SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE
Durante o intervalo do almoço eu tinha dois problemas a serem
resolvidos, um resolvi o outro não. Isto enquanto comia (3º
problema), porque ao mesmo tempo tinha fome (4º problema).
Aquele que resolvi foi graças as anotações que havia feito dado ao
objetivo deste problema que era rever as anotações feitas sobre as
intervenções desta manhã, ou seja, após participar de colóquios,
debates, mas todos me interessavam.
Mal entendidos:
1º tipo de mal-entendido: a ideia que fazem de mim, a de uma mente que
se pretende sintética, que tira do bolso dizendo: “Eis o que é preciso
adorar, queimem as antigas tábuas da Lei”;
outros me veem como “Mercador de sínteses integrativas”; outros, ainda
como “apologista da desordem”;
2º tipo de mal-entendido : “sobre a Velocidade” dos meus escritos e da
leitura dos meus leitores que causa mal-entendidos; a eles devo
explicações e reconhecer certos pontos que entendem cegos a serem
melhor esclarecidos ou, por que não, corrigidos?!
Um exemplo: na política eu era de direita e de esquerda ao mesmo tempo,
pois sou muito sensível aos problemas das liberdades, dos direitos do
homem, das transições não violentas; da esquerda no sentido que as
relações humanas e sociais poderiam e deveriam mudar em profundidade.
Me rotulavam de “confuso”.
3º tipo de mal-entendido: “És um Vulgarizador!” Não sou, tentei expor
minhas ideias conforme havia compreendido e assimilado;
Para me definir: buscador da verdade na não verdade, unificando os
saberes dispersos, busco “ultrapassar” estas contradições.
Falar da ciência
Há o cientista que reflete sobre “sua” ciência, agindo assim
faz filosofia; há os historiadores, os epistemólogos, e os
vulgarizadores.
Exemplo: a questão sobre o principio da termodinâmica. De
um lado os físicos ensinavam ao mundo um princípio de
desordem que tendia a destruir qualquer coisa organizada; de
outro lado, os historiadores e os biólogos ensinavam ao
mundo que havia um princípio de progressão das coisas
organizadas. O mundo físico tende aparentemente à
decadência, o mundo biológico tende ao progresso.
Perguntei-me: Como? Estes dois princípios podiam ser as
duas faces de uma mesma realidade (a vida)! Como?
Associar os dois princípios. Este era meu interesse de que
vulgarizar a termodinâmica, que sou incapaz.
Vejamos: chega um dado momento em que algo muda e o
que era impossível mostra-se possível. O bipedismo parecia
impossível ais quadrupedes.
Abordagem da complexidade
Osso duro!
Primeiro: Complexidade, para mim, é o desafio, não a resposta.
Segundo: a simplificação é necessária, mas deve ser relativizada eu aceito
a redução consciente de que ela é redução, não a redução arrogante que
acredita possuir a verdade, atrás da aparente multiplicidade e complexidade
das coisas, complexidade é a união da simplicidade, com a complexidade;
Como ocorre: união dos processos de simplificação que são: seleção,
hierarquização, separação, redução, com os outros contraprocessos que
são a comunicação, a articulação que foi dissociada e distinguido;
Pascal afirmava: “é impossível entender as partes sem conhecer o todo,
mas não há necessidade de ser especialista nas partes para conhecer o
todo”; Dupuy me atribui um pensar: o de que pretendo o ideal de um
pensamento soberano que englobasse tudo.
Acrescento: a complexidade está no coração da relação entre o simples e o
complexo, sendo estes por vezes antagônicos e complementar.
Bachelar dizia: “Só existe ciência no oculto”. Ora, ao procurar o invisível,
encontra-se por trás do mundo das aparências e dos fenômenos, o mundo
invisível das leis que, juntas, constituem a ordem do mundo, na filosofia
hinduísta, o mundo das aparências de maya.
A complexidade não é um fundamento. É o principal regulador que não
perde de vista a realidade no qual estamos e que constitui nosso mundo.
O desenvolvimento da ciência
A complexidade da ciência é a presença do
não-científico no científico, o que não anula o
científico;
Me refiro a ciência clássica, ela progrediu
porque ela era de fato complexa. E é complexa
porque há uma luta, um antagonismo entre seu
princípio de rivalidade, de conflito de ideias ou
teorias e seu princípio de unanimidade, de
aceitação da regra de verificação e
argumentação. Se baseia ao mesmo tempo no
consenso e no conflito, se move sob
quatro patas: racionalidade, empirismo,
imaginação
e verificação.
Acrescento: na Biologia a redução requer novo
olhar para o ser vivo revendo conceitos
originários; a Química reduzida a microfísica
não se retira do contexto.
Ruído e informação
A crítica, um dos pilares que defendo do pensar
complexo, não a crítica pela crítica, mas crítica com
sugestões de melhoria;
É preciso que haja o encontro entre o acaso e uma
potencialidade organizadora.
O ruído só aparece com o ser humano que é dotado de
