2. LLiimmiitteess ddaass mmeettooddoollooggiiaass
Metodologias (de rede) como mercadorias
Metodologias (de rede) como mercadorias
Complexidade
Complexidade
(multiplicidade de interesses)
(multiplicidade de interesses)
Diferenciação
Diferenciação
(tipos de rede: de empresas - verticais e horizontais -,
instituições, setores, mistas)
(propósitos das redes: redes de cooperação, de
aprendizagem, de propósitos especiais)
(tipos de rede: de empresas - verticais e horizontais -,
instituições, setores, mistas)
(propósitos das redes: redes de cooperação, de
aprendizagem, de propósitos especiais)
3. CCoonncceeiittoo ddee RReeddee
Redes interorganizacionais são uma
ferramenta para estruturar processos de
cooperação e aprendizagem entre diferentes
organizações
5. AA RReevvoolluuççããoo ddaa TTII
• Empresas como difusoras de inovações
organizacionais
• Ciclos rápidos de inovação
• Especialização como vantagem competitiva
• Terceirização e foco na competência central
• Parcerias e alianças entre empresas
8. RReeddeess VVeerrttiiccaaiiss
• Comando no núcleo virtuoso
• Comando de Produtores
• Comando de Compradores
• Comando de Fornecedores de
• Comando no núcleo virtuoso
• Comando de Produtores
• Comando de Compradores
• Comando de Fornecedores de
Insumos Críticos
Insumos Críticos
9. RReeddeess HHoorriizzoonnttaaiiss
• Vantagens da aglomeração
• Vantagens da aglomeração
geográfica:
• Oferta de mão de obra
• Serviços de transportes
• Redes de Comercialização
geográfica:
• Oferta de mão de obra
• Serviços de transportes
• Redes de Comercialização
• Geralmente MPEs
• Especialização produtiva
• Não há hierarquia clara
• Coordenação requer
• Geralmente MPEs
• Especialização produtiva
• Não há hierarquia clara
• Coordenação requer
Organização de Suporte
Organização de Suporte
10. RReeddeess HHoorriizzoonnttaaiiss
Redes horizontais são uma ferramenta para
estruturar processos de cooperação e
aprendizagem entre empresas e/ou organizações
com funções similares
11. RReeddeess HHoorriizzoonnttaaiiss
• Melhor negociação com fornecedores
• Maior capacidade coletiva de produção
• Maior acesso a serviços especializados
• Maior capacidade de produzir conhecimentos
• Maior poder político
• Cooperação e competição
12. Práticas Benefícios para as MPE’s
Marketing Coletivo Custos, ações de maior impacto
Compra conjunta Custos, poder de negociação
Comercialização conjunta Custos, poder de barganha
Logística integrada Custos, prazos de produção/entrega
Compartilhamento estrutura Custos, acesso a tecnologias caras
Divisão de encomendas Acesso a mercados inacessíveis
Consórcio de exportação Custos, acesso a novos mercados
Parceria para P&D Maior potencial inovativo
Consultoria compartilhada Acesso a inovações
Planejamento estratégico Aprendizagem coletiva
13. A expansão A expansão ddaass iinnssttiittuuiiççõõeess nnaa ssoocciieeddaaddee
• Expansão das atividades estatais
• Crescimento da infraestrutura de conhecimento
• Conexões entre instituições e processos produtivos
• Parcerias e alianças entre empresas e instituições
• Desenvolvimento de redes entre instituições
14. Chave das redes horizontais: a
Chave das redes horizontais: a
organização de suporte
organização de suporte
• Isenção dos interesses na rede
• Diluir riscos individuais dos parceiros
• Divulgar oportunidades e benefícios
• Oferecer suporte técnico às ações de rede
15. Formato e aspectos centrais das redes
Formato e aspectos centrais das redes
Coordenação
e Suporte
horizontais
horizontais
• Coopetição
• Suporte
• Governança
• Agenda de Ações
17. Objetivos e Atores
A definição dos Objetivos da Rede é um momento de vital importância para todo
o processo de sua construção e gestão.
