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1
JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1133
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - quarta-feira, 09 de outubro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: "Vírgula, ponto e ponto-e-vírgula" - Mario Gentil Costa
Bloco 3 - Ir
Bloco 4 - Ir
Bloco 5 - Ir Sergio Quirino Guimarães - Expedição Maçônica "Tríplice Aliança Maçônica "
Bloco 6 - Ir
Bloco 7 - Destaques JB -
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 09 de outubro de 2013, 282º dia do calendário gregoriano. Faltam 834 para acabar o ano.
Dia do Atletismo; Dia do Pastor; Dia Mundial dos Correios e Dia do Alfabeto Coreano.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 1000 - Leif Ericson desembarca na Vinlândia (Grande Ilha Canadense), virando o primeiro
Europeu conhecido a por o pé no Canadá. Seu pai, Erik O Vermelho, desembarcou na Groelândia
em 982.
 1075 - Dmitar Zvonimir é coroado rei da Croácia.
 1238 - O rei de Aragão, Jaime I, conquista Valência e funda o Reino de Valência.
 1446 - O alfabeto Hangul é criado na Coréia.
 1514 - Casamento de Luís XII da França com Maria Tudor.
 1582 - Devido à implantação do calendário gregoriano, este dia não existe neste ano na Itália,
Polônia, Portugal e Espanha.
 1604 - Supernova 1604, a mais recente supernova observada na Via Láctea.
 1793 - Revolução Francesa: Lyon é retomada aos monárquicos por republicanos.
 1799 - Naufrágio do HMS Lutine com a perda de 240 homens e uma carga avaliada em
£1,200,000.
 1812 - Guerra de 1812: No Lago Erie, forças americanas capturam dois navios britânicos; o HMS
Detroit e o HMS Caledonia.
 1820 - Guayaquil declara independência da Espanha
 1831 - Criado o Corpo de Municipais Permanentes, atual Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro
 1888 - Abertura do Monumento a Washington a visitação pública.
 1944 - Segunda Guerra Mundial: Primeiro-ministro britânico Winston Churchill e o premiê da
União Soviética Josef Stalin começam uma conferência de nove dias em Moscou para discutir o
futuro da Europa.
 1962 - Uganda torna-se uma República.
 1967 - Um dia depois de ser capturado, Che Guevara é executado.
 1986 - O musical O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber, estréia no West End londrino.
 1988 - Lucas Moreira Neves toma posse de seu cardinalato
 1989 - Uma agência de notícias oficial da União Soviética relata a aterrissagem de um OVNI em
Voronezh.
 1989 - Em Leipzig, Alemanha Oriental, 70 000 protestantes exigem a legalização de grupos de
oposição e reformas democráticas.
 1991 - Equador entra na lista dos países da Convenção de Berna para proteção dos direitos
autorais.
 2004 - São realizadas eleições no Afeganistão
 2006 - YouTube é comprado pelo Google, no valor de U$1,65 bilhões.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
3
 Dia Mundial dos Correios
 Dia do Pastor
 Dia do Atletismo
 Dia do Analista de Suporte
Portugal
 Feriado Municipal de Machico
Outros Países
 Dia do Hangul - Coréia do Sul, celebra a invenção do Hangul, o alfabeto fonético coreano
 Dia de Leif Ericsson - Estados Unidos, Islândia e Noruega
 Dia de Ação de Graças no Canadá
 Dia da Independência (tornou-se independente da Inglaterra em 1962) - Uganda
Religioso
 Yom Kipur (Judaísmo)
 Dia dos Santos Irmãos Mártires de Turón, mártires e santos
 Dia de Felicitas, deusa da felicidade e da boa sorte - Roma antiga
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1740 Fundação da Loja Aux Trois Globes, célula-mater da futura GL Nacional – Mãe dos Estados
Prussianos
1775 Iniciado James Monroe, quinto presidente americano, na Loja St. John, uma Loja militar.
1846 Edição da Bula Qui Pluribus, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria.
1853 Nasce o Ir José do Patrocínio figura máxima do abolicionismo principalmente através do
seu jornal A Gazeta da Tarde.
1866 Responsável pela indexação da LIVRARIA MAÇÔNICA da GRAND LODGE OF IOWA,
provavelmente a maior do mundo,nasce Charles Clyde Hunt, eminente Maçom americano .
1894 A Loja Andrade, de São Paulo, torna-se a primeira Loja brasileira a publicar seus estatutos, ao
fazê-lo no Diário Oficial daquele Estado.
1985 Ir.‟. Jânio Quadros – Iniciado em 1946, na Loja “Libertas” de São Paulo – SP, e deixou a
Maçonaria antes de receber o grau de Mestre Maçom. – Em 10 de Outubro de 1985,
regularizou-se na Loja “Nova Era Paulista” Nº: 116 – GLMESP. Placet Nº: 13.724
1923 Fundação da Loja Maçônica Estrela do Oeste de minas no. 67 – Oriente de Divinópolis MG.
Obediência: G O M G. Federado à COMAB - Reunião: Segunda-Feira. Rito: Brasileiro.
2000 Fundação da Loja Maçônica Luz e Sabedoria no. 228 – Oriente de São João Del Rei MG.
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
Obediência: G O M G – Federado à COMAB. Reunião: Quarta-Feira – Rito: REAA.
"
Vírgula, Ponto e Ponto-e-Vírgula "
Mario Gentil Costa.
O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
A vírgula só não é menor que o ponto, mas é tão importante quanto. Se
for bem usada, ela é capaz de dar sentido ao texto. Caso contrário, é capaz de
modificá-lo e até de torná-lo ininteligível.
A rigor, sou capaz de reconhecer uma boa redação pelo uso da vírgula, do ponto
e do ponto-e-vírgula. Sei que, para isso, existe gente mais qualificada; gente que
conhece a matéria a fundo e já escreveu a respeito com absoluta autoridade.
Reconheço que não estou nesse nível acadêmico; diria, até, que manejo a pontuação
“por osmose”. De ouvido - como música, talvez -, mas com mínima margem de erro,
considerando a média vigente e habitual.
Todavia, alguns autores estão tratando de desrespeitá-la como supérflua,
desnecessária. Por que isso?
Ultimamente, tenho topado com um verdadeiro despropósito no manuseio
desses sinais, por parte de muita gente “boa”. E pensei na seguinte estratégia, que,
sem dúvida, me justificará perante o leitor. Farei, então, o seguinte:
Vou enfileirar, abaixo, alguns parágrafos aparentemente desconexos, eis que
são da lavra de autores diversos e tratam de assuntos diferentes. Em seguida, farei, de
acordo com meus critérios (e entre parênteses) os reparos que merecem. Ao final,
darei seus nomes famosos e consagrados; o leitor, que é meu alvo, saberá me julgar e,
acima de tudo, compreenderá minha intenção construtiva e minha lisura de propósitos.
Então, vamos lá!
Primeiro autor:
“Pouco depois conheci uma paulista de Ribeirão Preto, moça modesta mas com
boa formação intelectual, devo a ela o estímulo que me fez reiniciar as pesquisas que
2 - OPINIão
" Vírgula, Ponto e Ponto-e-Vírgula" ( Mario Gentil CostaJoão Anatalino )
5
fui acumulando para a defesa de minha tese. Com o tempo, criamos uma rotina, ela
vinha passar os fins de semana comigo, nunca me forçou a assumir a nossa relação,
era carinhosa, afeiçoei-me a ela”.
Como eu escreveria o mesmo trecho:
Pouco depois(,) conheci uma paulista de Ribeirão Preto, moça modesta(,) mas
com boa formação intelectual(.) Devo a ela o estímulo que me fez reiniciar as
pesquisas que fui acumulando para a defesa de minha tese. Com o tempo, criamos
uma rotina(: -) ela vinha passar os fins de semana comigo(;) nunca me forçou a
assumir a nossa relação. Era carinhosa (e) me afeiçoei a ela.
Segundo autor:
“Isso me revelou, além do mais, uma condição dos adultos que haveria de me
ser muito útil como escritor, cada um contava com detalhes novos, acrescentando por
sua conta, até o ponto em que diferentes versões terminavam sendo muito distintas da
original.”
Como eu escreveria o mesmo trecho:
Isso me revelou, além do mais, uma condição dos adultos que (me) haveria de
ser muito útil como escritor(.) Cada um contava com detalhes novos acrescenta(dos)
por sua conta, até o ponto em que diferentes versões terminavam sendo muito distintas
da original.
Terceiro autor:
“Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios, que tinha
chegado a hora de mudar de ofício, que lavar e limpar barcos é que era a sua vocação
verdadeira, no mar, ao menos, a água nunca lhe faltaria.”
Como eu escreveria o mesmo trecho:
Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios(;) que tinha
chegado a hora de mudar de ofício(;) que lavar e limpar barcos é que era a sua
vocação verdadeira(.) No mar, ao menos, a água nunca lhe faltaria.
Veja, leitor, a grande diferença entre as construções originais e as minhas. E
sinta, sobretudo, como o texto fica claro com a substituição das vírgulas mal usadas
pelos pontos finais que encerram certas frases, ou pelos pontos-e-vírgulas que
separam duas frases correlatas e sequenciais, porém independentes.
Agora, para sua surpresa e estupefação, conheça os nomes dos autores
famosos:
Primeiro autor: CARLOS HEITOR CONY
Fonte: Romance Sem Palavras
Página 71 – Parágrafo 3
Editora Companhia das Letras
Segundo autor: GABRIEL GARCÍA MARQUEZ
Fonte: Viver Para Contar (Autobiografia)
Tradução de Eric Nepomuceno
Texto extraído de crônica de Mario Prata, publicada em jornal
com trechos do original. Leve-se em conta, neste exemplo, que se trata de tradução.
Mas, tão logo possa, vou consultar o texto em espanhol. De qualquer modo, o reparo
vale, seja para o tradutor, seja para o articulista, em especial para este último, que
também é famoso.
6
Terceiro autor: JOSÉ SARAMAGO
Fonte: O Conto da Ilha Desconhecida
Página 24 – Parágrafo único – Quarta linha
Editora Companhia das Letras – 13ª. Impressão
Se quisesse, reuniria aqui dezenas de erros semelhantes, inclusive de autores
locais, coisa que, por razões óbvias, deixo de fazer. E, dos escritores
escolhidos, disporia, nos mesmos volumes analisados, de centenas de
impropriedades idênticas.
Com este audacioso e quixotesco desabafo, só espero ter
contribuído para aprimorar seu senso crítico e preveni-lo de que não basta
um nome para fazer de um autor alguém que tenha, por causa de sua
fama, o direito de distorcer a verdade sintática, desrespeitando o uso
correto da pontuação em busca de falsa originalidade e de
experimentalismos gramaticais inúteis e perniciosos, que só servem para
vulgarizar a nossa língua e deseducar o leitor menos avisado.
Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013)
]
Este Bloco é produzido às quartas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto VMda
ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)
Florianópolis - Paulo Roberto
Contato: prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
Alberto Eduardo (Eduardo VII)
Rei do Reino Unido e dos
Domínios britânicos e imperador da Índia.
3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "
7
*Londres (Inglaterra), 9 de novembro de 1841.
†Londres (Inglaterra), 6 de maio de 1910.
Alberto Eduardo (em inglês: Albert Edward) foi rei do Reino Unido e dos
Domínios britânicos e imperador da Índia desde de 22 de janeiro de 1901 até sua
morte, em 1910. Eduardo nasceu às 10:48 da manhã do dia 9 de novembro de 1841,
no Palácio de Buckingham, segundo filho (primeiro varão) da rainha Vitória do Reino
Unido e do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. Foi batizado na Capela de São
Jorge, em 25 de janeiro de 1842, recebendo na pia batismal os nomes Alberto Eduardo
em homenagem ao pai e ao avô materno, Eduardo Augusto, Duque de Kent e
Strathearn. Seu apelido familiar era Bertie.
Como filho mais velho da soberana britânica, Eduardo recebeu, ao nascer, os títulos de
duque da Cornualha e de Rothesay e, como filho do príncipe Alberto, os títulos de
príncipe de Saxe-Coburgo-Gota e duque de Saxe. Foi nomeado príncipe de Gales e
conde de Chester em 8 de dezembro de 1841, conde de Dublin em 17 de janeiro de
1850, um cavaleiro da Ordem da Jarreteira em 9 de novembro de 1858 e cavaleiro da
Ordem do Cardo em 24 de maio de 1867. Em 1863, ele renunciou aos seus direitos de
sucessão ao Ducado de Saxe-Coburgo-Gota em favor de seu irmão mais novo, o
príncipe Alfredo.
A rainha Vitória e o príncipe Alberto determinaram que seu filho tivesse uma educação
voltada a prepará-lo para ser um monarca constitucional. Aos sete anos, Eduardo
iniciou um rigoroso programa educacional desenvolvido pelo príncipe Alberto e
supervisionado por vários tutores. Porém, ao contrário de sua irmã mais velha e apesar
de tentar satisfazer as expectativas de seus pais, o príncipe não se sobressaiu nos
estudos. Ainda que não fosse um aluno diligente, seus verdadeiros talentos, como o
charme, a sociabilidade e a diplomacia, não dependiam de estudo. Benjamin Disraeli
descreveu-o como informado, inteligente e gentil.