razão e, portanto, questiona assim desconstrói e
reconstrói;
Sobre informação digo que ela poderia ser definida
fisicamente uma verdade parcial;
Enfatizo: A informação só aparece com o ser vivo.
Informação e conhecimento
Vamos esclarecer o problema da informação versus
conhecimento. Eu diria que a sabedoria é reflexiva, que o
conhecimento é organizador, que a informação se
apresenta sob a forma de unidades sob a forma de bits.
Ex.: um bit é a menor parte de uma informação (no mundo
da computação) e não tem um significado em sí. Já um
caractere sim! Em informática um caractere é a formado
por 8 bits = 1 byte e este byte possui representação, por
exemplo: a letra A em binário  10100001, daí podemos
ter uma noção que a informação correta conduz ao
conhecimento correto.
Vejamos o aparelho cerebral, está separado do mundo
exterior e seu “pen drive” é a mente que sozinha não pode
descobrir que ela funciona através das interações
intersinápticas entre miríades de neurônios. Se pergunte:
o que minha mente conhece de meu corpo? Nada!
Paradigma e ideologia
Um paradigma privilegia certas relações lógicas em
detrimento de outras, é assim. É por isso que um
paradigma controla a lógica do discurso e a semântica.
A questão da ideologia , em si ideologia tem um sentido
inteiramente neutro: é um sistema de ideias.
Ciência e filosofia
Eis uma que me parece indispensável e indissociável.
Para mim a ciência é a aventura da inteligência humana
em ação que trouxe descobertas e enriquecimentos, aos
quais a reflexão filosófica não seria capaz de somar,
conforme a sistemática requer, sozinha.
O exemplo da partícula, passou-se da partícula
conceito-fundamento para a partícula conceito-fronteira;
a partir de então, a partícula não nos remete de modo
algum a ideia de substância elementar simples, mas a
nova fronteira do inconcebível e do, ainda, indizível.
Ciência e filosofia
Uma reflexão acerca da visão histórico-filosófica.
Pacífico, segunda guerra mundial, frotas
americanas e japonesas estavam em luta.
Milhares de combatentes singulares, cada um
aleatório e ignorando os outros. Finalmente, uma
frota bate em retirada e dizem: os americanos
ganharam. Então, enfim, cada um dos
combatentes singular ganha sentido.
Ciência e psicologia
Piaget sendo um de meus principais objetos de
estudo, digo que se encontra no cruzamento das
ciências humanas, da biologia, da psicologia e da
epistemologia. Piaget traz a ideia do sujeito
epistêmico que considero fecunda. Sou partidário do
construtivismo piagetiano, mas com a reserva de que
ele esquece do construtivismo. Piaget ignorava a
necessidade de forças complexas organizadoras
inatas para que houvesse aptidões importantes para
conhecer e aprender.
Competências e limites
Problema-chave dos limites: Como sermos ajudados pelas contradições? Como as aporias que
nos interditam pensar podem de uma outra maneira nos estimular a pensar? Aporias bem
conhecidas: Como se pode aprender se já não se sabe? Se já sabemos, então não aprendemos
nada; filosofando “aprender é recordar”; aprende-se a nadar, aprende-se a dirigir, aprende-se a
aprender, inclusive. Não devemos nos deixar bloquear pelas contradições lógicas, nem cair no
discurso incoerente.
Um autor não oculto
Não vou responder sobre as coisas mais subjetivas, ainda que minha subjetividade tenha
vontade de lhes responder. Mas, devo exprimir a consciência de existir pessoalmente em minha
obra. Sou um autor não oculto, pois, ser autor é assumir suas ideias no melhor e no pior; tenho
humildade, coloco-me à mesa para o debate, ouço meus leitores e suas críticas. Creio definir
todos os conceitos que prenuncio. Criticam-me pelas metáforas, mas faço-as sabendo serem
metáforas e não as faço sem que delas tenha conhecimento como muitos o fazem. Além disso,
sabe-se que a história é feita de migração de conceitos, isto é, metáforas.
Migração de conceitos
Os conceitos viajam, é melhor que viagem sabendo de que viagem clandestinamente. Da
mesma forma é bom que viagem sem serem percebidos pelos aduaneiros! A circulação
clandestina dos conceitos ao menos permitiu às disciplinas respirar, se desobstruir.
Mendelbrot dizia que as grandes descobertas são frutos de erros na transferência dos conceitos
de um campo a outro. É preciso talento para que o erro se torne fecundo.
Assim como Hegel, Marx, Heidegger fiz e faço jogos de palavras, elas, as palavras fazem amor.
Deve-se compreender que as metáforas fazem parte da convivialidade da linguagem e da
convivialidade das ideias.
A razão
Meu ponto de partida é a ideia da razão
evolutiva. Ponho de lado racionalização,
pois esta corre o risco de sufocá-la. A razão
não é dada, não corre sobre trilhos, pode
até se autodestruir! Como? Por processos
internos da racionalização.
Não confunda razão com racionalização,
esta última objetiva, em sua grande maioria,
encerrar uma situação ou discussão.

