O documento discute vários tópicos sobre virologia e micologia. Apresenta as principais características dos vírus, incluindo sua estrutura, ciclo de vida e doenças causadas. Também descreve os fungos, micoses superficiais como pano branco e frieira, e micoses mais profundas que podem afetar órgãos internos.
5. COMPONENTES VIRAIS
Alguns tipos de vírus apresentam um envelope ao redor do capsídeo, sendo
então, chamados de vírus envelopados. Veja:
6. COMPONENTES VIRAIS
São formados por uma capa de proteínas denominada capsídeo que abriga o
ácido nucléico (DNA ou RNA), conforme mostrado na figura abaixo:
7. COMPONENTES VIRAIS
O envelope é constituído de uma membrana formada por proteínas e lipídeos,
um tipo de gordura. Para que o vírus infecte uma célula animal ele precisa
reconhecer uma estrutura molecular da célula e se ligar a ele. As proteínas
presentes nos revestimentos dos vírus são as estruturas que reconhecem a
célula a ser atacada e aderem o vírus a ela.
8. Virologia
A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno", de
acordo com a autora citada acima. Provavelmente este
nome foi dado devido às viroses, que são doenças
causadas por vírus.
Tal material genético sofre modificações com freqüência,
levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um
mesmo vírus, o que dificulta o seu combate e
compromete a eficiência de várias vacinas, que são
preparadas para combater tipos específicos de
microorganismo.
Um das características que os vírus têm em comum
com os seres vivos é justamente a capacidade de
sofrer mutações genéticas.
9. Virologia
O corpo humano tem defesas naturais, os anticorpos, que
são proteínas produzidas por células especiais do
sangue, que agem contra os agentes causadores de
doenças. A febre, por
exemplo, é um mecanismo de combate às infecções,
visto que o aumento da temperatura ativa o metabolismo
e acelera a reação dos glóbulos brancos.
No entanto, se a temperatura axilar ultrapassar 37,5°
Celsius, deve ser imediatamente tratada pelo médico. De
modo geral, as viroses provocam mal-estar, dores e
febre, mas cada virose tem seus sintomas próprios e
pode ser mais ou menos grave.
10. Ciclo Reprodutivo dos Vírus
Os Vírus possuem dois tipos de Ciclo Reprodutivo:
CICLO LÍTICO e CICLO LISOGÊNICO.
CICLO LÍTICO
a célula é infectada e os vírus comandam todo o processo reprodutivo em seu
interior, deixando a célula totalmente inativa. O vírus assume o metabolismo da
célula e pode produzir até 200 vírus, provocando lise celular. Os vírus que foram
produzidos atacam outras células e recomeçam o ciclo
11. Ciclo Reprodutivo dos Vírus
Os Vírus possuem dois tipos de Ciclo Reprodutivo:
CICLO LÍTICO e CICLO LISOGÊNICO.
CICLO LISOGÊNICO
O ácido nucleico do vírus entra no núcleo da célula e incorpora-se ao ácido
nucleico celular. O vírus, então, começa a participar das divisões celulares. À
medida que a célula sofre mitoses, a carga viral é repassada às células-filhas,
infectando todo o organismo.
12.
13. V
i
r
o
l
o
g
i
a
Algumas das principais viroses que acometem
os seres
humanos:
• resfriado comum;
• Gripe A (H1N1);
• caxumba;
• raiva;
• rubéola;
• sarampo;
• hepatites;
• dengue;
• poliomielite;
• febre amarela
• varicela ou catapora;
• varíola;
• meningite viral;
• mononucleose
infecciosa;
• herpes;
• condiloma;
• Hantavirose;
• Coronavírus;
• Aids.
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16. Virologia
Em relação às formas de prevenção e tratamento, devido
ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os
vírus tornam-se difíceis de matar.
As vacinas para a prevenção de infecções são as formas
médicas mais eficientes nestes casos, além das drogas
que tratam os sintomas das infecções virais.
É importante afirmar, segundo Andris (2012), que o uso
de antibiótico não é recomendado, dado que são inúteis
contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é
uma das causas de resistências antibióticas em
bactérias.
17. Micologia
O QUE É A MICOLOGIA OU MICETOLOGIA?
Um dos ramos da biologia dedicado ao estudo dos fungos.
‘Mykes’ (cogumelo) + ‘logos’ (estudo), ou seja, estudo dos fungos, a
Micologia já foi considerada um ramo da botânica, sendo os fungos
considerados como plantas desprovidas de certos órgãos.
