Advertisement
Advertisement

More Related Content

Advertisement

3.9 - Lei de Igualdade.pptx

  1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS Livro Terceiro: Leis Morais Capítulo IX: Lei de Igualdade Questões 803 à 824
  2. Igualdade natural
  3. 803 – Todos os homens são iguais diante de Deus? Sim, todos tendem ao mesmo fim e Deus fez suas leis para todos. Dizeis frequentemente: O sol brilha para todos. Com isso dizeis uma verdade maior e mais geral do que pensais. Allan Kardec: Todos os homens serão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos nascem com a mesma fraqueza, estão sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Portanto, Deus não deu, a nenhum homem, superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte. Diante dele, todos são iguais.
  4. Desigualdade de aptidões
  5. 804 – Por que Deus não deu as mesmas aptidões para todos os homens? Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada um deles tem maior ou menor vivência e, por conseguinte, maior ou menor experiência. A diferença está no grau da sua experiência e da sua vontade, que o livre-arbítrio: daí, uns se aperfeiçoam mais rapidamente e isso lhes dá aptidões diversas. A variedade das aptidões é necessária, a fim de que cada um possa concorrer aos objetivos da Providência no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais: o que um não faz, o outro faz. É assim que cada um tem um papel útil. Depois, todos os mundos sendo solidários uns com os outros, é preciso que os habitantes dos mundos superiores – e que, na maioria, foram criados antes do vosso –, venham aqui habitar para vos dar o exemplo. (361)
  6. 805 – Passando de um mundo superior para um mundo inferior, o Espírito conserva a integridade das faculdades adquiridas? Sim, já o dissemos, o Espírito que progrediu não retrocede; ele pode escolher, no seu estado de Espírito, um envoltório mais grosseiro ou uma posição mais precária que a que tenha, tudo sempre, para lhe servir de ensinamento e lhe ajudar o progresso. (180) Allan Kardec: Assim, a diversidade das aptidões do homem não resulta da natureza íntima de sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento ao qual chegaram os Espíritos nele encarnados. Deus, portanto, não criou desigualdades de faculdades, mas permitiu que os diferentes graus de desenvolvimento estivessem em contato, a fim de que os mais adiantados pudessem ajudar o progresso dos mais atrasados e, também, a fim de que os homens, tendo necessidade uns dos outros, cumprissem a lei de caridade que os deve unir.
  7. Desigualdades Sociais
  8. 806 – A desigualdade das condições sociais é uma lei natural? Não, ela é obra do homem e não de Deus. 806.a) Essa desigualdade desaparecerá um dia? De eterno não há senão as leis de Deus. Cada dia, não a vedes diminuir pouco a pouco? Essa desigualdade desaparecerá juntamente com a predominância do orgulho e do egoísmo, e não ficará senão a desigualdade de mérito. Um dia virá em que os membros da grande família dos filhos de Deus não se avaliarão pelo sangue mais ou menos puro. Não há senão o Espírito que é mais ou menos puro, e isso não depende da posição social. 806.b) Que pensar daqueles que abusam da superioridade da sua posição social para oprimir o fraco, em seu proveito? Estes merecem o anátema. Ai deles! serão oprimidos, ao seu turno, e renascerão numa existência em que sofrerão tudo o que fizeram sofrer. (684)
  9. Desigualdades das riquezas
  10. 808 – A desigualdade das riquezas não tem sua fonte na desigualdade das faculdades que dá a uns maiores meios de aquisição que a outros? Sim e não; e a velhacaria e o roubo, que dizes deles? 808.a) A riqueza hereditária, portanto, não é o fruto das más paixões? Que sabes disso? Remonta à fonte e verás se ela é sempre pura. Sabes se, no princípio, não foi o fruto de uma espoliação ou de uma injustiça? Porém, sem falar da origem, que pode ser má, crês que a cobiça do bem, mesmo o melhor adquirido, os desejos secretos que se concebe de possuí-los mais cedo sejam sentimentos louváveis? É isso que Deus julga, e eu te asseguro que seu julgamento é mais severo que o dos homens.
  11. 809 – Se uma fortuna foi mal adquirida na origem, os que a herdam, mais tarde, são responsáveis? Sem dúvida, eles não são responsáveis pelo mal que outros fizeram, tanto menos que podem ignorar. Mas fica sabendo, frequentemente, uma fortuna não chega a um homem senão para lhe dar oportunidade de reparar uma injustiça. Bom para ele, se o compreender! Se a faz em nome daquele que cometeu a injustiça, a reparação será contada para ambos, porque, frequentemente, é este último que a provoca.