Objetivos claramente definidos possibilitam a identificação de quais atores
(pessoas e organizações) devem ser integrados à rede, e fornece uma referencia
sólida para que se estabeleçam as atividades.
Os Objetivos da rede devem estar focados nos pontos de soma, onde
podem convergir e se harmonizar os interesses das organizações
envolvidas.
18. Sensibilização
Envolve criar mecanismos para comunicação de argumentos sólidos e bem
apresentados para a formação da rede.
As organizações parceiras serão tanto mais facilmente sensibilizadas para a
ação em rede quanto mais se sentirem ouvidas e consideradas nos seus
interesses e percepções.
Trata-se de entender a relação com os parceiros como uma relação
ganha-ganha, típica de uma verdadeira rede de colaboração.
19. Visão e Agenda
Trata-se de um processo chave para a solidez da rede. O princípio básico que deve
presidir as ações das organizações inicialmente interessadas é a ênfase nos pontos de
convergência, evitando eventuais desgastes derivados de confrontos em pontos onde o
consenso não seja possível.
O segredo de uma rede bem sucedida é a progressiva ampliação da confiança
entre os atores, e para isso é indispensável a capacidade de trabalhar em
conjunto em ações específicas, preservando a autonomia de cada ator na
condução das suas ações particulares.
20. Desenho Organizacional
O desenho organizacional de uma rede pode variar muito, desde formas simples
até formas complexas, que podem envolver múltiplos níveis de decisão, setores
de apoio operacional, e diversos grupos de trabalho.
As redes são uma forma de coordenação organizacional que depende
fundamentalmente do consenso entre organizações independentes, o que é muito
diferente das relações administrativas-hierárquicas (baseadas no exercício do poder de
mando do controlador) e também das relações comerciais de mercado (baseadas na
defesa do interesse individual contra todos os outros interesses).
Por este motivo, o desenho organizacional da rede deve privilegiar, com a utilização
das salvaguardas necessárias, o fortalecimento da confiança entre as organizações.
21. Desenho Informacional
A relação entre as redes interorganizacionais e a tecnologia da informação é
muito profunda, e se considera mesmo que as redes são o formato
organizacional específico da revolução digital.
A tecnologia da informação oferece a infraestrutura para que as
organizações integrem sistemas, processos e serviços, estruturando
redes de relacionamentos, independentemente da localização espacial de
cada uma.
A definição de serviços informacionais deve ser feita diretamente em função
das necessidades concretas da rede, evitando-se qualquer tipo de
“deslumbramento tecnológico”. Por outro lado, envolve geralmente questões
complexas, sendo prudente contar com apoio técnico competente na tomada
de decisões.
23. Avaliação e Atualização
A gestão das redes – que é da responsabilidade principal do grupo de
coordenação, mas se estende a todos os parceiros – enfrenta dois
grandes desafios cotidianos:
1)Assegurar que as ideias saiam do papel para a prática, vale dizer,
fazer com que a Agenda das ações da rede seja eficazmente
implementada
2) Avaliar e interpretar continuamente as modificações dos cenários
externo e interno da rede.
24. Sustentabilidade
O cenário ideal de sustentabilidade é aquele em que a influência direta da
organização de suporte na gestão da rede, que tende a ser significativa no
momento inicial da sua construção, seja progressivamente subordinada à
iniciativa das próprias organizações finalísticas.
Com o tempo, a organização de suporte posiciona-se como um serviço
efetivamente de assistência às organizações finalísticas e de apoio,
especialmente auxiliando o grupo de coordenação da rede a avaliar
periodicamente os rumos tomados pela rede e a diagnosticar o sucesso
das atividades.
25. Conexões entre Redes
As iniciativas de construção de redes têm se multiplicado, tanto no Brasil quanto
no exterior, envolvendo milhares de redes de empresas e institucionais.
