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Universidade Federal de Viçosa
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Medicina e Enfermagem
Curso de Medicina
MED 102 – Bases Morfofuncionais da Medicina 2
Monitor: Leonardo Vasconcelos Barros
Orientador: Vanderson Antônio Esperidião
Plano de Apresentação
 Revisão da embriologia do sistema cardiovascular;
 Defeitos do septo atrial;
 Defeitos do septo ventricular;
 Transposição das grandes artérias;
 Tronco arterial persistente;
 Tetralogia de Fallot;
 Ducto arterioso persistente;
 Síndrome do coração esquerdo hipoplásico;
 Coarctação da aorta;
 Dextrocardia e Situs inversus
 Bibliografia
O Desenvolvimento Embriológico do Coração
                 18 dias
20 – 24 dias
Alongamento,
dilatação e
constrição do
tubo.

Epicárdio
derivado de
células do seio
venoso
Septação do Canal Atrioventricular
Final da 4ª semana
Septação do Átrio
Septação do Ventrículo




Porção membranácea:
origem dos coxins
endocárdicos e porção
muscular do ventrículo .
Fusiona com o septo
aorticopulmonar,
comunicando VE com
aorta e VD com tronco
pulmonar.
Resumindo – Atenção!
Abordagem ao Paciente com
          Cardiopatia Congênita
 Ocorrência: 0,5 – 0,8% dos nascidos vivos, 3 - 4% de
  natimortos, 10 – 25% de abortos espontâneos e 2% de
  prematuros.
 Diagnóstico em até 1 semana de vida para 50%.
 Ainda a principal causa de morte em pacientes com
  malformações congênitas.
 A circulação fetal compensa muitos defeitos durante a
  gestação.
 Etiologia: desconhecida para a maioria, caráter multifatorial.
 Cuidado especial para mães portadoras de cardiopatia
  congênita!
 Sintomatologia depende da magnitude da doença...
Do que suspeitar?




                    Cianose e
                    baqueteamento
                    digital de
                    intensidade leve a
                    moderada em
                    lábios, mucosas,
                    pés e mãos.
Do que suspeitar?




 Síndromes
 genéticas: Down
 (21), Turner,
 William, Noonan
 (12), Marfan
Avaliação do Paciente com Cardiopatia
              Congênita
 Há cianose?
 Qual o padrão da trama vascular à radiografia?
 Qual o padrão evidenciado pelo ECG?
 Qual o padrão de ausculta?
 Classificação                  Características                Exemplos
 Lesões cardíacas acianóticas   Sobrecarga de volume por       CIA, CIV, defeitos do septo AV e
                                shunt esquerda > direita       persistência do canal AV
                                Sobrecarga de pressão por      Estenose de valva pulmonar,
                                obstrução do fluxo sanguíneo   estenose de valva aorta e
                                normal                         coarctação da aorta
 Lesões cardíacas cianóticas    Com fluxo sanguíneo            Tetralogia de Fallot, atresia de
                                pulmonar diminuído             tricúspide e ventrículo único
                                                               com estenose pulmonar
                                Com fluxo sanguíneo            Transposição de grandes vasos,
                                pulmonar aumentado             átrio comum, ventrículo
                                                               comum, tronco arterioso
                                                               persistente.
Defeitos do Septo Atrial
1º : Forame oval patente
 Assintomático ou não –
   cianose, principalmente se
   associado a estenose ou
   atresia de vasos pulmonares.
 Presente em cerca de 25% da
   população.
 Não requer reparo, mas pode
   ser causa de embolização
   paradoxal       (direita    >
   esquerda).

Demais defeitos do septo atrial,
 a listar: defeito no foramen
 secundum, defeito no coxim
 endocárdico com defeito no
 foramen primum, defeito no
 seio venoso e átrio comum.
Defeitos do Septo Atrial
DSA do foramen secundum:
 Defeitos na fossa oval, originados pelo
  primum e secundum.
 Bem tolerado na infância, começando a
  mostrar sinais de hipetensão pulmonar
  na terceira década de vida.
