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Treinamento esportivo i

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Treinamento esportivo i

  1. 1. Treinamento Esportivo I Prof. Me. Marcus Vinícius Patente Alves
  2. 2. Treinamento Desportivo • O treinamento desportivo é definido como um processo pedagógico pertencente a Educação Física que visa diretamente o alcance de resultados desportivos superiores. MATVEEV, 1997.
  3. 3. Treinamento Desportivo  Treinamento: é um processo pelo qual se submete alguém à busca de melhoria de alguma coisa. Processo  pois envolve diversas etapas que podem ir desde o aprendizado ao aperfeiçoamento, até chegar à especialização. Visa a melhoria  faz parte do próprio ser humano que, historicamente, assume ações com tendências evolutivas,[1] seja durante a fase da infância, juventude, vida adulta ou na velhice. [1] Porém, nada justifica que essa evolução tenha que sacrificar o próprio ser humano, exigindo que, para “crescer”, exista a exploração e o domínio de uns sobre outros. Nada é por acaso e as relações evolutivas, seja em qualquer área de conhecimento, fazem-se pelas relações sociais entre os povos.
  4. 4. Treinamento Desportivo • identificação clara das metas e dos objetivos a serem atingidos e quando se pretende alcançá-los; • três preparações (técnico-tática, física e psicológica); • sistematização e organização dos componentes e das variáveis relacionadas direta ou indiretamente com o processo; • o controle baseado nas variáveis fisiológicas, biomecânicas, cinesiológicas, nutricionais, de doenças, de hábitos de vida; • administração dos recursos humanos, materiais e financeiros que envolvem o programa de treinamento; • variáveis influenciadoras e condicionantes, como: clima, altitude, material esportivo e outros.
  5. 5. COMPOSIÇÃO DO TREINAMENTO ESPORTIVO DE ALTO RENDIMENTO CONTROLE PREPARAÇÕES: FÍSICA PSICOLÓGICA TÉCNICO-TÁTICA ADMINISTRAÇÃO E FATORES MARKETING INFLUENCIADORES E CONDICIONANTES
  6. 6. CONCEITOS DE TREINAMENTO • ATLETAS • NÃO-ATLETAS - atividade física regular - profissionalização - classificação em níveis - objetivos principais ligados à saúde e prazer - rendimento máximo - não participa de - participa de competições competições
  7. 7. Evolução Histórica do Treinamento Desportivo Treinamento Desportivo  Sistema Político Organizacional Demonstração Sistema Militar de poder
  8. 8. Terminologia do Treinamento • Objetivos do Treinamento – podem ser capacidades, habilidades, características, atitudes. • Psicomotores – Compreendem os fatores condicionais do desempenho (resistência, força, velocidade) e capacidade coordenativa e aptidões (técnicas) • Cognitivos: Conhecimentos da área tática e técnica • Afetivos: Representados por força de vontade, autoconfiança, autocontrole. Podem retringir o desempenho físico.
  9. 9. Terminologia do Treinamento • Programa de treinamento (sinônimo de exercícios de treinamento) representa do direcionamento concreto do mesmo para os objetivos pré-determinados. » Exercícios para o desenvolvimento geral » Exercícios especiais » Exercícios de competição
  10. 10. Terminologia do Treinamento • Meios de Treinamento – compreende tudo aquilo que apoiam a evolução do processo de treinamento. Podem ser distinguidos em: • Organizatórios (formas) • Mecânicos (exercícios apoiados por equipamentos) • Informativos (verbal) • Visuais • Cinestésicos
  11. 11. Terminologia do Treinamento • Métodos de Treinamento – representa na prática do esporte os procedimentos planejados para se atingir determinados objetivos. • Princípios do Treinamento Esportivo – servem para otimizar a escolha e execução de métodos por atletas e treinadores. Determinam o programa e o método a ser utilizado, bem como a organização do treinamento, e constituem parâmetros para treinador e atleta, uma vez que se relacionam a utilização consciente e complexa de normas e regularidades em um processo de treinamento.
  12. 12. Terminologia do Treinamento • Princípios do Treinamento Esportivo: – Sobrecarga: Para romper com o efeito de adaptação. – Ciclização: Para assegurar a adaptação – Especificidade: Para especialização do treinamento – Proporcionalização: Para criar os requisitos para um bom desempenho
  13. 13. Princípios Científicos do Treinamento Esportivo
  14. 14. Princípios de Treinamento • Regras a serem adotadas durante o período de treinamento, visando obter os melhores benefícios possíveis em todos os componentes fisiológicos do atleta. • A teoria e metodologia do treinamento esportivo têm princípios específicos baseados nas ciências biológicas, psicológicas e pedagógicas. • Esses princípios refletem as particularidades do cumprimento de importantes objetivos do treinamento, ou seja, a elevação dos níveis de habilidade e desempenho.
  15. 15. PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO Os princípios do treinamento são parte de um conceito e, no entanto, não devem ser vistos como unidades isoladas. • Atividade física  qualquer movimento corporal que acarrete em um gasto calórico superior àquele de repouso • Exercício físico  programa de treinamento que obrigatoriamente deve ser regido por princípios específicos.
