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REPÚBBLIC OF MOZAMBIQUE
                      MINISTRY OF AGRICULTURE

The Future of Agriculture and Economic Growth in Mozambique

"Agricultural Policy in Mozambique: Towards Food Security”




                   Growth Week

                                                       SEPTEMBER 2011
                                                                        1
•População:      21.8 milhões
 • Área Total:    799.380Km²
 •Coast line:     2,515 Km
 •Terra Arável:   36 milhões ha

CORRIDORES DE
DESENVPLMENTO
PEMBA- LICHINGA
NACALA
ZAMBEZI VALEY
BEIRA
LIMPOPO
MAPUTO



                                  2
Contexto             Objectvo Estratégico           Estratégia




  1. Campos agrícolas       Manter os níveis de
  abandonados pelos             produção e           Criação de Empresas
       colonos               Produtividade dos         Estatais e Zonas
                           campos abandonados        Verdes (cooperativas
2.Economia Centralizada
                             para a garantia da          de Produção)
                            segurança alimentar

       Agricultura Base de Desenvilvimento & a Industria Dinamizadora


                                                                            3
   Implementados vários programa e projectos no âmbito da
    estratégia para a dinamização da agricultura (MONAPO I &
    II) tendo resultados em:
     Novos grandes regadios construídos, Mecanizada a Agricultura
      Estatal, Expandida a área produção, Aumentados níveis de
      produção e produtividade.
    Acentua-se a guerra de desestabilização e abandono dos
    campos de produção;
   Falência de muitas empresas estatais devido a guerra e
    problema de gestão (Baixa Lucratividade);
   1986 – Aprovado o Programa de Reabilitação Económica
    (PRE) e a abertura a Economia de Mercado.

                                                                     4
 Implementadoo Programa de Emergência de
 Sementes e Utensílios Agícolas (PESU);
  Consistia na entrega grátis de semente e utensílios
  agrícolas as populações regressadas.
O  PESU teve problemas de gestão que criou
  problemas de cooperação com a Suécia e
  descredibilizou o Sector da Agrcultura perante os
  doadores.
 Projectização da agricultura, (doadores financiam
  projectos isolados/sem integração.


                                                         5
   Desenhados o Pre-Programa e ProAgri-I com o
    objectivo de acabar com a projectização e embarcar
    num Programa Nacional de Desenvolvimento da
    Agricultura;  o    ProAgri-I  concentrou-se no
    Desenvolvimento Institucional

   Privatizado o Sub-sector de açucar;

   Aprovada a aboradagem de irrigação de pequena
    escala e desenhados projectos reabilitação dos
    regadios destruídos pela guerra.

                                                         6
   Implementado ProAgri-I tendo resultado em:
    ◦ Actualizado o quadro legislação e regulamentos;
    ◦ Conduzida a análise funcional do Ministério da Agricultura e re-
      estruturado o MINAG (nível central para funções de
      formulação de políticas e estratégia, e o nível local para a
      implementaçao de projectos e programas)
    ◦ Criada a capacidade técnica e operacional do sector a todos
      os níveis.
   Formulado o ProAgri-II, com maior foco no apoio a
    produção através de Projectos de Desenvolvimento
    Local;
   Formulados o Programa de Intensificação e
    Diversificação Agrícola .

                                                                         7
       Aprovada a Estratégia de Revolução Verde em (ERV 2007)
        com uma visão holistica da Agricultura – desde a pesquisa
        até a comercialização e agro-processamento;
       Aprovado e Implementado o Plano de Acção para a
        Produção de Alimentos (PAPA 2008-2011). O PAPA
        operacionaliza a ERV.
    ◦    O PAPA garantiu que a semente melhorada chega a preços subsidiados
         nas maos dos pequenos produtores;
    ◦    Promoveu a construção de silos juntos das áreas com maior potencial
         agrícola e de geração de excedentes;
    ◦    Contudo, não estimulou os mecanismos de destribuição de insumos




                                                                               8
   Crescimento da agricultura precisa de uma perspectiva
    faseada de curto, médio e longo prazos
       Para ter o impacto necessário na segurança alimentar e nutricional;
   Aumento da produtividade exige intervenções
    harmonizadas para obter resultados sustentáveis:
       O papel do Estado é relevante para o desenvolvimento agrário como normador e
        facilitador;
       A necessidade de reforço dos mecanismos de coordenação multissectorial é uma
        condição de sucesso da produção agrária;
       Reforço da plataforma científica para oferecer ao produtor maior leque de
        tecnologias
       Capitalização de experiências de todos os produtores (pequenos, médios e
        grandes)
   Participar no Reforço da capacidade do Estado (ICM)
    para comercialização e reserva alimentar estratégica

                                                                                       9
1.         VISÃO
          “Um sector agrário, próspero, competitivo e
      sustentável, capaz de oferecer respostas aos
           desafios da segurança alimentar e
        nutricional e atingir mercados agrários a
                       nível global”
     2.   MISSÃO
           “Contribuir para a segurança alimentar e
          nutricional e a renda dos produtores agrários
          de forma competitiva garantindo a equidade
                        social e de género”
                                                          10
1.             2.           3.              4.
PRODUTIVIDADE   ACESSO AO     RECURSOS      INSTITUIÇÕES
                MERCADO       NATURAIS

Aumentar a      Melhorar o   Uso            Fortalecer as
produção e      acesso ao    sustentável    instituições
produtividade   Mercado      dos recursos   Agrárias
agrárias                     naturais       Públicas
                             Terra         Privadas
                             Agua          Associativas
                             Florestas
                             Fauna
                             Bravia




                                                            11
DESIGNAÇÃO             OBJECTIVO                    PROJECTOS
                                              1.  Cereais
                    Aumentar a                2.  Raízes e Tubérculos
                                              3.  Leguminosas e oleaginosas
     FOMENTO DA     disponibilidade de
AGRI                                          4.  Outras Culturas Alimentares
     PRODUÇÃO DE    alimentos para a
 1                                            5.  Insumos Agrários
     ALIMENTOS      segurança alimentar e
                                              6.  Sanidade Vegetal
                    nutricional               7.  Gestão Pós Colheita e
                                                  Reserva Alimentar Estratégica
                                              8. Açúcar
                                              9. Algodão
     FOMENTO DE     Elevar a utilização da    10. Caju
AGRI
     CULTURAS DE    produção nacional e as    11. Chá
 2                                            12. Tabaco
     RENDIMENTO     exportações
                                              13. Horticolas
                                              14. Fruticultura
AGRI INVESTIGAÇÃO   Aumentar a adopção de     15. Pesquisa e Desenvolvimento
 3   E EXTENSÃO     tecnologias apropriadas. 16. Extensão Agrária



                                                                              12
DESIGNAÇÃO                    OBJECTIVO                               PROJECTOS
AGRI ÁGUA PARA FINS      Maximizar o aproveitamento dos        17. Conservação da Água
 4   AGRÁRIOS            regadios e expandir a área irrigada   18. Rega e Drenagem
       DESENVOLVIMENTO   Melhorar a provisão de serviços de    19. Sanidade Animal
AGRI                     assistência veterinária e defesa
     PECUÁRIO                                                  20. Produção Animal
 5                       zoossanitária
     TERRA PARA FINS     Melhorar o uso e aproveitamento       21.Uso e aproveitamento da terra
AGRI AGRÁRIOS            da terra
                                                               22.Cadastro de terra
 6
                                                               23. Cartografia e Teledetecção
     FLORESTAS E         Gestão Sustentável de Florestas e     24. Reflorestamento
AGRI                     Fauna Bravia                          25. Produtos Florestais
     FAUNA BRAVIA
 7                                                             26. Maneio de florestas e fauna
       DESENVOLVIMENTO   Fazer da produção agrária um          27. Promoção do Investimento para
       INSTITUCIONAL     negócio                               agronegócios
AGRI                                                           28. Mecanização e Tracção Animal
 8                                                             29. Estatísticas e Informação Agrária
                                                               30. Reforma Institucional e legal

                                                                                                       13
PROJECTOS     PRODUTOS               PROJECTOS          PRODUTOS
                      Milho                                Tomate
                      Arroz                                Cebola
                      Trigo                                Banana
                                     4.   HORTO -
1.    CEREAIS         Mapira             FRUTICULTURA
                                                            Citrinos
                      Mexoeira                             Papaia
                                                            Ananás
                                                            Manga
                      Mandioca                             Carne
2.    RAÍZES E        Batata Reno   5.   PRODUTOS          Leite
      TUBÉRCULOS      Batata doce        PECUÁRIOS         Ovos
                      Inhame
                      Feijões                              Peixe
3.    LEGUMINOSAS     Amendoim
                      Soja          6.   PRODUTOS DE
      E
                                          AQUACULTURA
      OLEAGINOSAS     Gergelim
                      Girassol

                                                                        14
1.   Concentração de esforços em locais a partir dos quais se desencadeiam os
     efeitos multiplicativos a escala Nacional, privilegiando as zonas de maior
     potencial agro-ecológico com infra-estruturas, equipamento , base científica,
     serviços e mercados;
2.   Promover sinergias e parcerias público privadas para o desenvolvimento de
     cadeias de valor para os produtos agrários com base em Corredores de
     Desenvolvimento :
      Pemba-Lichinga com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Noroeste em Lichinga e
       concentração nas culturas da batata, trigo, feijões, milho, soja, algodão e tabaco, avicultura e
       piscicultura;
      Nacala com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Nordeste em Nampula e
       concentração nas culturas da mandioca, milho, algodão, fruteiras e amendoim, avicultura e
       piscicultura ;
      Vale do Zambeze com suporte tecnológico na unidade experimental de Ulóngue e concentração
       nas culturas de arroz, milho, batata, e algodão, bovinos, caprinos e avicultura e piscicultura ;
      Beira com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Centro em Sussundenga e
       concentração nas culturas de Milho, trigo, hortícolas, fruteiras, soja e arroz, bovinos e avicultura;
      Limpopo com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Sul no Chókwè e concentração
       nas culturas de arroz, hortícolas, bovinos avicultura;
      M aputo com suporte tecnológico a partir da Unidade Experimental do Umbeluzi e concentração nas
       culturas do arroz, hortícolas e fruteiras, bovinos e avicultura.


                                                                                                           15
16
17
Increasing Agricultural Production and
             Productivity

             Mozambique



    Growth Week 2011. London. UK


          Carlos Enrique Guanziroli
Characteristics of Mozambican Agriculture

                                              Mozambican          Global
 Product       Production (t)   Area (h)
                                            Productivity (kg/h)   Average

Corn                1,214,255   1,962,700          618                5,128

Rice                   87,941     310,700          283                4,306

Sorghum
                      126,398     384,400          328                1,488
(mapira)
Pearl millet
                       14,644      58,900          248                 951
(mexoeira)

Peanut                102,502     458,500          223                1,606

Beans *               193,338     728,000          265                 770
Characteristics of Mozambican Agriculture

Farm’s Average Size                      1,59 hectares


Market Orientation (% of sold     Between 5% to 20% of total
production)                              production
Use of Inputs (fertilizers,                   3%
pesticides)

Access to Rural Credit                        3%
BUT: there is an
Agricultural Potential          31,000,000 hectares of not used
                                          arable land
Vicious Cycle of Poverty (Nurkse)



           Low          Low
        investment   productivity




                          Low
        No Savings    agricultural
                        income
Agricultural Growth Modalities



1- Increase in cultivated area:
• Only 1.59 hectares per family cultivated: hunger and/or disease
• SOCIAL POLICY

2- Improved managment of agricultural
activity:
• Absence of crop treatments:
• EXTENSION AND SOCIAL POLICY

3- Increased use of modern inputs:

• AGRICULTURAL POLICY
Risk in Agriculture

• Climate, Pests, Wildlife and Prices.

• State must support take-off.

• In agriculture, this means: assuming activity risk

Otherwise:

Inflation and social tension in cities along with declining rural
              population: young people migrating.
PROGRAMA INTEGRADO DE PRODUTIVIDADE
          (PIP): MAIN GOALS


 Increase Yields and Total Output in
   agriculture.

 Address production to internal market
  in order to reduce consumers’ prices.

 Create a class of entrepreneurs
  composed by medium size rural
  producers .
Focussing:
  On:

   Emerging farmers with capacity for adoption of green
    revolutions techniques of production;

   Regions with reasonable agro climatic conditions;

   Basic Food Crops (corn, rice, beans, potato, tomato and
    onion)



                                             8
REGIONAL FOCUS OF PIP

  Product   Region Region Region Region     Region
              2      5      7      8         10


Rice                   40,9          22,7
Potato                               37,6
Corn          17,2
Beans                         22,7   19,7      14,7
NAMPULA
SOFALA
ZAMBEZIA
CABO DELGADO
TETE
NIASSA
REGIÃO SUL (NOS REGADIOS)

                                                      9
Beneficiaries Focus

    Emerging farmers that:
  Use modern technologies;
  Produce on plots of at least 4 hectares;
  Are able to increase yields compatible for paying debts.

