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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
GRUPO DE PESQUISA EM GEOECOLOGIA E
PLANEJAMENTO TERRITORIAL
Prof Drnd. Judson Augusto Oliveira Malta
Conheça nossa Rede
judsonmalta.blogspot.com.br/
facebook.com/geocacadores
youtube.com/geocacadores
Estrutura
O que é a Mata Atlântica?
Mata no Nordeste: Uma
perspectiva regional
Fitogeografia, Unidades de
Paisagem e Zoneamento RVSMJ
A Mata Atlântica em Sergipe
A Mata Atlântica compreende
as formações vegetais da
região costeira do Brasil,
desde formações florestais
Tropicais a ecossistemas
associados ao litoral
brasileiro.
A Mata Atlântica representa cerca de 13% do território brasileiro,
(IBGE, 2005)
Fonte: www.sosma.org.br
• Tropical úmido;
• Microclimas.
Clima
• Médias elevadas;
• Alta Precipitação
Temperatura
• Planaltos;
• Serras.
Relevo
1: Mar; 2: Praia; 3: Dunas;
4: Mata de
restingas;
5: Manguezal;
6: Mata
Pluvial
Costeira;
7: Mata de
encosta;
8: Mata de
neblina;
9: Mata semi-
seca do Vale
do Paraíba;
10: Região
seca à
“sombra” da
montanha.
Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas;
270 espécies conhecidas de mamíferos;
992 espécies de pássaros;
197 répteis;
372 anfíbios;
350 peixes.
Palmeiras
Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas
Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro
Tapiriria
Andira
Ananas
Pau-Brasil Ouro
Cana-de-
açúcar
Café e
Cacau
Ocupação
demográfica
Papel
Aspectos Ambientais
 A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira
que a serra constitui para os ventos que sopram do
mar.
 No interior da mata, devido à densidade da
vegetação, a luz é reduzida.
 A Mata Atlântica é considerada uma das grandes
prioridades para a conservação de biodiversidade
em todo o continente americano.
 Em estado crítico, sua cobertura florestal achava-se
reduzida à cerca de 7,6% da área original, até
meados de 2004. Fonte: biobras.org.br
Antes e o depois da Mata Atlântica
Distribuição das
RPPNs apoiadas
pelo Programa
Central da Mata Atlântica
Serra do Mar
Ecorregião das Araucárias
Corredor do Nordeste
De acordo com o Mapa da Área de
Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006,
segundo Decreto nº 6.660, de 21 de
novembro de 2008, publicado no
Diário Oficial da União de
24/11/2008.
Fonte: IBGE, 2008
2009
MATA ATLÂNTICA
Ombrófila
Densa
Ombrófila
Mista
Ombrófila
Aberta
Estacional
Decidual
Estacional
Semidecidual
Campos de
Altitude
Restingas Manguezais
Formações e Subformações
 Vive na Mata Atlântica atualmente quase 69% da
população brasileira (IBGE, 2014).
 São mais de 131 milhões de habitantes
 Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso
e a exploração de seus remanescentes florestais e
recursos naturais, tramitou por 14 anos no Congresso
Nacional e foi finalmente sancionado pelo presidente Lula
em dezembro de 2006.
 O Brasil já tem mais de 1.100 RPPNs reconhecidas, sendo
que mais de 760 delas estão na Mata Atlântica.
 Das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no
Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica.
Fonte: www.sosma.org.br
Jovem com deficiência visual é
a guia do turismo.
 As Reservas de Mata Atlântica da Costa do
Descobrimento possuem 112.000 hectares da
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Judson Augusto Oliveira Malta
Orientadora: Profa. Dra. Rosemeri Melo e Souza
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
GRUPO DE PESQUISA EM GEOECOLOGIA E
PLANEJAMENTO TERRITORIAL
 O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVSMJ)
é um remanescente de Mata Atlântica localizado
em Capela/SE que tornou-se Unidade de
Conservação (UC) em dezembro de 2007, possui
conselho consultivo e plano de manejo.
 A importância da Mata do Junco extrapola o aspecto
ecológico, pois nesta localidade constroem-se, a
partir da relação sociedade-natureza, uma rede de
interesses econômicos e significados
simbólicos que caracterizam os conflitos
socioambientais.
INTRODUÇÃO
 Este espaço territorial protegido, destaca-se por:
INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
avaliar a dinâmica fitogeográfica a
partir da relação sociedade-
natureza, visando subsidiar a
proteção socialmente contextualizada
do RVSMJ enquanto espaço territorial
protegido.
METODOLOGIA
 Pesquisa Bibliográfica
 Levantamento de dados geográficos:
1. SRTM / SPOT / Atlas do estado de SE da SEMARH.
 Realização de trabalhos de campo para:
1.Elaborar o perfil fitogeográfico e de uso do solo;
2.Levantar as características fitofisionômicas;
3.Fazer entrevistas semi-estruturadas com atores
sociais e comunidades do entorno.
 Análise de solos (SOUZA, 2011) e da Climatologia
(EMDAGRO, 2010)
METODOLOGIA
 Elaboração dos seguintes mapas com a utilização de
ArcGis 10 / SPRING 5 / Global Mapper 11:
 Vegetação e uso do solo;
 Geologia;
 geomorfologia;
 Declividade;
 localização e acessos;
 hipsometria e recursos hídricos;
 fitogeografia e caminhos;
 Unidades da paisagem (FAVERO et al, 2008): inventário
de informações pertinentes ao estudo e dos elementos
constituintes da paisagem do RVSMJ, trabalhos de
campo e produção da carta síntese.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 A RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA E A DINÂMICA
FITOGEOGRÁFICA.
2 CENÁRIOS DA PESQUISA: O REFÚGIO DE VIDA
SILVESTRE DA MATA DO JUNCO E O MUNICÍPIO DE
CAPELA/SE.
3 RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO ENTORNO DO
RVSMJ: ATORES SOCIAIS E CONFLITOS
SOCIOAMBIENTAIS.
4 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E UNIDADES DE
PAISAGEM NO RVSMJ
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
C.1 - A Relação Sociedade-Natureza e
a Dinâmica Fitogeográfica
1.1 A NATUREZA NA SOCIEDADE: UM
HISTÓRICO DO CONCEITO. (LIMBERGER, 2006)
(BERTALANFFY, 1950)
1.2 A SOCIEDADE NA NATUREZA: A
CONTRADIÇÃO NA (RE)PRODUÇÃO ESPACIAL
CAPITALISTA. (GOMES, 1991) (SMITH,1984)
1.3 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA, O PROCESSO
DE FRAGMENTAÇÃO E OS ESPAÇOS
TERRITORIAIS PROTEGIDOS COMO
RESULTANTES DA RELAÇÃO SOCIEDADE-
NATUREZA. (METZGER, 2001)
C.2 - CENÁRIOS DA PESQUISA: O
RVSMJ E O MUNICÍPIO DE CAPELA/SE.