  16. 16. Princípio da Adaptação • Baseia-se na permanente busca da homeostase pelo organismo. • Homeostase: É o estado de equilíbrio estável mantido entre os sistemas constituintes do organismo, e o existente entre este e o meio ambiente. Estímulo Organismo Resposta
  17. 17. Princípio da Adaptação • Ligado ao fenômeno do estresse ou síndrome de adaptação geral (SAG). É a reação do organismo aos estímulos do treinamento que provocam adaptações ou danos. • Alterações que se verificam em resposta ao treinamento. • Podem ser: metabólicas, fisiológicas e psicológicas
  18. 18. Síndrome da Adaptação Geral Excitação ou choque - a presente fase poderá provocar dores e por este motivo queda momentânea no rendimento provocando um período de reação de alarme no organismo. Resistência ou adaptação - esta fase tende a provocar uma adaptação ao estímulo aplicado com elevação no rendimento. Exaustão ou cansaço – nesta fase o corpo não responde positivamente aos estímulos por já estar adaptado, possivelmente haverá queda de rendimento nos casos de treinamento excessivo. Há o risco de lesões temporárias ou permanentes.
  19. 19. Os estímulos adaptativos podem ser: - estímulos débeis ...........................sem conseqüências; - estímulos médios ..........................apenas excitam; - estímulos fortes .............................provocam adaptações; -estímulos muito fortes ..................causam danos. (Dantas, 2003)
  20. 20. Adaptação, Aclimação e Aclimatação • Adaptação  Mudanças estruturais, funcionais-biológicas, geralmente irreversíveis, que passam de gerações para gerações, afetando o genoma da população; • Aclimação  Mudança estrutural reversível em função da imposição de estímulos não naturais ao organismo (Exercício Físico); • Aclimatação  Mudanças orgânicas e celulares resultantes da interação do organismo com estímulos ambientais.
  21. 21. Genótipo • O que não pode ser modificado pelo exercício • Altura max esperada; somatotipo
  22. 22. Fenótipo • Características modificáveis • Consumo max de O2 • Habilidades desportivas
  23. 23. Princípio da Sobrecarga
  24. 24. Princípio da Sobrecarga
  25. 25. Princípio da Sobrecarga
  26. 26. Princípio da Sobrecarga O Tempo necessário para a recuperação é proporcional à intensidade do trabalho realizado
  27. 27. Princípio da Sobrecarga
  28. 28. Princípio da Sobrecarga
  29. 29. Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
  30. 30. Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
  31. 31. Princípio da Sobrecarga Intensidade % 1RM 100 Nº de Rep Estimado 1 – Geralmente em função 95 2 93 3 da carga máxima 90 4 voluntária (1RM). 87 5 85 6 83 7 80 8 Volume 77 9 75 10 É inversamente 70 11 proporcional a 67 12 Intensidade 65 15
  32. 32. Sobrecarga • É a capacidade do agente estressor (Exercício) ultrapassar as demandas fisiológicas vivenciadas no dia a dia, obrigando o organismo a nova aclimação. • Possui Basicamente 3 tipos: • (1) Volume • (2) Intensidade • (3) Densidade
  33. 33. Volume • A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Quantidade do treinamento: • Distância e/ou tempo do treino (km, m, minutos, horas); • N°de Movimentos ( Rep/Série;  n° séries;  n ° de Exercícios;  freqüência do treino).
  34. 34. Efeito Fisiológico do Aumento do Volume de Treinamento • Grande Depleção de CHO no Final do Exercício; • Aumento da Utilização de Gordura com o passar do tempo de Esforço; • Recrutamento das Fibras Brancas é dependente da fadiga das Fibras Vermelhas; • Geralmente ocorre desidratação voluntária, qual aumenta a temperatura e diminui o VS, aumentando a FC e o esforço cardiovascular.
  35. 35. Efeito Fisiológico do Aumento do Volume de Treinamento • Em esforços de Ultra-Duração, a FC final não representa a Intensidade do Exercício; • A Interrupção do exercício sob estado de Exaustão, ocorre no Nível Metabólico (<[CHO]), Sangüíneo (Hipoglicemos) e Central (Hipertermia, e Serotonina) • Grande fadiga NEURO-MOTORA devido ao componente do ciclo Alonga Encurta, percebida de 24 a 72 horas pós Esforço. • Baixo nível de Desorganização Físiológica causada pelo seu Estresse.
  36. 36. Intensidade • A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Qualidade do treinamento: • Aumento no % da capacidade máxima da qualidade física treinada (%1RM; % VO2máx.; % Tmáx.); • Aumento da carga e/ou velocidade do movimento (20  25kg; 12  13km/h).
  37. 37. Efeito Fisiológico do Aumento da Intensidade de Treinamento • Grande Depleção de CHO por Minuto; • Utilização das Gorduras Limitadas aos Estoques Musculares (TAG); • Fibras Brancas são Recrutadas Juntamente com as Vermelhas; • Acidose Torna-se o Fator Limitante ao Exercício
  38. 38. Efeito Fisiológico do Aumento da Intensidade de Treinamento • A FC representa a Intensidade do Exercício Até 85 – 90% da Máxima; • Apesar do aumento da Intensidade elevar mais a FC, o VS permanece inalterado, acarretando em nenhum ganho do sistema cardiovascular; • Maior Desorganização Fisiológica
  39. 39. Densidade • A utilização dessa sobrecarga refere-se na diminuição do intervalo entre os movimentos (repetições; séries e exercícios): • 3 x 10RM c/ 2’int  3 x 10RM c/ 1’int.
  40. 40. Efeito Fisiológico da Diminuição da Densidade do Treinamento • Re-síntese incompleta de CP, e aceleração da atividade glicolítica; • Recuperação menor do pH; • Menor diminuição da FC e do consumo máximo de Oxigênio.
