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Grécia Antiga
Características físicas
• A Grécia Antiga localizava-se no Sudeste da Europa.
• Era composta por três áreas distintas – Uma ligada à Europa pela Península
Balcânica, a outra era composta por ilhas no Mar Egeu e por fim, a que fica na
própria Europa.
• O território era bastante montanhoso e de clima seco.
Esse tipo de formação geológica dificultou a unidade política entre os gregos e os
impulsionou para o comércio marítimo e a colonização de outras terras.
Povoamento
• Entre 2000 – 1200 a.C., chegaram ondas migratórias compostas por povos indo-
europeus, como os aqueus, eólios, jônios e dórios, que progressivamente
foram se instalando em diversas partes da Grécia.
Aqueus – Construíram cidades, entre elas Micenas, e entraram em contato com
uma exuberante civilização grega localizada em uma ilha do Mar Egeu, chamada
Creta.
Cretenses – Tinham uma economia baseada no comércio marítimo (tassalocracia =
governo do mar) e no uso da cerâmica e metalurgia. Possuíam muitas cidades e
palácios, palcos de uma vida social intensa, com eventos públicos e desportos
envolvendo algo parecido com o boxe e touradas. A mulher
em Creta possuía elevado grau de liberdade, podendo
inclusive participar de tais eventos; além disso, umas das
principais divindades da ilha era uma figura feminina, a
deusa – mãe.
Divisão da história grega
• Quando os aqueus entraram em contato com esse povo, acabaram assimilando
suas características antes do misterioso fim que a civilização cretense sofreu.
Tais elementos acabariam trazidos para a Grécia, naquilo que se convencionou
chamar de civilização creto-micênica.
Dórios – Sua chegada foi marcada pela violência e por graves convulsões sociais
que estimularam a primeira onda colonizadora dos gregos pelo Mar Mediterrâneo,
conhecida como Primeira Diáspora Grega. A oeste, os gregos chegaram à Sicília,
França e Península Ibérica e, a leste, ocuparam várias partes da Ásia Menor e do
Mediterrâneo.
• Período Pré – Homérico (século XX –XII a.C.):
Ocupação da Grécia e a formação dos primeiros
grandes centros urbanos da região. Vale destacar
a ascensão da civilização creto-micênica, que se
desenvolveu graças ao seu movimentado
comércio marítimo. Civilização
Creto-Micênica
• Período Homérico (século XI – VIII a.C.): As violentas invasões dos dórios com
suas armas de metal, provocaram a redução da vida urbana e o
desenvolvimento de comunidades agropastoris baseadas em laços de
parentesco e voltadas para a subsistência, chamadas genos. Sobre essa fase,
os documentos históricos são escassos e as principais fontes de estudo são as
escavações arqueológicas, assim como as obras do poeta Homero: Ilíada e
Odisseia – Cultivavam valores ligados à virilidade, honra, prestígio e glória
individual, um modelo de virtude conhecido como areté homérica.
• Período Arcaico (século VIII – VI a.C.): Não se sabe ao certo os motivos, talvez
um crescimento demográfico seguido por lutas pela posse das terras, mas o fato
é que os genos entraram em declínio. À medida que as comunidades gentílicas
iam se dissolvendo, tensões sociais aumentavam, assim como um novo ímpeto
colonizador conhecido como Segunda Diáspora Grega. Nessa época, um novo
tipo de organização política e social conhecida como pólis (cidade-Estado)
emergiu dentro da Grécia.
Cada pólis possuía governo autônomo, leis, moedas e exércitos próprios, e seu
desenvolvimento consolidou a fragmentação política dos gregos. Existiram dezenas
de pólis na Grécia, porém, por sua importância e papel de liderança no mundo
grego, apenas duas são estudadas – Atenas e Esparta.
O nascimento da política e
cidadania na Grécia
• Política – A origem dessa palavra remonta à Grécia e significa algo como “tratar
dos assuntos da pólis”. Para os gregos, o Estado deveria representar os homens
e não os deuses, como no Antigo Oriente.
