3. Idade Média
• político: Absolutismo
• econômico: Mercantilis-
Feudalismo
Idade
Moderna
Capitalismo
mo ou Capitalismo Comercial
• cultural: Renascimento
Cultural e Científico
• religioso: Reforma
Protestante ou Reforma
Religiosa
Idade
Contemporânea
4. Idade Média
• político: Absolutismo
• econômico: Mercantilis-
Feudalismo
Idade
Moderna
Capitalismo
mo ou Capitalismo Comercial
• cultural: Renascimento
Cultural e Científico
• religioso: Reforma
Protestante ou Reforma
Religiosa
Idade
Contemporânea
5. Idade Média
• político: Absolutismo
• econômico: Mercantilis-
Feudalismo
Idade
Moderna
Capitalismo
mo ou Capitalismo Comercial
• cultural: Renascimento
Cultural e Científico
• religioso: Reforma
Protestante ou Reforma
Religiosa
Idade
Contemporânea
6. Idade Média
• político: Absolutismo
• econômico: Mercantilis-
Feudalismo
Idade
Moderna
Capitalismo
mo ou Capitalismo Comercial
• cultural: Renascimento
Cultural e Científico
• religioso: Reforma
Protestante ou Reforma
Religiosa
Idade
Contemporânea
7. Idade Média
• político: Absolutismo
Feudalismo
• econômico: Mercantilis-
mo ou Capitalismo Comercial
Idade
• cultural: Renascimento
As revoluções Inglesas do
Moderna
Cultural e Científico
século XVII.
Capitalismo
• religioso: Reforma
A Revolução Industrial.
Protestante ou Reforma
A Independência dos EUA.
Religiosa
Idade
A Revolução Francesa.
Contemporânea
9. Conceito de Revolução:
Série de acontecimentos econômicos, políticos e
culturais, na maioria das vezes impulsionados por
insurreições armadas, e dirigidos, numa primeira
etapa, no sentido da destruição de regimes sociais
historicamente condenados e, por isso, injustos.
Em suas fases ulteriores (seguintes), as
revoluções visam à implantação de uma nova ordem
de coisas, para retomar a marcha do progresso
material e espiritual, comprometido e interrompido
pela estagnação do sistema social derrubado.
10. Conceito de Revolução: (cont.)
O conceito de revolução nada tem em comum com
os conceitos de rebelião, golpe de Estado, sublevação e
guerra civil.
Ao contrário dessas últimas formas violentas de
manifestação política, que procuram promover a simples
substituição de grupos dominantes por outros, a
revolução tem como objetivo final alterar radicalmente o
conteúdo do poder político, o que se efetua mediante a
destruição de relações sociais caducas.
11. Conceito de Revolução: (cont.)
Embora as diversas revoluções ocorridas na História
apresentem características próprias, é possível distinguir
certas semelhanças que permitem estudá-las em conjunto.
Em primeiro lugar, a eclosão do movimento é sempre
precedida de uma fase marcada pela propagação das ideias
revolucionárias, que expressam o descontentamento popular
em relação ao regime social vigente.
Segue-se, então, a luta armada, através da qual as
forças revolucionárias, depois de esmagar as classes
dominantes, instalam-se no poder.
A última fase – a da consolidação das conquistas
revolucionárias – caracteriza-se pela concretização das
medidas de transformação política e econômica, exigidas pelas
classes que compõem o novo poder.
13. Introdução à Revolução Francesa:
No final do século XVIII, diversos setores da sociedade
francesa se uniram para por fim ao Absolutismo.
A burguesia liderou o movimento, pois queria expandir
seus negócios, mas os resquícios do sistema feudal atrapalhavam
seus planos.
As massas populares, estimuladas pelos ideais iluministas
de liberdade, igualdade e fraternidade, também aderiram ao
movimento.
O movimento radicalizou-se, originando uma verdadeira
revolução. No final, tudo ficou com a cara da burguesia.
A Revolução Francesa é considerada o marco inicial da
História Contemporânea. Ela inspirou movimentos de libertação
em diversas partes do mundo e abriu caminho para a expansão
definitiva do Capitalismo.
