 11 JJ // kkgg == 11 ggrraayy ((GGyy)) • Nas unidades antigas a dose era medida em rad : – 11GGyy == 110000 rraadd
  • 16. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee EEqquuiivvaalleennttee ((HHTT)) • Grandeza expressa por HHTT == DDTT xx wwRR, onde DT é dose absorvida média no órgão ou tecido e wR é o fator de ponderação da radiação (fator de peso) que caracteriza o tipo de radiação incidente. • A unidade atual a dose absorvida é o sievert (Sv) : – 11 JJ // kkgg == 11 ssiieevveerrtt ((SSvv)) • Nas unidades antigas a dose era medida em rem : – 11SSvv == 110000 rreemm
  • 17. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee EEqquuiivvaalleennttee ((HHTT)) • Fator de ponderação da radiação wR .
  • 18. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee EEffeettiivvaa • É o produto da dose equivalente por um fator de peso de cada órgão ou tecido, e os resultados são somados para o corpo todo • onde HT é a dose equivalente no tecido ou órgão e wT é o fator de ponderação do órgão ou tecido. • A unidade atual a dose absorvida é o sievert (Sv) : – 11 JJ // kkgg == 11 ssiieevveerrtt ((SSvv)) • Nas unidades antigas a dose era medida em rem : – 11SSvv == 110000 rreemm
  • 19. Grandezas RRaaddiioollóóggiiccaass:: DDoossee EEffeettiivvaa • Fator de ponderação do tecido ou órgão wT.
  • 20. GGrraannddeezzaass RRaaddiioollóóggiiccaass ee UUnniiddaaddeess OObbsseerrvvaaççããoo:: EEnneerrggiiaa ((eeVV)) • A unidade mais usada para medir a energia das radiações é o elétron-volt (eV) - 11 eeVV == 11,,66 xx 1100-1199 JJoouulleess;; • Normalmente são empregados múltiplos dessa unidade, da seguinte forma: – quiloelétron-volt = 1 keV = 1.000 eV ; – megaelétron-volt = 1 MeV = 1.000.000 eV;
  • 21. IInntteerraaççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa • Interação ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass ((1100KKeeVV aa 1100MMeeVV));; • IInntteerraaççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo eelleettrroommaaggnnééttiiccaa iioonniizzaannttee;; • CCooeeffiicciieennttee ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ));; • CCaammaaddaa sseemmii-rreedduuttoorraa ((HHVVLL oouu CCSSRR));; • CCaammaaddaa ddéécciimmoo-rreedduuttoorraa ((TTVVLL oouu CCDDRR));; • FFaattoorr ddee rreedduuççããoo oouu aatteennuuaaççããoo..
  • 22. IInntteerraaççããoo ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass ((100KKeeVV aa 100MMeeVV)) • Partículas carregadas, ao passarem através da matéria podem interagir com elétrons (maior probabilidade) e núcleos de átomos ou moléculas carregados positivamente; • À medida que penetram na matéria, sofrem colisões e interações com perda de energia até que, a uma dada espessura do material, toda energia é dissipada e a partícula, para de se deslocar; • A distância média percorrida (alcance), em uma dada direção, depende de vários fatores, os mais importantes são: ➔ EEnneerrggiiaa;; ➔ MMaassssaa;; ➔ CCaarrggaa;; ➔ DDeennssiiddaaddee ddoo mmeeiioo..
  • 23. IInntteerraaççããoo ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass ((100KKeeVV aa 100MMeeVV)) • PPaarrttííccuullaass αα, mais pesadas com carga +2, interagem muito intensamente com a matéria; • AAllttoo ppooddeerr de iioonniizzaaççããoo, perdendo toda a energia em poucos micrometros de material sólido ou em alguns centímetros de ar. • Isso significa que o ppooddeerr de ppeenneettrraaççããoo das partículas alfa é muito pequeno.
  • 24. IInntteerraaççããoo ddee ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass ((100KKeeVV aa 100MMeeVV)) • PPaarrttííccuullaass ββ, pelo fato de possuírem massa muito menor do que a das partículas α e, ainda, uma carga menor, também apresentam ppooddeerr de iioonniizzaaççããoo mais bbaaiixxoo. • Isto significa que seu ppooddeerr de ppeenneettrraaççããoo é mmaaiioorr do que o das partículas α e, portanto, é necessária uma espessura maior de material para que ocorra a perda de toda sua energia.
  • 25. IInntteerraaççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo eelleettrroommaaggnnééttiiccaa iioonniizzaannttee • Os ffóóttoonnss são aabbssoorrvviiddooss ou ddeessvviiaaddooss de sua trajetória original por meio de uma úúnniiccaa interação com um elétron orbital. • Este elétron liberado, denominado elétron secundário, pode possuir quase tanta energia quanto um fóton inicial e, por sua vez, produzir novas ionizações até consumir toda sua energia. • Em outras palavras, pode-se considerar que a iioonniizzaaççããoo da mmaattéérriiaa, quando atravessada por ffóóttoonnss, é conseqüência de elétrons secundários. • Os pprriinncciippaaiiss eeffeeiittooss decorrentes da iinntteerraaççããoo das radiações γ e X com a matéria são fotoelétrico, compton e formação de pares
  • 26. Interação da radiação eelleettrroommaaggnnééttiiccaa iioonniizzaannttee
  • 27. CCooeeffiicciieennttee ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ)) • Quanto mmaaiioorr aa eessppeessssuurraa de um material, mmaaiioorr aa qquuaannttiiddaaddee de rraaddiiaaççããoo que ela absorve, ou seja, mmeennoorr a intensidade do feixe que aattrraavveessssaa o material; • Como a absorção obedece a uma lei exponencial, a intensidade diminui, porém nunca se anula completamente; • A capacidade de absorção varia de material para material. Isso se explica através de ccooeeffiicciieennttee de aabbssoorrççããoo “μμ”, que é uma característica de cada material em particular e rreepprreesseennttaa a pprroobbaabbiilliiddaaddee, por unidade de comprimento, de que o ffóóttoonn seja rreemmoovviiddoo do feixe (por absorção ou espalhamento); • Esse ccooeeffiicciieennttee depende, principalmente de duas características: do material (densidade “d”) e da energia da radiação.
