SlideShare a Scribd company logo
1 of 18
Aliane Coelho
Jéssica Rodrigues
João Marcos
Larissa Mendes
Natália Virgínia
Universidade Federal do Pará
Instituto de Ciências Biológicas
Faculdade de Biomedicina
Módulo: Hereditariedade & Evolução I
Orientadora: Isabel Cabral
Belém
2013
Leucemia Mielóide Crônica
LEUCEMIA
 Conjunto de neoplasias que atingem os
glóbulos brancos
 Acúmulo de células anormais na medula óssea
Natália Virgínia
LEUCEMIA LINFÓIDE
CLASSIFICAÇÃO
AGUDA
• Proliferação
desordenada de
linfócitos imaturos
(linfoblastos)
• Progressividade e
urgência no
tratamento
CRÔNICA
• Proliferação
desordenada dos
linfócitos. Afeta
linfócitos B
• Aumento do risco
de infecções
Natália Virgínia
LEUCEMIA MIELÓIDE
CLASSIFICAÇÃO
• Proliferação desordenada
dos Blastos
• Decréscimo na contagem
de glóbulos vermelhos,
plaquetas e leucócitos
• Fadiga, falta de ar,
hemorragia e aumento do
risco de infecção
CRÔNICA
• Proliferação desordenada de
células tronco hematopoiética
• Fases: Crônica, acelerada e
blástica
• Presença do Cromossomo
Philadelphia
• Gene BCR-ABL
AGUDA
Natália Virgínia
 Representa 15% das leucemias;
 Prevalência de 12,5/100.000 habitantes;
 Incidência (novos casos) no Brasil: 1/100.000 habitantes
por ano; Belém: 1,8/100.000;
 Idade média ao diagnóstico no Brasil: 50 a 60 anos; Em
Belém: A partir dos 30 anos;
 O sexo masculino apresenta leve predominância
Larissa Mendes
Epidemiologia da Leucemia
Mielóide Crônica (LMC)
O Cromossomo Philadelphia (Ph)
• Descrito por Janet Rowley em
1960, na Philadelphia.
• Cromossomo 22 curto,
resultante da translocação
recíproca t(9:22) (q34;q11) entre c-
ABL e BCR
• Marcador característico da LMC
• Presente em 95% dos pacientes
com LMC
• Identificado por análises
citogenéticas
Larissa Mendes
O Cromossomo Ph
(1) Cariótipo 46 XY, t(9;22) (q34;q11) de um paciente com LMC Ph(+); (2)
Cromossomo derivado 9 (seta); (3) O cromossomo Ph (seta).
Larissa Mendes
O gene ABL
• O proto-oncogene ABL, também
conhecido como Abelson (homólogo de
Abelson Murine Leukemia Virus)
• Localizado no braço longo do
cromossomo 9
• Atividades relacionadas
* Tirosino quinase
* Controle do ciclo celular
* Remodelamento do citoesqueleto
Aliane Coelho
O gene BCR
• Do inglês, Break Point Cluster Region
• Localizado no braço longo do
cromossomo 22, região pericentromérica
22q11
• Funções relacionadas com a sinalização
intracelular, sendo conhecida como um
dos principais sinalizadores em
organismos eucariontes.
Aliane Coelho
Aliane Coelho
O gene quimérico BRC-ABL
 Fusão 3’ ABL no cromossomo 9 com
5’ BCR no cromossomo 22
 Transcreve um mRNA com atividade
tirosino quinase potencializada e
desregulada
 O tamanho pode variar de 190 a 230
Kd
Jéssica Rodrigues
Proteína BCR-ABL
Jéssica Rodrigues
Vias de sinalização
 As principais vias ativadas pelo BCR-ABL são:
PI3-K/AKT, NF-KB e STAT.
 Essas vias interferem em processos celulares
fundamentais como:
- Proliferação;
- Sobrevivência;
- Diferenciação;
- Reparo de DNA;
- Adesão;
- Circulação de células hematopoéticas.
Jéssica Rodrigues
Diagnóstico
 Hematológico
* Leucocitose
* Aumento das plaquetas
* Intensa hiperplasia granulócita (medula óssea)
 Citogenético
* Análise cariotípica em cultura de células (medula óssea).
* Extremamente específico
* Apesar da especificidade, tem baixa sensibilidade (1:100)
 Molecular
* Baseia-se no uso da RT-PCR com alta sensibilidade
* Detecção entre 106 células normais.
João Marcos
Tratamento
 Agentes citostáticos (Hidroxiuréia)
 Interferon-α
 Transplante de medula óssea (TMO)
 Mesilato de Imatinib (Gleevec)
João Marcos
Tratamento com Gleevec
João Marcos
Considerações Finais
 A identificação do cromossomo Ph não é suficiente para
diagnosticar a LMC.
 É preciso fazer um estudo molecular para descobrir o tipo de
rearranjo do portador.
 Dependendo do rearranjo, pode-se tentar o tratamento com
Gleevec.
Referências Bibliográficas
SCERNI, Ana Carolina Costa. Monitoramento com PCR quantitativo
para BCR-ABL de pacientes portadores de Leucemia Mielóide
Crônica em tratamento com Mesilato de Imatinib. Dissertação. 2006.
SANTOS, Cíntia Cichowski. Tratamento da Leucemia Mielóide
Crônica com Mesilato de Imatinibe no Hospital de Clínicas de Porto
Alegre. Dissertação. 2007.
INCA, Condutas do. Leucemia mielóide crônica. Artigo. 2003