  12. 810 – Sem se afastar da legalidade, pode-se dispor dos bens de maneira mais ou menos equitativa. Depois da morte, se é responsável pelas disposições que se fez? Toda ação causa seus frutos. Os frutos da boa ação são doces e os das outras são sempre amargos; sempre, entendei bem isso.
  13. 811 – A igualdade absoluta das riquezas é possível e alguma vez existiu? Não, ela não é possível. A diversidade das faculdades e dos caracteres se opõe a isso. 811.a) Há todavia, homens que creem estar aí o remédio aos males da sociedade. Que pensais a respeito? Eles são sistemáticos ou ambicionam por inveja. Não compreendem que a igualdade que eles sonham, seria logo desfeita pela força das coisas. Combatei o egoísmo, que é a vossa praga social, e não procureis quimeras.
  14. 812 – Se a igualdade das riquezas não é possível, ocorre o mesmo com o bem-estar? Não, mas o bem-estar é relativo e seria possível a cada um, um dia, se todos o entendessem bem... porque o verdadeiro bem-estar consiste no emprego do tempo de acordo com a vontade, e não em trabalhos para os quais não se sente nenhum gosto. Como cada um tem aptidões diferentes, nenhum trabalho útil ficaria por fazer. O equilíbrio existe em tudo, é o homem quem quer alterá-lo. 812.a) É possível os homens se entenderem? Os homens se entenderão, quando praticarem a lei de justiça.
  15. 813 – Há pessoas que caem na privação e na miséria por sua culpa; a sociedade não pode ser responsável por isso? Sim. Já o dissemos: ela é, frequentemente, a causa primeira desses erros. Aliás, não lhe cabe velar pela sua educação moral? Frequentemente, é a má educação que falseia seu julgamento em lugar de sufocar lhes as tendências perniciosas. (685)
  16. Provas da riqueza e da miséria
  17. 814 – Por que Deus deu a uns as riquezas e o poder, e a outros a miséria? Para provar, cada um, de maneira diferente. Aliás, sabeis que os próprios Espíritos escolheram essa prova e, frequentemente, nela sucumbem.
  18. 815 – Qual das duas provas é a mais terrível para o homem, a da infelicidade ou a da fortuna? Tanto uma quanto outra o são. A miséria provoca o murmúrio contra a Providência, e a riqueza leva a todos os excessos.
  19. 816 – Se o rico sofre mais tentações não dispõe, também, de maiores meios para fazer o bem? É justamente o que sempre não faz. Ele se torna egoísta, orgulhoso e insaciável. Suas necessidades aumentam com sua fortuna, e crê não haver jamais o bastante só para ele. Allan Kardec: A posição elevada neste mundo e a autoridade sobre seus semelhantes são provas tão grandes e tão difíceis quanto a miséria, porque, quanto mais se rico e poderoso, mais se tem obrigações a cumprir e maiores são os meios para se fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela resignação, e o rico pelo uso que faz dos seus bens e do seu poder. A riqueza e o poder fazem nascer as paixões, que nos ligam à matéria e nos afastam da perfeição espiritual. Por isso, Jesus disse: “Eu vos digo, em verdade, é mais fácil a um camelo passar pelo buraco de uma agulha que a um rico entrar no reino dos céus”. (266)
  20. Igualdade de direitos do homem e da mulher
  21. 817 – Diante de Deus, o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos? Deus não deu a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?
  22. 818 – De onde se origina a inferioridade moral da mulher em certos países? Do império injusto e cruel que o homem tomou sobre ela. É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.
  23. 819 – Com que objetivo a mulher é fisicamente mais fraca do que o homem? Para lhe assinalar funções particulares. O homem é para os trabalhos rudes, por ser o mais forte; a mulher para os trabalhos suaves, e ambos para se entreajudarem nas provas de uma vida plena de amargura.
  24. 820 – A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem? Deus deu a uns a força para proteger o fraco, e não para se servir dele. Allan Kardec: Deus conformou a organização de cada ser às funções que deve cumprir. Se deu à mulher uma força física menor, dotou- a, ao mesmo tempo, de maior sensibilidade, relacionada com a delicadeza das funções maternais e a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.
  25. 821 – As funções para as quais a mulher está destinada pela Natureza têm uma importância tão grande quanto às do homem? Sim, e maiores; é ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.
