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A ADOLESCÊNCIA E O
CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS
Os cuidados de enfermagem ao adolescente no consumo de substâncias
Realizado por:
- Bernardo Lemos, nº8028
- Gonçalo Nascimento, nº 8038
- Pedro Faias, nº 8037
Professora Orientadora:
- Professora Patrícia Argüello
15º Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde - IPS
Objetivos
◦ Apresentar a temática de forma a dar conhecimento sobre a temática do consumo
de substâncias na faixa etária dos adolescentes;
◦ Apresentar o desenvolvimento da adolescência e os consumos nestas idades;
◦ Apresentar quais as problemáticas inerentes aos consumos frequentes nesta faixa
etária;
◦ O papel do Enfermeiro nesta problemática;
◦ Apresentação de programas/locais de apoio ao adolescente com problemas no
consumo de substâncias.
A ADOLESCÊNCIA E OS
CONSUMOS NESTA FASE
O desenvolvimento na Adolescência e os consumos mais frequentes nesta fase do desenvolvimento humano
O desenvolvimento na adolescência
o A Adolescência ocorre entre os 10 e os 19 anos (WHO, s.d.)
o Sendo um conceito relativamente recente, está muito ligado á vulnerabilidade, impulsividade, egocentrismo e
transformação fisiológica, o que leva a ser um grupo com uma alta probabilidade de risco.
o Para os diferentes autores, é consensual que esta fase do desenvolvimento humano é a que acarreta mais mudanças
tanto a nível físico como psicológico como a nível familiar e social.
o Segundo Piaget, este é o último estádio, o das “operações formais”, onde o adolescente revela uma menor
dependência dos objetos e fantasias com o objetivos de formular problemas e imaginar situações, usando o conceito
do pensamento abstrato.
Diferentes fases da Adolescência
• Mudanças físicas mais evidentes
• É comum a incrementação do número de conflitos familiares
(pais-filhos)Adolescência Inicial
• Desenvolvimento dos pensamentos e valores; atribuição de uma
maior importância ao grupo de pares e um maior prezo pela sua
privacidade.
• Mudanças de humor frequentes
Adolescência
Intermédia
• Consolidação das tarefas da adolescência
• Formação da identidade
• Resolução do Processo de Separação-Individualização em relação à família
• Nesta fase é mais propício que o adolescente realize comportamentos potencialmente
prejudiciais (p.e. consumo de drogas)
Adolescência Final
Os consumos na adolescência
◦ O desenvolvimento na adolescência, é normal os jovens adotarem determinadas atitudes que lhes irão proporcionar
experiências de vidas, derivadas das suas opções e decisões tomadas, permitindo-lhes assim assumir novas
responsabilidades e comportamentos (Virgínio, 2015).
◦ A juventude é uma fase muito rica em novas experiências, o momento onde se formam novos laços de amizades, se
experimentam novas vivências, se passam por experiências que marcam a vida de cada um. Nesta fase, as atitudes
impostas pelo grupo passam a ser soberanas, pois os adolescentes identificam-se com os seus pares, tornando-se
propensos a influências por estereótipos e valores consumistas, que podem influenciar o seu estilo de vida.
◦ Assim, as amizades demonstram-se como de extrema importância na vida dos jovens, sendo que a opinião e as
ações do grupo se tornam fulcrais no processo de tomada de decisão.
Os consumos na adolescência
◦ A psicopatologia das adições no adolescente pode ser entendida como um fenómeno multideterminado
por vários fatores quer de ordem biológica, psicológica e sociocultural (Rodrigues, 2013).
◦ A adolescência é, portanto, uma etapa particularmente vulnerável no que se refere a numerosas
condutas de risco e/ou patológicas, nomeadamente o consumo de drogas, entre elas o tabaco, uma vez
que representa um período de socialização onde o jovem adquire os valores, as atitudes e os hábitos. A
necessidade da aceitação social pelos amigos que exercem pressão e influência, promove o inicio do
consumo, associado ao desejo de estabelecer a autonomia e a identidade que é próprio da adolescência.
Fumar está assim associado a um símbolo de independência e personalidade (Rodrigues, 2013).
PROBLEMÁTICAS INERENTES
AO ABUSO DE SUBSTÂNCIAS NA
ADOLESCÊNCIA
A nível social e familiar, e a nível físico e psicológico.
