A paralisia cerebral é caracterizada por alterações do movimento decorrentes de lesão cerebral não progressiva ocorrida durante o desenvolvimento fetal ou próximo ao nascimento, podendo afetar diversas partes do corpo. Seu tratamento envolve estimulação, atividades físicas e ocupacionais com o objetivo de promover a maior independência possível. O prognóstico varia de acordo com a gravidade dos casos.
2. Alunos
Jéssica Santana
Fernanda Oliveira
Sonival Teixeira
Juciara Vitório
Maria Marlene
Milena Graciele
Jeane Cazumbá
Psicologia 1° Sem.
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3. DEFINIÇÃO
O termo paralisia
cerebral (PC) é usado
para definir qualquer
desordem caracterizada
por alteração do
movimento secundária a
uma lesão não
progressiva do cérebro
em desenvolvimento.
Ocorrem durante o
desenvolvimento fetal ou
no momento próximo ao
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4. HISTÓRICO
Em 1860 o DR. William Litlle descreveu
pela primeira vez o que era paralisia
cerebral e relacionou estas alterações com a
hipóxia perinatal o dos traumas de parto
como fatores determinantes de lesões
cerebrais irreversíveis.
A expressão paralisia cerebral foi
praticamente cunhada por Freud em 1897,
onde a expressão empregada foi paralisia
cerebral infantil.
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5. ETIOLOGIA
•
O desenvolvimento do
cérebro tem início logo
após a concepção e
continua após o
nascimento.
Ocorrendo qualquer fator
agressivo ao tecido
cerebral antes, durante ou
após o parto, as áreas
mais atingidas terão a
função prejudicada e
dependendo da
importância da agressão,
certas alterações serão
permanentes
caracterizando uma lesão
não progressiva.
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6. Dentre os fatores
potencialmente
determinantes de lesão
cerebral irreversível, os
mais comumente
observados são infecções
do sistema nervoso,
hipóxia (falta de oxigênio)
e traumas de crânio. O
desenvolvimento anormal
do cérebro pode também
estar relacionado com uma
desordem genética, e
nestas circunstâncias,
geralmente, observa-se
outras alterações primárias
além da cerebral.
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7. A etiologia da paralisia cerebral é multifatorial. Dividem-se
os vários fatores em três grupos:
1- Pré-natais (durante gravidez)
Toxemia gravídica
Mal formações do sistema nervoso central
Distúrbios metabólicos graves (ex. diabetes)
Infecções
Anemias graves
Hipertensão arterial
2- Perinatais
Traumatismo no parto
Sofrimento fetal
Distúrbios circulatórios cerebrais
Nascimento prematuro
Recém nascidos de baixo peso
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9. TIPOS DE PARALISIA
O tipo de alteração do movimento observado
está relacionado com a localização da lesão no
cérebro e a gravidade das alterações depende da
extensão da lesão. A PC é classificada de
acordo com a alteração de movimento que
predomina. Formas mistas são também
observadas.
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10. TIPOS
Espástica - Quando a lesão está localizada na área
responsável pelo início dos movimentos voluntários, trato
piramidal, o tônus muscular é aumentado, isto é, os
músculos são tensos e os reflexos tendinosos são
exacerbados.
Atáxica – A paralisia cerebral atáxica está relacionada com
lesões cerebelares ou das vias cerebelares. Como a função
principal do cerebelo é controlar o equilíbrio e coodenar os
movimentos
Com Movimentos Involuntários - Quando a lesão está
localizada nas áreas que modificam ou regulam o
movimento, trato extrapiramidal, a criança apresenta
movimentos involuntários, movimentos que estão fora de
seu controle e os movimentos voluntários estão
prejudicados.
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11. Na PC, a forma espástica é a
mais encontrada e freqüente em
75% dos casos.
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12. PARTES DO CORPO AFETADAS
A Paralisia Cerebral atinge diversas regiões do
cérebro.
Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade
de células atingidas, diferentes partes do corpo podem
ser afetadas, alterando o tônus muscular, a postura e
provocando dificuldades funcionais nos movimentos.
Pode gerar movimentos involuntários, alterações do
equilíbrio, do caminhar, da fala, da visão, da audição,
da expressão facial. Em casos mais graves pode haver
comprometimento mental.
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15. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
As crianças com PC têm como
principal característica o
comprometimento motor, que
influencia no seu desempenho
funcional. A PC pode ser
classificada por dois critérios: pelo
tipo de disfunção motora presente,
ou seja, o quadro clínico resultante,
que inclui os tipos extrapiramidal
ou discinético), atáxico, misto e
espástico; e pela topografia dos
prejuízos, ou seja, localização do
corpo afetado, que inclui tetraplegia
ou quadriplegia, monoplegia,
paraplegia ou diplegia e hemiplegia.
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16. DIAGNÓSTICO
Dificuldade de sucção, tônus muscular
diminuído, alterações da postura e atraso para
firmar a cabeça, sorrir e rolar são sinais
precoces que chamam a atenção para a
necessidade de avaliações mais detalhadas e
acompanhamento neurológico.
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17. Reflexo de Moro -
quando a criança é
colocada deitada de
costas em uma mesa
sobre a palma da
mão de quem a
examina, a retirada
brusca da mão causa
um movimento
súbito da região
cervical.
