O documento discute corrimento vaginal, apresentando as principais causas como vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase. Detalha os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento de cada condição, enfatizando a vaginose bacteriana como a causa mais comum de corrimento em mulheres em idade reprodutiva.
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
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Apresentado ao Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem, do Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Pará, como requisito para avaliação parcial da disciplina Médico Cirúrgico.
O que se deve buscar não é o diagnóstico de HPV, mas a detecção precoce do câncer de colo do útero ou de suas lesões precursoras, que tem tratamento.
Material de 15 de abril de 2021
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O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
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Apresentado ao Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem, do Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Pará, como requisito para avaliação parcial da disciplina Médico Cirúrgico.
O que se deve buscar não é o diagnóstico de HPV, mas a detecção precoce do câncer de colo do útero ou de suas lesões precursoras, que tem tratamento.
Material de 15 de abril de 2021
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O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
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Muitas ações podem ser realizadas na promoção da saúde e prevenção de agravos. Disbiose e infecções genitais podem interferir com a fertilidade, acometendo a vagina, o colo do útero, as trompas ou a cavidade abdominal.
Material de 15 de maio de 2023
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Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. A queixa de corrimento vaginal é talvez a mais
frequente de todas em ambulatórios e
consultórios de ginecologia
O meio vaginal é composto pelo resíduo vaginal,
pelos restos celulares e microorganismos.
A composiçao e a densidade populacional dos
microorganismos podem variar de mulher para
mulher, em diferentes condições fisiológicas,
como nas diferentes fases do ciclo menstrual.
3. • Lactobacilos facultativos somam 90% das
bactérias presentes na flora normal de uma
mulher sadia em idade reprodutiva.
• Os La c to ba c illus são considerados os
responsáveis pela manutenção do ph vaginal
através do metabolismo da glicose obtida a
partir do glicogênio do epitélio vaginal.
• O ph ácido normal da vagina situa-se na faixa
de 3,5 a 4,5 em mulheres na menacme (entre
primeira e ultima menstruação), não grávidas e
que não estão em lactação.
• Fatores alcalinizantes podem alterar o ph
vaginal
4. CORRIMENTO VAGINAL FISIOLÓGICO
Composto por muco cervical, secreções
transudadas através da parede vaginal, células
epiteliais vaginais descamadas e secreções
vulvares.
Diariamente produzimos cerca de 3 a 5 gramas
desse resíduo, volume que pode ser modificado
por idade da mulher, fase do ciclo menstrual,
excitação sexual, estado emocional,
temperatura do meio ambiente e gravidez.
Apresenta-se transparente ou branco, aspecto
mucóide.
5. VAGINOSE BACTERIANA
• Causa mais comum de corrimento vaginal em
mulheres em idade reprodutiva, sendo responsável
por 40% a 50% dos casos.
• 50% das mulheres com VB são assintomáticas.
• Três vezes mais comum em mulheres negras.
• É uma infecção polimicrobiana, que resulta de um
supercrescimento da flora bacteriana anaeróbica,
obrigatória ou facultativa da vagina.
• Causa profunda alteração do ecossistema vaginal,
com acentuada diminuição da concentração de
La c to ba c illus e crescimento excessivo de outras
bactérias (G a rd ne re lla v a g ina lis ), aumentando de
100 a 1000 vezes a concentração total de bactérias.
6. Supõe-se que um mecanismo inicial
desconhecido provoque a depleção dos
lactobacilos normais protetores, permitindo um
supercrescimento de microorganismos que
usualmente estão reprimidos. O ph se eleva e
por conseguinte, há redução do número de
lactobacilos e da produção de ácido lático,
facilitando ainda mais o crescimento de
microorganismos pouco acidófilos.
7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Maioria das mulheres são assintomáticas ou
apresentam sintomas discretos.
Corrimento vaginal aumentado, fino, branco ou
acinzentado, e com odor semelhante ao de
pescado.
Odor mais forte após relação sexual sem
preservativo. Com a ejaculação, o liquido
seminal eleva o ph vaginal transitoriamente,
provocando a liberação de aminas que se
volatizam e são detectadas por seu odor
característico.
Não há ocorrência de irritação ou prurido vulvar.
8. A VB tem sido associada ao risco aumentado de
complicações durante a gravidez, como ruptura
prematura de membrana, trabalho de parto e
parto prematuro, provavelmente por predispor o
desenvolvimento de infecções ascendentes do
trato genital à membrana corioamniótica e ao
liquido amniótico.
Geralmente afeta mulheres em idade
reprodutiva, indicando possivel papel dos
hormonios sexuais na sua patogênese.
9. FATORES DE RISCO
• Multiplicidade de parceiros sexuais.
• Aplicação de ducha endovaginal.
• Ausência ou escassez dos lactobacilos.
