O documento discute técnicas para educação sexual em meio escolar. Apresenta dinâmicas de grupo que permitem descontração, comunicação, expressão de sentimentos e cooperação. Também descreve técnicas de informação, debate de opiniões e treino de competências para discutir temas como gênero, estereótipos e sexualidade.
7. DINÂMICAS DE GRUPO
Permitem:
• descontracção – desinibição, ausência de constrangimento;
• comunicação – emissão, transmissão e recepção de mensagens verbais e não
verbais;
• expressão afectiva – comunicação de sentimentos e emoções por palavras
e/ou gestos;
• interacção/ integração grupal – união entre as pessoas de um grupo;
• cooperação – acções conjuntas de colaboração entre duas ou mais pessoas;
• polaridade – experiência de papéis diferentes, vivenciados no mesmo contexto
(e.: liderar e ser liderado);
• reforço do auto-conceito;
• auto-conhecimento;
8. ALGUMAS TÉCNICAS EM EDUCAÇÃO SEXUAL
“Dois homens olham
pela mesma janela.
Um vê a lama.
O outro vê as
estrelas.”
Frederick Langbridge
9. ALGUMAS TÉCNICAS EM EDUCAÇÃO SEXUAL
Técnicas de informação;
Técnicas de clarificação e debate de opiniões,
valores e atitudes;
Técnicas de treino de competências;
Técnicas de descontracção.
12. PALAVRAS NEUTRAS
Técnica de clarificação e debate de opiniões, valores e atitudes
13. “O mais importante na comunicação
é escutar aquilo que não foi dito.”
Peter Drucker
14. GÉNERO
A expressão “sexo” é uma designação
biológica: sexo masculino e feminino.
Quando nascemos somos “meninos” ou
“meninas”.
É utilizada para mencionar e comparar os
indivíduos com base na respectiva pertença
a uma das duas categorias demográficas
possíveis, em virtude das suas
características biológicas: sexo masculino e
sexo feminino (Deaux, 1985, citado por
Vieira, 2006).
15. GÉNERO
A expressão “género” é o papel que a
sociedade atribui ao sexo masculino e
feminino. É o que a sociedade espera do
rapaz e da rapariga, por terem nascido com o
sexo masculino e feminino.
Tem a ver com crenças que definem o que é
masculinidade e feminilidade, bem como com
expectativas criadas pelos próprios pais à
volta do que será e fará o seu filho se for
rapaz ou rapariga (Pereira e Freitas, 2001).
“Era uma vez outra Maria”
Diferenças de género
16. ESTEREÓTIPOS DE GÉNERO
São representações
generalizadas e
socialmente valorizadas
acerca do que os homens
e as mulheres devem ser
(traços de género) e fazer
(papéis de género).
17. PROVÉRBIOS
“À mulher roca e ao marido espada.”
“Mulher ao volante, perigo constante.”
“A casa é das mulheres e a rua é dos homens.”
“Do homem a praça, da mulher a casa.”
“Mulher sem marido, barco sem leme.”
“Homem com fala de mulher nem Diabo o quer.”
“Vinho, mulheres e tabaco põem o homem fraco.”
“Homem velho e mulher nova, ou corno ou cova.”
18. “O QUE ESTÁS A PENSAR?”
Técnica de clarificação e debate de opiniões, valores e atitudes
19. TÃO IGUAIS E TÃO DIFERENTES
Técnica de clarificação e debate de opiniões, valores e atitudes