  41. 41. Aplicação da Sobrecarga V D I O E N L N T U S N M I S. E D VO2Máx. Nível de Estresse do Treino Limiar de Desorganização T1 T2 T3 T4 Fisiológica Dias de Treinamento
  42. 42. Princípio da Super-Compensação Energética Efeito do exercício e dieta na ressintese de CHO muscular 165 150 135 120 105 [CHO] 90 75 60 45 30 15 0 VLD VLE Músculos Analisados Pré Ex Pós Ex 24H Pós Ex 48H Pós Ex
  43. 43. Princípio da Supercompensação Energética 110 105 100 95 90 85 % Ressíntese de Glicogênio 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Repouso Exercício 4h 24h 48h 72h 96h Duração da ressíntese CHO
  44. 44. Especificidade • Metabólica: O estresse fisiológico causado pelo exercício é específico em relação a sua intensidade e duração: • Maratona: 95% Aerob. - 5% Anaerob. • 100m: 02% Aerob. - 98% Anaerob. • 10km (50% VO2máx)  65%CHO 35%G. • 10km (80% VO2máx)  90%CHO 10%G.
  45. 45. Especificidade • Gesto: O estresse fisiológico causado pelo exercício é específico ao padrão de movimento realizado: • Transferência de Performance: • Em quanto o ganho de força no Leg-Press pode ser aplicado para melhorar a performance de um ciclista e um corredor.
  46. 46. Especificidade • Transferência de Performance: • Treinamento de força e performance de longa duração: • Ciclismo > Remo > Corrida > Natação
  47. 47. Especificidade Neuromotora
  48. 48. Especificidade Cardiorrespiratória Corredor Meio Fundista Atleta de Canoagem VARIAVEL Est Bike EMão Remo Est Bike EMão Remo VO2 69,74 65,56 42,24 39,70 56,46 49,97 50,71 61,42 FCmax 210 198 156 166 174 168 170 188
  49. 49. Continuidade e Reversibilidade • A interrupção na aplicação da sobre carga, promove no organismo a incapacidade da aclimação. Se esta escassez de estímulos persistir por mais tempo (dias e/ou semanas), ocorrerá a reversão das conquistas fisiológicas.
  50. 50. Princípio da Treinabilidade • Diz que: O indivíduo quanto mais treinado, mais difícil de obter lograr êxito, e mais propenso a lesões • Tubino, (2002)
  51. 51. Capacidades coordenativas • As capacidades coordenativas são capacidades determinadas essencialmente por componentes onde predominam os processos de condução nervosa isto é elas possuem a capacidade de organizar e regulamentar o movimento constituindo-se portanto na base para a aprendizagem a execução e domínio dos gestos técnicos.
  52. 52. Capacidades coordenativas • Fundamentalmente na elaboração da informação e no controle de execução sendo desenvolvidas pelos analisadores... • Tácteis - Recolhem a informação sobre a pressão nas várias partes do corpo; • Visuais - Recolhem a imagem do mundo exterior; • Estáticos dinâmicos - Informam sobre a aceleração do corpo (particularmente a posição da cabeça) colaborando desta forma para a manutenção do equilíbrio; • Acústicos - Por onde percebemos os sons e os ruídos; • Cinestésicos - Por meio dos quais recebemos informações sobre tensões produzidas pelos músculos.
  53. 53. Capacidades condicionais • São fundamentadas através da eficiência do metabolismo energético. São determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia isto é os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos – força , velocidade, flexibilidade e resistência.
  54. 54. Capacidades condicionais • Força - É a capacidade que permite reagir contra uma resistência através da contração muscular. Esta possibilita, entre outros esforços: saltar, empurrar, levantar, puxar... Do desenvolvimento da força pode ser: – Geral – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos musculares; – Específicas – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade.
  55. 55. Capacidades condicionais • Velocidade - Capacidade de executar movimentos de dentro para fora no mais curto espaço de tempo. É a capacidade de executar ações motoras no mínimo de tempo, com intensidade máxima e com duração não superior a 6/8 segundos. • Resistência - Capacidade de suportar e recuperar da fadiga psíquica e pricipalmente da física. » Geral - quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular. É limitada pelo sistema cárdio respiratório. » Local - quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total. É determinada pela resistência geral pela força e capacidade anaeróbica.
  56. 56. Capacidades condicionais • Flexibilidade - Capacidade que o atleta tem para executar ao longo de toda a amplitude articular movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por influência auxiliar das forças externas. » Geral – consiste na amplitude moral de oscilações de articulações especialmente nas principais articulações.: ombro anca e coluna vertebral. » Específica – consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade
  57. 57. Periodização do Exercício Prof. Ms. Marcus Vinícius Patente Alves UNITRI – PASSO 1 – FAEFI – UFU – RECORD
  58. 58. O que é? • "A planificação do treinamento desportivo é antes de tudo o resultado do pensamento do treinador" (Forteza, 1999). Este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia.
  59. 59. • Para Bompa (2001), o programa anual é uma ferramenta que norteia o treinamento atlético. Ele é baseado em um conceito de periodização, que, por sua vez, se divide em fases e princípios de treinamento. O conhecimento existente sobre a planificação esportiva, assim como o controle do treinamento, é algo que não escapa a nenhum profissional (ou pelo menos não deveria ser ignorado). • O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética (Bompa, 2001).
  60. 60. Introdução • Busca constante pelo aumento do desempenho; Melhoria das roupas; Melhoria de equipamentos; Otimização da nutrição e de ergogênicos; Doping; Principal fator ainda é o Treinamento
  61. 61. Introdução • Treino: – Elaboração de uma sessão de exercício, qual possibilita a aplicação de uma carga aguda de um ou mais exercícios, com a finalidade de promover alterações fisiológicas específicas momentâneas no organismo. • Treinamento: – Elaboração de um conjunto de sessões de exercícios, quais, por meio da somatória de seus efeitos no organismo, promovam alterações fisiológicas duradouras (crônicas) específicas no organismo.