Comportamentos a nível social e familiar
o Comportamentos de agressividade, (Gomide, 2001, cit. in Caballo, 2002) tanto no seio familiar como na sociedade.
o Desobediência, Patterson (1991; cit. in Pacheco, 2004).
o Oposicionismo, Patterson (1991; cit. in Pacheco, 2004).
o Temperamento exaltado e baixo controlo dos impulsos, com as pessoas mais chegadas ou desconhecidos
(Patterson,1991; cit. in Pacheco, 2004).
o Furtos (Jorge Negreiros,1998).
o Insegurança, (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010).
o Crime, (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010).
o Perversões (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010).
o Transgressões sociais e morais (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010).
o Desorganização Familiar (menos atividades em família, relações e vínculos familiares conflituosos, brigas entre pais e
filhos) (Malbergier, Cardoso, & Amaral, 2012), (Caballo & Marinho, 2002).
Problemas a nível físico e psicológico:
◦ Mortes associadas à epidemia do VIH;
◦ O consumo de substâncias aumenta o risco de acidentes e violência;
◦ O consumo de álcool exagerado, poderá conduzir a coma e consequentemente à morte;
◦ O consumo exagerado de álcool, leva a alterações em todas as funções do nosso organismo;
◦ O tabaco, devido aos seus constituintes, poderá causar dependência rápida e a longo prazo causa raves danos no
organismo;
◦ As benzodiazepinas em larga utilização, podem potencializar os efeitos do álcool e, em altas doses, provocar depressão
respiratória;
◦ O uso crónico de benzodiazepinas produz dependência e a sua retirada abrupta pode provocar síndrome de abstinência;
Comportamentos a nível físico e psicológico
◦ A cocaína e as anfetaminas estimulam as ações dopaminérgica e noradrenérgica;
◦ O consumo de cocaína cria uma sensação de euforia, tendo uma ação intensa embora curta;
◦ A heroína e outros narcóticos, produzem um estado de euforia, removem sentimentos
dolorosos e criam uma sensação de realização agradável acompanhada de obnubilação da
consciência;
◦ O cannabis e os seus derivados estão relacionados com comportamentos como: passividade,
apatia ou euforia simples e estado de alerta.
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO
CONSUMO DE SUBSTÂNCIA NO
ADOLESCENTES
O papel que o Enfermeiro pode desenvolver para ajudar os adolescentes na problemática do abuso de substâncias.
Consumos podem derivar de …
◦ Falta de informação;
◦ Dificuldade na inserção no ambiente familiar ou na escola;
◦ Insatisfação com a qualidade de vida;
◦ Problemas de saúde;
◦ Facilidade de acesso a substâncias.
Intervenção do Enfermeiro
O enfermeiro tem sempre como objetivo principal a manutenção do estado de
saúde do adolescente e da comunidade que o rodeia, atuando ao nível da:
◦ Prevenção do consumo;
◦ Tratamento do adolescente com consumos;
◦ Promoção de um estilo de vida saudável;
◦ Ajudar a criar estratégias defensivas aos fatores de risco
Prevenção dos consumos
Prevenção
Primária
Prevenção
Secundária
Prevenção
Terciária
Prevenção Primária
Atua antes do inicio do consumo, através de:
◦ promoção de estilos de vida saudáveis através de estratégias educativas, utilizando o
fornecimento de informações relevantes relacionadas com as drogas e como lidar com
situações de risco (Silva, 2015).
Prevenção Secundária
Adoção de medidas preventivas aplicadas no inicio do consumo de drogas e sua deteção precoce
◦ Tem o objetivo de evitar o seu progresso para consumos mais frequentes e mais prejudiciais para o adolescente
O papel do enfermeiro passa por:
◦ deteção de problemas relacionados com os consumos de substancias na comunidade e no envolvimento familiar;
◦ após a deteção do problema, detetar grupos de risco e criar programas de ação de acordo com as necessidades
de cada grupo;
◦ ajudar os indivíduos a compreender as implicações e a relação existente entre o consumo de drogas e as
consequências negativas que destas advêm.
Prevenção Terciária
Implementar intervenções preventivas em indivíduos que apresentem problemas
com o consumo de drogas ou dependência
◦ objetivo de restabelecimento e reintegração do indivíduo na família, escola e
comunidade.
Orientar a família e auxiliar na reabilitação e prestar apoio emocional para a
recuperação e ligando o usuário de substancias e a sua família a grupos de apoio
Modelos de Educação para a Saúde
1º •Modelo de Precede-Proceed
2º •Modelo de Saúde-Crença
3º •Modelo de Promoção de Saúde
Modelo de Precede-Proceede
Tem como objetivo apoiar comunidades na mudança de comportamentos e
apresentando como ponto de referência a resolução de problemas em áreas de
necessidades identificadas;
Atua avaliando o ambiente em que o grupo em causa vive
◦ Procura incluir fatores internos, ambientais e sociais que influenciam os comportamentos em
relação à saúde, identificando fatores que ajudem a comunidade a adotar comportamentos
saudáveis.