More Related Content

What's hot

Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Erica Frau
 
Teoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantTeoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantJorge Barbosa
 
5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slideErica Frau
 
Trabalho filo e soc renata 21 mp
Trabalho   filo e soc renata 21 mpTrabalho   filo e soc renata 21 mp
Trabalho filo e soc renata 21 mpalemisturini
 
(2) richard popikin ceticismo moderno.txt
(2) richard popikin  ceticismo moderno.txt(2) richard popikin  ceticismo moderno.txt
(2) richard popikin ceticismo moderno.txtOs Indianos
 
Racionalismo menin 21 mp
Racionalismo menin 21 mpRacionalismo menin 21 mp
Racionalismo menin 21 mpalemisturini
 
Racionalismo jazmín e karen 22 m
Racionalismo jazmín e karen 22 mRacionalismo jazmín e karen 22 m
Racionalismo jazmín e karen 22 malemisturini
 
Racionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tpRacionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tpalemisturini
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpalemisturini
 
Richard Popkin - O ceticismo moderno
Richard Popkin - O ceticismo modernoRichard Popkin - O ceticismo moderno
Richard Popkin - O ceticismo modernoJaimir Conte
 
Lucas mezzadri 23 mp
Lucas mezzadri 23 mpLucas mezzadri 23 mp
Lucas mezzadri 23 mpalemisturini
 
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tpRacionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tpalemisturini
 

What's hot (20)

Descartes
Descartes Descartes
Descartes
 
Filosofia aula 7
Filosofia aula 7Filosofia aula 7
Filosofia aula 7
 
Teoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantTeoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - Kant
 
5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide
 
Criticismo
CriticismoCriticismo
Criticismo
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Trabalho filo e soc renata 21 mp
Trabalho   filo e soc renata 21 mpTrabalho   filo e soc renata 21 mp
Trabalho filo e soc renata 21 mp
 
Immanuel Kant
Immanuel KantImmanuel Kant
Immanuel Kant
 
(2) richard popikin ceticismo moderno.txt
(2) richard popikin  ceticismo moderno.txt(2) richard popikin  ceticismo moderno.txt
(2) richard popikin ceticismo moderno.txt
 