• Ausência de métodos de barreira (é sexualmente
associada, embora não tenha estabelecido e
comprovado a sua transmissão sexual).
• Ausência de anticoncepcionais orais (promovem
uma flora composta predominantemente por
lactobacilos).
10. DIAGNÓSTICO
• Corrimento branco acinzentado, homogêneo, fino,
com pequenas bolhas e odor fétido, que piora
durante o coito e durante a menstruação, aderente
as paredes vaginais, apesar de facilmente
removível.
• O ph vaginal maior que 4,5.
• Teste de aminas positivo: adiciona-se 2 gotas de
hidróxido de potássio a 10% de resíduo vaginal. O
odor característico de pescado é resultante de
aminas volatizadas pelo metabolismo anaeróbico de
aminoácidos.
• Presença de células indicadoras em mais de 20%
das células epiteliais. São células epiteliais vaginais
com borda granular indefinida devido ao grande
numero de cocobacilos de G . va g ina lis aderidos à
sua superfície.
11. TRATAMENTO
Todas as mulheres sintomáticas devem ser
tratadas, mesmo que estejam grávidas.
A efetividade com três a quatro semanas é de
aproximadamente 80% e as taxas de recorrência
após o tratamento em um mês atingem 20%.
O Metronidazol tem sido a droga de escolha para o
tratamento da VB. É muito eficaz, porem apresenta
alguns efeitos colaterais ( anorexia, desconforto
gástrico, gosto metálico)
Sua ação terapêutica vem da sua atividade anti
anaerobica.
A recorrência está mais relacionada a não-adesão
correta a medicação do que a reinfecções ou falhas
do tratamento.
12. Benefícios do Benefícios do
tratamento em tratamento em
mulheres não- mulheres
gravidas: Aliviar as grávidas:
alterações vaginais É importante para
e reduzir o risco de as mulheres com
complicações história prévia de
infecciosas após prematuridade,
abortamento ou prevenindo novo
procedimentos parto prematuro.
cirúrgicos.
13. TRICOMONÍASE
O Tric ho m o na s v a g ina lis é um protozoário
flagelado, que tem afinidade pelo trato urinário e
pelo epitélio vaginal de mulheres com ph acima de
6,0.
A sua movimentação mecânica muito intensa
parece ter efeito citotóxico, causando eritema
variável da mucosa vaginal, cuja transmissão é
exclusivamente via relação sexual.
Incidência caindo nos últimos 20 anos (10 a 25%
das infecções vaginais).
Taxa de paciente assintomática aproximadamente
50%.
14. FATORES DE RISCO:
Múltiplos parceiros sexuais
Baixo nível socioeconômico
Raça negra
Tabagismo
História prévia de DST
Não utilização de métodos contraceptivos
(barreira ou hormonal)
15. SINAIS CLÍNICOS
Irritação e desconforto na vulva e períneo.
Dispareunia e disúria.
Prurido em 25% a 75% das mulheres.
Corrimento espumoso amarelo-esverdeado.
Corrimento de odor fétido em 10% das mulheres.
Em alguns casos, complicações do trato
reprodutor, tais como infecção pós-aborto e
puerperal, parto prematuro e rotura prematura de
16. DIAGNÓSTICO
Corrimento espumoso, profuso e amarelo-
esverdeado (35% casos).
O ph vaginal maior que 4,5. Geralmente é
encontrado entre 6 a 7. (70% casos)
Eritema vaginal (75% casos). “Colo em morango”
, dilatação capilar e hemorragias puntiformes
evidente na colposcopia .
Observação direta do tricomonas móvel e
presença de população bastante aumentada de
leucócitos podem ser observadas no exame a
fresco.
17. TRATAMENTO
Os nitroimidazólicos são a única classe de
drogas para tratamento oral ou parenteral da
tricomoníase.
Destes, o Metronidazol é o medicamento ideal.
O metronidazol em dose única é eficaz e o
tratamento do parceiro reduz muito as taxas de
reinfecção.
A causa mais comum de falha de tratamento em
uma mulher é o fato de não se tratar o parceiro
sexual, que geralmente é assintomático.
Casos de alergia ao metronidazol:
dessensibilização (outras drogas taxa de cura
menor que 50%).
18. CANDIDÍASE
Segunda causa mais freqüente entre as
vulvovaginites.
Ca nd id a a lbic a ns é responsável pela maioria
das infecções sintomáticas de CVV.
Ocorrencia de CVV causada por outras espécies
de candidas. Ex.: Ca nd id a g la bra ta , espécie
menos sensível ao tratamento (responsável por
casos crônicos e recorrentes)
19. Por que o aumento da incidência de espécies não-
albicans?
Uma das explicações seria o uso indiscriminado
e incorreto de antimicóticos vendidos sem
receita médica. Usados inadequadamente, eles
eliminam as espécies albicans mais sensíveis,
selecionando as não-albicans mais resistentes
aos derivados azólicos.