  • 29. CCooeeffiicciieennttee ddee aatteennuuaaççããoo lliinneeaarr ((μμ)) • Exemplo: Alumínio e Chumbo – Chumbo (Z = 82 e d = 11,348 g/cm3) – Alumínio ( Z = 13 e d = 2,78 g/cm3 ), – Para uma radiação de energia aproximadamente 0,409 MeV, o coeficiente “μ” de atenuação do chumbo é dez vezes mais elevado que a do alumínio, para esta faixa de energia; • Mesma eessppeessssuurraa:: alumínio aabbssoorrvvee mmeennooss qquuee chumbo.
  • 30. CCaammaaddaa sseemmii--rreedduuttoorraa ((HHVVLL oouu CCSSRR)) • Um outro conceito importante no cálculo simplificado de blindagem é o de camada semi-redutora (CSR), que ccoorrrreessppoonnddee à eessppeessssuurraa nneecceessssáárriiaa para rreedduuzziirr a intensidade do feixe à mmeettaaddee do valor inicial, estando relacionada com o coeficiente de atenuação μ . • A lei de atenuação exponencial pode ser expressa • Quando I = I0 /2, pode ser facilmente demonstrado que
  • 31. Camada décimo-rreedduuttoorraa ((TTVVLL oouu CCDDRR)) • A Camada décimo-Redutora (CDR) é a espessura necessária para atenuar em 1/10 o feixe de fótons incidentes, é também muito utilizada no cálculo de espessura de blindagem.
  • 32. Fator de redução oouu aatteennuuaaççããoo • Outro parâmetro empregado para estimar a espessura do material de blindagem é o Fator de Redução ou atenuação (FR) definido pela relação: FR = IO / I.
  • 33. Interação da rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa • Exemplo 1: – Uma instalação radioativa dotada de paredes de concreto com espessura de 20 cm, foi construída para operar com aparelhos de Raios X com até 300 kV. Devido às necessidades da empresa, uma fonte de Ir-192 com 30 Ci de atividade será utilizada em substituição ao aparelho de Raios X. O levantamento radiométrico resultou em uma taxa de dose a 2 m da parede do lado externo em 40 μSv/h. Qual deve ser a espessura do revestimento de chumbo do lado interno, necessário para reduzir a taxa de dose para 20 μSv/h ? ➢ Observar tabela para coeficiente de atenuação linear para Ir-192
  • 34. Interação da rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa • Exemplo 2: – Uma sala opera com um aparelho de Raios-X ajustado para 250 kV, e nestas condições o valor da dose anual de radiação do lado externo à parede da sala é de 3,5 mSv/ano. Qual a espessura do revestimento de chumbo adicional que deverá ser colocada para reduzir a dose de radiação externa a níveis recomendados pela legislação? ➢ Observar tabela para CSR ou HVL para raios X de 250kV
  • 35. Interação da rraaddiiaaççããoo ccoomm aa mmaattéérriiaa • Exemplo 3: – Uma equipe de trabalho operará uma fonte de Se-75 com atividade 3330 GBq durante a realização de ensaios não destrutivos (END) em uma seção de um gasoduto. Os ensaios terão duração de 6 meses. Sabendo que a atividade mínima necessária é de 830 GBq, pergunta-se: a)Qual a atividade da fonte em 6 meses? b)Os ensaios poderão ser concluídos com esta fonte?
  • 36. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo
  • 37. MMééttooddooss ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Princípios de operação ddooss ddeetteeccttoorreess ddee rraaddiiaaççããoo;; • DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddeetteeccttoorreess àà ggááss;; • DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddeetteeccttoorreess cciinnttiillaaddoorreess;; • DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddeetteeccttoorreess sseemmiiccoonndduuttoorreess;; • DDeetteeccççããoo uuttiilliizzaannddoo ddoossíímmeettrrooss ddee lleeiittuurraa ddiirreettaa ee iinnddiirreettaa;; • CCaalliibbrraaççããoo ddooss iinnssttrruummeennttooss ddee mmeeddiiççããoo..
  • 38. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector de radiação ionizante – É um ddiissppoossiittiivvoo que, colocado em um meio onde exista um campo de radiação, é ccaappaazz de iinnddiiccaarr a sua pprreesseennççaa. – Existem ddiivveerrssooss pprroocceessssooss pelos quais diferentes radiações podem interagir com o meio material utilizado para medir ou indicar características dessas radiações. – Entre esse pprroocceessssooss os mais utilizados são os que envolvem a ggeerraaççããoo de ccaarrggaass eellééttrriiccaass, a geração de lluuzz, a sseennssiibbiilliiddaaddee de ppeellííccuullaass fotográficas, a ccrriiaaççããoo de ttrraaççooss (buracos) no material, a geração de ccaalloorr e alterações da dinâmica de certos pprroocceessssooss qquuíímmiiccooss. – Normalmente a detecção da radiação é oobbttiiddaa através do elemento ou mmaatteerriiaall sseennssíívveell à radiação (o detector) e um ssiisstteemmaa que ttrraannssffoorrmmaa esses eeffeeiittooss em um valor relacionado a uma ggrraannddeezzaa de mmeeddiiççããoo dessa radiação.