Racionalismo menin 21 mp
Racionalismo menin 21 mpRacionalismo menin 21 mp
Racionalismo menin 21 mp
 
O espiritismo perante a ciência
O espiritismo perante a ciênciaO espiritismo perante a ciência
O espiritismo perante a ciência
 
Racionalismo jazmín e karen 22 m
Racionalismo jazmín e karen 22 mRacionalismo jazmín e karen 22 m
Racionalismo jazmín e karen 22 m
 
Filosofia da Mente
Filosofia da MenteFilosofia da Mente
Filosofia da Mente
 
Racionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tpRacionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tp
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
 
Richard Popkin - O ceticismo moderno
Richard Popkin - O ceticismo modernoRichard Popkin - O ceticismo moderno
Richard Popkin - O ceticismo moderno
 
Lucas mezzadri 23 mp
Lucas mezzadri 23 mpLucas mezzadri 23 mp
Lucas mezzadri 23 mp
 
Kant
KantKant
Kant
 
Fil kant
Fil kantFil kant
Fil kant
 
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tpRacionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
 

Viewers also liked

Repent And Be Revived Slides, 5/12/13
Repent And Be Revived Slides, 5/12/13Repent And Be Revived Slides, 5/12/13
Repent And Be Revived Slides, 5/12/13CLADSM
 
Living in Focus Slides, 11/8/15
Living in Focus Slides, 11/8/15Living in Focus Slides, 11/8/15
Living in Focus Slides, 11/8/15CLADSM
 
رزومه ویژن تجارت باختر
رزومه ویژن تجارت باختررزومه ویژن تجارت باختر
رزومه ویژن تجارت باخترvahid amini
 
選択肢ガイドブック 4
選択肢ガイドブック 4選択肢ガイドブック 4
選択肢ガイドブック 4hkano
 
Combitrans Logística da Amazônia
Combitrans Logística da AmazôniaCombitrans Logística da Amazônia
Combitrans Logística da AmazôniaCasulo
 
Politica publica para las familias de bogota 2011 2025
Politica publica para las familias de bogota 2011 2025Politica publica para las familias de bogota 2011 2025
Politica publica para las familias de bogota 2011 2025Sândrâ Rîncôn
 
Presentation_muffin_conference_2015
Presentation_muffin_conference_2015Presentation_muffin_conference_2015
Presentation_muffin_conference_2015Lyubomir Vetskov
 
Tecnologia trabajo ralizado
Tecnologia trabajo ralizadoTecnologia trabajo ralizado
Tecnologia trabajo ralizadoudenar nariño
 
Bring Your Own Coffee webinar Facebook
Bring Your Own Coffee webinar FacebookBring Your Own Coffee webinar Facebook
Bring Your Own Coffee webinar FacebookErik van der Wal
 
Announcements, 11/27/11
Announcements, 11/27/11Announcements, 11/27/11
Announcements, 11/27/11CLADSM
 
Petrobras Biocombustíveis
Petrobras BiocombustíveisPetrobras Biocombustíveis
Petrobras BiocombustíveisCasulo
 
Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.
Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.
Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.Sara Castañeda Mendoza
 
2017 Indiana Beach Event Planning Guide
2017 Indiana Beach Event Planning Guide2017 Indiana Beach Event Planning Guide
2017 Indiana Beach Event Planning GuideKate Huff
 
Pkn sengketa indonesia dan timor leste
Pkn sengketa indonesia dan timor lestePkn sengketa indonesia dan timor leste
Pkn sengketa indonesia dan timor lesteerlin dana
 
Canción con pictogramas : "Lobo feroz".
Canción con pictogramas : "Lobo feroz".Canción con pictogramas : "Lobo feroz".
Canción con pictogramas : "Lobo feroz".AnxoPictogramas Anxo
 
Apresentação empresarial Rio Ave
Apresentação empresarial Rio AveApresentação empresarial Rio Ave
Apresentação empresarial Rio AveCasulo
 
Mi experiencia utpl
Mi experiencia utplMi experiencia utpl
Mi experiencia utplDiany's Love
 

