1) A Europa tem uma alta densidade populacional de 74 hab/km2, embora a distribuição seja irregular, com áreas de montanha e de clima frio sendo menos povoadas.
2) Após a revolução industrial, as taxas de mortalidade caíram na Europa devido a melhorias na saúde pública, fazendo a população crescer mais rápido, mas taxas de natalidade também diminuíram com o tempo.
3) A taxa de fecundidade na União Europeia está abaixo do nível de reposição da população, de modo que os
2. o QUADRO HUMANO DA EUROPA O continente tem um elevado número médio de habitantes por quilômetro quadrado: 74 hab.lkm2. A distribuição dessa população, no entanto, é bastante irregular. As regiões mais elevadas e as de temperaturas muito baixas no inverno são as mais despovoadas da Europa. A grande concentração de população em certos pontos é explicada por fatores históricos e econômicos.
4. CRESCIMENTO NATURAL DA POPULAÇÃO O crescimento natural ou vegetativo de uma população é calculado pela diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade. Após a Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, o crescimento vegetativo europeu foi acelerado graças às melhorias no saneamento básico e na assistência médico-hospitalar, principalmente nas cidades, e esse progresso possibilitou uma rápida queda nas taxas de mortalidade.
5. CRESCIMENTO NATURAL DA POPULAÇÃO A crescente urbanização, que acompanhou esse fenômeno histórico do final do século XIX e começo do XX, trouxe melhora no padrão de vida da população, ampliou o mercado de trabalho para as mulheres e facilitou a divulgação e o uso de métodos anticoncepcionais, contribuindo para a redução das taxas de natalidade. Com a queda das taxas de natalidade, a tendência é a redução do crescimento da população.
6. CRESCIMENTO NATURAL DA POPULAÇÃO No caso europeu, as taxas de natalidade diminuíram muito mais depressa que as de mortalidade. A população passou a crescer cada vez mais lentamente. houve uma redução da taxa de fecundidade, que mede, em determinada população, o número médio de filhos por mulher (em idade fértil) num certo período de tempo. Na União Européia, essa média está abaixo do limite mínimo de reposição da população. Os países que, mesmo com essas condições, ainda conseguem fazer suas populações crescerem são os que recebem um grande número de imigrantes.
7. A ECONOMIA RURAL DA UNIÃO EUROPÉIA A história da União Européia começou em 1957, quando foi assinado o Tratado de Roma, que deu origem ao Mercado Comum Europeu (MCE). Seu objetivo era facilitar as relações comerciais entre os países-membros Alemanha, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Ao longo dos anos, essa organização admitiu novos membros: em 1973, entraram o Reino Unido, Eire (ou Irlanda) e a Dinamarca; em 1981, a Grécia; em 1986, Espanha e Portugal.
8. A ECONOMIA RURAL DA UNIÃO EUROPÉIA Em 1991, os países do então MCE assinaram o Tratado de Maastricht, eliminando o controle de fronteiras entre seus membros, o que liberou a circulação de pessoas, bens, capitais e serviços ("as quatro liberdades"). O que transformou a organização em uma nova entidade, a União Européia. Em 1995, foram admitidas na UE a Áustria, Finlândia e Suécia, completando a Europa dos 15, um mercado de 400 milhões de pessoas que controlava quase metade do comércio mundial da época.
9.
10. CARACTERíSTICAS DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA O continente europeu foi a primeira região do mundo a passar por um rápido processo de modernização do campo, impulsionado pela Revolução Industrial do século XIX. O processo que mecanizou o campo, reduziu o uso de mão-de-obra e provocando o êxodo rural, aumentando a população das cidades. Essa realidade não atingiu todos os países do continente ao mesmo tempo e no mesmo ritmo. Ainda hoje, alguns países onde a parcela de população urbana é muito baixa para o padrão europeu.
11. As propriedades com mais de 200 hectares são pouco numerosas nos países da União Européia. Já as pequenas, com menos de 20 hectares, ocupam 85% da área agrícola da Europa dos 27. Alta mecanização. Redução do uso de mão-de-obra rural. Exploração direta da terra. Produção comercial intensiva. Pequena parcela do PIB.