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18. PREVENÇÃO
Acompanhamento pré-natal
regular e boa assistência ao
recém-nascido na sala de parto
diminuem a possibilidade de
certas crianças desenvolverem
lesão cerebral permanente. Por
outro lado, muitas das crianças
que superam situações críticas
com a ajuda de recursos
sofisticados das terapias
intensivas neonatais modernas,
principalmente os prematuros,
sobrevivem, mas com seqüelas
neurológicas.
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19. TRATAMENTO
O tratamento em suas diferentes
modalidades envolve profissionais de
várias áreas e a família. A PC não tem
cura, mas seus efeitos podem ser
minimizados. O objetivo principal deve ser
promover o maior grau de independência
possível.
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20. Estimulação do
Neurodesenvolvimento
Atividades Físicas
Treinamento nas
Atividades de Vida Diária
Meios Alternativos de
Comunicação e
Locomoção
Tratamento da
Espasticidade
Uso de órteses
Cirurgias Ortopédicas
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21. O principal objetivo é estimular o
desenvolvimento de padrões funcionais de
movimento através de experiências
neurosensoriais. A estimulação cognitiva
deve ter início em conjunto com a motora.
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22. Vários trabalhos demonstraram que um bom
relacionamento afetivo pais-criança favorece o
processo de desenvolvimento. Além disso, os
programas de estimulação desenvolvidos por pais
comprovaram ser mais efetivos. Entretanto,
problemas emocionais, falta de conhecimento sobre o
real significado de uma lesão cerebral irreversível e
programas inadequados dificultam uma participação
positiva.
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23. Atividades físicas bem orientadas promovem o
alongamento e o fortalecimento muscular, favorecem
melhor desempenho motor e interferem de maneira
positiva com relação ao desenvolvimento emocional e
social.
Natação, dança, ginástica, futebol, equitação ou
outras atividades esportivas são, indiscutivelmente,
muito mais benéficas para determinado grupo de
crianças do que tratamentos fisioterápicos realizados
dentro de um hospital ou centro de reabilitação.
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24. A ESPASTICIDADE
Muitos profissionais que se dedicam à área da reabilitação
consideram que o tratamento da espasticidade pode
amenizar as dificuldades de muitas crianças com PC. No
entanto, nenhum dos recursos até então utilizados é perfeito.
Muitas crianças podem melhorar em alguns aspectos, mas
continuam com dificuldades para realizar o movimento.
Muitos dos tratamentos, hoje disponíveis, estão ainda em
nível de pesquisa. Isto porque, a real eficácia e os resultados
a longo prazo não foram até o momento demonstrados. Isto
faz com que certos tipos de abordagem permaneçam
restritas a determinados grupos ou instituições que
desenvolvem pesquisas na área médica. Além disso, outros
fatores limitantes são o alto custo e principalmente os riscos
de alguns meios de tratamento.
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25. O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Limita-se, em geral, ao uso de anticonvulsivantes,
quando necessários e mais raramente
medicamentos psiquiátricos para tentar o controle
dos distúrbios afetivos-emocionais e da agitação
psicomotora ligada à deficiência mental.
Os medicamentos mais utilizados no tratamento
da espasticidade são o baclofen, o diazepam, o
clonazepan, dantrolene, a clonidina, a tizanidina,
a clopromazina e também a morfina.
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26. PROGNÓSTICO
A paralisia cerebral nem
sempre causa incapacitação
profunda. Ainda que
crianças com paralisa
cerebral grave possam ser
incapazes de andar e
precisem de cuidado
extensivo por toda a vida,
outras com paralisia cerebral
moderada podem ser apenas
levemente desajeitadas e não
precisam de assistência
especial.
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27. EDUCAÇÃO
Dependendo do potencial cognitivo, ou seja, da
capacidade para aprender, uma criança com PC pode
estar apta a freqüentar a escola regular em classe
compatível com sua faixa etária.
Algumas crianças, apesar de mostrarem capacidade
para aprender, necessitam ensino especial devido a
distúrbios sensoriais. Algumas das instituições citadas
possuem modalidades de atendimento especializado
para crianças com deficiência visual ou auditiva.
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28. A criança/jovem com paralisia cerebral deve beneficiar de
áreas que possibilitem e auxiliem o seu desenvolvimento,
tais como:
Terapia da Fala
Terapia Ocupacional
Psicomotricidade
Apoio Psicológico
Fisioterapia
Áreas de Expressão
Atividades Aquáticas
Massagens
Informática
Actividades da Vida Diária
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29. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
A impossibilidade para correr, jogar bola, e andar de bicicleta
vai aos poucos dando à criança a noção de "ser diferente". Na
idade escolar, muitas delas já estão conscientes de suas
dificuldades e poderão necessitar de ajuda para melhor
lidarem com os sentimentos de tristeza ou as diversas perdas
ocasionadas pela condição de "ser diferente".
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30. A melhora da criança com PC é lenta e demanda um
constante equilíbrio dos familiares e dos profissionais, entre
o que se quer e o que é possível, e cabe à equipe que trata da
criança uma atitude de apoio aos familiares com o objetivo
de fortalecê-los para que possam realizar os cuidados
adequados.Este processo torna-se mais fácil quando pais e
profissionais de saúde trabalham em busca dos mesmos
objetivos.
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