Nessa situação, é de grande importância que a instância de gestão da rede,
desde o início de sua operação, busque conhecer e desenvolver
relacionamentos com outras redes, existentes ou em formação, que tenham
objetivos similares ou complementares com os seus.
Troca de informações, conhecimentos e experiências, ou integração de serviços,
são as possibilidades mais interessantes a serem exploradas nesses
relacionamentos.
27. Desenvolvimento de Valores Éticos
No desenvolvimento de atividades em rede, é necessário que a confiança
mútua seja estimulada e preservada.
Para que floresça um clima de confiança, são necessários:
a) a formação de uma base compartilhada de princípios éticos;
b) o incentivo a um novo tipo de liderança, de natureza conectiva.
28. Negociação e Resolução de Conflitos
A promoção de valores éticos e o estímulo ao desenvolvimento de equipes são
ações essenciais para o desenvolvimento das redes de cooperação.
No entanto, é importante reconhecer que, no nosso contexto, os conflitos são
inerentes à vida em grupo e às mudanças.
O conflito, em si, não é necessariamente negativo, e a estratégia da
negociação é o instrumento de que dispomos para que os conflitos
resultem em processo de crescimento, ao romper a rotina e a
acomodação, desvelar problemas não explícitos e demandar soluções
criativas e inovadoras.
A ação de um terceiro elemento (mediador, que pode ser uma pessoa ou um
grupo) é fundamental para a estratégia de negociação.
A origem das redes interorganizacionais está assentada em dois processos contemporâneos:
A revolução da tecnologia da informação, que acelera os ciclos de inovação tecnológica e transforma o conhecimento em uma força produtiva direta
A complexificação da estrutura político-institucional das sociedades, que torna os processos produtivos dependentes do ambiente institucional
Inovação como diferencial competitivo
ciclos de vida de produtos + rápidos
processos produtivos + flexíveis
mercados + segmentados e especializados
conhecimento e inovação contínua tornam-se variáveis chave
Consequências para as firmas
foco em processos estratégicos
necessidade de integração no acesso aos mercados e ao conhecimento
COMO INTEGRAR: Hierarquia ? Mercado ? Redes.
Intenso processo de cooperação para otimizar ganhos para integrantes (segurança de contratos e apoio técnico) e empresa central (qualidade, disponibilidade)
Empresa líder atrai fornecedores especializados para assumir etapas ou funções na cadeia produtiva (de menor valor ou fora de sua competência central)
Grandes Varejistas e Atacadistas & Proprietários de Marcas Famosas
Fornecedores de componentes, insumos críticos ou padrões tecnológicos
Requisitos que devem ser atendidos junto com a análise concreta da situação específica da rede
Objetivo e Atores:
Definir com clareza o Objetivo da Rede, os Atores que devem fazer parte e respectivos papéis
Visão e Agenda
Estabelecer a Visão de futuro do ambiente econômico-institucional que a ação da rede visa produzir
Definir os macroprojetos que a rede precisa articular para a construção da Visão de futuro
Desenho Organizacional
Definir as estruturas e políticas organizacionais que devem ser adotadas na rede
Desenho Informacional
Definir os sistemas e processos informacionais que devem ser implementados na rede
Requisitos que devem ser atendidos junto com a análise concreta da situação específica da rede
Avaliação e atualização
Avaliar periodicamente e atualizar: Visão, Agenda, Desenho Organizacional e Desenho Informacional da rede
Sustentabilidade
Inserir a busca da auto-sustentabilidade em todas as ações da rede
Conexões
Prospectar e desenvolver novos relacionamentos da rede com outras instituições e outras redes
Requisitos que devem ser atendidos junto com a análise concreta da situação específica da rede
Valores
Promoção de uma base compartilhada de princípios éticos
Definição de sanções para comportamentos inadequados
Desenvolvimento de lideranças conectivas
Resolução de conflitos
Definição dos mecanismos e instâncias de negociação e resolução de conflitos na rede