Viewers also liked (18)

Repent And Be Revived Slides, 5/12/13
Repent And Be Revived Slides, 5/12/13Repent And Be Revived Slides, 5/12/13
Repent And Be Revived Slides, 5/12/13
 
John Havlicek Jr. with Fish
John Havlicek Jr. with FishJohn Havlicek Jr. with Fish
John Havlicek Jr. with Fish
 
Living in Focus Slides, 11/8/15
Living in Focus Slides, 11/8/15Living in Focus Slides, 11/8/15
Living in Focus Slides, 11/8/15
 
رزومه ویژن تجارت باختر
رزومه ویژن تجارت باختررزومه ویژن تجارت باختر
رزومه ویژن تجارت باختر
 
選択肢ガイドブック 4
選択肢ガイドブック 4選択肢ガイドブック 4
選択肢ガイドブック 4
 
Combitrans Logística da Amazônia
Combitrans Logística da AmazôniaCombitrans Logística da Amazônia
Combitrans Logística da Amazônia
 
Politica publica para las familias de bogota 2011 2025
Politica publica para las familias de bogota 2011 2025Politica publica para las familias de bogota 2011 2025
Politica publica para las familias de bogota 2011 2025
 
Presentation_muffin_conference_2015
Presentation_muffin_conference_2015Presentation_muffin_conference_2015
Presentation_muffin_conference_2015
 
Tecnologia trabajo ralizado
Tecnologia trabajo ralizadoTecnologia trabajo ralizado
Tecnologia trabajo ralizado
 
Bring Your Own Coffee webinar Facebook
Bring Your Own Coffee webinar FacebookBring Your Own Coffee webinar Facebook
Bring Your Own Coffee webinar Facebook
 
Announcements, 11/27/11
Announcements, 11/27/11Announcements, 11/27/11
Announcements, 11/27/11
 
Petrobras Biocombustíveis
Petrobras BiocombustíveisPetrobras Biocombustíveis
Petrobras Biocombustíveis
 
Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.
Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.
Cuerpo humano, aparatos, sistemas y trastornos.
 
2017 Indiana Beach Event Planning Guide
2017 Indiana Beach Event Planning Guide2017 Indiana Beach Event Planning Guide
2017 Indiana Beach Event Planning Guide
 
Pkn sengketa indonesia dan timor leste
Pkn sengketa indonesia dan timor lestePkn sengketa indonesia dan timor leste
Pkn sengketa indonesia dan timor leste
 
Canción con pictogramas : "Lobo feroz".
Canción con pictogramas : "Lobo feroz".Canción con pictogramas : "Lobo feroz".
Canción con pictogramas : "Lobo feroz".
 
Apresentação empresarial Rio Ave
Apresentação empresarial Rio AveApresentação empresarial Rio Ave
Apresentação empresarial Rio Ave
 
Mi experiencia utpl
Mi experiencia utplMi experiencia utpl
Mi experiencia utpl
 

Similar to Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)

Ficha trab. 10º ano
Ficha trab. 10º anoFicha trab. 10º ano
Ficha trab. 10º anomluisavalente
 
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciEstudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
 
feyerabend ciencia um monstro episte.ppt
feyerabend ciencia um monstro episte.pptfeyerabend ciencia um monstro episte.ppt
feyerabend ciencia um monstro episte.pptingrid985017
 
Fichas de trabalho 10º ano
Fichas de trabalho 10º anoFichas de trabalho 10º ano
Fichas de trabalho 10º anomluisavalente
 
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Joao Carlos
 
Para que filosofia do direito
Para que filosofia do direitoPara que filosofia do direito
Para que filosofia do direitoJoao Carlos
 
Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1
Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1
Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1AnaKlein1
 
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.pptCAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.pptMarcoAntonio251662
 
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Érika Renata
 
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismoEssencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismohilton leal
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Camila Brito
 
Resumo - minhas anotações curso de ética - Prof Clóvis
Resumo - minhas anotações curso de ética - Prof ClóvisResumo - minhas anotações curso de ética - Prof Clóvis
Resumo - minhas anotações curso de ética - Prof ClóvisIlton Marcos Soares Freitas
 