    Universe: 145,000 farmers,
    That is : only (3,9%) between the 3,7 millions that there are in
    Mozambique




                                                  10
Beneficiarie´s Profile


   Caracteristics                          Estimated Number


 Farmers with 4 hectares of land or more        145.000

 Main Basic Crops : share in output              37%

 Export Crops: share in ouput                    32%

 Tubers (manioc, potato, etc); share             12%

 Participation in total area of crops            28,8%

 Participation on rural credit supply            5,7%
Target Community

• The people to be targeted would be composed of
  capitalised family producers, who use modern
  technologies, possess sufficient area for a minimum scale
  of operations and whose profitability generates the returns
  necessary to pay off the loan.

• A credit policy serving 3.5 million Mozambican farmers
  would not only be expensive, it would also be inefficient
  because it would be diluated amongst all producers,
  therefore providing a very limited response to the
  resources invested
PROGRAMA INTEGRADO DE PRODUTIVIDADE
         (PIP): COMPONENTS



 • Primary Roads in good conditions
 • Warehouses
 • Adequate Supply of Inputs
 • Banking system available
 • Short Term Supply of Credit from 2011 to
   2014
 • Technical Assistance (outsourcing)
 • Rural Insurance.
Sequence of Investments: 1- Roads




      Road type     Paved (km)   Unpaved (km)


Primary               4,744         1,255

Secondary             837.5         482.5

Tertiary              666.6       12,095.4
Sequence of Investments: 2 - Warehouses


  Establishments   1999     2000     2001     2002     2003


Retailers          11,023   12,402   13,028   13,148   14,332


Wholesalers         3,364    4,729    5,258    5,927    6,470


Restored             623      743     1.074    1,162    1,204
Proposal for Marketing


  Borrow money to traders to finance cash capital, infra and
   means of transport:

  Target: Arround 3.000 local traders, cantineiros and retailers.

  Estimated Credit: between U$ 4.000 and U$ 12.000 per
   transaction.

  Conditions: to address output to internal market, etc



                                                    16
Sequence: 3- Certified Seeds and Fertilizers

          Company           Head Office    Specialization
       PANNAR            Maputo           Fertilizers
       Afritool          Maputo           Various inputs
       Procampo          Maputo           Various inputs
       SEMOC             Maputo           Various inputs
       VETAGRO           Maputo           Veterinary
       MEDIMOC           Maputo           Veterinary
       Inácio de Sousa   Manhiça          Various inputs
       Hortimoc          Maputo,          Various inputs
       Agrivendas        Cuamba           Various inputs
       SECAMA            Quelimane        Various inputs
       Lúrio Emp.        Niassa           Various inputs
       AGRIVET           --               Various inputs
       TECAP             --               Various inputs
       AGRIFOCUS         --               Various inputs
Proposal for Inputs supply


  • Seed and fertilizer companies must be contacted
    beforehand to determine their availability to meet
    expected demand.

  • If confirmed, agreements will be reached with commercial
    banks to deliver inputs in exchange for the producer's
    voucher.
Sequence: 4- Seasonal Credit Shock



  • Nowadays only 3% of total number of farmers receive
    credit from: FARE, FDA (Agricultural Development Fund),
    NGOs, banks, CEPAGRI (Centre for Promotion of
    Agriculture), agro-industrial funds, district fund.

  • Needs to expand quickly: through commercial banks with
    guarantee fund for risk incurred by the State.
Commercial Banks in Mozambique

                                                                 No. Districts
                     No. of                 No. Districts with
        Province               % of total                        with Mobile
                    Agencies                 Micro-Banks
                                                                  Agencies
City of Maputo        153        37%
Provice of Maputo     41         10%                7                            10
Gaza                  29          7%                6                            12
Inhambane             28          7%                7                            14
Sofala                39          9%                6                            13
Manica                22          5%                5                            10
Tete                  25          6%                5                            13
Zambézia              21          5%                8                            17
Nampula               38          9%                7                            21
Cabo-Delgado          10          2%                4                            17
Niassa                10          2%                3                            16
Total                 416        100%              58                       143
Other Instruments



• Technical Support outsourced and focused on productivity
  gains.

• Agricultural insurance compatible with resources loaned
  and activity risk
PPP Implementation

• State Fund guarantor of Risk: defaults are debited if the
  insurance is not covered.
• Interest Equalization: 10%= 13.18%- 4% annual interest.
• Overhead for commercial banks: 10% to select and
  provide credit to those with at least 4 hectares of land;
  monitor and collect from them.
• Viable Family Farmers (AFV) receive VOUCHERS for
  seeds, fertilizers, technical support and insurance from
  authorised companies.
• They pay back the debt to banks when due.
Loan package for plot with 4 hectares of
              cultivated area

        Loan Item            Value (US$)        Modality
Fertilizers - 1 ton of NPK
                               600.00          VOUCHER

Seeds, other pesticides,
mechanisation.                 320.00          VOUCHER

Technical Support
                                20.00          VOUCHER
(technical cooperatives)
Agricultural Insurance          20.00      Bank Withholding
Annual interest (4%)            40.00      Bank Withholding
TOTAL                         1,000.00
Development With Scarce Resources
            (Hirschman)


                             Private
                             Investment
State Initial   New Needs
Investiment
Take OFf
                             Demands for
                             Solution
Macro Impact of PIP: Alternative A with
         145.277 beneficiaries

                            Present
          Target                         Increase estimated
                            Number



-Farmers with at least 4
                            145.277
hectares of land



                           1.736.000 t      1.200.000 t
- Total crop production
                                          70% of increase
Macro Impact of PIP: Alternative A with
         40.000 beneficiaries

                            Present
          Target                         Increase estimated
                            Number



-Farmers with at least 4
                            145.277
hectares of land



                                            320.000 t
                           1.736.000 t
- Total crop production                   18% of increase
MICRO IMPACT on Income at farm
level:

                                         Present
                                         Income Estimated
                                           U$$     U$$



Model 1   2 ha of corn + 2 ha of rice       1,029    2,713


Model 2   2 ha of corn + 2 ha of beans      1,383    3,945


Model 3   2 ha of rice + 2 ha of beans      1,591    4,607
                                           27
Goals Schedule


Year                      Goal

1º year-2011/2012         45.000

2º year-2012/2013         90.000

3º year-2013/2014         145.000
PIP Financing


           Item                   Value US$         Responsible Party
1- Revolving Fund: 147,000                      Budget through Central
                                  150,000,000
x US$ 1,000                                     Bank
                                                Central Bank through
2 - Overhead (10%)                15,000,000
                                                commercial banks
3 - Interest Equalization
                                  15,000,000    Central Bank, Budget
(9.18%)
4 - Default Risk (10% plus
insurance coverage for            15,000,000    Central Bank, Budget
disasters)
5- Credit for marketing
                                  15,000,000    Budget
infra structure.
TOTAL                            210,000,000
THANKS FOR YOUR PATIENCE
Mobilizing Migrant Remittances for
Agricultural Modernization in Mozambique

    Catia Batista, Nova University of Lisbon
      Dean Yang, University of Michigan




       IGC Growth Week - September 19th, 2011
Motivation 1:
Need to Finance Agricultural Modernization
 • large fraction of the Mozambican population
   lives in rural areas;
Motivation 1:
Need to Finance Agricultural Modernization
 • large fraction of the Mozambican population
   lives in rural areas;
 • agricultural productivity and use of
   agricultural inputs (eg fertilizer) is extremely
   low;
Agricultural Productivity and Fertilizer Use

(FAO / World Bank          Average Yield for      Average Fertilizer Use
data)                      Maize (Kg/Ha)*         (Hg/Ha of arable land)**
World                              4,986                       127
Sub-Saharan Africa                 2,626                      10.64
Kenya                              1,813                        36
Malawi                             2,655                        41
Zambia                             1,897                        40
Zimbabwe                            659                         30
Tanzania                             -                          5.2
Mozambique                          853                         3.1
*Source: FAOStat, 2007 data.
**Source: World Bank, Agriculture and Rural Development Data & Statistics, 2007,
http://data.worldbank.org/topic/agriculture-and-rural-development
Motivation 1:
Need to Finance Agricultural Modernization
 • large fraction of the Mozambican population
   lives in rural areas;
 • agricultural productivity and use of
   agricultural inputs (eg fertilizer) is extremely
   low;
 • rural farmers in Mozambique seem to be
   severely credit constrained;
Motivation 1:
Need to Finance Agricultural Modernization
 • Rural farmers in Mozambique seem to be
   severely credit constrained:
   – less than 3% of small and medium size agricultural
     enterprises report having used credit to finance
     agricultural investment(TIA 2008);
   – results from pilot interviews we conducted with
     smallholder farmers in Mozambique: lack of
     access to credit at affordable interest rates is a
     primary constraints faced by farmers wanting to
     purchase agricultural inputs (fertilizers, seeds);
Financial Access
  FinScope 2009
  Country-wide
  data:




Percentage of households with a bank account:
                            FinScope 2009 data       Pilot survey data
  Urban household              46% (Maputo)                  69%
  Rural household              14.7% (Sofala);    66% (migrants surveyed in
                               6.3% (Manica)     Maputo, reporting on rural HH)
                                                    28% (rural hh surveys)
Motivation 1:
Need to Finance Agricultural Modernization
 • large fraction of the Mozambican population lives
   in rural areas;
 • agricultural productivity and use of agricultural
   inputs (eg fertilizer) is extremely low;
 • rural farmers in Mozambique seem to be
   severely credit constrained;
 ⇒ great need for innovations to improve financing
   for agricultural inputs (fertilizers, seeds).
Motivation 2:
Substantial Remittances to Rural Areas
• hundreds of thousands of internal migrants
  send substantial remittances to their
  families in rural parts of Mozambique;
Motivation 2:
Substantial Remittances to Rural Areas
• many thousands of internal migrants send
  substantial remittances to their families in
  rural parts of Mozambique;
• remittance flows constitute the main
  funding source for agricultural investment
  of small and medium size farmers – 14.6%
  vs. 2.6% for credit (TIA 2008).
An Opportunity?
Potential intervention to improve financing for
agricultural modernization and increased
productivity:

      mobilize migrant resource flows for
         agricultural modernization

(as an alternative to credit, savings or subsidies)
How to implement? The issue of control
 • Remittance senders and recipients may have
   different preferences for the use of remittance
   flows (migrants may favor investment and
   savings);
 • Without direct control over remittance use (due
   to imperfect monitoring caused by geographical
   distance), migrants may choose to remit less;
 • Existing evidence: offering migrants control over
   savings by remittance recipients leads to higher
   total savings (Ashraf et al. 2010).
Our Proposed Intervention
• Offer internal migrants in Maputo City from rural
  parts of Mozambique the ability to directly finance
  quality agricultural inputs to to be delivered to their
  families in rural areas by a network of agro-dealers.
• Pre-set package at cost of about 3000 meticais
  (around £70.00), good for a half-hectare plot:
   – 50kg bag of urea;
   – 50 kg bag of NPK;
   – 25 kg rice; or 12.5kg maize.
Our Proposed Intervention
• Partners:
  1) Banco Oportunidade de Mozambique
    (BOM): facilitates remittances of internal
    migrants intending to purchase agricultural
    input packages for their families;
  2) International Fertilizer Development
    Corporation (IFDC): manages the delivery of
    agricultural inputs and training to recipient
    rural households.
Our Proposed Intervention
• Group 0: the control group (receives no
  intervention)
• Group 1: is offered possibility of remitting
  agricultural input package only
• Group 2: is offered possibility of remitting
  agricultural input package AND extension
  services delivered via SMS
Broad Objectives of Intervention
• Identify innovative policies for agricultural
  investment by mobilizing internal migrant
  resources;
• Randomized control trial: maximize the
  credibility of research insights to ground
  subsequent replicability.
Main Policy Implications
• Impact of mobilizing international migrant
  remittances: positive effects of intervention
  on internal migrants indicates that similar
  intervention among international migrants
  should have even larger effects;
• Mobilizing private resources for agricultural
  modernization can reduce need for scarce
  government resources (eg fertilizer
  subsidies).
Project Timeline
Pilot Stage
    June – July 2011       Focus groups & initial rural household interviews
 August – October, 2011    Pilot baseline survey, enrollment of about 200 migrants in
                           Maputo
   Late October, 2011      Follow-up survey with Maputo migrants
  Nov 2011 – Feb 2012      Site development & testing, Nampula, Zambezia, Tete

Full Study
     Apr – May 2012        Hiring and training of key personnel; testing of baseline survey
     Jun – Oct 2012        Enrollment of study participants, baseline survey
                           implementation, and initial intervention
     Oct – Dec 2012        Input packages financed and extension services provided
    July – Sept 2012       Endline survey implementation
     Aug – Oct 2012        Data entry, data cleaning, and integration of survey with
                           administrative data from partner institutions
  Nov 2012 – Jan 2013      Data analysis of proven impacts
     February 2013         Final report submitted
Survey and Enrollment Process
• Random sampling in migrant dense
  neighborhoods of Maputo city
• Interview success rate for households with
  migrant from one of the 13 districts in Manica or
  Sofala, whose rural household family has a
  cellphone and a basic farm: nearly 5% (192
  migrants surveyed; 3,997 houses visited)
• Average cost per migrant surveyed: 300
  meticais (approx. £7.00)
Pilot Survey Results
                                   Remittance Statistics
                                                What percent of migrants remit?
                                                   Yes                       No
                     Money                        56%                       44%
    In-kind remittances                           59%                       41%


                                            Frequency of remittance
Percent of Total




                   25%
 Respondents




                   20%
                   15%
                   10%
                   5%
                   0%
                           More    Once a     Every 2 Every 3-4 Twice a   Once a   Less tha n
                         than once month      months months      year      year     once a
                            per                                                      year
                           month
Pilot Survey Results
         Remittance Statistics (continued)
• Average amount remitted:
1000 MZN (approximately £25)

• Most common methods of sending:
Bank transfer (69%), with friends (20%), with bus driver
(6%)

• Average remittance fee:
10 MZN (.23 GBP), which is the fee for bank transfer.
(Answer range: free to 300 MZN).
What do farmers produce?

