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DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
nº13maio2018
Maria Ribeiro, nº19, 6ºE
2
DeClara, nº 13 maio de 2018
EDITORIAL
CLUBES
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE VAI ACONTECER...
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
O QUE ACONTECEU ...
DESAFIOS DO MÊS
Editorial
O “Perfil dos alunos à saída da escolaridade
obrigatória” apresenta uma visão das aprendizagens e
competências que se pretende que os jovens
alcancem no futuro, através da escola e da educação
escolar. Identifica, clarifica e organiza princípios,
valores e competências-chave que devem ser
perseguidas pelos alunos, pelas escolas e pela
sociedade para se alcançar uma educação de
qualidade e inclusiva. Este perfil é claro quanto à parte
final do percurso que os alunos e as escola devem
percorrer ao longo de doze anos de escolaridade.
O agrupamento de Escolas Clara de Resende é uma
instituição que tenta prestar à comunidade um serviço
educativo de qualidade, contribuindo para a formação
de cidadãos críticos e conscientes dos seus deveres e
direitos, numa Escola orientada pelo princípio da
igualdade de oportunidades de sucesso, por padrões
de exigência e responsabilidade. Pretende também
valorizar a aprendizagem e o conhecimento, enquanto
requisitos para o prosseguimento de estudos e para a
integração no mundo do trabalho. Tem como missão
bem definida a formação do perfil do aluno do século
XXI à saída da escolaridade obrigatória.
Todas as atividades, letivas e não letivas, realizadas ao
longo de abril e maio, algumas enviadas e registadas
no DeClara são uma clara evidência de todo o
trabalho realizado e do esforço feito pela nossa
comunidade educativa para a formação do perfil do
aluno do século XXI.
Isabel Santos Pereira
Agrupamento Clara de Resende
O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
É BOM SABER ...
TRABALHOS DOS ALUNOS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS EX-ALUNOS
3
OFICINAS DE
APRENDIZAGEM
DeClara, nº 13 maio de 2018
RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS
ABRIL
Mistérios em aberto - Nº5
Os fabricantes de venenos
Quantos decilitros do químico é que o
Hidrogénio deu a Potássio?
Se o Lítio deu 4 decilitros o Hidrogénio,
terá dado 2 decilitros ao Potássio. Isto
significa que o Hidrogénio recebeu 2
decilitros do Potássio, e que este por sua
vez deu os restantes 4 decilitros ao Lítio.
O Lítio recebendo 4 decilitros do Potássio,
receberá ainda 2 decilitros do Hidrogénio.
Se o Hidrogénio deu 2 decilitros ao Lítio,
então só poderá ter dado 4 decilitros ao
Potássio.
4
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
DE ABRIL
Resposta ao desafio de Matemática
mês de abril
Às 12h 10min.
CLUBES
DeClara, nº 13 maio de 2018
5
DeClara, nº 13 maio de 2018
Problema de Matemática
do mês maio
O Sr. Silva pode guardar os ovos das
suas galinhas em caixas que levam 6
ovos ou em caixas que levam 12 ovos.
Qual é o menor número de caixas que
o Sr. Silva precisa para guardar 66
ovos?
Professor Artur Neri
Desafio Matemático
? =
DESAFIOS DO MÊS
Enigma policial do mês maio 2018
Mistérios em aberto - Nº6
Crimes do Arco-Íris
Era a terceira vez em apenas dez dias. A polícia
começa a ficar nervosa. A primeira era um
empresário de 56 anos, esfaqueado num beco
escuro. A segunda, uma mulher jovem, asfixiado
num jardim. E a terceira, um homem de 33 anos,
baleado à queima-roupa na sua própria casa.
Nenhuma das vítimas se conhecia, não viviam na
mesma cidade, e nada no seu passado indicava o
que quer que fosse em comum.
No entanto, a polícia desconfiava que estava a
lidar com um assassino em série: em todos os
locais de crime encontraram uma pincelada de
tinta de cor diferente (respetivamente, azul, verde
e amarela). Os jornalistas chamaram ao caso
“Crimes do Arco-íris”
Seguindo a ideia de um assassino em série,
orgulhoso dos seus crimes, regressa sempre ao
local onde matou anteriormente, a polícia
começou a vigiar os transeuntes que observavam
as investigações. O olhar atento de um dos
inspetores levou-o a deter um artista de rua, que
trabalhava calmamente num dos seus quadros a
alguns metros do aparato policial.
Porque é que a polícia desconfiou do pintor?
6
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
DeClara, nº 13 maio de 2018
9 de maio: Dia da Europa…
“Sonho com uma Europa…”
“Sonho com uma Europa jovem, ainda capaz
de ser mãe: uma mãe que tenha vida, porque
respeita a vida e oferece esperanças de vida.
Sonho com uma Europa que cuida da criança,
que socorre o pobre como um irmão e
também quem chega em busca de
acolhimento, pedindo abrigo, porque já não
tem nada.
Sonho com uma Europa que escute e valorize
as pessoas doentes e idosas, para quem não
sejam reduzidas a improdutivos objetos de
descarte.
Sonho com uma Europa em que ser migrante
não é delito, mas um convite a um maior
empenho pela dignidade de todo o Ser
Humano.
Sonho com uma Europa em que os jovens
respirem o ar limpo da honestidade, amem a
beleza da cultura e de uma vida simples, não
contaminada pelas infinitas necessidades de
consumismo; onde casar e ter filhos sejam
uma responsabilidade e uma grande alegria,
não um problema devido à falta de um
trabalho suficientemente estável.
Sonho com uma Europa das famílias, com
políticas verdadeiramente eficazes, mais
centrada nos rostos do que nos números, nos
nascimentos dos filhos do que no aumento de
bens.
Sonho com uma Europa que promova e
defenda os direitos de cada um, sem esquecer
os deveres para com todos.
Sonho com uma Europa da qual não se possa
dizer que o seu empenho em prol dos direitos
humanos foi a sua última utopia.”
Papa Francisco
Discurso, 6 de maio de 2016
IMAGEM MÊS DE MAIO 2018
Biblioteca Escolar
7
SUGESTÕES DO MÊS
SUGESTÕES DO MÊS -
LEITURA
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente
secas. Mesmo muito secas! As mais secas que
já alguma vez ouviste!
O que bebe o lobo mau todas
as manhãs?
Um cappuccino vermelho.
Porque é que os carpinteiros são tão
bons a fazer contas?
Porque a tabuada é com eles.
Ao telefone:
-Estou? Quem fala?
-Noé.
-Noé quê?
-Noé da tua conta.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
DeClara, nº 13 maio de 2018
É BOM SABER ...
Sabias que?
Charles Darwin tinha apenas 22 anos
quando fez a viagem que mudou sua
vida. Grande parte de sua Teoria da
Evolução foi desenvolvida depois que o
cientista embarcou no navio Beagle,
numa expedição para cartografar o litoral
da América do Sul. Durante a viagem,
Darwin colecionou 3.907 espécimes de
1.529 espécies diferentes em frascos de
álcool e escreveu 770 páginas em seu
diário.
Professor Artur Neri
Stephen Hawking passou a sua vida a lutar com
uma doença crónica que o deixou numa cadeira
de rodas. Mas isto não o impediu de ser um físico
reconhecido e escrever muitos livros na sua área.
Foi um exemplo para todos nós.
Um dia resolveu juntar os seus conhecimentos de
física à criatividade da sua filha Lucy, jornalista.
Daí resultou uma grande aventura espacial para
crianças que começa com este livro.
George é um rapaz que descobre que os seus
vizinhos têm um cientista na família e um super
computador, o Cosmos. Este permite-lhes ir a
qualquer lugar do espaço.
Entre concorrer a um prémio no concurso de
ciências da escola e salvar um amigo sugado por
um buraco negro, não faltam surpresas neste
livro.
Bem, não será só um livro. É uma viagem que,
quando começamos, só conseguimos parar no seu
destino: o planeta “Fim”.
Francisca Vareta 6ºA
2º Ciclo: “A chave secreta para o
Universo”, de Lucy & Stephen Hawking
8
DeClara, nº 13 maio de 2018
.
3º Ciclo: “Viagem ao centro da Terra”, de Júlio Verne
Depois de descobrir e decifrar um misterioso manuscrito rúnico,
onde um alquimista islandês afirma ter ido ao centro da Terra, o
Professor Otto Lidenbrock, o seu sobrinho Axel e Hans, um caçador
islandês, partem numa grandiosa viagem às profundezas da Terra. E
é então que começa a verdadeira aventura. Um novo mundo
aguarda-os, um mundo onde o tempo parou…onde os dinossauros
ainda andam pelas florestas, gigantescos animais dominam os
mares e homens pré-históricos habitam as cavernas.
Mas conseguirá o grupo regressar a casa e abandonar um mundo
repleto de perigos?
Biblioteca Escolar
Sugestão de leitura autónoma para o secundário
«Mil Novecentos e Oitenta e Quatro» é uma sátira, onde aliás se deteta
inspiração swifteana. De aparência naturalista, trata das realidades e do
terror do poder político, não apenas num determinado país, mas no
mundo — num mundo uniformizado.
Foi escrito como um ataque a todos os fatores que na sociedade
moderna podem conduzir a uma vida de privação e embrutecimento,
não pretendendo ser a «profecia» de coisa nenhuma.
Biblioteca Escolar
25 de Abril
Ninguém achava que fosse um dia diferente
Mas chegaram os militares
E convenceram toda a gente
De que era um dia sem igual
O povo saiu à rua
Para ver o que se passava
E em vez de armas viu cravos
Com perfume a liberdade
E então acreditou
Que juntando as suas vontades
Teria uma vida diferente
E alegria para sempre
5A – texto coletivo
Professora Ana Paula Velasquez
9
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 5º ANO
DeClara, nº 13 maio de 2018
EXPOSIÇÃO: O Cartão do Animal
Biblioteca Escolar
Turmas de 5ºano das professoras Teresa Lobo e Laurinda Ribeiro
NOME:
• Musaranho Pigmeu
NOME CIENTÍFICO:
• Suncus Etruscus e Sorex Araneus, (nome
em inglês: Pygmy White-toothed Shrew)
CLASSE:
• Mammalia, os mamíferos (do
latim científico Mammalia) constituem
uma classe de animais vertebrados
FAMÍLIA:
• Soricidae, é uma família de mamíferos da
ordem Soricomorpha, que inclui animais
de pequeno porte e de hábitos
insectívoros
ORDEM:
• Soricomorpha, é o nome de uma ordem
de mamíferos, previamente incluída na
ordem insectívora, que inclui os
musaranhos, toupeiras e seus parentes,
tanto extintos quanto vivos.
COMPRIMENTO:
• Os 82 mm de comprimento são
compostos por 52 mm de comprimento e
30 de cauda. O musaranho-anão é um dos
menores mamíferos do mundo, com um
peso relativo 1,2-2,7 gramas.
TEMPO DE VIDA:
• Até 18 meses.
PERÍODO DE GESTAÇÃO:
• 3 a 4 semanas, as crias nascem sem pelo e
cegos, mas tornam-se independentes em
menos de um mês.
CURIOSIDADE:
• 30 dentes afiados
REGIME ALIMENTAR:
• Insetívoro
É, sem dúvida, o menor mamífero do mundo,
um animal solitário dos campos, florestas e
vales da Europa mediterrânea e África. “Esta
espécie é muito comum no sul da Europa e no
norte de África. Também se encontra
presente no Médio-Oriente, Península
Arábica, Ásia Central, Ásia do Sul e no
sudeste da Ásia continental” (Aulagnier, 2008)
Quando ameaçado, expele um cheiro que
desencoraja os animas .
Possuem olhos e orelhas bem pequenas, o
corpo tem formato cilíndrico. O focinho é
pontiagudo e estreito.
Pedro Diogo, 5ºano
10
DeClara, nº 13 maio de 2018
Visita ao Museu da Biodiversidade no
Porto
O Cartão do Animal
MUSARANHO PIGMEU
11
DeClara, nº 13 maio de 2018
ENTREVISTA AO SR. VALDEMAR
O Senhor Valdemar é um funcionário da Escola Clara de Resende.
Não é muito alto, tem o cabelo curto e já um bocado branco. É simpático com os alunos e conhece
bem esta escola.
Pedimos-lhe que respondesse a algumas perguntas nossas, o que aceitou de boa vontade.
Maria Miguel (MM) e Inês Cunha (IC): Há quanto tempo trabalha nesta escola?
Senhor Valdemar (Sr. V): Há vinte anos.
MM e IC: Gosta de trabalhar aqui?
Sr. V: É um desafio bonito.
MM e IC: Qual a parte da escola de que gosta mais?
Sr. V: Gosto de estar na entrada, na comunicação variada com mentes diversas.
MM e IC: Gosta dos alunos desta escola?
Sr. V: Sim, temos de compreender a juventude.
MM e IC: Quais os principais aspetos positivos e negativos que vê nesta escola?
Sr. V: Por vezes, constato falhas na organização, mas, simultaneamente, mediante o número excessivo
de alunos, verifico que a escola tenta resolver os seus problemas da melhor maneira.
MM e IC: Obrigada pelo seu tempo e compreensão.
Maria Miguel e Inês Cunha
Professora Ana Paula Velasquez
12
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 6º ANO
DeClara, nº 13 maio de 2018
Jornal da escola- Cartazes sobre higiene e limpeza- E.V. –6ºE e 6ºG
13
DeClara, nº 13 maio de 2018
14
DeClara, nº 13 maio de 2018
15
DeClara, nº 13 maio de 2018
DeClara, nº 13 maio de 2018
16
Exposição de Cartazes na Biblioteca Escolar
Higiene e limpeza- E.V. –6ºE e 6ºG
DeClara, nº 13 maio de 2018
17
Professor Francisco Fradinho
18
DeClara, nº 13 maio de 2018
Jornal da escola- Escher- Módulo/Padrão- E.V.- 6ºE/6ºG
19
DeClara, nº 13 maio de 2018
20
DeClara, nº 13 maio de 2018
21
DeClara, nº 13 maio de 2018
22
DeClara, nº 13 maio de 2018
Professor Francisco Fradinho
23
DeClara, nº 13 maio de 2018
Maurits Cornelis Escher
Maurits Cornelis Escher foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas
xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções
impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e
as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam
gradualmente para formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela
execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras
Escher 1971
Professor Francisco Fradinho
24
DeClara, nº 13 maio de 2018
O Futebol Clube do Porto
Na cidade onde moro existe um clube de
futebol do que gosto bastante que se chama
F.C.PORTO. Este clube foi fundado em 28 de
Setembro de 1893 e refundado em 2 de agosto
de 1906 (124 anos). O seu presidente chama-
se Jorge Nuno Pinto da Costa.
Neste clube praticam – se as seguintes
modalidades desportivas: futebol, andebol,
atletismo, basquetebol, bilhar, boxe, ciclismo,
futebol praia, futebol indoor, halterofilismo,
hóquei em patins, natação, pesca desportiva,
superleague fórmula e voleibol.
A mais conhecida é o futebol. O seu treinador
chama-se Sérgio Conceição. O Futebol Clube
do Porto joga no Estádio do Dragão. As cores
do equipamento são o azul e branco. A
Mascote é o dragão. A equipa de futebol do
Porto já venceu os seguintes títulos: Copa
Intercontinental:2; Liga dos campeões:2;
Supertaça da europa:1; Campeonato
português:28; Taça de Portugal:16; Supertaça
Cândido de Oliveira:20; Campeonato de
Portugal:4.
A marca do equipamento é a New Balance.
A minha equipa preferida é:
PARABÉNS PORTO PELA VITÓRIA NO CAMPEONATO.
Gabriel Silva, 6ºE
Professor Gabriel Fraga
Sonhos de Glória
É urgente lutar!
Lutar por aquilo que somos
Disputando glória e sonhos
Vamos ganhar!
Pega na espada!
Vai contra o vento e trovoada
Nada te trava
Se a tua mente for brava
O que é que posso dizer?
Deste caos e destruição
Só resta glória trazer
De tantos caídos no chão
Novos sonhos florescem
Da batalha terminada
Alegria e felicidade renascem
E assim fica a história acabada
Alexandra Pinho 7°C
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 7º ANO
25
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 8º ANO
DeClara, nº 13 maio de 2018
Maio – Dias com História
1 de Maio de 1889 - Dia do trabalhador;
2 de Maio de 1519- Morre Leonardo da Vinci;
3 de Maio de 1469 - Nasce Nicolau Maquiavel;
4 de Maio de 1949 - Todos os jogadores da Seleção
Italiana de Futebol morrem num acidente aéreo;
5 de Maio de 1821- Morre Napoleão Bonaparte;
6 de Maio de 1889 - A Torre Eiffel é oficialmente
aberta ao público;
7 de Maio de 1664 - Luís XIV da França começa a
construção do Palácio de Versalhes;
8 de Maio de 1945- Fim da Segunda Guerra Mundial
na Europa - Dia da Vitória na Europa;
9 de Maio de 1386- Assinada a Aliança Luso-Britânica
entre Portugal e Inglaterra;
10 de Maio de 1503- Cristóvão Colombo aporta nas
Ilhas Cayman, no Mar das Caraíbas;
11 de Maio de 1672- Guerra Franco-Holandesa: Luís
XIV da França invade os Países Baixos;
12 de Maio de 1965- A nave espacial soviética Luna 5
cai na Lua;
13 de Maio de 1798 - Inauguração do Teatro Nacional
São João, no Porto;
14 de Maio de 1796- Edward Jenner faz o primeiro
teste da vacina contra a varíola;
15 de Maio de 1756 - Guerra dos Sete Anos;
16 de Maio de 1966- Início da Revolução Cultural
Chinesa;
17 de Maio de 1959- Inauguração da estátua do
Cristo-Rei com 110 metros de altura em Almada,
Portugal;
18 de Maio de 1804- Napoleão
Bonaparte é nomeado
Imperador da França,
adotando o nome de Napoleão I;
19 de Maio de 2002- Timor-Leste torna-se um Estado
independente;
20 de Maio de 1498- O explorador português Vasco da
Gama chega a Calecute, na Índia;
21 de Maio de 1527– Nasce Filipe II de Espanha;
22 de Maio de 1911- Portugal adota como tipo ouro o
escudo de cem centavos;
23 de Maio de 1179 - O Papa Alexandre III emite a
bula Manifestis Probatum em que reconhece Portugal
como Reino independente;
24 de Maio de 1337- Início da Guerra dos Cem Anos;
25 de Maio de 1420- O Infante D. Henrique é
designado governador da Ordem de Cristo;
26 de Maio de 1834– Fim das Guerras Liberais em
Portugal, através da Concessão de Évora Monte, Maria
II é recolocada no trono e Miguel I de Portugal parte
exilado;
27 de Maio de 1988 – O Senado norte-americano
confirma um acordo entre Estados Unidos e a URSS
que prevê a eliminação de 2600 mísseis com alcance
entre 500 e 5 mil quilómetros;
28 de Maio de 1926- Em Portugal dá-se a Revolução
de 28 de Maio de 1926, um golpe de estado leva à
queda da I República e abre caminho à implantação do
Estado Novo;
29 de Maio de 1385– A batalha de Trancoso entre
forças Portuguesas e Castelhanas é o primeiro sinal da
vitória dos portugueses durante o Interregno que é a
Crise de 1383-1385;
30 de Maio de 1469 – Nasce D. Manuel I de Portugal;
31 de Maio de 1910 - Criação da União Sul-Africana
atual África do Sul.
João Yedynak, Gonçalo Teixeira, Gonçalo Magalhães
alunos do 8.ºC
Trabalho para a disciplina de História
Professora Arlete dos Santos Ferreira
26
DeClara, nº 13 maio de 2018
Maio na História
Primeiro de Maio – Dia do Trabalhador
O 1.º de Maio nasceu num protesto nas ruas de Chicago,
onde cerca de 500 mil trabalhadores se manifestaram
revoltados contra o horário de trabalho, que chegava
às 18 horas diárias.
Exigiam: “Oito horas de
trabalho, oito horas de
lazer e oito horas de
repouso”. Corria o ano
de 1886 e os trabalhadores faziam uma greve geral, nos
Estados Unidos da América.
Em Portugal, os trabalhadores aderiram a esta
comemoração em 1890, e foi sob o olhar atento do rei D.
Carlos, que nasceram os encontros da massa de
trabalhadores.
Na segunda metade do século XIX as lutas laborais mais
desenvolveram-se no nosso país, nas mais variadas
vertentes. De 1890 a 1892 as associações laborais
intervieram na formação social e económica, organizadas
num quadro legal que nunca antes haviam tido.
No século XIX foi reconhecido o direito de associação aos
trabalhadores, o que possibilitava a formação das
associações de classe, a que se seguiu a regulamentação,
por parte do Estado, do trabalho das mulheres e dos
menores nos estabelecimentos industriais. Mas o
movimento operário chegou mais longe e empenhou-se
na conquista das melhorias laborais e sociais, promoveu
ações culturais e de desenvolvimento da educação.
O 1º de Maio de 1900 juntou em Lisboa cerca de 40 mil
pessoas, num período em que “as classes médias ainda
viam as organizações de trabalhadores com alguma
simpatia”, como refere o historiador José Mattoso, na
História de Portugal, vol 5.
É nesta altura que surgem as associações mutualistas,
que se organizam de forma a proteger os trabalhadores
em caso de acidente e as suas famílias, para além de
promoverem a cultura nas classes mais desfavorecidas.
Com a entrada do regime salazarista, o Estado Novo, só
após o 25 de Abril de 1974 se voltou a comemorar o Dia
do Trabalhador, aliás, esta foi a primeira grande
comemoração que decorreu após a revolução dos Cravos.
Dia da Mãe
Em Maio também é comemorado o Dia da Mãe. Este dia
é comemorado no primeiro domingo de Maio.
Em Portugal, o Dia da Mãe
chegou a ser celebrado a 8 de
dezembro, mas passou a ser
celebrado no 1º domingo de maio, em homenagem à
Virgem Maria, mãe de Cristo, que se celebra durante o
mês de maio.
A data é uma homenagem a todas as mães e serve para
reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães.
31 de Maio - Corpo de Deus
O Dia do Corpo de Deus é um feriado nacional religioso
que se celebra sempre a uma quinta-feira, e em 2018
acontecerá a 31 de maio.
A data ocorre na segunda quinta-feira a seguir ao
Domingo de Pentecostes (50 dias após a Páscoa) e,
portanto, celebra-se anualmente entre os 21 de maio e
24 de junho.
Esta celebração teve início
há mais de sete séculos e
meio, em 1246, na cidade
belga de Liège e foi o
Papa Urbano IV (1195-1255) que, pela Bula “Transiturus”,
de 8 de setembro de 1264, a alargou a toda a Igreja. Aos
poucos, outras cidades europeias adotaram a celebração.
A origem desta comemoração está envolta em várias
lendas. Uma delas remonta ao século XIII quando uma
freira terá afirmado ter tido visões em que Deus lhe
mostrava o desejo de comemorar a Eucaristia. Outra
lenda leva-nos para meados do século XIII e para a
peregrinação que um padre, de nome Pedro, fez desde
Praga até Roma, com o objetivo de reforçar a fé. Ao
passar por Bolsena, parou no túmulo de Santa Cristina
onde celebrou a Eucaristia. No momento da consagração
a hóstia começou a gotejar sangue para grande emoção
de todos os presentes. O padre Pedro entendeu que esse
era um sinal para a sua fé que estava em crise. O Sumo
Pontífice terá enviado uma comissão a Bolsena que, após
aturadas investigações, concluiu que tinha ali havido, de
facto, um milagre.