Modelo de Saúde-Crença
Tem como objetivo prever situações que possam surgir e propor
intervenções para diminuir a resistência à procura de cuidados de saúde;
Utiliza três componentes:
◦ perceção individual
◦ fatores de mudança
◦ variáveis que possam afetar a probabilidade de ação
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Modelo de Promoção de Saúde
◦Complemento dos restantes modelos;
◦Contribui para criar estratégia que ajudem os jovens a
adotarem um estilo de vida mais saudável;
◦Ajuda a identificar situações de risco;
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Abordagem do Enfermeiro
◦ Para que o adolescente sinta que pode confiar no profissional e partilhar com estes se já experimentou algum tipo
de substancias ou se gostaria de experimentar, este necessita de estabelecer uma relação com base…
◦ na cumplicidade
◦ interatividade
◦ Sigilo
◦ Deve ainda apresentar uma atitude não julgadora e não preconceituosa
◦ Atua com os objetivos de
◦ promover e difundir informações
◦ discutir o impacto do consumo de substancias na saúde
◦ estimular ações que valorizem a autoestima, o autocuidado e que promovam a preservação da vida
Intervenções de apoio social
◦ Advogar em prol de serviços que prestem apoio a adolescentes com dependências, e às suas famílias
◦ Capacitar profissionais de saúde sobre os efeitos associados ás substancias psicoativas e aos danos que o
seu consumo poderá provocar e a diferenciação entre o uso, o abuso e a dependência
◦ Capacitar profissionais de saúde que trabalhem em serviços de emergência para a identificação de
situações associadas ao abuso de substancias
◦ Identificar serviços de referencia para encaminhar adolescentes que sejam usuários e dependentes de
substancias
◦ Promoção de ações integradas com agentes comunitários de saúde, para fornecer informações a famílias
no seu ambiente social e cultura
Intervenções a nível do Suporte Familiar
◦ incentivar o processo de comunicação na família com base no amor
◦ Valorizar a participação da família no processo do tratamento da dependência de substancias
◦ Incentivar pais que sejam fumadores a suspender o uso do tabaco para reduzir a exposição passiva dos
demais membros da família
◦ Orientar adolescentes que se encontrem gravidas e os seus familiares acerca das consequências da
exposição do bebe desde a fase intrauterina a substancias psicoativas
◦ Promover a autoestima da família e reforçar a sua capacidade para ajudar o adolescente consumidor de
substancias psicoativas
ONDE RECORRER
EM CASO DE
ADIÇÃODar a conhecer para onde podem ser reencaminhados os adolescentes em caso de adição
As pessoas com adições podem recorrer a
ajuda através destes três métodos:
1. Por iniciativa própria, dirigindo-se á sua UCSP de referência, ou a um dos locais especializados em
tratamentos de comportamentos aditivos e dependências na sua zona residencial;
2. Por referenciação, sendo que a pessoa é identificada a partir de uma consulta de medicina de saúde
familiar, saúde ocupacional, em espaço de consulta ou de episódio de urgência, quando o médico
avalia, no âmbito das medidas de diagnóstico, a existência de consumo de risco, nocivo ou mesmo
dependência de substâncias lícitas ou ilícitas;
3. Por determinação judicial, que se torna numa medida alternativa à prisão para pessoas que têm
comportamentos aditivos, sendo que a pessoa tem de ser submetida a tratamento desses
comportamentos
Instituições onde recorrer
Existem diversos tipos de instituições a que se podem recorrer em caso de adições, que poderão ajudar na
desintoxicação, como é o caso das Equipas de Tratamento, ou das Comunidades Terapêuticas.
◦ Os Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) existem integrados no Instituto da Droga e da
Toxicodependência (IDT) e, para além de funcionarem como clínicas de desintoxicação, asseguram a
execução do programa de narcóticos de substituição
◦ As Comunidades Terapêuticas (CT) são Unidades Especializadas de Tratamento Residencial de longa
duração, em regime de internamento, onde através de apoio psicoterapêutico e socio-terapêutico se procura
ajudar à reorganização do mundo interno dos toxicodependentes, e a perspetivar o seu futuro. As
Comunidades Terapêuticas são assim espaços residenciais, destinados a promover a reabilitação
biopsicossocial do doente toxicodependente, mediante um programa terapêutico articulado em diferentes
fases (e eventualmente hierarquizado)
CONCLUSÃO
Concluímos assim …
Referências
◦ Alarcão, M. (2006). (Des) Equilíbrios familiares (3ª ed.). Coimbra: Quarteto.