• Cidadania - Os próprios homens deveriam tomar parte nas decisões sobre os
rumos de sua cidade. Daí advém a noção original da cidadania como direitos
políticos, ou seja, os direitos de participar de debates, elaborar leis e ocupar
cargos dentro da pólis. Convém lembrar que o conceito de cidadania na Grécia
era profundamente excludente e elitista, por exemplo, Atenas possuía 400 mil
habitantes, mas apenas 35 mil cidadãos.
Platão – Defendeu na sua obra A república um governo baseado na sabedoria, no
qual os governantes seriam filósofos e cada pessoa na sociedade deveria descobrir
sua vocação.
Aristóteles – Afirmou que o homem era, acima de tudo, um animal político, pois
possui capacidade de discernimento e julgamento moral e os exercita
principalmente nas questões da pólis em que vive. Por conta disso, foi considerado
o pai da ciência política.
Evolução política de Atenas
• Considerada o “berço da cidadania”.
• A organização política ateniense possuía traços extremamente elitistas,
passando por várias mudanças econômicas e sociais que repercutiram em sua
vida política.
Inicialmente era uma monarquia em que o rei (basileu) era auxiliado pela nobreza.
Posteriormente, a nobreza assumiu o poder político inaugurando a fase da
aristocracia (governo dos melhores). Nesse período, as tensões sociais
aumentaram de maneira drástica, pois o desenvolvimento do comércio marítimo
provocou o surgimento de novas classes sociais compostas, sobretudo, por
comerciantes que, enriquecidos, queriam ter acesso aos direitos políticos que eram
monopolizados pelos aristocratas. Por outro lado, existiam as massas populares,
compostas por marinheiros, artesãos e camponeses, que se ressentiam ante às
pressões econômicas causadas pelo controle da nobreza e crescente escravização
por dívidas que sofriam.
• Legisladores – Como o risco de conflitos armados era
alto, foram nomeados legisladores para modificar as leis e
tentar apaziguar os conflitos.
Drácon – Elaborou leis escritas extremamente severas, como
a pena de morte, objetivando fortalecer o Estado e eliminar
as disputas pelo poder entre os clãs aristocráticos.
Sólon – Era nobre de nascimento e comerciante de
profissão. Privilegiou a divisão censitária da população,
concedendo aos mais ricos o acesso a cargos e outros
direitos políticos, quebrando o monopólio da aristocracia
sobre Atenas. Em relação aos pobres, proibiu a escravidão
por dívidas e permitiu que participassem da Assembleia
Popular.
Contudo, as disputas não cessaram e os nobres tomaram o
poder à força: tinha início o período dos chamados tiranos. A
nobreza foi perseguida pelo governo, que buscava
sustentação política por meio de medidas populares, como
obras públicas, festivais religiosos e empréstimo para
camponeses. Porém, as tensões política prosseguiram e a
tirania foi derrubada.
• Clístenes – “Pai da democracia”, promoveu uma série de
reformas política. Estabeleceu que todo homem adulto
nascido em Atenas e filho de pais atenienses seria cidadão,
independente de sua renda. Com medo de novos golpes,
institui o ostracismo: Uma votação em que os cidadão
exilavam pessoas que eram consideradas ameaças à
democracia por um período de dez anos.
Para evitar novas tensões e rivalidades, dividiu os cidadãos em
distritos, chamados demos, e assim misturou as várias
classes em unidades políticas comuns.
Democracia direta – Os cidadãos discutiam e votavam as leis
na assembleia feita na praça pública (ágora). Contudo,
estrangeiros, mulheres e escravos estavam excluídos de
exercer sua democracia.
Evolução política de
Esparta
• Remonta à chegada dos dórios à Grécia.
• Tornou-se uma cidade essencialmente voltada para a guerra, um verdadeiro
“acampamento militar”.