14. A França nas vésperas da Revolução:
Grave Crise econômica, causada por:
Economia predominantemente agrária e ainda
mantinha estruturas feudais;
Problemas climáticos, provocando péssimas colheitas
e desabastecimento alimentício;
Déficit crônico causado pelos enormes gastos públicos;
Despesas com guerras (dos Sete Anos e da
Independência dos EUA);
Crise da indústria, que não conseguia competir com a
indústria inglesa;
Miséria, fome e desesperança.
15. A França nas vésperas da Revolução: (cont.)
Sociedade
Estamental e de Privilégios
16. OS ESTADOS GERAIS
A França ainda era
um país agrário:
de uma população de
25 milhões, 20 milhões
viviam no campo.
1º
ESTADO
CLERO
2º ESTADO
NOBREZA
3º ESTADO
COMPOSTO PELA ALTA, MÉDIA E
BAIXA BURGUESIA,
SANS-CULOTTES E CAMPONESES.
O 1º e 2º Estado
representavam
apenas 3% da
População
O 3º Estado
representava
97 % da
população
17. A França nas vésperas da Revolução: (cont.)
A Sociedade:
Primeiro Estado:
Clero.
Alto Clero: bispos, abades e cônegos, vindos de
famílias da nobreza. A riqueza econômica do
alto clero tinha como base o recebimento do
dízimo e a propriedade imobiliária da terra.
Baixo Clero: padres e vigários economicamente
pobres, que formavam uma plebe eclesiástica.
18. A França nas vésperas da Revolução: (cont.)
A Sociedade:
Segundo Estado:
Nobreza.
Nobreza Cortesã: vivia no palácio do rei,
recebendo pensões da monarquia;
Nobreza Provincial: vivia nos campos, às custas
dos rendimentos feudais recebidos de suas terras;
Nobreza de Toga: formada por burgueses que
compravam títulos nobiliárquicos e cargos
políticos de prestígio.
19. A França nas vésperas da Revolução: (cont.)
A Sociedade:
Terceiro Estado:
Burguesia e Trabalhadores.
Grande Burguesia: banqueiros, poderosos empresários e
comerciantes;
Média Burguesia: profissionais liberais, como médicos,
advogados, professores e médios comerciantes;
Pequena Burguesia: pequenos comerciantes e pelos
sans-culottes, camada social urbana (artesãos, aprendizes
de ofícios, assalariados e desempregados marginalizados);
Camponeses: servos ainda presos às obrigações feudais
e por trabalhadores livres rurais.
24. A votação na Assembleia:
1º Estado
2º Estado
3º Estado
Voto por estado,
o 3º estado
nunca vence.
Assim estava
determinado
Voto por
indivíduo. A
maioria dos
votos vence!
Exigência do 3º
Estado
25. A votação na Assembleia:
1º Estado
2º Estado
3º Estado
O rei não aceitou
por estado,
a proposta do 3º Estado. Votoestado
o 3º
nunca
Membros do 3º Estado e alguns do vence.
2º e 1º, declararam-se em Assim estava
determinado
Assembleia
Voto por
Nacional Constituinte,
indivíduo. A
em Julho/1789.
maioria dos
votos vence!
Exigência do 3º
Estado
27. A Liberdade Guiando o Povo
(em francês: La Liberté Guidant le Peuple)
é uma pintura de Eugène Delacroix em
comemoração à Revolução de Julho de
1830, com a queda de Carlos X.
Uma mulher representando a Liberdade,
guia o povo por cima dos corpos dos
derrotados, levando a bandeira tricolor
da Revolução francesa em uma mão
e brandindo um mosquete
com baioneta na outra.
28. O Processo Revolucionário:
As Etapas da Revolução:
Período da Assembleia Nacional
Constituinte ou do Grande Medo.
Período da Convenção Nacional:
Girondinos.
Período da Convenção Nacional:
Jacobinos – O Terror.
Período do Diretório.
29. Período da Assembleia Nacional Constituinte ou do Grande Medo.
9/7/1789 - É proclamada a Assembleia
Nacional Constituinte.
14/7/1789 - O povo parisiense toma de
assalto a fortaleza-prisão da Bastilha. É o
início do Grande Medo.