More Related Content

What's hot (20)

Anemia Falciforme
Anemia FalciformeAnemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
 
Leucemia Mieloblastica Aguda
Leucemia Mieloblastica Aguda Leucemia Mieloblastica Aguda
Leucemia Mieloblastica Aguda
 
Síndrome nefrotica
Síndrome nefroticaSíndrome nefrotica
Síndrome nefrotica
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronicaAlterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
 
Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
 
Leucemias agudas
Leucemias agudasLeucemias agudas
Leucemias agudas
 
Leucemia pronto ppt
Leucemia pronto pptLeucemia pronto ppt
Leucemia pronto ppt
 
CIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICACIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICA
 
Interpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaInterpretação do hemograma
Interpretação do hemograma
 
Anemia 20
Anemia 20Anemia 20
Anemia 20
 
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
3  Anemias Carenciais Megaloblásticas3  Anemias Carenciais Megaloblásticas
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
 
Disturbios da coagulação
Disturbios da coagulaçãoDisturbios da coagulação
Disturbios da coagulação
 
Anemia e sindrome nefrótica
Anemia e sindrome nefróticaAnemia e sindrome nefrótica
Anemia e sindrome nefrótica
 
Talassemia Alfa
Talassemia AlfaTalassemia Alfa
Talassemia Alfa
 
Hematopoiese
HematopoieseHematopoiese
Hematopoiese
 
Alterações eritrocitárias
Alterações eritrocitáriasAlterações eritrocitárias
Alterações eritrocitárias
 
Leucemia slide
Leucemia   slideLeucemia   slide
Leucemia slide
 
Anemia Megaloblástica
Anemia MegaloblásticaAnemia Megaloblástica
Anemia Megaloblástica
 

Similar to LMC Cromossomo Ph e gene BCR-ABL

Imunodeficiência Comum Variável
Imunodeficiência Comum VariávelImunodeficiência Comum Variável
Imunodeficiência Comum VariávelAnnie Oliveira
 
Hematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdf
Hematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdfHematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdf
Hematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdfMariaAparecida103394
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãORodrigo Biondi
 
Lidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesaLidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesaLidiano Oliveira
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Safia Naser
 
Paciente oncológico
Paciente oncológicoPaciente oncológico
Paciente oncológicoIapes Ensino
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares Karen Costa
 