Em várias localidades do nosso país realizam-se
procissões e festas religiosas neste dia. As ruas são
decoradas com flores e em algumas localidades são
colocados tapetes florais no chão para a procissão passar.
Neste dia é também comum a Igreja celebrar as primeiras
comunhões e comunhões solenes de crianças e jovens.
Joaquim Santos, Francisco Barroso, Leonor Themudo e
Miguel Beck – alunos do 8.ºD
Trabalho para a disciplina de História
27
DeClara, nº 13 maio de 2018
Amigo
amigo é ajudar
e não magoar
amigo é defender
e entender
Se estiveres triste
o amigo ajuda-te a sentir-te bem
ajudando e a aconchegar
e ter paciência para o aturar
amigo é estar a acompanhar
alguém
fazendo o sentir bem.
Beatriz Ferreira, 8E
Inimigo
Inimigo é gozar
e muita gente magoar
e fazer sofrer as pessoas por nada
e pensar que não está enganada
ver pessoas a sofrer e não ajudar
também é magoar
gozar as pessoas e insultar não é correto
mas há pessoas que o acham certo
bater e perturbar constantemente
muita gente
é mais um ato maldoso que não se deve fazer
e muito tem-se que aprender
Deixar uma pessoa sozinha a sentir-se mal
também é um gesto incorreto
e que devia ser tratado
com o mínimo de respeito.
Beatriz Ferreira, 8E
28
DeClara, nº 13 maio de 2018
Trabalhos elaborados por:
João Baltazar; João Lopes; Vicente Menezes; Pedro Rebelo e Gonçalo Andrade
Professora de Física Química e O.C Maria Conceição Morais
29
DeClara, nº 13 maio de 2018
Trabalhos elaborados por:
João Baltazar; João Lopes; Vicente Menezes; Pedro Rebelo e Gonçalo Andrade
Professora de Física Química e O.C Maria Conceição Morais
30
DeClara, nº 13 maio de 2018
Trabalhos elaborados por:
João Baltazar; João Lopes; Vicente Menezes; Pedro Rebelo e Gonçalo Andrade
Professora de Física Química e O.C Maria Conceição Morais
31
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 9º ANO
DeClara, nº 13 maio de 2018
O 25 de abril e a Guerra Colonial
Liberdade: direito
de proceder
consoante a nossa
vontade, sem ir
contra os direitos
dos outros ou
desobedecer à lei.
Em Portugal, a Revolução de 25 de abril de 1974
(também designada por Revolução dos Cravos), não
só nos deu a conhecer o significado desta palavra,
como também pôs fim à Guerra Colonial, um período
de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e
as forças organizadas pelos movimentos de libertação
das colónias: Angola, Guiné-Bissau e Moçambique,
que teve origem em 1961.
A Revolução de 25 de abril foi liderada por um
movimento militar, composto na sua maior parte por
capitães que tinham participado na Guerra Colonial, e
depôs o regime ditatorial do Estado Novo, iniciando
um processo que viria a terminar com a implantação
de um regime democrático.
Não há dúvida alguma que esta época foi marcante
para a História de Portugal. Uma época relativamente
recente, mas de elevada importância e repleta de
obstáculos para a população portuguesa.
Na altura, para além do défice financeiro e das más
condições de saúde e alimentação (devido a uma
agricultura de subsistência), havia grande
instabilidade política e social, devido ao regime
político português, o Estado Novo. Este regime era
autoritário, repressivo, nacionalista, colonialista,
conservador e de culto ao chefe, e dependia de
órgãos como a Polícia Internacional de Defesa do
Estado (PIDE), a censura (aplicada à imprensa, teatro,
literatura e cinema) e a propaganda do regime
(através de grandes eventos).
Como se Portugal já não estivesse suficientemente
afetado por todos estes obstáculos, a Guerra Colonial
acaba por agravá-los: os jovens tiveram de partir,
contra a sua vontade, para defender Portugal, fazendo
com que o nosso país ficasse com menos
trabalhadores, e, consequentemente, com menor
produção e um défice na balança comercial. Porém,
houve uma grande vantagem: com a ausência dos
homens, as mulheres começaram a ter mais cargos
como operárias e a ganhar mais independência e
reconhecimento.
Os homens que partiram contra a sua vontade
sofreram muito com esta guerra. Foram vividas
experiências traumáticas e perderam-se muitas vidas.
Pessoalmente, penso que o sofrimento não foi só por
parte dos militares, mas sim também das famílias que
foram deixadas para trás. Muitos pais perderam os
filhos e muitos receberam-nos com graves
deficiências físicas e morais. Era difícil para as famílias
lidarem com tanta ansiedade e medo durante a
ausência dos mesmos. As pessoas não podiam dizer
nada, era simplesmente assim que funcionavam as
coisas e acabou. Não havia outra hipótese.
As cartas que eram recebidas por parte dos militares
eram controladas e censuradas, e as notícias das
mortes e deficiências eram escritas em apenas uma
ou duas linhas, de forma fria, cruel e sem quase
informação nenhuma. Porém, nem tudo era mau:
havia momentos de diversão e companheirismo entre
os combatentes que jamais serão esquecidos entre os
militares, e muitos dos laços criados entre eles
permaneceram até hoje.
Um dos capitães das Forças Armadas esclareceu-me
uma dúvida perante esta questão: “Qual é a principal
característica de um bom soldado, sem ser a força,
velocidade e a habilidade com armas?” E o mesmo
afirmou: “De facto, a preparação física é um aspetos
bastante importante, mas mais que isso é a disciplina,
a determinação e a bravura”.
Finalizando, embora Portugal tenha passado por
diversos acontecimentos marcantes e traumáticos,
também se desenvolveu e passou a pertencer a um
regime democrático e liberal.
José Tomada,9ºG
32
DeClara, nº 13 maio de 2018
Testemunhos da guerra
No âmbito das celebrações do 25 de Abril, a nossa
escola recebeu no passado dia 18 de Abril ex-
combatentes da Guerra Colonial Portuguesa (Guerra
do Ultramar) que partilharam com os alunos os seus
testemunhos e experiências vividas.
A afluência de alunos a esta palestra foi muito grande
e, com muito entusiasmo, ouviram as histórias destes
homens e puseram diversas questões.
A Guerra Colonial teve início em África, nas colónias
de Moçambique, Guiné e Angola e decorreu no
período entre, março de1961 e abril de 1974, com
muita gente a perder a vida e milhares que ficaram
feridos e incapacitados.
Esteve ainda presente a fotojornalista Lucília
Monteiro que apresentou o documentário que fez
para o jornal Expresso, intitulado “Mães da Guerra”,
no qual podemos ver testemunhos de mães de alguns
destes ex-combatentes e que aconselho a ver.
O testemunho que mais me marcou foi o de um ex-
combatente que perdeu a visão e os seus braços na
sequência da explosão de uma mina. Contou ainda
que os seus familiares receberam um aerograma
comunicando que o seu filho estava morto, mas na
verdade não passava de uma estratégia, uma vez que
a censura não podia saber que ele estava vivo e já em
Lisboa. Este homem foi posteriormente operado em
Barcelona, o que fez com que ele recuperasse um
pouco da visão.
Gostei muito desta palestra, pois penso que não
damos a devida importância à Guerra Colonial e aos
seus ex-combatentes.
Carolina Sobral Torres, 9º G
DIA DA ESCOLA
Atuação da banda “Stargazing”
Um momento marcante no nosso percurso
escolar!
No dia 2 de março de 2018, decorreu na Escola
Secundária 2-3 de Clara de Resende, no Porto, um
conjunto de eventos, com o objetivo de proporcionar
um ambiente animado e uma celebração conjunta
daquele que foi “O Dia da Escola” deste ano letivo.
Entre eles, realço a Entrega dos Diplomas e Prémios de
Mérito, assim como o Momento Musical dinamizado
pela atuação de alunos da escola.
Assim, as apresentações musicais decorreram no
espaço destinado ao convívio dos alunos, onde foi
montado um palco improvisado, juntamente com todos
os equipamentos de som necessários para a realização
de cada espetáculo. O período de tempo utilizado, que
teve início na parte de manhã e terminou em meados
da tarde, foi caracterizado pela presença de pais,
orgulhosos de seus filhos, professores, libertos da carga
escolar, e de muitos alunos de diferentes turmas,
eufóricos e entusiasmados, para assistirem à atuação
dos colegas de turma, da escola e amigos.
O momento musical protagonizado pela nossa banda
“Stargazing”, nome cuja inspiração proveio da primeira
música tocada, foi o resultado da união de estudantes
de música das turmas do 10ºA (André Ribeiro, Carolina
Santos, João Afonso Almeida e Larissa Andrade) e 10ºC
(Gil Ribeiro), que tiveram a iniciativa de realizar uma
apresentação musical. Contudo, gostaria de referir que
foi a professora de Biologia/Geologia, Alda Dias, que
sabendo que tínhamos conhecimentos musicais,
sugeriu fazermos uma atuação no “Dia da Escola”.
Apesar da data inicial da nossa iniciativa ter sido
projetada para o final do ano letivo, o dia proposto foi
exatamente o do evento referido. Após a partilha, por
alguns professores, desta nossa ideia, outros alunos,
igualmente interessados, decidiram juntar-se e realizar
uma apresentação com instrumento, voz ou ambos. No
entanto, toda esta preparação necessitou do trabalho e
do empenho que cada aluno realizou no seu tempo
livre, não abdicando do estudo letivo, para que no dia,
todo esse esforço se refletisse na sua apresentação.
Recordo-me do momento em que lanternas de
telemóveis se movimentaram ao som da música. Foi a
primeira vez do grupo e o ambiente agradável criado,
tornou esta primeira vez emocionante e inesquecível.
Ficamos contentes com o trabalho realizado, embora
pensemos que podíamos ter apresentado algo mais
bem conseguido, caso tivéssemos tido mais tempo.
Pensamos ter sido uma experiência enriquecedora, não
apenas a nível musical, mas também a nível pessoal,
pelo que exigiu esforço e concentração da nossa parte
para que a nossa atuação fosse bem sucedida e tivesse
agradado à comunidade escolar.
Esta atuação da nossa banda permitiu-nos ter uma
visão diferente do futuro, em termos musicais, visto que
o evento decorreu conforme esperado e foi bastante
elogiado e encorajador para futuras atuações do grupo.
É necessário também frisar a ajuda prestada pela
professora de Música, Maria do Carmo Figueiredo,
pelos seus estagiários e de todos aqueles que tornaram
este evento possível. Esperamos ter uma outra
oportunidade para fazer parte de um próximo “Dia da
Escola”.
A todos os que participaram e nos ajudaram na
dinamização desta atividade, o nosso muito obrigado
pelo carinho e entusiasmo com que aplaudiram a nossa
atuação e tornaram este dia inesquecível na nossa vida!
Larissa Pereira Andrade
10ºA
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DeClara, nº 13 maio de 2018
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 10º ANO
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DeClara, nº 13 maio de 2018
DIA DA ESCOLA
Entrevista realizada por Sofia Pinto, do 10º G,
aos elementos da banda “Stargazing”
No âmbito da atuação da banda “Stargazing” na
comemoração do “Dia da Escola”, no dia 2 de março de
2018, a aluna Sofia Pinto, nº 26, do 10ºG, entrevistou os
elementos da banda para obter o seu testemunho no
que diz respeito à sua participação, no Momento
Musical, que fez parte do programa das comemorações
deste dia.
Nesse sentido, surgiu esta entrevista que tem como
objetivo partilhar com os membros da Comunidade
Escolar as emoções sentidas por estes jovens, a
importância da sua participação neste evento e os seus
projetos para o futuro enquanto banda.
Sofia Pinto: O que é sentiram quando estavam a atuar?
André Ribeiro: Estávamos um bocado nervosos por ser a
primeira vez, mas o público ajudou-nos sempre, uma vez
que vibraram com a música, cantaram connosco e houve
uma parte em que puseram luzes no telemóvel e foi muito
“fixe”. O público foi fundamental.
Carolina Santos: Concordo com o André. E diria que as luzes
nos telemóveis nos deram muito suporte e motivação.
Notou-se, também, uma diferença do público da manhã
para o da tarde, porque, de manhã, eram mais novos e, de
certo modo, não tinham tanto à vontade para pedir mais
músicas ou interagir connosco. Contrariamente, a plateia da
tarde já nos pediu para tocarmos mais e nós adorámos isso,
pois é sinal de que estavam a gostar. Para além disso,
fizeram o degradé de lanternas que foi muito giro e
emocionante.
Sofia Pinto: Estavam muito nervosos antes do espetáculo?
Banda: Sim! (Todos ao mesmo tempo e risos.)
Larissa Andrade: Sim, todos nós tínhamos receio de que algo
corresse mal ou que nos enganássemos.
André Ribeiro: Para além disso, nunca tínhamos usado o
equipamento da escola e o amplificador era novo.
Gil Ribeiro: Havia muita gente conhecida, também.
Demasiada. (Risos de todos.) e tocarmos para gente que
não conhecemos, por um lado é melhor, porque nunca mais
os vamos ver.
Larissa Andrade: A maioria de nós tem aulas na Escola de
Música, por isso fazemos audições e isso ajudou-nos a
estarmos mais preparados.
Carolina Santos: Apesar de tudo, acho que, de manhã, se
notou mais o nervosismo, pois não sabíamos qual iria ser a
reação tanto das pessoas como dos instrumentos nem como
iria funcionar tudo. Perante isto estávamos um pouco
duvidosos e receosos. Mas vimos que enquanto atuávamos,
não estava a haver problemas e por isso descontraímos
(acho que falo por todos). Posto isto, o espetáculo da tarde
foi mais natural.
Sofia Pinto: O que é que vos motivou para formar a banda?
Carolina Santos: Entre as pessoas da nossa turma (todos
menos o Gil), já tínhamos falado, no início do ano, sobre o
que é que cada um de nós gostava de fazer. Eu sempre disse
que gostava de cantar e o André dizia que tocava guitarra e
a partir daí, nós os dois, começámos a aprender músicas e a
treinar.
André Ribeiro: Sim, por vezes, íamos para jardins e eu
tocava e a Catarina cantava. Certa vez até estivemos a tocar
numa chamada via Skype.
Carolina Santos: Depois eu lembrei-me que a Larissa toca
contrabaixo e o João Afonso piano.
João Afonso: Mas, de mim, só se lembraram uma semana
antes do espetáculo. (Risos.)
Carolina Santos: E a partir daí juntámo-nos e acabou por
chegar aos ouvidos da professora de Música e daí chegou à
atuação do “Dia da Escola”.
Larissa Andrade: E, para além disso, a nossa professora de
Biologia, Aida Dias, chegou a falar connosco, porque sabia
que nós tínhamos conhecimentos musicais e então sugeriu-
nos que nos juntássemos. De certa forma, todos esses
fatores fizeram com que formássemos a banda.
Sofia Pinto: Gostavam de repetir esta experiência?
Todos em conjunto: Sem dúvida.
Carolina Santos: A partir de agora é sempre a progredir e a
ter mais ideias.
André Ribeiro: Claro, e se possível atuar fora da escola.
Larissa Andrade: Isso seria incrível, mas vamos aos
pouquinhos e vamos ver no que vai dar!
Sofia Pinto: Muito obrigada pela vosso testemunho e muito
sucesso para a vossa banda.
Todos em conjunto: Obrigado!
Sofia Pinto, 10ºG
DIA DA ESCOLA
ATUAÇÃO DA BANDA “STARGAZING”
Na passada data de três de março, a Escola
Secundária 2-3 de Clara de Resende celebrou o seu
dia, durante o qual ocorreram várias atividades.
Um dos momentos mais marcantes foi a atuação de
vários grupos musicais, dos quais tivemos a
oportunidade de entrevistar uma das bandas com
mais destaque:
os “Stargazing”, grupo formado no início do ano
letivo, fazem covers de músicas próximas do pop,
tentando sempre dar-lhes um toque pessoal, como
afirmaram. O grupo é composto pela Carolina
Santos (vocalista), o André Ribeiro (guitarra), a
Larissa (contrabaixo) e, por fim, o João Afonso e o
Gil (piano).
Matilde e Catarina: O que acharam do público?
“Eles queriam sempre mais e mais e nisso
acho que falo por todos, ao dizer que
gostamos bastante desta parte.”
Carolina: Nós achamos que o público foi diferente,
tanto de manhã como de tarde. Enquanto, de
manhã, era tudo mais pacífico por serem mais novos
e estarem mais focados, de tarde, foi mais agitado
por estarem mais dispersos. Mas, no geral, foram
incríveis!
André: Foi espetacular no final eles a pedirem mais
uma música, eles adoraram aquilo.
João Afonso: Os da tarde acompanhavam mais a
música, com palmas, por exemplo.
Carolina: Sim, os da tarde acompanhavam mesmo
bem. Chegou a um ponto em que eles começaram a
cantar, essa parte foi mesmo boa… E também ligaram
as lanternas, foram mesmo dinâmicos. Eles queriam
sempre mais e mais e nisso acho que falo por todos,
ao dizer que gostamos bastante desta parte.
André: O público foi espetacular, no mínimo
fenomenais!
Matilde e Catarina: O que acharam da vossa
prestação em palco?
“Foi diferente, nós nunca tínhamos feito nada
assim.”
André: Sinceramente…? Foi horrível!” (Risos)
Carolina: De manhã, como era a primeira vez,
sobretudo havia um nervosismo constante antes de
entrarmos em palco, uma ansiedade, pois nós não
sabíamos como as pessoas iam reagir, e o meu medo
sinceramente era que o microfone e o sistema de
som falhassem, mas isso não aconteceu. Acho que
podíamos ter melhorado várias coisas, mas, no geral,
aceitou-se.
João Afonso: De tarde, foi mais animado, estávamos
com mais experiência e tudo.
Matilde e Catarina: Qual foi a sensação de tocarem
em frente a um público da vossa geração?
“Nós, enquanto grupo e enquanto banda,
estamos a começar e logo assim foi difícil,
mas o público ajudou sempre e nós
adoramos!”
Larissa: Foi diferente, nós nunca tínhamos feito nada
assim.
André: Sim, nós, enquanto grupo e enquanto banda,
estamos a começar e logo assim foi difícil, mas o
público ajudou sempre e nós adoramos!”
Carolina: Eu fiquei, sinceramente, com medo, porque
o facto de eles serem mesmo da nossa geração,
poderia gerar um certo gozo, porque, às vezes, as
pessoas levam isto numa brincadeira enquanto nós
nos esmeramos para que corresse bem.
André: Mas eles gostaram e vibraram com as
músicas, é isso que interessa.
Carolina: Se eles gostaram, nós ficamos
supercontentes com isso.
(CONTINUA...)
35
DeClara, nº 13 maio de 2018
Matilde e Catarina: Gostariam de repetir essa
experiência?
“Podíamos tentar repetir, juntar as músicas
foi uma ótima ideia.”
Carolina: Claro!
André: Se nos deixarem, tocamos outra vez.
Carolina: Sim, claro, nós já estamos a preparar várias
coisas.
Larissa: Sim, mas convém que tenhamos mais tempo
porque, por exemplo, nós tencionávamos fazer isto
no final do ano letivo, então nós pensamos “Ok, nós
conseguimos”, porque presumíamos fazer algo mais
arrojado, mais trabalhado. E, por exemplo, para mim,
eu acho que fizemos uma boa apresentação, mas
que podia ter sido muito melhor.
André: Nós tivemos literalmente duas semanas para
ensaiar.
Larissa: Exato, aquilo não foi exatamente o que nós
planeamos e se houver uma próxima apresentação,
eu preferia fazer isto com pelo menos um mês de
antecedência, porque era necessário conjugar os
instrumentos, ver como é que ficava a voz e também
era preciso ter tempo para fazer isso por causa da
escola.
Carolina: Na verdade, não foram duas semanas em
que nós nos preparamos para isto, porque estas
músicas não se preparam em duas semanas. Então
nós, no início, mais ou menos em outubro/
novembro pensamos “Que tal começarmos? “, e
fomos vendo uma música ou outra, mas não como
um compromisso, porque, na verdade, nós nem
sabíamos que aquela atuação ia acontecer, mas a
professora de música soube que gostávamos de
música e foi ali uma espécie de combinação muito
em cima da hora, e foi aí que nós nos apercebemos,
nas duas semanas anteriores, que tínhamos de dar
tudo por tudo, porque ia ser a nossa primeira vez.
Larissa: Também foi bom para nós, pois tivemos a
ajuda dos professores o que fez com que, de certa
forma, corresse melhor do que o que estava previsto,
visto que nós precisávamos mesmo que alguém
ouvisse, sendo que fazermos nós, é uma coisa e ter
ajuda de profissionais é diferente. Mas basicamente
foi isso, porque realmente esta não era a nossa
intenção, nós não estávamos a planear apresentar no
“Dia da Escola “, mas fizemos e as pessoas gostaram,
é o que interessa.
Carolina: Sim, nós tínhamos sugerido atuar no final
do ano letivo e a professora disse: “No final? Mas
porque não atuam agora no “Dia da Escola “?”, e nós
pensamos: “O “Dia da Escola? Mas para o “Dia da
Escola” não falta assim tanto tempo, nós temos de
nos preparar bem.” Porém quando a professora disse
que nós conseguíamos, aí nós começamos mesmo a
ensaiar a sério.
João: Eu aprendi a última música na última semana.
Larissa: Foi tudo assim feito com alguma pressa.
André: A última música também não era muito fácil
de fazer.
Carolina: Exigiu muito esforço, até porque nós
acabamos por conjugar duas músicas numa melodia
só.
Gil: Na minha opinião, correu bem e acho que
podíamos tentar repetir, juntar as músicas foi uma
ótima ideia e tudo isto foi uma boa experiência…
Juntar os conhecimentos de cada um em algo
concreto foi uma boa experiência.
João: Obrigado pela sua colaboração. (Risos)
Matilde e Catarina: Se pudessem descrever esta
experiência numa palavra, qual seria?
“Numa palavra só é um bocadinho
complicado.”
Larissa: Diferente é muito vulgar, não sei, talvez algo
mais... autêntico!
André: Sim, diferente é uma palavra fraquinha para o
como foi tudo!
Carolina: Então o que é que dizias?
André: Deixa-me pensar na palavra, não é assim tão
fácil…
João: Numa palavra só é um bocadinho complicado.
(Risos)
João: Eu vou dizer diferente.
(CONTINUA...)
36
DeClara, nº 13 maio de 2018
Larissa: A mim ficou na minha memória aquele
momento das lanternas, eu não consigo esquecer…!
Porque foi algo mesmo incrível!
Carolina: Sim é verdade, eu acho que ninguém
estava a contar, penso que foi emocionante. Eu
estava a cantar e, de repente, eu olho e vejo um
degradê de luzes… E, a sério, esse momento foi
mesmo algo espetacular.
Larissa: Foi daqueles momentos que depois
guardamos, é algo que fica para sempre.
Carolina: Fui eu que estive ali naquele palco a cantar
a atuar e as lanternas ligaram-se…
Matilde e Catarina: Obrigada por nos concederem
esta entrevista.
Entrevista realizada pelas alunas
Catarina Almeida e Matilde Diogo, 10º F
37
DeClara, nº 13 maio de 2018
Europe’s Day- May 9th
The “Europe’s Day” is referred to as the EU’s
equivalent of a national day and it marks the
anniversary of the delivery of the historical
Schuman’s Declaration. On May 9th 1950, just five
years after the end of the second world war, Robert
Schuman, then French foreign minister , took the first
step towards creating the European Union as we
know it, by coming up with the idea of forming the
European Coal and Steal Community (ECSC).