4/8/1789 - A Assembleia abole os direitos
feudais.
26/8/1789 - A Assembleia aprova a
Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão
que estabelece a igualdade de
todos perante a lei e o direito à liberdade
individual.
30. Período da Assembleia Nacional Constituinte ou do Grande Medo.
12/7/1790 - Pela Constituição Civil do Clero
os membros da Igreja passam a ser
funcionários civis do Estado, dividindo-se em
Juramentados e Refratários.
20/6/1791 - Luís XVI tenta fugir do país.
Preso em Varennes, no dia seguinte, é levado
de volta a Paris e mantido sob vigilância.
Agosto-1791 - Áustria e Prússia, através do
Tratado de Pillnitz, ameaçam invadir a França
para restabelecer o absolutismo. Crescem as
forças contrarrevolucionárias no exterior.
33. Período da Assembleia Nacional Constituinte ou do Grande Medo.
3/9/1791 - É votada a Primeira Constituição
Francesa.
30/9/1791 - Dissolve-se a Assembleia
Constituinte.
1/10/1791 - É eleita a Assembleia Legislativa,
com maioria dos membros da alta burguesia:
os feuillants, favoráveis à manutenção da
monarquia constitucional, e os girondinos.
A minoria é formada pelos jacobinos,
representantes da pequena e média
burguesia, e das camadas mais populares.
34. Jacobinos:
representavam a
baixa burguesia e
defendiam uma maior
participação popular
no governo.
Liderados por
Robespierre e SaintJust, os jacobinos
eram radicais e
defendiam também
profundas mudanças
na sociedade que
beneficiassem os
mais pobres. Os
jacobinos eram o
grupo político mais
radical da Convenção.
E
D
S
I
Q
U
E
R
D
A
X
R
E
I
T
A
Girondinos:
representavam a alta
burguesia e
queriam
evitar uma
participação
maior dos
trabalhadores urbanos
e rurais na
política.
35. Agosto-1792 – Luís XVI, forçado pela burguesia,
declara guerra à Áustria e à Prússia.
Agosto-1792 – O povo parisiense ocupa o
palácio das Tulherias e aprisiona o rei e a família
real. Forma-se a Comuna Insurrecional de Paris.
Setembro-1792 – O povo parisiense, liderado
por Robespierre, Danton, Marat e Saint Just,
massacra nobres e padres refratários nas
prisões: o MASSACRE DE SETEMBRO.
20/9/1792 – Tropas francesas derrotam os
prussianos e austríacos na Batalha de Walmy.
36. Período da Convenção Nacional: Girondinos.
21/9/1792 – A
Assembleia Legislativa é
substituída pela
Convenção Nacional,
eleita pelo sufrágio
universal masculino.
22/9/1792 – A
República é proclamada.
21/1/1793 – Acusado de
traição, Luís XVI é
guilhotinado.
Execução do rei
Luís XVI
aprovada pela
Convenção em
21 de janeiro
de 1793.
38. Período da Convenção Nacional: Jacobinos – O Terror.
Março-1793 – Eclode a Revolta de Vendeia,
rebelião camponesa. Forma-se a Primeira
Coligação contra a França.
31/5-2/6/1793 – Os jacobinos cercam a
Convenção e prendem os deputados
girondinos e pântanos, e assumem o controle
da Revolução.
16/10/1793 – Maria Antonieta é guilhotinada.
40. Período da Convenção Nacional: Jacobinos – O Terror.
Abril-1793 – Criados o Comitê de Salvação
Nacional, o Comitê de Salvação Pública e o
Tribunal Revolucionário.
24/6/1793 – Promulgada a Constituição do
Ano I.
13/7/1793 – Marat é assassinado pela
girondina Charlotte Corday.
Setembro-1793 – Instala-se a Era do Terror.
Dezembro-1793 – Começa a luta no interior do
grupo revolucionário:
Herbertista X Indulgentes.
41. Período da Convenção Nacional: Jacobinos – O Terror.
1793 – Com a vitória dos
Herbertistas, Robespierre
assume o poder.
1794 – Grupos conservadores assumem o poder
através do Golpe do “Golpe
do 9 Termidor”.