 Originado pela reabsorção anormal do
  septum primum durante a formação do
  secundum, com fenestras e reticulações.
 Diagnóstico: desdobramento amplo e fixo
  de B2, sopro de ejeção sistólico, sopro
  mesodiastólico curto.
 Imagem: ampla imagem de átrio e vasos.
  Sobrecarga ventricular ao ECG.
 Confirmação pelo Ecocardiograma.
 Fechamento por cirurgia com coração
  aberto e mortalidade menor que 1%.
 Afeta mais o sexo feminino (3:1).
Defeitos do Septo Atrial
Defeitos no coxim endocárdico
  com DSA no foramen primun:
 O septo primum não se funde
  com o coxim endocárdico,
  criando um foramem primum
  patente; pode haver CIV;
 No tipo completo e mais raro,
  não ocorre fusão dos coxins,
  com defeito no septo AV;
 Comum na síndrome de
  Down;
 Pode ser detectado em US
  cardíaco fetal.
Defeitos do Septo Atrial
DSA do seio venoso:
 Parte superior do septo
  interatrial, junto à entrada da
  VCS;
 Às vezes uma veia pulmonar
  drena para a VCS.
 Reabsorção incompleta do seio
  venoso no átrio direito e/ou
  anomalia do septum
  secundum.
 Achados semelhantes ao DAS
  foramen secundum.
Átrio comum:
 Raro, ocorre pelo não
  desenvolvimento do septum
  primum e do secundum.
Defeitos do Septo Ventricular
 Os mais comuns (25 – 30 %)
 Homens > Mulheres
 DSV mais comum: membranoso
 Fechamento incompleto da
  membranácea do septo IV.
 Gera dispnéia e IC
 DSV muscular: padrão de queijo suíço.




                                      •Desvio dependente de tamanho
                                      do shunt e resistência vascular
                                      pulmonar.
                                      • Ventrículo único: muito raro,
                                      geralmente associado a
                                      transposição das grandes artérias.
Defeitos do Septo Ventricular
Diagnóstico:
 Sopro holossístólico intenso em REE
  com frêmito.
 Dispnéia, dificuldades alimentares,
  menor desenvolvimento estrutural,
  sudorese, infecções respiratórias
  frequentes.

                                        •Raio-X: cardiomegalia
                                        proeminente, edema
                                        pulmonar. No exemplo ao lado,
                                        raio-x pré e pós-cirúrgico.
                                        •ECG: hipertrovia ventricular
                                        direita e esquerda.
                                        •Precórdio esquerdo e impulso
                                        apical proeminentes.
Transposição de Grandes Artérias
   Causa mais comum de doença cianótica, associado a mãe com DM
   Geralmente associada a CIA ou CIV (permitem melhor prognóstico)
   Pode mimetizar tetralogia de Fallot;
   Achados: mal desenvolvimento, intolerância ao exercício, ECG com
    hipertrofia biventricular e desvio para a direita;


    • Confirmação com
    ecocardiograma;
    • Sem intervernção cirúrgica, o
    óbito ocorre após alguns
    meses de vida;
    • Crescimento conal: ausência
    do crescimento em espiral do
    septo aórtico-pulmonar;
Tetralogia de Fallot
 Congrega classicamente 4 defeitos: estenose pulmonar, defeito do
  septo ventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia do
  ventrículo direito. Se há atresia pulmonar, o caso é muito grave.
 Aorta cavalgada: sobreposição da valva aórtica ao CIV (dupla via
  de saída, mas com mesma manifestação da TF).
 Perfusão do pulmão depende de
  um ducto arterial patente ou
  vasos brônquicos.
 Presença de um tronco pulmonar
  pequeno.
 Divisão do tronco arterial é tão
  desigual que o tronco pulmonar
  não tem luz ou não há orifício no
  nível da válvula pulmonar.
 Cianose ocorre mas é infrequente
  ao nascimento (caso não seja
  grave) e pode ser imperceptível se
  a estenose pulmonar for leve ou
  moderada. Devem-se observar
  principalmente as mucosas de
  boca e lábios e unhas de mãos e
  pés.