Imagem: Robert Schuman
This important date, forces us to step back and
acknowledge the significance of Schuman’s
declaration and the overall goal behind it: one
document, one amazing idea and one speech,
sparked the establishment of connections between
EU’s countries and, as a result, assured peace among
nations (especially given the devastation caused by
the second world war), motivating, simultaneously,
intercultural exchange. Therefore, “Europe’s Day”,
symbolizes peace, diversity, unity and social, political,
economic and intercultural progress, and it’s
celebrated every year, since 1986. These celebrations
include various types of activities such as the Europe
Day Fair in Vilnius, Lithuania; where people get to try
a variety of food samples, which represent the
gastronomy of various European countries, as to
emphasize the importance of respecting and getting
to know different cultures and perspectives of the
world. However, one of Shuman’s fundamental ideas:
respecting and preserving multiculturalism, as well
as the importance of connecting different countries
and realities, is, nowadays, threatened, not just by
ordinary citizens, but also by influential and powerful
leaders; and that’s exactly why celebrating this date
is also a way of sending a message, a way of showing
you don’t support today’s tumultuous moral
scenario.
Raquel Sousa, 11º A
(trabalho disciplina de inglês, prof. Lia)
“Marley & Me”- Apreciação Crítica
O filme “Marley & Me” realizado por David Frankel,
relata a história de um casal jovem formado por
Jenny e John, que recomeça a sua vida conjunta na
Florida. Sem deixarem para trás as suas
discordâncias, é quando Jenny revela o seu desejo em
ser mãe, que o seu parceiro John lhe oferece um cão.
Por conseguinte, a temática fundamental do filme
consiste na cumplicidade e convivência diária deste
casal com o seu cão Marley.
Sem dúvida alguma que este é um filme curioso pela
forma como se apresenta. Por um lado, é constituído
por uma vertente cómica propiciada pelos
comportamentos de Marley, e, por outro lado,
levanta as questões mais dramáticas e sensíveis ao
espetador, após a morte deste animal.
Atendendo ao seu desenlace trágico, o filme “Marley
& Me” consegue despertar em nós um momento de
reflexão. Contudo, este efeito não seria produzido
com a mesma intensidade, sem o contraste de
géneros referido anteriormente.
Neste sentido, a mistura do género cómico e
dramático, pode resultar numa combinação
inteligente e dinâmica, que confere ao filme maior
impacto e realismo.
Ao abordar uma temática quotidiana, este filme
revela a sua maior qualidade, pois é adequado a
diferentes faixas etárias e oportuno em diversas
circunstâncias.
Assim, “Marley & Me” não só é um filme dedicado
àqueles que apreciam os animais de estimação,
como é também aconselhável aos que se deixam
encantar por uma história simples e emotiva.
Ana Almeida, 11º D
(Texto selecionado pelo 11º A)
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 11º ANO
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DeClara, nº 13 maio de 2018
Viver depois de ti – Apreciação crítica
Depois do best-seller Me Before You de Jojo Moyes,
chegou finalmente aos grandes ecrãs uma adaptação
do mesmo. Viver depois de ti é o título dado a este
filme, que estreou nos cinemas portugueses no dia
11 de Agosto de 2016.
Apesar de ser considerado um drama romântico,
Viver depois de ti apresenta também um lado
cómico. Ao longo do filme, existem várias situações
engraçadas que provocam o riso dos espetadores.
A meu ver, a representação dos protagonistas deste
romance é espetacular. Emília Clarke dá vida à
sorridente Louisa, uma jovem trabalhadora de vinte
e seis anos, que se veste de forma excêntrica. Depois
de ser despedida, Louisa viu-se obrigada a aceitar
um emprego numa mansão local, tornando-se
assistente domiciliária de Will Traynor (Sam Claflin),
um jovem aventureiro que ficou recentemente
tetraplégico após um acidente. Com o desenrolar da
história, os dois vão-se aproximando e juntos
experienciam uma serie de aventuras.
Mas valerá a pena viver numa cadeira rodas?
Na minha opinião, este filme consegue tratar desta
questão de uma forma muito delicada. As músicas
que acompanham cada momento do filme estão em
harmonia com os assuntos tratados ao longo do
romance, apelando às emoções do público e
obrigando-o a refletir acerca de alguns assuntos
bastante complexos, como a eutanásia e a
deficiência física.
Penso que todos os profissionais que participaram
neste projeto desempenharam um papel fenomenal,
tornando este filme digno de ser visto e revisto. No
entanto, não poderia deixar de destacar o trabalho
de Thea Sharrock, tendo em conta que se tratou de
uma estreia para a realizadora, que nunca tinha
elaborado uma longa-metragem.
Concluindo, Viver depois de ti é um filme único, que
nos leva a pensar em certos aspetos da vida sobre os
quais nunca tínhamos refletido anteriormente. Por
este motivo, aconselho-o vivamente a todos!
Maria Sobral, 11º D
39
“CIDADES DE PAPEL”
Filme: “Cidades de Papel”
Direção: Jake Schreier
Género: Drama
Data de lançamento: 30 de Julho de 2015
Atores principais: Cara Delevingne, Nat Wolff e Justice
Smith
“Cidades de Papel” é um filme realizado por Jake
Schreier e teve o seu lançamento em Portugal no
verão de 2015. Baseia-se no livro “Cidades de Papel”
do autor John Green e tem como personagens
principais a atriz e modelo Carla Delevingne e o ator
Nat Wolff.
O filme conta a história de um rapaz, Quentin
Jacobsen, e da paixão que este nutre pela sua vizinha
Margo Spielgeman. Quando crianças, passavam os
dias juntos, contudo, à medida que foram crescendo,
afastaram-se e tornaram-se meros vizinhos. Um dia,
após uma noite de aventura, Margo desapareceu e
Quentin decidiu ir à sua procura, pois não estava
disposto a perdê-la. Jacobsen encontra várias pistas
que pareciam direcionadas a si e, junto com três
amigos, parte à procura de Margo; apercebe-se que
esta está em Agloe, uma cidade de papel criada por
cartógrafos. Porém, já no final do filme, quando se
cruzou com Margo, esta disse-lhe que não pretendia
ser encontrada. Quentin partiu, seguindo ambos
caminhos diferentes.
Este filme é bastante fiel ao livro de John Green,
contendo até pequenas passagens do livro. Algo que
é de realçar são talvez as metáforas e a mensagem
que o filme nos transmite, sendo esta a forma como
damos importância às pequenas coisas assim como o
facto de, muitas vezes, termos expectativas altas em
relação a alguém que acaba por não ser o que
pensávamos.
A longa-metragem é claramente direcionada a um
público adolescente e tanto o filme como o livro
captam o espectador até ao fim.
Pessoalmente, o final desiludiu-me um pouco e
penso que a história em si poderia ser algo mais
intrigante. Todavia, se tal acontecesse, a mensagem
passada não seria tão bem conseguida.
Recomendo esta longa-metragem a todos aqueles
que apreciam os romances de John Green, pois este
filme é mais uma prova de que este último é apenas
um excelente escritor.
Mariana Resende, 11ºA
(Selecionada pela turma D do 11º ano)
DeClara, nº 13 maio de 2018
40
“Orgulho e Preconceito”, uma
obra-prima da sétima arte
“Orgulho e Preconceito” é uma adaptação
cinematográfica baseada no seu homónimo literário
da escritora britânica Jane Austen. Realizado por Joe
Wright, estreou no Reino Unido em 2005,
apresentando aos entusiastas do cinema a vida de
uma família da aristocracia rural do século XIX.
A família, o casal Bennet e as suas cinco filhas,
retratada na fidelíssima adaptação, residia em
Hertfordshire, na cidade fictícia de Meryton. Quando
um rico cavalheiro, Charles Bingley, alugou uma
propriedade contígua à dos Bennet, as irmãs
entraram em rebuliço, esperando conquistar o
coração do jovem. Mas este vinha acompanhado de
um amigo, Mr. Darcy, cuja natureza reservada (e
aparentemente orgulhosa), levará Elizabeth, segunda
filha do casal, a criar todo um conjunto de
preconceitos sobre o mesmo.
Não foi à toa que o filme foi nomeado para quatro
Oscars. A magistral interpretação de Keira Knightley,
que dá vida à personagem Elizabeth, contribuiu
certamente para o sucesso no grande ecrã, graças à
sua atitude e vivacidade, que tanto se ajustam à
protagonista do enredo. Todavia, há também a
salientar a não tão boa atuação de Matthew
Macfadyen, que nem sempre se mostrou capaz de
fazer jus ao temperamento grave e reservado de Mr.
Darcy.
Por outro lado, não só a banda sonora mas também
os figurinos transportam facilmente a assistência
para o ambiente rural e aristocrático do século XIX de
Inglaterra (retratado através dos magníficos cenários
que refletem perfeitamente a condição social das
personagens), refletindo a merecida nomeação para
os Oscars das respetivas categorias.
Assim, todos estes parâmetros contribuem para uma
avaliação bastante positiva desta adaptação de uma
obra intemporal que aborda temas tão atuais como o
preconceito e até o papel da mulher na sociedade,
levando a uma reflexão pessoal por parte de
qualquer espetador interessado.
Francisca Ferreira , 11ºA
(Selecionada pela turma D do 11º ano)
POEMAS
Menina risonha
Traz luz no olhar
Traz consigo o aroma
Da praia e do mar
Menina risonha
O seu brilho seduz
Com o seu jeito simples
Controla e conduz
Menina risonha
Passa sem saber
Que todos conquista
Com o seu modo de ser
Menina risonha
Que ri e que sonha
Carolina Albuquerque, 11º A
Rapaz sereno, com o céu no olhar
Corre e brinca sem o sorriso largar
Fala, ri e faz rir
Irás todos divertir
Menino lutador, que os amigos ajuda,
Esquece quem não te merece,
Tira do caminho qualquer muro,
Reduz a dor a fumo
Criança discreta de sardas no nariz,
Quem não te quer bem,
nada te diz
Enfeitiças qualquer um com um gesto
Tal e qual um maestro
Amigo inseparável, lembra-te sempre:
Vive e sonha muito
Que cá no fundo
És a pessoa mais importante do mundo
Anon.
(alunos professora Helena Sereno)
DeClara, nº 13 maio de 2018
41
O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 13 maio de 2018
Visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira
Peça de teatro “Leandro o Rei da Helíria”
No dia dezassete de maio de 2018, os alunos do 7º ano participaram numa visita de estudo ao
Teatro Sá da Bandeira, para assistir à representação da peça de teatro “Leandro, rei da Helíria”.
O teatro foi representado pela companhia “Cultural Kids”. Antes das cortinas vermelhas se abrirem,
houve um momento inicial em que surge a projeção, em dois ecrãs interativos, de uma personagem
que é apresentada como sendo o famoso dramaturgo inglês, William Shakespeare, autor da obra “O
rei Lear”.
Entramos na primeira cena da peça de Alice Vieira, com o cenário de um castelo e uma cadeira
revestida a vermelho e dourado. O rei Leandro surge em palco, acompanhado pelo seu leal
companheiro, o Bobo.
As outras personagens que intervieram na peça, nomeadamente as três filhas do rei,
surpreenderam-nos na forma como entraram em cena, de uma forma cómica. Hortênsia e Amarílis
buscam riqueza e só se importam com elas próprias. A terceira irmã, Violeta, mostrou-se verdadeira
e, com seu alaúde, descontraidamente se apresenta em palco.
Os três príncipes, Felizardo, Simplício e Reginaldo, que se propõem casar com as respetivas irmãs,
apresentam-se vestidos como cavaleiros da Idade Média. A personagem Simplício, sempre ao lado
do príncipe Felizardo, repete a sua frase, cantando-a “Tiraste-me as palavras da boca!”. O príncipe
Reginaldo confessa o seu amor por Violeta, cantando liricamente.
Os alunos aplaudiram algumas cenas mais emotivas, quando o rei, já em profunda miséria, é
amparado pelo Bobo, que é uma personagem que todos os espetadores admiraram!
“Vitória, vitória acabou-se
a história” anunciou o Bobo
e todas as personagens
voltaram a reunir-se num reino
que já não era o da Helíria.
7ºC
Professora Raquel Ribeiro
42
O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 13 maio de 2018
“RECICLARIUM” NA QUINTA DO COVELO
NOS DIAS 17 E 24 DE ABRIL FOMOS À QUINTA
DO COVELO PARA PARTICIPAR NUMA OFICINA
DE REUTILIZAÇÃO DE BONÉS.
FOMOS RECEBIDOS PELO LUÍS MONTEIRO QUE
ORIENTOU ESTAS SESSÕES. CADA UM DE NÓS
ESCOLHEU UMA AVE, NUM GUIA DE AVES DE
PORTUGAL. APÓS ESTA ESCOLHA, O LUÍS
AJUDOU-NOS A CORTAR O BICO EM CARTÃO E A
COLÁ-LO NO BONÉ. CADA UM ESCOLHEU
TECIDOS PARA CORTAR EM TIRAS, QUE
SERVIRAM PARA FAZER AS PENAS.
COMO UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1000
PALAVRAS, AQUI FICAM AS FOTOS QUE
COMPROVAM O RESULTADO DESTA
TRANSFORMAÇÃO!
RAFAEL, RODRIGO, CATARINA, VERÓNICA,
CAROLINA, LUÍS, PEDRO, JOÃO PEDRO, JOÃO
MIGUEL , BERNARDO E GONÇALO.
43
O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 13 maio de 2018
,Visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira 7.ºA
Foi no dia 17 de maio que as turmas do 7º ano, do Agrupamento de Escolas Clara de Resende,
se deslocaram ao Teatro Sá da Bandeira para assistir à peça “Leandro, Rei de Helíria”, de Alice
Vieira. Fomos de metro desde a Estação de Francos até à Trindade, tendo feito o resto do
caminho a pé.
Já sentados, ouvimos um ator da companhia Cultural Kids que fez uma referência a William
Shakespeare e estabeleceu um diálogo com este último, via Skype. Deste modo, soubemos que
esta peça que íamos ver tinha sido inspirada no “Rei Lear” de Shakespeare e no conto “O sal e a
água”, de Teófilo Braga. Esta é a história de um velho rei que queria entregar o seu reino a uma
das três filhas. Resolveu ver qual era a que tinha mais amor por ele e não se apercebeu que,
por vezes, as aparências iludem e as palavras mais pobres podem ser as mais verdadeiras.
Acabou por revelar-se injusto e cruel para com a mais nova, que disse que queria tanto ao pai
como a comida quer ao sal. Não compreendendo esta medida do amor, Leandro acabou por
expulsá-la do seu reino. Assistimos a um final feliz pois, desamparado na sua velhice por ter
sido expulso pelas filhas mais velhas a quem dera o reino, foi acolhido por Violeta, a sua filha
mais nova, que era a única que o amava verdadeiramente.
Após vermos esta peça, concluímos que o amor não pode ser medido e que não se pode julgar
um livro pela capa.
A turma do 7º A
Professor Luís Cardoso
“Guerra Colonial e o 25 de Abril -baú
de memórias”, um olhar sobre
iniciativa.
O grupo de História levou a
cabo a iniciativa “Guerra
Colonial e o 25 de Abril -baú de
memórias” entre 17 e 27 de
abril.
A exposição sobre a guerra colonial, aberta a toda
comunidade escolar, era composta por fotografias e
relatos das memórias dos ex-combatentes, familiares
ou amigos dos nossos alunos. Sabendo que se trata de
um período nem sempre fácil de recordar/evocar,
arriscamos em avançar com o desafio de pedir aos
alunos que recolhessem estes testemunhos na primeira
pessoa, não só pela oportunidade única de
envolvimento na reconstituição de um passado ainda
bastante próximo, mas também pela oportunidade de
prestar homenagem aos ex-combatentes.
Em paralelo, tiveram lugar as sessões para as turmas do
6º e 9º ano e, ainda, para os alunos do 11º F e 12ºF.
Estas realizaram-se nos dias 17, 18 e 20 de abril e
contaram com a presença dos ex-combatentes da
Guerra Colonial Portuguesa, Sr. Abel Fortuna
(presidente da ADFA, delegação norte), Joaquim Batista
e o capitão de Abril, coronel Ribeiro da Silva (presidente
da Associação 25 de Abril, delegação norte), que
partilharam com os alunos testemunhos e experiências
vividas. Participou, ainda, a fotojornalista da Visão,
Lucília Monteiro, que relatou a sua experiência ao longo
de todo o processo da produção do documentário
“Mães da Guerra”.
Da apreciação efetuada pelos alunos, deixa-se aqui o
registo do que mais gostaram, dos aspetos a melhorar e
do que aprenderam. Não se faz referência aos nomes
porque quisemos que esta fosse tão livre quanto
possível, e por essa razão sem identificação.
Nos aspetos positivos os alunos referiram:
“Houve várias provas vivas de ex-combatentes de
guerra e de experiências e acontecimentos vividos;
Deu para conhecer alguns acontecimentos não
referidos na escola; no início achei que fosse algo
que não me fosse cativar e acabei por mudar de
ideias; Todos nós estivemos com bastante
curiosidade; esta atividade foi muito importante
para sensibilizar os jovens sobre a Guerra Colonial,
que tem vindo a deixar de ser referido pelas
pessoas, apesar de ter sido um período marcante
para o nosso país, e sobre o 25 de Abril ; Acredito
que o vídeo apresentado por Lucília Monteiro
tenha emocionado todos, dado que apresenta um
assunto relacionado com a guerra que muitas
vezes é ignorado; Fiquei muito emocionado no
vídeo, porque me fez pensar, e se fosse eu?; A nível
dos aspetos negativos só encontro um, a
transmissão de dor e de sofrimento para o lado do
público , pois para mim foi bastante triste ver os
relatos das “Mães da Guerra” e dos senhores que
ficaram deficientes pela pátria e ao tentar colocar-
me na pele dessas mães e desses homens deixou-
me profundamente triste; gostei da abertura que
os convidados tiveram connosco; Esta palestra fez
com que eu quisesse saber mais sobre o assunto;
Gostei que os alunos pudessem fazer perguntas e
apresentar os convidados [o currículo vitae]; Gostei
do episódio do sofá, só somos coitadinhos se
quisermos; Diferentes pontos de vista sobre a
guerra ( o ex-combatentes, o capitão de Abril e as
“Mães de Guerra”); As questões dos alunos
permitiram o desenvolvimento da palestra; Fez-me
trocar várias opiniões com os meus colegas;
Conseguiram passar um lado positivo em toda
aquela tristeza;
Nos aspetos negativos / a melhorar, os alunos
falaram sobre:
“Tempo das palestras, foi muito demorado; O
auditório deveria estar mais inclinado, quem
estava lá atrás mal via o ex-combatentes; O
burburinho constante, que afetava tanto os
ex-combatentes como os alunos interessados;
a não utilização do microfone no 1º tempo; O
microfone nem sempre ser bem utilizado;
Demasiada gente no auditório/ não havia
lugares para todos; Acho que não há aspetos
a melhorar, gostei de tudo [uma grande parte
dos alunos referiu isto, numa das turmas
disseram mesmo não houve aspetos
negativos. No entanto, é um facto que o
espaço e o elevado nº de alunos constituiu
uma dificuldade efetiva];
(continua…)
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DeClara, nº 13 maio de 2018
Quanto questionados sobre “O que aprendi “,
disseram:
Aprendi a aproveitar melhor o tempo com a
família; Sobre o modo de funcionamento dos
meios de repressão (PIDE); Os inúmeros
fatores do porquê da guerra não ser um ato
benéfico e não eficácia política; A guerra não
é solução e é uma coisa horrível de se viver/ a
guerra nunca é solução para nada; Nunca
usar a violência para qualquer problema;
Aprendi que as guerras são momentos muito
trágicos (…) e que existiam dois lados de
pensamento dos portugueses; Aprendi que a
guerra nunca tem vencedores; Aprendi que
mesmo depois da revolta do 25 de Abril
ainda haviam apoiantes do mesmo; Como se
sentiram os combatentes e as suas famílias;
Aprendi como eram as vidas das pessoas
antes e depois do 25 de Abril; O 25 de Abril
(…) é um marco importante, pois se não
tivesse acontecido nós iriamos continuar
presos como “ovelhas” e muito
provavelmente não seria nem metade do que
é hoje Não foi dado o devido valor aos
soldados e participantes da guerra; Os
acontecimentos divertidos dos soldados e dos
sentimentos que referiram que sentiam
durante o combate; …o que uma guerra pode
fazer …e os que não regressaram nem
honrados foram …lutaram pelo nosso país e
nada fizeram para agradecer. Não é com
dinheiro, mas com uma homenagem digna;
Apercebermo-nos da realidade na guerra
colonial e no 25 de Abril e do sofrimento dos
soldados e dos seus familiares; Apercebi-me
das dificuldades que as outras gerações
tiveram com o regime de Salazar, o “Estado
Novo “Aprendi lições de vida; Pude tomar
conhecimento da dor de se perder um ente
querido, sem mais nem menos; Eu aprendi
como uma guerra pode ser dura, não
teoricamente, o que se aprende
superficialmente na disciplina Aprendi que
apesar destas coisas terem acontecido, não
nos podemos focar nas memórias do passado
e seguir em frente; Aprendi que alguns
soldados chegaram sem traumas, porque
como eram militares sentiam como se
tivessem cumprido um dever e prestado um
serviço à nação ; Também aprendi que vou
ter de me esforçar, para fazer deste país um
lugar melhor; Aprendi muito com o Sr.
presidente Abel Fortuna, que aconteça o que
acontecer não somos nenhuns coitadinhos e
se ele conseguiu ultrapassar isto, qualquer
pessoa consegue Também aprendi que vou
ter de me esforçar, para fazer deste país um
lugar melhor
Não queria terminar sem uma palavra de
reconhecimento aos alunos pelo seu
envolvimento na recolha dos testemunhos,
montagem da exposição e participação ativa nas
palestras. Ainda, um agradecimento particular à
Isabel Pereira, responsável pela biblioteca da
escola, pela ajuda preciosa na disposição da
montagem da exposição e pela recetividade a
todas as solicitações.
Naturalmente, um agradecimento profundo aos
palestrantes Abel Fortuna, Joaquim Batista,
coronel Ribeiro da Silva e Lucília Monteiro que,
com enorme generosidade e sacrifício pessoal e
profissional, se disponibilizaram a vir à escola
conversar com os nossos alunos, sem colocar
qualquer tipo de constrangimento nem
limitações às questões colocadas.
Teresa Moreira
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DeClara, nº 13 maio de 2018
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Junior Achievement Portugal
A equipa “Dandari Enterprises”, do Agrupamento de Escolas Clara de
Resende, passou à Competição Nacional “A Empresa”, no primeiro dia
da Feira Ilimitada do Porto. Um evento da JA Portugal que conta com
o apoio da Câmara Municipal do Porto.
Muitos parabéns aos nossos participantes!
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DeClara, nº 13 maio de 2018
‘O Lápis Azul: a Censura no Estado Novo’
Por Abel dos Santos Cruz1
No âmbito das comemorações do 25 de Abril, o
Departamento de Ciências Económico-Sociais e
Humanas promoveu o evento Baú de Memórias,
onde se incluía a exposição “O Lápis Azul: a Censura
no Estado Novo”, gentilmente cedida pelo Museu
Nacional da Imprensa, por iniciativa do prof. Abel dos
Santos Cruz.