  62. 62. Histórico • Alguns autores tem sugerido que a prática da periodização não refinada tenha sido usada muito antes de seu desenvolvimento pelos cientistas soviéticos. • 1965  Matveyev  Primeiro trabalho publicado sobre PERIODIZAÇÃO, possivelmente influenciado pelos trabalhos iniciais de Hans Selye sobre o estresse e a adaptação humana.
  63. 63. Histórico • Meados dos anos 70: Aplicação disseminada da periodização entre os treinadores europeus orientais. • Sucesso destes países na década de 70 – 80 deve-se a popularização do treinamento periodizado. • Dias de hoje: Inaceitável a prescrição de um treinamento não periodizado.
  64. 64. Do passado aos dias atuais C arg a de T reino C arg a de T reino 7 9 6 8 7 5 6 4 5 3 4 Acomodação do 3 Aumento do Risco 2 Desempenho de Lesões/Excesso de 2 1 Treinamento 1 0 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 1 3 5 7 9 11 13 15 17 Dias de Treino Dias de Treino
  65. 65. Periodização: dias atuais C arg a de T reino 10 Aumento 9 programado da 8 7 carga de treino 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Dias de Treino
  66. 66. Plano da Periodização Chave para um desempenho atlético ótimo é a periodização ! ↓ Impossível alcançar elevado nível físico sem a preparação de anos de treinamento progressivo.
  67. 67. Plano da Periodização • Objetivo: Traçar uma meta a longo prazo, utilizando metas a curto e médio prazo para controle do desempenho; • Vantagens: – Maximização do desempenho e Diminuição dos riscos de sobretreinamento; – manter a motivação no programa de treinamento; – Administração do treino com agentes estressantes durante o dia (trabalho, família, etc...)
  68. 68. Periodização • Tendência atual é que o treinamento deveria ser estruturado de forma anual, entretanto alguns autores defendem o ciclo olímpico de treinamento. • Conceito: Processo que divide um ano completo de treinamento (macrociclo) em pequenos e distintos períodos (micros e mesociclos) com tamanho mais confortável, cada um com alvos de desempenho e desenvolvimento específicos.
  69. 69. Objetivo da Periodização • Fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dado momento, especialmente durante a principal competição do ano (Bompa, 2001)
  70. 70. Objetivo da Periodização • As trocas periódicas da estrutura e conteúdo do treinamento são uma condição necessária para o aperfeiçoamento atlético visando alcançar um novo e superior degrau no desenvolvimento do atleta (Forteza & Ranzola, 1988).
  71. 71. Periodização “ é o planejamento geral e detalhado do tempo disponível para treinamento, de acordo com objetivos intermediários perfeitamente estabelecidos, respeitando-se os princípios científicos do exercício desportivo.”
  72. 72. TIPOS DE PERIODIZAÇÃO • PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA - O VOLUME E A INTENSIDADE DO TREINAMENTO AUMENTAM E DIMINUEM EM UMA BASE DIÁRIA (RHEA ET AL., 2002). • PERIODIZAÇÃO LINEAR - O VOLUME E A INTENSIDADE SÃO MANIPULADOS SISTEMATICAMENTE, COMEÇANDO COM UM ALTO-VOLUME E BAIXA-INTENSIDADE E SE ALTERNAM DURANTE O MESOCICLO (FLECK & KRAEMER, 1997).
  73. 73. PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO Modelos de Periodização • Periodização Linear •Periodização Ondulada
  74. 74. Montagem do ciclo anual • Período Preparatório • Período de Competição • Período de Transição
  75. 75. Período Preparatório Objetivo: Desenvolvimento de boa forma esportiva. Prioridade em exercícios preparatórios de condicionamento geral; • Predomínio de uma redução da abrangência e aumento da intensidade do treinamento; • Em alto desempenho há uma grande intensidade e especificidade de estímulos.
  76. 76. Período de Competição Objetivo: desenvolvimento adicional da forma esportiva e participação em competições. • Desenvolvimento do desempenho individual e a sua estabilização. • A qualidade e quantidade de estímulos na competição dependem da tolerância individual do atleta.
  77. 77. Período de Transição Objetivo: Recuperação e regeneração ativa do atleta, perda da forma esportiva. • Há uma perda inevitável do estado de desempenho, há uma redução da intensidade e do volume de treino; • A recuperação ativa é feita através de esportes que evitem uma queda muito intensa do desempenho.
  78. 78. Ciclos de treino • Macrociclo (semestral ou anual); • Mesociclo (4 a 6 semanas); • Microciclo (4 a 7 dias). • Unidade de Treinamento
  79. 79. Período simples e dupla Picos: • É o ápice das formas física, técnica, tática e psicológica, atingido por um indivíduo como resultado de um programa de treinamento.
