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A Formação e Atuação do Cientista Social
como Instrumentos de Transformação!
O que temos estudado e onde temos atuado?
Essa é a pergunta inicial que dá corpo ao tema
do 28º Encontro Nacional de Estudantes de
Ciências Sociais – ENECS: A formação e
Atuação do Cientista Social como Instrumentos
de Transformação, por entendemos que se faz
fundamental, nos dias como os nossos, de
precarização total da nossa formação e necessidade
de se repensar o papel social de um cientista
social, procurarmos debater e compreender
qual o papel a ser cumprido por nós.
Para que e para quem temos nos
formado e atuado? Onde está a relação entre o
que a sala de aula nos proporciona e a
realidade que temos encontrado no nosso
mercado de trabalho? São muitas as questões
colocadas, poucos os debates aprofundados
sobre isso!
Antes de tudo é preciso nos debruçarmos
um pouco sobre a conjuntura de nosso país e
as implicações diretas em nossa formação. É
preciso saber que o ensino superior no Brasil
passa por uma grande reforma que procura
atender as novas demandas da conjuntura
econômica nacional. Os dez anos consecutivos
do Partido dos Trabalhadores no executivo
trouxeram elementos que devem entrar em
nossa análise ao pensarmos em que educação
estamos buscando ao defendermos uma educação
pública, gratuita e de qualidade.
A chamada Reforma Universitária
aplicada pelo governo Lula e continuada na
gestão Dilma procurou consolidar as bases de
um crescimento econômico nacional que
exigia uma demanda de força de trabalho
especializada para dar conta da nossa
dinâmica interna. Tal crescimento econômico
baseou-se principalmente no fortalecimento
de um mercado interno pautado no endividamento
da classe trabalhadora (através de crédito e
afins) e aumento do lucro da burguesia nacional.
Na educação não poderia ser diferente...
Através da falácia da Educação Para
Todos, o governo Lula/Dilma aplicou programas
de bolsas e expansão universitária que pouco
mais fizeram do que maquiar o problema geral
da educação, sendo ele o escasso planejamento
educacional no país e a precarização estrutural
e do profissional da educação. Surgem
programas como o ProUni e o FIES* que
procuraram inserir no ensino superior milhares de
trabalhadores brasileiros através do sistema de
bolsas financiadas/crediadas pelo Estado... em
universidades particulares! Assim, como quem
paga a banda escolhe a música, acabou-se por
criar um inchaço nas universidades particulares
não condizente com a realidade de precarização
das universidades públicas brasileiras,
aumentando o lucro dos empresários da
educação e diminuindo a qualidade da mesma.
Para fechar o pacote surge em 2010 o SISU, na
tentativa de democratizar o ensino público
através de um processo unificado de
vestibular, que não dá conta, nem de longe de
suprir as necessidades de permanência
universitária para estudantes que muitas vezes
deixam suas cidades natais para estudar em
outras cidades e até mesmo regiões do país.
Pintam-se as paredes e não se concertam as
goteiras!
Mas e ai, o que a Formação do
Cientista Social tem a ver com isso?
Dentro dessa lógica geral de precarização
do ensino superior, cursos de graduação em
ciências sociais de todo o Brasil vem passando
por um intenso processo de Reformas Curriculares
que se pautam na ideia de tecnicização do
ensino superior, através de Projetos Políticos e
Pedagógicos cada vez mais precarizados e
fragmentados, seja pela total dissociação entre
bacharelado e licenciatura, seja pela divisão
dos cursos pautada pelas três grandes áreas
das Ciências Sociais: Sociologia, Antropologia e
Ciências Políticas.
Vivemos um esvaziamento cada vez
maior do conteúdo que a nós é proporcionado
em sala de aula e um distanciamento cada vez
maior de uma prática reflexiva, fazendo com
que a nossa formação fique refém de um
pragmatismo que muito pouco procura
questionar as bases estruturais da sociedade
em que vivemos, justamente por não se propor
a isso.