2.1 SISTEMAS DA NATUREZA
Solos do RVSMJ; geomorfologia e declividade;
geologia; clima; recursos hídricos e hipsometria
2.2 SISTEMAS DA SOCIEDADE
História e economia de Capela; aspectos
demográficos do município; o histórico da luta do
MST pela terra e a criação do RVSMJ; vegetação e
uso do solo no RVSMJ.
SISTEMAS DA NATUREZA
Sistemas da Sociedade
C.3 - RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO ENTORNO
DO RVSMJ: ATORES SOCIAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS.
3.1 O HISTÓRICO DA DINÂMICA TERRITORIAL.
3.2 OS ATORES SOCIAIS.
3.3 ANÁLISE DOS ELEMENTOS CENTRAIS DA
RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA.
QUADRO SÍNTESE DA DINÂMICA TERRITORIAL NO RVSMJ.
Proteção Privada Desprotegida Proteção Pública
Periódo ... - 1990 1990-2007 2007-HOJE
Marcos históricos ... – Falecimento do Proprietário Falecimento – Criação do RVSMJ Criação do RVSMJ – ...
Ator Principal Sr. Ariosvaldo – Usina Santa Clara Comunidades / ocupantes do
MST
Estado / SEMARH, Conselho
Gestor Assentados / MST,
Atores Secundários Comunidades, SAAE, Prefeitura
Municipal
Usina Santa Clara (Falência),
SAAE, UFS / GEOPLAN
Comunidades, UFS, SAAE,
EMBRAPA, INCRA,
Proteção e
Fiscalização
Particular capangas Pessoas específicas, SAAE,
Pesquisadores,
Brigadistas, Guardas, Sede do
RVSMJ, SAAE, Pessoas da
Comunidade
Intensidade dos
Impactos
Pequena Grande Média
Principais Usos e
Impactos*
Lenha seca, lazer, medicina
alternativa(Controlada)
Caça, lenha, lazer, Pesquisas,
Medicina Alternativa, Educação
Ambiental.
Pesquisas; Educação Ambiental;
trilhas ecológicas.
Balanço dos
Impactos na
Dinâmica
Fitogeográfica
O RVSMJ era mais regenerado e
possuia melhores condições
ambientais.
O RVSMJ foi explorado, utilizado
e impactado de modo intensivo e
descontrolado.
O RVSMJ volta a ser fiscalizado
e a regenerar-se melhorando
assim a sua condição
C.3 - RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO ENTORNO
DO RVSMJ: ATORES SOCIAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS.
 A sociedade se apropria da natureza e os atores
sociais desenvolvem atividades no entorno da UC,
atuando de maneira contraditória, ora promovendo a
conservação, ora desenvolvendo atividades
impactantes.
 Neste sentido, observa-se que não há
homogeneidade por parte dos grupos sociais e que
as relações complexas carecem de amplo trabalho de
sensibilização das comunidades locais em prol da
conservação do RVSMJ.
C.4 - DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E
UNIDADES DE PAISAGEM NO RVSMJ
4.1 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E
GEOMORFOLOGIA: Análise do modelo numérico de
terreno.
4.2 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E TOPOGRAFIA:
O perfil fitogeográfico e de uso do solo.
4.3 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E
FRAGMENTAÇÃO : Análise da espacialização
fitofisionômica.
4.4 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA, GEOMORFOLOGIA
E USOS: A análise das unidades da paisagem.
C.4 - DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E
UNIDADES DE PAISAGEM NO RVSMJ
Confira o estudo completo no link:
https://bdtd.ufs.br/handle/tede/2231
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO
AMBIENTE
ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DA
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO REFÚGIO DE
VIDA SILVESTRE MATA DO JUNCO
(CAPELA - SE).
Heloísa Thaís Rodrigues de Souza
Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA / UFS
Judson Augusto Oliveira Malta
Mestrando em Geografia/NPGEO – UFS
Prof ª Dr ª. Rosemeri Melo e Souza
Pós-doutora em Biogeografia (GPEM/UQ/Austrália)
41
RESULTADOS - ZONEAMENTO
• O Zoneamento Geoambiental do
RVSMJ (Capela / SE), constitui
uma ferramenta importante para o
planejamento Territorial e Gestão
ambiental da UC.
• Através do zoneamento, podemos
definir e estabelecer as formas de
uso e proteção do RVSMJ,
compreendendo uma das etapas
do Plano de Manejo, que gerencia
a Unidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
•O espaço territorial protegido do
RVSMJ sofreu intensa ação
antrópica contendo fragmentos que
receberam diversos impactos
socioambientais.
•Na UC possui fitofisionomias com
níveis de regeneração e contextos
socioambientais diferentes os quais
precisam ser observados no
planejamento geoambiental desta
Unidade de Conservação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
•O Zoneamento Geoambiental do
RVSMJ é um estudo que contribui
para o processo de elaboração do
plano de manejo da UC, onde cada
zona precisa de uma determinada
ação estratégica para a
conservação ambiental desta UC.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES:
• promover políticas de educação ambiental e
sensibilização das comunidades locais
• efetivação das políticas públicas e o
cumprimento na legislação ambiental
• maiores estudos, como a realização de
inventários florestais na área e o
reflorestamento das áreas degradadas.
• implantação de corredores ecológicos
• aumento na fiscalização e na formações de
brigadas de incêndios.
• elaboração e efetivação do plano de manejo
Confira o estudo completo no link:
https://bdtd.ufs.br/handle/tede/1254
SOUZA, Heloísa Thaís Rodrigues de. Zoneamento geoambiental da Unidade
de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (Capela SE). 2011.
180 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) -
Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2011.
Abordagem Geral sobre as UCs
Vegetação em Sergipe
 A mata Atlântica é estratificada;
 As árvores chegam a 20, 30 ou 35 metros de altura;
 Ocorre intenso epifitismo;
 Principal característica é o aspecto denso de sua
vegetação, tornando a floresta fechada;
 Possui árvores com folhas largas (latifoliadas)e
perenes (perenifólias);
 No extrato superior estão as árvores também mais
altas, as que recebem grande parte da luz do sol;
 Logo abaixo do dossel, está o extrato arbustivo, do
interior da mata, que reúne espécies sob a sombra
das árvores mais altas.
Serapilheira, cobertura do solo da Mata Atlântica rico
em matéria orgânica e nutrientes.