  80. 80. Macrociclo Periodização Simples Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1º Período de 2º Período de Período de Período de Preparação Preparação Competição Transição
  81. 81. Macrociclo Periodização Dupla Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1º Período de 2º Período de 1º Período de 2º Período de Período de Preparação Preparação Preparação Preparação Transição Período de Período de Competição Competição
  82. 82. Mesociclos e Microciclos • Incorporação; • Básico; • Estabilização; • Controle; • Pré competitivo; • Competitivo; • Recuperação. Zakharov e Gomes, 1992
  83. 83. Quais aspectos treinar? FÉ ASPECTOS PSICOLÓGICOS ASPECTOS ALTO ASPECTOS TÁTICOS RENDIMENTO TÉCNICOS
  84. 84. Quais aspectos treinar? FÉ ASPECTOS PSICOLÓGICOS ASPECTOS ALTO ASPECTOS TÁTICOS RENDIMENTO TÉCNICOS ASPECTOS FÍSICOS FORÇA RESISTÊNCIA Potência
  85. 85. PLANEJAMENTO DAS CARGAS DE TREINO: • O principal objetivo da periodização do treinamento é orientar as cargas a fim de possibilitar uma recuperação ampliada do efeito da sessão de treino e dos efeitos da sucessão acumulada de sessões de treino
  86. 86. EFEITOS TEÓRICO DO TREINAMENTO DE FORÇA Estímulo x Recuperação
  87. 87. Overtrainning Sindrome Overtraining Problemas Problemas performance Fisiológicos Problemas Psicológicos • Fraturas por estresse • Tendinites • Rupturas parciais e rupturas totais de tendões e ligamentos. • Queda do sistema imunológico.
  88. 88. Análise das Necessidades de um treinamento • Qual sistema energético deve ser enfatizado? • Quais são os principais grupamentos musculares? • Qual o método de treinamento deve ser utilizado? • Quais são os principais locais de preocupação de lesão?
  89. 89. Início com Matveev (1960) • Periodização vem da palavra Período, que é a divisão do tempo em pequenos segmentos, mais fáceis de serem controlados • Baseado no ciclo de supercompensação • Construção ------ Manutenção ------ Perda
  90. 90. Períodos que Fazem Parte de uma Periodização São 4: Período de Base (PB); Período Pré-competitivo (PPC); Período Competitivo (PC); Período de Transição (PT)
  91. 91. PERÍODO DE BASE • costuma ser o > período (+40% do macrociclo); • ênfase na preparação física; • se desenvolve a base para os próximos períodos; •  volume (duração, distância, n° séries, n° repetições... dos treinos); •  intensidade (% do máximo-até +80% máx.); • a participação em competições nesse período não deve ser muito freqüente
  92. 92. PERÍODO PRÉ-COMPETITIVO • costuma ser +30% do macrociclo; • < Volume e > Intensidade (+80 a 90% máx.) em relação ao período anterior; • manutenção ou melhora da capacidade aeróbia atingida no PB; • inicia-se a participação em competições preparatórias; •  treinamento de força, velocidade, potência, habilidades, técnica e tática;
  93. 93. PERÍODO COMPETITIVO • costuma ser +20% do macrociclo; • < Volume e > Intensidade (+acima de 90%máx.); • manutenção ou melhora da capacidade aeróbia atingida nos PB e PPC; •   treinamento de força, velocidade, potência, habilidades, técnica e tática;
  94. 94. PERÍODO COMPETITIVO • participação nas competições mais importantes; • > atenção para a recuperação entre treinos; • 1 dia de descanso antes da competição ou treino bem leve até 10h antes; • se necessário, 1 dia de descanso entre 1 treino e outro ou  de 20 a 30% na intensidade do treino
  95. 95. PERÍODO DE TRANSIÇÃO • costuma ser +10% do macrociclo; • não se treina (especificamente) nesse período; • devem ser realizadas atividades físicas recreativas s das que se pratica e com  V e  I; • longe do local habitual de treinamento; • deve-se evitar ao máximo a participação em competições; • Objetiva: – recuperação física e mental; – manutenção “relativa” da condição física; – atleta deve retornar descansado e motivado para uma nova temporada de treinamento.
  96. 96. Ciclos de Treinamento: Macrociclo • Planejamento anual do período de treinamento, onde ocorre a clara distinção dos objetivos a serem alcançados em determinadas épocas do ano; • Em cada macrociclo, parte do programa é dedicado a preparação geral e específica, a competições e ao período de descanso. • Para estas três partes, foi dado os nomes de: ciclos Preparatório, Competitivo e de Transição.
  97. 97. Macrociclo Fase Preparatória • Fase de realização do visando elevação do condicionamento físico geral; • Deve-se optar pelo desenvolvimento de todas as qualidades físicas, com a finalidade de servirem de pilares para construção do futuro condicionamento físico específico; • Sua extensão é determinada pela natureza do evento esportivo, geralmente durando de 5 a 7 meses.
  98. 98. Macrociclo Fase Competitiva • Fase onde a aptidão física é convertida em desempenho competitivo. • Especialização nas qualidades físicas determinantes do desempenho competitivo.
  99. 99. Macrociclo Fase de Transição • Usado para descanso e regeneração no final do ano competitivo. • Neste ocorre uma perda programada do desempenho, porém sendo incorporado um descanso ativo para minimizá-lo. • Geralmente tem duração de 2 a 4 semanas, e deveriam ser incluídas também durante o ano, afim de evitar o sobretreinamento.
  100. 100. Macrociclo de Treinamento 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Meses
  101. 101. Reúne vários mesociclos
  102. 102. Mesociclo É o elemento estrutural da periodização, que possibilita a homogeneização do trabalho executado.
  103. 103. Mesociclo Caracteriza preponderantemente um determinado período de trabalho. 3 a 6 microciclos (1 mês aproximadamente)
  104. 104. Ciclos de Treinamento: Mesociclos • Sua estrutura tem a finalidade principal de minimizar os riscos do supertreinamento, além de melhorar o desempenho. • Os blocos de treinamento são projetados incorporando um período intensivo de cargas, e um posterior período de redução das mesmas, afim de promover a recuperação e a regeneração. • Geralmente realizado em blocos de 4 a 6 semanas, pois proporciona tempo suficiente para controlar o acúmulo de fadiga nos atletas.