  • 39. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Propriedades de um detector – Para que um dispositivo seja ccllaassssiiffiiccaaddoo como um detector apropriado é nneecceessssáárriioo que além de ser adequado para a medição do mensurando, aapprreesseennttee nas suas seqüências de medição algumas características, tais como: • RReeppeettiittiivviiddaaddee;; • RReepprroodduuttiibbiilliiddaaddee;; • EEssttaabbiilliiddaaddee;; • EExxaattiiddããoo;; • PPrreecciissããoo;; • SSeennssiibbiilliiddaaddee;; • EEffiicciiêênncciiaa..
  • 40. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Propriedades de um detector – Repetitividade – grau de concordância dos resultados obtidos sob as mesmas condições de medição; – Reprodutibilidade - grau de concordância dos resultados obtidos em diferentes condições de medição; – Estabilidade – aptidão em conservar constantes suas características de medição ao longo do tempo; – Precisão - grau de concordância dos resultados entre si, normalmente expresso pelo desvio padrão em relação a média; – Sensibilidade – razão entre a variação da resposta de um instrumento e a correspondente variação do estímulo; – Eficiência – capacidade de converter em sinais de medição os estímulos recebidos.
  • 41. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Fatores que definem a escolha de um detector – Tipo de radiação – as radiações interagem de forma diferente com a matéria. Um detector pode ser eficiente para um e ineficiente para outro; – Intervalo de tempo de interesse – detectores ativos ou passivos; – Precisão e resolução – depende da incerteza envolvida, em ambiental incerteza de 20% é aceitável e na produção de padrões para medição de atividade incerteza de 0,5% é muito alta; – Condições de trabalho do detector – trabalho de campo desejável robustez, portabilidade e autonomia; – Tipo de informação desejada – taxa de contagens, de exposição ou de dose; – Características operacionais e custo – facilidade de operação, manutenção e custo.
  • 42. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Monitores de radiação – É um detector ccoonnssttrruuííddoo e aaddaappttaaddoo para radiações e finalidades eessppeeccííffiiccaass aassssoocciiaaddoo a uma eelleettrrôônniiccaa originando instrumentos de medição imediata da radiação, apresentando as seguintes propriedades regidas pela norma ISO 4037-1: • LLiimmiittee ddee ddeetteeccççããoo aaddeeqquuaaddoo;; • PPrreecciissããoo;; • RReepprroodduuttiibbiilliiddaaddee • RReeppeettiittiivviiddaaddee;; • BBaaiixxaa ddeeppeennddêênncciiaa eenneerrggééttiiccaa;; • BBaaiixxaa ddeeppeennddêênncciiaa ddiirreecciioonnaall;; • BBaaiixxaa ddeeppeennddêênncciiaa ddee ffaattoorreess aammbbiieennttaaiiss..
  • 43. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detecção utilizando detectores à gás – Câmara metálica (cheia de gás), que faz papel do cátodo, e um fio positivamente polarizado, que serve de ânodo. – A radiação ionizante gera pares de íons que são coletados no filamento central e uma corrente elétrica ou pulso é gerado e medido por um circuito externo.
  • 44. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Regiões de trabalho de um detector à gás
  • 45. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Tipos de detectores à gás – Câmara de ionização • A corrente gerada é função do no de interações com os fótons incidentes sendo influenciada pela energia da radiação incidente. – Contador proporcional • O sinal gerado é função do no de interações com os fótons e partículas multiplicado por um fator constante. Existe uma proporcionalidade entre a energia da partícula incidente e o número de íons coletados. – Geiger-Müller • O sinal de saída é função de uma avalanche de elétrons gerados a partir da interação inicial, sendo independente da mesma, não sendo possível discriminar a radiação incidente.
  • 46. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) – Os detectores Geiger-Müller (GM) foram introduzidos em 11992288 e em função de sua simplicidade, baixo custo, e facilidade de operação e manutenção, são utilizados até hoje; – Apesar de versáteis na detecção de diferentes tipos de radiação, nnããoo permitem a ddiissccrriimmiinnaaççããoo do tipo de radiação e nem de sua energia; – São uuttiilliizzaaddooss para detecção de radiação ggaammaa e rraaiiooss XX e também de ppaarrttííccuullaass ccaarrrreeggaaddaass (α e β) com tanto que o detector possua jjaanneellaass com mmaatteerriiaall ffiinnoo, permitindo a passagem destas radiações; – Os detectores GGMM podem ser utilizados para eessttiimmaarr grandezas como dose e exposição, uuttiilliizzaannddoo aarrttiiffíícciiooss de instrumentação e metrologia.
  • 47. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM)
  • 48. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector GM – UUttiilliizzaaççããoo
  • 49. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) • RReellaaççããoo eennttrree TTaaxxaa ddee DDoossee ee AAttiivviiddaaddee ddaa ffoonnttee .. AA D = Г. dd22 .. – D = taxa de dose em mSv/h; – A = atividade da fonte em GBq; – d = distância entre fonte e ponto de medição, em metros; – Г = constante para taxa de dose em (mSv . m2) / (h . GBq)
  • 50. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) • CCoonnssttaannttee ddee ttaaxxaa ddee ddoossee ((ГГ)) ddee ffoonntteess uussaaddaass eemm ggaammaaggrraaffiiaa SSee--7755 :: 00,,005533 mmSSvv..mm22//hh..GGBBqq IIrr--119922 :: 00,,1133 mmSSvv..mm22//hh..GGBBqq CCoo--6600 :: 00,,335511 mmSSvv..mm22//hh..GGBBqq
  • 51. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector à gás – tipo Geiger-Müller (GM) 11..QQuuaall sseerráá aa ttaaxxaa ddee ddoossee eeffeettiivvaa aa 55 mm ddee ddiissttâânncciiaa ddee uummaa ffoonnttee ddee IIrr--119922 ccoomm aattiivviiddaaddee ddee 440000 GGBBqq qquuee eessttáá sseennddoo uuttiilliizzaaddaa nnaa rreeaalliizzaaççããoo ddee EENNDD eemm uumm dduuttoo?? 22..UUmmaa ffoonnttee ddee IIrr--119922 ccoomm aattiivviiddaaddee ddee 11225500 GGBBqq sseerráá uuttiilliizzaaddaa nnaa rreeaalliizzaaççããoo ddee EENNDD ppaarraa aa aaffeerriiççããoo ddee jjuunnttaass ssoollddaaddaass.. AA qquuee ddiissttâânncciiaa aa ttaaxxaa ddee ddoossee sseerráá rreedduuzziiddaa ppaarraa 44 mmSSvv // hh ??