20. Grupo de mulheres que
apresenta episódios
ocasionais de gravidade
variável mas que respondem
prontamente ao tratamento.
CANDIDA
VAGINAL
Mulheres com CVV
recorrente,
freqüentemente crônica.
21. PATOGENIA
3 Condições necessárias para que o fungo
produza infecção: contato do fungo com o
patógeno.
penetração no organismo humano.
encontrar terreno favorável.
A CVV ocorrerá quando houver alteração na
relação de comensalismo entre o fungo e seu
hospedeiro, resultado de falha na defesa de um
ou mais mecanismos envolvidos na defesa da
vagina, que são representados principalmente
por mucosa integra, flora vaginal equilibrada,
presença de monócitos imunoglobulinas, ação
de estrogênio e presença de imunidade celular.
22. Situações que favorecem o desenvolvimento do
fungo:
Uso recente de antibióticos, principalmente os
de largo espectro de ação (diminui a flora
vaginal, diminui competição por nutrientes,
proliferação de fungos).
Fatores dietéticos (carboidratos).
Tratamento antimicótico deficitário.
Relação sexual durante o tratamento.
Não tratamento do parceiro (casos recorrentes).
23. Anticoncepcionais orais, com doses elevadas de
estrógeno (aumenta secreção de glicogênio
vaginal, acidifica o meio)
Diabetes, quando não tratado, aumenta
concentração de glicose e glicogênio vaginal.
Gravidez: altos níveis de hormônio circulante,
alto nível de glicogênio vaginal.
Imunossupressão
Fatores locais: calor, umidade, maceração da
pele; hábitos incorretos de higiene.
24. QUADRO CLÍNICO
Prurido vaginal de intensidade variável, leve a
moderada, e piora à noite e é exacerbado pelo
calor local.
Irritação vaginal.
Ardor vulvar.
Corrimento em pequena quantidade, de cor
branca a amarelada, espesso ou aquoso.
Dispareunia e disúria.
Hiperemia vulvar.
Obs.:Em mulheres não grávidas, os sintomas
tendem a manifestar-se ou piorar na semana
antes da menstruação, quando a acidez vaginal
25. DIAGNÓSTICO
Exame ginecológico pode revelar edema e
eritema vulvar com presença ou não de fissuras
na vulva e no períneo.
As mucosas da vagina e do colo
freqüentemente hiperemiadas.
Prurido e corrimento vaginal.
O ph vaginal ácido entre 3,5 e 4,5.
Exame a fresco permite visualizar pseudo-hifas
à microscopia direta, indicativa da infecção.
26. TRATAMENTO
Baseia-se em medidas gerais e no tratamento
específico!
Evitar roupas apertadas,
com pouca ventilação,
de materiais sintéticos
não absorventes; evitar
duchas higiênicas; tratar
MEDIDAS diabetes; evitar uso
GERAIS indiscriminado de
antibióticos e
corticóides; reduzir
ingestão de açucares;
receber apoio
emocional.
27. TRATAMENTO ESPECÍFICO
A maioria das infecções por Candida respondem
a todas as formas de terapia antimicótica,
apresentando taxa de cura acima de 80%.
Todos os agentes tópicos disponíveis são
altamente efetivos.
A diferença entre eles relaciona-se à duração do
tratamento e ao preço (preferência da paciente).
O tratamento do parceiro não é recomendado;
somente quando este apresenta eritema na
glande associado a prurido ou irritação.
Durante a gravidez, é freqüente a CVV. O
tratamento deve ser prolongado (10 a 14 dias)
utilizando-se imidazólicos tópicos.
28. A seleção do antifúngico e a duração do
tratamento podem ser feitas utilizando-se a
seguinte classificação:
Para as CVV
Para as CVV não
complicadas, CVV
complicadas, RECORRENTES,
todos os derivados com sintomatologia
azólicos têm-se intensa, devem
mostrado eficazes, receber tratamento
mesmo quando de longa duração
se utiliza (10 a 14 dias)
usando terapia
tratamentos
tópica e agentes
curtos. sistêmicos.
29. CVV NÃO CVV
COMPLICADA
COMPLICADA
CVV ESPORÁDICA OU CVV RECORRENTE
INFREQUENTE
SINTOMAS INTENSIDADE LEVE A SINTOMAS ACENTUADOS
MODERADA
PROVOCADA PROVAVELMENTE PROVOCADA POR CANDIDA NÃO-
POR C. A CA S
LBI N ALBICANS
MULHERES COM DIABETES
MULHERES IMUNOCOMPETENTES DESCONTROLADO;
IMUNOSSUPRESSÃO;
DEBILITADAS; GRÁVIDAS