Filosofia. Por que estudar
Filosofia. Por que estudarFilosofia. Por que estudar
Filosofia. Por que estudarjosivaldopassos
 

Similar to Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6) (20)

Ficha trab. 10º ano
Ficha trab. 10º anoFicha trab. 10º ano
Ficha trab. 10º ano
 
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciEstudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
 
Crítica a liberdade evolui
Crítica  a liberdade evoluiCrítica  a liberdade evolui
Crítica a liberdade evolui
 
feyerabend ciencia um monstro episte.ppt
feyerabend ciencia um monstro episte.pptfeyerabend ciencia um monstro episte.ppt
feyerabend ciencia um monstro episte.ppt
 
Fichas de trabalho 10º ano
Fichas de trabalho 10º anoFichas de trabalho 10º ano
Fichas de trabalho 10º ano
 
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)
 
Para que Filosofia do Direito?
Para que Filosofia do Direito?Para que Filosofia do Direito?
Para que Filosofia do Direito?
 
Para que filosofia do direito
Para que filosofia do direitoPara que filosofia do direito
Para que filosofia do direito
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Apostila 1 filosofia cpia
Apostila 1 filosofia   cpiaApostila 1 filosofia   cpia
Apostila 1 filosofia cpia
 
Tópicos especiais em filosofia
Tópicos especiais em filosofiaTópicos especiais em filosofia
Tópicos especiais em filosofia
 
Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1
Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1
Jornal de Filosofia - Versão Papel - nº1
 
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.pptCAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
CAPÍTULO 1 - A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.ppt
 
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
 
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismoEssencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
 
Cap.10.pptx
Cap.10.pptxCap.10.pptx
Cap.10.pptx
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico
 
Resumo - minhas anotações curso de ética - Prof Clóvis
Resumo - minhas anotações curso de ética - Prof ClóvisResumo - minhas anotações curso de ética - Prof Clóvis
Resumo - minhas anotações curso de ética - Prof Clóvis
 
Aula 1 filosofia
Aula 1 filosofiaAula 1 filosofia
Aula 1 filosofia
 
Filosofia. Por que estudar
Filosofia. Por que estudarFilosofia. Por que estudar
Filosofia. Por que estudar
 

Recently uploaded

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 

Recently uploaded (20)

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 

Introdução ao pensamento complexo (capitulo 6)