Restinga
Manguezais
Ocupam grandes extensões do litoral,
sobre dunas e planícies costeiras.
Iniciam-se junto à praia, com gramíneas
e vegetação rasteira, e tornam-se
gradativamente mais variadas e
desenvolvidas à medida que avançam
para o interior, podendo também
apresentar brejos com densa vegetação
aquática. Abrigam cactos e orquídeas.
Formação que ocorre ao longo dos
estuários, em função da água
salobra produzida pelo encontro da
água doce dos rios com a do mar. É
uma vegetação muito característica,
pois tem poucas espécies de
árvores, mas abriga uma
diversidade de microalgas pelo
menos dez vezes maior.
Fotos: Miriam Prochnow
Fonte: dialogoflorestal.org.br
 Área de Proteção Ambiental Litoral Norte
 Criada em 2004, possui 473,12 km² (USO),
 objetivo geral a promoção do desenvolvimento
econômico-social da área, voltada às atividades
que protejam e conservem os ecossistemas
costeiros.
 Reserva Biológica de Santa Izabel
 45 Km de praia (INTEGRAL)
 Criada, em 1988, com o objetivo de proteger a
desova das tartarugas marinhas.
 O Projeto Tamar e educação ambiental
APA Litoral Sul
 Transformada em UC em 1993, Rio Vaza Barris e
a e Rio Real, com cerca de 55,5 km de costa e
largura variável de 10 a 12 km.
 As praias mais habitadas do Estado(Caueira,
Saco e Abais). Observam-se também as maiores
áreas de restingas arbóreas, manguezais e Mata
Atlântica.
Floresta Ombrófila Aberta
A vegetação é mais aberta, sem a
presença de árvores que fechem as
copas no alto, ocorre em regiões
onde o clima apresenta um período
de dois a, no máximo, quatro meses
secos, com temperaturas médias
entre 24ºC e 25ºC. É encontrada, por
exemplo, em Minas Gerais, Espírito
Santo e Alagoas.
Floresta Estacional Decidual Sua vegetação ocorre em locais com
duas estações bem demarcadas:
uma chuvosa, seguida de longo
período seco. Mais de 50% das
árvores perdem as folhas na época
de estiagem. Alguns encraves
ocorrem no nordeste, nos estados
do Piauí e da Bahia.
Fonte: dialogoflorestal.org.br
Floresta Nacional do Ibura
 Em Socorro na BR 101 e rio Cotinguiba, esta UC
de 144 hectares foi criada em 2005 (USO)
 objetivo de promover espécies florestais nativas
com formações de floresta estacional
semidecidual nos estágios médio e avançado de
regeneração, em associação com manguezal.
APA Morro do Urubu
 Criada em 95 em Aracaju, limita-se ao Norte com o
rio do Sal, trata-se de região onde originalmente
predominava a Mata Atlântica e seus ecossistemas
associados.
 O complexo de vegetação encontra-se hoje
bastante comprometido, sobretudo pela invasão,
construção e urbanização das favelas na área.
 Parque da Cidade e Zoologico (Turismo e EA)
Judson A. O. Malta
Dr. Fernando Curado (EMBRAPA)
Prof.Dra. Rosemeri Melo e Sousa (GEOPLAN/UFS)
introdução
 A Reserva do Caju abriga uma grande extensão
de área verde, remanescente de Mata Atlântica
e localiza-se no município de Itaporanga
D´ajuda.
 O projeto de G.A. Reserva do Caju
implementado pela EMBRAPA Tabuleiros
Costeiros, visa o desenvolvimento de pesquisas
que permitam, além do conhecimento da região,
a elaboração de ferramentas pedagógicas para
a capacitação em Educação Ambiental das
comunidades do entorno.
Metodologia
P.A.1: Reconhecimento Da
Reserva Do Caju
P.A.2: SIG Para Estudos
Fitofisionômicos
P.A.3: Zoneamento de Trilhas Na
Reserva Do Caju
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A relação sociedade-natureza é de fundamental
importância na conservação da Mata Atlântica em
Sergipe.
 No Estado e no Nordeste o avanço do plantio da
monocultura da cana de açúcar, carncinicultura,
celulose e especulação imobiliária, desencadeiam
processos complexos e promovem relações
contraditórias entre os interesses de desenvolvimento
do modo de produção capitalista e os conflitos
socioambientais por parte dos atores sociais.
 Mata Atlântica em Sergipe: Conhecer, educar e
articular.
A mata atlântica de Sergipe está sendo
derrubada para:
Agricultura Extração de madeira
Moradia, construção de
cidades
Construção de
rodovias
Industrialização, e
consequentemente poluição
Pesca predatória
em seus rios
Turismo
desordenado
Comércio ilegal de
plantas e animais nativos
Exportação ilegal de
material genético
Fragmentação das
áreas preservadas
A mata atlântica está sendo
derrubada para:
A configuração dos remanescentes
florestais é fruto de um mosaico de
funcionalidades atribuídas
socialmente, ao longo do processo
histórico de (re)apropriação dos
sistemas da natureza.
 Segundo Silva (2012), a maioria dos espaços
territoriais “legalmente protegidos” de Sergipe
ainda não dispõem de mecanismos de gestão
ambiental, como por exemplo: plano de gestão e
de manejo e zoneamento ecológico econômico,
evidenciando fragilidade administrativa ao longo de
quase 20 anos, cujas UCs encontram-se
permeadas de fortes impactos socioambientais.
 Os conflitos são os mais variados envolvendo
atores sociais e interesses diversos pela
apropriação, controle e uso desses territórios.
 O Desafio de criar UCs e de realizar gestão
ambiental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Neste processo, no litoral recentemente
conectado por pontes ampliou sua capacidade
de aportes turísticos e especulação
imobiliária.
 As catadoras de Mangaba e a RESEX.
 Nos Tabuleiros costeiros, a floresta foi
pressionada pela sociedade através da ocupação
de locais mais baixos e planos, sendo
enclausurada nos locais mais ingrimes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A natureza precisa ser retomada como sendo mais que
um recurso, ou seja, mais que algo a ser apropriado
com uma determinada finalidade. Neste sentido, é crucial
entender a natureza de modo mais profundo, não
simplesmente como a base de nossa sobrevivência
imediatista ou como um objeto a ser explorado para o
lucro capitalista.
 Faz-se, portanto, necessário resgatar e fortalecer a
relação entre o homem e a natureza na compreensão do
espaço geográfico, buscando a valorização das
identidades locais e a organização social para a
compreensão da necessidade de mudança política.