Mais do que nunca, se faz necessário
uma resposta a tudo isso, mais do que nunca se
faz fundamental debatermos que educação
queremos para podermos dizer que sociedade
queremos ter!
E me organizando posso desorganizar!
Dessa forma, convocamos a todxs
estudantes de Ciências Sociais do Brasil a
somar forças na luta por uma formação
qualificada para uma atuação potencializada!
Entendemos que é no processo formativo que
encontramos a base de nossa atuação profissional
futura e, enquanto estudantes de ciências
sociais é preciso organização, formação e luta
para intervirmos diretamente na transformação da
sociedade que nos rouba o direito de aprender
e ensinar, fazendo de nós espectadores desse
espetáculo de horror.
Apenas através de nossa organização
contínua é que poderemos fazer de nossa
atuação um instrumento de transformação!
As bandeiras da ANECS e a “Formação e a Atuação do
Cientista Social como instrumentos de transformação”
estão interligadas.
Durante o ENECS Santa Maria 2012 ao
debatermos sobre possíveis bandeiras que
poderiam servir de mote para mobilizar os
cursos pelo Brasil durante esse ano, chegamos
a síntese de que duas pautas contemplariam
essa demanda a nível nacional.
Um fato que está bem próximo a nós é
a Copa do Mundo de 2014 que será sediada
pelo Brasil, já podemos acompanhar devido ao
megaevento uma série de investimentos em
obras de estádios, aumento da malha viária de
várias cidades, a quem defenda até uma Copa
humanizada, porém, essas obras estão sendo
usadas como mote para fazer uma verdadeira
“limpeza social”, potencializando
os processos de remoções no
Ceará e no Brasil, colocando
para nós uma série de questões
em evidência, dentre elas o
próprio caráter de classe do
Estado que submete todas as suas
leis e concessões a serviço da
burguesia que ganha em cima
desses megaeventos e das remoções causadas
por eles, trazendo como consequência
fatalidades que atingem principalmente a
classe trabalhadora.
Colocado esse exemplo, temos
acompanhado processos de remoções causadas
pela Copa do Mundo em Fortaleza, onde
estamos vendo de perto uma verdadeira
limpeza social: vinte e duas comunidades
urbanas sendo removidas por conta de uma
obra de mobilidade urbana colocada como
necessária para o evento acontecer em
Fortaleza, sendo assim um caso concreto da
intervenção dos mecanismos do Estado no
Ceará.
Acompanhamos também o processo dos
índios Pitaguarys na cidade de Caucaia, no
Ceará, por conta de uma reintegração de posse
de uma empreiteira de
mineração, mostrando
uma conjuntura agudizada
de processos de remoções
estimulada por esse
movimento do mercado
para o Brasil. Nesse
sentido a primeira
bandeira geral que é
apontada: “Contra a remoção de
comunidades rurais e urbanas” vem no
sentido de entendemos que a ANECS se
posiciona contra as remoções, defendendo o
ponto de vista da classe trabalhadora que é a
principal afetada pela faxina social imposta
pelo Estado.
Dito isso, outra pauta histórica de nosso
movimento estudantil de Ciências Sociais
envolve diretamente a nossa formação e
atuação: “Ciências Sociais no Ensino
Médio”. Vários registros do MECS nacional
(desde 1968) nos mostram
que essa é uma pauta
histórica e infelizmente
longe de ser solucionada.
Essa bandeira vem como
um estímulo a pensarmos
nossa formação profissional
e como ela vai se dar na
prática.
Devido a obrigatoriedade
do ensino da Sociologia no
Ensino Médio a partir do
ano de 2008 nos deparamos
com algumas reflexões à
respeito dessa demanda. Não
estaríamos fragmentando
nosso conhecimento quando
defendemos somente a
“Sociologia” no Ensino Médio?