◦ Azevedo, A. (2013). Do consumo de substâncias ao comportamento antissocial: programa de intervenção. Porto. Disponível em:
http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3991/1/Projecto%20de%20Grada%C3%A7%C3%A3o%20-%20Ana%20Teresa%20Azevedo%2022-07-2013%20-
%20VERS%C3%83O%20CORRIGIDA%20e%20FINAL%20(1).pdf
◦ Guanilo, M. & Takahashi, R. & Toledo, M. (2011). Elementos de vulnerabilidade individual de adolescentes ao HIV/AIDS. Revista Brasileira de Enfermagem, 64 (2). Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672011000200024
◦ Henriques, T. (2013). Toxicodependência: O caso da Comunidade Terapêutica Arco-Íris. Coimbra.
◦ Hockenberry, M.& Wilson, d. (2011). Wong Enfermagem da Criança e do Adolescente, 9ª edição. Loures: Lusociência.
◦ Malbergier, A., Cardoso, L. & Amaral, R. (2012). Uso de substâncias na adolescência e problemas familiares. Cadernos de Saúde Pública, 28 (4), 678-688. Disponível em:
http://abramd.org/wp-content/uploads/2014/06/2012_Uso_de_substancias_na_adolescencia_e_problemas_familiares.pdf
◦ MATOS, Margarida & SAMPAIO, Daniel (2009). Jovens com saúde, Diálogo com uma geração. 1ª ed. Lisboa: Texto Editores.
◦ Pereira, S. (s.d.). ADOLESCÊNCIA E CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: Riscos e reflexos para a vida futura. Disponível em:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap4.3.html
◦ Rocha, B. (2011). Consumos de Substâncias Psicoativas e Atitudes em Jovens do 3º ciclo da escola do cerco: Implicações para a prevenção. Porto. Disponível em: https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/57449/2/88513.pdf
◦ Rodrigues, Cidália. (2013). Comportamentos de Consumo em Adolescentes: Estudo sobre comportamentos de consumo de álcool, tabaco e outras drogas em adolescentes de escolas
de Coimbra. Disponível em http://repositorio.esenfc.pt/private/index.php?process=download&id=25780&code=122
◦ Rodrigues, Y. (2011). Dissertação – Autoridade familiar, autoconceito e valores: Um estudo com alunos do 7º, 9º e 11º anos de escolaridade. Disponível em
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4619/1/ulfpie039590_tm.pdf
Referências
◦ Sampaio, D. (2006). Lavrar o mar – um novo olhar sobre o relacionamento entre pais e filhos. Lisboa: Editorial Caminho, S.A.
◦ Saúde no Futuro. Centro de Atendimento à Toxicodependentes – CAT. Disponível em: http://usf-saudenofuturo.min-
saude.pt/informacoes_uteis/parcerias_institucionais/centro_atendimento_toxicodependentes/Paginas/default.aspx
◦ SICAD. (2011). Linhas Orientadoras para o Tratamento e Reabilitação em Comunidades Terapêuticas. Disponível em:
http://www.sicad.pt/BK/Intervencao/TratamentoMais/Documentos%20Partilhados/LinhasOrientadorasTratamentoReabilitacaoComunidadesTerapeuticas.pdf
◦ SICAD (s.d.) Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências. Disponível em: http://www.sicad.pt
◦ Silva, N. (2015). O CONSUMO DE DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UMA ABORDAGEM DA ENFERMAGEM COMUNITÁRIA. [Consultado a 1 de Dezembro de 2016],
Disponível em:
http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/4685/1/Nilza%20Silva%202015.%20O%20consumo%20de%20drogas%20na%20adolesc%C3%AAncia.pdf
◦ Sousa, A. et al. (2007). Consumo de Substâncias Psicoativas e Prevenção em Meio Escolar. Lisboa: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) Direcção-
Geral de Saúde (DGS) Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). Disponível em:
https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Esaude/consumospa_prevencaomeioescolar.pdf
◦ TAVARES, J. e ALARCÃO, I. (2002). Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. 5ª Ed. Coimbra: Livraria Almedina
◦ Vale de Acor. Método Terapêutico. Disponível em: http://www.a-valedeacor.pt/metodo-terapeutico.html
◦ Vinagre, M. & Lima, M. (2006). Consumo de álcool, tabaco e droga em adolescentes: Experiencias e julgamentos de risco. Psicologia, Saúde e Doenças, 7 (1), 73-81. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/242248304_CONSUMO_DE_ALCOOL_TABACO_E_DROGA_EM_ADOLESCENTES_EXPERIENCIAS_E_JULGAMENTOS_D
E_RISCO
◦ Virgínio, Ana F. C. (2015). Estilos de Vida – Consumo de substâncias psicoativas dos “caloiros” de Enfermagem. Disponível em:
http://repositorio.esenfc.pt/private/index.php?process=download&id=35569&code=395
◦ WHO(s.d.). Health topics – Adolescent health. Acesso em Dezembro 10, 2016. Disponível em http://www.who.int/topics/adolescent_health/en/

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A adolescência e o consumo de substâncias

  • 1. A ADOLESCÊNCIA E O CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS Os cuidados de enfermagem ao adolescente no consumo de substâncias Realizado por: - Bernardo Lemos, nº8028 - Gonçalo Nascimento, nº 8038 - Pedro Faias, nº 8037 Professora Orientadora: - Professora Patrícia Argüello 15º Curso de Licenciatura em Enfermagem Escola Superior de Saúde - IPS
  • 2. Objetivos ◦ Apresentar a temática de forma a dar conhecimento sobre a temática do consumo de substâncias na faixa etária dos adolescentes; ◦ Apresentar o desenvolvimento da adolescência e os consumos nestas idades; ◦ Apresentar quais as problemáticas inerentes aos consumos frequentes nesta faixa etária; ◦ O papel do Enfermeiro nesta problemática; ◦ Apresentação de programas/locais de apoio ao adolescente com problemas no consumo de substâncias.