Os espartanos dominaram a fértil região da Messênia, em um violento processo que
subjugou os aqueus lá residentes, transformando-os em estrangeiros privados de
direitos políticos ou servos submetidos a uma exploração brutal. Não tardou para
que os messênios se rebelassem contra Esparta, um episódio de violentas guerras
de resistências. Mesmo derrotando os rebeldes, os espartanos perceberam que,
para manter a dominação sobre os servos, era necessário mobilizar seus 10 mil
cidadãos para uma intensa e perpétua vigilância militar.
O treinamento militar era a sustentação da cultura espartana, que desprezava
atividades intelectuais e cultivavam o laconismo (falar apenas o essencial), o
tradicionalismo (apego às tradições) e a xenofobia (aversão a estrangeiros),
medidas que fizeram de Esparta uma cidade politicamente fechada e culturalmente
atrofiada.
• Do ponto de vista político, era uma oligarquia (governo de poucos) na qual as
instituições, de certa forma, mascaravam o poder e a influência das famílias mais
poderosas da cidade.
Existiam dois reis (diarquia) responsáveis pela atividades religiosas e campanhas
militares, e todos os cidadãos a partir dos 30 anos poderiam participar da
Assembleia (Apela). Contudo, as principais decisões eram propostas pelo Conselho
(Gerúsia), composto por 28 anciãos das famílias mais importantes e pelos dois reis.
O poder executivo ficava a cargo de 5 magistrados (éforos).
Gerúsia e Éforos contabilizavam 35 pessoas que, na prática, detinham o controle
político de Esparta, configurando assim uma oligarquia.
Gerúsia Éforos
Guerra de Troia
Tróia – Existiu de 2.250 a.C. até aproximadamente 1250 a.C., quando foi destruída
pelos gregos. Localizava-se na colina Hissarlik na Turquia.
Motivo – Ao certo, não se sabe. Alguns historiadores acreditam ter ocorrido pelo
interesse nos tesouros do Rei “Priamo”, mas supõe-se que a cobrança de tributos
aos barcos que vinham do Negro em direção à Grécia, também pode ter sido uma
das causas.
A lenda – Helena (a mulher mais linda do mundo que era filha de Zeus com a
Rainha Leda de “Esparta”), era casada com Menelau (Rei de Esparta). Numa
dessas reuniões imperiais, conheceu Páris (Príncipe de Tróia) e se apaixonou por
ele, fugindo com o amante, abandonou seu marido. Menelau, traído, reuniu os ex-
pretendentes de sua esposa que haviam prometido sempre protegê-la e resolveu
atacar Tróia, numa aventura que durou dez anos, custando a vida de vários
guerreiros famosos da história, como Pátroclo, Ajax, Heitor, Aquiles, Ulisses, Príamo,
Agamenon e Páris. A história é repleta de fatos isolados provocados pela ira dos
Deuses e Deusa.
Cavalo de Tróia – Os homens ficaram durante
anos, acampados nas proximidades de Tróia
esperando o melhor momento para o ataque. Após
várias tentativas sem sucesso, Odisseu (Ulisses),
que era um estrategista, deu a ideia de oferecer ao
Rei um presente. Um gigantesco cavalo de madeira
que passaria pelos portões de Tróia. O Rei baixou
sua guarda e recebeu o Cavalo sem saber, que no
seu interior, estavam os soldados prontos para o
ataque. Durante a madrugada, os soldados saíram
do seu interior e abriram as portas do reino para os
demais soldados prontos para destruir Tróia.
Desfecho – Foi assim que os “Aqueus” (antigos
gregos), venceram os Troianos. Helena foi
recuperada pelo marido e levada de volta a Tróia,
onde permaneceu até o final dos seus dias.
Esta história se popularizou através dos poemas
épicos atribuídos a Homero - Ilíada e Odisseia.
Organização social de
Atenas
Eupátridas – Designa os cidadãos, ou seja, todos os homens adultos nascidos em
Atenas e filhos de pais atenienses. Possuíam direitos políticos, participavam do
processo decisório da pólis e ocupavam cargos políticos.