  • 52. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Exercícios 1. Uma empresa deve realizar um serviço de radiografia industrial numa área sem blindagens ou paredes de proteção, onde o nível de radiação medido na posição dos operadores é de 50 uSv/h. Considerando as doses máximas recomendadas , para efeito de planejamento, quantas horas por mês os operadores poderão trabalhar ? 2. Qual a dose efetiva em mSv, recebida por um grupo de trabalhadores expostos durante 2 horas às radiações devido a uma fonte de Ir - 192 com 222 GBq de atividade , numa distância de 4 metros ? (Ir – 192: Γ = 0,13 mSv.m2/h.GBq)
  • 53. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detecção utilizando detectores cintiladores – Alguns materiais eemmiitteemm lluuzz quando irradiados chamamos esta luz de cintilação. – A medida da luz emitida por cintiladores irradiados só foi possível após a descoberta das vváállvvuullaass ffoottoommuullttiipplliiccaaddoorraass, em 11994477. – Usados em conjunto, cintilador e fotomultiplicadora, o ddeetteeccttoorr é ccaappaazz de mmeeddiirr taxas de contagens de radiação ionizante. – Estes detectores podem ser considerados os mmaaiiss eeffiicciieenntteess na medida de raios γ e raios X eemm ffuunnççããoo de sua alta sensibilidade e eficiência. – A grande vantagem do cintilador é que a lluuzz pprroodduuzziiddaa é pprrooppoorrcciioonnaall a eenneerrggiiaa do fóton incidente e conseqüentemente o pulso produzido pela fotomultiplicadora, o que permite a discriminação de fótons de energias diferentes.
  • 54. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detecção utilizando detectores cintiladores
  • 55. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detecção utilizando detectores semicondutores – O semicondutor é um material que pode atuar como isolante e sob determinadas condições (temperatura e impurezas) como elemento condutor; – Os materiais semicondutores mais utilizados como meio detector de radiação ionizante são o Germânio e Silício. – A principal característica, que tornam estes material adequados para utilização em medidores de radiação, baseia–se na sua aallttaa rreessoolluuççããoo possibilitando a ddiissccrriimmiinnaaççããoo da energia da radiação incidente, com pequena flutuação e incerteza na medida.
  • 56. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detector semicondutor – UUttiilliizzaaççããoo
  • 57. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Detecção utilizando dosímetros – Dosímetros são monitores de radiação que reproduzem dose efetiva ou equivalente; – Baseiam-se em materiais que a radiação induz alterações físicas ou químicas (filme dosimétrico, TLD), que posteriormente serão medidas através de um determinado processo; – Podem ser ccllaassssiiffiiccaaddooss como de lleeiittuurraa iinnddiirreettaa, acumulam os efeitos da interação da radiação para posterior leitura (ex.: TLD, filmes dosimétricos) ou de lleeiittuurraa ddiirreettaa que possibilitam a visualizam imediata das interações ocorridas (ex.: caneta dosimétrica e dosímetros eletrônicos).
  • 58. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Dosímetros de leitura indireta – TLD
  • 59. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Dosímetros de leitura indireta – Filme dosimétrico
  • 60. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Dosímetros de leitura direta – Eletrônico
  • 61. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Dosímetros de leitura direta – Caneta dosimétrica
  • 62. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Calibração dos instrumentos de medição – Por causa das propriedades e efeitos biológicos das radiações ionizantes, os resultados das medições das chamadas grandezas radiológicas devem ser extremamente confiáveis; – Os ddeetteeccttoorreess, principalmente os utilizados em condições de campo, sofrem alterações em seu funcionamento e ddeevveemm sseerr ccaalliibbrraaddooss com uma periodicidade, definida em norma dos órgãos reguladores, para garantir a manutenção de suas propriedades de medição; – A ccaalliibbrraaççããoo dos detectores éé ffeeiittaa comparando-se suas características de medição com aparelhos padrões nacionais, sob condições rigorosamente controladas; – Essas ccoonnddiiççõõeess são eessttaabbeelleecciiddaass nos laboratórios da rede de calibração, os quais são rastreados ao sistema internacional de metrologia.
  • 63. Métodos ddee ddeetteeccççããoo ddaa rraaddiiaaççããoo • Calibração dos instrumentos de medição das radiações ionizantes (Rio de Janeiro) – Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) - Laboratório de Dosimetria Padrão Secundário (IAEA, WHO 1976) • Tipos de detectores: a gás, cintiladores e semicondutor » http://ird.gov.br – Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR – UERJ) • Tipos de detectores: a gás; » http://www.lcr.uerj.br
  • 64. Equipamentos ddee rraaddiiaaççããoo ppaarraa uussoo iinndduussttrriiaall • Equipamentos Emissores de Radiação Gama para Aplicações Industriais • Equipamentos de Medição de Nível e Controle de Espessuras ou Densidades • Armazenamento, Transporte e Sinalização dos Equipamentos de Radiação • Equipamentos Emissores de Raios-X para Aplicações Industriais
  • 65. Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss
  • 66. Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo ggaammaa -- IIrrrraaddiiaaddoorreess
  • 67. Irradiadores -- FFoonntteess ee uuttiilliizzaaççããoo SSee--7755 :: • FFaaiixxaa ddee uuttiilliizzaaççããoo mmaaiiss eeffeettiivvaa == 44 aa 3300 mmmm ddee aaççoo.. IIrr--119922 :: • FFaaiixxaa ddee uuttiilliizzaaççããoo mmaaiiss eeffeettiivvaa == 1100 aa 4400 mmmm ddee aaççoo.. CCoo--6600 :: • FFaaiixxaa ddee uuttiilliizzaaççããoo mmaaiiss eeffeettiivvaa == 6600 aa 220000 mmmm ddee aaççoo..