Após uma viagem de estudos a Roma, realizada nos primeiros meses de 1859,
Eduardo algum tempo estudando na Universidade de Edimburgo, sendo tutorado por
professores como o cientista escocês Lyon Playfair. Em outubro daquele ano,
matriculou-se na Christ Church, da Universidade de Oxford. Finalmente liberado das
restrições educacionais impostas pelos pais, Eduardo pela primeira vez tomou gosto
pelos estudos e passou satisfatoriamente nos exames. Em 1861, o príncipe transferiu-
se para o Trinity College, da Universidade de Cambridge, onde estudou história com
Charles Kingsley.
8
Em 1860, foi o primeiro herdeiro do trono britânico a realizar uma viagem pela América
do Norte. Seu bom humor e sua cordialidade fizeram da visita um grande sucesso. No
Canadá, ele inaugurou uma ponte sobre o rio São Lourenço nomeada em homenagem
à rainha Vitória e, em Ottawa, lançou a pedra fundamental do Parliament Hill. Nos
Estados Unidos, foi hóspede de James Buchanan na Casa Branca. O presidente norte-
americano acompanhou o príncipe ao Mount Vernon, onde visitou o túmulo de George
Washington. Eduardo era aclamado por onde passava e teve oportunidade de
conhecer figuras ilustres, como o poeta Henry Wadsworth Longfellow, o filósofo Ralph
Waldo Emerson e o médico Oliver Wendell Holmes. Em Nova York, a Igreja da
Trindade orou pela saúde da família real pela primeira vez desde 1776. A viagem de
quatro meses pelo Canadá e Estados Unidos aumentou consideravelmente a confiança
e a auto-estima do príncipe e teve muitos benefícios diplomáticos para a Grã-Bretanha.
Após seu retorno à Inglaterra, Eduardo pretendia seguir a carreira militar no exército
britânico mas, por ser herdeiro do trono, seu pedido foi negado. Todas as suas
patentes militares eram honorárias. Em setembro de 1861, ele foi enviado à Alemanha,
supostamente para assistir a manobras militares, mas, na verdade, seus pais
planejaram a viagem a fim de colocá-lo em contato com a princesa Alexandra da
Dinamarca, filha mais velha do futuro Cristiano IX da Dinamarca e de Luísa de Hesse-
Kassel. Eles se conheceram em Speyer, em 24 de setembro, sob os auspícios de
Vicky, esposa do príncipe herdeiro da Prússia, Frederico III e irmã mais velha de
Eduardo. Seguindo instruções de sua mãe, Vicky havia conhecido Alexandra em
Strelitz alguns meses antes e teve uma boa impressão da princesa. Eduardo e
Alexandra tiveram uma simpatia mútua desde o primeiro encontro, o que possibilitou o
encaminhamento das negociações de casamento.
A partir desta época, Eduardo ganhou a reputação de playboy. Determinado a obter
alguma experiência no exército, ele participou de manobras militares na Irlanda, onde
conheceu a atriz Nellie Clifden (que havia sido escondida em sua barraca por seus
companheiros). O príncipe Alberto, apesar de doente, ficou horrorizado com a notícia e
foi até Cambridge para repreendê-lo. Duas semanas após o encontro, em dezembro de
1861, o príncipe-consorte morreu. Inconsolável, a rainha Vitória vestiu luto pelo resto
da vida e não cessou de culpar Eduardo pela morte do pai. Inicialmente, ela via o filho
com desgosto, como um frívolo, indiscreto e irresponsável. Em carta à filha mais velha,
a rainha escreveu: "não posso, nem poderia, olhar para ele sem estremecer".
Com a viuvez, a rainha Vitória retirou-se efetivamente da vida pública. Logo após a
morte do príncipe Alberto, ela enviou Eduardo em uma longa viagem pelo Oriente
Médio, onde ele visitou o Egito, Jerusalém, Damasco, Beirute e Constantinopla. Assim
que retornou à Grã-Bretanha, iniciaram-se os preparativos para o seu noivado, que foi
contratado em Laeken, na Bélgica, em 9 de setembro de 1862. Eduardo e Alexandra
casaram-se na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, em 10 de março de 1863.
.Os recém-casados passaram a residir na Marlborough House, em Londres, e
receberam como residência de campo a Sandringham House, em Norfolk. A união foi
reprovada em vários círculos devido ao fato da maioria dos familiares da rainha Vitória
serem alemães, com quem a Dinamarca estava em litígio pelos ducados de Schleswig
e Holstein. Quando o pai de Alexandra herdou o trono da Dinamarca, em novembro de
1863, a Confederação Germânica aproveitou a oportunidade para invadir e anexar os
territórios, dando origem à Guerra dos Ducados. Apesar do impacto dos eventos sobre
9
a família real, a Grã-Bretanha decidiu não intervir no conflito. Com seu temperamento
dominador, a rainha tentava controlar a vida do casal, interferindo em seu estilo de vida
e até mesmo nos nomes de seus filhos. Aparentemente, todos os seis filhos do casal
nasceram prematuros e o biógrafo Richard Hough sugere que a princesa enganava
deliberadamente a rainha sobre as datas prováveis de seus partos porque não a queria
presente nos nascimentos.
Eduardo teve amantes durante toda sua vida - estima-se que ele tenha mantido
relações extra conjugais com pelo menos 55 mulheres , entre as quais a atriz Lillie
Langtry, lady Jennie Churchill (mãe de Winston Churchill), Daisy Greville, condessa de
Warwick, a atriz Sarah Bernhardt, a nobre Susan Pelham-Clinton, a cantora Hortense
Schneider, a prostituta Giulia Barucci, a rica benemérita Agnes Keyser e Alice Keppel.
A intensidade ou a duração dessas relações nunca ficaram claras, pois Eduardo
esforçava-se por ser discreto, embora fosse constantemente alvo de fofocas e
especulações. Havia rumores de que a filha de Alice, Sonia Keppel (nascida em maio
de 1900), seria filha ilegítima de Eduardo, mas ela sempre afirmou sua "quase certeza"
de ser filha de George Keppel, com quem se parecia fisicamente. Eduardo jamais
reconheceu quaisquer filhos ilegítimos. Quanto a Alexandra, acredita-se que não
apenas tinha conhecimento das traições de seu marido como as aceitava.
Em 1869, Sir Charles Mordaunt, membro do parlamento, ameaçou denunciar Eduardo
como co-responsável por seu divórcio. Embora não tenha sido denunciado, o príncipe
foi arrolado como testemunha no processo em 1870. Foi mencionado o fato de
Eduardo ter visitado a casa de Mordaunt quando ele estava fora, na Câmara dos
Comuns, mas Eduardo negou ter cometido adultério e nada foi provado contra ele.
Durante a viuvez da rainha Vitória, Eduardo era frequentemente visto em cerimônias de
inauguração de obras públicas, como a Tower Bridge, em 1894. No entanto, a rainha
não permitiu ao filho um papel ativo na gestão do país até 1898. Antes disso, somente
um breve resumo de documentos importantes (sem possibilidade de acesso aos
originais) eram encaminhados a ele. Eduardo irritou sua mãe ao apoiar a Dinamarca na
questão dos ducados de Schleswig e Holstein, em 1864, enquanto ela claramente
apoiava a Alemanha. Naquele mesmo ano, ao tentar conhecer o revolucionário
Giuseppe Garibaldi, o príncipe-herdeiro criou um novo incidente familiar.
Em 1870, o sentimento republicano na Grã-Bretanha recebeu um impulso com a
deposição do imperador Napoleão III de França (derrotado na Guerra Franco-
Prussiana e a instauração da Terceira República Francesa. No entanto, no inverno de
1871, um "contato com a morte" melhorou tanto a popularidade de Eduardo quanto seu
relacionamento com a mãe. Durante uma estadia em Londesborough Lodge, próximo a
Scarborough, em North Yorkshire, o príncipe contraiu febre tifóide, doença que,
acreditava-se, teria vitimado seu pai. Toda a nação preocupou-se com o estado de
saúde de Eduardo, especialmente depois que um de seus convidados em
Londesborough Lodge, lorde Chesterfield, morreu com a mesma doença. Sua
recuperação foi recebida com alívio quase universal e foi motivo de grandes
celebrações públicas, incluindo uma composição especial de Arthur Sullivan, o Festival
Te Deum. Eduardo tinha entre seus amigos políticos de todos os partidos, incluindo
republicanos, o que fez com que qualquer tipo de sentimento contrário a ele fosse
dissipado. A partir de 1886, o secretário do Exterior lord Rosebery passou a
10
encaminhar-lhe despachos do Foreign Office e, a partir de 1892, alguns documentos do
Gabinete também foram liberados para ele.
Em 1875, Eduardo partiu para uma longa visita de oito meses pela Índia. Lá, seus
assessores comentavam seu hábito de tratar a todos de forma igualitária,
independentemente da posição social ou da cor. Em cartas enviadas à família, ele
queixou-se do tratamento dado aos nativos pelas autoridades britânicas: "Porque um
homem tem o rosto negro e uma religião diferente da nossa, não há razão para ele ser
tratado como um animal. Ao final da viagem, sua mãe recebeu do parlamento o título
de Imperatriz da Índia, em parte como resultado do sucesso do herdeiro em sua visita.
O príncipe de Gales foi um patrono das artes e das ciências e ajudou a fundar o Royal
College of Music. Ao mesmo tempo, ele também apreciava os jogos de azar e os
esportes campestres, além de ser um caçador entusiasta. Eduardo ordenou que todos
os relógios de Sandringham fossem adiantados em meia hora para ter mais tempo para
a caça. Esta tradição, chamada de Horário de Sandringham, perdurou até 1936,
quando foi abolida pelo rei Eduardo VIII. Após instalar um campo de golfe em Windsor,
o futuro rei também passou a interessar-se por corridas de cavalos e pelas provas de
salto. Em 1896, seu cavalo Persimmon venceu o Derby Stakes e o St. Leger Stakes.
Em 1900, o Diamond Jubilee (irmão de Persimmon), venceu cinco corridas: Derby, St.
Leger, 2,000 Guineas Stakes, Newmarket Stakes e Eclipse Stakes; e outro de seus
cavalos, Ambush II, venceu o Grand National.
Quando a Rainha Vitória morreu em 22 de Janeiro de 1901, o Príncipe de Gales, aos
59 anos, tornou-se rei, tendo sido o segundo homem mais velho a ascender ao trono
britânico (o recordista é Guilherme IV, que assumiu com 64 anos). Para a surpresa de
todos, ele escolheu reinar com o nome de "Eduardo VII", em vez de Alberto Eduardo,
como sua mãe havia requerido (nenhum rei britânico ou inglês até hoje reinou com um
nome composto). O novo rei declarou que escolheu "Eduardo" para honrar os seus seis
predecessores e que ele não desejava minguar a posição de seu pai. A rainha Vitória
não queria que nenhum de seus sucessores usasse o nome de seu finado marido para
reinar. Alguns observadores, notando que Eduardo VII acendia cigarros em lugares
onde sua mãe sempre havia proibido fumar, pensaram que sua rejeição pelo nome
Alberto como um nome reinante era uma confirmação de que ele estava finalmente
livre das sombras de seus pais.
Eduardo VII e a Rainha Alexandra foram coroados na Abadia de Westminster em 9 de
Agosto de 1902. Sua coroação originalmente havia sido marcada no dia 26 de Junho
daquele ano; porém, o rei desenvolveu uma Apendicite. Graças à descoberta da
Anestesiologia nos 50 anos anteriores, ele pode realizar uma operação, feita por Sir
Frederick Treves. Duas semanas depois foi anunciado que o rei estava fora de perigo.
Treves foi honrado com a dignidade de um baronete, e a cirurgia de apêndice entrou
para o mainstream médico pela primeira vez na história.
Como rei, os principais interesses de Eduardo VII foram negócios navais e militares.
Fluente em francês e em alemão, ele fez várias visitas a bordo. Uma das mais
importantes foi a visita que fez à França na primavera de 1903, como convidado do
presidente Émile Loubet.
11
Foi o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, renomeada
posteriormente por seu filho, o rei Jorge V, como Casa de Windsor.
Antes de sua ascensão ao trono, Eduardo foi o herdeiro presuntivo que por mais tempo
sustentou o título de Príncipe de Gales em toda a história britânica. Durante o longo
reinado de sua mãe, a rainha Vitória, ele foi afastado dos assuntos de Estado e
personificou a elite ociosa, tão em voga na época.
A era eduardiana, como ficou conhecido o período de seu reinado, coincidiu com o
início de um novo século e foi marcada por mudanças significativas na sociedade e na
tecnologia, incluindo a invenção do avião e o surgimento do socialismo. Eduardo
desempenhou um importante papel na modernização da British Home Fleet, a reforma
dos Serviços Médicos da Armada e a reorganização do Exército Britânico após a
Segunda Guerra dos Bôeres. Promoveu boas relações entre a Grã-Bretanha e os
outros países europeus, especialmente com a França, onde ficou popularmente
conhecido como "Pacificador", mas seus esforços não foram capazes de evitar a
eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
É de sua autoria a “Entente Cordiale” (nome dado ao bloco formado pela República
Francesa e pelo Reino Unido, com seus aliados na Primeira Guerra Mundial (1914-
1918).
