O documento discute a educomunicação como um campo emergente entre a comunicação e educação, e propõe o desenvolvimento de "ecossistemas comunicativos" nas escolas baseados em diálogo. Também destaca a necessidade de profissionais especializados na interface entre comunicação e educação.
1. Profs. Drs.
Ismar de Oliveira Soares
Claudemir Viana
Aluna: Josiane Mendonça
Curso de Especialização Lato Sensu em
Educomunicação: Comunicação, Mídias e Educação
Universidade de São Paulo – CCA/ECA
2. Práxis, conforme a definição de Marx, consiste em
designar as atividades industriais, as relações
sociais, etc. A atividade humana torna-se a
reconciliação da teoria e da práxis. Toda a teoria é
teoria da práxis. Exprime a unidade dialética do
pensar e do ser, sendo ao mesmo tempo saber e
prática, conhecimento e ação. É o termo natural da
teoria, sem o qual esta seria inútil e ilusória. práxis.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-04-22].
3. NCE/USP com apoio da FAPESP (1997-1999):
→ Desenvolvimento de ações entre a Comunicação Social e a
Educação, através de amostragem representativa de programas e
projetos em 12 países da América Latina.
CONCLUSÃO:
1. Em determinadas circunstâncias e sob perspectiva teórico-
metodológicas específicas a inter-relação dos dois campos
afirmam-se como um campo de intervenção social com grande
poder transformador;
2. A figura emergente de um profissional especialmente voltado
para as ações da interface da Comunicação e da Educação.
4. A Educomunicação se define como um novo
campo emergente de práticas que transitam
fronteiras da Comunicação e da Educação. A
perspectiva Educomunicativa permite a construção
de “ecossistemas comunicativos”
As “pessoas em relação” numa escola, num centro
de cultura, ou mesmo no espaço cibernético, se
deparam com modelos de ecossistemas. Passam
então a conviver sob regras que se estabelecem,
conformando um dada cultura comunicativa.
5. O poder público torna a educomunicação em
“política pública”, passando a vigorar em toda
a rede, na área de educomunicação.
Passados oito anos do início da introdução do
conceito em âmbito municipal, uma portaria
contratou os 16 primeiros educomunicadores
encarregados de vivificar o programa em todo
território da Prefeitura.
6. O documento enviado ao MEC pelo NCE propõe
um caminho predominantemente próximo aos
modelos “dialógico-tranformador de KAPLÚN,
“sociopráxico”, de SIERRA, bem como “às ações
no espaços da interface”, de BRAGA &
CALAZANS.
O eixo principal da proposta está centrado de
“ecossistemas comunicativo”, pelo qual a
convivência na escola deve superar a tradicional
concepção de verticalidade das relações, adotando
um postura dialógica.
7. A comunicação se apresenta como abordagem
fundamental, num contexto em que a
aprendizagem , a interação social, a
participação na sociedade e, portanto, a
formação para a cidadania, dependem
essencialmente de capacidades de comunicação
e de diálogo bem desenvolvidos pelas pessoas.
8. Todo educador e todo comunicador possam, a seu
modo, converte-se num mediador de práticas
educomunicativas. Não se destaca, contudo, a
figura de profissionais especificamente
preparados, em condições de oferecer assistência
aos sistemas de comunicação e de educação.
O país e seus 52 milhões de crianças e adolescentes em
idade escolar não podem esperar até que o sistema de
ensino decida assumir suas responsabilidades na
preparação deste novo profissional.