  • 68. Irradiadores -- TTééccnniiccaass ddee EExxppoossiiççããoo RRaaddiiooggrrááffiiccaa • TTééccnniiccaa ddee PPaarreeddee SSiimmpplleess –– PPSSVVSS – É a principal técnica utilizada na inspeção radiográfica, é assim chamada pois no arranjo entre a fonte de radiação, peça e filme, somente a seção da peça que está próxima ao filme será inspecionada e a projeção será em apenas uma espessura do material.
  • 69. Irradiadores -- TTééccnniiccaass ddee EExxppoossiiççããoo RRaaddiiooggrrááffiiccaa • TTééccnniiccaa ddee PPaarreeddee DDuuppllaa AA)) VViissttaa SSiimmpplleess ((PPDDVVSS)):: utilizada em inspeções de juntas soldadas, as quais não possuem acesso interno, por exemplo tubulações com diâmetros maiores que 3½ polegadas, vasos fechados, e outros; BB)) VViissttaa DDuuppllaa ((PPDDVVDD)):: usada para inspeção de juntas soldadas em tubulações com diâmetros menores que 3½ polegadas.
  • 70. Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss
  • 71. Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss • IIrrrraaddiiaaddoorreess ddee ggrraannddee ppoorrttee:: rraaddiiaaççããoo ggaammaa
  • 72. Equipamentos emissores ddee rraaddiiaaççããoo ggaammaa ppaarraa aapplliiccaaççõõeess iinndduussttrriiaaiiss • IIrrrraaddiiaaddoorreess ddee ggrraannddee ppoorrttee:: rraaddiiaaççããoo ggaammaa
  • 73. Equipamentos ppaarraa mmeeddiiççããoo ddee NNíívveell ee CCoonnttrroollee ddee EEssppeessssuurraass ee DDeennssiiddaaddeess • Os medidores de nível, e de espessuras, são dotados de fontes radioativas com meia-vida muito longa, como Cs-137 ou Co-60, com atividades da ordem de mCi, sendo sua operação bastante segura, uma vez que opera dentro da blindagem.
  • 74. Equipamentos ppaarraa MMeeddiiççããoo ddee NNíívveell ee CCoonnttrroollee ddee EEssppeessssuurraass ee DDeennssiiddaaddeess
  • 75. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • Símbolo internacional de presença de radiação com suas cores e dimensões oficiais.
  • 76. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • NNoorrmmaa CCNNEENN NNEE--55..0011:: TTrraannssppoorrttee ddee mmaatteerriiaaiiss rraaddiiooaattiivvooss
  • 77. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • Recomendações para verificação do transporte de materiais radioativos 1. O veículo que transporta o irradiador contendo a fonte radioativa está em boas condições de conservação e sinalizado com rótulos e painéis de segurança nas laterais e na traseira?
  • 78. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • Recomendações para verificação do transporte de materiais radioativos 2. O veículo que transporta o irradiador contendo a fonte radioativa dispõe dos seguintes equipamentos de emergência: cordas, blindagens, pinças de no mínimo 1 metro de comprimento, recipientes de chumbo, sinais luminosos e placas de sinalização? 3. O veículo que transporta o irradiador contendo a fonte radioativa tem a seguinte documentação da carga: ficha e envelope de emergência, ficha de monitoração da carga e do veículo e da declaração do expedidor?
  • 79. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • Recomendações para verificação do transporte de materiais radioativos 4. O irradiador contendo a fonte radioativa é acondicionado em caixa metálica fixada no veículo, mantida trancada e contendo o símbolo internacional de radiação e sinalizada com os dizeres "MMaatteerriiaall rraaddiiooaattiivvoo ddeevvee sseerr mmaanniippuullaaddoo ssoommeennttee ppoorr ppeessssooaass qquuee rreecceebbeerraamm ttrreeiinnaammeennttoo aaddeeqquuaaddoo”; Nome da firma; telefone para contato?
  • 80. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • Recomendações para verificação do transporte de materiais radioativos 5. Os dados das placas de identificação da fonte e do irradiador estão legíveis e há correspondência entre as informações contidas nestas placas com os dados correspondentes contidos no relatório de vistoria?
  • 81. Armazenamento, ttrraannssppoorrttee ee ssiinnaalliizzaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ddee rraaddiiaaççããoo • Recomendações para verificação do transporte de materiais radioativos 6. O irradiador tem relatório de vistoria dentro do pprraazzoo ddee vvaalliiddaaddee (12 meses)?
  • 82. Equipamentos de Raios XX ppaarraa UUssoo IInndduussttrriiaall
  • 83. Equipamentos de Raios XX ppaarraa UUssoo IInndduussttrriiaall • Equipamento gerador de Raios X industrial, direcional, pesando 24 kg e a mesa de comando 13 kg, tamanho focal 1,5 mm, com tensão de 20 a 200 kV e corrente de 0,5 a 10 mA. (extraído “Proteção Radiológica – Ricardo Andreucci )
  • 84. Equipamentos de Raios XX ppaarraa UUssoo IInndduussttrriiaall • Equipamentos aceleradores lineares – São equipamentos dotados de sistemas especiais que aceleram partículas carregadas, como por exemplo elétrons a grandes velocidades, que se chocam contra um alvo com pequeno ponto focal, liberando altas energias de radiação eletromagnética (Raios X) até 4 MeV para os aparelhos industriais, capazes de atravessar com facilidade 100 mm até 300 mm de aço. – Estes equipamentos não são portáteis e necessitam de instalação adequada, para movimentação do aparelho e as espessuras das paredes de concreto, que podem alcançar cerca de 1 metro.