  • 1. EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE Durante o intervalo do almoço eu tinha dois problemas a serem resolvidos, um resolvi o outro não. Isto enquanto comia (3º problema), porque ao mesmo tempo tinha fome (4º problema). Aquele que resolvi foi graças as anotações que havia feito dado ao objetivo deste problema que era rever as anotações feitas sobre as intervenções desta manhã, ou seja, após participar de colóquios, debates, mas todos me interessavam.
  • 2. Mal entendidos: 1º tipo de mal-entendido: a ideia que fazem de mim, a de uma mente que se pretende sintética, que tira do bolso dizendo: “Eis o que é preciso adorar, queimem as antigas tábuas da Lei”; outros me veem como “Mercador de sínteses integrativas”; outros, ainda como “apologista da desordem”; 2º tipo de mal-entendido : “sobre a Velocidade” dos meus escritos e da leitura dos meus leitores que causa mal-entendidos; a eles devo explicações e reconhecer certos pontos que entendem cegos a serem melhor esclarecidos ou, por que não, corrigidos?! Um exemplo: na política eu era de direita e de esquerda ao mesmo tempo, pois sou muito sensível aos problemas das liberdades, dos direitos do homem, das transições não violentas; da esquerda no sentido que as relações humanas e sociais poderiam e deveriam mudar em profundidade. Me rotulavam de “confuso”. 3º tipo de mal-entendido: “És um Vulgarizador!” Não sou, tentei expor minhas ideias conforme havia compreendido e assimilado; Para me definir: buscador da verdade na não verdade, unificando os saberes dispersos, busco “ultrapassar” estas contradições.
  • 3. Falar da ciência Há o cientista que reflete sobre “sua” ciência, agindo assim faz filosofia; há os historiadores, os epistemólogos, e os vulgarizadores. Exemplo: a questão sobre o principio da termodinâmica. De um lado os físicos ensinavam ao mundo um princípio de desordem que tendia a destruir qualquer coisa organizada; de outro lado, os historiadores e os biólogos ensinavam ao mundo que havia um princípio de progressão das coisas organizadas. O mundo físico tende aparentemente à decadência, o mundo biológico tende ao progresso. Perguntei-me: Como? Estes dois princípios podiam ser as duas faces de uma mesma realidade (a vida)! Como? Associar os dois princípios. Este era meu interesse de que vulgarizar a termodinâmica, que sou incapaz. Vejamos: chega um dado momento em que algo muda e o que era impossível mostra-se possível. O bipedismo parecia impossível ais quadrupedes.
  • 4. Abordagem da complexidade Osso duro! Primeiro: Complexidade, para mim, é o desafio, não a resposta. Segundo: a simplificação é necessária, mas deve ser relativizada eu aceito a redução consciente de que ela é redução, não a redução arrogante que acredita possuir a verdade, atrás da aparente multiplicidade e complexidade das coisas, complexidade é a união da simplicidade, com a complexidade; Como ocorre: união dos processos de simplificação que são: seleção, hierarquização, separação, redução, com os outros contraprocessos que são a comunicação, a articulação que foi dissociada e distinguido; Pascal afirmava: “é impossível entender as partes sem conhecer o todo, mas não há necessidade de ser especialista nas partes para conhecer o todo”; Dupuy me atribui um pensar: o de que pretendo o ideal de um pensamento soberano que englobasse tudo. Acrescento: a complexidade está no coração da relação entre o simples e o complexo, sendo estes por vezes antagônicos e complementar. Bachelar dizia: “Só existe ciência no oculto”. Ora, ao procurar o invisível, encontra-se por trás do mundo das aparências e dos fenômenos, o mundo invisível das leis que, juntas, constituem a ordem do mundo, na filosofia hinduísta, o mundo das aparências de maya. A complexidade não é um fundamento. É o principal regulador que não perde de vista a realidade no qual estamos e que constitui nosso mundo.
  • 5. O desenvolvimento da ciência A complexidade da ciência é a presença do não-científico no científico, o que não anula o científico; Me refiro a ciência clássica, ela progrediu porque ela era de fato complexa. E é complexa porque há uma luta, um antagonismo entre seu princípio de rivalidade, de conflito de ideias ou teorias e seu princípio de unanimidade, de aceitação da regra de verificação e argumentação. Se baseia ao mesmo tempo no consenso e no conflito, se move sob quatro patas: racionalidade, empirismo, imaginação e verificação. Acrescento: na Biologia a redução requer novo olhar para o ser vivo revendo conceitos originários; a Química reduzida a microfísica não se retira do contexto.
  • 6. Ruído e informação A crítica, um dos pilares que defendo do pensar complexo, não a crítica pela crítica, mas crítica com sugestões de melhoria; É preciso que haja o encontro entre o acaso e uma potencialidade organizadora. O ruído só aparece com o ser humano que é dotado de razão e, portanto, questiona assim desconstrói e reconstrói; Sobre informação digo que ela poderia ser definida fisicamente uma verdade parcial; Enfatizo: A informação só aparece com o ser vivo.