Eduardo VII, através de sua mãe e de seu sogro, estava relacionado com muitos
monarcas europeus e ganhou o apelido de "Tio da Europa". Wilhelm II da Alemanha,
Nicolau II da Rússia, Ernesto Luís, Grão-Duque de Hesse e Carlos Eduardo, Duque de
Saxe-Coburgo-Gota eram seus sobrinhos. Vitória Eugênia da Espanha, a Princesa
Herdeira Margarida da Suécia, a Princesa Marie da Romênia e a Imperatriz Alexandra
Feodorovna da Rússia foram suas sobrinhas. Haakon VII da Noruega era seu genro e
seu sobrinho. Jorge I da Grécia e Frederico VIII da Dinamarca eram seus cunhados.
Alberto I da Bélgica, Carlos I de Portugal, Manuel II de Portugal, Fernando I da
Bulgária, Guilhermina dos Países Baixos e Ernesto Augusto, Duque de Brunswick eram
seus primos. As relações voláteis com seu sobrinho, Wilhelm II, exacerbaram em
tensões entre Alemanha e Grã-Bretanha na década anterior à Primeira Guerra Mundial.
Em 6 de Maio de 1910, Eduardo VII foi acamado, com bronquite. Ele fumou seu último
cigarro do dia e então começou a sofrer ataques cardíacos e morreu às 11:45 da noite
no Palácio de Buckingham. Eduardo VII foi um bom sucessor, mas apenas reinou por
nove anos. Ele garantiu que seu filho e sucessor, Jorge V, estivesse melhor preparado
para o trono. Seu corpo está enterrado na capela do Castelo de Windsor.
Quatro Reis - Eduardo VII (direita) com seus
sucessores, o filho Jorge V e seus netos Eduardo VIII e Jorge VI.
Títulos
 1841: "Sua Alteza Real" O Duque da Cornualha.
 1841-1901: "Sua Alteza Real" O Príncipe de Gales.
12
 1901-1910: "Sua Majestade" (fora do Reino Unido, o soberano era algumas
vezes referido como "Sua Majestade Imperial" o Rei-Imperador).
Maçonaria
Eduardo VII foi Iniciado nos Augustos Mistérios, em dezembro de 1868, quando
Príncipe de Gales, em Estocolmo (Suécia), pelo rei daquele país, Carlos IX.
Conforme uma tradição da Casa Real da Inglaterra, assumiu o cargo de Grão-Mestre
da Grande Loja Unida da Inglaterra desde 1875 até 1901, quando finalmente foi
proclamado Rei.
13
O Ir Aquilino R. Leal *
escreve neste espaço às
quarta-feiras e domingos
FOTOS ‘AGRESSIVAS’ NOS CIGARROS.
NÃO ENTENDEMOS
Aquilino R. Leal
Fato: Na noite de 28 de fevereiro de 1985 alguns fatos/coincidências nos
fizeram afastar do cigarro:
 último dia do mês;
 último palito da caixa de fósforos (não usávamos isqueiro);
 último cigarro do nosso terceiro ou quarto maço daquele dia;
 a cinco minutos da virada do dia/mês;
 o espanhol Domingo Rodriguez Santiago, nosso pai, na UTI (designação da
época) devido à enfisema.
Naquela noite deixamos correr lentamente o tempo enquanto lentamente o
cigarro ia sendo queimado ora entre nossos lábios ora entre nossos amarelos e
fétidos dedos. Tão logo o relógio digital da cabeceira da cama zerou (sim!
fumávamos na cama!) indicando o inicio de um novo dia e o fim de outro
demos a derradeira e prolongada tragada que marcaria o fim do vício.
Solitariamente e sem alarde nos prometemos afastar do tabagismo.
Horas depois a mulher ,Vilma, na volta matinal da padaria, nos brindaria com
um maço de cigarros „hollywood‟ (com letras minúsculas já que não merece
outra coisa!). Tomamos nosso café matutino e com o maço fundamentalmente
vermelho no bolso da camisa fomos visitar no hospital o „velho‟ que alguns dias
depois voltaria para casa assim como ia e voltava o virgem maço de cigarros.
Quatorze meses depois o saudoso pai se afastou
de nós da mesma forma que nós nos afastamos
do tabagismo: para sempre! E para sempre
conservamos o maço, ainda virgem em nosso
poder que nos acompanhará para toda a
eternidade. Sim! Os vinte cigarros daquele maço
de cigarros „hollywood‟, ao preço de Cr$ 1700
conforme o selo, serão nossos eternos
companheiros!
4 - Aquilino r. leal -
" Números „Misteriosos‟: Pi, Phi e a Série de Fibonacci
"
14
Para não pairar qualquer dúvida as duas imagens abaixo dão veracidade
parcial ao fato, parcial sim pois ainda não fenecemos!i
..
Naqueles tempos, meados do século passado, fumar era coisa dos heróis, dos
mocinhos. Mas no início deste século o governo decidiu combater essa praga
não pela raiz, caso contrário teria proibido a industrialização/comercialização
dos cigarros ou quando não, quadruplicar seu preço como um mínimo! O
aumento do preço do maço de cigarros certamente também faria o
contrabando aumentar!
Passivamente o Ministério da Saúde fez incluir algumas imagens fortes(?!) nos
maços de cigarros tentando mostrar algumas das coisas que o tabagismo pode
causar às pessoas, mesmo não fumantes mas que vivem no meio de fumantes.
Algumas delas são mostradas abaixo. Aproveite Ir Leitor e se afaste do
cigarro (e não vá fumar em longas piteiras afastando-se assim do cigarro!).
Cave uma profunda masmorra e deposite lá o vício tal qual nós fizemos há
cerca de três décadas (estamos em agosto de 2013), e se você não depositar
nessa masmorra o vício será o vício que te depositará em uma masmorra!
Lembre-se que de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, o
tabagismo no Brasil é o responsável por cerca de 30% das mortes por câncer,
90% destas dizem respeito ao câncer de pulmão... Assim sendo continue a
fumar para nosso País supere a marca dos 30% além de encher os bolsos
„deles‟ com os impostos embutidos nos cigarros! E que não são poucos!
.. .. ..
.. .. ..
.. .. ..
15
Percebemos a intenção do Governo com tal medida quanto ao tabagismo. Mas
somente contra o „bendito‟ cigarro? O tabagismo é o único mal? O único que
mata?
Por que não colocar também imagens, entre outros:
 de gente obesa em pacotes de batata frita;
 de animais torturados nos cosméticos;
 da morte impiedosa do gado nas embalagens de carne,
 de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas;
 de gente sem teto nas contas de água e luz; e
 de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?
Conclusão: Afinal de contas se os cientistas afirmam que tais imagens
chocantes convencem os fumantes que ele precisa largar o vícioii
cremos, por
extensão, que tal procedimento em outras áreas, tais como as citadas, também
iriam reduzir os casos envolvidos, em especial no que diz respeito aos políticos
corruptos.
Não entendemos!
Talvez tenhamos entendido...
Material assinado pelo Ir Aquilino R. Leal, engenheiro eletricista, professor
universitário, aposentado, iniciado em 03 de setembro de 1976 no Templo Tiradentes
(São Cristóvão – Rio de Janeiro - Brasil), elevado em 28 de abril de 1978 e exaltado
em 23 de março de 1979 ocupando o veneralato em 05 de julho de 1988.
É fundador de duas Lojas Maçônicas no Rio de Janeiro, ambas trabalhando no REAA,
destacando-se a Loja Stanislas de Guaita 165.
Desde 2008 é colaborador permanente dosemanário FOLHA MAÇÔNICA
(folhamaconica@gmail.com), atualmente com a responsabilidade de três colunas
semanais: A POLÊMICA NA FOLHA, EUREKA (TUREKA E NÓSREKA) e ENQUETE
INÚTIL. Gerencia o „Ponto Cultural do Folha Maçônica‟ (http://sdrv.ms/QobWqH)
onde estão postados mais de 15 mil títulos (agosto/2013) sobre a Ordem e afins para
livremente baixar.
Também colaborador permanente, desde março de 2013, com duas colunas mensais,
do mensário espanhol RETALES DE MASONERÍA.
16
Ir Elcio Masiero
Mahatma Shimoya, 69, Oriente de Viçosa- MG.
Delegado da 40ª Delegacia do Grão Mestre GLMMG
elciomasiero@gmail.com
Reflexões
Duas perguntas para pensarmos sempre: Qual o papel do maçonaria na atualidade do
Brasil?
O que estou fazendo como participante ativo da maçonaria?
O Brasil passa por transformações profundas no campo sócio-político.
É um momento histórico de nosso povo. Estamos na busca da verdade e da qualidade
administrativa. Chegou a hora do acordar do gigante adormecido. As televisões do
mundo mostraram o maior movimento da história do Brasil, silencioso na caminhada
pelas ruas aparentemente sem rumo, sem bandeiras, sem líderes. Cada um sabe o
que quer!
Paralelamente nos muros grafitados questionam: onde está a maçonaria?
Ao entendimento dos profanos, o silêncio parece ser a única resposta de dentro dos
templos ornamentados. Mas definitivamente não é verdade! Em todos os tempos por
onde houver necessidade de fraternidade, liberdade e igualdade a maçonaria estará
presente. Os membros da maçonaria são representantes do povo que jamais
dormiram. Nós não pintamos os rostos. Nós não damos brados aos ventos, mas cada
maçom a seu turno faz uma reforma silenciosa a todo instante.
Às vezes nos sentimos impotentes, mas devemos confiar que sempre há uma logica
maior e que somos construtores de uma obra inacabada. Nem sempre temos a noção
da importância de cada tijolo.
Os maçons que ocupam cargos públicos ou mandatos precisam estar mais atentos ao
clamor dos brasileiros, procurando melhorar a qualidade de seus atendimentos.
Cordialidade e eficiência são as palavras chaves. Não podemos entregar nossa
obrigação para pessoas inescrupulosas.
5 - reflexões
Ir Elcio Masiero
17
Precisamos fazer o que temos obrigação e condição, para não sentirmos remorsos
futuros. Temos peso de consciência por tudo que deixamos de fazer e que está em
nosso alcance.
Entretanto, apesar da luta persistente dos bons, certos marginais consagrados
continuam sendo absolvidos legalmente por leis que eles mesmos criaram ou criadas
tendenciosamente por seus pares. Os poderes constituídos se mostram doentes e o
povo revoltado quer um tratamento de choque e definitivo eliminando o mal que
atrasam a Ordem e o Progresso.
A despeito disso, políticos, governantes e empresários corruptos desprezam a grande
mudança que está ocorrendo e a cada dia. Pensam ardilosamente em como consumir
as riquezas do país em seus próprios benefícios.
Precisamos, enquanto maçons, estarmos cuidadosos para, ainda que por ingenuidade,
não caiamos em artimanhas ou manobras dos desonestos, dos corruptos, ferindo os
princípios éticos morais que sempre devem estar dentro dos limites do compasso e
esquadro. Não podemos fugir às nossas responsabilidades.
Precisamos assumir nosso dever social fazendo o que temos que fazer sob os olhos
atentos o Grande Arquiteto do Universo que tudo vê.
O proceder correto diário é obrigação de todo indivíduo, mas deve ser mais evidente no
maçom. Nossa alegria é ter a consciência tranquila de nunca ter manchado nossas
mãos por maculas da desonestidade. Nosso trunfo é podermos falar aos nossos
descendentes que participamos da construção de um país melhor e que a maçonaria
estava lá como sempre esteve nos momentos difíceis.
Se antes armas e espadas faziam justiça, hoje já não são tão uteis. As ferramentas
atuais de mudança exigem estratégias e coerências mais elaboradas que a força bruta.
O povo brasileiro aguarda verdadeiros líderes que o representem. É sabido que o
mestre surge quando o discípulo está pronto. Tudo parece estar se ajustando para este
momento triunfal. Toda crise denota mudança.
A corrente não é mais forte que seu ponto mais fraco, e cada elo da corrente precisa
estar de pé e à ordem para fortalecer o todo.
Avante maçonaria!
Avante maçom!
18
Sete Práticas de Gestão
Inspiradas na Maçonaria
Tradução José Filardo
Filosofia de vida, ferramenta de autoconhecimento… o “método” maçônico
transposto para a gestão da empresa podem também ser muito eficaz para
aumentar a produtividade nas reuniões, gerenciar os conflitos entre pessoas e
fazer melhores “brainstorms”! E se a Maçonaria não fosse mais que uma
escola de negócios?
Por Etienne Gless
“Se todos estão de acordo em uma reunião, não se vai produzir grande coisa. As ideias
devem se opor para gerar ideias maiores”, diz Philippe Benhamou. Um bom maçom
sabe que ele se constrói por meio do atrito com as asperezas dos outros. “Em uma
reunião de criatividade, é esta tensão que eu tento implementar.”
ilustração: clementine rocolle
“Lausanne, Harvard, o MIT… “Como qualquer DRH de uma multinacional, envio meus
talentos e meus funcionários com elevado potencial a estágios de formação em gestão
nas melhores universidades do mundo: estes estágios nada são em comparação com o
que você pode aprender em loja!” Daniel D., 52 anos, trabalhando para um grande
grupo de BTP. Sua área abrange 70 000 funcionários! Maçom há cinco anos, este
membro de uma loja da Droit Humain admite ter adquirido através do método
maçônico, uma pacificação pessoal e uma verdadeira organização de trabalho para
aumentar a sua eficácia profissional e a sua gestão. E se o método maçônico trouxesse
mais à sua gestão que qualquer escola de negócios?