LMA slides com caso clínico e explicação
LMA slides com caso clínico e explicaçãoLMA slides com caso clínico e explicação
LMA slides com caso clínico e explicaçãobeautteclinic
 
Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...
Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...
Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...Dr Jônatas Catunda
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da OncologiaCarlos Frederico Pinto
 
As Bases genéticas do Câncer
As Bases genéticas do CâncerAs Bases genéticas do Câncer
As Bases genéticas do CâncerAmanda Gerardel
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emcCláudia Sofia
 

Similar to LMC Cromossomo Ph e gene BCR-ABL (20)

Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Imunodeficiência Comum Variável
Imunodeficiência Comum VariávelImunodeficiência Comum Variável
Imunodeficiência Comum Variável
 
Hematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdf
Hematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdfHematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdf
Hematologia_clinica_e_laboratorial_dos_leucocitos_III.pdf
 
Câncer colorretal.pptx
Câncer colorretal.pptxCâncer colorretal.pptx
Câncer colorretal.pptx
 
Genética dos tumores
Genética dos tumoresGenética dos tumores
Genética dos tumores
 
estudo dirigido brmatologia
estudo dirigido brmatologiaestudo dirigido brmatologia
estudo dirigido brmatologia
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
 
Mieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinicoMieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinico
 
NeoplasiaS.pdf
NeoplasiaS.pdfNeoplasiaS.pdf
NeoplasiaS.pdf
 
Lidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesaLidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesa
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Paciente oncológico
Paciente oncológicoPaciente oncológico
Paciente oncológico
 
Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
 
Aula oncologia ii
Aula oncologia iiAula oncologia ii
Aula oncologia ii
 
LMA slides com caso clínico e explicação
LMA slides com caso clínico e explicaçãoLMA slides com caso clínico e explicação
LMA slides com caso clínico e explicação
 
02 linfomas
02 linfomas02 linfomas
02 linfomas
 
Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...
Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...
Carcinogênese e marcadores tumorais em cirurgia de cabeça e pescoço - Dr J...
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
 
As Bases genéticas do Câncer
As Bases genéticas do CâncerAs Bases genéticas do Câncer
As Bases genéticas do Câncer
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emc
 

More from João Marcos

Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoJoão Marcos
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)João Marcos
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...João Marcos
 
A interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoários
A interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoáriosA interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoários
A interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoáriosJoão Marcos
 

More from João Marcos (6)

Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
A interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoários
A interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoáriosA interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoários
A interação de patógenos com a célula hospedeira: bactérias e protozoários
 
Serotonina
SerotoninaSerotonina
Serotonina
 
Hemoglobinopatias
HemoglobinopatiasHemoglobinopatias
Hemoglobinopatias
 

Recently uploaded

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 

Recently uploaded (7)

Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 

LMC Cromossomo Ph e gene BCR-ABL

  • 1. Aliane Coelho Jéssica Rodrigues João Marcos Larissa Mendes Natália Virgínia Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Biológicas Faculdade de Biomedicina Módulo: Hereditariedade & Evolução I Orientadora: Isabel Cabral Belém 2013 Leucemia Mielóide Crônica
  • 2. LEUCEMIA  Conjunto de neoplasias que atingem os glóbulos brancos  Acúmulo de células anormais na medula óssea Natália Virgínia
  • 3. LEUCEMIA LINFÓIDE CLASSIFICAÇÃO AGUDA • Proliferação desordenada de linfócitos imaturos (linfoblastos) • Progressividade e urgência no tratamento CRÔNICA • Proliferação desordenada dos linfócitos. Afeta linfócitos B • Aumento do risco de infecções Natália Virgínia
  • 4. LEUCEMIA MIELÓIDE CLASSIFICAÇÃO • Proliferação desordenada dos Blastos • Decréscimo na contagem de glóbulos vermelhos, plaquetas e leucócitos • Fadiga, falta de ar, hemorragia e aumento do risco de infecção CRÔNICA • Proliferação desordenada de células tronco hematopoiética • Fases: Crônica, acelerada e blástica • Presença do Cromossomo Philadelphia • Gene BCR-ABL AGUDA Natália Virgínia
  • 5.  Representa 15% das leucemias;  Prevalência de 12,5/100.000 habitantes;  Incidência (novos casos) no Brasil: 1/100.000 habitantes por ano; Belém: 1,8/100.000;  Idade média ao diagnóstico no Brasil: 50 a 60 anos; Em Belém: A partir dos 30 anos;  O sexo masculino apresenta leve predominância Larissa Mendes Epidemiologia da Leucemia Mielóide Crônica (LMC)
  • 6. O Cromossomo Philadelphia (Ph) • Descrito por Janet Rowley em 1960, na Philadelphia. • Cromossomo 22 curto, resultante da translocação recíproca t(9:22) (q34;q11) entre c- ABL e BCR • Marcador característico da LMC • Presente em 95% dos pacientes com LMC • Identificado por análises citogenéticas Larissa Mendes
  • 7. O Cromossomo Ph (1) Cariótipo 46 XY, t(9;22) (q34;q11) de um paciente com LMC Ph(+); (2) Cromossomo derivado 9 (seta); (3) O cromossomo Ph (seta). Larissa Mendes
  • 8. O gene ABL • O proto-oncogene ABL, também conhecido como Abelson (homólogo de Abelson Murine Leukemia Virus) • Localizado no braço longo do cromossomo 9 • Atividades relacionadas * Tirosino quinase * Controle do ciclo celular * Remodelamento do citoesqueleto Aliane Coelho
  • 9. O gene BCR • Do inglês, Break Point Cluster Region • Localizado no braço longo do cromossomo 22, região pericentromérica 22q11 • Funções relacionadas com a sinalização intracelular, sendo conhecida como um dos principais sinalizadores em organismos eucariontes. Aliane Coelho
  • 11. O gene quimérico BRC-ABL  Fusão 3’ ABL no cromossomo 9 com 5’ BCR no cromossomo 22  Transcreve um mRNA com atividade tirosino quinase potencializada e desregulada  O tamanho pode variar de 190 a 230 Kd Jéssica Rodrigues
  • 13. Vias de sinalização  As principais vias ativadas pelo BCR-ABL são: PI3-K/AKT, NF-KB e STAT.  Essas vias interferem em processos celulares fundamentais como: - Proliferação; - Sobrevivência; - Diferenciação; - Reparo de DNA; - Adesão; - Circulação de células hematopoéticas. Jéssica Rodrigues
  • 14. Diagnóstico  Hematológico * Leucocitose * Aumento das plaquetas * Intensa hiperplasia granulócita (medula óssea)  Citogenético * Análise cariotípica em cultura de células (medula óssea). * Extremamente específico * Apesar da especificidade, tem baixa sensibilidade (1:100)  Molecular * Baseia-se no uso da RT-PCR com alta sensibilidade * Detecção entre 106 células normais. João Marcos
  • 15. Tratamento  Agentes citostáticos (Hidroxiuréia)  Interferon-α  Transplante de medula óssea (TMO)  Mesilato de Imatinib (Gleevec) João Marcos
  • 17. Considerações Finais  A identificação do cromossomo Ph não é suficiente para diagnosticar a LMC.  É preciso fazer um estudo molecular para descobrir o tipo de rearranjo do portador.  Dependendo do rearranjo, pode-se tentar o tratamento com Gleevec.
  • 18. Referências Bibliográficas SCERNI, Ana Carolina Costa. Monitoramento com PCR quantitativo para BCR-ABL de pacientes portadores de Leucemia Mielóide Crônica em tratamento com Mesilato de Imatinib. Dissertação. 2006. SANTOS, Cíntia Cichowski. Tratamento da Leucemia Mielóide Crônica com Mesilato de Imatinibe no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dissertação. 2007. INCA, Condutas do. Leucemia mielóide crônica. Artigo. 2003