Convém lembrar que as mulheres eram privadas de direitos políticos em todo o
mundo grego, sua função social estava centrada no papel de esposa e nos afazeres
domésticos. Casavam por volta dos 13 anos com um homem mais velho e indicado
pelos pais, ficavam confinadas em casa, saindo apenas para funerais e cerimônias
religiosas.
Metecos – Correspondiam aos estrangeiros, embora livres, não tinham direito de
participar da política nem de possuir terras, e por isso, geralmente dedicavam-se ao
comércio e ao artesanato.
Escravos – Eram os prisioneiros de guerras ou os filhos de pais escravos. Esses
indivíduos formavam a maioria da população de Atenas, constituindo, assim, a base
da produção econômica da pólis e de todo o mundo grego.
Organização social de
Esparta
Espartanos – Descendentes dos antigos dórios que fundaram a cidade. Os homens
a partir de 30 anos eram os detentores de direitos políticos
A educação iniciava-se aos sete anos de idade (lembrando que bebês com
deformidades físicas eram deixados para morrer) baseando-se, sobretudo, na
disciplina e na educação física. Após dez anos de treinamento, os jovens espartanos
participavam de uma matança periódica de hilotas (servos do governo) como uma
espécie de prova final para sua habilidades: era a chamada kriptia, que também
servia como uma espécie de violento controle demográfico.
A mulher também era privada da cidadania, mas, ao contrário de Atenas, ela
possuía maior valorização social, (pois geravam guerreiros para cidade) e grau de
liberdade (como possuir negócios).
Periecos – Estrangeiros livres, mas privados de direitos políticos e sujeitos à
cobrança de impostos.
Hilotas – Servos e propriedades do Estado. Era a classe mais numerosa, sofriam
extermínios periódicos.
Últimos períodos da
história grega
• Clássico (V – IV a.C.): Apogeu do mundo grego, as pólis estavam em pleno
crescimento econômico e estabilidade política. Porém, o poderoso império Persa
ameaçava o mundo grego, essas tensões geraram conflitos entre as pólis e com
os persas – As guerras médicas, vencidas pelos gregos, que barraram a
expansão persa na Europa.
Liga de Delos – Nesse contexto, a grande vitoriosa foi Atenas, que adquiriu papel
de liderança e criou uma aliança política-militar. No entanto, passou a impor sua
hegemonia sobre as outras pólis (atitude imperialista), obrigando o pagamento de
impostos e exercendo dominação econômica e social.
Guerra do Peloponeso – As pretensões de Atenas preocuparam Esparta, fazendo-
as entrar em uma guerra, na qual os espartanos foram vitoriosos.
Outros conflitos foram gerados, pois Esparta passou a forçar seus interesses às
demais pólis. Após décadas de guerras internas, os gregos estavam enfraquecidos
e não conseguiram repelir a invasão da Macedônia, perdendo, assim, sua liberdade
política.
• Helenístico ( século III – II a.C.): Filipe II, o rei da Macedônia, organizou o seu
exército e aproveitou o enfraquecimento grego para conquistar o seu território e
submeter as pólis ao seu domínio político. Após a morte de Filipe II, seu filho
Alexandre Magno iniciou um período de expansão militar, fazendo da Macedônia
o maior império conhecido até então na Antiguidade.
Alexandre foi educado por Aristóteles, que o fez estabelecer respeito pela cultura
grega, tida como superior. Após se tornar imperador, procurou difundi-la pelos
territórios conquistados, estimulando o comércio, a miscigenação com os povos
orientais e a divulgação da língua e da cultura grega em dezenas de cidades.
Cultura helenística – Mistura da cultura grega com a oriental.
As cidades imperiais eram centros administrativos e não mais unidades
independentes. Cosmopolitismo: Pessoas que apesar das fronteiras geográficas,
sentem-se parte de um todo comum.