PUBLICAÇÕES
 Artigos completos publicados em periódicos
1.MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; SOUZA, R. M. e . A CONTRADITÓRIA RELAÇÃO
SOCIEDADE-NATUEZA EM ESPAÇOS TERRITORIAIS PROTEGIDOS - MATA DO
JUNCO, CAPELA/SE. Geografia Em Questão, v. 4, p. 126/8-152, 2011.
 Trabalhos completos publicados em anais de congressos
1.MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; Melo e Souza, Rosemeri . APLICAÇÃO DE
SENSORIAMENTO REMOTO E MODELO NUMÉRICO DO TERRENO NA ANÁLISE
GEOAMBIENTAL DO RVS MATA DO JUNCO SE. In: II Simpósiio de Geografia
Contemporânea, 2011, Aracaju. Anais do II SIMGEOCOM, 2011.
2.MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; SOUZA, R. M. e . MODELO NUMÉRICO DE
TERRENO E FITOGEOGRAFIA NO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE DA MATA DO
JUNCO. In: XXIII Congresso Brasileiro de Cartografia, 2010, Aracaju. Anais do XXIII
Congresso Brasileiro de Cartografia, 2010.
3.SOUZA, H. T. R. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e . ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DA UNIDADE
DE CONSERVAÇÃO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE MATA DO JUNCO (CAPELA- SERGIPE). In: VI
Seminário Internacionrial de Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Socioambientalal de Dinâmica
Territo, 2011, Salvador. ANAIS DO VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DINAMICA TERRITORIAL E
DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL: Desafios Contemporâneos, 2011. v. 1. p. 1-30.
4.SOUZA, H. T. R. ; REZENDE, W. X. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e . Avaliação Geoambiental De
Espaços Territoriais Protegidos: O Caso Da Mata Do Junco (Capela-Se).. In: XIII SBGFA - SImpósio
Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, VIÇOSA, MG. ANAIS DO XIII SBGFA-2009. VIÇOSA :
EDITORA DA UFV, 2009.
 Produção cartográfica: 8.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 COLCHESTER, M. Salvaging Nature: Indigenous Peoples And Protected Areas. In: GHIMIRE,K. B.; PIMBERT, M.
P(Eds). Social Changes and Conservation. Londres:Earthscan Publications Ltd.,1997, p. 97-130.
 DAVENPORT, L. ; RAO, M.. The History Of Protection: Paradoxes Of The Past And Challenges For The Future. In:
Terborgh,j.et al.(Eds.). Making Parks Work. Washigton, DC: Island Press, 2002, p. 30-50.
 DIEGUES, A.C.S. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1994.
 DOROJEANNI,M.J. Political Will For Establishing And Managing Parks. Washigton, DC: Island Press, 2002.
 GOMES, H. A Produção do Espaço Geográfico no Capitalismo. Editora Contexto, São Paulo, 1991.
 GOMES,L.J.;SANTANA,V.;RIBEIRO.G.T. Unidades de Conservação no Estado de Sergipe. Revista da
FAPESE. V.2, N.1, P.101-109, 2006.
 IBAMA. Diagnóstico Florestal de Sergipe. Brasília, DF, ITTO, IBAMA, FUNATURE, 1999, 67 p.
 LARRERE, R.; NOUGAREDE, O. Des Homes Et Des Forets. Paris:Gallimard,1993.
 LIMBERGER, L. Abordagem Sistêmica e Complexidade na Geografia. Geografia – v. 15, n. 2, jul./dez. p. 95-
109, 2006.
 MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; SOUZA, R. M. e . A Contraditória Relação Sociedade-Natueza em
Espaços Territoriais Protegidos - Mata do Junco, Capela/Se. Geografia Em Questão, v. 4, p. 126/8-152, 2011.
 METZGER, J. P. “Estrutura Da Paisagem E Fragmentação: Análise Bibliográfica”. An. Acad. Bras. Ci., V. 71,
N. 3, P. 445-462, 1999.
 METZGER, J. P.. “O Que É Ecologia de Paisagens?” Biota Neotrópica. Vol. 01, N. 1/2, Issn 1676-0611,
Campinas-Sp, 2001.
 MORAIS, E. M. B. de. Evolução Epistemológica do Conceito de Natureza. Boletim Goiano de Geografia, 19(2):
75-98, jan./dez., 1999, p. 75-98.
 UHLMANN, G. W. Teoria Geral dos Sistemas: do atomismo ao sistemismo - uma abordagem sintética das
principais vertentes contemporâneas desta proto-teoria. CISC, São Paulo, 2002. Disponível em:
<http://www.cisc.org.br/portal/biblioteca/teoria_sistemas.pdf>. Acesso em 03 julho de 2008.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 OLIVEIRA, M. C. L. ; MELO & SOUZA, R. . O Exercício da Extensão através do Projeto 'Educação Ambiental
Comunitária no Entorno da Unidade de Conservação Mata do Junco, Capela, Sergipe'". Revista de Extensão
da UFS, v. 1, p. 181-195, 2011.
 RAMOS FILHO, E. S.. Questão Agrária Atual: Sergipe Como Referência Para Um Estudo Confrontativo Das
Políticas De Reforma Agrária E Reforma Agrária De Mercado (2003 – 2006). Tese de Doutorado, Programa de
Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista,
Presidente Prudente/SP, 2008.
 SANTOS, M. J. S.. Mata do Junco (Capela-SE): Identidade Territorial e Gestão de Conflitos Ambientais.
Dissertação de Mestrado, RPODEMA/UFS, São Cristóvão/SE, 2007.
 SIQUEIRA, E. R.; RIBEIRO, F. E. Mata Atlântica de Sergipe. Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2001.
 SMITH, N.. Desenvolvimento Desigual: natureza, capital e a produção do espaço.Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil,1984.
 SOCIEDADE SEMEAR. Plano Diretor do Município de Capela / SE. Aracaju, SE, 2006.
 SOUZA, H. T. R.; MELO E SOUZA, R. Caracterização Fitogeográfica da Mata do Junco (Capela SE).Relatório
final de pesquisa PIBIC, 2006.
 SOUZA, H. T. R. Zoneamento Geoambiental da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do
Junco (Capela – SE). Dissertação de mestrado, PRODEMA / UFS, 2011.
 SOUZA, H. T. R.; MELO E SOUZA, R. Biomonitoramento através de Indicadores Ambientais Abióticos Mata
do Junco (Capela/SE). Relatórios Semestral e Final. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
(PIBIC)-CNPq/UFS. 2007.
 SOUZA, H. T. R. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e. Avaliação Geoambiental da Mata Do Junco (Capela
Sergipe).. In: 18º Encontro de Iniciação Científica e 4º Encontro de Pós-Graduação da UFS, 2008, Aracaju. 18º
Encontro de Iniciação Científica e 4º Encontro de Pós-Graduação da UFS, 2008.