1794 – Período conhecido
como Reação Termidoriana:
a alta burguesia volta ao
poder.
42. Período do Diretório.
1795 – Inicia-se o Diretório. O poder
Executivo passa a ser exercido por 5
diretores. O Legislativo é confiado a duas
Câmaras: o Conselho dos Anciãos e o
Conselho dos Quinhentos.
1796 – É iniciada a Campanha da Itália,
comandada pelo general Napoleão
Bonaparte.
1796 – É descoberta a Conjura dos Iguais,
movimento popular liderado por Graco
Babeuf.
43. Período do Diretório.
1798 – Napoleão inicia a campanha do Egito,
contra a Inglaterra;
1799 – Forma-se a Segunda Coligação contra
a França;
1799 – depois de retornar do Egito Napoleão
derruba o Diretório através do Golpe do 18
Brumário. Começa a ERA NAPOLEÔNICA.
54. 1787: Revolta dos Notáveis
1789: Revolta do Terceiro Estado; 14 de julho: Tomada da Bastilha;
26 de agosto: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
1790: Confisco dos bens do Clero.
1791: Constituição que estabeleceu a Monarquia Constitucional.
1791: Tentativa de fuga e prisão do rei Luís XVI.
1792: Invasão da França pela Áustria e Prússia.
1793: Oficialização da República e morte do Rei Luís XVI; 2ª
Constituição.
1793: Terror contra os inimigos da revolução.
1794: Deposição de Robespierre.
1795: Regime do Diretório — 3ª Constituição.
1799: Golpe do 18 de Brumário (9 de novembro) de Napoleão.
57. Fraqueza e ambigüidades do Diretório fazem com que a
burguesia se apóie cada vez mais no exército para dispersar a
oposição, a contra-revolução e o radicalismo popular.
Invasões estrangeiras de 1799 demonstram
fraqueza do Diretório e abrem caminho
para o golpe de 18 de Brumário
(9/11/1799):
Napoleão Bonaparte torna-se o 1º. Cônsul,
dissolvendo o Diretório e o Conselho
dos Quinhentos.
59. Invasões estrangeiras de
1799 demonstram
fraqueza do Diretório e
abrem caminho para o
golpe de 18 de Brumário
(9/11/1799): Napoleão
torna-se o 1o Cônsul,
dissolvendo o Diretório e
o Conselho dos 500.
Napoleão Bonaparte surge
como símbolo da
reconciliação e unidade
nacional.
Cônsul vitalício em 1802
Imperador em 1804
60. “O Consulado põe fim às oscilações e estabiliza
as instituições. Bonaparte faz uma triagem nas
experiências da Revolução, adota o que
considera viável, restabelece por vezes o que
lhe parece deveria ser restaurado, faz uma
amálgama disso tudo e lança as bases da
administração moderna. O capítulo
administrativo da reforma consular é um de
seus aspectos mais duradouros (...). Diz-se que
Bonaparte deu à França sua constituição
administrativa. Se as constituições políticas
do Consulado e do Império não sobreviveram
à Napoleão, a constituição administrativa foi
conservada por todos os regimes posteriores.”
(Rémond, 1986, p. 135)
Administração
centralizada e
hierarquizada
Funcionários
públicos
Liceus
Código
Civil de
1804
61. AS
GUERRAS
1792 a 1815: guerra quase ininterrupta na Europa
“natureza binária” das guerras desse período:
entre
entre
Estados-poderes
sistemas sociais
diferentes
guerras de conquista
expansão da Revolução
62. 1793-1794: franceses preservaram a Revolução.
1794-1795: ocupação dos
Países Baixos, Renânia, partes
da Espanha, Suiça, Savóia.
1796: campanha italiana de
Napoleão Bonaparte.
1797-1799: recuos e novas
ofensivas.
1801-1802: imposição da paz
aos aliados: continentais e
Inglaterra.
1805: Áustria derrotada na
batalha de Austerlitz.
64. Batalha de Trafalgar, outubro 1805: derrota para Inglaterra na guerra naval.
Franceses admitem impossibilidade de invadir ilhas britânicas.
66. 1806: Prússia derrotada e desmembrada
Bloqueio Continental (Sistema Continental):
derrotar Inglaterra por meio da pressão econômica.