Alexandria – Simbolizava a grandiosidade desse império, com 1 milhão de
habitantes e um farol de 135 metros que abrigava uma biblioteca com mais de 750
mil volumes.
Em 323 a.C. Alexandre contraiu febre tifoide e morreu na Babilônia aos 33 anos.
Não deu tempo de consolidar seu domínio, que acabou fragmentado nas mãos dos
generais.
Grécia antiga.

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Grécia antiga.

  • 2. Características físicas • A Grécia Antiga localizava-se no Sudeste da Europa. • Era composta por três áreas distintas – Uma ligada à Europa pela Península Balcânica, a outra era composta por ilhas no Mar Egeu e por fim, a que fica na própria Europa. • O território era bastante montanhoso e de clima seco. Esse tipo de formação geológica dificultou a unidade política entre os gregos e os impulsionou para o comércio marítimo e a colonização de outras terras.
  • 3. Povoamento • Entre 2000 – 1200 a.C., chegaram ondas migratórias compostas por povos indo- europeus, como os aqueus, eólios, jônios e dórios, que progressivamente foram se instalando em diversas partes da Grécia. Aqueus – Construíram cidades, entre elas Micenas, e entraram em contato com uma exuberante civilização grega localizada em uma ilha do Mar Egeu, chamada Creta. Cretenses – Tinham uma economia baseada no comércio marítimo (tassalocracia = governo do mar) e no uso da cerâmica e metalurgia. Possuíam muitas cidades e palácios, palcos de uma vida social intensa, com eventos públicos e desportos envolvendo algo parecido com o boxe e touradas. A mulher em Creta possuía elevado grau de liberdade, podendo inclusive participar de tais eventos; além disso, umas das principais divindades da ilha era uma figura feminina, a deusa – mãe.
  • 4. Divisão da história grega • Quando os aqueus entraram em contato com esse povo, acabaram assimilando suas características antes do misterioso fim que a civilização cretense sofreu. Tais elementos acabariam trazidos para a Grécia, naquilo que se convencionou chamar de civilização creto-micênica. Dórios – Sua chegada foi marcada pela violência e por graves convulsões sociais que estimularam a primeira onda colonizadora dos gregos pelo Mar Mediterrâneo, conhecida como Primeira Diáspora Grega. A oeste, os gregos chegaram à Sicília, França e Península Ibérica e, a leste, ocuparam várias partes da Ásia Menor e do Mediterrâneo. • Período Pré – Homérico (século XX –XII a.C.): Ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica, que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Civilização Creto-Micênica
  • 5. • Período Homérico (século XI – VIII a.C.): As violentas invasões dos dórios com suas armas de metal, provocaram a redução da vida urbana e o desenvolvimento de comunidades agropastoris baseadas em laços de parentesco e voltadas para a subsistência, chamadas genos. Sobre essa fase, os documentos históricos são escassos e as principais fontes de estudo são as escavações arqueológicas, assim como as obras do poeta Homero: Ilíada e Odisseia – Cultivavam valores ligados à virilidade, honra, prestígio e glória individual, um modelo de virtude conhecido como areté homérica. • Período Arcaico (século VIII – VI a.C.): Não se sabe ao certo os motivos, talvez um crescimento demográfico seguido por lutas pela posse das terras, mas o fato é que os genos entraram em declínio. À medida que as comunidades gentílicas iam se dissolvendo, tensões sociais aumentavam, assim como um novo ímpeto colonizador conhecido como Segunda Diáspora Grega. Nessa época, um novo tipo de organização política e social conhecida como pólis (cidade-Estado) emergiu dentro da Grécia. Cada pólis possuía governo autônomo, leis, moedas e exércitos próprios, e seu desenvolvimento consolidou a fragmentação política dos gregos. Existiram dezenas de pólis na Grécia, porém, por sua importância e papel de liderança no mundo grego, apenas duas são estudadas – Atenas e Esparta.