 SOUZA, H. T. R. ; REZENDE, W. X. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e . Avaliação Geoambiental de Espaços
Territoriais Protegidos: O Caso da Mata do Junco (Capela-SE).. In: XIII SBGFA - SImpósio Brasileiro de
Geografia Física Aplicada, 2009, VIÇOSA, MG. ANAIS DO XIII SBGFA-2009. VIÇOSA : EDITORA DA UFV, 2009.
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PALESTRA - Mata Atlântica em Sergipe Geocaçadores Judson Malta

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA GRUPO DE PESQUISA EM GEOECOLOGIA E PLANEJAMENTO TERRITORIAL Prof Drnd. Judson Augusto Oliveira Malta
  • 3. Estrutura O que é a Mata Atlântica? Mata no Nordeste: Uma perspectiva regional Fitogeografia, Unidades de Paisagem e Zoneamento RVSMJ A Mata Atlântica em Sergipe
  • 4. A Mata Atlântica compreende as formações vegetais da região costeira do Brasil, desde formações florestais Tropicais a ecossistemas associados ao litoral brasileiro.
  • 5. A Mata Atlântica representa cerca de 13% do território brasileiro, (IBGE, 2005) Fonte: www.sosma.org.br
  • 6. • Tropical úmido; • Microclimas. Clima • Médias elevadas; • Alta Precipitação Temperatura • Planaltos; • Serras. Relevo
  • 7. 1: Mar; 2: Praia; 3: Dunas; 4: Mata de restingas; 5: Manguezal; 6: Mata Pluvial Costeira; 7: Mata de encosta; 8: Mata de neblina; 9: Mata semi- seca do Vale do Paraíba; 10: Região seca à “sombra” da montanha.
  • 8. Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas; 270 espécies conhecidas de mamíferos; 992 espécies de pássaros; 197 répteis; 372 anfíbios; 350 peixes.
  • 9. Palmeiras Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro Tapiriria Andira Ananas
  • 11.
  • 12. Aspectos Ambientais  A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar.  No interior da mata, devido à densidade da vegetação, a luz é reduzida.  A Mata Atlântica é considerada uma das grandes prioridades para a conservação de biodiversidade em todo o continente americano.  Em estado crítico, sua cobertura florestal achava-se reduzida à cerca de 7,6% da área original, até meados de 2004. Fonte: biobras.org.br
  • 13. Antes e o depois da Mata Atlântica
  • 14.
  • 15.
  • 16. Distribuição das RPPNs apoiadas pelo Programa Central da Mata Atlântica Serra do Mar Ecorregião das Araucárias Corredor do Nordeste
  • 17. De acordo com o Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006, segundo Decreto nº 6.660, de 21 de novembro de 2008, publicado no Diário Oficial da União de 24/11/2008. Fonte: IBGE, 2008 2009 MATA ATLÂNTICA
  • 19.  Vive na Mata Atlântica atualmente quase 69% da população brasileira (IBGE, 2014).  São mais de 131 milhões de habitantes  Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, tramitou por 14 anos no Congresso Nacional e foi finalmente sancionado pelo presidente Lula em dezembro de 2006.  O Brasil já tem mais de 1.100 RPPNs reconhecidas, sendo que mais de 760 delas estão na Mata Atlântica.  Das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica. Fonte: www.sosma.org.br
  • 20. Jovem com deficiência visual é a guia do turismo.
  • 21.  As Reservas de Mata Atlântica da Costa do Descobrimento possuem 112.000 hectares da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
  • 22. Judson Augusto Oliveira Malta Orientadora: Profa. Dra. Rosemeri Melo e Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA GRUPO DE PESQUISA EM GEOECOLOGIA E PLANEJAMENTO TERRITORIAL
  • 23.  O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVSMJ) é um remanescente de Mata Atlântica localizado em Capela/SE que tornou-se Unidade de Conservação (UC) em dezembro de 2007, possui conselho consultivo e plano de manejo.  A importância da Mata do Junco extrapola o aspecto ecológico, pois nesta localidade constroem-se, a partir da relação sociedade-natureza, uma rede de interesses econômicos e significados simbólicos que caracterizam os conflitos socioambientais. INTRODUÇÃO
  • 24.  Este espaço territorial protegido, destaca-se por: INTRODUÇÃO
  • 25. OBJETIVO GERAL avaliar a dinâmica fitogeográfica a partir da relação sociedade- natureza, visando subsidiar a proteção socialmente contextualizada do RVSMJ enquanto espaço territorial protegido.
  • 26. METODOLOGIA  Pesquisa Bibliográfica  Levantamento de dados geográficos: 1. SRTM / SPOT / Atlas do estado de SE da SEMARH.  Realização de trabalhos de campo para: 1.Elaborar o perfil fitogeográfico e de uso do solo; 2.Levantar as características fitofisionômicas; 3.Fazer entrevistas semi-estruturadas com atores sociais e comunidades do entorno.  Análise de solos (SOUZA, 2011) e da Climatologia (EMDAGRO, 2010)
  • 27. METODOLOGIA  Elaboração dos seguintes mapas com a utilização de ArcGis 10 / SPRING 5 / Global Mapper 11:  Vegetação e uso do solo;  Geologia;  geomorfologia;  Declividade;  localização e acessos;  hipsometria e recursos hídricos;  fitogeografia e caminhos;  Unidades da paisagem (FAVERO et al, 2008): inventário de informações pertinentes ao estudo e dos elementos constituintes da paisagem do RVSMJ, trabalhos de campo e produção da carta síntese.
  • 28. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 A RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA E A DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA. 2 CENÁRIOS DA PESQUISA: O REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE DA MATA DO JUNCO E O MUNICÍPIO DE CAPELA/SE. 3 RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO ENTORNO DO RVSMJ: ATORES SOCIAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS. 4 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E UNIDADES DE PAISAGEM NO RVSMJ CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS
  • 29. C.1 - A Relação Sociedade-Natureza e a Dinâmica Fitogeográfica 1.1 A NATUREZA NA SOCIEDADE: UM HISTÓRICO DO CONCEITO. (LIMBERGER, 2006) (BERTALANFFY, 1950) 1.2 A SOCIEDADE NA NATUREZA: A CONTRADIÇÃO NA (RE)PRODUÇÃO ESPACIAL CAPITALISTA. (GOMES, 1991) (SMITH,1984) 1.3 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA, O PROCESSO DE FRAGMENTAÇÃO E OS ESPAÇOS TERRITORIAIS PROTEGIDOS COMO RESULTANTES DA RELAÇÃO SOCIEDADE- NATUREZA. (METZGER, 2001)
  • 30. C.2 - CENÁRIOS DA PESQUISA: O RVSMJ E O MUNICÍPIO DE CAPELA/SE. 2.1 SISTEMAS DA NATUREZA Solos do RVSMJ; geomorfologia e declividade; geologia; clima; recursos hídricos e hipsometria 2.2 SISTEMAS DA SOCIEDADE História e economia de Capela; aspectos demográficos do município; o histórico da luta do MST pela terra e a criação do RVSMJ; vegetação e uso do solo no RVSMJ.