                          Manica               Sofala
   Primary crop         Maize (89%)          Rice (55%)
**Data from migrant surveys in Maputo, reporting on rural HH



        Manica                                    Sofala
                        Maize                                  Maize
                        Rice                                   Rice
  11%
                                                        45%
                                      55%
         89%
Migrant Interest in Participating

                  Migrants Expressing Initial interest




                                          No, 28%
                                             (54)
                           Yes, 72%

                           (138)




72% of migrants interviewed expressed initial interest in the project by
accepting the project participation card and stating that they would potentially
be interested, and would like to try to make a transfer of 3,000 meticais to the
agro-dealer located closest to their rural household family.
Migrant Interest in Participating

          Reasons Given by Migrants for not Wanting to Participate

Would be more likely to participate if he/she
  could make smaller monthly payments
                                                             Yes                 No


Would be more likely to participate if he/she
knew the agro-dealer to whom the transfer is                 Yes                 No
                  made


Would be more likely to participate if he/she
      knew of the project in advance
                                                             Yes                 No


Months of advance notice the migrant would           1   2         3         4   5    6
           want in order to save


                                                0%       25%           50%   75%      100%
Steps Ahead
• Measure migrant demand: how many
  migrants actually make a transfer of
  agricultural inputs to their rural family
  members?
• Develop interactive electronic mobile
  application for extension – magnify range of
  action of each extension worker using one of
  the most widely available technologies in
  Mozambique
• If successful, replicate at a larger scale!
Summary and Policy Implications
• Identify innovative policies for agricultural
  investment by mobilizing internal migrant
  resources;
• Randomized control trial:
  – Group 0: the control group (receives no
    intervention)
  – Group 1: is offered possibility of remitting
    agricultural input package only
  – Group 2: is offered possibility of remitting
    agricultural input package AND extension services
    delivered via SMS
Main Policy Implications
• Impact of mobilizing international migrant
  remittances: positive effects of intervention
  on internal migrants indicates that similar
  intervention among international migrants
  should have even larger effects;
• Mobilizing private resources for agricultural
  modernization can reduce need for scarce
  government resources (eg fertilizer
  subsidies).
REPUBLIC OF MOZAMBIQUE




IGC GROWTH WEEK 2011
       Eng. Franscisco Pereira
              Vice-Ministro
Ministério das Obras Públicas e Habitação




         19 de Setembro de 2011             1
Urbanization and Lown Income Housing in Mozambique



1. Introdução

2. Resultados Alcançados

3. Desafios

4. Conclusões




URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE          2
1. Introdução

•Moçambique esta localizado na costa oriental
da África Austral;

•Área: 799 380 Km2

•População: 23.049.621(2011).

•Clima: Inter-tropical;

•Lingua Oficial: Português

•Capital: Maputo;

URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   3
1.

• População Urbana: 30%;

•Taxa Anual de Crescimento da População
(1997-2007): 2.48% ;

•Taxa de Crescimento da População Urbana:
3.03%.




URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   4
1.

• Cobertura de abastecimento de água nas
zonas urbanas é cerca de 60%.

• Cobertura dos serviços                            de   saneamento
urbano é de cerca de 50%.

•O governo está a promover actividades que
visam garantir aos cidadãos, particularmente
aqueles que vivem em zonas urbanas, o
acesso à terra, os direitos de uso e
aproveitamento de terra e infraestruturas
básicas tais como água potável e serviços de
saneamento adequados.
URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE                 5
1.
•As Cidades moçambicanas são confrontadas
com o problema da acomodação das populações
urbanas em rápido crescimento, fornecendo-
lhes abrigo adequado e serviços urbanos
básicos, enquanto garantem a sustentabilidade
ambiental, bem como o desenvolvimento e
crescimento económico.




 URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   6
2. Resultados Alcançados
•O governo moçambicano descentralizou a
tomada     de     decisão,  simplificou os
procedimentos para o registo de terras,
regulamentou a actividade de de construção
assim como construiu novas escolas e
unidades sanitárias.

• Também está tomando outras medidas para a
participação das comunidades urbanas e rurais
no processo de elaboração e de políticas e
tomada de decisões que afectam as suas
vidas.

URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   7
2. Resultados Alcançados
•O Governo aprovou a Política de Habitação e
esta estão em curso programas como:
  •Capacitação técnica dos órgãos locais para
  a assegurar a implementação e gestão de
  instrumentos relacionamentos com a terra.

   •Elaboração, aprovação e implementação de
   planos de uso do solo.

   •Promoção de programas de habitação que
   visam   reduzir   a   vulnerabilidade as
   calamidades naturais.

URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   8
2. Resultados Alcançados
   •Disponibilização de materiais de construção
   de produção local através da massificação
   da sua produção.

   •Divulgação de tecnologias de construção
   usando manuais e cartilhas.

   •Prestação de assistência técnica a auto-
   construção.

   •Criação de centros de recursos de materiais
   de construção.

URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   9
2.

•Recentemente o âmbito de actuação do Fundo
para o Fomento de Habitação foi revisto.

•Os resultados alcançados são encorajadores
mas ainda existe muito trabalho a ser feito. O
aumento da migração urbana aumenta a
pressão nas áreas urbanas em termos do acesso
a água potável, terra, serviços de educação e
saúde.




URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   10
3. Desafios

•Promoção de programas de construção
usando os materiais de construção locais que
asseguram qualidade e durabilidade.

•Alcançar as Metas do Desenvolvimento do
Milénio através do aumento da cobertura do
abastecimento de água e serviços de
saneamento a nível de todo o país.

•Garantir a manutenção das infraestruturas de
abastecimento de água de modo a manter as
taxas de cobertura alcançadas.
URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   11
3.

•Reforçar a capacidade técnica                      institucional
dos municípios.

•Fortalecer a capacidade dos municípios em
matérias     de   planificação   estratégica,
financiamento e redução da pobreza urbana.

•Melhorar a gestão urbana e saneamento do
meio.

•Treinar ténicos dos municípios em matérias
de planeamento e uso da terra.
URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE               12
3.

•Criar novos centros urbanos de modo a
decongestionar o desenvolvimento existente e
reduzir a pobreza urbana.

• Estimular parcerias para a criação                de
infraestruturas nas áreas periurbanas




URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE    13
4. Conclusões

•Moçambique    precisa   de    repensar   a
abordagem em torno das cidades, enquanto
continua a promover políticas que permitam
ajudar as comunidades a desenvolverem-se.

•O Governo liberalizou a economia e
descentralizou o processo de tomada de
decisão de modo a reduzir as assimetrais
contudo, a pobreza continua a constituir um
desafio.



URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   14
4.

•O melhoramento das condições de habitação
e de planeamento urbano é um instrumento
para    melhorar   a   qualidade    de  vida
contribuindo assim para o desenvolvimento do
país.

•O desenvolvimento em curso no país irá ter
um grande impacto no desenvolvimento
urbano e nos próximos anos as áreas urbanas
do país terão um rápido crescimento
demográfico independentemente das medidas
que tem sido tomadas na agricultura e outras
áreas.
URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE   15
Obrigado




                                                    16
URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE
CONSELHO MUNIC IPAL DE
                        MAPUTO




 A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE MAPUTO
NO NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E CRIAÇÃO
    DE CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE



    “Por uma Gestão Municipal Participativa e Inclusiva”

                 19 de Setembro de 2011
CONTEÚDO DA APRESENTAÇÃO

        1        Contextualização

        2        Fundamentação

        3        Princípios do Planeamento Urbano no CMM

        4        Objectivos específicos do Planeamento Urbano no CMM

        5        Eixos de Intervenção no Domínio de Planeamento Urbano

        6        Principais Avanços

        7        Descrição de Algumas Experiências

        8        Desafios

A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                            2
1. Contextualização




A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                            3
1          Contextualização

                                                      • A cidade do Maputo tem uma superfície de
                                                        308 Km2, ou 30.800 hectares, incluindo a
                                                        parte, Ka Ntembe e as ilhas Ka Nhanca e da
                                                        Xefina.

                                                      • Maputo tem uma população de
                                                        aproximadamente 1,1 milhões de habitantes
                                                        e é uma cidade de baixa a média densidade,
                                                        com cerca de 70 pessoas por hectare.




A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                                         4
1          Contextualização




                                                     • O modelo colonial estabeleceu o dualismo
                                                       entre a “cidade-cimento” e a “cidade-caniço”.




  • Após a independência, a expansão do
    crescimento urbano não correspondeu às
    previsões planificadas devido a guerra e a
    carência de infra-estruturas e recursos.

A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                                           5
1          Contextualização


    •    O êxodo de refugiados de guerra, vindos da
         área rural em busca de protecção na cidade,
         agravado pela incapacidade do Estado de
         acompanhar a demanda e prover habitação,
         motivou as ocupações irregulares,
         prevalecendo o processo de auto-construção.

                                                               • A tendência foi
                                                                 a densificação
                                                                 de zonas já
                                                                 urbanizadas ou
                                                                 de zonas
                                                                 periurbanas
                                                                 carentes de
                                                                 infra-estruturas
                                                                 e serviços
                                                                 básicos.
A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                            6
1          Contextualização

  • Ao longo dos anos, novos assentamentos informais surgiram na periferia da cidade,
    em alguns casos como decorrência de calamidades naturais.
  • Nos assentamentos informais de Maputo vivem cerca de 800.000 pessoas




     • Nos bairros informais as pessoas vivem sem servicos basicas, como água, esgotos,
       ruas, drenagem, energia eléctrica.
     • Nesses bairros a população cresce mais que nos bairros urbanizados.

A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                            7
2. Instrumentos de Gestão Urbana




A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                            8
2          Fundamentação


   Instrumentos de Planeamento do CMM
    Visão, Missão e Valores

    Planos de Desenvolvimento de Longo Prazo (10 ou                            - O futuro desejado e o compromisso necessário para
       mais anos)                                                              o tornar possível
    - Programa de Desenvolvimento Municipal de
       Maputo (PROMAPUTO)                                                      - Conjunto de Directrizes e Resultados de Governação
    - Plano de Estrutura Urbana                                                com um elevado nível de estabilidade no tempo
    - Planos Directores (sectoriais)

    Plano do Executivo (5 anos)                                                - Tradução política da estratégia de resposta às
    - Compromisso Político (Manifesto Eleitoral)                               necessidades e aspirações dos municípes
    - Programa Quinquenal                                                      - Planos de Acção para garantir o cumprimento do
    - Planos Parciais de Urbanização                                           compromisso político e o plano de desenvolvimento
    - Planos Directores (Planos Sectoriais)                                    da cidade de médio e longo prazo
    - Cenário Fiscal de médio prazo

    Planos de Curto Prazo (1 ano)                                              - Operacionalização da acção no dia-a-dia que
    - Plano de Actividades                                                     alimenta os resultados do Plano do Executivo e
    - Orçamento                                                                cumulativamente a concretização da Visão e Missão
                                                                               do CMM

A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique
Conselho Municipal de Maputo                                                                                                   9
2          Fundamentação

  Os desafios no domínio de Planeamento Urbano, no âmbito da implementação das acções
  do Programa Quinquenal do Conselho Municipal de Maputo 2009-2013, incluem:
  •Implementar mecanismos de divulgação, seguimento e controle do Plano de Estrutura
  Urbana do Município de Maputo;
  •Conceber Estratégia Global e Implementar Projectos de Intervenção em Assentamentos
  Informais;
  •Elaborar e implementar Planos Parciais de Urbanização e Planos de Pormenor;
  •Programar a regularização massiva de DUAT’s em áreas minimamente urbanizadas;
  •Simplificar procedimentos de tramitação dos processos de DUAT;
  •Conceber e implementar instrumentos para melhorar a gestão do solo urbano e para
  geração de receitas (SIGEM/Cadastro Unificado);
  •Dotar atempadamente instrumentos para minimização de danos ecológicos.
  •Requalificar os assentamentos informais, considerada uma das estratégias essenciais do
  PEUMM - Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo.