1. Ouvir melhor
A escuta é a primeira ferramenta dada ao maçom a partir de sua iniciação. “Dadas as
minhas altas responsabilidades e também meu temperamento, eu sou mais inclinado a
falar que a escutar, admite Christian N., diretor de um grupo de serviços para as
comunidades. Na maçonaria, somos todos posicionados em pé de igualdade. Quando
se entra, é preciso ficar calado pelo menos um ano!” Para ele também, a iniciação
começou com o “silêncio perfeito”.
6 - sete práticas de gestão inspiradas na maçonaria
Ir Etienne Gless - (tradução: José Filardo)
19
“Sou responsável pela Ásia e Europa Oriental, tenho sob meu comando milhares de
funcionários.” Quando eu tomo a palavra no meu mundo profissional onde a hierarquia
é muito vertical e muito “animal”, todo mundo se cala. E se digo disparates, muito
poucas pessoas, para não dizer ninguém ousa me contradizer.” Christian foi obrigado
ao silêncio durante 18 meses. Quando ele recuperou a palavra, ele tinha aprendido a
não a desperdiçar: “Ter o direito de falar é um recurso escasso. Para protegê-la
adequadamente, temos de aprender a falar na hora certa e não sobre tudo”. A palavra
do gerente maçom tem maior peso que a do gerente comum, porque ele calcula
quando tomá-la. “Quando você sabe que não pode falar várias vezes na Loja, isso
exige que você resuma seu pensamento, para distinguir o supérfluo do essencial,
explica José Gulino, atual grão-mestre do Grande Oriente (GODF). Não se dialoga
diretamente, então isso limita os conflitos e as relações de poder.”
2. Recrutar e gerenciar de forma mais humana
Os maçons cultivam o humanismo. Eles não gostam de extremos. Eles temem, por
exemplo, a infiltração de membros da Frente Nacional. Mesmo se os negócios
continuam a ser negócios, alguns patrões maçons confiam em dar uma oportunidade a
pessoas em dificuldade para entrar no mundo do trabalho. “Eu acabo de recrutar um
cientista da computação de 57 anos. Ele oferece aos jovens uma serenidade e um
know-how extraordinários, diz Thierry Ehrmann, Presidente da Artprice e do Grupo
Serveur. Eu tento dar uma visão humanista à empresa, o que não é fácil no que diz
respeito a negócios e a conjuntura econômica. Nós somos um grupo controlado, sujeito
a regulamentações, com rigidez. Desde 1987, eu contratei dezenas de funcionários, no
entanto não sofri qualquer ação trabalhista!”
Atento aos idosos na empresa, o patrão e artista originário de Lyon também dá uma
mãozinha às pessoas expulsas do mercado. Ele sabe como dar uma oportunidade a
uma pessoa desempregada há mais de cinco anos. “Mesmo se for preciso levar mais
tempo para integrá-la! Eu tiro meu chapéu de empregador para ouvir o sofrimento dos
outros. É importante ir além do contrato de trabalho, para compreender as dificuldades
de um colaborador”. Mesmo quando o colaborador em questão é rejeitado pelo
conjunto da comunidade de trabalho por suas palavras ou seu comportamento
imperdoáveis: “A Maçonaria me ensinou a não impor a dupla pena: ele já é rejeitado no
trabalho; não sou eu quem vou, além disso rejeitá-lo da empresa!” Eu tento fazê-lo
entender que ele deve se comportar de outra forma para não se colocar em um risco
suplementar.” Vemos aqui que o método maçônico pode ser valioso para gerir as
personalidades difíceis.
3. A triangulação para melhor facilitar uma reunião
“As reuniões maçônicas chamadas “sessões de loja”, ensinam o valor da palavra,”
analisa Philippe Benhamou. Para falar, é preciso pedir a palavra um vigilante da loja
que vai perguntar ao venerável que dirá ao vigilante se ele a concede… ou não! Cada
vez que pedimos a palavra, ocorre então uma triangulação. “Imagine reuniões de
trabalho onde se possa fazer uso do palavra apenas uma vez!” Imagine as
consequências sobre a qualidade da palavra ou a escolha de sua intervenção”, diverte-
se Philippe Benhamou.
“O método maçônico torna você mais capaz de ouvir as pessoas que dispõem de
riqueza. Ele também permite fazer sair deles esta riqueza”, revela Denise Oberlin, grã
mestra da Grande Loja Feminina da França (GLFF). Em uma reunião, as pessoas
20
pouco à vontade em falar se calam, embora tenham ideias e a solução para um
problema. Um bom gestor maçom será capaz de lhes dar a confiança para que eles
ousem expressar seus pontos de vista e impedir que oradores natos e os impenitentes
tagarelas monopolizem o diálogo. O método maçônico tem muito da maiêutica, a arte
de dar à luz à consciência, em que Sócrates se destacou. “Ela promove um olhar
diferente,” diz Patrick B., Diretor de RH de um grupo importante, também membro da
Droit Humain. “É como acontece com o “dan” em judô. Em maçonaria, quanto mais
velho e mais alto na escala, mais você desenvolve a capacidade de ter um olhar
diferente, para ver as coisas de um ângulo inesperado. Com o método maçônico, eu
encorajo as pessoas inibidas na tomada da palavra a se exprimir. Vou colocá-las à
vontade, dar-lhes tempo, fazer com que passem a mensagem de que o que elas dizem
é interessante.‟
4. Cultivar a arte de “expor pranchas” em equipes
“Eu que pensava ingenuamente que os pesquisadores eram grandes pessoas que
sabiam escutar!” Em seu trabalho, Philippe Benhamou deve animar redes de potenciais
pesquisadores no domínio da pesquisa aeronáutica. Este pesquisador da Onera, um
centro de pesquisas em aeronáutica em Palaiseau (Essonne), usa ferramentas
maçônicas para fazer funcionar equipes de engenheiros de diferentes culturas. Sua
frequência à Grande Loja da France o educou para escutar e reformular.
“O método maçônico me ajuda a facilitar o diálogo de engenheiros vindos de mundos
diferentes: o especialista em aerodinâmica não sabe o que faz o seu alter ego nos
materiais de propulsão e, no entanto, é preciso fazer essas pessoas coexistir em um
grupo de trabalho.” Como na loja maçônica, devemos expor nossas pranchas juntos.”
“Expor pranchas”? Mais um verbo do vocabulário maçônico: as pranchas são as
apresentações feitas em loja por um irmão sobre um determinado assunto…
Mais amplamente, na vida profissional, para ganhar eficácia, deve-se obedecer a
certos rituais. Ora, é o que não falta na Maçonaria! As sessões de loja, por exemplo,
obedecem aos rituais de abertura e fechamento da loja para criar um espaço-tempo
diferente… Assim, trabalha-se em loja “de meio-dia à meia-noite”… mesmo que a
reunião não dure mais que três horas no tempo “secular”! Antes de ir jantar (estes
famosos “ágapes” de que o maçom tanto gosta!). Estes rituais são perfeitamente
transponíveis ao mundo do trabalho para organizar uma reunião ou injetar o convívio
no escritório.
5. Animar as sessões de criatividade
“Se todos estão de acordo em uma reunião, não se vai produzir grande coisa. As ideias
devem se opor para gerar ideias maiores”, diz Philippe Benhamou. Um bom maçom
sabe que ele se constrói por meio do atrito com as asperezas dos outros. “Em uma
reunião de criatividade, é esta tensão que eu tento implementar.” Este membro da
GLDF é ex-venerável na arte de escutar e fazer coexistir as contradições quando ele
conduz reuniões de criatividade e grupos de prospecção. Exatamente como em loja o
Venerável conduz a discussão, ele domina esta arte de trabalhar em conjunto as
“oposições necessárias e fecundas”. Historicamente, era preciso encontrar um lugar
onde protestantes e católicos pudessem falar sem puxar a espada! A maçonaria se
esforça para criar este “centro de união” onde se pode falar sem brigar. Philippe
Benhamou, ao anúncio de uma ideia, não hesita em jogar aos ingênuos e perguntar se
a ideia contrária não seria melhor. “Todo mundo ri e se diverte às minhas custas:” “É
21
estúpido este Benhamou, ele não entendeu nada!” E, ao mesmo tempo, isso gera, por
reação, novas ideias!” Patrick B., chefe de uma subsidiária de um grande grupo,
confirma: “Aplicando as técnicas maçônicas, eu construo um ninho que permitirá criar
mais novas ideias e inovações técnicas.”
6. Saber resolver conflitos
“Quando pedimos a palavra em loja, ela é concedida por meio de um determinado
ritual, lembra Denise Oberlin, grã-mestra da Grande Loja Feminina França.” Isso
acalma as paixões.” Christine N., assistente de diretoria e maçom há vinte anos usa as
ferramentas da maçonaria para acalmar as tensões em seu universo de trabalho: “Eu
escuto com empatia as secretárias, mas eu tento colocar a razão nas paixões. Para
manter o senso de proporção e recolocar as coisas em equilíbrio. Eu escuto aquela que
se queixa de uma colega, mas eu lhe mostro também algo que ela não viu na outra.
Quando um conflito eclode entre duas pessoas, em que uma descarrega
negativamente sobre a outra, eu reconheço que a pessoa em questão certamente
cometeu um erro, mas lembro que ela passa por dificuldades na sua vida pessoal.”
Escola de ponderação, a Maçonaria convida a ver pelo menos dois aspectos de cada
coisa. “É verdade, gostamos de procurar um terceiro termo para evitar o confronto, sorri
Marc Henry, grão-mestre da Grande Loja da França.” Um maçom não lhe corta a
palavra, tem um comportamento ético, não coloca o tempo todo o seu seu umbigo à
frente. “Ele escuta os pontos de vista e tenta fazer alguma outra coisa: ele constrói.”
Um “irmão” não gosta de oposições binárias, ele procurará uma terceira via para
avançar. Não é de se admirar que o triângulo seja um dos símbolos maçônicos!
7. Ganhar em serenidade e em autocontrole
Esta pode ser a ferramenta mais importante! “Desde que me tornei maçom, eu sou
mais feliz. Sinto-me muito melhor na minha pele. Eu me afastei bastante em minha
vida de todos os dias e quando surgem dificuldades no trabalho, elas me afetam
menos. E isso reflete na minha gestão, necessariamente”, diz Daniel D., membro da
diretoria da BTP.
“Aprendi a lidar melhor com meus medos e tenho muito menos explosões emocionais
em meu trabalho, diz este membro da Droit Humain, maçom há cinco anos. Eu tinha a
reputação de “explodir” facilmente, de ficar irritado. Eu estou muito mais calmo. Lá
quando eu tinha, antigamente, dez conflitos por mês no trabalho, eu não tenho mais
que cinco!” “Aprendemos a não nos deixar vencer pelas emoções,” diz igualmente
Christine N., manter o autocontrole, a arte de escutar, a capacidade de gerenciar os
opostos e (se) construir… Todas essas ferramentas maçônicas não são tão
misteriosas. “Mas, não há qualquer segredo em maçonaria! O único segredo é a sua
experiência”, afirma Marc Henry com um sorriso. Palavra de grão-mestre!
22
Loja Templários da Nova Era
Palestra na Loja Manoel Gomes
A Loja Manoel Gomes nr. 24 (GLSC) realiza amanhã (quarta-feira) no Condomínio
Itacorubí, palestra a ser proferida pelo irmão Marcelo Galli Santana, intitulada "O
Despertar da Consciência e a Transitoriedade do Veículo Biológico".
A Sessão começa às 20h00 e será em Grau de Aprendiz Maçom.
Os 10 anos de Fundação da
Loja Delta de Ingleses (GOB/SC)
Com fotos do Irmão Antônio Bencz , eis o registro da Sessão Magna em
Comemoração aos 10 anos de Fundação da ARLS Delta de Ingleses.
Fotos da Sessão Magna em Comemoração aos 10
Anos de Fundação Delta de Ingleses
EXIBIR APRESENTAÇÃO DE SLIDESBAIXAR TUDO
Este álbum possui 67 fotos e estará disponível no SkyDrive até 05/01/2014.
7 - destaques jb
Resenha Geral
23
24
Loja Colunas do Oriente, de Tijucas (GOSC)
Registro da Sessão de Aprendiz (Rito Adonhiramita) da Loja Colunas do Oriente
nº 124 (GOSC) do Oriente de Tijucas SC , no dia 03 do corrente..
Estavam presentes na Sessão: o Poderoso Grão-Mestre Adjunto Ir.João Paulo
Sventinickas, o Ilustre Coordenador Financeiro, Ir.Ivan Borges e o Gerente
Administrativo e Comercial da Revista O Prumo, Irmão Daniel Mosquera
Silveira. Acesse o link respectivo.