  • 33. C.3 - RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO ENTORNO DO RVSMJ: ATORES SOCIAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS. 3.1 O HISTÓRICO DA DINÂMICA TERRITORIAL. 3.2 OS ATORES SOCIAIS. 3.3 ANÁLISE DOS ELEMENTOS CENTRAIS DA RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA.
  • 34. QUADRO SÍNTESE DA DINÂMICA TERRITORIAL NO RVSMJ. Proteção Privada Desprotegida Proteção Pública Periódo ... - 1990 1990-2007 2007-HOJE Marcos históricos ... – Falecimento do Proprietário Falecimento – Criação do RVSMJ Criação do RVSMJ – ... Ator Principal Sr. Ariosvaldo – Usina Santa Clara Comunidades / ocupantes do MST Estado / SEMARH, Conselho Gestor Assentados / MST, Atores Secundários Comunidades, SAAE, Prefeitura Municipal Usina Santa Clara (Falência), SAAE, UFS / GEOPLAN Comunidades, UFS, SAAE, EMBRAPA, INCRA, Proteção e Fiscalização Particular capangas Pessoas específicas, SAAE, Pesquisadores, Brigadistas, Guardas, Sede do RVSMJ, SAAE, Pessoas da Comunidade Intensidade dos Impactos Pequena Grande Média Principais Usos e Impactos* Lenha seca, lazer, medicina alternativa(Controlada) Caça, lenha, lazer, Pesquisas, Medicina Alternativa, Educação Ambiental. Pesquisas; Educação Ambiental; trilhas ecológicas. Balanço dos Impactos na Dinâmica Fitogeográfica O RVSMJ era mais regenerado e possuia melhores condições ambientais. O RVSMJ foi explorado, utilizado e impactado de modo intensivo e descontrolado. O RVSMJ volta a ser fiscalizado e a regenerar-se melhorando assim a sua condição
  • 35. C.3 - RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO ENTORNO DO RVSMJ: ATORES SOCIAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS.  A sociedade se apropria da natureza e os atores sociais desenvolvem atividades no entorno da UC, atuando de maneira contraditória, ora promovendo a conservação, ora desenvolvendo atividades impactantes.  Neste sentido, observa-se que não há homogeneidade por parte dos grupos sociais e que as relações complexas carecem de amplo trabalho de sensibilização das comunidades locais em prol da conservação do RVSMJ.
  • 36. C.4 - DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E UNIDADES DE PAISAGEM NO RVSMJ 4.1 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E GEOMORFOLOGIA: Análise do modelo numérico de terreno. 4.2 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E TOPOGRAFIA: O perfil fitogeográfico e de uso do solo. 4.3 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E FRAGMENTAÇÃO : Análise da espacialização fitofisionômica. 4.4 DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA, GEOMORFOLOGIA E USOS: A análise das unidades da paisagem.
  • 37. C.4 - DINÂMICA FITOGEOGRÁFICA E UNIDADES DE PAISAGEM NO RVSMJ
  • 38.
  • 39. Confira o estudo completo no link: https://bdtd.ufs.br/handle/tede/2231
  • 40. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE MATA DO JUNCO (CAPELA - SE). Heloísa Thaís Rodrigues de Souza Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA / UFS Judson Augusto Oliveira Malta Mestrando em Geografia/NPGEO – UFS Prof ª Dr ª. Rosemeri Melo e Souza Pós-doutora em Biogeografia (GPEM/UQ/Austrália)
  • 41. 41 RESULTADOS - ZONEAMENTO • O Zoneamento Geoambiental do RVSMJ (Capela / SE), constitui uma ferramenta importante para o planejamento Territorial e Gestão ambiental da UC. • Através do zoneamento, podemos definir e estabelecer as formas de uso e proteção do RVSMJ, compreendendo uma das etapas do Plano de Manejo, que gerencia a Unidade.
  • 42.
  • 43. CONSIDERAÇÕES FINAIS: •O espaço territorial protegido do RVSMJ sofreu intensa ação antrópica contendo fragmentos que receberam diversos impactos socioambientais. •Na UC possui fitofisionomias com níveis de regeneração e contextos socioambientais diferentes os quais precisam ser observados no planejamento geoambiental desta Unidade de Conservação.
  • 44. CONSIDERAÇÕES FINAIS: •O Zoneamento Geoambiental do RVSMJ é um estudo que contribui para o processo de elaboração do plano de manejo da UC, onde cada zona precisa de uma determinada ação estratégica para a conservação ambiental desta UC.
  • 45. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: • promover políticas de educação ambiental e sensibilização das comunidades locais • efetivação das políticas públicas e o cumprimento na legislação ambiental • maiores estudos, como a realização de inventários florestais na área e o reflorestamento das áreas degradadas. • implantação de corredores ecológicos • aumento na fiscalização e na formações de brigadas de incêndios. • elaboração e efetivação do plano de manejo
  • 46. Confira o estudo completo no link: https://bdtd.ufs.br/handle/tede/1254 SOUZA, Heloísa Thaís Rodrigues de. Zoneamento geoambiental da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (Capela SE). 2011. 180 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2011.
  • 48. Vegetação em Sergipe  A mata Atlântica é estratificada;  As árvores chegam a 20, 30 ou 35 metros de altura;  Ocorre intenso epifitismo;  Principal característica é o aspecto denso de sua vegetação, tornando a floresta fechada;  Possui árvores com folhas largas (latifoliadas)e perenes (perenifólias);  No extrato superior estão as árvores também mais altas, as que recebem grande parte da luz do sol;  Logo abaixo do dossel, está o extrato arbustivo, do interior da mata, que reúne espécies sob a sombra das árvores mais altas.
  • 49. Serapilheira, cobertura do solo da Mata Atlântica rico em matéria orgânica e nutrientes.
  • 50.