  • 3. A ADOLESCÊNCIA E OS CONSUMOS NESTA FASE O desenvolvimento na Adolescência e os consumos mais frequentes nesta fase do desenvolvimento humano
  • 4. O desenvolvimento na adolescência o A Adolescência ocorre entre os 10 e os 19 anos (WHO, s.d.) o Sendo um conceito relativamente recente, está muito ligado á vulnerabilidade, impulsividade, egocentrismo e transformação fisiológica, o que leva a ser um grupo com uma alta probabilidade de risco. o Para os diferentes autores, é consensual que esta fase do desenvolvimento humano é a que acarreta mais mudanças tanto a nível físico como psicológico como a nível familiar e social. o Segundo Piaget, este é o último estádio, o das “operações formais”, onde o adolescente revela uma menor dependência dos objetos e fantasias com o objetivos de formular problemas e imaginar situações, usando o conceito do pensamento abstrato.
  • 5. Diferentes fases da Adolescência • Mudanças físicas mais evidentes • É comum a incrementação do número de conflitos familiares (pais-filhos)Adolescência Inicial • Desenvolvimento dos pensamentos e valores; atribuição de uma maior importância ao grupo de pares e um maior prezo pela sua privacidade. • Mudanças de humor frequentes Adolescência Intermédia • Consolidação das tarefas da adolescência • Formação da identidade • Resolução do Processo de Separação-Individualização em relação à família • Nesta fase é mais propício que o adolescente realize comportamentos potencialmente prejudiciais (p.e. consumo de drogas) Adolescência Final
  • 6. Os consumos na adolescência ◦ O desenvolvimento na adolescência, é normal os jovens adotarem determinadas atitudes que lhes irão proporcionar experiências de vidas, derivadas das suas opções e decisões tomadas, permitindo-lhes assim assumir novas responsabilidades e comportamentos (Virgínio, 2015). ◦ A juventude é uma fase muito rica em novas experiências, o momento onde se formam novos laços de amizades, se experimentam novas vivências, se passam por experiências que marcam a vida de cada um. Nesta fase, as atitudes impostas pelo grupo passam a ser soberanas, pois os adolescentes identificam-se com os seus pares, tornando-se propensos a influências por estereótipos e valores consumistas, que podem influenciar o seu estilo de vida. ◦ Assim, as amizades demonstram-se como de extrema importância na vida dos jovens, sendo que a opinião e as ações do grupo se tornam fulcrais no processo de tomada de decisão.
  • 7. Os consumos na adolescência ◦ A psicopatologia das adições no adolescente pode ser entendida como um fenómeno multideterminado por vários fatores quer de ordem biológica, psicológica e sociocultural (Rodrigues, 2013). ◦ A adolescência é, portanto, uma etapa particularmente vulnerável no que se refere a numerosas condutas de risco e/ou patológicas, nomeadamente o consumo de drogas, entre elas o tabaco, uma vez que representa um período de socialização onde o jovem adquire os valores, as atitudes e os hábitos. A necessidade da aceitação social pelos amigos que exercem pressão e influência, promove o inicio do consumo, associado ao desejo de estabelecer a autonomia e a identidade que é próprio da adolescência. Fumar está assim associado a um símbolo de independência e personalidade (Rodrigues, 2013).
  • 8. PROBLEMÁTICAS INERENTES AO ABUSO DE SUBSTÂNCIAS NA ADOLESCÊNCIA A nível social e familiar, e a nível físico e psicológico.