Para além da questão linguística, será que essa
demarcação não seria um resultado de uma
fragmentação que nossa Ciência sofre ao sair
da academia? E mais, como anda a nossa
situação profissional no Ensino Médio?
No Ceará existem casos de professores
de Matemática que ministram a disciplina de
Sociologia, o que nos mostra que infelizmente
estamos longe de dar conta dessa nossa pauta
histórica.
Pensando nesse dois pilares, acumulamos
que o tema “Formação e atuação dx Cientista
Social como instrumentos transformação”
abarca o lado formativo do
Cientista Social, entendendo
a necessidade de se pensar,
como anda nosso conhecimento
de pesquisa e de ensino e
uma de nossas áreas de
aplicação que é no Ensino
Médio, fortalecendo também
nossa atuação profissional,
demarcando o nosso local
de ação para além de
corporativismos, e entender
como anda nossa atuação
enquanto investigadores e
sujeitos de uma realidade
colocada e construída
socialmente na tentativa de
compreendemos nosso papel
na sociedade capitalista na
qual vivemos para que nos
tornemos finalmente “Cientistas Sociais
perigosxs”!
Metodologia do Encontro
Desde o ENECS BH, em 2011, os
encontros nacionais de ciências sociais tem
passado por uma alteração em sua dinâmica e
funcionamento dos encontros.
A ideia central é potencializar as
discussões que acontecem durante ao encontro
afim de que de cada encaminhando haja uma
continuidade efetiva durante o intervalo de um
ano que separa um encontro nacional de
outro, além de uma maior participação de
encontristas.
Assim, adotamos para os espaços do
MECS os fragmentos do método Josué de
Castro, na perspectiva de melhorarmos os
nossos espaços e contribuímos da melhor
forma possível na construção de um
Movimento Estudantil de Ciências Sociais
realmente perigoso!
Mas em que consistem os
Fragmentos do Método Josué de
Castro?
Os chamados Fragmentos do Método
Josué de Castro são a base teórica do que
viemos tentando aplicar na prática dos ENECS.
Formulados em cima da perspectiva da
indissociação entre trabalho intelectual e
manual, os fragmentos procuram trazer uma
abordagem a cerca da importância dos valores
sociais transformadores e da totalidade do
processo criativo, procurando somar as duas
dimensões do trabalho, ou seja, as atividade
manuais (como por exemplo, o cuidado com os
espaços do encontro) e as atividades formativas
(MESAS, GT's, etc) de uma forma que tais
espaços não sejam totalmente separados ao
longo do encontro.
Na prática, como isso funciona?
Nos espaços da Articulação Nacional de
Estudantes de Ciências Sociais – ANECS, a
utilização do método se deu através do
mecanismo dos Nucleos de Base (NB's) que
consistem na divisão de encontristas em
pequenos grupos, responsáveis pela divisão das
tarefas manuais e por debaterem, ao longo do
encontro, os temas e as demandas que forem
surgindo.
Em nossa avaliação, tal mecanismo tem
proporcionado uma alteração qualitativa nos
debates do encontro, ajudado inclusive, apesar
de todas as dificuldades que encontramos, na
mobilização e no agregar de encontristas a
dinâmica do encontro.
ENECS 2013, Como vai ser?
Procurando aprimorar o método,
entendendo a necessidade de acumularmos
através da auto-avaliação para a construção
do MECS, no ENECS 2013 foram pensadas
algumas alterações na aplicação dos fragmentos
do método, levando em consideração i) a realidade
do encontro; ii) os sujeitos que esperamos
encontrar e iii) as necessidades do encontro.