  26. 822 – Os homens, sendo iguais diante da lei de Deus, devem sê-lo, igualmente, diante da lei dos homens? É o primeiro princípio de justiça: Não façais aos outros o que não quereríeis que se vos fizessem. 822.a) Segundo isso, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher? De direitos, sim; de funções, não. É preciso que cada um esteja colocado no seu lugar. Que o homem se ocupe do exterior e a mulher do interior, cada um segundo sua aptidão. A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher, pois todo privilégio concedido a um, ou a outro, é contrário à justiça. A emancipação da mulher segue o progresso da civilização, sua subjugação caminha com a barbárie. Os sexos, aliás, não existem senão pela organização física, visto que os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferença entre eles, sob esse aspecto, e, por conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos.
  27. Igualdade diante do túmulo
  28. 823 – De onde vem o desejo de se perpetuar a memória pelos monumentos fúnebres? Último ato de orgulho. 823.a) Mas a suntuosidade dos monumentos fúnebres, frequentemente, não é determinada pelos parentes que desejam honrar a memória do falecido e não pelo próprio falecido? Orgulho dos parentes que querem se glorificar a si mesmos. Oh! Sim, não é sempre pelo morto que se fazem todas essas demonstrações: é por amor-próprio e pelo mundo, e para ostentar sua riqueza. Crês que a lembrança de um ser querido seja menos durável no coração do pobre porque ele não pode colocar senão uma flor sobre sua tumba? Crês que o mármore salva do esquecimento aquele que foi inútil sobre a Terra?
  29. 824 – Reprovais de maneira absoluta a pompa dos funerais? Não; quando honra a memória de um homem de bem, é justa e um bom exemplo. Allan Kardec: O túmulo é o local de encontro de todos os homens. Ali terminam implacavelmente todas as distinções humanas. É em vão que o rico quer perpetuar sua memória por monumentos faustosos. O tempo os destruirá, como ao corpo, pois assim quer a Natureza. A lembrança de suas boas e de suas más ações será menos perecível que seu túmulo. A pompa de seus funerais não o lavará de suas torpezas e nem o fará subir um degrau na hierarquia espiritual. (320 e seguintes).
  30. A VERDADEIRA PROPRIEDADE O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. (ESE – Cap. XVI, item 9 – pág. 160)
  31. IMAGENS Capa – Arquivo pessoal Igualdade natural – (29) Pinterest Desigualdade de aptidões – (29) Pinterest Desigualdades Sociais – Buenos Aires Times | Brazil's poor are squeezed as inequality grows (batimes.com.ar) Questão 809 – 20232 76th Ave SE, Snohomish, WA 98296 | MLS# 1969550 | Redfin Questão 810 – 444 Chalmers St, Detroit, MI 48215 | MLS# 2200024156 | Redfin Questão 813 – Moradores de rua contam como lidam com o frio em um dos dias mais gelados do ano no RS | GZH (clicrbs.com.br) Provas da riqueza e da miséria – El pueblo más rico de Estados Unidos donde la casa más barata vale $2,5 millones - La Opinión (laopinion.com) e acoutinhoviana: Brasil uma casa dum pobre agricultor de cacau Questão 814 – (29) Pinterest Questão 815 – Mansão clássica de luxo a venda no condomínio Encontro das Águas (hansenimoveis.com) Questão 817 – Deus é mulher ou homem? Por que nos referimos a Ele com o sexo masculino? - Mega Curioso Questão 818 – Heroin and Your Teen, Do They Need Help? | Teen Drug Treatment Center (insighttreatment.com) Questão 819 – Retrato da fragilidade feminina na ótima 'Apple tree yard' - Patrícia Kogut, O Globo Questão 820 – Christopher Finzi on film - Gerald Finzi: 15 facts about the Great Composer - Classic FM Questão 821 – Privação após nascimento de filho - realmente acontece? (soumae.org) Igualdade diante do túmulo – ᐈ 9 Significados De Sonhar Com Cemitério (significadodesonhar.com) Créditos – (29) Pinterest Última tela – Beibehand-papel De Parede Personalizado Com 3 Fotografias, Flor De Cerejeira, Paisagem Natural, Caminho De Jardim, Decoração De Casa - Pap. Parede – AliExpress
  32. CRÉDITOS: Formatação: Marta Gomes P. Miranda Referências: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. Pág. 253 à 258. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução De Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: Ide, 2009. KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução De Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: Ide, 2008. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008. XAVIER, Chico. Nosso Lar. 64ª ed. Brasília: FEB, 2021. Pelo Espírito André Luiz.
  33. 3 4 Rua Ormindo Pires de Amorim, nº 1.516 Bairro: Jardim Marajó Rondonópolis - MT CENTRO ESPÍRITA “JOANA D’ARC”
Advertisement