  • 9. Comportamentos a nível social e familiar o Comportamentos de agressividade, (Gomide, 2001, cit. in Caballo, 2002) tanto no seio familiar como na sociedade. o Desobediência, Patterson (1991; cit. in Pacheco, 2004). o Oposicionismo, Patterson (1991; cit. in Pacheco, 2004). o Temperamento exaltado e baixo controlo dos impulsos, com as pessoas mais chegadas ou desconhecidos (Patterson,1991; cit. in Pacheco, 2004). o Furtos (Jorge Negreiros,1998). o Insegurança, (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010). o Crime, (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010). o Perversões (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010). o Transgressões sociais e morais (Cardoso, 2001, cit. in Nunes, 2010). o Desorganização Familiar (menos atividades em família, relações e vínculos familiares conflituosos, brigas entre pais e filhos) (Malbergier, Cardoso, & Amaral, 2012), (Caballo & Marinho, 2002).
  • 10. Problemas a nível físico e psicológico: ◦ Mortes associadas à epidemia do VIH; ◦ O consumo de substâncias aumenta o risco de acidentes e violência; ◦ O consumo de álcool exagerado, poderá conduzir a coma e consequentemente à morte; ◦ O consumo exagerado de álcool, leva a alterações em todas as funções do nosso organismo; ◦ O tabaco, devido aos seus constituintes, poderá causar dependência rápida e a longo prazo causa raves danos no organismo; ◦ As benzodiazepinas em larga utilização, podem potencializar os efeitos do álcool e, em altas doses, provocar depressão respiratória; ◦ O uso crónico de benzodiazepinas produz dependência e a sua retirada abrupta pode provocar síndrome de abstinência;
  • 11. Comportamentos a nível físico e psicológico ◦ A cocaína e as anfetaminas estimulam as ações dopaminérgica e noradrenérgica; ◦ O consumo de cocaína cria uma sensação de euforia, tendo uma ação intensa embora curta; ◦ A heroína e outros narcóticos, produzem um estado de euforia, removem sentimentos dolorosos e criam uma sensação de realização agradável acompanhada de obnubilação da consciência; ◦ O cannabis e os seus derivados estão relacionados com comportamentos como: passividade, apatia ou euforia simples e estado de alerta.
  • 12. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONSUMO DE SUBSTÂNCIA NO ADOLESCENTES O papel que o Enfermeiro pode desenvolver para ajudar os adolescentes na problemática do abuso de substâncias.
  • 13. Consumos podem derivar de … ◦ Falta de informação; ◦ Dificuldade na inserção no ambiente familiar ou na escola; ◦ Insatisfação com a qualidade de vida; ◦ Problemas de saúde; ◦ Facilidade de acesso a substâncias.
  • 14. Intervenção do Enfermeiro O enfermeiro tem sempre como objetivo principal a manutenção do estado de saúde do adolescente e da comunidade que o rodeia, atuando ao nível da: ◦ Prevenção do consumo; ◦ Tratamento do adolescente com consumos; ◦ Promoção de um estilo de vida saudável; ◦ Ajudar a criar estratégias defensivas aos fatores de risco
  • 16. Prevenção Primária Atua antes do inicio do consumo, através de: ◦ promoção de estilos de vida saudáveis através de estratégias educativas, utilizando o fornecimento de informações relevantes relacionadas com as drogas e como lidar com situações de risco (Silva, 2015).
  • 17. Prevenção Secundária Adoção de medidas preventivas aplicadas no inicio do consumo de drogas e sua deteção precoce ◦ Tem o objetivo de evitar o seu progresso para consumos mais frequentes e mais prejudiciais para o adolescente O papel do enfermeiro passa por: ◦ deteção de problemas relacionados com os consumos de substancias na comunidade e no envolvimento familiar; ◦ após a deteção do problema, detetar grupos de risco e criar programas de ação de acordo com as necessidades de cada grupo; ◦ ajudar os indivíduos a compreender as implicações e a relação existente entre o consumo de drogas e as consequências negativas que destas advêm.
  • 18. Prevenção Terciária Implementar intervenções preventivas em indivíduos que apresentem problemas com o consumo de drogas ou dependência ◦ objetivo de restabelecimento e reintegração do indivíduo na família, escola e comunidade. Orientar a família e auxiliar na reabilitação e prestar apoio emocional para a recuperação e ligando o usuário de substancias e a sua família a grupos de apoio
  • 19. Modelos de Educação para a Saúde 1º •Modelo de Precede-Proceed 2º •Modelo de Saúde-Crença 3º •Modelo de Promoção de Saúde
  • 20. Modelo de Precede-Proceede Tem como objetivo apoiar comunidades na mudança de comportamentos e apresentando como ponto de referência a resolução de problemas em áreas de necessidades identificadas; Atua avaliando o ambiente em que o grupo em causa vive ◦ Procura incluir fatores internos, ambientais e sociais que influenciam os comportamentos em relação à saúde, identificando fatores que ajudem a comunidade a adotar comportamentos saudáveis.