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3. Princípios do Planeamento Urbano no
                           CMM




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3          Princípios do Planeamento Urbano no CMM

   O processo de planeamento do CMM obedece aos seguintes princípios:

   • Sustentabilidade e valorização do espaço fisico
   • Participação pública e consciencialização dos cidadãos
   • Equidade no acesso a terra e aos recursos naturais, infraestruturas,
     equipamentos sociais e serviços públicos por parte dos cidadãos
   • Precaução: com base no qual a elaboração e alteração dos instrumentos de
     gestão territorial deve priorizar o estabelecimento de sistemas de prevenção de
     actos lesivos ao ambiente de modo a evitar a ocorrencia de impactos
     ambientais negativos
   • Responsabilidade das entidades publicas ou privadas por qualquer intervenção
     sobre o território
   • Segurançã juridica como garantia de que na elaboração, alteração e execução
     de instrumentos de ordenamento e de gestão territorial sejam sempre
     respeitados os direitos fundamentais dos cidadãos
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4. Objectivos Especificos do Planeamento
                           Urbano no CMM




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4          Objectivos Especificos do Planeamento Urbano no CMM

       O processo de planeamento do CMM obdece aos seguintes objectivos
       especificos:
    • Garantir o direito de ocupação actual do espaco fisico pelas pessoas e
      comunidades locais
    • Requalificar as áreas urbanas de ocupação espontanea, degradadas ou áquelas
      resultantes de ocupação de emergencia
    • Identificar e valorizar as potencialidades de actividades económica, social e
      cultural
    • Preservar o equilibrio ecológico da qualidade e fertilidade dos solos, da pureza
      do ar, e da defesa dos ecossistemas e dos habitats frágeis, em especial da orla
      maritima
    • Defender, preservar e valorizar o património construido e da paisagem natural
    • Salvaguardar os direitos de ocupação das comunidades locais

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5. Eixos de Intervenção




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5          Eixos de Intervenção no Domínio de Planeamento Urbano no CMM




   Os objectivos específicos assentam-se em 3 áreas fundamentais, nomeadamente:

   •       Meio Ambiente;

   •       Gestão do Solo Urbano;

   •       Melhoramento de Bairros.




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5          Eixos de Intervenção no Domínio de Planeamento Urbano no CMM



  Domínio:                                                                    Planeamento Urbano

  Objectivo Geral:              Assegurar a gestão adequada e sustentável do território municipal e o melhoramento dos bairros informais

  Áreas de Intervenção: Objectivos Específicos:                                         Resultados esperados:
                      1.1. Melhorar a gestão ambiental e mitigar os impactos das
  1. Meio Ambiente                                                               1.1.1. Gestão ambiental do Município consolidada
                      mudanças climáticas
                                                                                 2.1.1. Sistema de Informação Implementado
                                                                                 2.1.2. Planos espaciais desenvolvidos
  2. Gestão do Uso do 2.1. Assegurar instrumentos para a gestão adequada do 2.1.3. DUATs concedidos em novos parcelamentos
  Solo                solo urbano                                                2.1.4. Instrumentos de ordenamento territorial
                                                                                 implementados e articulados com as estratégias e planos
                                                                                 sectoriais
  3. Melhoramento de 3.1. Garantir a melhoria dos bairros e a redução dos        3.1.1. Assentamentos informais melhorados
  Bairros             assentamentos informais                                    3.1.2. Ocupações regularizadas


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6. Principais Experiências




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6          Principais Experiências

  Gestão do Solo Urbano:
  Elaboração do Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo (PEUMM)
  Elaboração de Planos Parciais de Urbanização (PPUs)
   Elaboração do Plano de Maneio do Arquipélago da Ilha Ka Nhaca
   Elaboração do Plano de Pormenor para Conversão do Paiol de Malhazine em
    Parque Ecológico
   Desenvolvimento do Sistema de Informações Geográfica do Município
    (SIGEM) – em curso

  Melhoramento de Bairros:
  Estratégia Municipal de Intervenção em Assentamentos informais
  Projecto de Requalificação do Bairro Chamanculo “C”
  Plano de Reordenamento do Bairro Maxaquene A
  Plano de Pormenor para o Reordenamento dos Quarteirões 27, 30, 44 e 75
   do Bairro da Costa do Sol
  Plano de Pormenor do Quarteirão 53 do Bairro da Polana Caniço

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6          Principais Experiências


   Meio Ambiente:
   • Iniciativa Cidades
                      e Mudanças Climáticas através de Parceria com UN-Habitat
   /ICLEI (Local Goverments for Sustainability):
        MoU e Plano de Acção elaborados no âmbito do Projecto Cidades e
       Mudanças Climáticas.




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7. Breve Descrição de Algumas Experiências




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7          Descrição de Algumas Experiências




   Elaboração do PEUMM
   O Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo (PEUMM) constitui o principal
   instrumento orientador e coordenador de todo o tipo de ocupação do solo no território
   municipal.
   Foi elaborado através de um processo participativo e contou com o apoio dos
   especialistas locais por meio de um Memorando de Entendimento entre o CMM e a UEM.
   Contém orientações e propostas expressas de forma desenhada e escrita. O articulado do
   Regulamento e os seus mapas de base constituem directivas que devem ser seguidas
   pelos planos de urbanização (PPUs) e planos de pormenor (PPs) que lhe irão seguir.
   Ja foi aprovado pela AM em Dezembro de 2008 e ratificado pelo MAE em Agosto de
   2009, sendo o primeiro Município a contar com este instrumento a luz da nova Lei de
   Ordenamento do Território (Lei 19/2007).
   Foi elaborado o Plano de Implementação do PEUMM, o qual esta a orientar a divulgação
   e aplicação deste instrumento pelo CMM.
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7          Descrição de Algumas Experiências



   Objectivos das Intervenções em Assentamentos Informais

   As interveções em assentamentos informais tem como objectivos:
    (i) Incluir os assentamentos informais na cidade formal: inclusão física e social,
    (ii) Melhorar as condições de vida da população,
   (iii) Reduzir situações de risco e de vulnerabilidade da população,
   (iv) Apoiar o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade
   (v) Garantir a segurança da posse da terra e que os benefícios das intervenções
       sejam apropriados pelo grupo alvo do projecto e
   (vi) Estabelecer mecanismos para a sustentabilidade das intervenções;



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7          Descrição de Algumas Experiências


   Projecto Piloto de Requalificação do Bairro Chamanculo C

   •       O projecto de reordenamento do Bairro de Chamanculo “C” tem como
           principais objectivos (i) demarcar e registar todas as ocupações de “boa fé”,
           reconhecidas com ajuda dos vizinhos, estruturas do bairro e outras
           testemunhas quando necessário; (ii) Garantir o mínimo de acessibilidade a
           cada talhão; (iii) criar condições necessárias para que eventuais projectos de
           infraestruturas possam ser facilmente implementados

   •       Como resultado do trabalho realizado, numa primeira fase, num total de 250
           tallhões levantados, reordenados e demarcados, foram elaborados 200
           títulos de DUATs e, foram alargadas vias numa extenção de 1660 metros
           lineares, nos quarteiroes 12 e 14.




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7          Descrição de Algumas Experiências


   Elaboração do Plano de Pormenor para Conversão do Paiol de
   Malhazine em Parque Ecológico

   O plano foi concebido pela necessidade de transformar a área do antigo Paiol de
   Malhazine numa área de utilidade pública, em virtude de não oferecer condições
   de segurança publica face a expansão da cidade e tendo em conta o seu potencial
   turístico e paisagístico.

   Uma equipe interministerial foi constituida para a elaboração do plano e
   estabelecer objectivos, princípios e pressupostos metodológicos para a
   requalificação da área, assim como elaborar um cronograma de actividades de
   implementação.

   Neste momento o plano foi submetido para apreciação e aprovação pela AM.



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7          Descrição de Algumas Experiências


   Elaboração de 9 PPUs para os bairros de (i) Zimpeto, (ii)
   Magoanine A, B, e C, (iii) Ferroviário, 3 de Fevereiro Mahotas e
   Laulane (iv) Albasine

   •       A elaboração de PPUs, tem como príncipal enfoque, entre outros, o de
           facilitar e promover e regularização fundiária de ocupações existentes
           minimamente urbanizadas.

   •       Este processo foi desenvolvido através de serviços de consultoria,
           contratados no âmbito do PROMAPUTO.

   •       Os munícipes abrangidos participaram no processo através de sessões de
           auscultação pública nos bairros respectivos, sendo a primeira na fase de
           diagnóstico e a segunda com a apresentação da proposta preliminar do
           plano.


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8. Desafios




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8          Desafios

   • Garantir a articulação de parceiros e os recursos necessários para a
     implementação integral dos projectos.
   • Garantir que os novos planos de ordenamento territorial elaborados
     sejam inplementados no terreno.
   • Prever áreas para o reassentamento das famílias em risco e planos de
     reassentamento que contemplem as condições básicas de urbanização
     para a fixação das famílias no novo local.
   • Simplificação de procedimentos de atribuição de DUATs e redução do
     prazo.




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8          Desafios


   • Regularização massiva de DUATs em áreas minimamente urbanizadas
     (cadastro simplificado).
   • Garantir a adesão das comunidades às propostas de intervenção.
   • Estabelecer formas de monitoria e medidas para a melhoria do Índice
     de Desenvolvimento Humano nas áreas objecto das intervenções e
     consequentemente contribuir para a redução da pobreza em Maputo.




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OBRIGADO !

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Ministério de Obras Públicas e Habitação de Moçambique
                      International Growth Centre IGC




          Rio e Maputo
estratégias urbanas em sintonia
RIO and MAPUTO: MATCHING URBAN STRATEGIES




     Sérgio Magalhães                            Verena Andreatta
arquiteto urbanista PROURB-FAU/UFRJ         arquiteta urbanista UOC Espanha
       Maputo, 01/06/2011                          Londres, 19/09/2011
BRASIL
  Mito: a população urbana cresce pelo esvaziamento do campo
 Myth: urban population grows because of rural areas eviction

                              População - Brasil 1940-2000

               180
               160
               140
                                                             População
               120                                           Total
               100
                                                             População
               80                                            Rural
               60
                                                             População
               40
                                                             Urbana
               20
                0
                     1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000



Realidade: a população cresce por diversos fatores associados, para os quais a
urbanização é condição essencial
Reality: population growth may be associated by different factors, and the
urbanization is an essential condition
BRASIL
     Novos Domicílios Urbanos -                New urban
                                               dwellings
         Brasil - 1940-2000                    1940-200
                              7 milhões




                       ,




      28 milhões

  governo ou financiamento   poupança prévia

(government)                  (savings)
A Expansão Urbana         1900 1900 (800.000 hab)
                           até 1970 (7.000.000 hab)
                          1970 – Hoje (11.200.000 hab)
The urban extension




                  RIO DE JANEIRO
Urban Plots
Favelas – Slum Areas
                       RIO DE JANEIRO
OBJECTIVE: To construct all urban infraestructure in
the consolidated areas and offer the urban and social
condition to their integration as a formal
neighborhood of the city.
Constrói cidade onde o pobre já construiu sua moradia




                                             Parque Royal


FB - constructs urban tissue where the poor already have theier dwellings
Características morfológicas mais importantes:
predominancia de áreas privadas sobre públicas

Morphological characteristics:
predominance of private areas than public ones.
Aspectos Físicos
•   Sistema viário
•   Rede de esgoto
•   Rede de drenagem
•   Rede de água
•   Iluminação pública
•   Coleta de lixo
•   Contenção de encostas
•   Reflorestamento
•   Realojamento
•   Crédito e assistência técnica
    para melhorias habitacionais
•   Creches
•   Centros de serviços:
    concessionárias de serviços
    públicos, posto de saúde,
    escritório da Prefeitura
•   Áreas esportivas
•   Mobiliário urbano
Aspectos Sociais
•   Geração de trabalho e renda
•   Tele-Salas
•   Iniciação esportiva
•   Parcerias público-privadas
•   Serviços para a infância
•   Serviços para a terceira idade


Aspectos Legais

•   Declaração como “Zona de
•   especial interesse social”
•   Reconhecimento de vias públicas
•   Legislação urbanística específica
•   Titularidade
Redes: esgotos sanitários, drenagem e água potável
Basic sanitation was improved
Mercado e centro
comunitário




                   Market and comunity center
A inserção de uma nova estrutura deve
estar de acordo com as pré-existencias

New urban structure may be in
accordance with the existing urban
situation
Moradia , escola, comércio e serviços
Housing, schools, shops and services




                                                Dique




                                 Parque Royal
Creche, local social e área pública: centralidade e serviços
       Nursery, social equipment and public areas: new centrality




                       COMLURB
Três princípios para a
 Cidade Democrática



        crítica, ruptura e defesa




   Principles to a Democratic City
Para melhorar a cidade ...                               To improve a city ...