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
Visite o Portal da Rádio Sintonia e navegue no site www.radiosintonia33.com.br
25
1 - Divirtam-se.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-n2d7VE5d4M
2 - Original em francês com legenda:
http://www.youtube.com/watch?v=Klx8UBMRrMA
3 -
Túnel Santos-Guarujá - Dada a largada para o licenciamento ambiental do
Submerso - Túnel Santos-Guarujá
http://www.youtube.com/watch?v=BlidLQ53SBU&feature=youtu.be
4 -Promessa de Sangue - Filme Completo Dublado - Faroeste (Bang-Bang)
http://www.youtube.com/watch?v=tyt0l5NK5zE
26
NOTAS:
i
Estamos em agosto de 2013.
ii
Apenas aplicável aos adultos segundo essa mesma pesquisa dos cientistas britânicos.
fechando a cortina

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Jb news informativo nr. 1133

  • 1. 1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1133 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - quarta-feira, 09 de outubro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: "Vírgula, ponto e ponto-e-vírgula" - Mario Gentil Costa Bloco 3 - Ir Bloco 4 - Ir Bloco 5 - Ir Sergio Quirino Guimarães - Expedição Maçônica "Tríplice Aliança Maçônica " Bloco 6 - Ir Bloco 7 - Destaques JB - Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 09 de outubro de 2013, 282º dia do calendário gregoriano. Faltam 834 para acabar o ano. Dia do Atletismo; Dia do Pastor; Dia Mundial dos Correios e Dia do Alfabeto Coreano. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  1000 - Leif Ericson desembarca na Vinlândia (Grande Ilha Canadense), virando o primeiro Europeu conhecido a por o pé no Canadá. Seu pai, Erik O Vermelho, desembarcou na Groelândia em 982.  1075 - Dmitar Zvonimir é coroado rei da Croácia.  1238 - O rei de Aragão, Jaime I, conquista Valência e funda o Reino de Valência.  1446 - O alfabeto Hangul é criado na Coréia.  1514 - Casamento de Luís XII da França com Maria Tudor.  1582 - Devido à implantação do calendário gregoriano, este dia não existe neste ano na Itália, Polônia, Portugal e Espanha.  1604 - Supernova 1604, a mais recente supernova observada na Via Láctea.  1793 - Revolução Francesa: Lyon é retomada aos monárquicos por republicanos.  1799 - Naufrágio do HMS Lutine com a perda de 240 homens e uma carga avaliada em £1,200,000.  1812 - Guerra de 1812: No Lago Erie, forças americanas capturam dois navios britânicos; o HMS Detroit e o HMS Caledonia.  1820 - Guayaquil declara independência da Espanha  1831 - Criado o Corpo de Municipais Permanentes, atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro  1888 - Abertura do Monumento a Washington a visitação pública.  1944 - Segunda Guerra Mundial: Primeiro-ministro britânico Winston Churchill e o premiê da União Soviética Josef Stalin começam uma conferência de nove dias em Moscou para discutir o futuro da Europa.  1962 - Uganda torna-se uma República.  1967 - Um dia depois de ser capturado, Che Guevara é executado.  1986 - O musical O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber, estréia no West End londrino.  1988 - Lucas Moreira Neves toma posse de seu cardinalato  1989 - Uma agência de notícias oficial da União Soviética relata a aterrissagem de um OVNI em Voronezh.  1989 - Em Leipzig, Alemanha Oriental, 70 000 protestantes exigem a legalização de grupos de oposição e reformas democráticas.  1991 - Equador entra na lista dos países da Convenção de Berna para proteção dos direitos autorais.  2004 - São realizadas eleições no Afeganistão  2006 - YouTube é comprado pelo Google, no valor de U$1,65 bilhões. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
  • 3. 3  Dia Mundial dos Correios  Dia do Pastor  Dia do Atletismo  Dia do Analista de Suporte Portugal  Feriado Municipal de Machico Outros Países  Dia do Hangul - Coréia do Sul, celebra a invenção do Hangul, o alfabeto fonético coreano  Dia de Leif Ericsson - Estados Unidos, Islândia e Noruega  Dia de Ação de Graças no Canadá  Dia da Independência (tornou-se independente da Inglaterra em 1962) - Uganda Religioso  Yom Kipur (Judaísmo)  Dia dos Santos Irmãos Mártires de Turón, mártires e santos  Dia de Felicitas, deusa da felicidade e da boa sorte - Roma antiga (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1740 Fundação da Loja Aux Trois Globes, célula-mater da futura GL Nacional – Mãe dos Estados Prussianos 1775 Iniciado James Monroe, quinto presidente americano, na Loja St. John, uma Loja militar. 1846 Edição da Bula Qui Pluribus, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria. 1853 Nasce o Ir José do Patrocínio figura máxima do abolicionismo principalmente através do seu jornal A Gazeta da Tarde. 1866 Responsável pela indexação da LIVRARIA MAÇÔNICA da GRAND LODGE OF IOWA, provavelmente a maior do mundo,nasce Charles Clyde Hunt, eminente Maçom americano . 1894 A Loja Andrade, de São Paulo, torna-se a primeira Loja brasileira a publicar seus estatutos, ao fazê-lo no Diário Oficial daquele Estado. 1985 Ir.‟. Jânio Quadros – Iniciado em 1946, na Loja “Libertas” de São Paulo – SP, e deixou a Maçonaria antes de receber o grau de Mestre Maçom. – Em 10 de Outubro de 1985, regularizou-se na Loja “Nova Era Paulista” Nº: 116 – GLMESP. Placet Nº: 13.724 1923 Fundação da Loja Maçônica Estrela do Oeste de minas no. 67 – Oriente de Divinópolis MG. Obediência: G O M G. Federado à COMAB - Reunião: Segunda-Feira. Rito: Brasileiro. 2000 Fundação da Loja Maçônica Luz e Sabedoria no. 228 – Oriente de São João Del Rei MG. feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 Obediência: G O M G – Federado à COMAB. Reunião: Quarta-Feira – Rito: REAA. " Vírgula, Ponto e Ponto-e-Vírgula " Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br A vírgula só não é menor que o ponto, mas é tão importante quanto. Se for bem usada, ela é capaz de dar sentido ao texto. Caso contrário, é capaz de modificá-lo e até de torná-lo ininteligível. A rigor, sou capaz de reconhecer uma boa redação pelo uso da vírgula, do ponto e do ponto-e-vírgula. Sei que, para isso, existe gente mais qualificada; gente que conhece a matéria a fundo e já escreveu a respeito com absoluta autoridade. Reconheço que não estou nesse nível acadêmico; diria, até, que manejo a pontuação “por osmose”. De ouvido - como música, talvez -, mas com mínima margem de erro, considerando a média vigente e habitual. Todavia, alguns autores estão tratando de desrespeitá-la como supérflua, desnecessária. Por que isso? Ultimamente, tenho topado com um verdadeiro despropósito no manuseio desses sinais, por parte de muita gente “boa”. E pensei na seguinte estratégia, que, sem dúvida, me justificará perante o leitor. Farei, então, o seguinte: Vou enfileirar, abaixo, alguns parágrafos aparentemente desconexos, eis que são da lavra de autores diversos e tratam de assuntos diferentes. Em seguida, farei, de acordo com meus critérios (e entre parênteses) os reparos que merecem. Ao final, darei seus nomes famosos e consagrados; o leitor, que é meu alvo, saberá me julgar e, acima de tudo, compreenderá minha intenção construtiva e minha lisura de propósitos. Então, vamos lá! Primeiro autor: “Pouco depois conheci uma paulista de Ribeirão Preto, moça modesta mas com boa formação intelectual, devo a ela o estímulo que me fez reiniciar as pesquisas que 2 - OPINIão " Vírgula, Ponto e Ponto-e-Vírgula" ( Mario Gentil CostaJoão Anatalino )
  • 5. 5 fui acumulando para a defesa de minha tese. Com o tempo, criamos uma rotina, ela vinha passar os fins de semana comigo, nunca me forçou a assumir a nossa relação, era carinhosa, afeiçoei-me a ela”. Como eu escreveria o mesmo trecho: Pouco depois(,) conheci uma paulista de Ribeirão Preto, moça modesta(,) mas com boa formação intelectual(.) Devo a ela o estímulo que me fez reiniciar as pesquisas que fui acumulando para a defesa de minha tese. Com o tempo, criamos uma rotina(: -) ela vinha passar os fins de semana comigo(;) nunca me forçou a assumir a nossa relação. Era carinhosa (e) me afeiçoei a ela. Segundo autor: “Isso me revelou, além do mais, uma condição dos adultos que haveria de me ser muito útil como escritor, cada um contava com detalhes novos, acrescentando por sua conta, até o ponto em que diferentes versões terminavam sendo muito distintas da original.” Como eu escreveria o mesmo trecho: Isso me revelou, além do mais, uma condição dos adultos que (me) haveria de ser muito útil como escritor(.) Cada um contava com detalhes novos acrescenta(dos) por sua conta, até o ponto em que diferentes versões terminavam sendo muito distintas da original. Terceiro autor: “Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios, que tinha chegado a hora de mudar de ofício, que lavar e limpar barcos é que era a sua vocação verdadeira, no mar, ao menos, a água nunca lhe faltaria.” Como eu escreveria o mesmo trecho: Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios(;) que tinha chegado a hora de mudar de ofício(;) que lavar e limpar barcos é que era a sua vocação verdadeira(.) No mar, ao menos, a água nunca lhe faltaria. Veja, leitor, a grande diferença entre as construções originais e as minhas. E sinta, sobretudo, como o texto fica claro com a substituição das vírgulas mal usadas pelos pontos finais que encerram certas frases, ou pelos pontos-e-vírgulas que separam duas frases correlatas e sequenciais, porém independentes. Agora, para sua surpresa e estupefação, conheça os nomes dos autores famosos: Primeiro autor: CARLOS HEITOR CONY Fonte: Romance Sem Palavras Página 71 – Parágrafo 3 Editora Companhia das Letras Segundo autor: GABRIEL GARCÍA MARQUEZ Fonte: Viver Para Contar (Autobiografia) Tradução de Eric Nepomuceno Texto extraído de crônica de Mario Prata, publicada em jornal com trechos do original. Leve-se em conta, neste exemplo, que se trata de tradução. Mas, tão logo possa, vou consultar o texto em espanhol. De qualquer modo, o reparo vale, seja para o tradutor, seja para o articulista, em especial para este último, que também é famoso.
  • 6. 6 Terceiro autor: JOSÉ SARAMAGO Fonte: O Conto da Ilha Desconhecida Página 24 – Parágrafo único – Quarta linha Editora Companhia das Letras – 13ª. Impressão Se quisesse, reuniria aqui dezenas de erros semelhantes, inclusive de autores locais, coisa que, por razões óbvias, deixo de fazer. E, dos escritores escolhidos, disporia, nos mesmos volumes analisados, de centenas de impropriedades idênticas. Com este audacioso e quixotesco desabafo, só espero ter contribuído para aprimorar seu senso crítico e preveni-lo de que não basta um nome para fazer de um autor alguém que tenha, por causa de sua fama, o direito de distorcer a verdade sintática, desrespeitando o uso correto da pontuação em busca de falsa originalidade e de experimentalismos gramaticais inúteis e perniciosos, que só servem para vulgarizar a nossa língua e deseducar o leitor menos avisado. Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013) ] Este Bloco é produzido às quartas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto VMda ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) Florianópolis - Paulo Roberto Contato: prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto Alberto Eduardo (Eduardo VII) Rei do Reino Unido e dos Domínios britânicos e imperador da Índia. 3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "
  • 7. 7 *Londres (Inglaterra), 9 de novembro de 1841. †Londres (Inglaterra), 6 de maio de 1910. Alberto Eduardo (em inglês: Albert Edward) foi rei do Reino Unido e dos Domínios britânicos e imperador da Índia desde de 22 de janeiro de 1901 até sua morte, em 1910. Eduardo nasceu às 10:48 da manhã do dia 9 de novembro de 1841, no Palácio de Buckingham, segundo filho (primeiro varão) da rainha Vitória do Reino Unido e do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. Foi batizado na Capela de São Jorge, em 25 de janeiro de 1842, recebendo na pia batismal os nomes Alberto Eduardo em homenagem ao pai e ao avô materno, Eduardo Augusto, Duque de Kent e Strathearn. Seu apelido familiar era Bertie. Como filho mais velho da soberana britânica, Eduardo recebeu, ao nascer, os títulos de duque da Cornualha e de Rothesay e, como filho do príncipe Alberto, os títulos de príncipe de Saxe-Coburgo-Gota e duque de Saxe. Foi nomeado príncipe de Gales e conde de Chester em 8 de dezembro de 1841, conde de Dublin em 17 de janeiro de 1850, um cavaleiro da Ordem da Jarreteira em 9 de novembro de 1858 e cavaleiro da Ordem do Cardo em 24 de maio de 1867. Em 1863, ele renunciou aos seus direitos de sucessão ao Ducado de Saxe-Coburgo-Gota em favor de seu irmão mais novo, o príncipe Alfredo. A rainha Vitória e o príncipe Alberto determinaram que seu filho tivesse uma educação voltada a prepará-lo para ser um monarca constitucional. Aos sete anos, Eduardo iniciou um rigoroso programa educacional desenvolvido pelo príncipe Alberto e supervisionado por vários tutores. Porém, ao contrário de sua irmã mais velha e apesar de tentar satisfazer as expectativas de seus pais, o príncipe não se sobressaiu nos estudos. Ainda que não fosse um aluno diligente, seus verdadeiros talentos, como o charme, a sociabilidade e a diplomacia, não dependiam de estudo. Benjamin Disraeli descreveu-o como informado, inteligente e gentil. Após uma viagem de estudos a Roma, realizada nos primeiros meses de 1859, Eduardo algum tempo estudando na Universidade de Edimburgo, sendo tutorado por professores como o cientista escocês Lyon Playfair. Em outubro daquele ano, matriculou-se na Christ Church, da Universidade de Oxford. Finalmente liberado das restrições educacionais impostas pelos pais, Eduardo pela primeira vez tomou gosto pelos estudos e passou satisfatoriamente nos exames. Em 1861, o príncipe transferiu- se para o Trinity College, da Universidade de Cambridge, onde estudou história com Charles Kingsley.