 Achados: dispnéia, intolerância às brincadeiras, crises de
  hipoxemia (síncope, cianose, taquidispnéia), déficits de
  desenvolvimento, sopro holo sistólico rude com frêmito no REE.
 Ao raio-x: VE e aorta aumentados, campos hilares mais “limpos”,
  padrão em bota.
 ECG com hipertrofia de VE e desvio para a direita.
 Ecocardiografia confirma diagnóstico.
Ducto Arterial Persistente
 2 a 3 vezes mais frequente em      • Quando associado a outras malformações,
  mulhere;                           gera um quadro menos grave (coarctação,
                                     estenose pulmonar, transposição, etc);
 Não involução do ducto arterial;
                                     • Ate 70% do débito do VE pode ser
 Desvio do sangue aórtico para o    desviado;
  tronco pulmonar;                   Se for grande, a pressão pulmonar pode
 Muito associado a infecção por     atingir níveis sitêmicos, predispondo a
  rubéola no início da gravidez,     maior risco de doença pulmonar vascular.
  prematuros e quadros de hipóxia;
Achados:
 IC semelhante ao da CIA, retardo de crescimento,
  amplitude de pulso proeminente, hipertrofia cardíaca,
  abaulamento precordial, frêmito;
 Sopro contínuo clássico (diferenciar de zumbido venoso
  jugular, inocente)
 Radiografia: artéria pulmonar abaulada com trama
  pulmonar aumentada, área cardíaca aumentada;
 Ecocardiograma: ventrículos aumentados e fluxo
  turbulento ao doppler;
 DD: janela aortopulmonar, tronco arterioso, fístula
  arteriovenosa coronariana, CIV isolado.
Síndrome do coração
esquerdo hipoplásico
 VE pequeno e afuncional, ocorrendo
    DAS ou forame oval dilatado, com o VD
    mantendo circulação sitêmica e
    pulmonar (mistura total);
   Atresia de orifício aórtico e aorta
    ascendente, supridas pelo DA, que pode
    ocluir e agravar o problema;
   Diagnósticos nas primeiras horas após
    o parto;
   Óbito nas primeiras semanas de vida;
   Achados: cianose, choque, IC, dispneia,
    hepatomegalia, pulsos periféricos
    fracos, sopro sistólico.
   À radiografia: cardiomegalia;
   ECG: dominância ventricular e ondas P
    largas;
   Diagnóstico ao ecocardiograma;
   Associado com doenças neurológicas.
Dextrocardia e Situs inversus
 Dobramento para a esquerda do tubo
    cardíaco, deslocando o e grandes vasos
    para a direita;
   Na associação com situs, não ocorrem
    em geral outras anomalias cardíacas;
   Isoladamente, há comumente
    associação com outras cardiopatias
    graves (ventrículo único, transposição
    de artérias).
   Situs inversus com levocardia também é
    fator de risco para cardiopatias;
   Ao Raio-x: situs inversus, situs
    vísceroatrial ou situs solitus.
   Associado a asplenia ou poliesplenia
    (vários pequenos baços).
   Diagnóstico pode exigir detalhados
    estudos radiográficos e laboratoriais.
Coarctação
 da Aorta
 10% de cardiopatas
  congênitos a manifestam;
 Muito associada a válvula
  aórtica bicúspide,
  síndrome de Turner
 90% é justaductal;
                              • O padrão pós-ductal permite
                              formação de anastomoses pela
                              torácica interna (shuntagem com
                              cianose diferencial)
                              • O fechamento do DA causa
                              degeneração grave do bebê
                              • Utiliza-se prostaglandinas (E2)
                              no intuito de reabrir o DA,
                              seguida de cirurgia corretiva e
                              reavaliação após 1 ano
                              (reestenose).
 Achados: muitas vezes assintomático,
    crianças e jovens descobrem HAS em
    exames de rotina, ou manifestam
    sintomas vagos de fraqueza em MMII;
   Sinal clássico: disparidade entre PA de
    MMSS e MMII;
   Ausculta pode ser normal e deve ser
    atenta a sinais leves (sopros, estalidos).