(I) é preciso melhorar as atividades econômicas e sociais das
      quais ela depende;

  (I) It is necessary to improve the social and economic activities of the cities

  (II) no entanto, não basta melhorar as atividades econômicas e
sociais para que as espaciais fiquem automaticamente corrigidas;
(II) It is not sufficient improve social-economic activities to improve
automatically city’ spatial condition

    (III) mas, a modificação das relações espaciais é um dos
  modos, inseparável dos demais, para alcançar o equilíbrio geral –
  que é a finalidade da ação política.
  (III) But, modifying spatial relations is a way to achieve the general
  balance of the city that is also the aim of political action.
                                                            Leonardo Benévolo
                                                           Leonardo Benévolo
Moçambique

O crescimento demográfico será urbano?
Will be urban the population growth?


A cidade crescerá na informalidade?
Will the city grow by means of informal sector ?



   “And when it's time for leaving mozambique, to say goodbye to sand and sea,
   you turn around to take a final peek and you see why it's so unique to be
   among the lovely people of sunny mozambique”. Bob Dylan
Maputo
Cidade de Cimento
Cidade de Caniço
Cidade Informal
Sistema de planeamento e gestão




pressuposto

O sistema urbano sofrerá intenso
crescimento demográfico

método

Garantir a cidade consolidada
cidade de cimento

Urbanizar a cidade informal
Cidade de caniço

Prover a cidade da acolhida
Moradia e mobilidade



pressuposto

A expansão exagerada é incompatível
com a promoção de cidades mais democráticas.
método

Estimular o adensamento urbano

Prover transporte coletivo em eixos estruturantes

Estímulo à produção de moradia legal
Moradia urbana




pressuposto

Investimentos públicos são mais potentes
na produção das infraestruturas

método

Universalizar o abastecimento de água potável
Cidade informal

Concessão massiva de DUATs
cidade informal planejada e consolidada

Provisão de materiais de construção
Mobilidade urbana




pressuposto

A cidade equitativa
exige boa solução de transporte coletivo

método

Plano de mobilidade metropolitana
Maputo e Matola


Provisão de sistema de ônibus compatível

Reforço de centralidades de bairros
Desdobramentos da ação

pressuposto

Plano expedito de mobilidade
como indutor da melhora do sistema
método

Definição dos eixos reconhecidos
como estruturantes

Desenho de eixo escolhido para
evidenciar coexistência
Desdobramentos da ação


pressuposto

Planos locais de fácil implementação
servem como teste e treinamento

método

Escolha de dois bairros a consolidar

Promover o reforço de suas centralidades

Garantir a universalização das infraestruturas
FIM

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Growth Week 2011: Country Session 1 - Mozambique