  105. 105. Ciclos de Treinamento: Mesociclos • Recomenda-se sempre iniciar um novo mesociclo já totalmente recuperado do anterior. • Para isso, sugere-se que o mesociclo seja composto por 4 microciclos de ordem específica: – Ordinário ou comum; – Incorporação ou desenvolvimento; – Choque e; – Recuperação.
  106. 106. Ciclos de Treinamento: Mesociclos • A utilização de testes torna-se necessário neste período, entretanto, os mesmos devem ser realizados com o atleta descansado, o que “atrapalha” a realização exata do programa do treinamento. – Desempenho forte = Otimização da carga de treino; – Desempenho fraco = Extensão do período de recuperação.
  107. 107. Mesociclos de Treinamento 4,5 7 4 6 3,5 5 3 2,5 4 2 3 1,5 2 1 0,5 1 0 0 4 Semanas de Treinamento 6 Semanas de Treinamento
  108. 108. MICROCICLO É a menor fração do processo de treinamento. Combinando fases de estímulo e de recuperação, cria as condições necessárias para que ocorra o fenômeno da supercompensação (DANTAS, 2003).
  109. 109. Ciclos de Treinamento: Microciclos • Bloco semanais de treinamento, compostos por diversos níveis de carga (estresse semanal) conforme o objetivo a ser alcançado em seu mesociclo; • Os microciclos mais comuns são os de: – Ordinário ou comum; – Incorporação ou desenvolvimento; – Estabilização – Choque; – Recuperação ou regeneração.
  110. 110. Microciclo ordinário ou comum • Ciclo de treino utilizado para preparação do organismo ao estresse do exercício. • Geralmente utilizado nas primeiras sessões do treinamento afim do atleta reacostumar com a natureza do exercício. • Ausência ou leve variação na carga do treino
  111. 111. Microciclo Ordinário O mais comum dos microciclos. Visa promover adaptações morfo-fisiológicas capazes de incrementar o nível de condicionamento do atleta.
  112. 112. MICROCICLO ORDINÁRIO
  113. 113. Microciclo ordinário ou comum 10 9 8 7 intensidade 6 5 4 3 2 1 0 Dias de Treino
  114. 114. Microciclo de incorporação ou desenvolvimento • Ciclo de treino utilizado para o incremento inicial de cargas; • Geralmente utilizado quando o objetivo é a aquisição da aptidão física geral, logo após a fase inicial de adaptação ao exercício (ordinário); • O nível de aumento de cargas é pequeno a médio, conforme resposta do atleta.
  115. 115. Microciclo de Incorporação Objetiva a passagem gradual do atleta de uma condição de transição para uma realidade de treino.
  116. 116. Microciclo de Incorporação ou desenvolvimento 10 9 8 7 intensidade 6 5 4 3 2 1 0 Dias de Treino
  117. 117. Microciclo de estabilização • Ciclo de treino utilizado para manutenção da forma física; • Geralmente utilizado quando atingi-se o desempenho ideal, ou quando deve-se preservar o atleta devido a riscos de lesão; • Oscilação entre cargas fortes e cargas regenerativas.
  118. 118. Microciclo de Estabilização 10 9 8 7 intensidade 6 5 4 3 2 1 0 Dias de Treino
  119. 119. Choque • Caracteriza o ápice da aplicação de carga (volume ou intensidade). • Microciclo de preparação. • Microciclo de competição
  120. 120. MICROCICLO DE CHOQUE DE PREPARAÇÃO
  121. 121. MICROCICLO DE CHOQUE DE COMPETIÇÃO
  122. 122. Microciclo de choque • Ciclo de treino utilizado para promover elevado estresse fisiológico afim de obrigar o organismo a acelerar os trabalhos de recuperação e supercompensação; • Geralmente utilizado anteriormente às competições para promover elevação aguda do desempenho; • Caracterizado por aplicação de cargas fortes e muito fortes com quase nenhum intervalo de dias de recuperação entre elas.
  123. 123. Microciclo de Choque Caracteriza-se pela maior sobrecarga aplicada em um mesociclo. Esta sobrecarga pode ser o volume se o meso estiver na fase básica ou a intensidade, se estiver na fase específica. Possui duas estruturas: Período de preparação (com um estímulo) Período de competição (com dois estímulos)
  124. 124. Microciclo de Choque 10 9 8 7 intensidade 6 5 4 3 2 1 0 Dias de Treino
  125. 125. DEPOIS DO ESFORÇO...
  126. 126. Recuperação • Ocorre a restauração ampliada da homeostase. • Características de estímulos reduzidos. • Possibilita a recuperação metabólica ativa.
  127. 127. MICROCICLO DE RECUPERAÇÃO
  128. 128. Microciclo de regeneração ou recuperação • Ciclo de treino utilizado após competições ou microciclos de choque com a finalidade de recuperar o equilíbrio do organismo e promover supercompensação; • Caracterizado pela diminuição acentuada das cargas de treino; • Redução exponencial é mais eficiente;
  129. 129. Microciclo de Recuperação Promove a restauração do organismo do atleta para que possa suportar as futuras exigências do treino.
  130. 130. Microciclo de recuperação ou regeneração 10 9 8 7 intensidade 6 5 4 3 2 1 0 Dias de Treino
  131. 131. Pré-Competitivo • Transferência das valências obtidas no treinamento, para a situação de competição. • Adaptação do atleta quanto a condições climaticas, geograficas e horárias. • Microciclo para competição curta e competição longa.