Dessa forma, todxs xs encontristas serão
divididxs em QUATRO grandes grupos de
trabalho, denominados BRIGADAS, que serão
responsáveis pelas TAREFAS GERAIS sendo elas:
1. Alvorada/Animação
2. Controle refeições
3. Organização dos espaços gerais
4. Organização alojamentos
Assim, cada brigada ficará responsável
por uma tarefa geral por dia, ao passo que as
discussões sobre os temas das mesas deverão
ser feitas em grupos menores, denominados
NUCLEOS DE BASE (os NB's). Cada brigada se
dividirá em TRÊS pequenos grupos para as
discussões dos temas do encontro, devendo
haver um retorno do debate para o grupo
maior, afim de socializar o que tiver sido
debatido. Com isso, esperamos haver uma
maior participação nos debates e uma síntese
qualitativa do que for debatido.
Sobre a discussão de Estatuto
Se tratando de um encontro estatutário,
o ENECS 2013 deverá também ser espaço de
discussão sobre a proposta de estatuto da
ANECS. Contudo, tais discussões NÃO
DEVERÂO SER FEITAS NEM NAS BRIGADAS
NEM NOS NUCLEOS DE BASE, cabendo as
REGIONAIS e as ESCOLAS tal discussão.
Procuramos assim, evitar confusões entre
posicionamentos e potencializar o debate tal
como vem sendo construindo dentro de nossa
articulação.
Contatos
Blog:
enecs2013.wordpress.com
Facebook:
ENECS Fortaleza
E-mail da C.O.:
enecs2013@gmail.com
AT's: Apresentação e discussão de trabalhos
acadêmicos que se relacionam com as temáticas
traçadas pela Comissão Organizadora que pensou
em contemplar o máximo de possíveis produções
na área de Ciências Sociais e humanas. A apresentação
será acompanhada por um debatedor que tenha
aproximação com a temática. Os debates acumulados
serão levados para os Grupos de Discussão (GD's).
GD's: Grupos de Discussão das temáticas
determinadas pela Comissão Organizadora e do
acúmulo dos trabalhos acadêmicos apresentados
no espaço do dia anterior (AT's). A síntese do que
for discutido será levada para a Plenária Final.
NB's: Núcleos de Base é um espaço onde haverão
discussões, e posteriormente socialização delas,
sobre as temáticas da programação do dia no
encontro. O NB funciona como Tempo Estudo e
Tempo Reflexivo das atividades do dia e da
manutenção do encontro. Ele é pensado dentro da
experiência da aplicação de uma visão do Método
Josué de Castro.
Espaço auto-organizado de mulheres:
Momento destinado exclusivamente para as mulheres
debaterem questões relacionadas à opressão de
gênero e criarem acúmulo enquanto Mulherada da
ANECS.
EAR: Espaço de Articulação Regional, momento de
articulação do movimento estudantil a nível regional.
As propostas resultantes desse espaço serão
encaminhadas para a Plenária Final.
EAR1: Espaço das regionais, para avaliação do
período de um encontro a outro e de comunicação
quanto ao Estatuto e as instâncias da ANECS.
EAR2: Espaço das regionais, agora para planejar
sua organização no próximo período a partir das
deliberações da plenária, assim como avaliar o
encontro.
EAN: Espaço de Articulação Nacional, momento de
articulação do movimento estudantil a nível Nacional.
As propostas resultantes desse espaço também
serão encaminhadas para a Plenária Final.
EAN1: Espaço para apresentação do acumulo da
ANECS nesse período, assim como debate sobre a
importância de se organizar no MECS.
EAN2: Espaço para socialização da discussão de
estatuto feitas a nível regional e também a nível
estadual ou por escola.
EAN3: Espaço após a Plenária Final que visa a
organização para o próximo período, com a reunião
de todas as regionais, para que se pense a ANECS e
seus organismos, ou seja, suas regionais, de maneira
dialógica e não aditiva.
Culturais: Espaço temático de socialização que
ocorrerá ao final das atividades diárias.
Vivência: Momento de contato com realidades
importantes para xs encontristas, com visita a locais
da cidade que resgatem temáticas pertinentes para
nossa formação acadêmica e política.
Plenária Final: Espaço de deliberação do que
foi discutido durante o encontro e de construção
do estatuto da ANECS.