A mostra apresentou um conjunto de 30 documentos
bem ilustrativos do largo espectro da actividade
censória que vigorou em Portugal durante o Estado
Novo.
O lápis azul foi um símbolo marcante do regime de
António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. É
comummente aceite que o ‘lápis’ começou como
protecção do golpe militar de Gomes da Costa –
Braga, 28 de Maio de 1926 – e, progressivamente, foi-
se transformando numa espécie de ‘defensor e
lanceta’ da trilogia “Deus, Pátria e Família”, que regia
ideologicamente o regime ditatorial.
A documentação patente exibiu dezenas de provas de
censura que mostravam a diversidade dos cortes,
desde a política às artes
incluindo as questões sindicais ...
Com a Revolução de Abril de 1974, ‘partiu-se’ o Lápis
Azul – Abril passou a representar o fim da censura e
abriu caminho à Liberdade de Expressão da História
de Portugal.
Exposição
Grupo de História
Biblioteca Escolar
1Professor de HGP – grupo 200 – e coordenador da biblioteca da
Escola Básica João de Deus.
A MANTA DE RETALHOS & EXPRESSÕES: “ILSE LOSA”,
resultado de um projecto
interdisciplinar de promoção da leitura, escrita e artes
plásticas, foi pensada e desenvolvida a partir do
Projecto de Animação Comum (PAC) da Biblioteca
Municipal Almeida Garrett, que explora este ano o
universo da obra de Ilse Losa).
A história de vida da escritora Ilse Losa é, se nos for
permitido, uma verdadeira manta de retalhos feita de
acontecimentos: desencantos, satisfações, angústias,
sonhos, tristezas, alegrias ... Em si, cada ser humano é
diferente do outro; para além do código genético, é
fruto da vida familiar e do meio em que se insere, dos
laços que constrói com os outros. No fundo, a autora
‘costura’ os seus próprios retalhos para formar uma
enorme manta literária.
A MANTA DE RETALHOS & EXPRESSÕES: “ILSE LOSA”,
aprofunda esse vínculo, promovendo a cooperação
entre a biblioteca municipal, a escola e a comunidade
educativa, criando novas formas de participação e
contribuindo para o desenvolvimento afectivo e
emocional das crianças.
Para a execução da manta o professor bibliotecário
reuniu inicialmente um conjunto de peças soltas
(tecidos) , que depois de unidas
através de corte e costura e
sob uma base em sarapilheira, foi ‘urdida’ em
laboratório com texto/expressão plástica,
subordinados à obra de Ilse Losa. Participaram neste
projeto as 8 turmas do 1.º Ciclo da EBJD. Para além do
envolvimento das crianças
e dos seus professores titulares (Graça Pereira,
Idalinda Cunha, Helena Repolho, José Leal, Victor
Gomes, Jorge Proença, Ivone Silva e Eduardo Ricardo),
colaboraram na ‘costura’ dos retalhos da manta e
fixação dos diversos trabalhos Fátima Leite
e Manuela Cardoso , a quem se agradece
penhoradamente.
EXPOSIÇÃO
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DeClara, nº 13 maio de 2018
‘A Manta de Retalhos & Expressões:
Ilse Losa’
Por Abel dos Santos Cruz
Professor Bibliotecário EB
João de Deus
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DeClara, nº 13 maio de 2018
Atividades no dia 23 de abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO
“O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Pretende
anualmente promover o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores.
Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os homens oferecem às
suas «damas» uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras
do cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare,
Cervantes e Garcilaso de la Vega, falecidos em abril de 1616.
É inquestionável o valor cultural e intemporal do Livro e da Leitura. Resultado do conjunto de várias
forças - desde o autor ao leitor, passando pelo editor, tradutor, revisor, designer, ilustrador, tipógrafo,
distribuidor, livreiro, animador da leitura -, o Livro encontra o seu valor intemporal quando é lido e
passado de geração em geração, de uma língua para outra língua, de um suporte para outro suporte
de leitura.
Um livro cruza justamente tudo isto: tempo, espaço, língua, cultura, património, imagem, suporte,
fotografia, escrita, mas também uma leitura e muitas leituras, prazer e fruição”.
Os nossos alunos comemoraram da melhor forma este dia em vários espaços da escola - Biblioteca
Escolar, sala de aula, Direção da Escola - leram em português, francês e inglês e espanhol, vários textos
em poesia e prosa, representaram, cantaram, declamaram, mostraram os seus dotes musicais e outros
sempre com uma vasta assistência!
Falaram-nos de Eça de Queirós, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner, Fernando Pessoa, Pina,
José Mário Branco, Zeca Afonso, Ary dos Santos, Álvaro Magalhães e tantos outros.
Foi fantástico, muito interessante e mesmo emocionante.
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DeClara, nº 13 maio de 2018
Parabéns a todos os alunos envolvidos, aos professores que os prepararam, motivaram e que
aceitaram o convite de participar, partilhar e comemorar connosco este dia tão importante!
Atividades
na
Biblioteca
23 abril
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DeClara, nº 13 maio de 2018
Depoimentos de alunos do 5º B na
sobre o ensaio da OSP (Orquestra Sinfónica
do Porto) das peças «Seis Valsas Alemãs», de
Mozart, «Don Juan», de Mozart e 5ª Sinfonia,
de Tchaikovsky, com o maestro Pedro Neves.
No dia 18 de maio, duas turmas da escola
Clara de Resende (5º B e 6º D) realizaram uma
visita de estudo à Casa da Música, com a
professora de Educação Musical, Maria do
Carmo Figueiredo, e com o professor
estagiário Pedro.
Estávamos entusiasmados, porque neste ano
ainda não tínhamos feito numa visita de
estudo, porque todos nós adoramos música e
porque, afinal, música é vida!
(Ana Guiomar, Carlota e Rita)
O 5º B viveu uma experiência nova: assistir a
um ensaio da OSP. A turma apreciou
passagens do ensaio de algumas peças.
Pudemos ver e ouvir instrumentos novos, para
nós, e apreciar o seu funcionamento.
(Pedro Diogo e Vasco)
Aprendemos que uma orquestra sinfónica é
uma orquestra em que um grande número de
músicos toca, em harmonia, um repertório de
música erudita.
(Francisco Carvalho e Afonso)
Os aspetos mais entusiasmantes do ensaio,
para nós, foram a entrada dos Pratos – quando
tocavam os Pratos toda a gente se excitava!
(Carminho e Maria Miguel)
De quem mais gostámos foi do maestro que,
por momentos, parecia dançar – devemos
realmente deixar a música fluir através do
nosso corpo.
(Duarte e Tiago)
A turma do 5º B comportou-se muito bem e
teve aproveitou uma experiência interessante
e educativa.
(Diogo Aboim e Miguel Bandeira)
Professora Ana Paula Velasquez
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DeClara, nº 13 maio de 2018
Viagem de estudo a Bruxelas
No passado dia 27 abril de 2018, as turmas 11ºE e
11ºF partiram para Bruxelas numa viagem de estudo
com uma componente educativa e de esclarecimento
dos conteúdos lecionados em aula acerca da União
Europeia.
Ao chegar a Bruxelas, deslocamo-nos até ao
MEININGER Hotel, que nos acolheu durante os 5 dias
em que estivemos na Bélgica. Depois de conhecer as
instalações e de pousar as malas, as professoras
responsáveis permitiram-nos conhecer por nós
mesmos o centro da cidade, que se encontrava a
poucos minutos do hotel.
Já de noite, e depois de termos jantado no centro da
cidade, encontramo-nos de novo no hotel e seguiu-
se um momento de convívio entre todos, onde
jogamos às cartas e conversamos sobre o que
tínhamos visto durante a tarde.
No dia seguinte, 28 de abril, percorremos cerca de 7
km a pé até um dos mais emblemáticos monumentos
da cidade de Bruxelas, o Atomium. Esta construção
monumental representa um átomo de ferro e a sua
construção deveu-se às comemorações da Expo 58.
Depois de um diálogo em conjunto, decidimos que
iríamos todos subir ao topo de Atomium que possui
um local de visão panorâmica sobre a cidade e outras
salas onde pudemos conhecer a história da sua
construção, entre outras informações e curiosidades.
Mesmo ao lado deste monumento que remete aos
anos 50, existe um parque atrativo, a Mini Europa,
onde podemos realizar uma viagem por todos os
países da União Europeia, ficando a conhecer os seus
monumentos e edifícios mais emblemáticos.
Passamos pelo Big Ben e pela Torre Eiffel em
miniatura, entre outros, sendo que, de Portugal,
encontramos a representação do Oceanário de
Lisboa, da Torre de Belém, da Ribeira portuense, das
arribas algarvias e do Castelo de Guimarães. Chegado
o final da tarde de sábado, voltamos para o centro da
cidade, onde pudemos jantar e fazer compras nesta
zona mais comercial. Já de noite, seguiu-se de novo
um momento de convívio entre todos antes de
recolhermos aos respetivos quartos.
No domingo, após um período de indecisão sobre o
que devíamos visitar, optamos por ir ao Museu da
Banda Desenhada - tivemos, assim, a oportunidade
de ver inúmeras “histórias aos quadradinhos”,
“estátuas” das personagens mais emblemáticas da
banda desenhada e pequenos vídeos de desenhos
animados; ficamos também a conhecer um pouco
mais acerca da história desta forma de arte.
À tarde, depois de almoçarmos no centro, fomos à
Cathédrale des Sts Michel et Gudule – uma
imponente catedral de estilo gótico – e vimos ainda
as estátuas Manneken Pis e Jeanneke Pis, que,
apesar de pequenas, são dos monumentos mais
conhecidos da cidade. Para além disso, no nosso
passeio pelo centro da cidade, passamos por uma
lindíssima galeria comercial e por outros pontos de
comércio (onde não faltavam lojas para comprar os
saborosos chocolates belgas ou pequenas
recordações da cidade). Naturalmente, também
fomos à bonita Grand-Place. Após este longo passeio,
voltamos ao hotel, para retomarmos forças para o
dia seguinte.
Às oito da manhã de segunda feira, já estávamos
acordados, prontos para caminharmos até à parte da
cidade em que se localizam as instituições europeias.
A primeira a que fomos foi a Comissão Europeia:
entramos, passamos os rigorosos controlos de
segurança e aguardamos um pouco até sermos
encaminhados para uma sala onde nos esperava um
funcionário português da Comissão. Durante cerca
de uma hora, foi-nos explicado o funcionamento da
instituição e abordamos questões atuais ligadas à
União Europeia, como a migração de refugiados e o
Brexit. (CONTINUA...)
53
DeClara, nº 13 maio de 2018
Depois de almoçarmos num restaurante próximo,
tivemos a oportunidade de visitar o Parlamento
Europeu; fomos recebidos, mais uma vez, por um
funcionário português e dirigimo-nos para uma sala
em que falamos sobre a União Europeia, as funções
do Parlamento e a sua constituição na atualidade. A
seguir, entramos no Hemiciclo e pudemos observar o
local onde se sentam os deputados durante os
debates; aprendemos um pouco sobre o difícil
trabalho dos tradutores que têm de traduzir as
muitas línguas que são faladas no Parlamento
Europeu para as suas línguas maternas o mais rápido
possível, de maneira a que os deputados possam
perceber as mensagens que os seus colegas estão a
transmitir.
Quando saímos do Parlamento, passamos cerca de
uma hora na Casa da História Europeia, um museu
que conta a História da Europa, focando-se
sobretudo no século XX e no processo de integração
europeia.
Regressamos ao hotel para, no dia seguinte, deixar o
centro de Bruxelas rumo ao aeroporto, onde
apanhamos o voo que nos trouxe até ao nosso país.
Voltamos com uma bagagem cheia de memórias que,
com certeza, vamos guardar para a vida, mas
também com uma nova visão acerca dos conteúdos
que estudamos sobre a União Europeia.
Trabalho realizado por:
Leonor Russo, 11.ºE
Ana Isabel Rocha, 11.ºF
Professora Angelina Duarte
Ocorreu no dia 12 de maio, na Faculdade de
Educação e Psicologia, da Universidade Católica do
Porto, o 3º e último seminário Design Thinkers em
(Educ)Ação cujo objetivo era o de analisar
problemas, desafios, e encontrar soluções para a
educação ao longo da vida.
No 1º seminário, os alunos do 12º ano
identificaram/apresentaram problemas na área da
educação, mais concretamente na escola que
frequentam. No 3º seminário os “nossos” design
thinkers apresentaram soluções criativas para os
problemas que tinham identificado (Speed
presentations). Participaram no total 10 grupos,
de 5 escolas (Escola Secundária Clara de Resende,
Externato Ribadouro, Escola Secundária Fontes
Pereira de Melo, Escola Secundária de Rio Tinto e
Escola Secundária Joaquim Gomes Ferreira Alves).
No caso da nossa escola participaram no projeto
alunos do 12º D (curso de ciências sócio-
económicas), que identificaram problemas
passando a sua solução por uma Adaptação do
Contexto Escolar ao Séc. XXI.
Parabéns a todos os participantes: alunos,
professores, psicólogos e em especial à
coordenadora do curso de Educação, Dra. Ilídia
Cabral, ao Diretor-Adjunto da Faculdade de
Educação e Psicologia, Dr. Matias Alves, à Dra.
Marisa Carvalho e ao Psicólogo, Dr. Carlos Vale.
Da nossa escola estiveram presentes na plateia, a
Diretora, Dra. Rosário Queirós, a coordenadora
dos projetos, Dra. Maria João Sarmento e a
associação de pais.
Fátima Martins
APECR/EE
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DeClara, nº 13 maio de 2018
9 DE MAIO DIA DA EUROPA
Semana da europa
Atividades, jogos, conhecimento,
concursos e menu especial…
Biblioteca Escolar
55
DeClara, nº 13 maio de 2018
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O QUE ESCREVEM OS
NOSSOS ALUNOS...
DeClara, nº 13 maio de 2018
Significado do 1º de maio
1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem
origem a primeira manifestação de 500 mil
trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve
geral em todos os Estados Unidos, em 1886.
Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário
Internacional convocou, em França, uma
manifestação anual, em homenagem às lutas
sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10
mortos, em consequência da intervenção policial.
Foram os factos históricos que transformaram o 1 de
maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os
trabalhadores jamais pensaram exigir os seus
direitos, apenas trabalhavam.
Em 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de
trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado,
e uns anos depois a Rússia fez o mesmo.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de
Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização
internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador
limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de
confraternização, com discursos pelo meio, e a
algumas romagens aos cemitérios em homenagem
aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus
direitos laborais.
Com as alterações qualitativas assumidas pelo
sindicalismo português no fim da Monarquia, ao
longo da I República transformou-se num
sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado.
O 1.º de Maio adquiriu também características de
ação de massas.
Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas
lutas do sindicalismo e dos trabalhadores
portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a
jornada de oito horas para os trabalhadores do
comércio e da indústria.
Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam
tornear os obstáculos do regime à expressão das
liberdades. As greves e as manifestações realizadas
em 1962, um ano após o início da guerra colonial em
Angola, são provavelmente as mais relevantes e
carregadas de simbolismo.
Nesse período, apesar das proibições e da repressão,
houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros,
dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da
Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa,
manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e
em Setúbal, 5000.
Ficarão como marco indelével na história do
operariado português, as revoltas dos assalariados
agrícolas dos campos do Alentejo, com o grande
impulso no 1.º de Maio de 62.
Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então
trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves
realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de
Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
O 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje,
em Portugal, com direito a destaque certo na
história, foi o que se realizou oito dias depois do 25
de Abril de 1974.
Aluno do 9ºano
57
O QUE ESCREVEM OS
NOSSOS ALUNOS...
DeClara, nº 13 maio de 2018
Atividade de Física no Laboratório da Escola
No dia 2 de Março, dia da escola, a turma F do 5º ano visitou o laboratório da
escola, de forma a aprender um pouco sobre a disciplina de Física através da
realização de algumas experiências. Dividimo-nos em 2 grupos; cada grupo tinha
uma pessoa que nos ajudava a realizar as experiências e a perceber o porquê do
resultado. Aprendemos como se forma um tornado, como é que os aviões
mantêm no ar, entre outros. A nossa turma gostou muito da experiência, pois
ajudou-nos a perceber como é que alguns fenómenos naturais funcionam
realmente, e também nos ajudou a saber um pouco mais sobre a disciplina de
Física e Química.
Leonor Gomes, 5ºF, número 15
Terá um fim à vista, o
momento triste que vivemos?
O mundo tem estado tão sozinho. Nas últimas
décadas, a maior utopia de sempre desabou à nossa
frente: milhares de milhões de pessoas emergiram da
fome, da pobreza e da miséria; o desenvolvimento
económico e tecnológico assumiu o poder; as
civilizações ergueram-se em guerra.
Como perceber onde estamos? O que está a
acontecer connosco? Aqui… Agora… Não há a quem
perguntar. O mundo à nossa volta, antes benevolente
e amigável, agora incute medo. Vivemos num mundo
familiar… que deixou de ser familiar. A realidade
chama por nós, mas ela está a escapar, não cabe no
homem. Como seria possível que coubesse, de
qualquer das formas? Ninguém consegue
compreender devidamente aquilo que é diariamente
relatado nos noticiários. Custa-nos a acreditar, daí
que a realidade seja impossível de alcançar.
A nossa voz soa impotente perante o horror em que
o mundo se tornou. O que seremos nós capazes de
entender? Estará ao nosso alcance reconhecer um
sentido neste horror ainda desconhecido para nós?
Ou permaneceremos no silêncio, retidos no terror e
no desconhecido, enquanto a tragédia deflagra à
nossa frente? Conseguiremos encontrar palavras
para descrever as novas sensações que nos
trespassam como flechas e nos permitirão definir a
nossa situação? Ou viveremos, como que em delírio,
num estado infindável de mudez?
Os que sabem expressar-se, os que testemunharam
as catástrofes e as podem denunciar, não têm,
muitas vezes, voz. São silenciados e oprimidos;
muitas vezes não há meios para os alcançar. Eles sim,
são os heróis. Os heróis que ousam resistir às
adversidades e encontram na vida um sentido
inesperado que os obriga a não desistir. Eles não têm
culpa e, no entanto, este cenário de guerra desabou
aos seus olhos. Nós é que deveríamos aprender com
eles como sobreviver. E como viver.
Tenho aceitado o medo como sendo parte da vida –
em especial o medo da mudança… E é impossível ler
este texto sem partilhar desse medo. É inegável o
facto de que o mundo mudou. No entanto, quem
sabe se não é já amanhã que mudará um pouco mais
para melhor? O nosso percurso é longo e difícil, mas
conduz-nos para cima, para a frente, em direção ao
Sol. Observo o mundo que me rodeia com outros
olhos e sinto-o mais próximo. A distância entre nós e
os outros vai-se reduzindo, porque de repente
tomamos consciência de que tudo é a vida e que, por
isso, devemos estimá-la e preservá-la. E respeitar o
próximo.
É por isso que é urgente sair do estado de mudez em
que nos encontramos e procurar uma solução
concreta para os problemas que nos afligem. O
passado revelou-se importante para a constatação
dos nossos erros e o conhecimento de nós próprios e
do mundo; do presente resultou apenas o
reconhecimento da nossa ignorância. Por isso,
ergamo-nos todos na construção de um mundo mais
justo. Quem sabe se um dia não poderemos dizer
que o Homem é belo? Por enquanto, não o é, porque
mata, é corrupto, vaidoso, falso e traidor. Mas, quem
sabe? Quem sabe se um dia não o poderemos dizer?
Não percamos a esperança…
Agora, a realidade já não consegue fugir de nós. O
mundo já não está sozinho. Nós estamos lá.
João Couraceiro
(Antigo Aluno da Clara de Resende)
58
O QUE ESCREVEM OS
NOSSOS EX-ALUNOS...
DeClara, nº 13 maio de 2018
Tasha Tudor - Simples Viver!
Hoje trago uma história e exemplo de
vida de uma mulher que procurou ter uma
vida simples, não fácil, e viveu plenamente.
Tasha Tudor foi uma ilustradora e autora de livros
infantis norte americana.
O seu verdadeiro nome era Starling Burgess. Nasceu na
cidade de Boston, no estado norte-americano de
Massachusetts, em Agosto de 1915. Era filha de um
casal abastado e bem relacionado. O seu pai era
apaixonado pela obra de Tolstoi "Guerra e Paz" e, por
isso, passou a chamar Natasha à filha. Desde menina
que a sua família usou o diminutivo Tasha, nome que
usou durante toda a sua vida. Teve como ama uma
senhora escocesa e a sua educação foi pouco
convencional.
O nome de solteira de sua mãe era Rosamund Tudor. A
jovem encantou-se pela sonoridade do sobrenome
Tudor e adoptou-o, passando a ser chamada de Tasha
Tudor, como é conhecida até hoje.
Viveu muita da sua existência em quintas e casas de
campo sem água canalizada nem luz eléctrica, por
opção, onde criou os quatro filhos: Bethany, Seth,
Thomas, e Efner. Jamais abandonou o seu trabalho
artístico como ilustradora e escritora de livros infantis,
inspirando-se sempre nos seus afazeres no campo e
domésticos, nos seus jardins, nos animais e no seu modo
de vida. Faleceu em 2008 com 93 anos, em Marlboro,
Vermont.
As suas ilustrações encantaram e encantam o mundo.
Ilustrou mais de 90 livros ao longo de sua carreira de 70
anos, o último dos quais em 2003. A sua casa, apesar de
ter 40 anos de idade, era como se tivesse sido
construída na década de 1830, seu período de tempo
favorito. O jardim de Tasha é um jardim perdido no
tempo, reflete a sua forma de viver e antigas espécies de
flores o habitam, tais como: papoilas, dedaleiras ou
peónias, flores típicas de jardins de antigas casas de
campo do século XIX. Ao chegar o verão, Tasha deixava
sua mesa de trabalho e desenhos para se dedicar
exclusivamente ao seu adorável jardim. Os seus
trabalhos foram recusados várias vezes pelas editoras,
antes de publicar seu primeiro livro "Abóbora
Moonshine" em 1938. "Fair Corgiville" era seu livro
predilecto sobre os seus cães favoritos, os Corgi de
Gales, dos quais chegou a ter 13 ou 14 de uma só vez.
A grande beleza dos jardins de Tasha Tudor, tornou-se
mítica e por todo o mundo foram surgindo seguidores
do seu modelo de vida e da sua forma de fazer
jardinagem.
Desde pequena que se interessou pelas artes
domésticas. Destacou-se na culinária, fazendo
conservas, fabricando queijos, sorvetes e em muitas
outras habilidades, como costurar suas próprias roupas.
A sua arte e estilo de vida não nasceram apenas da sua
imaginação. As suas histórias e ilustrações encantadoras
vêm de um lugar muito mais profundo – inspiraram-se
nos tempos de pausa, sentada numa cadeira de balanço
ao lado do fogo, na jardinagem e cultivo do que comia,
do convívio diário com os seus filhos e animais amados.
A sua família continua cuidando da sua casa e jardim
uma vez que é um lugar construído a partir da terra e
não apenas em cima dela; Winslow Tudor, seu neto, que
viveu com a avó desde pequeno e restante família,
orgulha-se de compartilhar as suas histórias de família e
os ofícios a que se dedicam com uma coleção de artigos
finos, incluindo gravuras, mobiliário, aventais, colchas,
bonecas e muito mais, uma vez que todos foram criados
num lugar maravilhoso e natural onde as pessoas
gostam dos animais e estes gostam das pessoas e até
mesmo bonecos têm uma vida encantada.
