4. 1.1 O que é Diabetes?
O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem
múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus
efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é
responsável pela manutenção do metabolismo da
glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na
metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes.
Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue
(hiperglicemia) de forma permanente.
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5. 1.1 O que é Diabetes?
Isto é, um distúrbio metabólico causado pela falta
relativa ou absoluta de insulina no organismo. Essa
insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a
função de facilitar a absorção da glicose pelo organismo.
Por isso, quando ela é produzida em quantidade
insuficiente ou atua de forma inadequada, a glicose deixa
de ser absorvida pelas células e acumula-se no sangue.
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6. 1.1 O que é Diabetes?
A Diabetes é uma doença crônica, ou seja, uma
doença que não tem cura. Mas assim como qualquer
doença crônica existe um controle. O paciente Diabético
pode conviver muito bem com a doença se fizer um
tratamento adequado.
A taxa normal de glicose no organismo deve variar
entre 70 a 100mg por 100mL de sangue.
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7. 1.2 Tipos
Tipo 1: Causado pela destruição das células produtoras
de insulina, em decorrência de defeito do sistema
imunológico em que os anticorpos atacam as células que
produzem esse hormônio. Ocorre em cerca de 5 a 10%
dos pacientes com diabetes.
Tipo 2: Resulta da resistência à insulina e de
deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de
90% dos pacientes com diabetes.
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8. Infecções Virais
Infecções virais podem
desencadear respostas
auto-imunes que
resultam no Diabetes
Mellitus tipo 1
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9. 1.2 Tipos
O segundo tipo, a maior incidência é por fatores
hereditários e acomete mais os indivíduos na fase adulta,
normalmente está associada a obesidade e a idosos.
Porém, neste caso, a produção de insulina é normal, mas
os tecidos do corpo se tornam resistentes à sua ação, o
que acaba impedindo a absorção da glicose pelo
organismo e gerando o aumento da taxa de açúcar na
corrente sanguínea.
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10. Diabetes Gestacional
É a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada
pela primeira vez na gestação, podendo - ou não -
persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é
conhecida.
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11. Diabetes
gestacional
O aumento da
produção de hormônios,
principalmente do
lactogênio placentário,
pode prejudicar a ação
da insulina materna.
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12. Outros tipos
São decorrentes de defeitos genéticos associados a
outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:
defeitos genéticos da função da célula beta (β); defeitos
genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas
exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose,
fibrose cística etc.); defeitos induzidos por drogas ou
produtos químicos (diuréticos, corticoides,
betabloqueadores, contraceptivos etc.).
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13. Resumo Tipos de Diabetes
A Diabetes tipo 1 é aquela que a pessoa descobre a doença nos
primeiros anos de vida. É necessário aplicar a insulina como tratamento
medicamentoso.
A Diabetes tipo 2 é desenvolvida ao longo da vida devido fatores
genéticos e hábito de vida como a alimentação inadequada.
A Diabetes gestacional é desenvolvida durante a gestação e muitas
vezes após o parto ela deixa de existir. A gestante que teve Diabetes
Gestacional tem uma chance maior de desenvolver a Diabetes tipo 2 ao
longo da vida.
Encontramos também a pré-Diabetes. São aquelas pessoas que estão
apresentando uma resistência ao funcionamento da insulina, hormônio
que coloca o açúcar no sangue para ser utilizado, mas que ainda não
foram diagnosticadas com a doença.
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15. 2.1 Sintomas de Diabetes
Principais sintomas do diabetes tipo 1:
Vontade de urinar diversas vezes
Fome frequente
Sede constante
Perda de peso
Fraqueza
Fadiga
Nervosismo
Mudanças de humor
Náuseas e vômito
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17. Sede
Aumento da sede é um dos
sintomas de hiperglicemia.
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18. 2.1 Sintomas de Diabetes
Principais sintomas do diabetes tipo 2:
Infecções frequentes
Alteração visual (visão embaçada)
Dificuldade na cicatrização de feridas
Formigamento nos pés e furúnculos.
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19. Diagnóstico
O diagnóstico do
diabetes normalmente é
feito com base na
verificação das
alterações da glicose no
sangue em jejum e após
ingestão de grandes
doses de açúcar em dois
dias diferentes.
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20. Diagnóstico
Para realizar o teste confirmatório do Diabetes o
paciente deve permanecer em jejum 8h (é permitido
beber água) antes da primeira coleta de sangue. Em
seguida deve-se ingerir 75g de glicose anidra (ou 82,5g de
glicose monoidratada), dissolvidas em 250-300ml de
água, em no máximo 5 minutos. Uma nova coleta de
sangue é feita 2 horas após a ingestão de glicose. Durante
a espera o paciente não pode fumar e deve permanecer
em repouso.
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22. 3.1 Tratamento de Diabetes
O tratamento correto do diabetes significa manter
uma vida saudável, evitando diversas complicações que
surgem em consequência do mau controle da glicemia.
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23. Alimentação para Diabéticos
Retirar totalmente o açúcar, mel, açúcar mascavo, açúcar
cristal, açúcar orgânico e todas as preparações que vão esses
ingredientes (doces e sobremesas)
Não misturar e nem repetir os carboidratos na mesma
refeição. Ex: arroz, batata, mandioca, mandioquinha,
macarrão, pão, aveia, granola.
Prefira o carboidrato integral. Ex: pão integral, macarrão
integral, aveia, granola. A fibra presente nesse alimento
ajuda a liberar o açúcar no sangue aos poucos e controlar a
sobra de açúcar no sangue.