   Na coarctação grave: neonatos com
    sinais de hipoperfusão de MMII,
    acidose e IC. Sopro sistólico com B2
    hiperfonético.
   Confirmação pelo ecocardiograma.
Princípios Gerais de Tratamento (não
                  cirúrgico)
 Considerar a extensão da cardiopatia, pode ser que não haja
    necessidade de intervenção, aconselhe pais superprotetores;
   Estilo de vida: comida, bebida, fumo;
   Adaptação para a educação física;
   Imunização de rotina, incluindo vacina da gripe;
   Tratamento vigoroso mas não indiscriminado contra
    infecções bacterianas;
   Observação de policitemia em pacientes cianóticos (AVC).
    Flebotomia em casos graves;
   Evitar altitudes elevadas e uso de diuréticos;
   Atenção em anestesias para pacientes com histórico de
    arritmia;
   Atenção em parturientes cardiopatas.
A questão do uso da Prostaglandina E1
 Marco da cirurgia pediátrica;
 Dilatação do canal arterial, mantendo pérvio o fluxo
  sanguineo no sistema pulmonar, permitindo hematose
  satisfatória e correção do pH;
 Medicamento de eleição para atresia pulmonar, estenose
  pulmonar crítica, isolada ou associada como na tétrade de
  Fallot, dupla via de saída dos grandes vasos do ventrículo
  direito, atresia tricúspide, coração esquerdo hipoplásico,
  dentre tantos...;
 Efeito válido até o primeiro mês de vida;
 Pode associar-se a óxido nítrico, dapamina, dobutamina,
  sinergicmanete.
Bibliografia
 Embriologia clínica, Keith l. Moore/ Persaud, oitava
    edição,2008. Saunders elsevier;
   T.W. Sadler - Langman's medical embryology, 11th edition
   Pediatric critical care medicine, 1st edition. Slonim, Anthony D.;
    Pollack, Murray M. 2006
   Nadas' pediatric cardiology.—2nd ed. / John F. Keane,
    Philadelphia, Pennsylvania; SAUNDERS ELSEVIER, 2006.
   Atlas of pediatric physical diagnosis/[edited by] Basil J. Zitelli,
    Holly W. Davis.—5th ed. Philadelphia, Pennsylvania, 2007.
   Nelson textbook of pediatrics, 18 ed. Philadelphia, Pennsylvania.
    Saunders elsevier, 2007.
   ATIK, Edmar. Tratamento Farmacológico na Cardiologia
    Pediátrica: Os Avanços e o Manejo Específico em cada
    Síndrome. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 79, n.
    6, Dec. 2002
Obrigado, e Boas Festas!
Só que não...

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Cardiopatias congênitas

  • 1. Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Medicina e Enfermagem Curso de Medicina MED 102 – Bases Morfofuncionais da Medicina 2 Monitor: Leonardo Vasconcelos Barros Orientador: Vanderson Antônio Esperidião
  • 2. Plano de Apresentação  Revisão da embriologia do sistema cardiovascular;  Defeitos do septo atrial;  Defeitos do septo ventricular;  Transposição das grandes artérias;  Tronco arterial persistente;  Tetralogia de Fallot;  Ducto arterioso persistente;  Síndrome do coração esquerdo hipoplásico;  Coarctação da aorta;  Dextrocardia e Situs inversus  Bibliografia
  • 3. O Desenvolvimento Embriológico do Coração 18 dias
  • 4. 20 – 24 dias
  • 5.
  • 7.
  • 8. Septação do Canal Atrioventricular Final da 4ª semana
  • 10.
  • 11. Septação do Ventrículo Porção membranácea: origem dos coxins endocárdicos e porção muscular do ventrículo . Fusiona com o septo aorticopulmonar, comunicando VE com aorta e VD com tronco pulmonar.
  • 13.