  • 1. REPÚBBLIC OF MOZAMBIQUE MINISTRY OF AGRICULTURE The Future of Agriculture and Economic Growth in Mozambique "Agricultural Policy in Mozambique: Towards Food Security” Growth Week SEPTEMBER 2011 1
  • 2. •População: 21.8 milhões • Área Total: 799.380Km² •Coast line: 2,515 Km •Terra Arável: 36 milhões ha CORRIDORES DE DESENVPLMENTO PEMBA- LICHINGA NACALA ZAMBEZI VALEY BEIRA LIMPOPO MAPUTO 2
  • 3. Contexto Objectvo Estratégico Estratégia 1. Campos agrícolas Manter os níveis de abandonados pelos produção e Criação de Empresas colonos Produtividade dos Estatais e Zonas campos abandonados Verdes (cooperativas 2.Economia Centralizada para a garantia da de Produção) segurança alimentar Agricultura Base de Desenvilvimento & a Industria Dinamizadora 3
  • 4. Implementados vários programa e projectos no âmbito da estratégia para a dinamização da agricultura (MONAPO I & II) tendo resultados em:  Novos grandes regadios construídos, Mecanizada a Agricultura Estatal, Expandida a área produção, Aumentados níveis de produção e produtividade.  Acentua-se a guerra de desestabilização e abandono dos campos de produção;  Falência de muitas empresas estatais devido a guerra e problema de gestão (Baixa Lucratividade);  1986 – Aprovado o Programa de Reabilitação Económica (PRE) e a abertura a Economia de Mercado. 4
  • 5.  Implementadoo Programa de Emergência de Sementes e Utensílios Agícolas (PESU);  Consistia na entrega grátis de semente e utensílios agrícolas as populações regressadas. O PESU teve problemas de gestão que criou problemas de cooperação com a Suécia e descredibilizou o Sector da Agrcultura perante os doadores.  Projectização da agricultura, (doadores financiam projectos isolados/sem integração. 5
  • 6. Desenhados o Pre-Programa e ProAgri-I com o objectivo de acabar com a projectização e embarcar num Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura; o ProAgri-I concentrou-se no Desenvolvimento Institucional  Privatizado o Sub-sector de açucar;  Aprovada a aboradagem de irrigação de pequena escala e desenhados projectos reabilitação dos regadios destruídos pela guerra. 6
  • 7. Implementado ProAgri-I tendo resultado em: ◦ Actualizado o quadro legislação e regulamentos; ◦ Conduzida a análise funcional do Ministério da Agricultura e re- estruturado o MINAG (nível central para funções de formulação de políticas e estratégia, e o nível local para a implementaçao de projectos e programas) ◦ Criada a capacidade técnica e operacional do sector a todos os níveis.  Formulado o ProAgri-II, com maior foco no apoio a produção através de Projectos de Desenvolvimento Local;  Formulados o Programa de Intensificação e Diversificação Agrícola . 7
  • 8. Aprovada a Estratégia de Revolução Verde em (ERV 2007) com uma visão holistica da Agricultura – desde a pesquisa até a comercialização e agro-processamento;  Aprovado e Implementado o Plano de Acção para a Produção de Alimentos (PAPA 2008-2011). O PAPA operacionaliza a ERV. ◦ O PAPA garantiu que a semente melhorada chega a preços subsidiados nas maos dos pequenos produtores; ◦ Promoveu a construção de silos juntos das áreas com maior potencial agrícola e de geração de excedentes; ◦ Contudo, não estimulou os mecanismos de destribuição de insumos 8
  • 9. Crescimento da agricultura precisa de uma perspectiva faseada de curto, médio e longo prazos  Para ter o impacto necessário na segurança alimentar e nutricional;  Aumento da produtividade exige intervenções harmonizadas para obter resultados sustentáveis:  O papel do Estado é relevante para o desenvolvimento agrário como normador e facilitador;  A necessidade de reforço dos mecanismos de coordenação multissectorial é uma condição de sucesso da produção agrária;  Reforço da plataforma científica para oferecer ao produtor maior leque de tecnologias  Capitalização de experiências de todos os produtores (pequenos, médios e grandes)  Participar no Reforço da capacidade do Estado (ICM) para comercialização e reserva alimentar estratégica 9
  • 10. 1. VISÃO “Um sector agrário, próspero, competitivo e sustentável, capaz de oferecer respostas aos desafios da segurança alimentar e nutricional e atingir mercados agrários a nível global” 2. MISSÃO “Contribuir para a segurança alimentar e nutricional e a renda dos produtores agrários de forma competitiva garantindo a equidade social e de género” 10
  • 11. 1. 2. 3. 4. PRODUTIVIDADE ACESSO AO RECURSOS INSTITUIÇÕES MERCADO NATURAIS Aumentar a Melhorar o Uso Fortalecer as produção e acesso ao sustentável instituições produtividade Mercado dos recursos Agrárias agrárias naturais Públicas Terra Privadas Agua Associativas Florestas Fauna Bravia 11
  • 12. DESIGNAÇÃO OBJECTIVO PROJECTOS 1. Cereais Aumentar a 2. Raízes e Tubérculos 3. Leguminosas e oleaginosas FOMENTO DA disponibilidade de AGRI 4. Outras Culturas Alimentares PRODUÇÃO DE alimentos para a 1 5. Insumos Agrários ALIMENTOS segurança alimentar e 6. Sanidade Vegetal nutricional 7. Gestão Pós Colheita e Reserva Alimentar Estratégica 8. Açúcar 9. Algodão FOMENTO DE Elevar a utilização da 10. Caju AGRI CULTURAS DE produção nacional e as 11. Chá 2 12. Tabaco RENDIMENTO exportações 13. Horticolas 14. Fruticultura AGRI INVESTIGAÇÃO Aumentar a adopção de 15. Pesquisa e Desenvolvimento 3 E EXTENSÃO tecnologias apropriadas. 16. Extensão Agrária 12
  • 13. DESIGNAÇÃO OBJECTIVO PROJECTOS AGRI ÁGUA PARA FINS Maximizar o aproveitamento dos 17. Conservação da Água 4 AGRÁRIOS regadios e expandir a área irrigada 18. Rega e Drenagem DESENVOLVIMENTO Melhorar a provisão de serviços de 19. Sanidade Animal AGRI assistência veterinária e defesa PECUÁRIO 20. Produção Animal 5 zoossanitária TERRA PARA FINS Melhorar o uso e aproveitamento 21.Uso e aproveitamento da terra AGRI AGRÁRIOS da terra 22.Cadastro de terra 6 23. Cartografia e Teledetecção FLORESTAS E Gestão Sustentável de Florestas e 24. Reflorestamento AGRI Fauna Bravia 25. Produtos Florestais FAUNA BRAVIA 7 26. Maneio de florestas e fauna DESENVOLVIMENTO Fazer da produção agrária um 27. Promoção do Investimento para INSTITUCIONAL negócio agronegócios AGRI 28. Mecanização e Tracção Animal 8 29. Estatísticas e Informação Agrária 30. Reforma Institucional e legal 13
  • 14. PROJECTOS PRODUTOS PROJECTOS PRODUTOS  Milho  Tomate  Arroz  Cebola  Trigo  Banana 4. HORTO - 1. CEREAIS  Mapira FRUTICULTURA  Citrinos  Mexoeira  Papaia  Ananás  Manga  Mandioca  Carne 2. RAÍZES E  Batata Reno 5. PRODUTOS  Leite TUBÉRCULOS  Batata doce PECUÁRIOS  Ovos  Inhame  Feijões  Peixe 3. LEGUMINOSAS  Amendoim  Soja 6. PRODUTOS DE E AQUACULTURA OLEAGINOSAS  Gergelim  Girassol 14
  • 15. 1. Concentração de esforços em locais a partir dos quais se desencadeiam os efeitos multiplicativos a escala Nacional, privilegiando as zonas de maior potencial agro-ecológico com infra-estruturas, equipamento , base científica, serviços e mercados; 2. Promover sinergias e parcerias público privadas para o desenvolvimento de cadeias de valor para os produtos agrários com base em Corredores de Desenvolvimento :  Pemba-Lichinga com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Noroeste em Lichinga e concentração nas culturas da batata, trigo, feijões, milho, soja, algodão e tabaco, avicultura e piscicultura;  Nacala com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Nordeste em Nampula e concentração nas culturas da mandioca, milho, algodão, fruteiras e amendoim, avicultura e piscicultura ;  Vale do Zambeze com suporte tecnológico na unidade experimental de Ulóngue e concentração nas culturas de arroz, milho, batata, e algodão, bovinos, caprinos e avicultura e piscicultura ;  Beira com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Centro em Sussundenga e concentração nas culturas de Milho, trigo, hortícolas, fruteiras, soja e arroz, bovinos e avicultura;  Limpopo com suporte tecnológico a partir do Centro de Investigação Sul no Chókwè e concentração nas culturas de arroz, hortícolas, bovinos avicultura;  M aputo com suporte tecnológico a partir da Unidade Experimental do Umbeluzi e concentração nas culturas do arroz, hortícolas e fruteiras, bovinos e avicultura. 15
  • 16. 16
  • 17. 17
  • 18. Increasing Agricultural Production and Productivity Mozambique Growth Week 2011. London. UK Carlos Enrique Guanziroli
  • 19. Characteristics of Mozambican Agriculture Mozambican Global Product Production (t) Area (h) Productivity (kg/h) Average Corn 1,214,255 1,962,700 618 5,128 Rice 87,941 310,700 283 4,306 Sorghum 126,398 384,400 328 1,488 (mapira) Pearl millet 14,644 58,900 248 951 (mexoeira) Peanut 102,502 458,500 223 1,606 Beans * 193,338 728,000 265 770
  • 20. Characteristics of Mozambican Agriculture Farm’s Average Size 1,59 hectares Market Orientation (% of sold Between 5% to 20% of total production) production Use of Inputs (fertilizers, 3% pesticides) Access to Rural Credit 3% BUT: there is an Agricultural Potential 31,000,000 hectares of not used arable land
  • 21. Vicious Cycle of Poverty (Nurkse) Low Low investment productivity Low No Savings agricultural income
  • 22. Agricultural Growth Modalities 1- Increase in cultivated area: • Only 1.59 hectares per family cultivated: hunger and/or disease • SOCIAL POLICY 2- Improved managment of agricultural activity: • Absence of crop treatments: • EXTENSION AND SOCIAL POLICY 3- Increased use of modern inputs: • AGRICULTURAL POLICY
  • 23. Risk in Agriculture • Climate, Pests, Wildlife and Prices. • State must support take-off. • In agriculture, this means: assuming activity risk Otherwise: Inflation and social tension in cities along with declining rural population: young people migrating.
  • 24. PROGRAMA INTEGRADO DE PRODUTIVIDADE (PIP): MAIN GOALS Increase Yields and Total Output in agriculture. Address production to internal market in order to reduce consumers’ prices. Create a class of entrepreneurs composed by medium size rural producers .
  • 25. Focussing: On:  Emerging farmers with capacity for adoption of green revolutions techniques of production;  Regions with reasonable agro climatic conditions;  Basic Food Crops (corn, rice, beans, potato, tomato and onion) 8
  • 26. REGIONAL FOCUS OF PIP Product Region Region Region Region Region 2 5 7 8 10 Rice 40,9 22,7 Potato 37,6 Corn 17,2 Beans 22,7 19,7 14,7 NAMPULA SOFALA ZAMBEZIA CABO DELGADO TETE NIASSA REGIÃO SUL (NOS REGADIOS) 9
  • 27. Beneficiaries Focus Emerging farmers that:  Use modern technologies;  Produce on plots of at least 4 hectares;  Are able to increase yields compatible for paying debts. Universe: 145,000 farmers, That is : only (3,9%) between the 3,7 millions that there are in Mozambique 10
  • 28. Beneficiarie´s Profile Caracteristics Estimated Number Farmers with 4 hectares of land or more 145.000 Main Basic Crops : share in output 37% Export Crops: share in ouput 32% Tubers (manioc, potato, etc); share 12% Participation in total area of crops 28,8% Participation on rural credit supply 5,7%
  • 29. Target Community • The people to be targeted would be composed of capitalised family producers, who use modern technologies, possess sufficient area for a minimum scale of operations and whose profitability generates the returns necessary to pay off the loan. • A credit policy serving 3.5 million Mozambican farmers would not only be expensive, it would also be inefficient because it would be diluated amongst all producers, therefore providing a very limited response to the resources invested
  • 30. PROGRAMA INTEGRADO DE PRODUTIVIDADE (PIP): COMPONENTS • Primary Roads in good conditions • Warehouses • Adequate Supply of Inputs • Banking system available • Short Term Supply of Credit from 2011 to 2014 • Technical Assistance (outsourcing) • Rural Insurance.
  • 31. Sequence of Investments: 1- Roads Road type Paved (km) Unpaved (km) Primary 4,744 1,255 Secondary 837.5 482.5 Tertiary 666.6 12,095.4
  • 32. Sequence of Investments: 2 - Warehouses Establishments 1999 2000 2001 2002 2003 Retailers 11,023 12,402 13,028 13,148 14,332 Wholesalers 3,364 4,729 5,258 5,927 6,470 Restored 623 743 1.074 1,162 1,204
  • 33. Proposal for Marketing  Borrow money to traders to finance cash capital, infra and means of transport:  Target: Arround 3.000 local traders, cantineiros and retailers.  Estimated Credit: between U$ 4.000 and U$ 12.000 per transaction.  Conditions: to address output to internal market, etc 16
  • 34. Sequence: 3- Certified Seeds and Fertilizers Company Head Office Specialization PANNAR Maputo Fertilizers Afritool Maputo Various inputs Procampo Maputo Various inputs SEMOC Maputo Various inputs VETAGRO Maputo Veterinary MEDIMOC Maputo Veterinary Inácio de Sousa Manhiça Various inputs Hortimoc Maputo, Various inputs Agrivendas Cuamba Various inputs SECAMA Quelimane Various inputs Lúrio Emp. Niassa Various inputs AGRIVET -- Various inputs TECAP -- Various inputs AGRIFOCUS -- Various inputs
  • 35. Proposal for Inputs supply • Seed and fertilizer companies must be contacted beforehand to determine their availability to meet expected demand. • If confirmed, agreements will be reached with commercial banks to deliver inputs in exchange for the producer's voucher.
  • 36. Sequence: 4- Seasonal Credit Shock • Nowadays only 3% of total number of farmers receive credit from: FARE, FDA (Agricultural Development Fund), NGOs, banks, CEPAGRI (Centre for Promotion of Agriculture), agro-industrial funds, district fund. • Needs to expand quickly: through commercial banks with guarantee fund for risk incurred by the State.
  • 37. Commercial Banks in Mozambique No. Districts No. of No. Districts with Province % of total with Mobile Agencies Micro-Banks Agencies City of Maputo 153 37% Provice of Maputo 41 10% 7 10 Gaza 29 7% 6 12 Inhambane 28 7% 7 14 Sofala 39 9% 6 13 Manica 22 5% 5 10 Tete 25 6% 5 13 Zambézia 21 5% 8 17 Nampula 38 9% 7 21 Cabo-Delgado 10 2% 4 17 Niassa 10 2% 3 16 Total 416 100% 58 143
  • 38. Other Instruments • Technical Support outsourced and focused on productivity gains. • Agricultural insurance compatible with resources loaned and activity risk
  • 39. PPP Implementation • State Fund guarantor of Risk: defaults are debited if the insurance is not covered. • Interest Equalization: 10%= 13.18%- 4% annual interest. • Overhead for commercial banks: 10% to select and provide credit to those with at least 4 hectares of land; monitor and collect from them. • Viable Family Farmers (AFV) receive VOUCHERS for seeds, fertilizers, technical support and insurance from authorised companies. • They pay back the debt to banks when due.
  • 40. Loan package for plot with 4 hectares of cultivated area Loan Item Value (US$) Modality Fertilizers - 1 ton of NPK 600.00 VOUCHER Seeds, other pesticides, mechanisation. 320.00 VOUCHER Technical Support 20.00 VOUCHER (technical cooperatives) Agricultural Insurance 20.00 Bank Withholding Annual interest (4%) 40.00 Bank Withholding TOTAL 1,000.00
  • 41. Development With Scarce Resources (Hirschman) Private Investment State Initial New Needs Investiment Take OFf Demands for Solution
  • 42. Macro Impact of PIP: Alternative A with 145.277 beneficiaries Present Target Increase estimated Number -Farmers with at least 4 145.277 hectares of land 1.736.000 t 1.200.000 t - Total crop production 70% of increase
  • 43. Macro Impact of PIP: Alternative A with 40.000 beneficiaries Present Target Increase estimated Number -Farmers with at least 4 145.277 hectares of land 320.000 t 1.736.000 t - Total crop production 18% of increase
  • 44. MICRO IMPACT on Income at farm level: Present Income Estimated U$$ U$$ Model 1 2 ha of corn + 2 ha of rice 1,029 2,713 Model 2 2 ha of corn + 2 ha of beans 1,383 3,945 Model 3 2 ha of rice + 2 ha of beans 1,591 4,607 27
  • 45. Goals Schedule Year Goal 1º year-2011/2012 45.000 2º year-2012/2013 90.000 3º year-2013/2014 145.000
  • 46. PIP Financing Item Value US$ Responsible Party 1- Revolving Fund: 147,000 Budget through Central 150,000,000 x US$ 1,000 Bank Central Bank through 2 - Overhead (10%) 15,000,000 commercial banks 3 - Interest Equalization 15,000,000 Central Bank, Budget (9.18%) 4 - Default Risk (10% plus insurance coverage for 15,000,000 Central Bank, Budget disasters) 5- Credit for marketing 15,000,000 Budget infra structure. TOTAL 210,000,000
  • 47. THANKS FOR YOUR PATIENCE
  • 48. Mobilizing Migrant Remittances for Agricultural Modernization in Mozambique Catia Batista, Nova University of Lisbon Dean Yang, University of Michigan IGC Growth Week - September 19th, 2011
  • 49. Motivation 1: Need to Finance Agricultural Modernization • large fraction of the Mozambican population lives in rural areas;
  • 50. Motivation 1: Need to Finance Agricultural Modernization • large fraction of the Mozambican population lives in rural areas; • agricultural productivity and use of agricultural inputs (eg fertilizer) is extremely low;
  • 51. Agricultural Productivity and Fertilizer Use (FAO / World Bank Average Yield for Average Fertilizer Use data) Maize (Kg/Ha)* (Hg/Ha of arable land)** World 4,986 127 Sub-Saharan Africa 2,626 10.64 Kenya 1,813 36 Malawi 2,655 41 Zambia 1,897 40 Zimbabwe 659 30 Tanzania - 5.2 Mozambique 853 3.1 *Source: FAOStat, 2007 data. **Source: World Bank, Agriculture and Rural Development Data & Statistics, 2007, http://data.worldbank.org/topic/agriculture-and-rural-development