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24. Alimentação
Carnes, ovos e laticínios
devem ser consumidos com
moderação, pois possuem
proteínas que, em excesso,
também alteram a glicemia
e sobrecarregam os rins,
além de possuírem muita
gorduras saturadas e
colesterol ruim.
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25. Alimentação para Diabéticos
Consumir em torno de 3 frutas por dia, mas deve ser
fracionado, ou seja, uma de cada vez a cada 3 horas. De
preferência, consuma a casca junto.
Não tomar suco de frutas concentrados. Somente 1 fruta
por copo.
Os vegetais são importantíssimos na alimentação. As folhas
podem ser consumidas à vontade. Em relação aos legumes
cuidado com a beterraba. Nunca tome suco de beterraba.
Consuma a beterraba junto com a refeição em pequena
quantidade (em torno de 2 fatias finas ou 1 colher de sopa
da beterraba ralada junto do almoço e jantar).
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26. Alimentação
Deve-se consultar
um nutricionista para
organizar a dieta melhor
recomendada para seu
caso.
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27. Alimentação para Diabéticos
É preciso entender a diferença entre light e diet. Uma
alimento classificado como light diz que esse alimento tem
redução de pelo menos 25 % de um dos componentes. O
diet significa que o alimento tem ausência total de um
nutriente. No caso dos Diabéticos o termo correto é o
diet, por ter ausência total de açúcar. Se for comprar algum
alimento light precisa conferir nos ingredientes descritos
no rótulo, se na composição tem açúcar ou não.
Os doces diet são boas opções para saciar a vontade de
doces. Mas cuidado com a quantidade. Muitas vezes esses
alimentos são mais gordurosos do que as versões normais.
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28. Alimentação para Diabéticos
Não abuse das quantidades de adoçante. A recomendação é
de 3 a 5 gotas por copo ou 1 sachê por copo. Dê preferência
para os adoçantes naturais (steviosídeo ou sucralose).
O mais importante de tudo é a aceitação da doença. Do
momento que o Diabético aceita que o açúcar não poderá
mais ser consumido, ele ficará aberto a começar a gostar das
versões diet. A resistência no tratamento é o que mais
dificulta. É lógico que o sabor do diet não é igual ao
alimento normal, mas é possível consumir alimentos diets
que são gostosos também.
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29. Açúcar
Ao contrário dos
outros tipos de açúcares,
o betaglucano, retirado
do capim natal rosa,
pode diminuir a
quantidade de glicose da
corrente sangüínea.
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31. 4.1 Complicações Possíveis
O prolongamento da hiperglicemia (altas taxas de açúcar
no sangue) pode causar sérios danos à saúde:
Retinopatia diabética: lesões que aparecem na retina
do olho, podendo causar pequenos sangramentos e,
como consequência, a perda da acuidade visual.
Nefropatia diabética: alterações nos vasos sanguíneos
dos rins que fazem com que ocorra uma perda de
proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua função
lentamente, mas de forma progressiva até a sua
paralisação total.
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32. 4.1 Complicações Possíveis
Neuropatia diabética: os nervos ficam incapazes de
emitir e receber as mensagens do cérebro, provocando
sintomas, como formigamento, dormência ou
queimação das pernas, pés e mãos.
Dores locais e desequilíbrio.
Enfraquecimento muscular.
Traumatismo dos pêlos.
Pressão baixa.
Distúrbios digestivos.
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33. 4.1 Complicações Possíveis
Excesso de transpiração e impotência.
Pé diabético: ocorre quando uma área machucada ou
infeccionada nos pés desenvolve uma úlcera (ferida). Seu
aparecimento pode ocorrer quando a circulação
sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal
controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser
tratado rapidamente para evitar complicações que
podem levar à amputação do membro afetado.
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34. Pé diabético
Caso não limpe, cuide
bem e esteja atento para
ferimentos nos pés, os
danos podem levar a
necessidade de amputação.
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35. 4.1 Complicações Possíveis
Infarto do miocárdio e acidente vascular: ocorrem
quando os grandes vasos sanguíneos são
afetados, levando à obstrução (arteriosclerose) de órgãos
vitais como o coração e o cérebro. O bom controle da
glicose, a atividade física e os medicamentos que possam
combater a pressão alta, o aumento do colesterol e a
suspensão do tabagismo são medidas imprescindíveis de
segurança. A incidência desse problema é de duas a
quatro vezes maior em pessoas com diabetes.
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37. 4.1 Complicações Possíveis
Infecções: o excesso de glicose pode causar danos ao
sistema imunológico, aumentando o risco da pessoa com
diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre
porque os glóbulos brancos (responsáveis pelo combate a
vírus, bactérias etc.) ficam menos eficazes com a
hiperglicemia. O alto índice de açúcar no sangue é
propício para que fungos e bactérias se proliferem em
áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e
local de incisão cirúrgica.
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38. 4.2 Convivendo/ Prognóstico
Pacientes com diabetes devem ser orientados a:
Realizar exame diário dos pés para evitar o
aparecimento de lesões.
Manter uma alimentação saudável.
Utilizar os medicamentos prescritos.
Praticar atividades físicas.
Manter um bom controle da glicemia, seguindo
corretamente as orientações médicas.
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39. É possível monitorar o controle de glicemia em
casa, por meio do teste de “ponta de dedo”
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40. Exercício Físico
Exercícios físicos
ajudam na prevenção de
complicações tanto do
tipo 1 quando do tipo 2
de diabetes ao manter
sobre controle os níveis
de glicemia.
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