  • 8. 8 Em 1860, foi o primeiro herdeiro do trono britânico a realizar uma viagem pela América do Norte. Seu bom humor e sua cordialidade fizeram da visita um grande sucesso. No Canadá, ele inaugurou uma ponte sobre o rio São Lourenço nomeada em homenagem à rainha Vitória e, em Ottawa, lançou a pedra fundamental do Parliament Hill. Nos Estados Unidos, foi hóspede de James Buchanan na Casa Branca. O presidente norte- americano acompanhou o príncipe ao Mount Vernon, onde visitou o túmulo de George Washington. Eduardo era aclamado por onde passava e teve oportunidade de conhecer figuras ilustres, como o poeta Henry Wadsworth Longfellow, o filósofo Ralph Waldo Emerson e o médico Oliver Wendell Holmes. Em Nova York, a Igreja da Trindade orou pela saúde da família real pela primeira vez desde 1776. A viagem de quatro meses pelo Canadá e Estados Unidos aumentou consideravelmente a confiança e a auto-estima do príncipe e teve muitos benefícios diplomáticos para a Grã-Bretanha. Após seu retorno à Inglaterra, Eduardo pretendia seguir a carreira militar no exército britânico mas, por ser herdeiro do trono, seu pedido foi negado. Todas as suas patentes militares eram honorárias. Em setembro de 1861, ele foi enviado à Alemanha, supostamente para assistir a manobras militares, mas, na verdade, seus pais planejaram a viagem a fim de colocá-lo em contato com a princesa Alexandra da Dinamarca, filha mais velha do futuro Cristiano IX da Dinamarca e de Luísa de Hesse- Kassel. Eles se conheceram em Speyer, em 24 de setembro, sob os auspícios de Vicky, esposa do príncipe herdeiro da Prússia, Frederico III e irmã mais velha de Eduardo. Seguindo instruções de sua mãe, Vicky havia conhecido Alexandra em Strelitz alguns meses antes e teve uma boa impressão da princesa. Eduardo e Alexandra tiveram uma simpatia mútua desde o primeiro encontro, o que possibilitou o encaminhamento das negociações de casamento. A partir desta época, Eduardo ganhou a reputação de playboy. Determinado a obter alguma experiência no exército, ele participou de manobras militares na Irlanda, onde conheceu a atriz Nellie Clifden (que havia sido escondida em sua barraca por seus companheiros). O príncipe Alberto, apesar de doente, ficou horrorizado com a notícia e foi até Cambridge para repreendê-lo. Duas semanas após o encontro, em dezembro de 1861, o príncipe-consorte morreu. Inconsolável, a rainha Vitória vestiu luto pelo resto da vida e não cessou de culpar Eduardo pela morte do pai. Inicialmente, ela via o filho com desgosto, como um frívolo, indiscreto e irresponsável. Em carta à filha mais velha, a rainha escreveu: "não posso, nem poderia, olhar para ele sem estremecer". Com a viuvez, a rainha Vitória retirou-se efetivamente da vida pública. Logo após a morte do príncipe Alberto, ela enviou Eduardo em uma longa viagem pelo Oriente Médio, onde ele visitou o Egito, Jerusalém, Damasco, Beirute e Constantinopla. Assim que retornou à Grã-Bretanha, iniciaram-se os preparativos para o seu noivado, que foi contratado em Laeken, na Bélgica, em 9 de setembro de 1862. Eduardo e Alexandra casaram-se na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, em 10 de março de 1863. .Os recém-casados passaram a residir na Marlborough House, em Londres, e receberam como residência de campo a Sandringham House, em Norfolk. A união foi reprovada em vários círculos devido ao fato da maioria dos familiares da rainha Vitória serem alemães, com quem a Dinamarca estava em litígio pelos ducados de Schleswig e Holstein. Quando o pai de Alexandra herdou o trono da Dinamarca, em novembro de 1863, a Confederação Germânica aproveitou a oportunidade para invadir e anexar os territórios, dando origem à Guerra dos Ducados. Apesar do impacto dos eventos sobre
  • 9. 9 a família real, a Grã-Bretanha decidiu não intervir no conflito. Com seu temperamento dominador, a rainha tentava controlar a vida do casal, interferindo em seu estilo de vida e até mesmo nos nomes de seus filhos. Aparentemente, todos os seis filhos do casal nasceram prematuros e o biógrafo Richard Hough sugere que a princesa enganava deliberadamente a rainha sobre as datas prováveis de seus partos porque não a queria presente nos nascimentos. Eduardo teve amantes durante toda sua vida - estima-se que ele tenha mantido relações extra conjugais com pelo menos 55 mulheres , entre as quais a atriz Lillie Langtry, lady Jennie Churchill (mãe de Winston Churchill), Daisy Greville, condessa de Warwick, a atriz Sarah Bernhardt, a nobre Susan Pelham-Clinton, a cantora Hortense Schneider, a prostituta Giulia Barucci, a rica benemérita Agnes Keyser e Alice Keppel. A intensidade ou a duração dessas relações nunca ficaram claras, pois Eduardo esforçava-se por ser discreto, embora fosse constantemente alvo de fofocas e especulações. Havia rumores de que a filha de Alice, Sonia Keppel (nascida em maio de 1900), seria filha ilegítima de Eduardo, mas ela sempre afirmou sua "quase certeza" de ser filha de George Keppel, com quem se parecia fisicamente. Eduardo jamais reconheceu quaisquer filhos ilegítimos. Quanto a Alexandra, acredita-se que não apenas tinha conhecimento das traições de seu marido como as aceitava. Em 1869, Sir Charles Mordaunt, membro do parlamento, ameaçou denunciar Eduardo como co-responsável por seu divórcio. Embora não tenha sido denunciado, o príncipe foi arrolado como testemunha no processo em 1870. Foi mencionado o fato de Eduardo ter visitado a casa de Mordaunt quando ele estava fora, na Câmara dos Comuns, mas Eduardo negou ter cometido adultério e nada foi provado contra ele. Durante a viuvez da rainha Vitória, Eduardo era frequentemente visto em cerimônias de inauguração de obras públicas, como a Tower Bridge, em 1894. No entanto, a rainha não permitiu ao filho um papel ativo na gestão do país até 1898. Antes disso, somente um breve resumo de documentos importantes (sem possibilidade de acesso aos originais) eram encaminhados a ele. Eduardo irritou sua mãe ao apoiar a Dinamarca na questão dos ducados de Schleswig e Holstein, em 1864, enquanto ela claramente apoiava a Alemanha. Naquele mesmo ano, ao tentar conhecer o revolucionário Giuseppe Garibaldi, o príncipe-herdeiro criou um novo incidente familiar. Em 1870, o sentimento republicano na Grã-Bretanha recebeu um impulso com a deposição do imperador Napoleão III de França (derrotado na Guerra Franco- Prussiana e a instauração da Terceira República Francesa. No entanto, no inverno de 1871, um "contato com a morte" melhorou tanto a popularidade de Eduardo quanto seu relacionamento com a mãe. Durante uma estadia em Londesborough Lodge, próximo a Scarborough, em North Yorkshire, o príncipe contraiu febre tifóide, doença que, acreditava-se, teria vitimado seu pai. Toda a nação preocupou-se com o estado de saúde de Eduardo, especialmente depois que um de seus convidados em Londesborough Lodge, lorde Chesterfield, morreu com a mesma doença. Sua recuperação foi recebida com alívio quase universal e foi motivo de grandes celebrações públicas, incluindo uma composição especial de Arthur Sullivan, o Festival Te Deum. Eduardo tinha entre seus amigos políticos de todos os partidos, incluindo republicanos, o que fez com que qualquer tipo de sentimento contrário a ele fosse dissipado. A partir de 1886, o secretário do Exterior lord Rosebery passou a
  • 10. 10 encaminhar-lhe despachos do Foreign Office e, a partir de 1892, alguns documentos do Gabinete também foram liberados para ele. Em 1875, Eduardo partiu para uma longa visita de oito meses pela Índia. Lá, seus assessores comentavam seu hábito de tratar a todos de forma igualitária, independentemente da posição social ou da cor. Em cartas enviadas à família, ele queixou-se do tratamento dado aos nativos pelas autoridades britânicas: "Porque um homem tem o rosto negro e uma religião diferente da nossa, não há razão para ele ser tratado como um animal. Ao final da viagem, sua mãe recebeu do parlamento o título de Imperatriz da Índia, em parte como resultado do sucesso do herdeiro em sua visita. O príncipe de Gales foi um patrono das artes e das ciências e ajudou a fundar o Royal College of Music. Ao mesmo tempo, ele também apreciava os jogos de azar e os esportes campestres, além de ser um caçador entusiasta. Eduardo ordenou que todos os relógios de Sandringham fossem adiantados em meia hora para ter mais tempo para a caça. Esta tradição, chamada de Horário de Sandringham, perdurou até 1936, quando foi abolida pelo rei Eduardo VIII. Após instalar um campo de golfe em Windsor, o futuro rei também passou a interessar-se por corridas de cavalos e pelas provas de salto. Em 1896, seu cavalo Persimmon venceu o Derby Stakes e o St. Leger Stakes. Em 1900, o Diamond Jubilee (irmão de Persimmon), venceu cinco corridas: Derby, St. Leger, 2,000 Guineas Stakes, Newmarket Stakes e Eclipse Stakes; e outro de seus cavalos, Ambush II, venceu o Grand National. Quando a Rainha Vitória morreu em 22 de Janeiro de 1901, o Príncipe de Gales, aos 59 anos, tornou-se rei, tendo sido o segundo homem mais velho a ascender ao trono britânico (o recordista é Guilherme IV, que assumiu com 64 anos). Para a surpresa de todos, ele escolheu reinar com o nome de "Eduardo VII", em vez de Alberto Eduardo, como sua mãe havia requerido (nenhum rei britânico ou inglês até hoje reinou com um nome composto). O novo rei declarou que escolheu "Eduardo" para honrar os seus seis predecessores e que ele não desejava minguar a posição de seu pai. A rainha Vitória não queria que nenhum de seus sucessores usasse o nome de seu finado marido para reinar. Alguns observadores, notando que Eduardo VII acendia cigarros em lugares onde sua mãe sempre havia proibido fumar, pensaram que sua rejeição pelo nome Alberto como um nome reinante era uma confirmação de que ele estava finalmente livre das sombras de seus pais. Eduardo VII e a Rainha Alexandra foram coroados na Abadia de Westminster em 9 de Agosto de 1902. Sua coroação originalmente havia sido marcada no dia 26 de Junho daquele ano; porém, o rei desenvolveu uma Apendicite. Graças à descoberta da Anestesiologia nos 50 anos anteriores, ele pode realizar uma operação, feita por Sir Frederick Treves. Duas semanas depois foi anunciado que o rei estava fora de perigo. Treves foi honrado com a dignidade de um baronete, e a cirurgia de apêndice entrou para o mainstream médico pela primeira vez na história. Como rei, os principais interesses de Eduardo VII foram negócios navais e militares. Fluente em francês e em alemão, ele fez várias visitas a bordo. Uma das mais importantes foi a visita que fez à França na primavera de 1903, como convidado do presidente Émile Loubet.