  • 52. Motivation 1: Need to Finance Agricultural Modernization • large fraction of the Mozambican population lives in rural areas; • agricultural productivity and use of agricultural inputs (eg fertilizer) is extremely low; • rural farmers in Mozambique seem to be severely credit constrained;
  • 53. Motivation 1: Need to Finance Agricultural Modernization • Rural farmers in Mozambique seem to be severely credit constrained: – less than 3% of small and medium size agricultural enterprises report having used credit to finance agricultural investment(TIA 2008); – results from pilot interviews we conducted with smallholder farmers in Mozambique: lack of access to credit at affordable interest rates is a primary constraints faced by farmers wanting to purchase agricultural inputs (fertilizers, seeds);
  • 54. Financial Access FinScope 2009 Country-wide data: Percentage of households with a bank account: FinScope 2009 data Pilot survey data Urban household 46% (Maputo) 69% Rural household 14.7% (Sofala); 66% (migrants surveyed in 6.3% (Manica) Maputo, reporting on rural HH) 28% (rural hh surveys)
  • 55. Motivation 1: Need to Finance Agricultural Modernization • large fraction of the Mozambican population lives in rural areas; • agricultural productivity and use of agricultural inputs (eg fertilizer) is extremely low; • rural farmers in Mozambique seem to be severely credit constrained; ⇒ great need for innovations to improve financing for agricultural inputs (fertilizers, seeds).
  • 56. Motivation 2: Substantial Remittances to Rural Areas • hundreds of thousands of internal migrants send substantial remittances to their families in rural parts of Mozambique;
  • 57. Motivation 2: Substantial Remittances to Rural Areas • many thousands of internal migrants send substantial remittances to their families in rural parts of Mozambique; • remittance flows constitute the main funding source for agricultural investment of small and medium size farmers – 14.6% vs. 2.6% for credit (TIA 2008).
  • 58. An Opportunity? Potential intervention to improve financing for agricultural modernization and increased productivity: mobilize migrant resource flows for agricultural modernization (as an alternative to credit, savings or subsidies)
  • 59. How to implement? The issue of control • Remittance senders and recipients may have different preferences for the use of remittance flows (migrants may favor investment and savings); • Without direct control over remittance use (due to imperfect monitoring caused by geographical distance), migrants may choose to remit less; • Existing evidence: offering migrants control over savings by remittance recipients leads to higher total savings (Ashraf et al. 2010).
  • 60. Our Proposed Intervention • Offer internal migrants in Maputo City from rural parts of Mozambique the ability to directly finance quality agricultural inputs to to be delivered to their families in rural areas by a network of agro-dealers. • Pre-set package at cost of about 3000 meticais (around £70.00), good for a half-hectare plot: – 50kg bag of urea; – 50 kg bag of NPK; – 25 kg rice; or 12.5kg maize.
  • 61. Our Proposed Intervention • Partners: 1) Banco Oportunidade de Mozambique (BOM): facilitates remittances of internal migrants intending to purchase agricultural input packages for their families; 2) International Fertilizer Development Corporation (IFDC): manages the delivery of agricultural inputs and training to recipient rural households.
  • 62. Our Proposed Intervention • Group 0: the control group (receives no intervention) • Group 1: is offered possibility of remitting agricultural input package only • Group 2: is offered possibility of remitting agricultural input package AND extension services delivered via SMS
  • 63. Broad Objectives of Intervention • Identify innovative policies for agricultural investment by mobilizing internal migrant resources; • Randomized control trial: maximize the credibility of research insights to ground subsequent replicability.
  • 64. Main Policy Implications • Impact of mobilizing international migrant remittances: positive effects of intervention on internal migrants indicates that similar intervention among international migrants should have even larger effects; • Mobilizing private resources for agricultural modernization can reduce need for scarce government resources (eg fertilizer subsidies).
  • 65. Project Timeline Pilot Stage June – July 2011 Focus groups & initial rural household interviews August – October, 2011 Pilot baseline survey, enrollment of about 200 migrants in Maputo Late October, 2011 Follow-up survey with Maputo migrants Nov 2011 – Feb 2012 Site development & testing, Nampula, Zambezia, Tete Full Study Apr – May 2012 Hiring and training of key personnel; testing of baseline survey Jun – Oct 2012 Enrollment of study participants, baseline survey implementation, and initial intervention Oct – Dec 2012 Input packages financed and extension services provided July – Sept 2012 Endline survey implementation Aug – Oct 2012 Data entry, data cleaning, and integration of survey with administrative data from partner institutions Nov 2012 – Jan 2013 Data analysis of proven impacts February 2013 Final report submitted
  • 66. Survey and Enrollment Process • Random sampling in migrant dense neighborhoods of Maputo city • Interview success rate for households with migrant from one of the 13 districts in Manica or Sofala, whose rural household family has a cellphone and a basic farm: nearly 5% (192 migrants surveyed; 3,997 houses visited) • Average cost per migrant surveyed: 300 meticais (approx. £7.00)
  • 67. Pilot Survey Results Remittance Statistics What percent of migrants remit? Yes No Money 56% 44% In-kind remittances 59% 41% Frequency of remittance Percent of Total 25% Respondents 20% 15% 10% 5% 0% More Once a Every 2 Every 3-4 Twice a Once a Less tha n than once month months months year year once a per year month
  • 68. Pilot Survey Results Remittance Statistics (continued) • Average amount remitted: 1000 MZN (approximately £25) • Most common methods of sending: Bank transfer (69%), with friends (20%), with bus driver (6%) • Average remittance fee: 10 MZN (.23 GBP), which is the fee for bank transfer. (Answer range: free to 300 MZN).
  • 69. What do farmers produce? Manica Sofala Primary crop Maize (89%) Rice (55%) **Data from migrant surveys in Maputo, reporting on rural HH Manica Sofala Maize Maize Rice Rice 11% 45% 55% 89%
  • 70. Migrant Interest in Participating Migrants Expressing Initial interest No, 28% (54) Yes, 72% (138) 72% of migrants interviewed expressed initial interest in the project by accepting the project participation card and stating that they would potentially be interested, and would like to try to make a transfer of 3,000 meticais to the agro-dealer located closest to their rural household family.
  • 71. Migrant Interest in Participating Reasons Given by Migrants for not Wanting to Participate Would be more likely to participate if he/she could make smaller monthly payments Yes No Would be more likely to participate if he/she knew the agro-dealer to whom the transfer is Yes No made Would be more likely to participate if he/she knew of the project in advance Yes No Months of advance notice the migrant would 1 2 3 4 5 6 want in order to save 0% 25% 50% 75% 100%
  • 72. Steps Ahead • Measure migrant demand: how many migrants actually make a transfer of agricultural inputs to their rural family members? • Develop interactive electronic mobile application for extension – magnify range of action of each extension worker using one of the most widely available technologies in Mozambique • If successful, replicate at a larger scale!
  • 73. Summary and Policy Implications • Identify innovative policies for agricultural investment by mobilizing internal migrant resources; • Randomized control trial: – Group 0: the control group (receives no intervention) – Group 1: is offered possibility of remitting agricultural input package only – Group 2: is offered possibility of remitting agricultural input package AND extension services delivered via SMS
  • 74. Main Policy Implications • Impact of mobilizing international migrant remittances: positive effects of intervention on internal migrants indicates that similar intervention among international migrants should have even larger effects; • Mobilizing private resources for agricultural modernization can reduce need for scarce government resources (eg fertilizer subsidies).
  • 75. REPUBLIC OF MOZAMBIQUE IGC GROWTH WEEK 2011 Eng. Franscisco Pereira Vice-Ministro Ministério das Obras Públicas e Habitação 19 de Setembro de 2011 1
  • 76. Urbanization and Lown Income Housing in Mozambique 1. Introdução 2. Resultados Alcançados 3. Desafios 4. Conclusões URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 2
  • 77. 1. Introdução •Moçambique esta localizado na costa oriental da África Austral; •Área: 799 380 Km2 •População: 23.049.621(2011). •Clima: Inter-tropical; •Lingua Oficial: Português •Capital: Maputo; URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 3
  • 78. 1. • População Urbana: 30%; •Taxa Anual de Crescimento da População (1997-2007): 2.48% ; •Taxa de Crescimento da População Urbana: 3.03%. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 4
  • 79. 1. • Cobertura de abastecimento de água nas zonas urbanas é cerca de 60%. • Cobertura dos serviços de saneamento urbano é de cerca de 50%. •O governo está a promover actividades que visam garantir aos cidadãos, particularmente aqueles que vivem em zonas urbanas, o acesso à terra, os direitos de uso e aproveitamento de terra e infraestruturas básicas tais como água potável e serviços de saneamento adequados. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 5
  • 80. 1. •As Cidades moçambicanas são confrontadas com o problema da acomodação das populações urbanas em rápido crescimento, fornecendo- lhes abrigo adequado e serviços urbanos básicos, enquanto garantem a sustentabilidade ambiental, bem como o desenvolvimento e crescimento económico. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 6
  • 81. 2. Resultados Alcançados •O governo moçambicano descentralizou a tomada de decisão, simplificou os procedimentos para o registo de terras, regulamentou a actividade de de construção assim como construiu novas escolas e unidades sanitárias. • Também está tomando outras medidas para a participação das comunidades urbanas e rurais no processo de elaboração e de políticas e tomada de decisões que afectam as suas vidas. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 7
  • 82. 2. Resultados Alcançados •O Governo aprovou a Política de Habitação e esta estão em curso programas como: •Capacitação técnica dos órgãos locais para a assegurar a implementação e gestão de instrumentos relacionamentos com a terra. •Elaboração, aprovação e implementação de planos de uso do solo. •Promoção de programas de habitação que visam reduzir a vulnerabilidade as calamidades naturais. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 8
  • 83. 2. Resultados Alcançados •Disponibilização de materiais de construção de produção local através da massificação da sua produção. •Divulgação de tecnologias de construção usando manuais e cartilhas. •Prestação de assistência técnica a auto- construção. •Criação de centros de recursos de materiais de construção. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 9
  • 84. 2. •Recentemente o âmbito de actuação do Fundo para o Fomento de Habitação foi revisto. •Os resultados alcançados são encorajadores mas ainda existe muito trabalho a ser feito. O aumento da migração urbana aumenta a pressão nas áreas urbanas em termos do acesso a água potável, terra, serviços de educação e saúde. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 10
  • 85. 3. Desafios •Promoção de programas de construção usando os materiais de construção locais que asseguram qualidade e durabilidade. •Alcançar as Metas do Desenvolvimento do Milénio através do aumento da cobertura do abastecimento de água e serviços de saneamento a nível de todo o país. •Garantir a manutenção das infraestruturas de abastecimento de água de modo a manter as taxas de cobertura alcançadas. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 11
  • 86. 3. •Reforçar a capacidade técnica institucional dos municípios. •Fortalecer a capacidade dos municípios em matérias de planificação estratégica, financiamento e redução da pobreza urbana. •Melhorar a gestão urbana e saneamento do meio. •Treinar ténicos dos municípios em matérias de planeamento e uso da terra. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 12
  • 87. 3. •Criar novos centros urbanos de modo a decongestionar o desenvolvimento existente e reduzir a pobreza urbana. • Estimular parcerias para a criação de infraestruturas nas áreas periurbanas URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 13
  • 88. 4. Conclusões •Moçambique precisa de repensar a abordagem em torno das cidades, enquanto continua a promover políticas que permitam ajudar as comunidades a desenvolverem-se. •O Governo liberalizou a economia e descentralizou o processo de tomada de decisão de modo a reduzir as assimetrais contudo, a pobreza continua a constituir um desafio. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 14
  • 89. 4. •O melhoramento das condições de habitação e de planeamento urbano é um instrumento para melhorar a qualidade de vida contribuindo assim para o desenvolvimento do país. •O desenvolvimento em curso no país irá ter um grande impacto no desenvolvimento urbano e nos próximos anos as áreas urbanas do país terão um rápido crescimento demográfico independentemente das medidas que tem sido tomadas na agricultura e outras áreas. URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE 15
  • 90. Obrigado 16 URBANIZATION AND LOW INCOME HOUSING IN MOZAMBIQUE
  • 91. CONSELHO MUNIC IPAL DE MAPUTO A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE MAPUTO NO NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE “Por uma Gestão Municipal Participativa e Inclusiva” 19 de Setembro de 2011
  • 92. CONTEÚDO DA APRESENTAÇÃO 1 Contextualização 2 Fundamentação 3 Princípios do Planeamento Urbano no CMM 4 Objectivos específicos do Planeamento Urbano no CMM 5 Eixos de Intervenção no Domínio de Planeamento Urbano 6 Principais Avanços 7 Descrição de Algumas Experiências 8 Desafios A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 2
  • 93. 1. Contextualização A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 3
  • 94. 1 Contextualização • A cidade do Maputo tem uma superfície de 308 Km2, ou 30.800 hectares, incluindo a parte, Ka Ntembe e as ilhas Ka Nhanca e da Xefina. • Maputo tem uma população de aproximadamente 1,1 milhões de habitantes e é uma cidade de baixa a média densidade, com cerca de 70 pessoas por hectare. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 4
  • 95. 1 Contextualização • O modelo colonial estabeleceu o dualismo entre a “cidade-cimento” e a “cidade-caniço”. • Após a independência, a expansão do crescimento urbano não correspondeu às previsões planificadas devido a guerra e a carência de infra-estruturas e recursos. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 5
  • 96. 1 Contextualização • O êxodo de refugiados de guerra, vindos da área rural em busca de protecção na cidade, agravado pela incapacidade do Estado de acompanhar a demanda e prover habitação, motivou as ocupações irregulares, prevalecendo o processo de auto-construção. • A tendência foi a densificação de zonas já urbanizadas ou de zonas periurbanas carentes de infra-estruturas e serviços básicos. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 6
  • 97. 1 Contextualização • Ao longo dos anos, novos assentamentos informais surgiram na periferia da cidade, em alguns casos como decorrência de calamidades naturais. • Nos assentamentos informais de Maputo vivem cerca de 800.000 pessoas • Nos bairros informais as pessoas vivem sem servicos basicas, como água, esgotos, ruas, drenagem, energia eléctrica. • Nesses bairros a população cresce mais que nos bairros urbanizados. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 7
  • 98. 2. Instrumentos de Gestão Urbana A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 8
  • 99. 2 Fundamentação Instrumentos de Planeamento do CMM Visão, Missão e Valores Planos de Desenvolvimento de Longo Prazo (10 ou - O futuro desejado e o compromisso necessário para mais anos) o tornar possível - Programa de Desenvolvimento Municipal de Maputo (PROMAPUTO) - Conjunto de Directrizes e Resultados de Governação - Plano de Estrutura Urbana com um elevado nível de estabilidade no tempo - Planos Directores (sectoriais) Plano do Executivo (5 anos) - Tradução política da estratégia de resposta às - Compromisso Político (Manifesto Eleitoral) necessidades e aspirações dos municípes - Programa Quinquenal - Planos de Acção para garantir o cumprimento do - Planos Parciais de Urbanização compromisso político e o plano de desenvolvimento - Planos Directores (Planos Sectoriais) da cidade de médio e longo prazo - Cenário Fiscal de médio prazo Planos de Curto Prazo (1 ano) - Operacionalização da acção no dia-a-dia que - Plano de Actividades alimenta os resultados do Plano do Executivo e - Orçamento cumulativamente a concretização da Visão e Missão do CMM A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 9