  • 85. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Tempo, blindagem e distância • Limites primários anuais de dose efetiva e equivalente • Plano de radioproteção
  • 86. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa BBlliinnddaaggeemm
  • 87. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa TTeemmppoo
  • 88. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa DDiissttâânncciiaa
  • 89. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Princípios da Radioproteção – Justificação da prática – Otimização (da proteção radiológica) – Limitação da dose individual
  • 90. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Limites primários anuais de dose efetiva e equivalente – Os lliimmiitteess de doses individuais são valores de ddoossee eeffeettiivvaa ou de ddoossee eeqquuiivvaalleennttee nos órgãos ou tecidos de interesse, estabelecidos para eexxppoossiiççããoo ooccuuppaacciioonnaall e eexxppoossiiççããoo ddoo ppúúbblliiccoo decorrentes de pprrááttiiccaass aauuttoorriizzaaddaass, cujas magnitudes não devem ser excedidas.
  • 91. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa
  • 92. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Posição regulatória 3.01 / 004 – Restrição de dose, níveis de referência ocupacionais e classificação de áreas • Restrição de dose – Nível de registro – Nível de investigação • Classificação de áreas – Áreas controladas – Áreas supervisionadas
  • 93. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Restrição de dose (PR-3.01/004) – NNíívveell ddee rreeggiissttrroo: • monitoração individual mensal de IOE deve ser igual ou inferior a 00,,2200 mmSSvv para dose eeffeettiivvaa. – NNíívveell ddee iinnvveessttiiggaaççããoo • monitoração individual de IOE deve ser, para dose eeffeettiivvaa, 6 mSv por ano ou 11 mmSSvv em qualquer mês. • dose equivalente para mãos e pés é de 150 mSv por ano ou 20 mSv em qualquer mês. • dose equivalente para cristalino é 50 mSv por ano ou 6 mSv em qualquer mês.
  • 94. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa 1.O embalado de uma fonte de Ir-192 está identificado como “Categoria III” e apresenta índice de transporte (IT) igual a 10. A que distância do embalado o IOE estará sujeito a uma taxa de dose de 25μSv/h? 2.Ainda com relação a questão anterior, permanecendo a 1m do embalado em quanto tempo um IOE, envolvido no transporte, ultrapassará a condição de restrição de dose, nível de investigação, definida na legislação?
  • 95. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Classificação de áreas (PR-3.01/004) – ÁÁrreeaa ccoonnttrroollaaddaa: • Deve ser classificada como área controlada qquuaallqquueerr áárreeaa na qual mmeeddiiddaass eessppeeccííffiiccaass de proteção radiológica são ou podem ser necessárias para: aa))ccoonnttrroollaarr as exposições de rotina e eevviittaarr a disseminação da contaminação durante as condições normais de operação; bb))eevviittaarr ou lliimmiittaarr a extensão das exposições potenciais; cc))eessttaarr ssuujjeeiittaa a uma fração de 3/10 do limite de dose anual.
  • 96. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Classificação de áreas (PR-3.01/004) – ÁÁrreeaa ccoonnttrroollaaddaa: • Os titulares devem: aa))ssiinnaalliizzaarr a área com o ssíímmbboolloo iinntteerrnnaacciioonnaall ddee rraaddiiaaççããoo iioonniizzaannttee, bem como ter instruções pertinentes nos pontos de acesso e em outros locais apropriados no interior dessas áreas; bb))iimmpplleemmeennttaarr as medidas de proteção ocupacional estabelecidas no PPllaannoo ddee PPrrootteeççããoo RRaaddiioollóóggiiccaa e procedimentos apropriados a essas áreas; cc))rreessttrriinnggiirr o acesso por meio de procedimentos administrativos e por meio de barreiras físicas. O grau de restrição deve ser adequado as exposições esperadas;
  • 97. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Classificação de áreas (PR-3.01/004) – ÁÁrreeaa ccoonnttrroollaaddaa: • Os titulares devem: dd))mmaanntteerr disponível nas entradas dessas áreas, conforme apropriado, equipamento e vestimenta de proteção e instrumento de monitoração; e ee))mmaanntteerr disponível nas saídas dessas áreas, quando apropriado: ii.. iinnssttrruummeennttaaççããoo ppaarraa mmoonniittoorraaççããoo ddee ccoonnttaammiinnaaççããoo ddee ppeellee ee ddee vveessttiimmeennttaa;; iiii..iinnssttrruummeennttaaççããoo ppaarraa mmoonniittoorraaççããoo ddaa ccoonnttaammiinnaaççããoo ddee qquuaallqquueerr oobbjjeettoo oouu ssuubbssttâânncciiaa sseennddoo rreettiirraaddaa ddaa áárreeaa;; iiiiii..mmeeiiooss ppaarraa ddeessccoonnttaammiinnaaççããoo,, ccoommoo cchhuuvveeiirroo oouu ppiiaa;; ee iivv..llooccaall aaddeeqquuaaddoo ppaarraa ccoolleettaa ddee eeqquuiippaammeennttooss ee vveessttiimmeennttaass ddee pprrootteeççããoo ccoonnttaammiinnaaddooss..