67. 1807: Tratado de Tilsit com Rússia (derrotada mas não
destruída como potência militar); hegemonia francesa
na Europa continental, exceto Escandinávia e Bálcãs
turcos.
1808: invasão da península Ibérica; revolta espanhola
abre campo de operações para ingleses.
69. O Império se
consolida em 1810 e
em 1812 adquire sua
máxima expansão
territorial.
Desde 1807 as
contínuas anexações
territoriais fazem com
que a hegemonia
francesa na Europa se
estruture na forma de
estados familiares,
vassalos e aliados.
Governado por
Napoleão
Irmão de Napoleão ou enteado
Cunhado de Napoleão, sobrinho ou sogro do enteado
Estado satélite napoleônico
71. Pitt e Napoleão fatiando o mundo: enquanto Napoleão toma a Europa,
Pitt (a Inglaterra) separa a maior fatia, o oceano.
73. 1812: a campanha russa de Napoleão Bonaparte
Dificuldades de imposição do Bloqueio
Continental minaram estabilidade alcançada com
Tratado de Tilsit e levaram ao rompimento com
Rússia.
Guerra com Rússia: invasão e retirada (Czar não
capitulou e perspectiva era guerra interminável).
Napoleão derrotado menos pelo inverno que pelo
seu fracasso em manter suprimento adequado ao
exército. A retirada de Moscou destruiu o exército.
75. O declínio começa em 1812
Fracasso da campanha da Rússia estimula onda de resistências ao
domínio napoleônico em todas as regiões ocupadas entre 1813 e
1814.
Aliança entre Rússia, Prússia e Áustria consegue derrubar
sistema napoleônico nas regiões da Alemanha, Holanda e norte
da Itália.
Portugal e Espanha, invadidos em 1808, mantiveram resistência
constante à ocupação francesa com apoio inglês. A partir de 1812,
ofensivas hispano-inglesas conseguem liberar progressivamente
o território ibérico, com a expulsão definitiva dos franceses em
meados de 1813.
Coalizão final anti-francesa: velhos inimigos e vítimas + todos os
que estavam ansiosos por estar do lado vencedor.
79. 31 de março de 1814: os aliados (Rússia, Prússia e Áustria) entram em Paris
6 de abril de 1814: Paris ocupada, renúncia do imperador; forma-se um governo
provisório.
Junho de 1815: Waterloo
83. Efeitos das décadas de guerra:
1- Conforme Hobsbawm (1982), as fronteiras políticas da Europa
foram redesenhadas várias vezes, mas algumas mudanças
sobreviveram à derrota de Napoleão:
a) Racionalização do mapa político europeu, especialmente na
Alemanha e Itália:
- implantação do Estado Moderno em termos de geografia política
(territórios contínuos);
- fim do Sacro Império; fim das cidades-Estado e cidades livres.
b) Fora da Europa: expansão do império britânico; movimentos de
libertação colonial na América espanhola e portuguesa.
2- Mudanças institucionais introduzidas direta ou indiretamente pela
conquista francesa.
3- Profunda transformação na atmosfera política européia.
84. Governo dos Cem Dias (março/junho de 1815):
- Luís XVIII (irmão de Luís XVI) assume o governo da
França.
- Napoleão foge da ilha de Elba e reassume o poder
(com ajuda até das tropas que foram enviadas para
prendê-lo).
- Luís XVIII foge.
- Com o retorno do ex-imperador, os países aliados
derrotaram em definitivo os franceses na Batalha de
Waterloo. Aprisionado, Napoleão foi mandado para
Santa Helena, uma ilha minúscula no Atlântico onde
ficou até a morte, em 1821.
92. "Sabia-se agora que a revolução num só país
podia ser um fenômeno europeu, que suas
doutrinas podiam atravessar as fronteiras e, o que
era pior, que seus exércitos podiam fazer explodir
os sistemas políticos de um continente. Sabia-se
agora que a revolução social era possível, que as
nações existiam independentemente dos Estados,
os povos independentemente de seus
governantes, e até mesmo que os pobres existiam
independentemente das classes governantes."
(Hobsbawm, 1982, p. 109)