  • 100. 2 Fundamentação Os desafios no domínio de Planeamento Urbano, no âmbito da implementação das acções do Programa Quinquenal do Conselho Municipal de Maputo 2009-2013, incluem: •Implementar mecanismos de divulgação, seguimento e controle do Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo; •Conceber Estratégia Global e Implementar Projectos de Intervenção em Assentamentos Informais; •Elaborar e implementar Planos Parciais de Urbanização e Planos de Pormenor; •Programar a regularização massiva de DUAT’s em áreas minimamente urbanizadas; •Simplificar procedimentos de tramitação dos processos de DUAT; •Conceber e implementar instrumentos para melhorar a gestão do solo urbano e para geração de receitas (SIGEM/Cadastro Unificado); •Dotar atempadamente instrumentos para minimização de danos ecológicos. •Requalificar os assentamentos informais, considerada uma das estratégias essenciais do PEUMM - Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 10
  • 101. 3. Princípios do Planeamento Urbano no CMM A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 11
  • 102. 3 Princípios do Planeamento Urbano no CMM O processo de planeamento do CMM obedece aos seguintes princípios: • Sustentabilidade e valorização do espaço fisico • Participação pública e consciencialização dos cidadãos • Equidade no acesso a terra e aos recursos naturais, infraestruturas, equipamentos sociais e serviços públicos por parte dos cidadãos • Precaução: com base no qual a elaboração e alteração dos instrumentos de gestão territorial deve priorizar o estabelecimento de sistemas de prevenção de actos lesivos ao ambiente de modo a evitar a ocorrencia de impactos ambientais negativos • Responsabilidade das entidades publicas ou privadas por qualquer intervenção sobre o território • Segurançã juridica como garantia de que na elaboração, alteração e execução de instrumentos de ordenamento e de gestão territorial sejam sempre respeitados os direitos fundamentais dos cidadãos A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 12
  • 103. 4. Objectivos Especificos do Planeamento Urbano no CMM A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 13
  • 104. 4 Objectivos Especificos do Planeamento Urbano no CMM O processo de planeamento do CMM obdece aos seguintes objectivos especificos: • Garantir o direito de ocupação actual do espaco fisico pelas pessoas e comunidades locais • Requalificar as áreas urbanas de ocupação espontanea, degradadas ou áquelas resultantes de ocupação de emergencia • Identificar e valorizar as potencialidades de actividades económica, social e cultural • Preservar o equilibrio ecológico da qualidade e fertilidade dos solos, da pureza do ar, e da defesa dos ecossistemas e dos habitats frágeis, em especial da orla maritima • Defender, preservar e valorizar o património construido e da paisagem natural • Salvaguardar os direitos de ocupação das comunidades locais A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 14
  • 105. 5. Eixos de Intervenção A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 15
  • 106. 5 Eixos de Intervenção no Domínio de Planeamento Urbano no CMM Os objectivos específicos assentam-se em 3 áreas fundamentais, nomeadamente: • Meio Ambiente; • Gestão do Solo Urbano; • Melhoramento de Bairros. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 16
  • 107. 5 Eixos de Intervenção no Domínio de Planeamento Urbano no CMM Domínio: Planeamento Urbano Objectivo Geral: Assegurar a gestão adequada e sustentável do território municipal e o melhoramento dos bairros informais Áreas de Intervenção: Objectivos Específicos: Resultados esperados: 1.1. Melhorar a gestão ambiental e mitigar os impactos das 1. Meio Ambiente 1.1.1. Gestão ambiental do Município consolidada mudanças climáticas 2.1.1. Sistema de Informação Implementado 2.1.2. Planos espaciais desenvolvidos 2. Gestão do Uso do 2.1. Assegurar instrumentos para a gestão adequada do 2.1.3. DUATs concedidos em novos parcelamentos Solo solo urbano 2.1.4. Instrumentos de ordenamento territorial implementados e articulados com as estratégias e planos sectoriais 3. Melhoramento de 3.1. Garantir a melhoria dos bairros e a redução dos 3.1.1. Assentamentos informais melhorados Bairros assentamentos informais 3.1.2. Ocupações regularizadas A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 17
  • 108. 6. Principais Experiências A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 18
  • 109. 6 Principais Experiências Gestão do Solo Urbano: Elaboração do Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo (PEUMM) Elaboração de Planos Parciais de Urbanização (PPUs)  Elaboração do Plano de Maneio do Arquipélago da Ilha Ka Nhaca  Elaboração do Plano de Pormenor para Conversão do Paiol de Malhazine em Parque Ecológico  Desenvolvimento do Sistema de Informações Geográfica do Município (SIGEM) – em curso Melhoramento de Bairros: Estratégia Municipal de Intervenção em Assentamentos informais Projecto de Requalificação do Bairro Chamanculo “C” Plano de Reordenamento do Bairro Maxaquene A Plano de Pormenor para o Reordenamento dos Quarteirões 27, 30, 44 e 75 do Bairro da Costa do Sol Plano de Pormenor do Quarteirão 53 do Bairro da Polana Caniço A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 19
  • 110. 6 Principais Experiências Meio Ambiente: • Iniciativa Cidades e Mudanças Climáticas através de Parceria com UN-Habitat /ICLEI (Local Goverments for Sustainability):  MoU e Plano de Acção elaborados no âmbito do Projecto Cidades e Mudanças Climáticas. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 20
  • 111. 7. Breve Descrição de Algumas Experiências A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 21
  • 112. 7 Descrição de Algumas Experiências Elaboração do PEUMM O Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo (PEUMM) constitui o principal instrumento orientador e coordenador de todo o tipo de ocupação do solo no território municipal. Foi elaborado através de um processo participativo e contou com o apoio dos especialistas locais por meio de um Memorando de Entendimento entre o CMM e a UEM. Contém orientações e propostas expressas de forma desenhada e escrita. O articulado do Regulamento e os seus mapas de base constituem directivas que devem ser seguidas pelos planos de urbanização (PPUs) e planos de pormenor (PPs) que lhe irão seguir. Ja foi aprovado pela AM em Dezembro de 2008 e ratificado pelo MAE em Agosto de 2009, sendo o primeiro Município a contar com este instrumento a luz da nova Lei de Ordenamento do Território (Lei 19/2007). Foi elaborado o Plano de Implementação do PEUMM, o qual esta a orientar a divulgação e aplicação deste instrumento pelo CMM. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 22
  • 113. 7 Descrição de Algumas Experiências Objectivos das Intervenções em Assentamentos Informais As interveções em assentamentos informais tem como objectivos: (i) Incluir os assentamentos informais na cidade formal: inclusão física e social, (ii) Melhorar as condições de vida da população, (iii) Reduzir situações de risco e de vulnerabilidade da população, (iv) Apoiar o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade (v) Garantir a segurança da posse da terra e que os benefícios das intervenções sejam apropriados pelo grupo alvo do projecto e (vi) Estabelecer mecanismos para a sustentabilidade das intervenções; A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 23
  • 114. 7 Descrição de Algumas Experiências Projecto Piloto de Requalificação do Bairro Chamanculo C • O projecto de reordenamento do Bairro de Chamanculo “C” tem como principais objectivos (i) demarcar e registar todas as ocupações de “boa fé”, reconhecidas com ajuda dos vizinhos, estruturas do bairro e outras testemunhas quando necessário; (ii) Garantir o mínimo de acessibilidade a cada talhão; (iii) criar condições necessárias para que eventuais projectos de infraestruturas possam ser facilmente implementados • Como resultado do trabalho realizado, numa primeira fase, num total de 250 tallhões levantados, reordenados e demarcados, foram elaborados 200 títulos de DUATs e, foram alargadas vias numa extenção de 1660 metros lineares, nos quarteiroes 12 e 14. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 24
  • 115. 7 Descrição de Algumas Experiências Elaboração do Plano de Pormenor para Conversão do Paiol de Malhazine em Parque Ecológico O plano foi concebido pela necessidade de transformar a área do antigo Paiol de Malhazine numa área de utilidade pública, em virtude de não oferecer condições de segurança publica face a expansão da cidade e tendo em conta o seu potencial turístico e paisagístico. Uma equipe interministerial foi constituida para a elaboração do plano e estabelecer objectivos, princípios e pressupostos metodológicos para a requalificação da área, assim como elaborar um cronograma de actividades de implementação. Neste momento o plano foi submetido para apreciação e aprovação pela AM. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 25
  • 116. 7 Descrição de Algumas Experiências Elaboração de 9 PPUs para os bairros de (i) Zimpeto, (ii) Magoanine A, B, e C, (iii) Ferroviário, 3 de Fevereiro Mahotas e Laulane (iv) Albasine • A elaboração de PPUs, tem como príncipal enfoque, entre outros, o de facilitar e promover e regularização fundiária de ocupações existentes minimamente urbanizadas. • Este processo foi desenvolvido através de serviços de consultoria, contratados no âmbito do PROMAPUTO. • Os munícipes abrangidos participaram no processo através de sessões de auscultação pública nos bairros respectivos, sendo a primeira na fase de diagnóstico e a segunda com a apresentação da proposta preliminar do plano. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 26
  • 117. 8. Desafios A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 27
  • 118. 8 Desafios • Garantir a articulação de parceiros e os recursos necessários para a implementação integral dos projectos. • Garantir que os novos planos de ordenamento territorial elaborados sejam inplementados no terreno. • Prever áreas para o reassentamento das famílias em risco e planos de reassentamento que contemplem as condições básicas de urbanização para a fixação das famílias no novo local. • Simplificação de procedimentos de atribuição de DUATs e redução do prazo. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 28
  • 119. 8 Desafios • Regularização massiva de DUATs em áreas minimamente urbanizadas (cadastro simplificado). • Garantir a adesão das comunidades às propostas de intervenção. • Estabelecer formas de monitoria e medidas para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano nas áreas objecto das intervenções e consequentemente contribuir para a redução da pobreza em Maputo. A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 29
  • 120. OBRIGADO ! A Experiência do Município de Maputo no Exercício de Planeamento Urbano em Moçambique Conselho Municipal de Maputo 30
  • 121. Ministério de Obras Públicas e Habitação de Moçambique International Growth Centre IGC Rio e Maputo estratégias urbanas em sintonia RIO and MAPUTO: MATCHING URBAN STRATEGIES Sérgio Magalhães Verena Andreatta arquiteto urbanista PROURB-FAU/UFRJ arquiteta urbanista UOC Espanha Maputo, 01/06/2011 Londres, 19/09/2011
  • 122. BRASIL Mito: a população urbana cresce pelo esvaziamento do campo Myth: urban population grows because of rural areas eviction População - Brasil 1940-2000 180 160 140 População 120 Total 100 População 80 Rural 60 População 40 Urbana 20 0 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 Realidade: a população cresce por diversos fatores associados, para os quais a urbanização é condição essencial Reality: population growth may be associated by different factors, and the urbanization is an essential condition
  • 123. BRASIL Novos Domicílios Urbanos - New urban dwellings Brasil - 1940-2000 1940-200 7 milhões , 28 milhões governo ou financiamento poupança prévia (government) (savings)
  • 124. A Expansão Urbana 1900 1900 (800.000 hab) até 1970 (7.000.000 hab) 1970 – Hoje (11.200.000 hab) The urban extension RIO DE JANEIRO
  • 125. Urban Plots Favelas – Slum Areas RIO DE JANEIRO
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130. OBJECTIVE: To construct all urban infraestructure in the consolidated areas and offer the urban and social condition to their integration as a formal neighborhood of the city.
  • 131. Constrói cidade onde o pobre já construiu sua moradia Parque Royal FB - constructs urban tissue where the poor already have theier dwellings
  • 132. Características morfológicas mais importantes: predominancia de áreas privadas sobre públicas Morphological characteristics: predominance of private areas than public ones.
  • 133. Aspectos Físicos • Sistema viário • Rede de esgoto • Rede de drenagem • Rede de água • Iluminação pública • Coleta de lixo • Contenção de encostas • Reflorestamento • Realojamento • Crédito e assistência técnica para melhorias habitacionais • Creches • Centros de serviços: concessionárias de serviços públicos, posto de saúde, escritório da Prefeitura • Áreas esportivas • Mobiliário urbano
  • 134. Aspectos Sociais • Geração de trabalho e renda • Tele-Salas • Iniciação esportiva • Parcerias público-privadas • Serviços para a infância • Serviços para a terceira idade Aspectos Legais • Declaração como “Zona de • especial interesse social” • Reconhecimento de vias públicas • Legislação urbanística específica • Titularidade
  • 135. Redes: esgotos sanitários, drenagem e água potável Basic sanitation was improved
  • 136.
  • 137.
  • 138.
  • 139. Mercado e centro comunitário Market and comunity center
  • 140. A inserção de uma nova estrutura deve estar de acordo com as pré-existencias New urban structure may be in accordance with the existing urban situation
  • 141. Moradia , escola, comércio e serviços Housing, schools, shops and services Dique Parque Royal
  • 142. Creche, local social e área pública: centralidade e serviços Nursery, social equipment and public areas: new centrality COMLURB
  • 143. Três princípios para a Cidade Democrática crítica, ruptura e defesa Principles to a Democratic City
  • 144. Para melhorar a cidade ... To improve a city ... (I) é preciso melhorar as atividades econômicas e sociais das quais ela depende; (I) It is necessary to improve the social and economic activities of the cities (II) no entanto, não basta melhorar as atividades econômicas e sociais para que as espaciais fiquem automaticamente corrigidas; (II) It is not sufficient improve social-economic activities to improve automatically city’ spatial condition (III) mas, a modificação das relações espaciais é um dos modos, inseparável dos demais, para alcançar o equilíbrio geral – que é a finalidade da ação política. (III) But, modifying spatial relations is a way to achieve the general balance of the city that is also the aim of political action. Leonardo Benévolo Leonardo Benévolo
  • 145. Moçambique O crescimento demográfico será urbano? Will be urban the population growth? A cidade crescerá na informalidade? Will the city grow by means of informal sector ? “And when it's time for leaving mozambique, to say goodbye to sand and sea, you turn around to take a final peek and you see why it's so unique to be among the lovely people of sunny mozambique”. Bob Dylan
  • 146. Maputo
  • 150. Sistema de planeamento e gestão pressuposto O sistema urbano sofrerá intenso crescimento demográfico método Garantir a cidade consolidada cidade de cimento Urbanizar a cidade informal Cidade de caniço Prover a cidade da acolhida
  • 151. Moradia e mobilidade pressuposto A expansão exagerada é incompatível com a promoção de cidades mais democráticas. método Estimular o adensamento urbano Prover transporte coletivo em eixos estruturantes Estímulo à produção de moradia legal
  • 152. Moradia urbana pressuposto Investimentos públicos são mais potentes na produção das infraestruturas método Universalizar o abastecimento de água potável Cidade informal Concessão massiva de DUATs cidade informal planejada e consolidada Provisão de materiais de construção
  • 153. Mobilidade urbana pressuposto A cidade equitativa exige boa solução de transporte coletivo método Plano de mobilidade metropolitana Maputo e Matola Provisão de sistema de ônibus compatível Reforço de centralidades de bairros
  • 154. Desdobramentos da ação pressuposto Plano expedito de mobilidade como indutor da melhora do sistema método Definição dos eixos reconhecidos como estruturantes Desenho de eixo escolhido para evidenciar coexistência
  • 155. Desdobramentos da ação pressuposto Planos locais de fácil implementação servem como teste e treinamento método Escolha de dois bairros a consolidar Promover o reforço de suas centralidades Garantir a universalização das infraestruturas
  • 156. FIM