QUEM SÃO OS FUNGOS?
São seres pertencentes do Reino Fungi, e são organismos
heterotróficos( não produzem seu próprio alimento) de variadas
dimensões, podem ser unicelulares(leveduras) ou
multicelulares(cogumelos) e são decompositores.
Aula 4
18. Os micélios são responsáveis pela nutrição e
reprodução dos fungos.
Os fungos se apresentam
formados por hifas, com
filamentos longos e ramificados,
formando, com conjunto com
outras hifas, o talo de um fungo
chamado micélio.
Os fungos microscópicos não
formam hifas. Eles crescem
diretamente de esporos, em
esporângios( se assemelham a
sementes) multinucleados.
19.
20. Micologia
Possuem tamanhos consideráveis, tais como os cogumelos, e
também tamanhos microscópicos, como as leveduras e bolores.
21. Micoses superficiais
Nas micoses superficiais, os fungos se localizam na parte externa
da pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, e se alimentam de uma
proteína chamada queratina(evita perdas desnecessárias de água).
Dentre as micoses superficiais mais conhecidas está Tinea
pedis, popularmente chamada por frieira ou pé-de-atleta. Ela
atinge a pele entre os dedos, comumente dos pés. Ela pode vir
acompanhada de uma infecção bacteriana.
22. Micoses superficiais
Em alguns casos a cura pode demorar vários meses, como nas
infecções das unhas. A estas dá-se o nome de onicomicose a
infecção fúngica da unha, muito frequente na população adulta,
em particular as unhas dos pés.
Uma vez que o fungo não está apto a invadir o corpo, as tinea,
ou frieiras, não são consideradas perigosas.
http://doctorfeet.com.br/tratamento-pes/imagens-
yaslip/informacoes/tratamento-frieiras-01.jpg
23. Micoses superficiais
As micoses denominadas Tinea podem ser de vários tipos, além
da tinea pedis, conforme descrito a seguir:
a) tinea corporis: afeta a pele, é a que possui mais incidência,
causada pelos fungos M. canis ou T.mentagrophytes;
Os sintomas de tinea corporal
incluem placas arredondadas
e de cor entre rosa e
vermelha, que às vezes
coçam.
Dermatofitose/ tinea corporal / micose superficial
24. b) tinea cruris: caracterizada por lesões eritemato-escamosas
(vermelhas) em nível das regiões inguinais (zona dos genitais);
25. Micoses superficiais
c)tinea unguium: tinea das unhas, pode ser causada por
quase todas as espécies de dermatófitos e as lesões
apresentam um aspecto variável, desde simples manchas
esbranquiçadas a espessamentos com destruição da lâmina
externa da unha e hiperqueratose subungueal (unha amarela
grossa);
26. d) tinea barbae: é causada por agentes dermatófitos zoofílicos
(de animais). A sua incidência, além de baixa, é quase exclusiva de
meios rurais. As lesões são localizadas na face, na zona com barba
e podem ser superficiais (anulares com bordos vesiculo-
pustulosos) ou profundas (massas nodulares infiltradas de cor
vermelho-arroxeada);
27. Micoses superficiais
e) tinea capitis: a tinha favosa ou favo tem como agente etiológico T.
schoenleinii surge em qualquer idade e é caracterizada pelo
aparecimento de placas escamo-crostosas de cor amarelada, em
forma de favo e com o "cheiro a rato". Leva à queda do cabelo e
pelada definitiva.
28. Como acontece a transmissão das dermatofitoses?
- contato com animais contaminados
- pessoas contaminadas
- objetos contaminados
- contato com o solo em que há crescimento fúngico
- inalação de fragmentos de queratina contendo o fungo que estão
suspensas no ar.
29. Candidíase
Ainda como micoses superficiais há também a candidíase, que
afeta principalmente as mucosas. A candidíase, especialmente a
vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção nos
genitais.
Além do prurido e do ardor, ela também provoca dor durante o
coito, e a eliminação do corrimento vaginal em grumos brancos.
Frequentemente, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e
irritadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo
períneo, região perianal e inguinal.
30. Candidíase
No homem, apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio
e, eventualmente, por um leve edema e pequenas lesões
puntiformes, avermelhadas e pruriginosas.
As mulheres grávidas são bastante propensas a esse tipo de
infecção, por conta da grande variação hormonal que ocorre
durante este período, do mesmo modo que as mulheres na fase
antes do período menstrual.
Pacientes com deficiência do sistema imunológico, como os
portadores de AIDS, são bastante sensíveis a essas infecções por
não conseguirem combater esses germes naturalmente.