  • 6. O nascimento da política e cidadania na Grécia • Política – A origem dessa palavra remonta à Grécia e significa algo como “tratar dos assuntos da pólis”. Para os gregos, o Estado deveria representar os homens e não os deuses, como no Antigo Oriente. • Cidadania - Os próprios homens deveriam tomar parte nas decisões sobre os rumos de sua cidade. Daí advém a noção original da cidadania como direitos políticos, ou seja, os direitos de participar de debates, elaborar leis e ocupar cargos dentro da pólis. Convém lembrar que o conceito de cidadania na Grécia era profundamente excludente e elitista, por exemplo, Atenas possuía 400 mil habitantes, mas apenas 35 mil cidadãos. Platão – Defendeu na sua obra A república um governo baseado na sabedoria, no qual os governantes seriam filósofos e cada pessoa na sociedade deveria descobrir sua vocação. Aristóteles – Afirmou que o homem era, acima de tudo, um animal político, pois possui capacidade de discernimento e julgamento moral e os exercita principalmente nas questões da pólis em que vive. Por conta disso, foi considerado o pai da ciência política.
  • 7. Evolução política de Atenas • Considerada o “berço da cidadania”. • A organização política ateniense possuía traços extremamente elitistas, passando por várias mudanças econômicas e sociais que repercutiram em sua vida política. Inicialmente era uma monarquia em que o rei (basileu) era auxiliado pela nobreza. Posteriormente, a nobreza assumiu o poder político inaugurando a fase da aristocracia (governo dos melhores). Nesse período, as tensões sociais aumentaram de maneira drástica, pois o desenvolvimento do comércio marítimo provocou o surgimento de novas classes sociais compostas, sobretudo, por comerciantes que, enriquecidos, queriam ter acesso aos direitos políticos que eram monopolizados pelos aristocratas. Por outro lado, existiam as massas populares, compostas por marinheiros, artesãos e camponeses, que se ressentiam ante às pressões econômicas causadas pelo controle da nobreza e crescente escravização por dívidas que sofriam.
  • 8. • Legisladores – Como o risco de conflitos armados era alto, foram nomeados legisladores para modificar as leis e tentar apaziguar os conflitos. Drácon – Elaborou leis escritas extremamente severas, como a pena de morte, objetivando fortalecer o Estado e eliminar as disputas pelo poder entre os clãs aristocráticos. Sólon – Era nobre de nascimento e comerciante de profissão. Privilegiou a divisão censitária da população, concedendo aos mais ricos o acesso a cargos e outros direitos políticos, quebrando o monopólio da aristocracia sobre Atenas. Em relação aos pobres, proibiu a escravidão por dívidas e permitiu que participassem da Assembleia Popular. Contudo, as disputas não cessaram e os nobres tomaram o poder à força: tinha início o período dos chamados tiranos. A nobreza foi perseguida pelo governo, que buscava sustentação política por meio de medidas populares, como obras públicas, festivais religiosos e empréstimo para camponeses. Porém, as tensões política prosseguiram e a tirania foi derrubada.
  • 9. • Clístenes – “Pai da democracia”, promoveu uma série de reformas política. Estabeleceu que todo homem adulto nascido em Atenas e filho de pais atenienses seria cidadão, independente de sua renda. Com medo de novos golpes, institui o ostracismo: Uma votação em que os cidadão exilavam pessoas que eram consideradas ameaças à democracia por um período de dez anos. Para evitar novas tensões e rivalidades, dividiu os cidadãos em distritos, chamados demos, e assim misturou as várias classes em unidades políticas comuns. Democracia direta – Os cidadãos discutiam e votavam as leis na assembleia feita na praça pública (ágora). Contudo, estrangeiros, mulheres e escravos estavam excluídos de exercer sua democracia.