  • 14. Abordagem ao Paciente com Cardiopatia Congênita  Ocorrência: 0,5 – 0,8% dos nascidos vivos, 3 - 4% de natimortos, 10 – 25% de abortos espontâneos e 2% de prematuros.  Diagnóstico em até 1 semana de vida para 50%.  Ainda a principal causa de morte em pacientes com malformações congênitas.  A circulação fetal compensa muitos defeitos durante a gestação.  Etiologia: desconhecida para a maioria, caráter multifatorial.  Cuidado especial para mães portadoras de cardiopatia congênita!  Sintomatologia depende da magnitude da doença...
  • 15. Do que suspeitar? Cianose e baqueteamento digital de intensidade leve a moderada em lábios, mucosas, pés e mãos.
  • 16. Do que suspeitar?  Síndromes genéticas: Down (21), Turner, William, Noonan (12), Marfan
  • 17. Avaliação do Paciente com Cardiopatia Congênita  Há cianose?  Qual o padrão da trama vascular à radiografia?  Qual o padrão evidenciado pelo ECG?  Qual o padrão de ausculta? Classificação Características Exemplos Lesões cardíacas acianóticas Sobrecarga de volume por CIA, CIV, defeitos do septo AV e shunt esquerda > direita persistência do canal AV Sobrecarga de pressão por Estenose de valva pulmonar, obstrução do fluxo sanguíneo estenose de valva aorta e normal coarctação da aorta Lesões cardíacas cianóticas Com fluxo sanguíneo Tetralogia de Fallot, atresia de pulmonar diminuído tricúspide e ventrículo único com estenose pulmonar Com fluxo sanguíneo Transposição de grandes vasos, pulmonar aumentado átrio comum, ventrículo comum, tronco arterioso persistente.
  • 18. Defeitos do Septo Atrial 1º : Forame oval patente  Assintomático ou não – cianose, principalmente se associado a estenose ou atresia de vasos pulmonares.  Presente em cerca de 25% da população.  Não requer reparo, mas pode ser causa de embolização paradoxal (direita > esquerda). Demais defeitos do septo atrial, a listar: defeito no foramen secundum, defeito no coxim endocárdico com defeito no foramen primum, defeito no seio venoso e átrio comum.
  • 19. Defeitos do Septo Atrial DSA do foramen secundum:  Defeitos na fossa oval, originados pelo primum e secundum.  Bem tolerado na infância, começando a mostrar sinais de hipetensão pulmonar na terceira década de vida.  Originado pela reabsorção anormal do septum primum durante a formação do secundum, com fenestras e reticulações.  Diagnóstico: desdobramento amplo e fixo de B2, sopro de ejeção sistólico, sopro mesodiastólico curto.  Imagem: ampla imagem de átrio e vasos. Sobrecarga ventricular ao ECG.  Confirmação pelo Ecocardiograma.  Fechamento por cirurgia com coração aberto e mortalidade menor que 1%.  Afeta mais o sexo feminino (3:1).
  • 20. Defeitos do Septo Atrial Defeitos no coxim endocárdico com DSA no foramen primun:  O septo primum não se funde com o coxim endocárdico, criando um foramem primum patente; pode haver CIV;  No tipo completo e mais raro, não ocorre fusão dos coxins, com defeito no septo AV;  Comum na síndrome de Down;  Pode ser detectado em US cardíaco fetal.
  • 21. Defeitos do Septo Atrial DSA do seio venoso:  Parte superior do septo interatrial, junto à entrada da VCS;  Às vezes uma veia pulmonar drena para a VCS.  Reabsorção incompleta do seio venoso no átrio direito e/ou anomalia do septum secundum.  Achados semelhantes ao DAS foramen secundum. Átrio comum:  Raro, ocorre pelo não desenvolvimento do septum primum e do secundum.
  • 22. Defeitos do Septo Ventricular  Os mais comuns (25 – 30 %)  Homens > Mulheres  DSV mais comum: membranoso  Fechamento incompleto da membranácea do septo IV.  Gera dispnéia e IC  DSV muscular: padrão de queijo suíço. •Desvio dependente de tamanho do shunt e resistência vascular pulmonar. • Ventrículo único: muito raro, geralmente associado a transposição das grandes artérias.