  132. 132. MICROCICLO PRE-COMPETITIVO – Competição Curta
  133. 133. MICROCICLO PRE-COMPETITIVO – Competição Longa
  134. 134. Competitivo • Não possui estrutura predeterminada. • O regulamento e a forma de competição estipularão o ciclo. • A performance passa a ter prioridade absoluta.
  135. 135. Periodização • Macrociclos • Mesociclos • Microciclos
  136. 136. Mesociclos I N CO RPO RAÇÃ O Incorporação Ordinário Ordinário Recuperação B Á S I C O (Fase básica e específica) Ordinário Ordinário Choque Recuperação E S TAB I LI ZAD O R Ordinário Ordinário Choque Recuperação CONTROLE Choque Recuperação Choque Recuperação PRÉ–COMPETITIVO Choque Choque Recuperação Recuperação COMPETITIVO R E C U PE RAT IVO Recuperação Recuperação Ordinário Recuperação
  137. 137. Microciclos Microciclos 1 2 3 4 5 6 7 Incorporação 40% 50% 60% 50% 60% 70% X Ordinário 70% 70% 70% 60% 50% 40% 20% Pré - 80% 40% 100% 40% 100% 40% 100% competitivo 80% 70% 60% 50% 40% 90% 100% Competitivo ... ... ... ... ... ... ... 80% 90% 100% 90% 80% 60% X Choque 80% 90% 80% 60% 90% 100% X Recuperação 70% 40% 20% 70% 40% 20% X
  138. 138. Modelos de periodização
  139. 139. Prescrição de Exercício Avaliação Interpretação Prescrição Modalidade Progressão Frequencia Precauções Duração Intensidade ACSM, Guidelines for exercise testing and prescription,(2006).
  140. 140. Progressão • I – Estágio Inicial • II- Fase de Incremento • III- Fase de Manutenção
  141. 141. Progressão • I – Estágio Inicial • 1 – 6 semanas • Aquecimento: 10-15 min / 10-15 Volta à calma • Exercícios Aeróbios: (40 – 60%FCR); Intervalado • 15 – 30 estímulo aeróbio • 3 – 4 x semana • Tolerância ao stress articular do exercício
  142. 142. Progressão • II – Incremento • Aumento progressivo > 50 % - 80% FCR • Duração: até 20 % aumento / semana até 20- 30 min de exercício moderado a intenso. • Intensidade: até 5% de aumento / 6 sessões (pelo menos) • Treinamento intervalado com maior intensidade
  143. 143. Progressão • III- Fase de Manutenção • Variedade de exercícios • Manter motivação • Incluir exercícios de caráter recreativo
  144. 144. Modelos de Periodização • Periodização Tradicional • Sistema A T R (cargas concentradas) • Esporte coletivo com longo período competitivo
  145. 145. Modelo de Matveyev (1965)
  146. 146. Fase básica • Predomina o volume sobre a intensidade • Ênfase sobre a preparação física • Componente geral do treinamento • Visa preparar para o treino • Atleta não apresenta condição competitiva • Dura aproximação o dobro da específica
  147. 147. Fase específica • Predomina a intensidade sobre o volume • Ênfase sobre a preparação técnico-tática • Trabalho com alto grau de especialização • Visa a preparar para a competição • Atleta apresenta condição competitiva incipiente
  148. 148. Período de competição • Competição alvo • A carga de trabalho é reduzida em 20 à 30% • Predomina a preparação técnica e tática • Evita-se alterações bruscas de trabalho • Ênfase na preparação específica • Manter a condição até o final da fase competitiva deve ser o objetivo
  149. 149. Componentes do Macrociclo Marcociclo I Fase Básica Específica Pré-competitiva Competitiva Período Preparatório Período Competitivo Período Transitório Mesociclo I Mesociclo II Mesociclo III Mesociclo IV Mesociclo V 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo Sessão: Data: Objetivo: Aquecimento: Parte Principal: Parte conclusiva:
  150. 150. Mesociclos • Representa o elemento da estrutura da preparação do desportista que inclui uma série de ciclos menores (microciclos), orientados para solução de tarefas, em certos períodos de treinamento. • Normalmente , utilizam-se de 04 a 05 microciclos (semanas) para compor o mesociclo.
  151. 151. Classificação • Mesociclo de Incorporação • Mesociclo de Desenvolvimento • Mesociclo Estabilizador • Mesociclo Recuperativo • Mesociclo Pré-Competitivo • Mesociclo de Competição
  152. 152. Mesociclo de Incorporação • Utilizado no início da temporada, é composto de 03 a 04 semanas com cargas moderadas para baixas.
  153. 153. Incorporação
  154. 154. Mesociclo Desenvolvimento • Objetiva elevar os níveis de aptidão pelo uso de cargas altas, que vão obrigar o organismo a certa adaptação fisiológica. • Segundo a distribuição das cargas, os mesociclos de desenvolvimento podem ser classificados em crescente/decrescente e em oscilatório.
  155. 155. Desenvolvimento (crescente/decrescente)
  156. 156. Desenvolvimento (oscilatório)
  157. 157. Mesociclo Estabilizador • O objetivo deste mesociclo é após uma série de cargas crescentes, estabilizá-las, permitindo, assim, que elas sejam assimiladas pelo organismo. • A sua estrutura é semelhante ao mesociclo de incorporação, ou seja, pode ser com cargas crescentes / decrescentes e ou oscilatórias.
  158. 158. Mesociclo Recuperativo • Tem como objetivos permitir uma recuperação do organismo. As cargas são diminuídas, propiciando um estado de recuperação e um possível incremento da performance do atleta. • Este modelo é utilizado na chamada fase de polimento nas semanas que antecedem a competição principal.