  • 7. Informação e conhecimento Vamos esclarecer o problema da informação versus conhecimento. Eu diria que a sabedoria é reflexiva, que o conhecimento é organizador, que a informação se apresenta sob a forma de unidades sob a forma de bits. Ex.: um bit é a menor parte de uma informação (no mundo da computação) e não tem um significado em sí. Já um caractere sim! Em informática um caractere é a formado por 8 bits = 1 byte e este byte possui representação, por exemplo: a letra A em binário  10100001, daí podemos ter uma noção que a informação correta conduz ao conhecimento correto. Vejamos o aparelho cerebral, está separado do mundo exterior e seu “pen drive” é a mente que sozinha não pode descobrir que ela funciona através das interações intersinápticas entre miríades de neurônios. Se pergunte: o que minha mente conhece de meu corpo? Nada!
  • 8. Paradigma e ideologia Um paradigma privilegia certas relações lógicas em detrimento de outras, é assim. É por isso que um paradigma controla a lógica do discurso e a semântica. A questão da ideologia , em si ideologia tem um sentido inteiramente neutro: é um sistema de ideias.
  • 9. Ciência e filosofia Eis uma que me parece indispensável e indissociável. Para mim a ciência é a aventura da inteligência humana em ação que trouxe descobertas e enriquecimentos, aos quais a reflexão filosófica não seria capaz de somar, conforme a sistemática requer, sozinha. O exemplo da partícula, passou-se da partícula conceito-fundamento para a partícula conceito-fronteira; a partir de então, a partícula não nos remete de modo algum a ideia de substância elementar simples, mas a nova fronteira do inconcebível e do, ainda, indizível.
  • 10. Ciência e filosofia Uma reflexão acerca da visão histórico-filosófica. Pacífico, segunda guerra mundial, frotas americanas e japonesas estavam em luta. Milhares de combatentes singulares, cada um aleatório e ignorando os outros. Finalmente, uma frota bate em retirada e dizem: os americanos ganharam. Então, enfim, cada um dos combatentes singular ganha sentido.
  • 11. Ciência e psicologia Piaget sendo um de meus principais objetos de estudo, digo que se encontra no cruzamento das ciências humanas, da biologia, da psicologia e da epistemologia. Piaget traz a ideia do sujeito epistêmico que considero fecunda. Sou partidário do construtivismo piagetiano, mas com a reserva de que ele esquece do construtivismo. Piaget ignorava a necessidade de forças complexas organizadoras inatas para que houvesse aptidões importantes para conhecer e aprender.
  • 12. Competências e limites Problema-chave dos limites: Como sermos ajudados pelas contradições? Como as aporias que nos interditam pensar podem de uma outra maneira nos estimular a pensar? Aporias bem conhecidas: Como se pode aprender se já não se sabe? Se já sabemos, então não aprendemos nada; filosofando “aprender é recordar”; aprende-se a nadar, aprende-se a dirigir, aprende-se a aprender, inclusive. Não devemos nos deixar bloquear pelas contradições lógicas, nem cair no discurso incoerente.
  • 13. Um autor não oculto Não vou responder sobre as coisas mais subjetivas, ainda que minha subjetividade tenha vontade de lhes responder. Mas, devo exprimir a consciência de existir pessoalmente em minha obra. Sou um autor não oculto, pois, ser autor é assumir suas ideias no melhor e no pior; tenho humildade, coloco-me à mesa para o debate, ouço meus leitores e suas críticas. Creio definir todos os conceitos que prenuncio. Criticam-me pelas metáforas, mas faço-as sabendo serem metáforas e não as faço sem que delas tenha conhecimento como muitos o fazem. Além disso, sabe-se que a história é feita de migração de conceitos, isto é, metáforas.
  • 14. Migração de conceitos Os conceitos viajam, é melhor que viagem sabendo de que viagem clandestinamente. Da mesma forma é bom que viagem sem serem percebidos pelos aduaneiros! A circulação clandestina dos conceitos ao menos permitiu às disciplinas respirar, se desobstruir. Mendelbrot dizia que as grandes descobertas são frutos de erros na transferência dos conceitos de um campo a outro. É preciso talento para que o erro se torne fecundo. Assim como Hegel, Marx, Heidegger fiz e faço jogos de palavras, elas, as palavras fazem amor. Deve-se compreender que as metáforas fazem parte da convivialidade da linguagem e da convivialidade das ideias.
  • 15. A razão Meu ponto de partida é a ideia da razão evolutiva. Ponho de lado racionalização, pois esta corre o risco de sufocá-la. A razão não é dada, não corre sobre trilhos, pode até se autodestruir! Como? Por processos internos da racionalização. Não confunda razão com racionalização, esta última objetiva, em sua grande maioria, encerrar uma situação ou discussão.