Mesas Redondas: Espaços onde o primeiro
momento é de caráter expositivo, com a presença
de pelo menos três membros para expor o
conteúdo pretendido. No segundo momento deverá
acontecer um debate gerando uma síntese dos
conteúdos ao final. As temáticas das mesas são
atravessadas pelo tema geral do encontro: A
formação e a atuação do cientista social como
instrumentos de transformação.
Anotações
A Formação e Atuação do Cientista Social
A Formação e Atuação do Cientista Social
A Formação e Atuação do Cientista Social
A Formação e Atuação do Cientista Social
A Formação e Atuação do Cientista Social
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A Formação e Atuação do Cientista Social

  • 1.
  • 2. A Formação e Atuação do Cientista Social como Instrumentos de Transformação! O que temos estudado e onde temos atuado? Essa é a pergunta inicial que dá corpo ao tema do 28º Encontro Nacional de Estudantes de Ciências Sociais – ENECS: A formação e Atuação do Cientista Social como Instrumentos de Transformação, por entendemos que se faz fundamental, nos dias como os nossos, de precarização total da nossa formação e necessidade de se repensar o papel social de um cientista social, procurarmos debater e compreender qual o papel a ser cumprido por nós. Para que e para quem temos nos formado e atuado? Onde está a relação entre o que a sala de aula nos proporciona e a realidade que temos encontrado no nosso mercado de trabalho? São muitas as questões colocadas, poucos os debates aprofundados sobre isso! Antes de tudo é preciso nos debruçarmos um pouco sobre a conjuntura de nosso país e as implicações diretas em nossa formação. É preciso saber que o ensino superior no Brasil passa por uma grande reforma que procura atender as novas demandas da conjuntura econômica nacional. Os dez anos consecutivos do Partido dos Trabalhadores no executivo trouxeram elementos que devem entrar em nossa análise ao pensarmos em que educação estamos buscando ao defendermos uma educação pública, gratuita e de qualidade. A chamada Reforma Universitária aplicada pelo governo Lula e continuada na gestão Dilma procurou consolidar as bases de um crescimento econômico nacional que exigia uma demanda de força de trabalho especializada para dar conta da nossa dinâmica interna. Tal crescimento econômico baseou-se principalmente no fortalecimento de um mercado interno pautado no endividamento da classe trabalhadora (através de crédito e afins) e aumento do lucro da burguesia nacional. Na educação não poderia ser diferente... Através da falácia da Educação Para Todos, o governo Lula/Dilma aplicou programas de bolsas e expansão universitária que pouco mais fizeram do que maquiar o problema geral da educação, sendo ele o escasso planejamento educacional no país e a precarização estrutural e do profissional da educação. Surgem programas como o ProUni e o FIES* que procuraram inserir no ensino superior milhares de trabalhadores brasileiros através do sistema de bolsas financiadas/crediadas pelo Estado... em universidades particulares! Assim, como quem paga a banda escolhe a música, acabou-se por criar um inchaço nas universidades particulares
  • 3. não condizente com a realidade de precarização das universidades públicas brasileiras, aumentando o lucro dos empresários da educação e diminuindo a qualidade da mesma. Para fechar o pacote surge em 2010 o SISU, na tentativa de democratizar o ensino público através de um processo unificado de vestibular, que não dá conta, nem de longe de suprir as necessidades de permanência universitária para estudantes que muitas vezes deixam suas cidades natais para estudar em outras cidades e até mesmo regiões do país. Pintam-se as paredes e não se concertam as goteiras! Mas e ai, o que a Formação do Cientista Social tem a ver com isso? Dentro dessa lógica geral de precarização do ensino superior, cursos de graduação em ciências sociais de todo o Brasil vem passando por um intenso processo de Reformas Curriculares que se pautam na ideia de tecnicização do ensino superior, através de Projetos Políticos e Pedagógicos cada vez mais precarizados e fragmentados, seja pela total dissociação entre bacharelado e licenciatura, seja pela divisão dos cursos pautada pelas três grandes áreas das Ciências Sociais: Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas. Vivemos