  • 21. Modelo de Saúde-Crença Tem como objetivo prever situações que possam surgir e propor intervenções para diminuir a resistência à procura de cuidados de saúde; Utiliza três componentes: ◦ perceção individual ◦ fatores de mudança ◦ variáveis que possam afetar a probabilidade de ação Modelo utilizado como meio de divulgação de conhecimento
  • 22. Modelo de Promoção de Saúde ◦Complemento dos restantes modelos; ◦Contribui para criar estratégia que ajudem os jovens a adotarem um estilo de vida mais saudável; ◦Ajuda a identificar situações de risco; ◦Objetivo de diminuir a vulnerabilidade dos indivíduos e respetivas famílias..
  • 23. Abordagem do Enfermeiro ◦ Para que o adolescente sinta que pode confiar no profissional e partilhar com estes se já experimentou algum tipo de substancias ou se gostaria de experimentar, este necessita de estabelecer uma relação com base… ◦ na cumplicidade ◦ interatividade ◦ Sigilo ◦ Deve ainda apresentar uma atitude não julgadora e não preconceituosa ◦ Atua com os objetivos de ◦ promover e difundir informações ◦ discutir o impacto do consumo de substancias na saúde ◦ estimular ações que valorizem a autoestima, o autocuidado e que promovam a preservação da vida
  • 24. Intervenções de apoio social ◦ Advogar em prol de serviços que prestem apoio a adolescentes com dependências, e às suas famílias ◦ Capacitar profissionais de saúde sobre os efeitos associados ás substancias psicoativas e aos danos que o seu consumo poderá provocar e a diferenciação entre o uso, o abuso e a dependência ◦ Capacitar profissionais de saúde que trabalhem em serviços de emergência para a identificação de situações associadas ao abuso de substancias ◦ Identificar serviços de referencia para encaminhar adolescentes que sejam usuários e dependentes de substancias ◦ Promoção de ações integradas com agentes comunitários de saúde, para fornecer informações a famílias no seu ambiente social e cultura
  • 25. Intervenções a nível do Suporte Familiar ◦ incentivar o processo de comunicação na família com base no amor ◦ Valorizar a participação da família no processo do tratamento da dependência de substancias ◦ Incentivar pais que sejam fumadores a suspender o uso do tabaco para reduzir a exposição passiva dos demais membros da família ◦ Orientar adolescentes que se encontrem gravidas e os seus familiares acerca das consequências da exposição do bebe desde a fase intrauterina a substancias psicoativas ◦ Promover a autoestima da família e reforçar a sua capacidade para ajudar o adolescente consumidor de substancias psicoativas
  • 26. ONDE RECORRER EM CASO DE ADIÇÃODar a conhecer para onde podem ser reencaminhados os adolescentes em caso de adição
  • 27. As pessoas com adições podem recorrer a ajuda através destes três métodos: 1. Por iniciativa própria, dirigindo-se á sua UCSP de referência, ou a um dos locais especializados em tratamentos de comportamentos aditivos e dependências na sua zona residencial; 2. Por referenciação, sendo que a pessoa é identificada a partir de uma consulta de medicina de saúde familiar, saúde ocupacional, em espaço de consulta ou de episódio de urgência, quando o médico avalia, no âmbito das medidas de diagnóstico, a existência de consumo de risco, nocivo ou mesmo dependência de substâncias lícitas ou ilícitas; 3. Por determinação judicial, que se torna numa medida alternativa à prisão para pessoas que têm comportamentos aditivos, sendo que a pessoa tem de ser submetida a tratamento desses comportamentos
  • 28. Instituições onde recorrer Existem diversos tipos de instituições a que se podem recorrer em caso de adições, que poderão ajudar na desintoxicação, como é o caso das Equipas de Tratamento, ou das Comunidades Terapêuticas. ◦ Os Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) existem integrados no Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e, para além de funcionarem como clínicas de desintoxicação, asseguram a execução do programa de narcóticos de substituição ◦ As Comunidades Terapêuticas (CT) são Unidades Especializadas de Tratamento Residencial de longa duração, em regime de internamento, onde através de apoio psicoterapêutico e socio-terapêutico se procura ajudar à reorganização do mundo interno dos toxicodependentes, e a perspetivar o seu futuro. As Comunidades Terapêuticas são assim espaços residenciais, destinados a promover a reabilitação biopsicossocial do doente toxicodependente, mediante um programa terapêutico articulado em diferentes fases (e eventualmente hierarquizado)