  • 98. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Classificação de áreas (PR-3.01/004) – ÁÁrreeaa ssuuppeerrvviissiioonnaaddaa: • Deve ser classificada como área supervisionada qquuaallqquueerr áárreeaa ssoobb vviiggiillâânncciiaa não classificada como controlada, mas onde as ccoonnddiiççõõeess de exposição ocupacional necessitam ser mmaannttiiddaass sob ssuuppeerrvviissããoo. • Os titulares devem: aa))ddeelliimmiittaarr as áreas por meios apropriados; bb))ccoollooccaarr sinalização nos pontos de acesso; e cc))rreevveerr periodicamente as condições para determinar qualquer necessidade de adoção de novas medidas de proteção e segurança .
  • 99. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Restrição de dose (PR-3.01/004) – FFoorraa ddaass áárreeaass designadas como ccoonnttrroollaaddaass ou ssuuppeerrvviissiioonnaaddaass, a taxa de dose e o risco de contaminação por materiais radioativos devem ser baixos o suficiente para assegurar que, em condições normais, o nível de proteção para aqueles que trabalham no local seja comparável com o nível de proteção requerido para eexxppoossiiççõõeess do ppúúbblliiccoo. – Tais áreas são denominadas áárreeaass lliivvrreess, do ponto de vista de proteção radiológica ocupacional.
  • 100. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Plano de radioproteção – Para se aasssseegguurraarr que as ddoosseess recebidas pelos indivíduos estejam ddeennttrroo dos lliimmiitteess aceitáveis e que as classificações das áreas dentro da instalação radioativa sejam observadas, é nneecceessssáárriioo que seja feito um ppllaanneejjaammeennttoo do ponto de vista da rraaddiioopprrootteeççããoo. – Este ppllaanneejjaammeennttoo é elaborado pelo responsável da instalação radioativa e aprovado pela direção da instalação, e rreecceebbee o nome de PPllaannoo ddee RRaaddiioopprrootteeççããoo, devendo conter todos os itens relativos à segurança radiológica.
  • 101. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Plano de radioproteção – A título de orientação, segue abaixo o ccoonntteeúúddoo mmíínniimmo de um Plano de Radioproteção para as várias áreas no setor industrial. • DDaaddooss ccaaddaassttrraaiiss: nome da organização, nome do titular, endereço, nome dos SPR, CNPJ; • DDeessccrriiççããoo ddaa iinnssttaallaaççããoo: principal atividade no uso de fontes de radiação ionizante; • DDeessccrriiççããoo ddoo sseettoorr ddee RRaaddiioopprrootteeççããoo: relação do pessoal, descrição detalhada dos medidores e monitores de radiação, inventário de fontes e equipamentos emissores de radiação; • CCoonnttrroollee ee sseegguurraannççaa: descrever os sistemas de segurança com fotos, sinalização; • PPrrooggrraammaa ddee ccoonnttrroollee ddooss iinnssttrruummeennttooss ddee mmeeddiiççããoo: plano de calibração e testes dos instrumentos de medição da radiação;
  • 102. Controle das rraaddiiaaççõõeess iioonniizzaanntteess aapplliiccaaddoo aa iinndduussttrriiaa • Plano de radioproteção • PPrrooggrraammaa ddee mmoonniittoorraaççããoo ddee áárreeaa:: levantamento radiométrico, periodicidade, registros • CCllaassssiiffiiccaaççããoo ddaass áárreeaass • PPrrooggrraammaa ddee ttrreeiinnaammeennttoo • IInnssttrruuççõõeess ddee rraaddiioopprrootteeççããoo • DDoossiimmeettrriiaa ppeessssooaall – laboratório contratado • EExxaammeess mmééddiiccooss • AArrmmaazzeennaammeennttoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss: local e controles efetuados • PPrrooggrraammaa ddee ttrraannssppoorrttee ddee ffoonntteess • PPrrooggrraammaa ddee eemmeerrggêênncciiaa: auditorias, investigação de acidentes • PPllaannttaa ddaa iinnssttaallaaççããoo • TTeerrmmoo ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddoo DDiirreettoorr ddaa IInnssttaallaaççããoo
  • 103. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Definição de uma emergência radiológica • Emergência radiológica com irradiadores de gamagrafia • Equipamentos de proteção individual - EPI • Ação de resposta a emergência radiológica • Prática de uso de EPI
  • 104. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Acidente radiológico – Desvio inesperado significativo das condições normais de projeto, de atividade, ou de operação ou manutenção de instalação radioativa que, a partir de um determinado momento, foge ao controle do planejado e pretendido, demandando medidas especiais para a retomada de sua normalidade, e que possa resultar em exposição de pessoas a radiação ionizante, acima dos limites estabelecidos pela CNEN, e em danos ao meio ambiente e a propriedade.
  • 105. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Causas comuns de acidente radiológico – Perda ou manipulação inadequada da fonte; – Desconsiderar sistemas de segurança; – Falhas no uso de instrumentos de vigilância; – Capacitação e/ou procedimentos inadequados; – Programas de proteção radiológica inadequados; – Controle de qualidade ou supervisão inadequada; – Fatores humanos.
  • 106. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Consequências dos acidentes radiológicos – Médicas; – Ambientais; – Psicológicas; – Econômicas; – Legais.
