O poema compara a liberdade interior do pensamento humano com a liberdade de voo dos pássaros. Embora inveje a habilidade dos pássaros voarem livremente, o autor afirma ter "dentro de mim, invisível, um par de asas" referindo-se à capacidade do pensamento de viajar para qualquer lugar sem limites.

1. INVEJO OS PÁSSAROS Rolagem Automática Ligue o som

2. Invejo os pássaros É bem verdade. Meus olhos os acompanham quando deslizam no vento e planam acima das nuvens brancas.

3. Invejo os pássaros,mas não tanto. Pois tenho dentro de mim, invisível,um par de asas, que me fazem voar, subir e chegar mais longe.

4. Bonança ou tempestade: Nada me segura em casa nem me impede de estar onde almejo estar.

5. Limites não há: Vou de um lugar a outro, veloz como a luz.

6. Nada me prende,nada me enjaula. Viajo no tempo,volto ao passado, ou sigo em frente ao futuro.

7. As portas não me seguram, nem preciso de chaves.

8. Plano acima das nuvens brancas. Sei que penso e me deixo pensar.

9. Os pássaros voam, mas não sabem que voam, nem sabem que têm asas.

10. Tenho dentro de mim, um par de asas, e,acima dos pássaros, o pensament o me faz voar.

11. Formatação : Maria da Graça Reis Imagens: Internet Poesia: Wanderley Navarro Música: Beethoven Piano Sonata N 14 www.mensagensvirtuais.com.br