  • 11. 11 Foi o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, renomeada posteriormente por seu filho, o rei Jorge V, como Casa de Windsor. Antes de sua ascensão ao trono, Eduardo foi o herdeiro presuntivo que por mais tempo sustentou o título de Príncipe de Gales em toda a história britânica. Durante o longo reinado de sua mãe, a rainha Vitória, ele foi afastado dos assuntos de Estado e personificou a elite ociosa, tão em voga na época. A era eduardiana, como ficou conhecido o período de seu reinado, coincidiu com o início de um novo século e foi marcada por mudanças significativas na sociedade e na tecnologia, incluindo a invenção do avião e o surgimento do socialismo. Eduardo desempenhou um importante papel na modernização da British Home Fleet, a reforma dos Serviços Médicos da Armada e a reorganização do Exército Britânico após a Segunda Guerra dos Bôeres. Promoveu boas relações entre a Grã-Bretanha e os outros países europeus, especialmente com a França, onde ficou popularmente conhecido como "Pacificador", mas seus esforços não foram capazes de evitar a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. É de sua autoria a “Entente Cordiale” (nome dado ao bloco formado pela República Francesa e pelo Reino Unido, com seus aliados na Primeira Guerra Mundial (1914- 1918). Eduardo VII, através de sua mãe e de seu sogro, estava relacionado com muitos monarcas europeus e ganhou o apelido de "Tio da Europa". Wilhelm II da Alemanha, Nicolau II da Rússia, Ernesto Luís, Grão-Duque de Hesse e Carlos Eduardo, Duque de Saxe-Coburgo-Gota eram seus sobrinhos. Vitória Eugênia da Espanha, a Princesa Herdeira Margarida da Suécia, a Princesa Marie da Romênia e a Imperatriz Alexandra Feodorovna da Rússia foram suas sobrinhas. Haakon VII da Noruega era seu genro e seu sobrinho. Jorge I da Grécia e Frederico VIII da Dinamarca eram seus cunhados. Alberto I da Bélgica, Carlos I de Portugal, Manuel II de Portugal, Fernando I da Bulgária, Guilhermina dos Países Baixos e Ernesto Augusto, Duque de Brunswick eram seus primos. As relações voláteis com seu sobrinho, Wilhelm II, exacerbaram em tensões entre Alemanha e Grã-Bretanha na década anterior à Primeira Guerra Mundial. Em 6 de Maio de 1910, Eduardo VII foi acamado, com bronquite. Ele fumou seu último cigarro do dia e então começou a sofrer ataques cardíacos e morreu às 11:45 da noite no Palácio de Buckingham. Eduardo VII foi um bom sucessor, mas apenas reinou por nove anos. Ele garantiu que seu filho e sucessor, Jorge V, estivesse melhor preparado para o trono. Seu corpo está enterrado na capela do Castelo de Windsor. Quatro Reis - Eduardo VII (direita) com seus sucessores, o filho Jorge V e seus netos Eduardo VIII e Jorge VI. Títulos  1841: "Sua Alteza Real" O Duque da Cornualha.  1841-1901: "Sua Alteza Real" O Príncipe de Gales.
  • 12. 12  1901-1910: "Sua Majestade" (fora do Reino Unido, o soberano era algumas vezes referido como "Sua Majestade Imperial" o Rei-Imperador). Maçonaria Eduardo VII foi Iniciado nos Augustos Mistérios, em dezembro de 1868, quando Príncipe de Gales, em Estocolmo (Suécia), pelo rei daquele país, Carlos IX. Conforme uma tradição da Casa Real da Inglaterra, assumiu o cargo de Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra desde 1875 até 1901, quando finalmente foi proclamado Rei.
  • 13. 13 O Ir Aquilino R. Leal * escreve neste espaço às quarta-feiras e domingos FOTOS ‘AGRESSIVAS’ NOS CIGARROS. NÃO ENTENDEMOS Aquilino R. Leal Fato: Na noite de 28 de fevereiro de 1985 alguns fatos/coincidências nos fizeram afastar do cigarro:  último dia do mês;  último palito da caixa de fósforos (não usávamos isqueiro);  último cigarro do nosso terceiro ou quarto maço daquele dia;  a cinco minutos da virada do dia/mês;  o espanhol Domingo Rodriguez Santiago, nosso pai, na UTI (designação da época) devido à enfisema. Naquela noite deixamos correr lentamente o tempo enquanto lentamente o cigarro ia sendo queimado ora entre nossos lábios ora entre nossos amarelos e fétidos dedos. Tão logo o relógio digital da cabeceira da cama zerou (sim! fumávamos na cama!) indicando o inicio de um novo dia e o fim de outro demos a derradeira e prolongada tragada que marcaria o fim do vício. Solitariamente e sem alarde nos prometemos afastar do tabagismo. Horas depois a mulher ,Vilma, na volta matinal da padaria, nos brindaria com um maço de cigarros „hollywood‟ (com letras minúsculas já que não merece outra coisa!). Tomamos nosso café matutino e com o maço fundamentalmente vermelho no bolso da camisa fomos visitar no hospital o „velho‟ que alguns dias depois voltaria para casa assim como ia e voltava o virgem maço de cigarros. Quatorze meses depois o saudoso pai se afastou de nós da mesma forma que nós nos afastamos do tabagismo: para sempre! E para sempre conservamos o maço, ainda virgem em nosso poder que nos acompanhará para toda a eternidade. Sim! Os vinte cigarros daquele maço de cigarros „hollywood‟, ao preço de Cr$ 1700 conforme o selo, serão nossos eternos companheiros! 4 - Aquilino r. leal - " Números „Misteriosos‟: Pi, Phi e a Série de Fibonacci "
  • 14. 14 Para não pairar qualquer dúvida as duas imagens abaixo dão veracidade parcial ao fato, parcial sim pois ainda não fenecemos!i .. Naqueles tempos, meados do século passado, fumar era coisa dos heróis, dos mocinhos. Mas no início deste século o governo decidiu combater essa praga não pela raiz, caso contrário teria proibido a industrialização/comercialização dos cigarros ou quando não, quadruplicar seu preço como um mínimo! O aumento do preço do maço de cigarros certamente também faria o contrabando aumentar! Passivamente o Ministério da Saúde fez incluir algumas imagens fortes(?!) nos maços de cigarros tentando mostrar algumas das coisas que o tabagismo pode causar às pessoas, mesmo não fumantes mas que vivem no meio de fumantes. Algumas delas são mostradas abaixo. Aproveite Ir Leitor e se afaste do cigarro (e não vá fumar em longas piteiras afastando-se assim do cigarro!). Cave uma profunda masmorra e deposite lá o vício tal qual nós fizemos há cerca de três décadas (estamos em agosto de 2013), e se você não depositar nessa masmorra o vício será o vício que te depositará em uma masmorra! Lembre-se que de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, o tabagismo no Brasil é o responsável por cerca de 30% das mortes por câncer, 90% destas dizem respeito ao câncer de pulmão... Assim sendo continue a fumar para nosso País supere a marca dos 30% além de encher os bolsos „deles‟ com os impostos embutidos nos cigarros! E que não são poucos! .. .. .. .. .. .. .. .. ..
  • 15. 15 Percebemos a intenção do Governo com tal medida quanto ao tabagismo. Mas somente contra o „bendito‟ cigarro? O tabagismo é o único mal? O único que mata? Por que não colocar também imagens, entre outros:  de gente obesa em pacotes de batata frita;  de animais torturados nos cosméticos;  da morte impiedosa do gado nas embalagens de carne,  de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas;  de gente sem teto nas contas de água e luz; e  de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos? Conclusão: Afinal de contas se os cientistas afirmam que tais imagens chocantes convencem os fumantes que ele precisa largar o vícioii cremos, por extensão, que tal procedimento em outras áreas, tais como as citadas, também iriam reduzir os casos envolvidos, em especial no que diz respeito aos políticos corruptos. Não entendemos! Talvez tenhamos entendido... Material assinado pelo Ir Aquilino R. Leal, engenheiro eletricista, professor universitário, aposentado, iniciado em 03 de setembro de 1976 no Templo Tiradentes (São Cristóvão – Rio de Janeiro - Brasil), elevado em 28 de abril de 1978 e exaltado em 23 de março de 1979 ocupando o veneralato em 05 de julho de 1988. É fundador de duas Lojas Maçônicas no Rio de Janeiro, ambas trabalhando no REAA, destacando-se a Loja Stanislas de Guaita 165. Desde 2008 é colaborador permanente dosemanário FOLHA MAÇÔNICA (folhamaconica@gmail.com), atualmente com a responsabilidade de três colunas semanais: A POLÊMICA NA FOLHA, EUREKA (TUREKA E NÓSREKA) e ENQUETE INÚTIL. Gerencia o „Ponto Cultural do Folha Maçônica‟ (http://sdrv.ms/QobWqH) onde estão postados mais de 15 mil títulos (agosto/2013) sobre a Ordem e afins para livremente baixar. Também colaborador permanente, desde março de 2013, com duas colunas mensais, do mensário espanhol RETALES DE MASONERÍA.
  • 16. 16 Ir Elcio Masiero Mahatma Shimoya, 69, Oriente de Viçosa- MG. Delegado da 40ª Delegacia do Grão Mestre GLMMG elciomasiero@gmail.com Reflexões Duas perguntas para pensarmos sempre: Qual o papel do maçonaria na atualidade do Brasil? O que estou fazendo como participante ativo da maçonaria? O Brasil passa por transformações profundas no campo sócio-político. É um momento histórico de nosso povo. Estamos na busca da verdade e da qualidade administrativa. Chegou a hora do acordar do gigante adormecido. As televisões do mundo mostraram o maior movimento da história do Brasil, silencioso na caminhada pelas ruas aparentemente sem rumo, sem bandeiras, sem líderes. Cada um sabe o que quer! Paralelamente nos muros grafitados questionam: onde está a maçonaria? Ao entendimento dos profanos, o silêncio parece ser a única resposta de dentro dos templos ornamentados. Mas definitivamente não é verdade! Em todos os tempos por onde houver necessidade de fraternidade, liberdade e igualdade a maçonaria estará presente. Os membros da maçonaria são representantes do povo que jamais dormiram. Nós não pintamos os rostos. Nós não damos brados aos ventos, mas cada maçom a seu turno faz uma reforma silenciosa a todo instante. Às vezes nos sentimos impotentes, mas devemos confiar que sempre há uma logica maior e que somos construtores de uma obra inacabada. Nem sempre temos a noção da importância de cada tijolo. Os maçons que ocupam cargos públicos ou mandatos precisam estar mais atentos ao clamor dos brasileiros, procurando melhorar a qualidade de seus atendimentos. Cordialidade e eficiência são as palavras chaves. Não podemos entregar nossa obrigação para pessoas inescrupulosas. 5 - reflexões Ir Elcio Masiero
  • 17. 17 Precisamos fazer o que temos obrigação e condição, para não sentirmos remorsos futuros. Temos peso de consciência por tudo que deixamos de fazer e que está em nosso alcance. Entretanto, apesar da luta persistente dos bons, certos marginais consagrados continuam sendo absolvidos legalmente por leis que eles mesmos criaram ou criadas tendenciosamente por seus pares. Os poderes constituídos se mostram doentes e o povo revoltado quer um tratamento de choque e definitivo eliminando o mal que atrasam a Ordem e o Progresso. A despeito disso, políticos, governantes e empresários corruptos desprezam a grande mudança que está ocorrendo e a cada dia. Pensam ardilosamente em como consumir as riquezas do país em seus próprios benefícios. Precisamos, enquanto maçons, estarmos cuidadosos para, ainda que por ingenuidade, não caiamos em artimanhas ou manobras dos desonestos, dos corruptos, ferindo os princípios éticos morais que sempre devem estar dentro dos limites do compasso e esquadro. Não podemos fugir às nossas responsabilidades. Precisamos assumir nosso dever social fazendo o que temos que fazer sob os olhos atentos o Grande Arquiteto do Universo que tudo vê. O proceder correto diário é obrigação de todo indivíduo, mas deve ser mais evidente no maçom. Nossa alegria é ter a consciência tranquila de nunca ter manchado nossas mãos por maculas da desonestidade. Nosso trunfo é podermos falar aos nossos descendentes que participamos da construção de um país melhor e que a maçonaria estava lá como sempre esteve nos momentos difíceis. Se antes armas e espadas faziam justiça, hoje já não são tão uteis. As ferramentas atuais de mudança exigem estratégias e coerências mais elaboradas que a força bruta. O povo brasileiro aguarda verdadeiros líderes que o representem. É sabido que o mestre surge quando o discípulo está pronto. Tudo parece estar se ajustando para este momento triunfal. Toda crise denota mudança. A corrente não é mais forte que seu ponto mais fraco, e cada elo da corrente precisa estar de pé e à ordem para fortalecer o todo. Avante maçonaria! Avante maçom!