  • 23. Defeitos do Septo Ventricular Diagnóstico:  Sopro holossístólico intenso em REE com frêmito.  Dispnéia, dificuldades alimentares, menor desenvolvimento estrutural, sudorese, infecções respiratórias frequentes. •Raio-X: cardiomegalia proeminente, edema pulmonar. No exemplo ao lado, raio-x pré e pós-cirúrgico. •ECG: hipertrovia ventricular direita e esquerda. •Precórdio esquerdo e impulso apical proeminentes.
  • 24. Transposição de Grandes Artérias  Causa mais comum de doença cianótica, associado a mãe com DM  Geralmente associada a CIA ou CIV (permitem melhor prognóstico)  Pode mimetizar tetralogia de Fallot;  Achados: mal desenvolvimento, intolerância ao exercício, ECG com hipertrofia biventricular e desvio para a direita; • Confirmação com ecocardiograma; • Sem intervernção cirúrgica, o óbito ocorre após alguns meses de vida; • Crescimento conal: ausência do crescimento em espiral do septo aórtico-pulmonar;
  • 25.
  • 26. Tetralogia de Fallot  Congrega classicamente 4 defeitos: estenose pulmonar, defeito do septo ventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia do ventrículo direito. Se há atresia pulmonar, o caso é muito grave.  Aorta cavalgada: sobreposição da valva aórtica ao CIV (dupla via de saída, mas com mesma manifestação da TF).
  • 27.  Perfusão do pulmão depende de um ducto arterial patente ou vasos brônquicos.  Presença de um tronco pulmonar pequeno.  Divisão do tronco arterial é tão desigual que o tronco pulmonar não tem luz ou não há orifício no nível da válvula pulmonar.  Cianose ocorre mas é infrequente ao nascimento (caso não seja grave) e pode ser imperceptível se a estenose pulmonar for leve ou moderada. Devem-se observar principalmente as mucosas de boca e lábios e unhas de mãos e pés.
  • 28.  Achados: dispnéia, intolerância às brincadeiras, crises de hipoxemia (síncope, cianose, taquidispnéia), déficits de desenvolvimento, sopro holo sistólico rude com frêmito no REE.  Ao raio-x: VE e aorta aumentados, campos hilares mais “limpos”, padrão em bota.  ECG com hipertrofia de VE e desvio para a direita.  Ecocardiografia confirma diagnóstico.
  • 29. Ducto Arterial Persistente  2 a 3 vezes mais frequente em • Quando associado a outras malformações, mulhere; gera um quadro menos grave (coarctação, estenose pulmonar, transposição, etc);  Não involução do ducto arterial; • Ate 70% do débito do VE pode ser  Desvio do sangue aórtico para o desviado; tronco pulmonar; Se for grande, a pressão pulmonar pode  Muito associado a infecção por atingir níveis sitêmicos, predispondo a rubéola no início da gravidez, maior risco de doença pulmonar vascular. prematuros e quadros de hipóxia;
  • 30. Achados:  IC semelhante ao da CIA, retardo de crescimento, amplitude de pulso proeminente, hipertrofia cardíaca, abaulamento precordial, frêmito;  Sopro contínuo clássico (diferenciar de zumbido venoso jugular, inocente)  Radiografia: artéria pulmonar abaulada com trama pulmonar aumentada, área cardíaca aumentada;  Ecocardiograma: ventrículos aumentados e fluxo turbulento ao doppler;  DD: janela aortopulmonar, tronco arterioso, fístula arteriovenosa coronariana, CIV isolado.
  • 31. Síndrome do coração esquerdo hipoplásico  VE pequeno e afuncional, ocorrendo DAS ou forame oval dilatado, com o VD mantendo circulação sitêmica e pulmonar (mistura total);  Atresia de orifício aórtico e aorta ascendente, supridas pelo DA, que pode ocluir e agravar o problema;  Diagnósticos nas primeiras horas após o parto;  Óbito nas primeiras semanas de vida;  Achados: cianose, choque, IC, dispneia, hepatomegalia, pulsos periféricos fracos, sopro sistólico.  À radiografia: cardiomegalia;  ECG: dominância ventricular e ondas P largas;  Diagnóstico ao ecocardiograma;  Associado com doenças neurológicas.