  • 51. Restinga Manguezais Ocupam grandes extensões do litoral, sobre dunas e planícies costeiras. Iniciam-se junto à praia, com gramíneas e vegetação rasteira, e tornam-se gradativamente mais variadas e desenvolvidas à medida que avançam para o interior, podendo também apresentar brejos com densa vegetação aquática. Abrigam cactos e orquídeas. Formação que ocorre ao longo dos estuários, em função da água salobra produzida pelo encontro da água doce dos rios com a do mar. É uma vegetação muito característica, pois tem poucas espécies de árvores, mas abriga uma diversidade de microalgas pelo menos dez vezes maior. Fotos: Miriam Prochnow Fonte: dialogoflorestal.org.br
  • 52.
  • 53.
  • 54.  Área de Proteção Ambiental Litoral Norte  Criada em 2004, possui 473,12 km² (USO),  objetivo geral a promoção do desenvolvimento econômico-social da área, voltada às atividades que protejam e conservem os ecossistemas costeiros.
  • 55.  Reserva Biológica de Santa Izabel  45 Km de praia (INTEGRAL)  Criada, em 1988, com o objetivo de proteger a desova das tartarugas marinhas.  O Projeto Tamar e educação ambiental
  • 56. APA Litoral Sul  Transformada em UC em 1993, Rio Vaza Barris e a e Rio Real, com cerca de 55,5 km de costa e largura variável de 10 a 12 km.  As praias mais habitadas do Estado(Caueira, Saco e Abais). Observam-se também as maiores áreas de restingas arbóreas, manguezais e Mata Atlântica.
  • 57. Floresta Ombrófila Aberta A vegetação é mais aberta, sem a presença de árvores que fechem as copas no alto, ocorre em regiões onde o clima apresenta um período de dois a, no máximo, quatro meses secos, com temperaturas médias entre 24ºC e 25ºC. É encontrada, por exemplo, em Minas Gerais, Espírito Santo e Alagoas. Floresta Estacional Decidual Sua vegetação ocorre em locais com duas estações bem demarcadas: uma chuvosa, seguida de longo período seco. Mais de 50% das árvores perdem as folhas na época de estiagem. Alguns encraves ocorrem no nordeste, nos estados do Piauí e da Bahia. Fonte: dialogoflorestal.org.br
  • 58. Floresta Nacional do Ibura  Em Socorro na BR 101 e rio Cotinguiba, esta UC de 144 hectares foi criada em 2005 (USO)  objetivo de promover espécies florestais nativas com formações de floresta estacional semidecidual nos estágios médio e avançado de regeneração, em associação com manguezal.
  • 59. APA Morro do Urubu  Criada em 95 em Aracaju, limita-se ao Norte com o rio do Sal, trata-se de região onde originalmente predominava a Mata Atlântica e seus ecossistemas associados.  O complexo de vegetação encontra-se hoje bastante comprometido, sobretudo pela invasão, construção e urbanização das favelas na área.  Parque da Cidade e Zoologico (Turismo e EA)
  • 60. Judson A. O. Malta Dr. Fernando Curado (EMBRAPA) Prof.Dra. Rosemeri Melo e Sousa (GEOPLAN/UFS)
  • 61. introdução  A Reserva do Caju abriga uma grande extensão de área verde, remanescente de Mata Atlântica e localiza-se no município de Itaporanga D´ajuda.  O projeto de G.A. Reserva do Caju implementado pela EMBRAPA Tabuleiros Costeiros, visa o desenvolvimento de pesquisas que permitam, além do conhecimento da região, a elaboração de ferramentas pedagógicas para a capacitação em Educação Ambiental das comunidades do entorno.
  • 62. Metodologia P.A.1: Reconhecimento Da Reserva Do Caju P.A.2: SIG Para Estudos Fitofisionômicos P.A.3: Zoneamento de Trilhas Na Reserva Do Caju
  • 63.
  • 64.
  • 65. CONSIDERAÇÕES FINAIS  A relação sociedade-natureza é de fundamental importância na conservação da Mata Atlântica em Sergipe.  No Estado e no Nordeste o avanço do plantio da monocultura da cana de açúcar, carncinicultura, celulose e especulação imobiliária, desencadeiam processos complexos e promovem relações contraditórias entre os interesses de desenvolvimento do modo de produção capitalista e os conflitos socioambientais por parte dos atores sociais.  Mata Atlântica em Sergipe: Conhecer, educar e articular.
  • 66. A mata atlântica de Sergipe está sendo derrubada para: Agricultura Extração de madeira Moradia, construção de cidades Construção de rodovias Industrialização, e consequentemente poluição
  • 67. Pesca predatória em seus rios Turismo desordenado Comércio ilegal de plantas e animais nativos Exportação ilegal de material genético Fragmentação das áreas preservadas A mata atlântica está sendo derrubada para:
  • 68. A configuração dos remanescentes florestais é fruto de um mosaico de funcionalidades atribuídas socialmente, ao longo do processo histórico de (re)apropriação dos sistemas da natureza.
  • 69.  Segundo Silva (2012), a maioria dos espaços territoriais “legalmente protegidos” de Sergipe ainda não dispõem de mecanismos de gestão ambiental, como por exemplo: plano de gestão e de manejo e zoneamento ecológico econômico, evidenciando fragilidade administrativa ao longo de quase 20 anos, cujas UCs encontram-se permeadas de fortes impactos socioambientais.  Os conflitos são os mais variados envolvendo atores sociais e interesses diversos pela apropriação, controle e uso desses territórios.  O Desafio de criar UCs e de realizar gestão ambiental.
  • 70. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Neste processo, no litoral recentemente conectado por pontes ampliou sua capacidade de aportes turísticos e especulação imobiliária.  As catadoras de Mangaba e a RESEX.  Nos Tabuleiros costeiros, a floresta foi pressionada pela sociedade através da ocupação de locais mais baixos e planos, sendo enclausurada nos locais mais ingrimes.
  • 71. CONSIDERAÇÕES FINAIS  A natureza precisa ser retomada como sendo mais que um recurso, ou seja, mais que algo a ser apropriado com uma determinada finalidade. Neste sentido, é crucial entender a natureza de modo mais profundo, não simplesmente como a base de nossa sobrevivência imediatista ou como um objeto a ser explorado para o lucro capitalista.  Faz-se, portanto, necessário resgatar e fortalecer a relação entre o homem e a natureza na compreensão do espaço geográfico, buscando a valorização das identidades locais e a organização social para a compreensão da necessidade de mudança política.