  • 18. 18 Sete Práticas de Gestão Inspiradas na Maçonaria Tradução José Filardo Filosofia de vida, ferramenta de autoconhecimento… o “método” maçônico transposto para a gestão da empresa podem também ser muito eficaz para aumentar a produtividade nas reuniões, gerenciar os conflitos entre pessoas e fazer melhores “brainstorms”! E se a Maçonaria não fosse mais que uma escola de negócios? Por Etienne Gless “Se todos estão de acordo em uma reunião, não se vai produzir grande coisa. As ideias devem se opor para gerar ideias maiores”, diz Philippe Benhamou. Um bom maçom sabe que ele se constrói por meio do atrito com as asperezas dos outros. “Em uma reunião de criatividade, é esta tensão que eu tento implementar.” ilustração: clementine rocolle “Lausanne, Harvard, o MIT… “Como qualquer DRH de uma multinacional, envio meus talentos e meus funcionários com elevado potencial a estágios de formação em gestão nas melhores universidades do mundo: estes estágios nada são em comparação com o que você pode aprender em loja!” Daniel D., 52 anos, trabalhando para um grande grupo de BTP. Sua área abrange 70 000 funcionários! Maçom há cinco anos, este membro de uma loja da Droit Humain admite ter adquirido através do método maçônico, uma pacificação pessoal e uma verdadeira organização de trabalho para aumentar a sua eficácia profissional e a sua gestão. E se o método maçônico trouxesse mais à sua gestão que qualquer escola de negócios? 1. Ouvir melhor A escuta é a primeira ferramenta dada ao maçom a partir de sua iniciação. “Dadas as minhas altas responsabilidades e também meu temperamento, eu sou mais inclinado a falar que a escutar, admite Christian N., diretor de um grupo de serviços para as comunidades. Na maçonaria, somos todos posicionados em pé de igualdade. Quando se entra, é preciso ficar calado pelo menos um ano!” Para ele também, a iniciação começou com o “silêncio perfeito”. 6 - sete práticas de gestão inspiradas na maçonaria Ir Etienne Gless - (tradução: José Filardo)
  • 19. 19 “Sou responsável pela Ásia e Europa Oriental, tenho sob meu comando milhares de funcionários.” Quando eu tomo a palavra no meu mundo profissional onde a hierarquia é muito vertical e muito “animal”, todo mundo se cala. E se digo disparates, muito poucas pessoas, para não dizer ninguém ousa me contradizer.” Christian foi obrigado ao silêncio durante 18 meses. Quando ele recuperou a palavra, ele tinha aprendido a não a desperdiçar: “Ter o direito de falar é um recurso escasso. Para protegê-la adequadamente, temos de aprender a falar na hora certa e não sobre tudo”. A palavra do gerente maçom tem maior peso que a do gerente comum, porque ele calcula quando tomá-la. “Quando você sabe que não pode falar várias vezes na Loja, isso exige que você resuma seu pensamento, para distinguir o supérfluo do essencial, explica José Gulino, atual grão-mestre do Grande Oriente (GODF). Não se dialoga diretamente, então isso limita os conflitos e as relações de poder.” 2. Recrutar e gerenciar de forma mais humana Os maçons cultivam o humanismo. Eles não gostam de extremos. Eles temem, por exemplo, a infiltração de membros da Frente Nacional. Mesmo se os negócios continuam a ser negócios, alguns patrões maçons confiam em dar uma oportunidade a pessoas em dificuldade para entrar no mundo do trabalho. “Eu acabo de recrutar um cientista da computação de 57 anos. Ele oferece aos jovens uma serenidade e um know-how extraordinários, diz Thierry Ehrmann, Presidente da Artprice e do Grupo Serveur. Eu tento dar uma visão humanista à empresa, o que não é fácil no que diz respeito a negócios e a conjuntura econômica. Nós somos um grupo controlado, sujeito a regulamentações, com rigidez. Desde 1987, eu contratei dezenas de funcionários, no entanto não sofri qualquer ação trabalhista!” Atento aos idosos na empresa, o patrão e artista originário de Lyon também dá uma mãozinha às pessoas expulsas do mercado. Ele sabe como dar uma oportunidade a uma pessoa desempregada há mais de cinco anos. “Mesmo se for preciso levar mais tempo para integrá-la! Eu tiro meu chapéu de empregador para ouvir o sofrimento dos outros. É importante ir além do contrato de trabalho, para compreender as dificuldades de um colaborador”. Mesmo quando o colaborador em questão é rejeitado pelo conjunto da comunidade de trabalho por suas palavras ou seu comportamento imperdoáveis: “A Maçonaria me ensinou a não impor a dupla pena: ele já é rejeitado no trabalho; não sou eu quem vou, além disso rejeitá-lo da empresa!” Eu tento fazê-lo entender que ele deve se comportar de outra forma para não se colocar em um risco suplementar.” Vemos aqui que o método maçônico pode ser valioso para gerir as personalidades difíceis. 3. A triangulação para melhor facilitar uma reunião “As reuniões maçônicas chamadas “sessões de loja”, ensinam o valor da palavra,” analisa Philippe Benhamou. Para falar, é preciso pedir a palavra um vigilante da loja que vai perguntar ao venerável que dirá ao vigilante se ele a concede… ou não! Cada vez que pedimos a palavra, ocorre então uma triangulação. “Imagine reuniões de trabalho onde se possa fazer uso do palavra apenas uma vez!” Imagine as consequências sobre a qualidade da palavra ou a escolha de sua intervenção”, diverte- se Philippe Benhamou. “O método maçônico torna você mais capaz de ouvir as pessoas que dispõem de riqueza. Ele também permite fazer sair deles esta riqueza”, revela Denise Oberlin, grã mestra da Grande Loja Feminina da França (GLFF). Em uma reunião, as pessoas
  • 20. 20 pouco à vontade em falar se calam, embora tenham ideias e a solução para um problema. Um bom gestor maçom será capaz de lhes dar a confiança para que eles ousem expressar seus pontos de vista e impedir que oradores natos e os impenitentes tagarelas monopolizem o diálogo. O método maçônico tem muito da maiêutica, a arte de dar à luz à consciência, em que Sócrates se destacou. “Ela promove um olhar diferente,” diz Patrick B., Diretor de RH de um grupo importante, também membro da Droit Humain. “É como acontece com o “dan” em judô. Em maçonaria, quanto mais velho e mais alto na escala, mais você desenvolve a capacidade de ter um olhar diferente, para ver as coisas de um ângulo inesperado. Com o método maçônico, eu encorajo as pessoas inibidas na tomada da palavra a se exprimir. Vou colocá-las à vontade, dar-lhes tempo, fazer com que passem a mensagem de que o que elas dizem é interessante.‟ 4. Cultivar a arte de “expor pranchas” em equipes “Eu que pensava ingenuamente que os pesquisadores eram grandes pessoas que sabiam escutar!” Em seu trabalho, Philippe Benhamou deve animar redes de potenciais pesquisadores no domínio da pesquisa aeronáutica. Este pesquisador da Onera, um centro de pesquisas em aeronáutica em Palaiseau (Essonne), usa ferramentas maçônicas para fazer funcionar equipes de engenheiros de diferentes culturas. Sua frequência à Grande Loja da France o educou para escutar e reformular. “O método maçônico me ajuda a facilitar o diálogo de engenheiros vindos de mundos diferentes: o especialista em aerodinâmica não sabe o que faz o seu alter ego nos materiais de propulsão e, no entanto, é preciso fazer essas pessoas coexistir em um grupo de trabalho.” Como na loja maçônica, devemos expor nossas pranchas juntos.” “Expor pranchas”? Mais um verbo do vocabulário maçônico: as pranchas são as apresentações feitas em loja por um irmão sobre um determinado assunto… Mais amplamente, na vida profissional, para ganhar eficácia, deve-se obedecer a certos rituais. Ora, é o que não falta na Maçonaria! As sessões de loja, por exemplo, obedecem aos rituais de abertura e fechamento da loja para criar um espaço-tempo diferente… Assim, trabalha-se em loja “de meio-dia à meia-noite”… mesmo que a reunião não dure mais que três horas no tempo “secular”! Antes de ir jantar (estes famosos “ágapes” de que o maçom tanto gosta!). Estes rituais são perfeitamente transponíveis ao mundo do trabalho para organizar uma reunião ou injetar o convívio no escritório. 5. Animar as sessões de criatividade “Se todos estão de acordo em uma reunião, não se vai produzir grande coisa. As ideias devem se opor para gerar ideias maiores”, diz Philippe Benhamou. Um bom maçom sabe que ele se constrói por meio do atrito com as asperezas dos outros. “Em uma reunião de criatividade, é esta tensão que eu tento implementar.” Este membro da GLDF é ex-venerável na arte de escutar e fazer coexistir as contradições quando ele conduz reuniões de criatividade e grupos de prospecção. Exatamente como em loja o Venerável conduz a discussão, ele domina esta arte de trabalhar em conjunto as “oposições necessárias e fecundas”. Historicamente, era preciso encontrar um lugar onde protestantes e católicos pudessem falar sem puxar a espada! A maçonaria se esforça para criar este “centro de união” onde se pode falar sem brigar. Philippe Benhamou, ao anúncio de uma ideia, não hesita em jogar aos ingênuos e perguntar se a ideia contrária não seria melhor. “Todo mundo ri e se diverte às minhas custas:” “É
  • 21. 21 estúpido este Benhamou, ele não entendeu nada!” E, ao mesmo tempo, isso gera, por reação, novas ideias!” Patrick B., chefe de uma subsidiária de um grande grupo, confirma: “Aplicando as técnicas maçônicas, eu construo um ninho que permitirá criar mais novas ideias e inovações técnicas.” 6. Saber resolver conflitos “Quando pedimos a palavra em loja, ela é concedida por meio de um determinado ritual, lembra Denise Oberlin, grã-mestra da Grande Loja Feminina França.” Isso acalma as paixões.” Christine N., assistente de diretoria e maçom há vinte anos usa as ferramentas da maçonaria para acalmar as tensões em seu universo de trabalho: “Eu escuto com empatia as secretárias, mas eu tento colocar a razão nas paixões. Para manter o senso de proporção e recolocar as coisas em equilíbrio. Eu escuto aquela que se queixa de uma colega, mas eu lhe mostro também algo que ela não viu na outra. Quando um conflito eclode entre duas pessoas, em que uma descarrega negativamente sobre a outra, eu reconheço que a pessoa em questão certamente cometeu um erro, mas lembro que ela passa por dificuldades na sua vida pessoal.” Escola de ponderação, a Maçonaria convida a ver pelo menos dois aspectos de cada coisa. “É verdade, gostamos de procurar um terceiro termo para evitar o confronto, sorri Marc Henry, grão-mestre da Grande Loja da França.” Um maçom não lhe corta a palavra, tem um comportamento ético, não coloca o tempo todo o seu seu umbigo à frente. “Ele escuta os pontos de vista e tenta fazer alguma outra coisa: ele constrói.” Um “irmão” não gosta de oposições binárias, ele procurará uma terceira via para avançar. Não é de se admirar que o triângulo seja um dos símbolos maçônicos! 7. Ganhar em serenidade e em autocontrole Esta pode ser a ferramenta mais importante! “Desde que me tornei maçom, eu sou mais feliz. Sinto-me muito melhor na minha pele. Eu me afastei bastante em minha vida de todos os dias e quando surgem dificuldades no trabalho, elas me afetam menos. E isso reflete na minha gestão, necessariamente”, diz Daniel D., membro da diretoria da BTP. “Aprendi a lidar melhor com meus medos e tenho muito menos explosões emocionais em meu trabalho, diz este membro da Droit Humain, maçom há cinco anos. Eu tinha a reputação de “explodir” facilmente, de ficar irritado. Eu estou muito mais calmo. Lá quando eu tinha, antigamente, dez conflitos por mês no trabalho, eu não tenho mais que cinco!” “Aprendemos a não nos deixar vencer pelas emoções,” diz igualmente Christine N., manter o autocontrole, a arte de escutar, a capacidade de gerenciar os opostos e (se) construir… Todas essas ferramentas maçônicas não são tão misteriosas. “Mas, não há qualquer segredo em maçonaria! O único segredo é a sua experiência”, afirma Marc Henry com um sorriso. Palavra de grão-mestre!
  • 22. 22 Loja Templários da Nova Era Palestra na Loja Manoel Gomes A Loja Manoel Gomes nr. 24 (GLSC) realiza amanhã (quarta-feira) no Condomínio Itacorubí, palestra a ser proferida pelo irmão Marcelo Galli Santana, intitulada "O Despertar da Consciência e a Transitoriedade do Veículo Biológico". A Sessão começa às 20h00 e será em Grau de Aprendiz Maçom. Os 10 anos de Fundação da Loja Delta de Ingleses (GOB/SC) Com fotos do Irmão Antônio Bencz , eis o registro da Sessão Magna em Comemoração aos 10 anos de Fundação da ARLS Delta de Ingleses. Fotos da Sessão Magna em Comemoração aos 10 Anos de Fundação Delta de Ingleses EXIBIR APRESENTAÇÃO DE SLIDESBAIXAR TUDO Este álbum possui 67 fotos e estará disponível no SkyDrive até 05/01/2014. 7 - destaques jb Resenha Geral
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  • 24. 24 Loja Colunas do Oriente, de Tijucas (GOSC) Registro da Sessão de Aprendiz (Rito Adonhiramita) da Loja Colunas do Oriente nº 124 (GOSC) do Oriente de Tijucas SC , no dia 03 do corrente.. Estavam presentes na Sessão: o Poderoso Grão-Mestre Adjunto Ir.João Paulo Sventinickas, o Ilustre Coordenador Financeiro, Ir.Ivan Borges e o Gerente Administrativo e Comercial da Revista O Prumo, Irmão Daniel Mosquera Silveira. Acesse o link respectivo. Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal Visite o Portal da Rádio Sintonia e navegue no site www.radiosintonia33.com.br
  • 25. 25 1 - Divirtam-se. https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-n2d7VE5d4M 2 - Original em francês com legenda: http://www.youtube.com/watch?v=Klx8UBMRrMA 3 - Túnel Santos-Guarujá - Dada a largada para o licenciamento ambiental do Submerso - Túnel Santos-Guarujá http://www.youtube.com/watch?v=BlidLQ53SBU&feature=youtu.be 4 -Promessa de Sangue - Filme Completo Dublado - Faroeste (Bang-Bang) http://www.youtube.com/watch?v=tyt0l5NK5zE
  • 26. 26 NOTAS: i Estamos em agosto de 2013. ii Apenas aplicável aos adultos segundo essa mesma pesquisa dos cientistas britânicos. fechando a cortina