31.
32. Pitiríase versicolor (pano branco)
Outro tipo de micose
superficial, de acordo com
Mello (2012), é a Pitíriase
versicolor, cujo nome vulgar é o
‘pano branco’ ou ainda ‘micose
de praia’. Trata-se de uma
micose causada pela levedura
Pityrosporum ovale.
O fungo causador da doenca
habita a pele de todas as
pessoas. Em algumas delas é
capaz de se desenvolver,
provocando manchas brancas
ou marrons.
33. Pitiríase versicolor (pano branco)
As áreas da pela mais atingidas são aquelas mais oleosas, tais
como a face, o couro cabeludo, o pescoço e a porção
superior do tronco. Formam-se manchas claras acastanhadas
ou avermelhadas na pele, que se iniciam pequenas,
pondendo se agrupar e formar manchas maiores.
De um modo geral, é uma doença assintomática, mas alguns
pacientes podem apresentar coceira. Sendo uma micos
superficial, não provoca graves danos, senão os de ordem
estética.
34. Pitiríase versicolor (pano branco)
Formas mais comuns de contágio das micoses superficiais:
a) Contato com animais de estimação;
a) Compartilhamento de chuveiros públicos;
a) Lava-pés de piscinas e saunas;
a) Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
a) Uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;
35. Pitiríase versicolor (pano branco)
Formas mais comuns de contágio das micoses superficiais:
f) Equipamentos de uso comum (botas, luvas);
f) Uso de roupas e calçados de outras pessoas;
f) Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não
esterilizadas;
f)Contato com material contaminado em geral;
f) Uso de roupas úmidas por tempo prolongado.
36. Pitiríase versicolor (pano branco)
Procedimentos que diminuem o risco de se contrair uma micose:
a) Evitar andar descalço em pisos úmidos;
a) Nunca usar toalhas compartilhadas, especialmente se
estiverem úmidas ou mal lavadas;
c) Após o banho, enxugar-se bem, principalmente nas áreas de
dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;
c) Usar sempre roupas íntimas de fibras naturais, como o
algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração;
37. Pitiríase versicolor (pano branco)
Procedimentos que diminuem o risco de se contrair uma micose:
e)Verificar se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e
lixas são esterilizados. Melhor ainda se tiver um de uso exclusivo;
e)Em contato prolongado com detergentes, usar luvas e enxagar
as mãos toda vez que usar a esponja;
e) Evitar utilizar pentes ou escovas de cabelo de outras pessoas;
e) Evitar uso de roupas molhadas.
38. Micoses subcutâneas e profundas
As micoses subcutâneas e profundas são aquelas que afetam a
profundidade da pele, tais como, Esporotricose e Cromomicose, e
aquelas que se instalam em órgãos internos, como Blastomicose e
Criptococose.
Na micose subcutânea normalmente a infecção fica restrita à pele,
enquanto que na micose profunda propriamente dita, os fungos
se espalham pela circulação sanguínea e linfática. Podem infectar
a pele e órgãos internos, tais como pulmões, intestinos, ossos e
até mesmo o sistema.
39. Micoses subcutâneas e profundas
Formas mais comuns de contágios das micoses subcutâneas e
profundas são:
a) O contato com animais de estimação;
a) Compartilhamento de chuveiros públicos;
a) Os lava-pés de piscinas e saunas;
a) Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
a) O uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;
40. Micoses subcutâneas e profundas
Formas mais comuns de contágios das micoses subcutâneas e
profundas são:
f) Equipamentos de uso comum (botas, luvas);
f) Uso de roupas e calçados de outras pessoas;
f) Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não
esterilizadas;
f)Contato com material contaminado em geral;
f)O uso de roupas úmidas por tempo prolongado.
41. Micoses subcutâneas e profundas
Medidas preventivas para diminur o risco de se contrair uma
micose:
a) Procurar usar calçados menos abafados;
a) Evitar andar descalço em pisos úmidos;
a) Nunca use toalhas compartilhadas e/ou mal lavadas;
a) Após o banho enxugue-se bem, principalmente nas áreas de
dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;
a) Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o algodão,
pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração;
42. Micoses subcutâneas e profundas
Medidas preventivas para diminur o risco de se contrair uma
micose:
f) Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras
e lixas são esterilizados (ou tenha um de uso exclusivo seu);
g)Em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxágue
as mãos toda vez que usar esponja;
g)Evite utilizar pentes, escovas de cabelo e travesseiros de
outras pessoas.