  • 10. Evolução política de Esparta • Remonta à chegada dos dórios à Grécia. • Tornou-se uma cidade essencialmente voltada para a guerra, um verdadeiro “acampamento militar”. Os espartanos dominaram a fértil região da Messênia, em um violento processo que subjugou os aqueus lá residentes, transformando-os em estrangeiros privados de direitos políticos ou servos submetidos a uma exploração brutal. Não tardou para que os messênios se rebelassem contra Esparta, um episódio de violentas guerras de resistências. Mesmo derrotando os rebeldes, os espartanos perceberam que, para manter a dominação sobre os servos, era necessário mobilizar seus 10 mil cidadãos para uma intensa e perpétua vigilância militar. O treinamento militar era a sustentação da cultura espartana, que desprezava atividades intelectuais e cultivavam o laconismo (falar apenas o essencial), o tradicionalismo (apego às tradições) e a xenofobia (aversão a estrangeiros), medidas que fizeram de Esparta uma cidade politicamente fechada e culturalmente atrofiada.
  • 11. • Do ponto de vista político, era uma oligarquia (governo de poucos) na qual as instituições, de certa forma, mascaravam o poder e a influência das famílias mais poderosas da cidade. Existiam dois reis (diarquia) responsáveis pela atividades religiosas e campanhas militares, e todos os cidadãos a partir dos 30 anos poderiam participar da Assembleia (Apela). Contudo, as principais decisões eram propostas pelo Conselho (Gerúsia), composto por 28 anciãos das famílias mais importantes e pelos dois reis. O poder executivo ficava a cargo de 5 magistrados (éforos). Gerúsia e Éforos contabilizavam 35 pessoas que, na prática, detinham o controle político de Esparta, configurando assim uma oligarquia. Gerúsia Éforos
  • 12. Guerra de Troia Tróia – Existiu de 2.250 a.C. até aproximadamente 1250 a.C., quando foi destruída pelos gregos. Localizava-se na colina Hissarlik na Turquia. Motivo – Ao certo, não se sabe. Alguns historiadores acreditam ter ocorrido pelo interesse nos tesouros do Rei “Priamo”, mas supõe-se que a cobrança de tributos aos barcos que vinham do Negro em direção à Grécia, também pode ter sido uma das causas. A lenda – Helena (a mulher mais linda do mundo que era filha de Zeus com a Rainha Leda de “Esparta”), era casada com Menelau (Rei de Esparta). Numa dessas reuniões imperiais, conheceu Páris (Príncipe de Tróia) e se apaixonou por ele, fugindo com o amante, abandonou seu marido. Menelau, traído, reuniu os ex- pretendentes de sua esposa que haviam prometido sempre protegê-la e resolveu atacar Tróia, numa aventura que durou dez anos, custando a vida de vários guerreiros famosos da história, como Pátroclo, Ajax, Heitor, Aquiles, Ulisses, Príamo, Agamenon e Páris. A história é repleta de fatos isolados provocados pela ira dos Deuses e Deusa.
  • 13. Cavalo de Tróia – Os homens ficaram durante anos, acampados nas proximidades de Tróia esperando o melhor momento para o ataque. Após várias tentativas sem sucesso, Odisseu (Ulisses), que era um estrategista, deu a ideia de oferecer ao Rei um presente. Um gigantesco cavalo de madeira que passaria pelos portões de Tróia. O Rei baixou sua guarda e recebeu o Cavalo sem saber, que no seu interior, estavam os soldados prontos para o ataque. Durante a madrugada, os soldados saíram do seu interior e abriram as portas do reino para os demais soldados prontos para destruir Tróia. Desfecho – Foi assim que os “Aqueus” (antigos gregos), venceram os Troianos. Helena foi recuperada pelo marido e levada de volta a Tróia, onde permaneceu até o final dos seus dias. Esta história se popularizou através dos poemas épicos atribuídos a Homero - Ilíada e Odisseia.