Inspirado nos blogues:
http://depositosantamariah.blogspot.pt/2016/06/tasha-
tudor-simples-viver.html
http://oscarbrisolara.blogspot.pt/2015/10/tasha-tudor-
historia-de-uma-estranha.html e para mais informação,
consultar o sítio: https://www.tashatudorandfamily.com/
Professora Ester Varzim
59
O QUE ESCREVEM OS
PROFESSORES...
DeClara, nº 13 maio de 2018
60
DeClara, nº 13 maio de 2018
A mãe
é uma árvore
e eu uma flor.
A mãe
tem olhos altos como estrelas.
Os seus cabelos brilham
como o sol.
A mãe
faz coisas mágicas:
transforma farinha e ovos
em bolos,
linhas em camisolas,
trabalho em dinheiro.
A mãe
tem mais força que o vento:
carrega sacos e sacos
do supermercado
e ainda me carrega a mim.
A mãe
quando canta
tem um pássaro na garganta.
A mãe
conhece o bem e o mal.
Diz que é bem partir pinhões
e partir copos é mal.
Eu acho tudo igual.
A mãe
sabe para onde vão
todos os autocarros,
descobre as histórias que contam
as letras dos livros.
A mãe
tem na barriga um ninho.
É lá que guarda
o meu irmãozinho.
A mãe
podia ser só minha.
Mas tenho de a emprestar
a tanta gente…
A mãe
à noite descasca batatas.
Eu desenho caras nelas
e a cara mais linda
é da minha mãe.
Luísa Ducla Soares
Poema escolhido pelos alunos para homenagem em dia da MÃE
61
DeClara, nº 13 maio de 2018
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).
(...)
Ricardo Reis/Fernando Pessoa
62
O QUE VAI ACONTECER …
DeClara, nº 13 maio de 2018
O 3º momento do Concurso Nacional de Leitura, da Área Metropolitana do
Porto, está quase a chegar. Irá realizar -se no dia 25 de maio, às 14h45, no
auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.
programa da tarde:
14:45 – CNL + forte
15:30 – Divulgação dos resultados dos 3 finalistas apurados para a prova oral do
CNL
15: 35 –Prova Oral
16:50 –Revelação dos vencedores
17:00 – Encerramento da sessão pela Diretora Municipal de Cultura e Ciência, Dra.
Mónica Guerreiro
O Agrupamento de Escolas Clara de Resende tem o aluno do 1º ciclo Diogo Amaral,
do 4º ano de escolaridade da Escola Básica João de Deus, a participar na fase
distrital.
Boa sorte!
63
DeClara, nº 13 maio de 2018
Clube de Teatro da EBSCR
CONVIDA
14 e 15 de junho 2018
Sonho de uma noite de Verão…
64
DeClara, nº 13 maio de 2018
Programa (em atualização)
• Dia Mundial da Criança
1 de junho
• Biblioteca Escolar
2 de junho – Dia da União Europeia – Exposição de trabalhos dos alunos.
• Disciplina de EMRC
13 de junho de 2018 – 8:30 ÀS 18:45 - Visita Final de ano letivo Parque
aquático de Fafe.
• Clube de Teatro
14 e 15 junho – apresentação do projeto performativo
“Sonho de uma noite de Verão” - adaptação da obra de Shakespeare

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De clara 13 maio 2018

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende nº13maio2018 Maria Ribeiro, nº19, 6ºE
  • 2. 2 DeClara, nº 13 maio de 2018 EDITORIAL CLUBES RESPOSTAS AOS DESAFIOS OFICINAS DE APRENDIZAGEM O QUE VAI ACONTECER... AS NOSSAS ESCOLHAS ... SUGESTÕES DO MÊS O QUE ACONTECEU ... DESAFIOS DO MÊS Editorial O “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória” apresenta uma visão das aprendizagens e competências que se pretende que os jovens alcancem no futuro, através da escola e da educação escolar. Identifica, clarifica e organiza princípios, valores e competências-chave que devem ser perseguidas pelos alunos, pelas escolas e pela sociedade para se alcançar uma educação de qualidade e inclusiva. Este perfil é claro quanto à parte final do percurso que os alunos e as escola devem percorrer ao longo de doze anos de escolaridade. O agrupamento de Escolas Clara de Resende é uma instituição que tenta prestar à comunidade um serviço educativo de qualidade, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus deveres e direitos, numa Escola orientada pelo princípio da igualdade de oportunidades de sucesso, por padrões de exigência e responsabilidade. Pretende também valorizar a aprendizagem e o conhecimento, enquanto requisitos para o prosseguimento de estudos e para a integração no mundo do trabalho. Tem como missão bem definida a formação do perfil do aluno do século XXI à saída da escolaridade obrigatória. Todas as atividades, letivas e não letivas, realizadas ao longo de abril e maio, algumas enviadas e registadas no DeClara são uma clara evidência de todo o trabalho realizado e do esforço feito pela nossa comunidade educativa para a formação do perfil do aluno do século XXI. Isabel Santos Pereira Agrupamento Clara de Resende O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES É BOM SABER ... TRABALHOS DOS ALUNOS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS EX-ALUNOS
  • 4. RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS ABRIL Mistérios em aberto - Nº5 Os fabricantes de venenos Quantos decilitros do químico é que o Hidrogénio deu a Potássio? Se o Lítio deu 4 decilitros o Hidrogénio, terá dado 2 decilitros ao Potássio. Isto significa que o Hidrogénio recebeu 2 decilitros do Potássio, e que este por sua vez deu os restantes 4 decilitros ao Lítio. O Lítio recebendo 4 decilitros do Potássio, receberá ainda 2 decilitros do Hidrogénio. Se o Hidrogénio deu 2 decilitros ao Lítio, então só poderá ter dado 4 decilitros ao Potássio. 4 RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE ABRIL Resposta ao desafio de Matemática mês de abril Às 12h 10min. CLUBES DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 5. 5 DeClara, nº 13 maio de 2018 Problema de Matemática do mês maio O Sr. Silva pode guardar os ovos das suas galinhas em caixas que levam 6 ovos ou em caixas que levam 12 ovos. Qual é o menor número de caixas que o Sr. Silva precisa para guardar 66 ovos? Professor Artur Neri Desafio Matemático ? = DESAFIOS DO MÊS Enigma policial do mês maio 2018 Mistérios em aberto - Nº6 Crimes do Arco-Íris Era a terceira vez em apenas dez dias. A polícia começa a ficar nervosa. A primeira era um empresário de 56 anos, esfaqueado num beco escuro. A segunda, uma mulher jovem, asfixiado num jardim. E a terceira, um homem de 33 anos, baleado à queima-roupa na sua própria casa. Nenhuma das vítimas se conhecia, não viviam na mesma cidade, e nada no seu passado indicava o que quer que fosse em comum. No entanto, a polícia desconfiava que estava a lidar com um assassino em série: em todos os locais de crime encontraram uma pincelada de tinta de cor diferente (respetivamente, azul, verde e amarela). Os jornalistas chamaram ao caso “Crimes do Arco-íris” Seguindo a ideia de um assassino em série, orgulhoso dos seus crimes, regressa sempre ao local onde matou anteriormente, a polícia começou a vigiar os transeuntes que observavam as investigações. O olhar atento de um dos inspetores levou-o a deter um artista de rua, que trabalhava calmamente num dos seus quadros a alguns metros do aparato policial. Porque é que a polícia desconfiou do pintor?
  • 6. 6 AS NOSSAS ESCOLHAS ... DeClara, nº 13 maio de 2018 9 de maio: Dia da Europa… “Sonho com uma Europa…” “Sonho com uma Europa jovem, ainda capaz de ser mãe: uma mãe que tenha vida, porque respeita a vida e oferece esperanças de vida. Sonho com uma Europa que cuida da criança, que socorre o pobre como um irmão e também quem chega em busca de acolhimento, pedindo abrigo, porque já não tem nada. Sonho com uma Europa que escute e valorize as pessoas doentes e idosas, para quem não sejam reduzidas a improdutivos objetos de descarte. Sonho com uma Europa em que ser migrante não é delito, mas um convite a um maior empenho pela dignidade de todo o Ser Humano. Sonho com uma Europa em que os jovens respirem o ar limpo da honestidade, amem a beleza da cultura e de uma vida simples, não contaminada pelas infinitas necessidades de consumismo; onde casar e ter filhos sejam uma responsabilidade e uma grande alegria, não um problema devido à falta de um trabalho suficientemente estável. Sonho com uma Europa das famílias, com políticas verdadeiramente eficazes, mais centrada nos rostos do que nos números, nos nascimentos dos filhos do que no aumento de bens. Sonho com uma Europa que promova e defenda os direitos de cada um, sem esquecer os deveres para com todos. Sonho com uma Europa da qual não se possa dizer que o seu empenho em prol dos direitos humanos foi a sua última utopia.” Papa Francisco Discurso, 6 de maio de 2016 IMAGEM MÊS DE MAIO 2018 Biblioteca Escolar
  • 7. 7 SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS - LEITURA Secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! O que bebe o lobo mau todas as manhãs? Um cappuccino vermelho. Porque é que os carpinteiros são tão bons a fazer contas? Porque a tabuada é com eles. Ao telefone: -Estou? Quem fala? -Noé. -Noé quê? -Noé da tua conta. Francisco Manta Rodrigues, 8ºB DeClara, nº 13 maio de 2018 É BOM SABER ... Sabias que? Charles Darwin tinha apenas 22 anos quando fez a viagem que mudou sua vida. Grande parte de sua Teoria da Evolução foi desenvolvida depois que o cientista embarcou no navio Beagle, numa expedição para cartografar o litoral da América do Sul. Durante a viagem, Darwin colecionou 3.907 espécimes de 1.529 espécies diferentes em frascos de álcool e escreveu 770 páginas em seu diário. Professor Artur Neri Stephen Hawking passou a sua vida a lutar com uma doença crónica que o deixou numa cadeira de rodas. Mas isto não o impediu de ser um físico reconhecido e escrever muitos livros na sua área. Foi um exemplo para todos nós. Um dia resolveu juntar os seus conhecimentos de física à criatividade da sua filha Lucy, jornalista. Daí resultou uma grande aventura espacial para crianças que começa com este livro. George é um rapaz que descobre que os seus vizinhos têm um cientista na família e um super computador, o Cosmos. Este permite-lhes ir a qualquer lugar do espaço. Entre concorrer a um prémio no concurso de ciências da escola e salvar um amigo sugado por um buraco negro, não faltam surpresas neste livro. Bem, não será só um livro. É uma viagem que, quando começamos, só conseguimos parar no seu destino: o planeta “Fim”. Francisca Vareta 6ºA 2º Ciclo: “A chave secreta para o Universo”, de Lucy & Stephen Hawking
  • 8. 8 DeClara, nº 13 maio de 2018 . 3º Ciclo: “Viagem ao centro da Terra”, de Júlio Verne Depois de descobrir e decifrar um misterioso manuscrito rúnico, onde um alquimista islandês afirma ter ido ao centro da Terra, o Professor Otto Lidenbrock, o seu sobrinho Axel e Hans, um caçador islandês, partem numa grandiosa viagem às profundezas da Terra. E é então que começa a verdadeira aventura. Um novo mundo aguarda-os, um mundo onde o tempo parou…onde os dinossauros ainda andam pelas florestas, gigantescos animais dominam os mares e homens pré-históricos habitam as cavernas. Mas conseguirá o grupo regressar a casa e abandonar um mundo repleto de perigos? Biblioteca Escolar Sugestão de leitura autónoma para o secundário «Mil Novecentos e Oitenta e Quatro» é uma sátira, onde aliás se deteta inspiração swifteana. De aparência naturalista, trata das realidades e do terror do poder político, não apenas num determinado país, mas no mundo — num mundo uniformizado. Foi escrito como um ataque a todos os fatores que na sociedade moderna podem conduzir a uma vida de privação e embrutecimento, não pretendendo ser a «profecia» de coisa nenhuma. Biblioteca Escolar
  • 9. 25 de Abril Ninguém achava que fosse um dia diferente Mas chegaram os militares E convenceram toda a gente De que era um dia sem igual O povo saiu à rua Para ver o que se passava E em vez de armas viu cravos Com perfume a liberdade E então acreditou Que juntando as suas vontades Teria uma vida diferente E alegria para sempre 5A – texto coletivo Professora Ana Paula Velasquez 9 TRABALHOS DOS ALUNOS – 5º ANO DeClara, nº 13 maio de 2018 EXPOSIÇÃO: O Cartão do Animal Biblioteca Escolar Turmas de 5ºano das professoras Teresa Lobo e Laurinda Ribeiro
  • 10. NOME: • Musaranho Pigmeu NOME CIENTÍFICO: • Suncus Etruscus e Sorex Araneus, (nome em inglês: Pygmy White-toothed Shrew) CLASSE: • Mammalia, os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados FAMÍLIA: • Soricidae, é uma família de mamíferos da ordem Soricomorpha, que inclui animais de pequeno porte e de hábitos insectívoros ORDEM: • Soricomorpha, é o nome de uma ordem de mamíferos, previamente incluída na ordem insectívora, que inclui os musaranhos, toupeiras e seus parentes, tanto extintos quanto vivos. COMPRIMENTO: • Os 82 mm de comprimento são compostos por 52 mm de comprimento e 30 de cauda. O musaranho-anão é um dos menores mamíferos do mundo, com um peso relativo 1,2-2,7 gramas. TEMPO DE VIDA: • Até 18 meses. PERÍODO DE GESTAÇÃO: • 3 a 4 semanas, as crias nascem sem pelo e cegos, mas tornam-se independentes em menos de um mês. CURIOSIDADE: • 30 dentes afiados REGIME ALIMENTAR: • Insetívoro É, sem dúvida, o menor mamífero do mundo, um animal solitário dos campos, florestas e vales da Europa mediterrânea e África. “Esta espécie é muito comum no sul da Europa e no norte de África. Também se encontra presente no Médio-Oriente, Península Arábica, Ásia Central, Ásia do Sul e no sudeste da Ásia continental” (Aulagnier, 2008) Quando ameaçado, expele um cheiro que desencoraja os animas . Possuem olhos e orelhas bem pequenas, o corpo tem formato cilíndrico. O focinho é pontiagudo e estreito. Pedro Diogo, 5ºano 10 DeClara, nº 13 maio de 2018 Visita ao Museu da Biodiversidade no Porto O Cartão do Animal MUSARANHO PIGMEU
  • 11. 11 DeClara, nº 13 maio de 2018 ENTREVISTA AO SR. VALDEMAR O Senhor Valdemar é um funcionário da Escola Clara de Resende. Não é muito alto, tem o cabelo curto e já um bocado branco. É simpático com os alunos e conhece bem esta escola. Pedimos-lhe que respondesse a algumas perguntas nossas, o que aceitou de boa vontade. Maria Miguel (MM) e Inês Cunha (IC): Há quanto tempo trabalha nesta escola? Senhor Valdemar (Sr. V): Há vinte anos. MM e IC: Gosta de trabalhar aqui? Sr. V: É um desafio bonito. MM e IC: Qual a parte da escola de que gosta mais? Sr. V: Gosto de estar na entrada, na comunicação variada com mentes diversas. MM e IC: Gosta dos alunos desta escola? Sr. V: Sim, temos de compreender a juventude. MM e IC: Quais os principais aspetos positivos e negativos que vê nesta escola? Sr. V: Por vezes, constato falhas na organização, mas, simultaneamente, mediante o número excessivo de alunos, verifico que a escola tenta resolver os seus problemas da melhor maneira. MM e IC: Obrigada pelo seu tempo e compreensão. Maria Miguel e Inês Cunha Professora Ana Paula Velasquez
  • 12. 12 TRABALHOS DOS ALUNOS – 6º ANO DeClara, nº 13 maio de 2018 Jornal da escola- Cartazes sobre higiene e limpeza- E.V. –6ºE e 6ºG
  • 13. 13 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 14. 14 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 15. 15 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 16. DeClara, nº 13 maio de 2018 16 Exposição de Cartazes na Biblioteca Escolar Higiene e limpeza- E.V. –6ºE e 6ºG
  • 17. DeClara, nº 13 maio de 2018 17 Professor Francisco Fradinho
  • 18. 18 DeClara, nº 13 maio de 2018 Jornal da escola- Escher- Módulo/Padrão- E.V.- 6ºE/6ºG
  • 19. 19 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 20. 20 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 21. 21 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 22. 22 DeClara, nº 13 maio de 2018 Professor Francisco Fradinho
  • 23. 23 DeClara, nº 13 maio de 2018 Maurits Cornelis Escher Maurits Cornelis Escher foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras Escher 1971 Professor Francisco Fradinho
  • 24. 24 DeClara, nº 13 maio de 2018 O Futebol Clube do Porto Na cidade onde moro existe um clube de futebol do que gosto bastante que se chama F.C.PORTO. Este clube foi fundado em 28 de Setembro de 1893 e refundado em 2 de agosto de 1906 (124 anos). O seu presidente chama- se Jorge Nuno Pinto da Costa. Neste clube praticam – se as seguintes modalidades desportivas: futebol, andebol, atletismo, basquetebol, bilhar, boxe, ciclismo, futebol praia, futebol indoor, halterofilismo, hóquei em patins, natação, pesca desportiva, superleague fórmula e voleibol. A mais conhecida é o futebol. O seu treinador chama-se Sérgio Conceição. O Futebol Clube do Porto joga no Estádio do Dragão. As cores do equipamento são o azul e branco. A Mascote é o dragão. A equipa de futebol do Porto já venceu os seguintes títulos: Copa Intercontinental:2; Liga dos campeões:2; Supertaça da europa:1; Campeonato português:28; Taça de Portugal:16; Supertaça Cândido de Oliveira:20; Campeonato de Portugal:4. A marca do equipamento é a New Balance. A minha equipa preferida é: PARABÉNS PORTO PELA VITÓRIA NO CAMPEONATO. Gabriel Silva, 6ºE Professor Gabriel Fraga Sonhos de Glória É urgente lutar! Lutar por aquilo que somos Disputando glória e sonhos Vamos ganhar! Pega na espada! Vai contra o vento e trovoada Nada te trava Se a tua mente for brava O que é que posso dizer? Deste caos e destruição Só resta glória trazer De tantos caídos no chão Novos sonhos florescem Da batalha terminada Alegria e felicidade renascem E assim fica a história acabada Alexandra Pinho 7°C TRABALHOS DOS ALUNOS – 7º ANO
  • 25. 25 TRABALHOS DOS ALUNOS – 8º ANO DeClara, nº 13 maio de 2018 Maio – Dias com História 1 de Maio de 1889 - Dia do trabalhador; 2 de Maio de 1519- Morre Leonardo da Vinci; 3 de Maio de 1469 - Nasce Nicolau Maquiavel; 4 de Maio de 1949 - Todos os jogadores da Seleção Italiana de Futebol morrem num acidente aéreo; 5 de Maio de 1821- Morre Napoleão Bonaparte; 6 de Maio de 1889 - A Torre Eiffel é oficialmente aberta ao público; 7 de Maio de 1664 - Luís XIV da França começa a construção do Palácio de Versalhes; 8 de Maio de 1945- Fim da Segunda Guerra Mundial na Europa - Dia da Vitória na Europa; 9 de Maio de 1386- Assinada a Aliança Luso-Britânica entre Portugal e Inglaterra; 10 de Maio de 1503- Cristóvão Colombo aporta nas Ilhas Cayman, no Mar das Caraíbas; 11 de Maio de 1672- Guerra Franco-Holandesa: Luís XIV da França invade os Países Baixos; 12 de Maio de 1965- A nave espacial soviética Luna 5 cai na Lua; 13 de Maio de 1798 - Inauguração do Teatro Nacional São João, no Porto; 14 de Maio de 1796- Edward Jenner faz o primeiro teste da vacina contra a varíola; 15 de Maio de 1756 - Guerra dos Sete Anos; 16 de Maio de 1966- Início da Revolução Cultural Chinesa; 17 de Maio de 1959- Inauguração da estátua do Cristo-Rei com 110 metros de altura em Almada, Portugal; 18 de Maio de 1804- Napoleão Bonaparte é nomeado Imperador da França, adotando o nome de Napoleão I; 19 de Maio de 2002- Timor-Leste torna-se um Estado independente; 20 de Maio de 1498- O explorador português Vasco da Gama chega a Calecute, na Índia; 21 de Maio de 1527– Nasce Filipe II de Espanha; 22 de Maio de 1911- Portugal adota como tipo ouro o escudo de cem centavos; 23 de Maio de 1179 - O Papa Alexandre III emite a bula Manifestis Probatum em que reconhece Portugal como Reino independente; 24 de Maio de 1337- Início da Guerra dos Cem Anos; 25 de Maio de 1420- O Infante D. Henrique é designado governador da Ordem de Cristo; 26 de Maio de 1834– Fim das Guerras Liberais em Portugal, através da Concessão de Évora Monte, Maria II é recolocada no trono e Miguel I de Portugal parte exilado; 27 de Maio de 1988 – O Senado norte-americano confirma um acordo entre Estados Unidos e a URSS que prevê a eliminação de 2600 mísseis com alcance entre 500 e 5 mil quilómetros; 28 de Maio de 1926- Em Portugal dá-se a Revolução de 28 de Maio de 1926, um golpe de estado leva à queda da I República e abre caminho à implantação do Estado Novo; 29 de Maio de 1385– A batalha de Trancoso entre forças Portuguesas e Castelhanas é o primeiro sinal da vitória dos portugueses durante o Interregno que é a Crise de 1383-1385; 30 de Maio de 1469 – Nasce D. Manuel I de Portugal; 31 de Maio de 1910 - Criação da União Sul-Africana atual África do Sul. João Yedynak, Gonçalo Teixeira, Gonçalo Magalhães alunos do 8.ºC Trabalho para a disciplina de História Professora Arlete dos Santos Ferreira
  • 26. 26 DeClara, nº 13 maio de 2018 Maio na História Primeiro de Maio – Dia do Trabalhador O 1.º de Maio nasceu num protesto nas ruas de Chicago, onde cerca de 500 mil trabalhadores se manifestaram revoltados contra o horário de trabalho, que chegava às 18 horas diárias. Exigiam: “Oito horas de trabalho, oito horas de lazer e oito horas de repouso”. Corria o ano de 1886 e os trabalhadores faziam uma greve geral, nos Estados Unidos da América. Em Portugal, os trabalhadores aderiram a esta comemoração em 1890, e foi sob o olhar atento do rei D. Carlos, que nasceram os encontros da massa de trabalhadores. Na segunda metade do século XIX as lutas laborais mais desenvolveram-se no nosso país, nas mais variadas vertentes. De 1890 a 1892 as associações laborais intervieram na formação social e económica, organizadas num quadro legal que nunca antes haviam tido. No século XIX foi reconhecido o direito de associação aos trabalhadores, o que possibilitava a formação das associações de classe, a que se seguiu a regulamentação, por parte do Estado, do trabalho das mulheres e dos menores nos estabelecimentos industriais. Mas o movimento operário chegou mais longe e empenhou-se na conquista das melhorias laborais e sociais, promoveu ações culturais e de desenvolvimento da educação. O 1º de Maio de 1900 juntou em Lisboa cerca de 40 mil pessoas, num período em que “as classes médias ainda viam as organizações de trabalhadores com alguma simpatia”, como refere o historiador José Mattoso, na História de Portugal, vol 5. É nesta altura que surgem as associações mutualistas, que se organizam de forma a proteger os trabalhadores em caso de acidente e as suas famílias, para além de promoverem a cultura nas classes mais desfavorecidas. Com a entrada do regime salazarista, o Estado Novo, só após o 25 de Abril de 1974 se voltou a comemorar o Dia do Trabalhador, aliás, esta foi a primeira grande comemoração que decorreu após a revolução dos Cravos. Dia da Mãe Em Maio também é comemorado o Dia da Mãe. Este dia é comemorado no primeiro domingo de Maio. Em Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria, mãe de Cristo, que se celebra durante o mês de maio. A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães. 31 de Maio - Corpo de Deus O Dia do Corpo de Deus é um feriado nacional religioso que se celebra sempre a uma quinta-feira, e em 2018 acontecerá a 31 de maio. A data ocorre na segunda quinta-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes (50 dias após a Páscoa) e, portanto, celebra-se anualmente entre os 21 de maio e 24 de junho. Esta celebração teve início há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade belga de Liège e foi o Papa Urbano IV (1195-1255) que, pela Bula “Transiturus”, de 8 de setembro de 1264, a alargou a toda a Igreja. Aos poucos, outras cidades europeias adotaram a celebração. A origem desta comemoração está envolta em várias lendas. Uma delas remonta ao século XIII quando uma freira terá afirmado ter tido visões em que Deus lhe mostrava o desejo de comemorar a Eucaristia. Outra lenda leva-nos para meados do século XIII e para a peregrinação que um padre, de nome Pedro, fez desde Praga até Roma, com o objetivo de reforçar a fé. Ao passar por Bolsena, parou no túmulo de Santa Cristina onde celebrou a Eucaristia. No momento da consagração a hóstia começou a gotejar sangue para grande emoção de todos os presentes. O padre Pedro entendeu que esse era um sinal para a sua fé que estava em crise. O Sumo Pontífice terá enviado uma comissão a Bolsena que, após aturadas investigações, concluiu que tinha ali havido, de facto, um milagre. Em várias localidades do nosso país realizam-se procissões e festas religiosas neste dia. As ruas são decoradas com flores e em algumas localidades são colocados tapetes florais no chão para a procissão passar. Neste dia é também comum a Igreja celebrar as primeiras comunhões e comunhões solenes de crianças e jovens. Joaquim Santos, Francisco Barroso, Leonor Themudo e Miguel Beck – alunos do 8.ºD Trabalho para a disciplina de História