um esvaziamento cada vez maior do conteúdo que a nós é proporcionado em sala de aula e um distanciamento cada vez maior de uma prática reflexiva, fazendo com que a nossa formação fique refém de um pragmatismo que muito pouco procura questionar as bases estruturais da sociedade em que vivemos, justamente por não se propor a isso. Mais do que nunca, se faz necessário uma resposta a tudo isso, mais do que nunca se faz fundamental debatermos que educação queremos para podermos dizer que sociedade queremos ter! E me organizando posso desorganizar! Dessa forma, convocamos a todxs estudantes de Ciências Sociais do Brasil a somar forças na luta por uma formação qualificada para uma atuação potencializada! Entendemos que é no processo formativo que encontramos a base de nossa atuação profissional futura e, enquanto estudantes de ciências sociais é preciso organização, formação e luta para intervirmos diretamente na transformação da sociedade que nos rouba o direito de aprender e ensinar, fazendo de nós espectadores desse espetáculo de horror. Apenas através de nossa organização contínua é que poderemos fazer de nossa atuação um instrumento de transformação!
  • 4. As bandeiras da ANECS e a “Formação e a Atuação do Cientista Social como instrumentos de transformação” estão interligadas. Durante o ENECS Santa Maria 2012 ao debatermos sobre possíveis bandeiras que poderiam servir de mote para mobilizar os cursos pelo Brasil durante esse ano, chegamos a síntese de que duas pautas contemplariam essa demanda a nível nacional. Um fato que está bem próximo a nós é a Copa do Mundo de 2014 que será sediada pelo Brasil, já podemos acompanhar devido ao megaevento uma série de investimentos em obras de estádios, aumento da malha viária de várias cidades, a quem defenda até uma Copa humanizada, porém, essas obras estão sendo usadas como mote para fazer uma verdadeira “limpeza social”, potencializando os processos de remoções no Ceará e no Brasil, colocando para nós uma série de questões em evidência, dentre elas o próprio caráter de classe do Estado que submete todas as suas leis e concessões a serviço da burguesia que ganha em cima desses megaeventos e das remoções causadas por eles, trazendo como consequência fatalidades que atingem principalmente a classe trabalhadora. Colocado esse exemplo, temos acompanhado processos de remoções causadas pela Copa do Mundo em Fortaleza, onde estamos vendo de perto uma verdadeira limpeza social: vinte e duas comunidades urbanas sendo removidas por conta de uma obra de mobilidade urbana colocada como necessária para o evento acontecer em Fortaleza, sendo assim um caso concreto da intervenção dos mecanismos do Estado no Ceará. Acompanhamos também o processo dos índios Pitaguarys na cidade de Caucaia, no Ceará, por conta de uma reintegração de posse de uma empreiteira de mineração, mostrando uma conjuntura agudizada de processos de remoções estimulada por esse movimento do mercado para o Brasil. Nesse sentido a primeira bandeira geral que é apontada: “Contra a remoção de comunidades rurais e urbanas” vem no sentido de entendemos que a ANECS se posiciona contra as remoções, defendendo o
  • 5. ponto de vista da classe trabalhadora que é a principal afetada pela faxina social imposta pelo Estado. Dito isso, outra pauta histórica de nosso movimento estudantil de Ciências Sociais envolve diretamente a nossa formação e atuação: “Ciências Sociais no Ensino Médio”. Vários registros do MECS nacional (desde 1968) nos mostram que essa é uma pauta histórica e infelizmente longe de ser solucionada. Essa bandeira vem como um estímulo a pensarmos nossa formação profissional e como ela vai se dar na prática. Devido a obrigatoriedade do ensino da Sociologia no Ensino Médio a partir do ano de 2008 nos deparamos com algumas reflexões à respeito dessa demanda. Não estaríamos fragmentando nosso conhecimento quando defendemos somente a “Sociologia” no Ensino Médio? Para além da questão linguística, será que essa demarcação não seria um resultado de uma fragmentação que nossa Ciência sofre ao sair da academia? E mais, como anda a nossa situação profissional no Ensino Médio? No Ceará existem casos de professores de Matemática que ministram a disciplina de Sociologia, o que nos mostra que infelizmente estamos longe