  • 30. Referências ◦ Alarcão, M. (2006). (Des) Equilíbrios familiares (3ª ed.). Coimbra: Quarteto. ◦ Azevedo, A. (2013). Do consumo de substâncias ao comportamento antissocial: programa de intervenção. Porto. Disponível em: http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3991/1/Projecto%20de%20Grada%C3%A7%C3%A3o%20-%20Ana%20Teresa%20Azevedo%2022-07-2013%20- %20VERS%C3%83O%20CORRIGIDA%20e%20FINAL%20(1).pdf ◦ Guanilo, M. & Takahashi, R. & Toledo, M. (2011). Elementos de vulnerabilidade individual de adolescentes ao HIV/AIDS. Revista Brasileira de Enfermagem, 64 (2). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672011000200024 ◦ Henriques, T. (2013). Toxicodependência: O caso da Comunidade Terapêutica Arco-Íris. Coimbra. ◦ Hockenberry, M.& Wilson, d. (2011). Wong Enfermagem da Criança e do Adolescente, 9ª edição. Loures: Lusociência. ◦ Malbergier, A., Cardoso, L. & Amaral, R. (2012). Uso de substâncias na adolescência e problemas familiares. Cadernos de Saúde Pública, 28 (4), 678-688. Disponível em: http://abramd.org/wp-content/uploads/2014/06/2012_Uso_de_substancias_na_adolescencia_e_problemas_familiares.pdf ◦ MATOS, Margarida & SAMPAIO, Daniel (2009). Jovens com saúde, Diálogo com uma geração. 1ª ed. Lisboa: Texto Editores. ◦ Pereira, S. (s.d.). ADOLESCÊNCIA E CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: Riscos e reflexos para a vida futura. Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap4.3.html ◦ Rocha, B. (2011). Consumos de Substâncias Psicoativas e Atitudes em Jovens do 3º ciclo da escola do cerco: Implicações para a prevenção. Porto. Disponível em: https://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/57449/2/88513.pdf ◦ Rodrigues, Cidália. (2013). Comportamentos de Consumo em Adolescentes: Estudo sobre comportamentos de consumo de álcool, tabaco e outras drogas em adolescentes de escolas de Coimbra. Disponível em http://repositorio.esenfc.pt/private/index.php?process=download&id=25780&code=122 ◦ Rodrigues, Y. (2011). Dissertação – Autoridade familiar, autoconceito e valores: Um estudo com alunos do 7º, 9º e 11º anos de escolaridade. Disponível em http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4619/1/ulfpie039590_tm.pdf
  • 31. Referências ◦ Sampaio, D. (2006). Lavrar o mar – um novo olhar sobre o relacionamento entre pais e filhos. Lisboa: Editorial Caminho, S.A. ◦ Saúde no Futuro. Centro de Atendimento à Toxicodependentes – CAT. Disponível em: http://usf-saudenofuturo.min- saude.pt/informacoes_uteis/parcerias_institucionais/centro_atendimento_toxicodependentes/Paginas/default.aspx ◦ SICAD. (2011). Linhas Orientadoras para o Tratamento e Reabilitação em Comunidades Terapêuticas. Disponível em: http://www.sicad.pt/BK/Intervencao/TratamentoMais/Documentos%20Partilhados/LinhasOrientadorasTratamentoReabilitacaoComunidadesTerapeuticas.pdf ◦ SICAD (s.d.) Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências. Disponível em: http://www.sicad.pt ◦ Silva, N. (2015). O CONSUMO DE DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UMA ABORDAGEM DA ENFERMAGEM COMUNITÁRIA. [Consultado a 1 de Dezembro de 2016], Disponível em: http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/4685/1/Nilza%20Silva%202015.%20O%20consumo%20de%20drogas%20na%20adolesc%C3%AAncia.pdf ◦ Sousa, A. et al. (2007). Consumo de Substâncias Psicoativas e Prevenção em Meio Escolar. Lisboa: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) Direcção- Geral de Saúde (DGS) Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). Disponível em: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Esaude/consumospa_prevencaomeioescolar.pdf ◦ TAVARES, J. e ALARCÃO, I. (2002). Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. 5ª Ed. Coimbra: Livraria Almedina ◦ Vale de Acor. Método Terapêutico. Disponível em: http://www.a-valedeacor.pt/metodo-terapeutico.html ◦ Vinagre, M. & Lima, M. (2006). Consumo de álcool, tabaco e droga em adolescentes: Experiencias e julgamentos de risco. Psicologia, Saúde e Doenças, 7 (1), 73-81. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/242248304_CONSUMO_DE_ALCOOL_TABACO_E_DROGA_EM_ADOLESCENTES_EXPERIENCIAS_E_JULGAMENTOS_D E_RISCO ◦ Virgínio, Ana F. C. (2015). Estilos de Vida – Consumo de substâncias psicoativas dos “caloiros” de Enfermagem. Disponível em: http://repositorio.esenfc.pt/private/index.php?process=download&id=35569&code=395 ◦ WHO(s.d.). Health topics – Adolescent health. Acesso em Dezembro 10, 2016. Disponível em http://www.who.int/topics/adolescent_health/en/