  • 27. 27 DeClara, nº 13 maio de 2018 Amigo amigo é ajudar e não magoar amigo é defender e entender Se estiveres triste o amigo ajuda-te a sentir-te bem ajudando e a aconchegar e ter paciência para o aturar amigo é estar a acompanhar alguém fazendo o sentir bem. Beatriz Ferreira, 8E Inimigo Inimigo é gozar e muita gente magoar e fazer sofrer as pessoas por nada e pensar que não está enganada ver pessoas a sofrer e não ajudar também é magoar gozar as pessoas e insultar não é correto mas há pessoas que o acham certo bater e perturbar constantemente muita gente é mais um ato maldoso que não se deve fazer e muito tem-se que aprender Deixar uma pessoa sozinha a sentir-se mal também é um gesto incorreto e que devia ser tratado com o mínimo de respeito. Beatriz Ferreira, 8E
  • 28. 28 DeClara, nº 13 maio de 2018 Trabalhos elaborados por: João Baltazar; João Lopes; Vicente Menezes; Pedro Rebelo e Gonçalo Andrade Professora de Física Química e O.C Maria Conceição Morais
  • 29. 29 DeClara, nº 13 maio de 2018 Trabalhos elaborados por: João Baltazar; João Lopes; Vicente Menezes; Pedro Rebelo e Gonçalo Andrade Professora de Física Química e O.C Maria Conceição Morais
  • 30. 30 DeClara, nº 13 maio de 2018 Trabalhos elaborados por: João Baltazar; João Lopes; Vicente Menezes; Pedro Rebelo e Gonçalo Andrade Professora de Física Química e O.C Maria Conceição Morais
  • 31. 31 TRABALHOS DOS ALUNOS – 9º ANO DeClara, nº 13 maio de 2018 O 25 de abril e a Guerra Colonial Liberdade: direito de proceder consoante a nossa vontade, sem ir contra os direitos dos outros ou desobedecer à lei. Em Portugal, a Revolução de 25 de abril de 1974 (também designada por Revolução dos Cravos), não só nos deu a conhecer o significado desta palavra, como também pôs fim à Guerra Colonial, um período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das colónias: Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, que teve origem em 1961. A Revolução de 25 de abril foi liderada por um movimento militar, composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial, e depôs o regime ditatorial do Estado Novo, iniciando um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático. Não há dúvida alguma que esta época foi marcante para a História de Portugal. Uma época relativamente recente, mas de elevada importância e repleta de obstáculos para a população portuguesa. Na altura, para além do défice financeiro e das más condições de saúde e alimentação (devido a uma agricultura de subsistência), havia grande instabilidade política e social, devido ao regime político português, o Estado Novo. Este regime era autoritário, repressivo, nacionalista, colonialista, conservador e de culto ao chefe, e dependia de órgãos como a Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), a censura (aplicada à imprensa, teatro, literatura e cinema) e a propaganda do regime (através de grandes eventos). Como se Portugal já não estivesse suficientemente afetado por todos estes obstáculos, a Guerra Colonial acaba por agravá-los: os jovens tiveram de partir, contra a sua vontade, para defender Portugal, fazendo com que o nosso país ficasse com menos trabalhadores, e, consequentemente, com menor produção e um défice na balança comercial. Porém, houve uma grande vantagem: com a ausência dos homens, as mulheres começaram a ter mais cargos como operárias e a ganhar mais independência e reconhecimento. Os homens que partiram contra a sua vontade sofreram muito com esta guerra. Foram vividas experiências traumáticas e perderam-se muitas vidas. Pessoalmente, penso que o sofrimento não foi só por parte dos militares, mas sim também das famílias que foram deixadas para trás. Muitos pais perderam os filhos e muitos receberam-nos com graves deficiências físicas e morais. Era difícil para as famílias lidarem com tanta ansiedade e medo durante a ausência dos mesmos. As pessoas não podiam dizer nada, era simplesmente assim que funcionavam as coisas e acabou. Não havia outra hipótese. As cartas que eram recebidas por parte dos militares eram controladas e censuradas, e as notícias das mortes e deficiências eram escritas em apenas uma ou duas linhas, de forma fria, cruel e sem quase informação nenhuma. Porém, nem tudo era mau: havia momentos de diversão e companheirismo entre os combatentes que jamais serão esquecidos entre os militares, e muitos dos laços criados entre eles permaneceram até hoje. Um dos capitães das Forças Armadas esclareceu-me uma dúvida perante esta questão: “Qual é a principal característica de um bom soldado, sem ser a força, velocidade e a habilidade com armas?” E o mesmo afirmou: “De facto, a preparação física é um aspetos bastante importante, mas mais que isso é a disciplina, a determinação e a bravura”. Finalizando, embora Portugal tenha passado por diversos acontecimentos marcantes e traumáticos, também se desenvolveu e passou a pertencer a um regime democrático e liberal. José Tomada,9ºG
  • 32. 32 DeClara, nº 13 maio de 2018 Testemunhos da guerra No âmbito das celebrações do 25 de Abril, a nossa escola recebeu no passado dia 18 de Abril ex- combatentes da Guerra Colonial Portuguesa (Guerra do Ultramar) que partilharam com os alunos os seus testemunhos e experiências vividas. A afluência de alunos a esta palestra foi muito grande e, com muito entusiasmo, ouviram as histórias destes homens e puseram diversas questões. A Guerra Colonial teve início em África, nas colónias de Moçambique, Guiné e Angola e decorreu no período entre, março de1961 e abril de 1974, com muita gente a perder a vida e milhares que ficaram feridos e incapacitados. Esteve ainda presente a fotojornalista Lucília Monteiro que apresentou o documentário que fez para o jornal Expresso, intitulado “Mães da Guerra”, no qual podemos ver testemunhos de mães de alguns destes ex-combatentes e que aconselho a ver. O testemunho que mais me marcou foi o de um ex- combatente que perdeu a visão e os seus braços na sequência da explosão de uma mina. Contou ainda que os seus familiares receberam um aerograma comunicando que o seu filho estava morto, mas na verdade não passava de uma estratégia, uma vez que a censura não podia saber que ele estava vivo e já em Lisboa. Este homem foi posteriormente operado em Barcelona, o que fez com que ele recuperasse um pouco da visão. Gostei muito desta palestra, pois penso que não damos a devida importância à Guerra Colonial e aos seus ex-combatentes. Carolina Sobral Torres, 9º G
  • 33. DIA DA ESCOLA Atuação da banda “Stargazing” Um momento marcante no nosso percurso escolar! No dia 2 de março de 2018, decorreu na Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende, no Porto, um conjunto de eventos, com o objetivo de proporcionar um ambiente animado e uma celebração conjunta daquele que foi “O Dia da Escola” deste ano letivo. Entre eles, realço a Entrega dos Diplomas e Prémios de Mérito, assim como o Momento Musical dinamizado pela atuação de alunos da escola. Assim, as apresentações musicais decorreram no espaço destinado ao convívio dos alunos, onde foi montado um palco improvisado, juntamente com todos os equipamentos de som necessários para a realização de cada espetáculo. O período de tempo utilizado, que teve início na parte de manhã e terminou em meados da tarde, foi caracterizado pela presença de pais, orgulhosos de seus filhos, professores, libertos da carga escolar, e de muitos alunos de diferentes turmas, eufóricos e entusiasmados, para assistirem à atuação dos colegas de turma, da escola e amigos. O momento musical protagonizado pela nossa banda “Stargazing”, nome cuja inspiração proveio da primeira música tocada, foi o resultado da união de estudantes de música das turmas do 10ºA (André Ribeiro, Carolina Santos, João Afonso Almeida e Larissa Andrade) e 10ºC (Gil Ribeiro), que tiveram a iniciativa de realizar uma apresentação musical. Contudo, gostaria de referir que foi a professora de Biologia/Geologia, Alda Dias, que sabendo que tínhamos conhecimentos musicais, sugeriu fazermos uma atuação no “Dia da Escola”. Apesar da data inicial da nossa iniciativa ter sido projetada para o final do ano letivo, o dia proposto foi exatamente o do evento referido. Após a partilha, por alguns professores, desta nossa ideia, outros alunos, igualmente interessados, decidiram juntar-se e realizar uma apresentação com instrumento, voz ou ambos. No entanto, toda esta preparação necessitou do trabalho e do empenho que cada aluno realizou no seu tempo livre, não abdicando do estudo letivo, para que no dia, todo esse esforço se refletisse na sua apresentação. Recordo-me do momento em que lanternas de telemóveis se movimentaram ao som da música. Foi a primeira vez do grupo e o ambiente agradável criado, tornou esta primeira vez emocionante e inesquecível. Ficamos contentes com o trabalho realizado, embora pensemos que podíamos ter apresentado algo mais bem conseguido, caso tivéssemos tido mais tempo. Pensamos ter sido uma experiência enriquecedora, não apenas a nível musical, mas também a nível pessoal, pelo que exigiu esforço e concentração da nossa parte para que a nossa atuação fosse bem sucedida e tivesse agradado à comunidade escolar. Esta atuação da nossa banda permitiu-nos ter uma visão diferente do futuro, em termos musicais, visto que o evento decorreu conforme esperado e foi bastante elogiado e encorajador para futuras atuações do grupo. É necessário também frisar a ajuda prestada pela professora de Música, Maria do Carmo Figueiredo, pelos seus estagiários e de todos aqueles que tornaram este evento possível. Esperamos ter uma outra oportunidade para fazer parte de um próximo “Dia da Escola”. A todos os que participaram e nos ajudaram na dinamização desta atividade, o nosso muito obrigado pelo carinho e entusiasmo com que aplaudiram a nossa atuação e tornaram este dia inesquecível na nossa vida! Larissa Pereira Andrade 10ºA 33 DeClara, nº 13 maio de 2018 TRABALHOS DOS ALUNOS – 10º ANO
  • 34. 34 DeClara, nº 13 maio de 2018 DIA DA ESCOLA Entrevista realizada por Sofia Pinto, do 10º G, aos elementos da banda “Stargazing” No âmbito da atuação da banda “Stargazing” na comemoração do “Dia da Escola”, no dia 2 de março de 2018, a aluna Sofia Pinto, nº 26, do 10ºG, entrevistou os elementos da banda para obter o seu testemunho no que diz respeito à sua participação, no Momento Musical, que fez parte do programa das comemorações deste dia. Nesse sentido, surgiu esta entrevista que tem como objetivo partilhar com os membros da Comunidade Escolar as emoções sentidas por estes jovens, a importância da sua participação neste evento e os seus projetos para o futuro enquanto banda. Sofia Pinto: O que é sentiram quando estavam a atuar? André Ribeiro: Estávamos um bocado nervosos por ser a primeira vez, mas o público ajudou-nos sempre, uma vez que vibraram com a música, cantaram connosco e houve uma parte em que puseram luzes no telemóvel e foi muito “fixe”. O público foi fundamental. Carolina Santos: Concordo com o André. E diria que as luzes nos telemóveis nos deram muito suporte e motivação. Notou-se, também, uma diferença do público da manhã para o da tarde, porque, de manhã, eram mais novos e, de certo modo, não tinham tanto à vontade para pedir mais músicas ou interagir connosco. Contrariamente, a plateia da tarde já nos pediu para tocarmos mais e nós adorámos isso, pois é sinal de que estavam a gostar. Para além disso, fizeram o degradé de lanternas que foi muito giro e emocionante. Sofia Pinto: Estavam muito nervosos antes do espetáculo? Banda: Sim! (Todos ao mesmo tempo e risos.) Larissa Andrade: Sim, todos nós tínhamos receio de que algo corresse mal ou que nos enganássemos. André Ribeiro: Para além disso, nunca tínhamos usado o equipamento da escola e o amplificador era novo. Gil Ribeiro: Havia muita gente conhecida, também. Demasiada. (Risos de todos.) e tocarmos para gente que não conhecemos, por um lado é melhor, porque nunca mais os vamos ver. Larissa Andrade: A maioria de nós tem aulas na Escola de Música, por isso fazemos audições e isso ajudou-nos a estarmos mais preparados. Carolina Santos: Apesar de tudo, acho que, de manhã, se notou mais o nervosismo, pois não sabíamos qual iria ser a reação tanto das pessoas como dos instrumentos nem como iria funcionar tudo. Perante isto estávamos um pouco duvidosos e receosos. Mas vimos que enquanto atuávamos, não estava a haver problemas e por isso descontraímos (acho que falo por todos). Posto isto, o espetáculo da tarde foi mais natural. Sofia Pinto: O que é que vos motivou para formar a banda? Carolina Santos: Entre as pessoas da nossa turma (todos menos o Gil), já tínhamos falado, no início do ano, sobre o que é que cada um de nós gostava de fazer. Eu sempre disse que gostava de cantar e o André dizia que tocava guitarra e a partir daí, nós os dois, começámos a aprender músicas e a treinar. André Ribeiro: Sim, por vezes, íamos para jardins e eu tocava e a Catarina cantava. Certa vez até estivemos a tocar numa chamada via Skype. Carolina Santos: Depois eu lembrei-me que a Larissa toca contrabaixo e o João Afonso piano. João Afonso: Mas, de mim, só se lembraram uma semana antes do espetáculo. (Risos.) Carolina Santos: E a partir daí juntámo-nos e acabou por chegar aos ouvidos da professora de Música e daí chegou à atuação do “Dia da Escola”. Larissa Andrade: E, para além disso, a nossa professora de Biologia, Aida Dias, chegou a falar connosco, porque sabia que nós tínhamos conhecimentos musicais e então sugeriu- nos que nos juntássemos. De certa forma, todos esses fatores fizeram com que formássemos a banda. Sofia Pinto: Gostavam de repetir esta experiência? Todos em conjunto: Sem dúvida. Carolina Santos: A partir de agora é sempre a progredir e a ter mais ideias. André Ribeiro: Claro, e se possível atuar fora da escola. Larissa Andrade: Isso seria incrível, mas vamos aos pouquinhos e vamos ver no que vai dar! Sofia Pinto: Muito obrigada pela vosso testemunho e muito sucesso para a vossa banda. Todos em conjunto: Obrigado! Sofia Pinto, 10ºG
  • 35. DIA DA ESCOLA ATUAÇÃO DA BANDA “STARGAZING” Na passada data de três de março, a Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende celebrou o seu dia, durante o qual ocorreram várias atividades. Um dos momentos mais marcantes foi a atuação de vários grupos musicais, dos quais tivemos a oportunidade de entrevistar uma das bandas com mais destaque: os “Stargazing”, grupo formado no início do ano letivo, fazem covers de músicas próximas do pop, tentando sempre dar-lhes um toque pessoal, como afirmaram. O grupo é composto pela Carolina Santos (vocalista), o André Ribeiro (guitarra), a Larissa (contrabaixo) e, por fim, o João Afonso e o Gil (piano). Matilde e Catarina: O que acharam do público? “Eles queriam sempre mais e mais e nisso acho que falo por todos, ao dizer que gostamos bastante desta parte.” Carolina: Nós achamos que o público foi diferente, tanto de manhã como de tarde. Enquanto, de manhã, era tudo mais pacífico por serem mais novos e estarem mais focados, de tarde, foi mais agitado por estarem mais dispersos. Mas, no geral, foram incríveis! André: Foi espetacular no final eles a pedirem mais uma música, eles adoraram aquilo. João Afonso: Os da tarde acompanhavam mais a música, com palmas, por exemplo. Carolina: Sim, os da tarde acompanhavam mesmo bem. Chegou a um ponto em que eles começaram a cantar, essa parte foi mesmo boa… E também ligaram as lanternas, foram mesmo dinâmicos. Eles queriam sempre mais e mais e nisso acho que falo por todos, ao dizer que gostamos bastante desta parte. André: O público foi espetacular, no mínimo fenomenais! Matilde e Catarina: O que acharam da vossa prestação em palco? “Foi diferente, nós nunca tínhamos feito nada assim.” André: Sinceramente…? Foi horrível!” (Risos) Carolina: De manhã, como era a primeira vez, sobretudo havia um nervosismo constante antes de entrarmos em palco, uma ansiedade, pois nós não sabíamos como as pessoas iam reagir, e o meu medo sinceramente era que o microfone e o sistema de som falhassem, mas isso não aconteceu. Acho que podíamos ter melhorado várias coisas, mas, no geral, aceitou-se. João Afonso: De tarde, foi mais animado, estávamos com mais experiência e tudo. Matilde e Catarina: Qual foi a sensação de tocarem em frente a um público da vossa geração? “Nós, enquanto grupo e enquanto banda, estamos a começar e logo assim foi difícil, mas o público ajudou sempre e nós adoramos!” Larissa: Foi diferente, nós nunca tínhamos feito nada assim. André: Sim, nós, enquanto grupo e enquanto banda, estamos a começar e logo assim foi difícil, mas o público ajudou sempre e nós adoramos!” Carolina: Eu fiquei, sinceramente, com medo, porque o facto de eles serem mesmo da nossa geração, poderia gerar um certo gozo, porque, às vezes, as pessoas levam isto numa brincadeira enquanto nós nos esmeramos para que corresse bem. André: Mas eles gostaram e vibraram com as músicas, é isso que interessa. Carolina: Se eles gostaram, nós ficamos supercontentes com isso. (CONTINUA...) 35 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 36. Matilde e Catarina: Gostariam de repetir essa experiência? “Podíamos tentar repetir, juntar as músicas foi uma ótima ideia.” Carolina: Claro! André: Se nos deixarem, tocamos outra vez. Carolina: Sim, claro, nós já estamos a preparar várias coisas. Larissa: Sim, mas convém que tenhamos mais tempo porque, por exemplo, nós tencionávamos fazer isto no final do ano letivo, então nós pensamos “Ok, nós conseguimos”, porque presumíamos fazer algo mais arrojado, mais trabalhado. E, por exemplo, para mim, eu acho que fizemos uma boa apresentação, mas que podia ter sido muito melhor. André: Nós tivemos literalmente duas semanas para ensaiar. Larissa: Exato, aquilo não foi exatamente o que nós planeamos e se houver uma próxima apresentação, eu preferia fazer isto com pelo menos um mês de antecedência, porque era necessário conjugar os instrumentos, ver como é que ficava a voz e também era preciso ter tempo para fazer isso por causa da escola. Carolina: Na verdade, não foram duas semanas em que nós nos preparamos para isto, porque estas músicas não se preparam em duas semanas. Então nós, no início, mais ou menos em outubro/ novembro pensamos “Que tal começarmos? “, e fomos vendo uma música ou outra, mas não como um compromisso, porque, na verdade, nós nem sabíamos que aquela atuação ia acontecer, mas a professora de música soube que gostávamos de música e foi ali uma espécie de combinação muito em cima da hora, e foi aí que nós nos apercebemos, nas duas semanas anteriores, que tínhamos de dar tudo por tudo, porque ia ser a nossa primeira vez. Larissa: Também foi bom para nós, pois tivemos a ajuda dos professores o que fez com que, de certa forma, corresse melhor do que o que estava previsto, visto que nós precisávamos mesmo que alguém ouvisse, sendo que fazermos nós, é uma coisa e ter ajuda de profissionais é diferente. Mas basicamente foi isso, porque realmente esta não era a nossa intenção, nós não estávamos a planear apresentar no “Dia da Escola “, mas fizemos e as pessoas gostaram, é o que interessa. Carolina: Sim, nós tínhamos sugerido atuar no final do ano letivo e a professora disse: “No final? Mas porque não atuam agora no “Dia da Escola “?”, e nós pensamos: “O “Dia da Escola? Mas para o “Dia da Escola” não falta assim tanto tempo, nós temos de nos preparar bem.” Porém quando a professora disse que nós conseguíamos, aí nós começamos mesmo a ensaiar a sério. João: Eu aprendi a última música na última semana. Larissa: Foi tudo assim feito com alguma pressa. André: A última música também não era muito fácil de fazer. Carolina: Exigiu muito esforço, até porque nós acabamos por conjugar duas músicas numa melodia só. Gil: Na minha opinião, correu bem e acho que podíamos tentar repetir, juntar as músicas foi uma ótima ideia e tudo isto foi uma boa experiência… Juntar os conhecimentos de cada um em algo concreto foi uma boa experiência. João: Obrigado pela sua colaboração. (Risos) Matilde e Catarina: Se pudessem descrever esta experiência numa palavra, qual seria? “Numa palavra só é um bocadinho complicado.” Larissa: Diferente é muito vulgar, não sei, talvez algo mais... autêntico! André: Sim, diferente é uma palavra fraquinha para o como foi tudo! Carolina: Então o que é que dizias? André: Deixa-me pensar na palavra, não é assim tão fácil… João: Numa palavra só é um bocadinho complicado. (Risos) João: Eu vou dizer diferente. (CONTINUA...) 