de dar conta dessa nossa pauta histórica. Pensando nesse dois pilares, acumulamos que o tema “Formação e atuação dx Cientista Social como instrumentos transformação” abarca o lado formativo do Cientista Social, entendendo a necessidade de se pensar, como anda nosso conhecimento de pesquisa e de ensino e uma de nossas áreas de aplicação que é no Ensino Médio, fortalecendo também nossa atuação profissional, demarcando o nosso local de ação para além de corporativismos, e entender como anda nossa atuação enquanto investigadores e sujeitos de uma realidade colocada e construída socialmente na tentativa de compreendemos nosso papel na sociedade capitalista na qual vivemos para que nos tornemos finalmente “Cientistas Sociais perigosxs”!
  • 6. Metodologia do Encontro Desde o ENECS BH, em 2011, os encontros nacionais de ciências sociais tem passado por uma alteração em sua dinâmica e funcionamento dos encontros. A ideia central é potencializar as discussões que acontecem durante ao encontro afim de que de cada encaminhando haja uma continuidade efetiva durante o intervalo de um ano que separa um encontro nacional de outro, além de uma maior participação de encontristas. Assim, adotamos para os espaços do MECS os fragmentos do método Josué de Castro, na perspectiva de melhorarmos os nossos espaços e contribuímos da melhor forma possível na construção de um Movimento Estudantil de Ciências Sociais realmente perigoso! Mas em que consistem os Fragmentos do Método Josué de Castro? Os chamados Fragmentos do Método Josué de Castro são a base teórica do que viemos tentando aplicar na prática dos ENECS. Formulados em cima da perspectiva da indissociação entre trabalho intelectual e manual, os fragmentos procuram trazer uma abordagem a cerca da importância dos valores sociais transformadores e da totalidade do processo criativo, procurando somar as duas dimensões do trabalho, ou seja, as atividade manuais (como por exemplo, o cuidado com os espaços do encontro) e as atividades formativas (MESAS, GT's, etc) de uma forma que tais espaços não sejam totalmente separados ao longo do encontro.
  • 7. Na prática, como isso funciona? Nos espaços da Articulação Nacional de Estudantes de Ciências Sociais – ANECS, a utilização do método se deu através do mecanismo dos Nucleos de Base (NB's) que consistem na divisão de encontristas em pequenos grupos, responsáveis pela divisão das tarefas manuais e por debaterem, ao longo do encontro, os temas e as demandas que forem surgindo. Em nossa avaliação, tal mecanismo tem proporcionado uma alteração qualitativa nos debates do encontro, ajudado inclusive, apesar de todas as dificuldades que encontramos, na mobilização e no agregar de encontristas a dinâmica do encontro. ENECS 2013, Como vai ser? Procurando aprimorar o método, entendendo a necessidade de acumularmos através da auto-avaliação para a construção do MECS, no ENECS 2013 foram pensadas algumas alterações na aplicação dos fragmentos do método, levando em consideração i) a realidade do encontro; ii) os sujeitos que esperamos encontrar e iii) as necessidades do encontro. Dessa forma, todxs xs encontristas serão divididxs em QUATRO grandes grupos de trabalho, denominados BRIGADAS, que serão responsáveis pelas TAREFAS GERAIS sendo elas: 1. Alvorada/Animação 2. Controle refeições 3. Organização dos espaços gerais 4. Organização alojamentos Assim, cada brigada ficará responsável por uma tarefa geral por dia, ao passo que as discussões sobre os temas das mesas deverão ser feitas em grupos menores, denominados NUCLEOS DE BASE (os NB's). Cada brigada se dividirá em TRÊS pequenos grupos para as discussões dos temas do encontro, devendo haver um retorno do debate para o grupo maior, afim de socializar o que tiver sido debatido. Com isso, esperamos haver uma maior participação nos debates e uma síntese qualitativa do que for debatido. Sobre a discussão de Estatuto Se tratando de um encontro estatutário, o ENECS 2013 deverá também ser espaço de discussão sobre a proposta de estatuto da ANECS. Contudo, tais discussões NÃO DEVERÂO SER FEITAS NEM NAS BRIGADAS NEM NOS NUCLEOS DE BASE, cabendo as REGIONAIS e as ESCOLAS tal discussão. Procuramos assim, evitar confusões entre posicionamentos e potencializar o debate tal como vem sendo construindo dentro de nossa articulação.