  159. 159. Mesociclo Pré-competitivo • Sua estrutura é em função das competições que serão realizadas, o objetivo é criar um modelo competitivo respeitando fatores que serão intervenientes na performance: altitude, horário, forma de disputa, etc. • Normalmente se organiza 04 a 06 semanas antes da competição. (précompetitivo)
  160. 160. Mesociclo de Competição • Representa a base do período competitivo, a estrutura e os conteúdos dele são determinados pela especificidade da modalidade desportiva, pelo sistema de preparação escolhido e pelo calendário de competições.
  161. 161. Microciclos • É a forma de organizar as influências do treinamento no organismo do desportista durante uma série de dias de treinamento consecutivos que variam de 03 a 14 dias.
  162. 162. Classificação dos microciclos
  163. 163. Microciclo estabilizador
  164. 164. Microciclo ordinário
  165. 165. Microciclo choque
  166. 166. Microciclo pré-competição
  167. 167. Microciclo com 1 jogo / semana Platonov, V. (1997)
  168. 168. Microciclo c/ 2 jogos semanais Platonov, V. (1997) apud Gomes, (2002)
  169. 169. Problemas Potencias na Periodização • Os benefícios da Periodização são aplicáveis tanto aos esportes individuais como os coletivos, entretanto o número de pesquisas em esportes coletivos é escasso. • Há uma boa razão para isso ? – Sistema administrativo da equipe torna impossível tal estrutura periodizada, uma vez que se torna impraticável conciliar o desempenho do jogador com um jogo ou mais a cada semana.
  170. 170. Periodização: Análise Racional Científica
  171. 171. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização Ganho do desempenho Otimização Destreinamento Recuperação FADIGA AGUDA Perda do desempenho
  172. 172. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização • Sessão de Exercício Instalação de grau variado de fadiga e perda aguda do desempenho; • Recuperação  Restabelecimento da homeostase, incluindo reposição energética e síntese de proteínas; • Supercompensação (otimização)  Elevação do funcionamento biológico acima do nível pré-sessão de exercício, com aumento do desempenho físico; • Destreinamento  Perda das conquistas fisiológicas devido escassez de estímulos causados pela inatividade.
  173. 173. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização • Tempo ideal para recuperação depende: – Nível de fadiga aguda anterior ao exercício (somatória de treinos); – Nível de carga imposta pelo exercício (treino agudo) e sua consequente quebra da homeostase; – Estado nutricional do atleta; – Da realização de exercício/recuperação neste intervalo.
  174. 174. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização • Vale da fadiga: – É uma fadiga acumulada causada pela somatória de sessões de exercício realizadas sem tempo de recuperação ideal entre ambas. • Fundamentação da Periodização: – Sobrecarga cumulativa produz estímulos mais poderosos para a supercompensação, oferecendo um fase de regeneração prolongada.
  175. 175. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização Ganho do desempenho Ganho do desempenho Perda do desempenho Perda do desempenho
  176. 176. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização Ganho do desempenho 2 1 2 1 3 3 Horas Rec. 2 Sobrecarga Aliment. 2 3 1 Temperat. Suplement. Suplem. 1 Doping. 3 Etc.. Perda do desempenho
  177. 177. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização • Carga de Treino: – Diversos trabalham comprovaram que aumentos agudos na carga do treino obtidos pela sobrecarga intensidade, podem produzir ganhos significativos no desempenho. – Aumentos no volume (freqüência semanal; km) não promovem os mesmos ganhos. – Algumas pesquisas relatam platôs no desempenho após 3 semanas de sobrecarga, outras após 5 semanas. Nível de condicionamento dos voluntários influencia diretamente o ciclo fadiga-recuperação-otimização.
  178. 178. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização • Otimizando as cargas do treino: – O momento preciso no qual a sobrecarga do treinamento deva ser removida e a fase de recuperação iniciada tem sido sempre escolhido de forma subjetiva. – Similarmente, a linha que separa os benefícios da recuperação e da supercompensação dos malefícios do sobretreinamento ou do destreinamento não tem sido esclarecidos claramente.
  179. 179. Ciclo Fadiga-Recuperação-Desempenho Ganho do desempenho Periodização Correta com Supercomp. –Como quantificar as cargas do treino ? OverReaching C/ Recuperaç. Overtraining Perda do desempenho
  180. 180. Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização • Otimizando as cargas do treino: – Infelizmente não foi esclarecido claramente se a intensidade do exercício é melhor registrada em termos de VO2; FC; Velocidade/ Watts; PSE; [lactato]; etc. – Integração de sessões de treino também carecem de estudos mais científicos, principalmente em esportes multidisciplinares como o triathlon; – Alguns esforços estão sendo feitos para quantificar as sessões de treino com durações e intensidades diferentes.
  181. 181. Prescrição 1 • T5’= 1250 metros; • T5km = 23’30” • Corre 20km semana em 4 sessões; • Elaborar um mes de treino, 4 sessões diferentes por semana, variando volume, sendo no máximo 10% de sobrecarga por semana.
  182. 182. Prescrição 1 • 5km = 80% / 4x1km = 90% / 8km = 70% / 12 x 400m = 100%. – 85% ou 82,5% • 6km = 80% / 5x1km = 90% / 9km = 70% / 10 x 400m = 100%. – 85% ou 81,6% • 7km = 80% / 6x1km = 90% / 10km = 70% / 8 x 400m = 100%. – 85% ou 80,9% • 5km = 80% / 4x1km = 90% / 8km = 70% / 12 x 400m = 100%. – 85% ou 82,5%.

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