36 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 37. Larissa: A mim ficou na minha memória aquele momento das lanternas, eu não consigo esquecer…! Porque foi algo mesmo incrível! Carolina: Sim é verdade, eu acho que ninguém estava a contar, penso que foi emocionante. Eu estava a cantar e, de repente, eu olho e vejo um degradê de luzes… E, a sério, esse momento foi mesmo algo espetacular. Larissa: Foi daqueles momentos que depois guardamos, é algo que fica para sempre. Carolina: Fui eu que estive ali naquele palco a cantar a atuar e as lanternas ligaram-se… Matilde e Catarina: Obrigada por nos concederem esta entrevista. Entrevista realizada pelas alunas Catarina Almeida e Matilde Diogo, 10º F 37 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 38. Europe’s Day- May 9th The “Europe’s Day” is referred to as the EU’s equivalent of a national day and it marks the anniversary of the delivery of the historical Schuman’s Declaration. On May 9th 1950, just five years after the end of the second world war, Robert Schuman, then French foreign minister , took the first step towards creating the European Union as we know it, by coming up with the idea of forming the European Coal and Steal Community (ECSC). Imagem: Robert Schuman This important date, forces us to step back and acknowledge the significance of Schuman’s declaration and the overall goal behind it: one document, one amazing idea and one speech, sparked the establishment of connections between EU’s countries and, as a result, assured peace among nations (especially given the devastation caused by the second world war), motivating, simultaneously, intercultural exchange. Therefore, “Europe’s Day”, symbolizes peace, diversity, unity and social, political, economic and intercultural progress, and it’s celebrated every year, since 1986. These celebrations include various types of activities such as the Europe Day Fair in Vilnius, Lithuania; where people get to try a variety of food samples, which represent the gastronomy of various European countries, as to emphasize the importance of respecting and getting to know different cultures and perspectives of the world. However, one of Shuman’s fundamental ideas: respecting and preserving multiculturalism, as well as the importance of connecting different countries and realities, is, nowadays, threatened, not just by ordinary citizens, but also by influential and powerful leaders; and that’s exactly why celebrating this date is also a way of sending a message, a way of showing you don’t support today’s tumultuous moral scenario. Raquel Sousa, 11º A (trabalho disciplina de inglês, prof. Lia) “Marley & Me”- Apreciação Crítica O filme “Marley & Me” realizado por David Frankel, relata a história de um casal jovem formado por Jenny e John, que recomeça a sua vida conjunta na Florida. Sem deixarem para trás as suas discordâncias, é quando Jenny revela o seu desejo em ser mãe, que o seu parceiro John lhe oferece um cão. Por conseguinte, a temática fundamental do filme consiste na cumplicidade e convivência diária deste casal com o seu cão Marley. Sem dúvida alguma que este é um filme curioso pela forma como se apresenta. Por um lado, é constituído por uma vertente cómica propiciada pelos comportamentos de Marley, e, por outro lado, levanta as questões mais dramáticas e sensíveis ao espetador, após a morte deste animal. Atendendo ao seu desenlace trágico, o filme “Marley & Me” consegue despertar em nós um momento de reflexão. Contudo, este efeito não seria produzido com a mesma intensidade, sem o contraste de géneros referido anteriormente. Neste sentido, a mistura do género cómico e dramático, pode resultar numa combinação inteligente e dinâmica, que confere ao filme maior impacto e realismo. Ao abordar uma temática quotidiana, este filme revela a sua maior qualidade, pois é adequado a diferentes faixas etárias e oportuno em diversas circunstâncias. Assim, “Marley & Me” não só é um filme dedicado àqueles que apreciam os animais de estimação, como é também aconselhável aos que se deixam encantar por uma história simples e emotiva. Ana Almeida, 11º D (Texto selecionado pelo 11º A) TRABALHOS DOS ALUNOS – 11º ANO 38 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 39. Viver depois de ti – Apreciação crítica Depois do best-seller Me Before You de Jojo Moyes, chegou finalmente aos grandes ecrãs uma adaptação do mesmo. Viver depois de ti é o título dado a este filme, que estreou nos cinemas portugueses no dia 11 de Agosto de 2016. Apesar de ser considerado um drama romântico, Viver depois de ti apresenta também um lado cómico. Ao longo do filme, existem várias situações engraçadas que provocam o riso dos espetadores. A meu ver, a representação dos protagonistas deste romance é espetacular. Emília Clarke dá vida à sorridente Louisa, uma jovem trabalhadora de vinte e seis anos, que se veste de forma excêntrica. Depois de ser despedida, Louisa viu-se obrigada a aceitar um emprego numa mansão local, tornando-se assistente domiciliária de Will Traynor (Sam Claflin), um jovem aventureiro que ficou recentemente tetraplégico após um acidente. Com o desenrolar da história, os dois vão-se aproximando e juntos experienciam uma serie de aventuras. Mas valerá a pena viver numa cadeira rodas? Na minha opinião, este filme consegue tratar desta questão de uma forma muito delicada. As músicas que acompanham cada momento do filme estão em harmonia com os assuntos tratados ao longo do romance, apelando às emoções do público e obrigando-o a refletir acerca de alguns assuntos bastante complexos, como a eutanásia e a deficiência física. Penso que todos os profissionais que participaram neste projeto desempenharam um papel fenomenal, tornando este filme digno de ser visto e revisto. No entanto, não poderia deixar de destacar o trabalho de Thea Sharrock, tendo em conta que se tratou de uma estreia para a realizadora, que nunca tinha elaborado uma longa-metragem. Concluindo, Viver depois de ti é um filme único, que nos leva a pensar em certos aspetos da vida sobre os quais nunca tínhamos refletido anteriormente. Por este motivo, aconselho-o vivamente a todos! Maria Sobral, 11º D 39 “CIDADES DE PAPEL” Filme: “Cidades de Papel” Direção: Jake Schreier Género: Drama Data de lançamento: 30 de Julho de 2015 Atores principais: Cara Delevingne, Nat Wolff e Justice Smith “Cidades de Papel” é um filme realizado por Jake Schreier e teve o seu lançamento em Portugal no verão de 2015. Baseia-se no livro “Cidades de Papel” do autor John Green e tem como personagens principais a atriz e modelo Carla Delevingne e o ator Nat Wolff. O filme conta a história de um rapaz, Quentin Jacobsen, e da paixão que este nutre pela sua vizinha Margo Spielgeman. Quando crianças, passavam os dias juntos, contudo, à medida que foram crescendo, afastaram-se e tornaram-se meros vizinhos. Um dia, após uma noite de aventura, Margo desapareceu e Quentin decidiu ir à sua procura, pois não estava disposto a perdê-la. Jacobsen encontra várias pistas que pareciam direcionadas a si e, junto com três amigos, parte à procura de Margo; apercebe-se que esta está em Agloe, uma cidade de papel criada por cartógrafos. Porém, já no final do filme, quando se cruzou com Margo, esta disse-lhe que não pretendia ser encontrada. Quentin partiu, seguindo ambos caminhos diferentes. Este filme é bastante fiel ao livro de John Green, contendo até pequenas passagens do livro. Algo que é de realçar são talvez as metáforas e a mensagem que o filme nos transmite, sendo esta a forma como damos importância às pequenas coisas assim como o facto de, muitas vezes, termos expectativas altas em relação a alguém que acaba por não ser o que pensávamos. A longa-metragem é claramente direcionada a um público adolescente e tanto o filme como o livro captam o espectador até ao fim. Pessoalmente, o final desiludiu-me um pouco e penso que a história em si poderia ser algo mais intrigante. Todavia, se tal acontecesse, a mensagem passada não seria tão bem conseguida. Recomendo esta longa-metragem a todos aqueles que apreciam os romances de John Green, pois este filme é mais uma prova de que este último é apenas um excelente escritor. Mariana Resende, 11ºA (Selecionada pela turma D do 11º ano) DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 40. 40 “Orgulho e Preconceito”, uma obra-prima da sétima arte “Orgulho e Preconceito” é uma adaptação cinematográfica baseada no seu homónimo literário da escritora britânica Jane Austen. Realizado por Joe Wright, estreou no Reino Unido em 2005, apresentando aos entusiastas do cinema a vida de uma família da aristocracia rural do século XIX. A família, o casal Bennet e as suas cinco filhas, retratada na fidelíssima adaptação, residia em Hertfordshire, na cidade fictícia de Meryton. Quando um rico cavalheiro, Charles Bingley, alugou uma propriedade contígua à dos Bennet, as irmãs entraram em rebuliço, esperando conquistar o coração do jovem. Mas este vinha acompanhado de um amigo, Mr. Darcy, cuja natureza reservada (e aparentemente orgulhosa), levará Elizabeth, segunda filha do casal, a criar todo um conjunto de preconceitos sobre o mesmo. Não foi à toa que o filme foi nomeado para quatro Oscars. A magistral interpretação de Keira Knightley, que dá vida à personagem Elizabeth, contribuiu certamente para o sucesso no grande ecrã, graças à sua atitude e vivacidade, que tanto se ajustam à protagonista do enredo. Todavia, há também a salientar a não tão boa atuação de Matthew Macfadyen, que nem sempre se mostrou capaz de fazer jus ao temperamento grave e reservado de Mr. Darcy. Por outro lado, não só a banda sonora mas também os figurinos transportam facilmente a assistência para o ambiente rural e aristocrático do século XIX de Inglaterra (retratado através dos magníficos cenários que refletem perfeitamente a condição social das personagens), refletindo a merecida nomeação para os Oscars das respetivas categorias. Assim, todos estes parâmetros contribuem para uma avaliação bastante positiva desta adaptação de uma obra intemporal que aborda temas tão atuais como o preconceito e até o papel da mulher na sociedade, levando a uma reflexão pessoal por parte de qualquer espetador interessado. Francisca Ferreira , 11ºA (Selecionada pela turma D do 11º ano) POEMAS Menina risonha Traz luz no olhar Traz consigo o aroma Da praia e do mar Menina risonha O seu brilho seduz Com o seu jeito simples Controla e conduz Menina risonha Passa sem saber Que todos conquista Com o seu modo de ser Menina risonha Que ri e que sonha Carolina Albuquerque, 11º A Rapaz sereno, com o céu no olhar Corre e brinca sem o sorriso largar Fala, ri e faz rir Irás todos divertir Menino lutador, que os amigos ajuda, Esquece quem não te merece, Tira do caminho qualquer muro, Reduz a dor a fumo Criança discreta de sardas no nariz, Quem não te quer bem, nada te diz Enfeitiças qualquer um com um gesto Tal e qual um maestro Amigo inseparável, lembra-te sempre: Vive e sonha muito Que cá no fundo És a pessoa mais importante do mundo Anon. (alunos professora Helena Sereno) DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 41. 41 O QUE ACONTECEU … DeClara, nº 13 maio de 2018 Visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira Peça de teatro “Leandro o Rei da Helíria” No dia dezassete de maio de 2018, os alunos do 7º ano participaram numa visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira, para assistir à representação da peça de teatro “Leandro, rei da Helíria”. O teatro foi representado pela companhia “Cultural Kids”. Antes das cortinas vermelhas se abrirem, houve um momento inicial em que surge a projeção, em dois ecrãs interativos, de uma personagem que é apresentada como sendo o famoso dramaturgo inglês, William Shakespeare, autor da obra “O rei Lear”. Entramos na primeira cena da peça de Alice Vieira, com o cenário de um castelo e uma cadeira revestida a vermelho e dourado. O rei Leandro surge em palco, acompanhado pelo seu leal companheiro, o Bobo. As outras personagens que intervieram na peça, nomeadamente as três filhas do rei, surpreenderam-nos na forma como entraram em cena, de uma forma cómica. Hortênsia e Amarílis buscam riqueza e só se importam com elas próprias. A terceira irmã, Violeta, mostrou-se verdadeira e, com seu alaúde, descontraidamente se apresenta em palco. Os três príncipes, Felizardo, Simplício e Reginaldo, que se propõem casar com as respetivas irmãs, apresentam-se vestidos como cavaleiros da Idade Média. A personagem Simplício, sempre ao lado do príncipe Felizardo, repete a sua frase, cantando-a “Tiraste-me as palavras da boca!”. O príncipe Reginaldo confessa o seu amor por Violeta, cantando liricamente. Os alunos aplaudiram algumas cenas mais emotivas, quando o rei, já em profunda miséria, é amparado pelo Bobo, que é uma personagem que todos os espetadores admiraram! “Vitória, vitória acabou-se a história” anunciou o Bobo e todas as personagens voltaram a reunir-se num reino que já não era o da Helíria. 7ºC Professora Raquel Ribeiro
  • 42. 42 O QUE ACONTECEU … DeClara, nº 13 maio de 2018 “RECICLARIUM” NA QUINTA DO COVELO NOS DIAS 17 E 24 DE ABRIL FOMOS À QUINTA DO COVELO PARA PARTICIPAR NUMA OFICINA DE REUTILIZAÇÃO DE BONÉS. FOMOS RECEBIDOS PELO LUÍS MONTEIRO QUE ORIENTOU ESTAS SESSÕES. CADA UM DE NÓS ESCOLHEU UMA AVE, NUM GUIA DE AVES DE PORTUGAL. APÓS ESTA ESCOLHA, O LUÍS AJUDOU-NOS A CORTAR O BICO EM CARTÃO E A COLÁ-LO NO BONÉ. CADA UM ESCOLHEU TECIDOS PARA CORTAR EM TIRAS, QUE SERVIRAM PARA FAZER AS PENAS. COMO UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1000 PALAVRAS, AQUI FICAM AS FOTOS QUE COMPROVAM O RESULTADO DESTA TRANSFORMAÇÃO! RAFAEL, RODRIGO, CATARINA, VERÓNICA, CAROLINA, LUÍS, PEDRO, JOÃO PEDRO, JOÃO MIGUEL , BERNARDO E GONÇALO.
  • 43. 43 O QUE ACONTECEU … DeClara, nº 13 maio de 2018 ,Visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira 7.ºA Foi no dia 17 de maio que as turmas do 7º ano, do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, se deslocaram ao Teatro Sá da Bandeira para assistir à peça “Leandro, Rei de Helíria”, de Alice Vieira. Fomos de metro desde a Estação de Francos até à Trindade, tendo feito o resto do caminho a pé. Já sentados, ouvimos um ator da companhia Cultural Kids que fez uma referência a William Shakespeare e estabeleceu um diálogo com este último, via Skype. Deste modo, soubemos que esta peça que íamos ver tinha sido inspirada no “Rei Lear” de Shakespeare e no conto “O sal e a água”, de Teófilo Braga. Esta é a história de um velho rei que queria entregar o seu reino a uma das três filhas. Resolveu ver qual era a que tinha mais amor por ele e não se apercebeu que, por vezes, as aparências iludem e as palavras mais pobres podem ser as mais verdadeiras. Acabou por revelar-se injusto e cruel para com a mais nova, que disse que queria tanto ao pai como a comida quer ao sal. Não compreendendo esta medida do amor, Leandro acabou por expulsá-la do seu reino. Assistimos a um final feliz pois, desamparado na sua velhice por ter sido expulso pelas filhas mais velhas a quem dera o reino, foi acolhido por Violeta, a sua filha mais nova, que era a única que o amava verdadeiramente. Após vermos esta peça, concluímos que o amor não pode ser medido e que não se pode julgar um livro pela capa. A turma do 7º A Professor Luís Cardoso
  • 44. “Guerra Colonial e o 25 de Abril -baú de memórias”, um olhar sobre iniciativa. O grupo de História levou a cabo a iniciativa “Guerra Colonial e o 25 de Abril -baú de memórias” entre 17 e 27 de abril. A exposição sobre a guerra colonial, aberta a toda comunidade escolar, era composta por fotografias e relatos das memórias dos ex-combatentes, familiares ou amigos dos nossos alunos. Sabendo que se trata de um período nem sempre fácil de recordar/evocar, arriscamos em avançar com o desafio de pedir aos alunos que recolhessem estes testemunhos na primeira pessoa, não só pela oportunidade única de envolvimento na reconstituição de um passado ainda bastante próximo, mas também pela oportunidade de prestar homenagem aos ex-combatentes. Em paralelo, tiveram lugar as sessões para as turmas do 6º e 9º ano e, ainda, para os alunos do 11º F e 12ºF. Estas realizaram-se nos dias 17, 18 e 20 de abril e contaram com a presença dos ex-combatentes da Guerra Colonial Portuguesa, Sr. Abel Fortuna (presidente da ADFA, delegação norte), Joaquim Batista e o capitão de Abril, coronel Ribeiro da Silva (presidente da Associação 25 de Abril, delegação norte), que partilharam com os alunos testemunhos e experiências vividas. Participou, ainda, a fotojornalista da Visão, Lucília Monteiro, que relatou a sua experiência ao longo de todo o processo da produção do documentário “Mães da Guerra”. Da apreciação efetuada pelos alunos, deixa-se aqui o registo do que mais gostaram, dos aspetos a melhorar e do que aprenderam. Não se faz referência aos nomes porque quisemos que esta fosse tão livre quanto possível, e por essa razão sem identificação. Nos aspetos positivos os alunos referiram: “Houve várias provas vivas de ex-combatentes de guerra e de experiências e acontecimentos vividos; Deu para conhecer alguns acontecimentos não referidos na escola; no início achei que fosse algo que não me fosse cativar e acabei por mudar de ideias; Todos nós estivemos com bastante curiosidade; esta atividade foi muito importante para sensibilizar os jovens sobre a Guerra Colonial, que tem vindo a deixar de ser referido pelas pessoas, apesar de ter sido um período marcante para o nosso país, e sobre o 25 de Abril ; Acredito que o vídeo apresentado por Lucília Monteiro tenha emocionado todos, dado que apresenta um assunto relacionado com a guerra que muitas vezes é ignorado; Fiquei muito emocionado no vídeo, porque me fez pensar, e se fosse eu?; A nível dos aspetos negativos só encontro um, a transmissão de dor e de sofrimento para o lado do público , pois para mim foi bastante triste ver os relatos das “Mães da Guerra” e dos senhores que ficaram deficientes pela pátria e ao tentar colocar- me na pele dessas mães e desses homens deixou- me profundamente triste; gostei da abertura que os convidados tiveram connosco; Esta palestra fez com que eu quisesse saber mais sobre o assunto; Gostei que os alunos pudessem fazer perguntas e apresentar os convidados [o currículo vitae]; Gostei do episódio do sofá, só somos coitadinhos se quisermos; Diferentes pontos de vista sobre a guerra ( o ex-combatentes, o capitão de Abril e as “Mães de Guerra”); As questões dos alunos permitiram o desenvolvimento da palestra; Fez-me trocar várias opiniões com os meus colegas; Conseguiram passar um lado positivo em toda aquela tristeza; Nos aspetos negativos / a melhorar, os alunos falaram sobre: “Tempo das palestras, foi muito demorado; O auditório deveria estar mais inclinado, quem estava lá atrás mal via o ex-combatentes; O burburinho constante, que afetava tanto os ex-combatentes como os alunos interessados; a não utilização do microfone no 1º tempo; O microfone nem sempre ser bem utilizado; Demasiada gente no auditório/ não havia lugares para todos; Acho que não há aspetos a melhorar, gostei de tudo [uma grande parte dos alunos referiu isto, numa das turmas disseram mesmo não houve aspetos negativos. No entanto, é um facto que o espaço e o elevado nº de alunos constituiu uma dificuldade efetiva]; (continua…) 44 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 45. Quanto questionados sobre “O que aprendi “, disseram: Aprendi a aproveitar melhor o tempo com a família; Sobre o modo de funcionamento dos meios de repressão (PIDE); Os inúmeros fatores do porquê da guerra não ser um ato benéfico e não eficácia política; A guerra não é solução e é uma coisa horrível de se viver/ a guerra nunca é solução para nada; Nunca usar a violência para qualquer problema; Aprendi que as guerras são momentos muito trágicos (…) e que existiam dois lados de pensamento dos portugueses; Aprendi que a guerra nunca tem vencedores; Aprendi que mesmo depois da revolta do 25 de Abril ainda haviam apoiantes do mesmo; Como se sentiram os combatentes e as suas famílias; Aprendi como eram as vidas das pessoas antes e depois do 25 de Abril; O 25 de Abril (…) é um marco importante, pois se não tivesse acontecido nós iriamos continuar presos como “ovelhas” e muito provavelmente não seria nem metade do que é hoje Não foi dado o devido valor aos soldados e participantes da guerra; Os acontecimentos divertidos dos soldados e dos sentimentos que referiram que sentiam durante o combate; …o que uma guerra pode fazer …e os que não regressaram nem honrados foram …lutaram pelo nosso país e nada fizeram para agradecer. Não é com dinheiro, mas com uma homenagem digna; Apercebermo-nos da realidade na guerra colonial e no 25 de Abril e do sofrimento dos soldados e dos seus familiares; Apercebi-me das dificuldades que as outras gerações tiveram com o regime de Salazar, o “Estado Novo “Aprendi lições de vida; Pude tomar conhecimento da dor de se perder um ente querido, sem mais nem menos; Eu aprendi como uma guerra pode ser dura, não teoricamente, o que se aprende superficialmente na disciplina Aprendi que apesar destas coisas terem acontecido, não nos podemos focar nas memórias do passado e seguir em frente; Aprendi que alguns soldados chegaram sem traumas, porque como eram militares sentiam como se tivessem cumprido um dever e prestado um serviço à nação ; Também aprendi que vou ter de me esforçar, para fazer deste país um lugar melhor; Aprendi muito com o Sr. presidente Abel Fortuna, que aconteça o que acontecer não somos nenhuns coitadinhos e se ele conseguiu ultrapassar isto, qualquer pessoa consegue Também aprendi que vou ter de me esforçar, para fazer deste país um lugar melhor Não queria terminar sem uma palavra de reconhecimento aos alunos pelo seu envolvimento na recolha dos testemunhos, montagem da exposição e participação ativa nas palestras. Ainda, um agradecimento particular à Isabel Pereira, responsável pela biblioteca da escola, pela ajuda preciosa na disposição da montagem da exposição e pela recetividade a todas as solicitações. Naturalmente, um agradecimento profundo aos palestrantes Abel Fortuna, Joaquim Batista, coronel Ribeiro da Silva e Lucília Monteiro que, com enorme generosidade e sacrifício pessoal e profissional, se disponibilizaram a vir à escola conversar com os nossos alunos, sem colocar qualquer tipo de constrangimento nem limitações às questões colocadas. Teresa Moreira 45 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 46. 46 DeClara, nº 13 maio de 2018 Junior Achievement Portugal A equipa “Dandari Enterprises”, do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, passou à Competição Nacional “A Empresa”, no primeiro dia da Feira Ilimitada do Porto. Um evento da JA Portugal que conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto. Muitos parabéns aos nossos participantes!
  • 47. 47 DeClara, nº 13 maio de 2018 ‘O Lápis Azul: a Censura no Estado Novo’ Por Abel dos Santos Cruz1 No âmbito das comemorações do 25 de Abril, o Departamento de Ciências Económico-Sociais e Humanas promoveu o evento Baú de Memórias, onde se incluía a exposição “O Lápis Azul: a Censura no Estado Novo”, gentilmente cedida pelo Museu Nacional da Imprensa, por iniciativa do prof. Abel dos Santos Cruz. A mostra apresentou um conjunto de 30 documentos bem ilustrativos do largo espectro da actividade censória que vigorou em Portugal durante o Estado Novo. O lápis azul foi um símbolo marcante do regime de António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. É comummente aceite que o ‘lápis’ começou como protecção do golpe militar de Gomes da Costa – Braga, 28 de Maio de 1926 – e, progressivamente, foi- se transformando numa espécie de ‘defensor e lanceta’ da trilogia “Deus, Pátria e Família”, que regia ideologicamente o regime ditatorial. A documentação patente exibiu dezenas de provas de censura que mostravam a diversidade dos cortes, desde a política às artes incluindo as questões sindicais ... Com a Revolução de Abril de 1974, ‘partiu-se’ o Lápis Azul – Abril passou a representar o fim da censura e abriu caminho à Liberdade de Expressão da História de Portugal. Exposição Grupo de História Biblioteca Escolar 1Professor de HGP – grupo 200 – e coordenador da biblioteca da Escola Básica João de Deus.