  • 9.
  • 10. AT's: Apresentação e discussão de trabalhos acadêmicos que se relacionam com as temáticas traçadas pela Comissão Organizadora que pensou em contemplar o máximo de possíveis produções na área de Ciências Sociais e humanas. A apresentação será acompanhada por um debatedor que tenha aproximação com a temática. Os debates acumulados serão levados para os Grupos de Discussão (GD's). GD's: Grupos de Discussão das temáticas determinadas pela Comissão Organizadora e do acúmulo dos trabalhos acadêmicos apresentados no espaço do dia anterior (AT's). A síntese do que for discutido será levada para a Plenária Final. NB's: Núcleos de Base é um espaço onde haverão discussões, e posteriormente socialização delas, sobre as temáticas da programação do dia no encontro. O NB funciona como Tempo Estudo e Tempo Reflexivo das atividades do dia e da manutenção do encontro. Ele é pensado dentro da experiência da aplicação de uma visão do Método Josué de Castro. Espaço auto-organizado de mulheres: Momento destinado exclusivamente para as mulheres debaterem questões relacionadas à opressão de gênero e criarem acúmulo enquanto Mulherada da ANECS. EAR: Espaço de Articulação Regional, momento de articulação do movimento estudantil a nível regional. As propostas resultantes desse espaço serão encaminhadas para a Plenária Final. EAR1: Espaço das regionais, para avaliação do período de um encontro a outro e de comunicação quanto ao Estatuto e as instâncias da ANECS. EAR2: Espaço das regionais, agora para planejar sua organização no próximo período a partir das deliberações da plenária, assim como avaliar o encontro. EAN: Espaço de Articulação Nacional, momento de articulação do movimento estudantil a nível Nacional. As propostas resultantes desse espaço também serão encaminhadas para a Plenária Final. EAN1: Espaço para apresentação do acumulo da ANECS nesse período, assim como debate sobre a importância de se organizar no MECS. EAN2: Espaço para socialização da discussão de estatuto feitas a nível regional e também a nível estadual ou por escola. EAN3: Espaço após a Plenária Final que visa a organização para o próximo período, com a reunião de todas as regionais, para que se pense a ANECS e seus organismos, ou seja, suas regionais, de maneira dialógica e não aditiva. Culturais: Espaço temático de socialização que ocorrerá ao final das atividades diárias. Vivência: Momento de contato com realidades importantes para xs encontristas, com visita a locais da cidade que resgatem temáticas pertinentes para nossa formação acadêmica e política. Plenária Final: Espaço de deliberação do que foi discutido durante o encontro e de construção do estatuto da ANECS. Mesas Redondas: Espaços onde o primeiro momento é de caráter expositivo, com a presença de pelo menos três membros para expor o conteúdo pretendido. No segundo momento deverá acontecer um debate gerando uma síntese dos conteúdos ao final. As temáticas das mesas são atravessadas pelo tema geral do encontro: A formação e a atuação do cientista social como instrumentos de transformação.