  • 107. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa TIPOS DE ACIDENTES - RADIAÇÃO EXTERNA Local do acidente tipo de radiação instalações nucleares neutron / g Exposição hospitais: de corpo radioterapia inteiro radiodiagnósticos X e g indústrias: fontes de radiografia Exposição instalações nucleares Localizada hospitais X, g e b indústria
  • 108. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa TIPOS DE ACIDENTES - CONTAMINAÇÃO Local do acidente tipo de radiação instalações nucleares neutron / g Externa hospitais: radioisótopos laboratório pesquisas a , b , g indústrias: laboratório pesquisas estabelecimento de ensino Interna ferimentos instalações nucleares ingestão hospitais a , b , g inalação indústrias injeção estabelecimento de ensino
  • 109. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa ACIDENTES RADIOATIVOS FATAIS RELATADOS PELA IAEA Ano local fonte de radiação fatalidades trabalhadores público 1961 Switzerland água triciada 1 - 1962 México fonte de radiografia - 4 1963 China irradiador de sementes - 2 1964 Alemanha água triciada 1 - 1975 Itália irradiador 1 - 1978 Argélia fonte de radiografia - 1 1982 Noruega irradiador 1 - 1984 Marrocos fonte de radiografia - 8 1987 GO - Brasil fonte de teleterapia - 4 1989 El Salvador irradiador 1 - 1990 Israel irradiador 1 - 1991 Belarus irradiador 1 - 1992 China fonte de pesquisa - 3 1994 Estônia rejeitos - 1 1996 Geórgia fonte de radioterapia - 1 TOTAL............................................ 7 24
  • 110. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia) Acidente radiológico do Peru (fonte de gamagrafia)
  • 111. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 112. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 113. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 114. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 115. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 116. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 117. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 118. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico de Goiânia (fonte de radioterapia)
  • 119. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico do Peru (fonte de gamagrafia) Fev/1999 22 de fevereiro de 1999 23 de fevereiro de 1999
  • 120. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico do Peru (fonte de gamagrafia) Fev/1999 01 de março de 1999 15 de março de 1999
  • 121. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa Acidente radiológico do Peru (fonte de gamagrafia) Fev/1999 19 de março de 1999 03 de maio de 1999
  • 122. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Objetivos da Radioproteção – Minimizar os riscos de efeitos biológicos no ser humano – Limitar a dose em atividades profissionais – Diminuir a probabilidade de efeitos a longo prazo • Ação de resposta a emergência radiológica – TTeemm ppoorr oobbjjeettiivvoo mmiinniimmiizzaarr aass ccoonnsseeqqüüêênncciiaass ppaarraa aass ppeessssooaass ((eevviittaannddoo aa ooccoorrrrêênncciiaa ddee eeffeeiittooss ddeetteerrmmiinnííssttiiccooss)),, aa ssoocciieeddaaddee ee oo mmeeiioo aammbbiieennttee,, ccrriiaannddoo ee mmaanntteennddoo aaççõõeess eeffiiccaazzeess ccoonnttrraa ooss rriissccooss rraaddiioollóóggiiccooss eennvvoollvviiddooss eemm uumm aacciiddeennttee rraaddiioollóóggiiccoo.
  • 123. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa PERDA DA EXPECTATIVA DE VIDA (Estudo com população norte americana 1979) Causa Redução (dias) Causa Redução (dias) Ser solteiro 3.500 Alcolismo 130 Fumante, sexo masculino 2.500 Diabetes 95 Doenças cardícas 2.100 Acidentes no trabalho 74 Ser solteira 1.600 Trabalhar com radiação 40 Obeso, 30% acima do normal 1.300 Acidentes com armas de fogo 11 Trabalhar em minas de carvão 1.100 Radiação natural 8 Câncer 980 Raio X para fins médicos 6 Fumante, sexo feminino 800 Café 6 Hemorragia cerebral 520 Anticoncepciomal oral 5 Acidentes com veículos 207 Fonte: http://web.cena.usp.br/apostilas/SPR/Radioproteção-Aula04-2004.pdf
  • 124. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Legislação: os equipamentos de proteção individual, tem o seu uso regulamentado, pelo Ministério do trabalho e Emprego, em sua Norma Regulamentadora no 6 (NR no 6). – Definição: Esta Norma define que equipamento de proteção individual é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 125. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Emprego: • sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho; • enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas, reparadas ou substituídas; • para atender a situações de emergência. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 126. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Seleção e uso - requisitos básicos: • Confortável na temperatura a ser utilizado; • Ajustável; • Proteção adequada ao risco; • Durável; • Eficiente; • Boa visualização; • Resistente às intempéries; • Não inflamável; • Dificultar penetração de calor e liberar o calor interno; • Refratário as radiações não-ionizantes e absorvedor das radiações ionizantes. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 127. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Proteção do tronco: • Aventais de plástico; • Aventais de chumbo. – Proteção de cabeça, pescoço e extremidade: • Gorro, óculos de segurança, protetor de tireóde e luvas. – Proteção de corpo inteiro: • Macacão de pano; • Macacão de Tyvek – Tecido sintético não-textil, confeccionado com fibras de polietileno aglutinado por pressão e calor. – Roupas especiais de proteção química: • Nível A, nível B e Nível C. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 128. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Proteção do tronco: Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 129. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Proteção de cabeça, pescoço e extremidade: Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 130. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Proteção de corpo inteiro: Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 131. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Roupas especiais de proteção química: • Nível A - utilizada para proteger o usuário contra gases, vapores e partículas tóxicas, bem como contra produtos líquidos, especialmente em condições de risco extremo, com elevadas concentrações de produtos químicos perigosos. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 132. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Roupas especiais de proteção química: • Nível B - Esta roupa é especial para combate a substâncias químicas em condições que não ofereçam risco máximo á pele. Portanto, as roupas nível B podem não ser conectadas às luvas e botas. No entanto, assim como nas roupas nível A, oferecem proteção respiratória máxima pois estão associadas a equipamentos respiratórios autônomos. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 133. Ações de resposta aa ssiittuuaaççõõeess ddee eemmeerrggêênncciiaa rraaddiioollóóggiiccaa • Equipamentos de proteção individual – EPI – Roupas especiais de proteção química: • Nível C - O grau de proteção da roupa nível C para a pele é idêntico ao nível B, mas o grau de proteção respiratória é inferior. O ambiente deve estar caracterizado e as substâncias envolvidas, bem como suas concentrações devem ser conhecidas. Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela e-mail:pauloric@ctex.eb.br
  • 134. Obrigado Luciano Santa Rita Oliveira http://www.lucianosantarita.pro.br e-mail: tecnologo@lucianosantarita.pro.br