  • 72. PUBLICAÇÕES  Artigos completos publicados em periódicos 1.MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; SOUZA, R. M. e . A CONTRADITÓRIA RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUEZA EM ESPAÇOS TERRITORIAIS PROTEGIDOS - MATA DO JUNCO, CAPELA/SE. Geografia Em Questão, v. 4, p. 126/8-152, 2011.  Trabalhos completos publicados em anais de congressos 1.MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; Melo e Souza, Rosemeri . APLICAÇÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO E MODELO NUMÉRICO DO TERRENO NA ANÁLISE GEOAMBIENTAL DO RVS MATA DO JUNCO SE. In: II Simpósiio de Geografia Contemporânea, 2011, Aracaju. Anais do II SIMGEOCOM, 2011. 2.MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; SOUZA, R. M. e . MODELO NUMÉRICO DE TERRENO E FITOGEOGRAFIA NO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE DA MATA DO JUNCO. In: XXIII Congresso Brasileiro de Cartografia, 2010, Aracaju. Anais do XXIII Congresso Brasileiro de Cartografia, 2010. 3.SOUZA, H. T. R. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e . ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE MATA DO JUNCO (CAPELA- SERGIPE). In: VI Seminário Internacionrial de Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Socioambientalal de Dinâmica Territo, 2011, Salvador. ANAIS DO VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DINAMICA TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL: Desafios Contemporâneos, 2011. v. 1. p. 1-30. 4.SOUZA, H. T. R. ; REZENDE, W. X. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e . Avaliação Geoambiental De Espaços Territoriais Protegidos: O Caso Da Mata Do Junco (Capela-Se).. In: XIII SBGFA - SImpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, VIÇOSA, MG. ANAIS DO XIII SBGFA-2009. VIÇOSA : EDITORA DA UFV, 2009.  Produção cartográfica: 8.
  • 73. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  COLCHESTER, M. Salvaging Nature: Indigenous Peoples And Protected Areas. In: GHIMIRE,K. B.; PIMBERT, M. P(Eds). Social Changes and Conservation. Londres:Earthscan Publications Ltd.,1997, p. 97-130.  DAVENPORT, L. ; RAO, M.. The History Of Protection: Paradoxes Of The Past And Challenges For The Future. In: Terborgh,j.et al.(Eds.). Making Parks Work. Washigton, DC: Island Press, 2002, p. 30-50.  DIEGUES, A.C.S. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1994.  DOROJEANNI,M.J. Political Will For Establishing And Managing Parks. Washigton, DC: Island Press, 2002.  GOMES, H. A Produção do Espaço Geográfico no Capitalismo. Editora Contexto, São Paulo, 1991.  GOMES,L.J.;SANTANA,V.;RIBEIRO.G.T. Unidades de Conservação no Estado de Sergipe. Revista da FAPESE. V.2, N.1, P.101-109, 2006.  IBAMA. Diagnóstico Florestal de Sergipe. Brasília, DF, ITTO, IBAMA, FUNATURE, 1999, 67 p.  LARRERE, R.; NOUGAREDE, O. Des Homes Et Des Forets. Paris:Gallimard,1993.  LIMBERGER, L. Abordagem Sistêmica e Complexidade na Geografia. Geografia – v. 15, n. 2, jul./dez. p. 95- 109, 2006.  MALTA, J. A. O. ; SOUZA, H. T. R. ; SOUZA, R. M. e . A Contraditória Relação Sociedade-Natueza em Espaços Territoriais Protegidos - Mata do Junco, Capela/Se. Geografia Em Questão, v. 4, p. 126/8-152, 2011.  METZGER, J. P. “Estrutura Da Paisagem E Fragmentação: Análise Bibliográfica”. An. Acad. Bras. Ci., V. 71, N. 3, P. 445-462, 1999.  METZGER, J. P.. “O Que É Ecologia de Paisagens?” Biota Neotrópica. Vol. 01, N. 1/2, Issn 1676-0611, Campinas-Sp, 2001.  MORAIS, E. M. B. de. Evolução Epistemológica do Conceito de Natureza. Boletim Goiano de Geografia, 19(2): 75-98, jan./dez., 1999, p. 75-98.  UHLMANN, G. W. Teoria Geral dos Sistemas: do atomismo ao sistemismo - uma abordagem sintética das principais vertentes contemporâneas desta proto-teoria. CISC, São Paulo, 2002. Disponível em: <http://www.cisc.org.br/portal/biblioteca/teoria_sistemas.pdf>. Acesso em 03 julho de 2008.
  • 74. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  OLIVEIRA, M. C. L. ; MELO & SOUZA, R. . O Exercício da Extensão através do Projeto 'Educação Ambiental Comunitária no Entorno da Unidade de Conservação Mata do Junco, Capela, Sergipe'". Revista de Extensão da UFS, v. 1, p. 181-195, 2011.  RAMOS FILHO, E. S.. Questão Agrária Atual: Sergipe Como Referência Para Um Estudo Confrontativo Das Políticas De Reforma Agrária E Reforma Agrária De Mercado (2003 – 2006). Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente/SP, 2008.  SANTOS, M. J. S.. Mata do Junco (Capela-SE): Identidade Territorial e Gestão de Conflitos Ambientais. Dissertação de Mestrado, RPODEMA/UFS, São Cristóvão/SE, 2007.  SIQUEIRA, E. R.; RIBEIRO, F. E. Mata Atlântica de Sergipe. Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2001.  SMITH, N.. Desenvolvimento Desigual: natureza, capital e a produção do espaço.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1984.  SOCIEDADE SEMEAR. Plano Diretor do Município de Capela / SE. Aracaju, SE, 2006.  SOUZA, H. T. R.; MELO E SOUZA, R. Caracterização Fitogeográfica da Mata do Junco (Capela SE).Relatório final de pesquisa PIBIC, 2006.  SOUZA, H. T. R. Zoneamento Geoambiental da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (Capela – SE). Dissertação de mestrado, PRODEMA / UFS, 2011.  SOUZA, H. T. R.; MELO E SOUZA, R. Biomonitoramento através de Indicadores Ambientais Abióticos Mata do Junco (Capela/SE). Relatórios Semestral e Final. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)-CNPq/UFS. 2007.  SOUZA, H. T. R. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e. Avaliação Geoambiental da Mata Do Junco (Capela Sergipe).. In: 18º Encontro de Iniciação Científica e 4º Encontro de Pós-Graduação da UFS, 2008, Aracaju. 18º Encontro de Iniciação Científica e 4º Encontro de Pós-Graduação da UFS, 2008.  SOUZA, H. T. R. ; REZENDE, W. X. ; MALTA, J. A. O. ; SOUZA, R. M. e . Avaliação Geoambiental de Espaços Territoriais Protegidos: O Caso da Mata do Junco (Capela-SE).. In: XIII SBGFA - SImpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, VIÇOSA, MG. ANAIS DO XIII SBGFA-2009. VIÇOSA : EDITORA DA UFV, 2009.