  • 32. Dextrocardia e Situs inversus  Dobramento para a esquerda do tubo cardíaco, deslocando o e grandes vasos para a direita;  Na associação com situs, não ocorrem em geral outras anomalias cardíacas;  Isoladamente, há comumente associação com outras cardiopatias graves (ventrículo único, transposição de artérias).  Situs inversus com levocardia também é fator de risco para cardiopatias;  Ao Raio-x: situs inversus, situs vísceroatrial ou situs solitus.  Associado a asplenia ou poliesplenia (vários pequenos baços).  Diagnóstico pode exigir detalhados estudos radiográficos e laboratoriais.
  • 33. Coarctação da Aorta  10% de cardiopatas congênitos a manifestam;  Muito associada a válvula aórtica bicúspide, síndrome de Turner  90% é justaductal; • O padrão pós-ductal permite formação de anastomoses pela torácica interna (shuntagem com cianose diferencial) • O fechamento do DA causa degeneração grave do bebê • Utiliza-se prostaglandinas (E2) no intuito de reabrir o DA, seguida de cirurgia corretiva e reavaliação após 1 ano (reestenose).
  • 34.  Achados: muitas vezes assintomático, crianças e jovens descobrem HAS em exames de rotina, ou manifestam sintomas vagos de fraqueza em MMII;  Sinal clássico: disparidade entre PA de MMSS e MMII;  Ausculta pode ser normal e deve ser atenta a sinais leves (sopros, estalidos).  Na coarctação grave: neonatos com sinais de hipoperfusão de MMII, acidose e IC. Sopro sistólico com B2 hiperfonético.  Confirmação pelo ecocardiograma.
  • 35. Princípios Gerais de Tratamento (não cirúrgico)  Considerar a extensão da cardiopatia, pode ser que não haja necessidade de intervenção, aconselhe pais superprotetores;  Estilo de vida: comida, bebida, fumo;  Adaptação para a educação física;  Imunização de rotina, incluindo vacina da gripe;  Tratamento vigoroso mas não indiscriminado contra infecções bacterianas;  Observação de policitemia em pacientes cianóticos (AVC). Flebotomia em casos graves;  Evitar altitudes elevadas e uso de diuréticos;  Atenção em anestesias para pacientes com histórico de arritmia;  Atenção em parturientes cardiopatas.
  • 36. A questão do uso da Prostaglandina E1  Marco da cirurgia pediátrica;  Dilatação do canal arterial, mantendo pérvio o fluxo sanguineo no sistema pulmonar, permitindo hematose satisfatória e correção do pH;  Medicamento de eleição para atresia pulmonar, estenose pulmonar crítica, isolada ou associada como na tétrade de Fallot, dupla via de saída dos grandes vasos do ventrículo direito, atresia tricúspide, coração esquerdo hipoplásico, dentre tantos...;  Efeito válido até o primeiro mês de vida;  Pode associar-se a óxido nítrico, dapamina, dobutamina, sinergicmanete.
  • 37. Bibliografia  Embriologia clínica, Keith l. Moore/ Persaud, oitava edição,2008. Saunders elsevier;  T.W. Sadler - Langman's medical embryology, 11th edition  Pediatric critical care medicine, 1st edition. Slonim, Anthony D.; Pollack, Murray M. 2006  Nadas' pediatric cardiology.—2nd ed. / John F. Keane, Philadelphia, Pennsylvania; SAUNDERS ELSEVIER, 2006.  Atlas of pediatric physical diagnosis/[edited by] Basil J. Zitelli, Holly W. Davis.—5th ed. Philadelphia, Pennsylvania, 2007.  Nelson textbook of pediatrics, 18 ed. Philadelphia, Pennsylvania. Saunders elsevier, 2007.  ATIK, Edmar. Tratamento Farmacológico na Cardiologia Pediátrica: Os Avanços e o Manejo Específico em cada Síndrome. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 79, n. 6, Dec. 2002
  • 38. Obrigado, e Boas Festas!