  • 48. A MANTA DE RETALHOS & EXPRESSÕES: “ILSE LOSA”, resultado de um projecto interdisciplinar de promoção da leitura, escrita e artes plásticas, foi pensada e desenvolvida a partir do Projecto de Animação Comum (PAC) da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, que explora este ano o universo da obra de Ilse Losa). A história de vida da escritora Ilse Losa é, se nos for permitido, uma verdadeira manta de retalhos feita de acontecimentos: desencantos, satisfações, angústias, sonhos, tristezas, alegrias ... Em si, cada ser humano é diferente do outro; para além do código genético, é fruto da vida familiar e do meio em que se insere, dos laços que constrói com os outros. No fundo, a autora ‘costura’ os seus próprios retalhos para formar uma enorme manta literária. A MANTA DE RETALHOS & EXPRESSÕES: “ILSE LOSA”, aprofunda esse vínculo, promovendo a cooperação entre a biblioteca municipal, a escola e a comunidade educativa, criando novas formas de participação e contribuindo para o desenvolvimento afectivo e emocional das crianças. Para a execução da manta o professor bibliotecário reuniu inicialmente um conjunto de peças soltas (tecidos) , que depois de unidas através de corte e costura e sob uma base em sarapilheira, foi ‘urdida’ em laboratório com texto/expressão plástica, subordinados à obra de Ilse Losa. Participaram neste projeto as 8 turmas do 1.º Ciclo da EBJD. Para além do envolvimento das crianças e dos seus professores titulares (Graça Pereira, Idalinda Cunha, Helena Repolho, José Leal, Victor Gomes, Jorge Proença, Ivone Silva e Eduardo Ricardo), colaboraram na ‘costura’ dos retalhos da manta e fixação dos diversos trabalhos Fátima Leite e Manuela Cardoso , a quem se agradece penhoradamente. EXPOSIÇÃO 48 DeClara, nº 13 maio de 2018 ‘A Manta de Retalhos & Expressões: Ilse Losa’ Por Abel dos Santos Cruz Professor Bibliotecário EB João de Deus
  • 49. 49 DeClara, nº 13 maio de 2018 Atividades no dia 23 de abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO “O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Pretende anualmente promover o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores. Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os homens oferecem às suas «damas» uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Vega, falecidos em abril de 1616. É inquestionável o valor cultural e intemporal do Livro e da Leitura. Resultado do conjunto de várias forças - desde o autor ao leitor, passando pelo editor, tradutor, revisor, designer, ilustrador, tipógrafo, distribuidor, livreiro, animador da leitura -, o Livro encontra o seu valor intemporal quando é lido e passado de geração em geração, de uma língua para outra língua, de um suporte para outro suporte de leitura. Um livro cruza justamente tudo isto: tempo, espaço, língua, cultura, património, imagem, suporte, fotografia, escrita, mas também uma leitura e muitas leituras, prazer e fruição”. Os nossos alunos comemoraram da melhor forma este dia em vários espaços da escola - Biblioteca Escolar, sala de aula, Direção da Escola - leram em português, francês e inglês e espanhol, vários textos em poesia e prosa, representaram, cantaram, declamaram, mostraram os seus dotes musicais e outros sempre com uma vasta assistência! Falaram-nos de Eça de Queirós, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner, Fernando Pessoa, Pina, José Mário Branco, Zeca Afonso, Ary dos Santos, Álvaro Magalhães e tantos outros. Foi fantástico, muito interessante e mesmo emocionante.
  • 50. 50 DeClara, nº 13 maio de 2018 Parabéns a todos os alunos envolvidos, aos professores que os prepararam, motivaram e que aceitaram o convite de participar, partilhar e comemorar connosco este dia tão importante! Atividades na Biblioteca 23 abril
  • 51. 51 DeClara, nº 13 maio de 2018 Depoimentos de alunos do 5º B na sobre o ensaio da OSP (Orquestra Sinfónica do Porto) das peças «Seis Valsas Alemãs», de Mozart, «Don Juan», de Mozart e 5ª Sinfonia, de Tchaikovsky, com o maestro Pedro Neves. No dia 18 de maio, duas turmas da escola Clara de Resende (5º B e 6º D) realizaram uma visita de estudo à Casa da Música, com a professora de Educação Musical, Maria do Carmo Figueiredo, e com o professor estagiário Pedro. Estávamos entusiasmados, porque neste ano ainda não tínhamos feito numa visita de estudo, porque todos nós adoramos música e porque, afinal, música é vida! (Ana Guiomar, Carlota e Rita) O 5º B viveu uma experiência nova: assistir a um ensaio da OSP. A turma apreciou passagens do ensaio de algumas peças. Pudemos ver e ouvir instrumentos novos, para nós, e apreciar o seu funcionamento. (Pedro Diogo e Vasco) Aprendemos que uma orquestra sinfónica é uma orquestra em que um grande número de músicos toca, em harmonia, um repertório de música erudita. (Francisco Carvalho e Afonso) Os aspetos mais entusiasmantes do ensaio, para nós, foram a entrada dos Pratos – quando tocavam os Pratos toda a gente se excitava! (Carminho e Maria Miguel) De quem mais gostámos foi do maestro que, por momentos, parecia dançar – devemos realmente deixar a música fluir através do nosso corpo. (Duarte e Tiago) A turma do 5º B comportou-se muito bem e teve aproveitou uma experiência interessante e educativa. (Diogo Aboim e Miguel Bandeira) Professora Ana Paula Velasquez
  • 52. 52 DeClara, nº 13 maio de 2018 Viagem de estudo a Bruxelas No passado dia 27 abril de 2018, as turmas 11ºE e 11ºF partiram para Bruxelas numa viagem de estudo com uma componente educativa e de esclarecimento dos conteúdos lecionados em aula acerca da União Europeia. Ao chegar a Bruxelas, deslocamo-nos até ao MEININGER Hotel, que nos acolheu durante os 5 dias em que estivemos na Bélgica. Depois de conhecer as instalações e de pousar as malas, as professoras responsáveis permitiram-nos conhecer por nós mesmos o centro da cidade, que se encontrava a poucos minutos do hotel. Já de noite, e depois de termos jantado no centro da cidade, encontramo-nos de novo no hotel e seguiu- se um momento de convívio entre todos, onde jogamos às cartas e conversamos sobre o que tínhamos visto durante a tarde. No dia seguinte, 28 de abril, percorremos cerca de 7 km a pé até um dos mais emblemáticos monumentos da cidade de Bruxelas, o Atomium. Esta construção monumental representa um átomo de ferro e a sua construção deveu-se às comemorações da Expo 58. Depois de um diálogo em conjunto, decidimos que iríamos todos subir ao topo de Atomium que possui um local de visão panorâmica sobre a cidade e outras salas onde pudemos conhecer a história da sua construção, entre outras informações e curiosidades. Mesmo ao lado deste monumento que remete aos anos 50, existe um parque atrativo, a Mini Europa, onde podemos realizar uma viagem por todos os países da União Europeia, ficando a conhecer os seus monumentos e edifícios mais emblemáticos. Passamos pelo Big Ben e pela Torre Eiffel em miniatura, entre outros, sendo que, de Portugal, encontramos a representação do Oceanário de Lisboa, da Torre de Belém, da Ribeira portuense, das arribas algarvias e do Castelo de Guimarães. Chegado o final da tarde de sábado, voltamos para o centro da cidade, onde pudemos jantar e fazer compras nesta zona mais comercial. Já de noite, seguiu-se de novo um momento de convívio entre todos antes de recolhermos aos respetivos quartos. No domingo, após um período de indecisão sobre o que devíamos visitar, optamos por ir ao Museu da Banda Desenhada - tivemos, assim, a oportunidade de ver inúmeras “histórias aos quadradinhos”, “estátuas” das personagens mais emblemáticas da banda desenhada e pequenos vídeos de desenhos animados; ficamos também a conhecer um pouco mais acerca da história desta forma de arte. À tarde, depois de almoçarmos no centro, fomos à Cathédrale des Sts Michel et Gudule – uma imponente catedral de estilo gótico – e vimos ainda as estátuas Manneken Pis e Jeanneke Pis, que, apesar de pequenas, são dos monumentos mais conhecidos da cidade. Para além disso, no nosso passeio pelo centro da cidade, passamos por uma lindíssima galeria comercial e por outros pontos de comércio (onde não faltavam lojas para comprar os saborosos chocolates belgas ou pequenas recordações da cidade). Naturalmente, também fomos à bonita Grand-Place. Após este longo passeio, voltamos ao hotel, para retomarmos forças para o dia seguinte. Às oito da manhã de segunda feira, já estávamos acordados, prontos para caminharmos até à parte da cidade em que se localizam as instituições europeias. A primeira a que fomos foi a Comissão Europeia: entramos, passamos os rigorosos controlos de segurança e aguardamos um pouco até sermos encaminhados para uma sala onde nos esperava um funcionário português da Comissão. Durante cerca de uma hora, foi-nos explicado o funcionamento da instituição e abordamos questões atuais ligadas à União Europeia, como a migração de refugiados e o Brexit. (CONTINUA...)
  • 53. 53 DeClara, nº 13 maio de 2018 Depois de almoçarmos num restaurante próximo, tivemos a oportunidade de visitar o Parlamento Europeu; fomos recebidos, mais uma vez, por um funcionário português e dirigimo-nos para uma sala em que falamos sobre a União Europeia, as funções do Parlamento e a sua constituição na atualidade. A seguir, entramos no Hemiciclo e pudemos observar o local onde se sentam os deputados durante os debates; aprendemos um pouco sobre o difícil trabalho dos tradutores que têm de traduzir as muitas línguas que são faladas no Parlamento Europeu para as suas línguas maternas o mais rápido possível, de maneira a que os deputados possam perceber as mensagens que os seus colegas estão a transmitir. Quando saímos do Parlamento, passamos cerca de uma hora na Casa da História Europeia, um museu que conta a História da Europa, focando-se sobretudo no século XX e no processo de integração europeia. Regressamos ao hotel para, no dia seguinte, deixar o centro de Bruxelas rumo ao aeroporto, onde apanhamos o voo que nos trouxe até ao nosso país. Voltamos com uma bagagem cheia de memórias que, com certeza, vamos guardar para a vida, mas também com uma nova visão acerca dos conteúdos que estudamos sobre a União Europeia. Trabalho realizado por: Leonor Russo, 11.ºE Ana Isabel Rocha, 11.ºF Professora Angelina Duarte Ocorreu no dia 12 de maio, na Faculdade de Educação e Psicologia, da Universidade Católica do Porto, o 3º e último seminário Design Thinkers em (Educ)Ação cujo objetivo era o de analisar problemas, desafios, e encontrar soluções para a educação ao longo da vida. No 1º seminário, os alunos do 12º ano identificaram/apresentaram problemas na área da educação, mais concretamente na escola que frequentam. No 3º seminário os “nossos” design thinkers apresentaram soluções criativas para os problemas que tinham identificado (Speed presentations). Participaram no total 10 grupos, de 5 escolas (Escola Secundária Clara de Resende, Externato Ribadouro, Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, Escola Secundária de Rio Tinto e Escola Secundária Joaquim Gomes Ferreira Alves). No caso da nossa escola participaram no projeto alunos do 12º D (curso de ciências sócio- económicas), que identificaram problemas passando a sua solução por uma Adaptação do Contexto Escolar ao Séc. XXI. Parabéns a todos os participantes: alunos, professores, psicólogos e em especial à coordenadora do curso de Educação, Dra. Ilídia Cabral, ao Diretor-Adjunto da Faculdade de Educação e Psicologia, Dr. Matias Alves, à Dra. Marisa Carvalho e ao Psicólogo, Dr. Carlos Vale. Da nossa escola estiveram presentes na plateia, a Diretora, Dra. Rosário Queirós, a coordenadora dos projetos, Dra. Maria João Sarmento e a associação de pais. Fátima Martins APECR/EE
  • 54. 54 DeClara, nº 13 maio de 2018 9 DE MAIO DIA DA EUROPA Semana da europa Atividades, jogos, conhecimento, concursos e menu especial… Biblioteca Escolar
  • 55. 55 DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 56. 56 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS... DeClara, nº 13 maio de 2018 Significado do 1º de maio 1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886. Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial. Foram os factos históricos que transformaram o 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam. Em 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o mesmo. Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais. Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas. Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria. Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo. Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000. Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, com o grande impulso no 1.º de Maio de 62. Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário. O 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974. Aluno do 9ºano
  • 57. 57 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS... DeClara, nº 13 maio de 2018 Atividade de Física no Laboratório da Escola No dia 2 de Março, dia da escola, a turma F do 5º ano visitou o laboratório da escola, de forma a aprender um pouco sobre a disciplina de Física através da realização de algumas experiências. Dividimo-nos em 2 grupos; cada grupo tinha uma pessoa que nos ajudava a realizar as experiências e a perceber o porquê do resultado. Aprendemos como se forma um tornado, como é que os aviões mantêm no ar, entre outros. A nossa turma gostou muito da experiência, pois ajudou-nos a perceber como é que alguns fenómenos naturais funcionam realmente, e também nos ajudou a saber um pouco mais sobre a disciplina de Física e Química. Leonor Gomes, 5ºF, número 15
  • 58. Terá um fim à vista, o momento triste que vivemos? O mundo tem estado tão sozinho. Nas últimas décadas, a maior utopia de sempre desabou à nossa frente: milhares de milhões de pessoas emergiram da fome, da pobreza e da miséria; o desenvolvimento económico e tecnológico assumiu o poder; as civilizações ergueram-se em guerra. Como perceber onde estamos? O que está a acontecer connosco? Aqui… Agora… Não há a quem perguntar. O mundo à nossa volta, antes benevolente e amigável, agora incute medo. Vivemos num mundo familiar… que deixou de ser familiar. A realidade chama por nós, mas ela está a escapar, não cabe no homem. Como seria possível que coubesse, de qualquer das formas? Ninguém consegue compreender devidamente aquilo que é diariamente relatado nos noticiários. Custa-nos a acreditar, daí que a realidade seja impossível de alcançar. A nossa voz soa impotente perante o horror em que o mundo se tornou. O que seremos nós capazes de entender? Estará ao nosso alcance reconhecer um sentido neste horror ainda desconhecido para nós? Ou permaneceremos no silêncio, retidos no terror e no desconhecido, enquanto a tragédia deflagra à nossa frente? Conseguiremos encontrar palavras para descrever as novas sensações que nos trespassam como flechas e nos permitirão definir a nossa situação? Ou viveremos, como que em delírio, num estado infindável de mudez? Os que sabem expressar-se, os que testemunharam as catástrofes e as podem denunciar, não têm, muitas vezes, voz. São silenciados e oprimidos; muitas vezes não há meios para os alcançar. Eles sim, são os heróis. Os heróis que ousam resistir às adversidades e encontram na vida um sentido inesperado que os obriga a não desistir. Eles não têm culpa e, no entanto, este cenário de guerra desabou aos seus olhos. Nós é que deveríamos aprender com eles como sobreviver. E como viver. Tenho aceitado o medo como sendo parte da vida – em especial o medo da mudança… E é impossível ler este texto sem partilhar desse medo. É inegável o facto de que o mundo mudou. No entanto, quem sabe se não é já amanhã que mudará um pouco mais para melhor? O nosso percurso é longo e difícil, mas conduz-nos para cima, para a frente, em direção ao Sol. Observo o mundo que me rodeia com outros olhos e sinto-o mais próximo. A distância entre nós e os outros vai-se reduzindo, porque de repente tomamos consciência de que tudo é a vida e que, por isso, devemos estimá-la e preservá-la. E respeitar o próximo. É por isso que é urgente sair do estado de mudez em que nos encontramos e procurar uma solução concreta para os problemas que nos afligem. O passado revelou-se importante para a constatação dos nossos erros e o conhecimento de nós próprios e do mundo; do presente resultou apenas o reconhecimento da nossa ignorância. Por isso, ergamo-nos todos na construção de um mundo mais justo. Quem sabe se um dia não poderemos dizer que o Homem é belo? Por enquanto, não o é, porque mata, é corrupto, vaidoso, falso e traidor. Mas, quem sabe? Quem sabe se um dia não o poderemos dizer? Não percamos a esperança… Agora, a realidade já não consegue fugir de nós. O mundo já não está sozinho. Nós estamos lá. João Couraceiro (Antigo Aluno da Clara de Resende) 58 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS EX-ALUNOS... DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 59. Tasha Tudor - Simples Viver! Hoje trago uma história e exemplo de vida de uma mulher que procurou ter uma vida simples, não fácil, e viveu plenamente. Tasha Tudor foi uma ilustradora e autora de livros infantis norte americana. O seu verdadeiro nome era Starling Burgess. Nasceu na cidade de Boston, no estado norte-americano de Massachusetts, em Agosto de 1915. Era filha de um casal abastado e bem relacionado. O seu pai era apaixonado pela obra de Tolstoi "Guerra e Paz" e, por isso, passou a chamar Natasha à filha. Desde menina que a sua família usou o diminutivo Tasha, nome que usou durante toda a sua vida. Teve como ama uma senhora escocesa e a sua educação foi pouco convencional. O nome de solteira de sua mãe era Rosamund Tudor. A jovem encantou-se pela sonoridade do sobrenome Tudor e adoptou-o, passando a ser chamada de Tasha Tudor, como é conhecida até hoje. Viveu muita da sua existência em quintas e casas de campo sem água canalizada nem luz eléctrica, por opção, onde criou os quatro filhos: Bethany, Seth, Thomas, e Efner. Jamais abandonou o seu trabalho artístico como ilustradora e escritora de livros infantis, inspirando-se sempre nos seus afazeres no campo e domésticos, nos seus jardins, nos animais e no seu modo de vida. Faleceu em 2008 com 93 anos, em Marlboro, Vermont. As suas ilustrações encantaram e encantam o mundo. Ilustrou mais de 90 livros ao longo de sua carreira de 70 anos, o último dos quais em 2003. A sua casa, apesar de ter 40 anos de idade, era como se tivesse sido construída na década de 1830, seu período de tempo favorito. O jardim de Tasha é um jardim perdido no tempo, reflete a sua forma de viver e antigas espécies de flores o habitam, tais como: papoilas, dedaleiras ou peónias, flores típicas de jardins de antigas casas de campo do século XIX. Ao chegar o verão, Tasha deixava sua mesa de trabalho e desenhos para se dedicar exclusivamente ao seu adorável jardim. Os seus trabalhos foram recusados várias vezes pelas editoras, antes de publicar seu primeiro livro "Abóbora Moonshine" em 1938. "Fair Corgiville" era seu livro predilecto sobre os seus cães favoritos, os Corgi de Gales, dos quais chegou a ter 13 ou 14 de uma só vez. A grande beleza dos jardins de Tasha Tudor, tornou-se mítica e por todo o mundo foram surgindo seguidores do seu modelo de vida e da sua forma de fazer jardinagem. Desde pequena que se interessou pelas artes domésticas. Destacou-se na culinária, fazendo conservas, fabricando queijos, sorvetes e em muitas outras habilidades, como costurar suas próprias roupas. A sua arte e estilo de vida não nasceram apenas da sua imaginação. As suas histórias e ilustrações encantadoras vêm de um lugar muito mais profundo – inspiraram-se nos tempos de pausa, sentada numa cadeira de balanço ao lado do fogo, na jardinagem e cultivo do que comia, do convívio diário com os seus filhos e animais amados. A sua família continua cuidando da sua casa e jardim uma vez que é um lugar construído a partir da terra e não apenas em cima dela; Winslow Tudor, seu neto, que viveu com a avó desde pequeno e restante família, orgulha-se de compartilhar as suas histórias de família e os ofícios a que se dedicam com uma coleção de artigos finos, incluindo gravuras, mobiliário, aventais, colchas, bonecas e muito mais, uma vez que todos foram criados num lugar maravilhoso e natural onde as pessoas gostam dos animais e estes gostam das pessoas e até mesmo bonecos têm uma vida encantada. Inspirado nos blogues: http://depositosantamariah.blogspot.pt/2016/06/tasha- tudor-simples-viver.html http://oscarbrisolara.blogspot.pt/2015/10/tasha-tudor- historia-de-uma-estranha.html e para mais informação, consultar o sítio: https://www.tashatudorandfamily.com/ Professora Ester Varzim 59 O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES... DeClara, nº 13 maio de 2018
  • 60. 60 DeClara, nº 13 maio de 2018 A mãe é uma árvore e eu uma flor. A mãe tem olhos altos como estrelas. Os seus cabelos brilham como o sol. A mãe faz coisas mágicas: transforma farinha e ovos em bolos, linhas em camisolas, trabalho em dinheiro. A mãe tem mais força que o vento: carrega sacos e sacos do supermercado e ainda me carrega a mim. A mãe quando canta tem um pássaro na garganta. A mãe conhece o bem e o mal. Diz que é bem partir pinhões e partir copos é mal. Eu acho tudo igual. A mãe sabe para onde vão todos os autocarros, descobre as histórias que contam as letras dos livros. A mãe tem na barriga um ninho. É lá que guarda o meu irmãozinho. A mãe podia ser só minha. Mas tenho de a emprestar a tanta gente… A mãe à noite descasca batatas. Eu desenho caras nelas e a cara mais linda é da minha mãe. Luísa Ducla Soares Poema escolhido pelos alunos para homenagem em dia da MÃE
  • 61. 61 DeClara, nº 13 maio de 2018 Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos). (...) Ricardo Reis/Fernando Pessoa
  • 62. 62 O QUE VAI ACONTECER … DeClara, nº 13 maio de 2018 O 3º momento do Concurso Nacional de Leitura, da Área Metropolitana do Porto, está quase a chegar. Irá realizar -se no dia 25 de maio, às 14h45, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. programa da tarde: 14:45 – CNL + forte 15:30 – Divulgação dos resultados dos 3 finalistas apurados para a prova oral do CNL 15: 35 –Prova Oral 16:50 –Revelação dos vencedores 17:00 – Encerramento da sessão pela Diretora Municipal de Cultura e Ciência, Dra. Mónica Guerreiro O Agrupamento de Escolas Clara de Resende tem o aluno do 1º ciclo Diogo Amaral, do 4º ano de escolaridade da Escola Básica João de Deus, a participar na fase distrital. Boa sorte!
  • 63. 63 DeClara, nº 13 maio de 2018 Clube de Teatro da EBSCR CONVIDA 14 e 15 de junho 2018 Sonho de uma noite de Verão…
  • 64. 64 DeClara, nº 13 maio de 2018 Programa (em atualização) • Dia Mundial da Criança 1 de junho • Biblioteca Escolar 2 de junho – Dia da União Europeia – Exposição de trabalhos dos alunos. • Disciplina de EMRC 13 de junho de 2018 – 8:30 ÀS 18:45 - Visita Final de ano letivo Parque aquático de Fafe. • Clube de Teatro 14 e 15 junho – apresentação do projeto performativo “Sonho de uma noite de Verão” - adaptação da obra de Shakespeare