  • 14. Organização social de Atenas Eupátridas – Designa os cidadãos, ou seja, todos os homens adultos nascidos em Atenas e filhos de pais atenienses. Possuíam direitos políticos, participavam do processo decisório da pólis e ocupavam cargos políticos. Convém lembrar que as mulheres eram privadas de direitos políticos em todo o mundo grego, sua função social estava centrada no papel de esposa e nos afazeres domésticos. Casavam por volta dos 13 anos com um homem mais velho e indicado pelos pais, ficavam confinadas em casa, saindo apenas para funerais e cerimônias religiosas. Metecos – Correspondiam aos estrangeiros, embora livres, não tinham direito de participar da política nem de possuir terras, e por isso, geralmente dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Escravos – Eram os prisioneiros de guerras ou os filhos de pais escravos. Esses indivíduos formavam a maioria da população de Atenas, constituindo, assim, a base da produção econômica da pólis e de todo o mundo grego.
  • 15. Organização social de Esparta Espartanos – Descendentes dos antigos dórios que fundaram a cidade. Os homens a partir de 30 anos eram os detentores de direitos políticos A educação iniciava-se aos sete anos de idade (lembrando que bebês com deformidades físicas eram deixados para morrer) baseando-se, sobretudo, na disciplina e na educação física. Após dez anos de treinamento, os jovens espartanos participavam de uma matança periódica de hilotas (servos do governo) como uma espécie de prova final para sua habilidades: era a chamada kriptia, que também servia como uma espécie de violento controle demográfico. A mulher também era privada da cidadania, mas, ao contrário de Atenas, ela possuía maior valorização social, (pois geravam guerreiros para cidade) e grau de liberdade (como possuir negócios). Periecos – Estrangeiros livres, mas privados de direitos políticos e sujeitos à cobrança de impostos. Hilotas – Servos e propriedades do Estado. Era a classe mais numerosa, sofriam extermínios periódicos.
  • 16. Últimos períodos da história grega • Clássico (V – IV a.C.): Apogeu do mundo grego, as pólis estavam em pleno crescimento econômico e estabilidade política. Porém, o poderoso império Persa ameaçava o mundo grego, essas tensões geraram conflitos entre as pólis e com os persas – As guerras médicas, vencidas pelos gregos, que barraram a expansão persa na Europa. Liga de Delos – Nesse contexto, a grande vitoriosa foi Atenas, que adquiriu papel de liderança e criou uma aliança política-militar. No entanto, passou a impor sua hegemonia sobre as outras pólis (atitude imperialista), obrigando o pagamento de impostos e exercendo dominação econômica e social. Guerra do Peloponeso – As pretensões de Atenas preocuparam Esparta, fazendo- as entrar em uma guerra, na qual os espartanos foram vitoriosos. Outros conflitos foram gerados, pois Esparta passou a forçar seus interesses às demais pólis. Após décadas de guerras internas, os gregos estavam enfraquecidos e não conseguiram repelir a invasão da Macedônia, perdendo, assim, sua liberdade política.
  • 17. • Helenístico ( século III – II a.C.): Filipe II, o rei da Macedônia, organizou o seu exército e aproveitou o enfraquecimento grego para conquistar o seu território e submeter as pólis ao seu domínio político. Após a morte de Filipe II, seu filho Alexandre Magno iniciou um período de expansão militar, fazendo da Macedônia o maior império conhecido até então na Antiguidade. Alexandre foi educado por Aristóteles, que o fez estabelecer respeito pela cultura grega, tida como superior. Após se tornar imperador, procurou difundi-la pelos territórios conquistados, estimulando o comércio, a miscigenação com os povos orientais e a divulgação da língua e da cultura grega em dezenas de cidades. Cultura helenística – Mistura da cultura grega com a oriental. As cidades imperiais eram centros administrativos e não mais unidades independentes. Cosmopolitismo: Pessoas que apesar das fronteiras geográficas, sentem-se parte de um todo comum. Alexandria – Simbolizava a grandiosidade desse império, com 1 milhão de habitantes e um farol de 135 metros que abrigava uma biblioteca com mais de 750 mil volumes. Em 323 a.C. Alexandre contraiu febre tifoide e morreu na Babilônia aos 33 anos. Não deu tempo de consolidar seu domínio, que acabou fragmentado nas mãos dos generais.